1 Introdução. 1.2 Pioneiros da Fotogrametria

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1 Ficha 1 de Fotogrametria 1 Introdução 1.1 Definição A palavra FOTOGRAMETRIA, deriva de três palavras de origem grega, tem o seguinte significado: Luz, descrição e medidas. Ela pode ser definida como a ciência e a arte de se obterem medidas dignas de confiança por meio de fotografias. Uso mais comum da Fotogrametria é na preparação de mapas plani-altimétricos a partir de fotos aéreas. A Fotogrametria tem sido usada nos estudos e nas explorações do espaço. Vestígios de furacões e outros distúrbios da natureza que se movem através da Terra podem ser observados e estudados através da Fotogrametria. Quando alguém examina uma fotografia aérea, acha muito razoável que as posições dos objetos nela observados sejam facilmente determinados. Além disso é possível determinar-se a altura de prédios, montanhas, árvores, etc.. As elevações ( vistas em 3ª dimensão) são usualmente representadas em mapas por meio de curvas de nível (linha que na superfície da Terra possui uma elevação constante a partir de um plano de referência). As fotografias são colocadas em projetores cujas posições e altitudes podem ser ajustadas de maneira a restabelecer a posição e altitude da câmara aérea no momento em que a fotografia foi tomada. As posições e elevações determinadas pela Fotogrametria são de razoável precisão. É perfeitamente possível locar um ponto com um erro menor do que 1,00 metro a partir de fotografias tomadas a uma altitude acima de 2000 metros. Muito associada à Fotogrametria está a Fotointerpretação. Esta envolve a determinação da natureza e descrição dos objetos que aparecem na fotografia. 1.2 Pioneiros da Fotogrametria Desde as mais primitivas civilizações, o homem procurou obsaervar a Terra e mapeá-la. Um grande desenvolvimento neste setor de observações e mapeamentos aconteceu durante a Primeira Grande Guerra quando o homem necessitou de maiores e melhores informações para fins militares. Com esse desenvolvimento, o trabalho do topógrafo na Terra foi diminuindo e os custos decresceram. O grande avanço ou desenvolvimento no século 20 em cartas e mapas foi, sem dúvida nenhuma, devido ao uso de fotografias aéreas. Mas, a aplicação da fotografia começou há mais de um século, quando os cientistas franceses NIEPCE e DAGUERRE deram as primeiras notícias sobre o assunto publicamente. O primeiro trabalho prático de fotografia aérea, isto é, o uso de uma máquina fotográfica para problemas de observação começou com Aimé LAUSSEDAT no ano de 1850, enquanto trabalhava como oficial engenheiro do exército francês. LAUSSEDAT, que é considerado como o Pai da Fotogrametria. Foram desenvolvidos vários estudos desde essa época, mas grandes desenvolvimentos surgiram na 2ª Guerra Mundial. 1.3 Aplicações da Fotogrametria além do Mapeamento Porque a maioria das aplicações dos métodos fotogramétricos tem ocorrido na arte do mapeamento, pensa-se geralmente que a Fotogrametria é a ciência das medidas para os inventários da superfície da Terra. Entretanto, a Fotogrametria pode ser usada em diferentes campos. Em Geologia, as aplicações da Fotogrametria são numerosas e muito bem documentadas. A revista Photogrammetric Engineering, no número de dezembro de 1947, dedicou um capítulo inteiro sobre as aplicações da Fotogrametria em Geologia. Em Agricultura as fotografias aéreas oferecem uma enorme quantidade de dados sobre a Terra. Pode-se medir o tamanho de uma propriedade agrícola, estudar o uso atual da terra, determinar o tipo e a

2 qualidade dos solos, planejar o controle de erosão, programar reflorestamentos, planejar o uso da terra, etc... No Planejamento de Cidades e Desenvolvimento Urbano, todos os estudos são feitos através de fotos aéreas. Estudam-se se os melhoramentos para o tráfego, aumentos de áreas de estacionamento, aumento de utilidades públicas, tais como parques, etc... Na Medicina e Cirurgia fotografias de Raios X são utilizadas para diagnosticar e tratar algumas condições médicas. A localização e medidas das fraturas, crescimento de corpos estranhos ao corpo humano são frequentemente acompanhados através da Fotogrametria. No campo da Odontologia, as cavidades e anormalidades com os dentes tem sido estudadas principalmente através da fotogrametria. Na arquitetura e escultura, os processos estereoscópicos e fotográficos são usados para delinear e duplicar r a arte da gravura, modelos e esculturas. No campo da astronomia e tecnologia do espaço, a fotogrametria é largamente aplicada e tem uma função bastante importante. Em muitos outros interessantes campos, as técnicas fotogramétricas podem ser aplicadas. 1.4 Progresso Educacional na Fotogrametria A Fotogrametria começou a ser lecionada nos Estados Unidos em No Brasil, várias universidades já introduziram no seu currículo a disciplina Fotogrametria. Órgãos governamentais e instituições particulares foram criados, para desenvolver projetos de todo tipo, usando as sofisticadas técnicas da Fotogrametria e dos Sensores Remotos. Um exemplo: O Projeto RADAM-BRASIL ( antigo Projeto Radam) desenvolvido pela LASA, a qual foi contratada pelo Ministério de Minas e Energia. Outro órgão federal que vem desenvolvendo pesquisas de alto nível em Sensores Remotos é o INPE, o qual desenvolve curso de pós-graduação. 1.5 Maiores Problemas da Fotogrametria As dificuldades que os fotogrametristas encontram para obterem em medidas precisas e cópias seguras, de mapas em outras datas diferentes daquela em que as fotos foram feitas e obtidas são: a) As condições para obter e preservar os negativos são raramente ideais; b) A transferência de informações contidas nos negativos originais para os mapas compilados raramente pode ser feita com completa exatidão; c) A superfície da Terra não é plana, horizontal e lisa.

3 1.6 Categorias da Fotogrametria A fotogrametria é freqüentemente dividida em categorias de acordo com o tipo de fotografias usadas ou a maneira como são utilizadas. Assim, temos duas categorias; a) Fotogrametria terrestre neste caso as fotografias são tiradas da Terra, com o eixo ótico da câmara da horizontal. São também chamadas fotografias horizontais. b) Fotogrametria aérea existe em geral dois tipos de fotografias aéreas: fotografias verticais e fotografias oblíquas. As fotografias oblíquas estão divididas em: oblíqua alta e oblíqua baixa. Existem outras classificações: de acordo com a localização, com o sistema, com a unidade, com a distância focal, com escala e com o tipo de filme. 2 - Plano de Vôo Aerofotogramétrico Câmaras e Fotografias 2.1 Câmaras Aéreas Os dois tipos de câmaras, aérea e terrestre, possuem a mesma função, ou seja, a obtenção de fotografias, porém com exigências diferentes. Apresentamos logo a seguir as mais importantes diferenças quanto as exigências. A câmara terrestre permanece estacionada durante o momento da exposição. Assim podem ser usados neste caso, filmes de baixa velocidade e emulsão de granulação fina. A câmara aérea encontra-se em movimento durante o momento da exposição. Portanto a exposição deve ser mais curta possível. Tal câmara necessita de lentes rápidas, alta velocidade, obturador digno de confiança e um filme com emulsão para alta velocidade.

4 2.2 Características das Câmaras Aéreas As câmaras aéreas com lentes simples têm em comum os seguintes principais componentes: a) Lentes b) Cone das Lentes c) Obturador d) Corpo da Câmara e) Mecanismo de Operação f) Magazine As lentes das câmaras aéreas precisam ter discriminados seus padrões de acuicidade características acterísticas de distorsão e distância focal. As distâncias focais mais comumente encontradas nas câmaras aéreas são: 88, 100, 131, 153, 210 e 305 mm. 2.3 Requerimentos de Precisão para as Câmaras Aéreas Todas as máquinas fotográficas aéreas usadas com o propósito de mapeamento possuem as marcas fiduciais, também chamadas marcas de colimação, as quais são registradas no negativo, em cada exposição, no meio dos quatro lados da fotografia. Essas marcas podem ser de vários tipos, as quais são projetadas em direção ao centro da fotografia. A intersecção das duas linhas que unem as marcas fiduciais opostas estabelecem o centro geométrico (centro ótico) e também o eixo geométrico da fotografia. O eixo X da fotografia é usualmente a linha de vôo e o eixo Y é perpendicular à linha de4 vôo. É desejável que o ponto principal da fotografia coincida com o centro geométrico da máquina fotográfica. Portanto, para que uma máquina fotográfica seja aprovada para a produção de fotografias requeridas para fins de mapeamento, deve ser testada e calibrada por órgãos especiais como o Bureau of Standard nos Estados Unidos e o National Research Council no Canadá. Depois de testada e calibrada, a organização entrega ao interessado o certificado de precisão da máquina fotográfica.

5 2.4 Exemplos de Câmaras Aéreas para Mapeamento Tipo Formato (cm) Velocidade do Distância Focal Lentes Obturador (cm) Zeiss RMK 21/28 18x18 21 Zeiss Topar Zeiss RMK 60/23 23x23 60 Zeiss Telikon Zeiss RMK 23x23 30 Zeiss Topar 30/23 Zeiss RMK 21/23 23x23 1/100 a 1/ Zeiss Toparon Zeiss RMK A 23x23 15 Zeiss Pleogon para 15/23 fotos coloridas, infravermelhas e pancromáticas Zeiss 24 RMK 18x18 1/ Zeiss Topar 21/18 Wild RC x23 1/100 a 1/ Aviogon Wild RC 9 23x23 1/300 8,85 Super Aviogon Wild RC 1B 23x23 1/75-1/5001/ Distorção até 10 Campo Angular Abertura das lentes 63º f 5,6 31º f 6,3 57º f 6,3 75º f 6,3 94º 5,6;8; até 8 60º 4 até º 5,6;8;11 93º 6,3 2.5 Fotografias Aéreas Natureza das Fotografias Aéreas As fotografias aéreas, tais como são, não podem ser consideradas como mapas, mas por métodos fotogramétricos, usando-se se a geometria sólida e plana, pode-se fazer mapas planimétricos e topográficos a partir de fotografias Tirando Fotografias Aéreas Para se tirarem fotografias aéreas, é necessária uma combinação muito bem integrada: do conveniente avião, da precisão da máquina fotográfica e seus acessórios e umas grande habilidade pessoal dos operadores.

6 2.5.3 Distorção É a reprodução deformada do objeto fotografado. Assim se uma fotografia reproduz por duas vezes a imagem de um mesmo objeto, este se apresenta mais deformado e menor quanto mais distanciado está do centro da fotografia. A variação na altitude do vôo acarreta distorção; quando uma estação está acima ou abaixo da outra, há variação da escala e distorção. A distorção afeta a posição dos detalhes da imagem, mas não a qualidade da imagem. 2.6 Plano de Vôo Aerofotogramétrico Elementos Básicos para um Plano de Vôo Os Elementos básicos para um plano de vôo são: altura de vôo acima do plano de referência; distância entre sucessivas exposições; distância entre linhas de vôo. Para uma dada altura de vôo, um largo ângulo de cobertura ou uma pequena distância focal permitiria aumentar a distância entre exposições. Aumentando-se a distância focal e a altura de vôo consegue-se um decréscimo considerável na variação da escala. Duplicando-se o tamanho da distância focal, f, deve-se e quadruplicar o número de fotos requeridas para cobrir uma data área. A altura de vôo, para o recobrimento fotográfico de uma área, não deve ser inferior a 300 metros de altura. Isso porque abaixo dessa altitude as perturbações atmosféricas são bem maiores. Quanto maior a altitude, menores serão as perturbações atmosféricas.

7 Quando se têm fotografias ampliadas ou reduzidas, portanto, escala diferente da foto original, deve-se levar em consideração a distância focal dessas fotografias (F). Essa distância focal pode ser obtida pela fórmula: F = n.f Onde: F = distância focal da fotografia ampliada ou reduzida, f = distância focal da câmara aérea, n = coeficiente de aumento ou redução A escala também sofre variação devido às diferenças no relevo do terreno Exemplo: Um aclive constante da superfície quando são tomadas fotografias a baixa altitude Missão de Vôo Quando uma área está para ser fotografada, deve ser feito um estudo de todos os mapas e fotografias disponíveis que poderão ajudar no planejamento do vôo. As informações necessárias para um plano de vôo consistem em: a) Área a ser fotografada; b) Distância focal l das lentes; c) Escala desejada para as fotografias; d) Recobrimento longitudinal e lateral; e) Velocidade do avião; f) Mapa de vôo. Essas informações possibilitam o cálculo da: a) Altitude do avião acima do nível do mar; b) Área a ser coberta por cada fotografia; c) Intervalo de tempo entre exposições; d) Número de linhas de vôo; e) Número de fotografias Custo de um Plano de Vôo No custo de um plano de vôo ou de um projeto leva-se em conta os seguintes elementos: 1) Custo do avião / piloto; 2) Custo da máquina / fotógrafo; 3) Viagem de ida e volta até a área; 4) Custo de negativos e positivos; 5) Custo de cópias.

8 3 Estereoscopia 3.1 Generalidades A Estereoscopia está intimamente ligada ao campo da Fotogrametria, bem como ao da Fotointerpretação. Estereoscopia é a ciência e a arte que permite a visão estereoscópica ( terceira dimensão) e o estudo dos métodos que tornam possíveis esses efeitos. A sua aplicação em Fotogrametria está no uso das fotografias em instrumentos óticos, com o propósito de observação e obtenção de medidas dignas de confiança. A visão estereoscópica permite a percepção de profundidade no intervalo correspondente à distância interpupilar do observador (± 7 cm). A profundidade é dada pela diferença de ângulos com que as imagens são recebidas. As fotografias aéreas são tomadas de tal maneira que um mesmo objeto aparece em duas fotografias sucessivas, tiradas de ângulos diferentes. Uma vez feita a fusão das duas imagens, obtém-se a percepção estereoscópica (3ª dimensão). Cada posição do avião ao bater a foto corresponderá a cada um dos olhos e permitirá a visão estereoscópica. O jogo de duas fotografias, com essas características, é chamado estereopar. Normalmente, nas fotografias aéreas, o recobrimento horizontal (linha de vôo) é de 60% e o lateral (entre faixas de vôo) é de 30%.

9 3.2 Métodos de Percepção Estereoscópica i)visualização Anaglífica Utiliza um par estereoscópico em cores complementares (verde e vermelho), obtendo-se a 3ª dimensão com a utilização de óculos com filtros nas ditas cores complementares. Este tipo é empregado nos instrumentos Multiplex, Balplex e Kelsh Ploter. ii)visualização Polaróide É usualmente obtida através de Vectógrafo. Obtem-se a 3ª dimensão por meio da luz polarizada. Sendo uma fotografia iluminada e projetada numa tela polarizada, tendo o eixo de polarização vertica e a outra fotografia o eixo de polarização na horizontal. A imagem resultante é transformada numa simples impressão tridimensional. iii) Imagem Estereoscópica (Estereograma) Um estereograma pode ser definido como um par estereoscópico de fotografias ou desenhos corretamente montado e orientado para uma observação estereoscópica. O conjunto pode ser fotografado novamente em branco e preto ou colorido e reproduzido. Quando se faz a reprodução, deve-se tomar o cuidado com a orientação e o espaçamento das fotografias. 3.3 Tipos de Estereoscópios Os instrumentos usados no estudo de fotografias aéreas em 3ª dimensão estão agrupados em dois grupos gerais: a) Estereoscópio de lente ou de bolso.

10 b) Estereoscópio de espelho ou de reflexão. 4 Geometria Básica para Fotografias Aéreas 4.1 Generalidades Geralmente, presume-se se que as fotografias aéreas possuam alguns graus de inclinação (tilt) e swing. Inclinação (tilt) é o ângulo formado entre o eixo da máquina fotográfica e a linha vertical e swing é a direção do tilt com respeito ao eixo geométrico da fotografia. Nas fotografias obtidas com equipamento moderno e executado por uma tripulação bem treinada, o deslocamento da imagem ou erros devido à inclinação é relativamente pequeno e dentro dos limites de trabalho a que se propõe a fotografia aérea. 4.2 Geometria da Fotografia A Figura abaixo apresenta um esquema com a geometria de uma fotografia aérea perfeitamente na vertical.

11 4.3 Escalas das Fotografias e dos Mapas (Coordenadas Terrestres e Fotográficas, Deslocamentos das Imagens e suas Medidas) A escala do mapa ou da fotografia é usualmente definida como a relação entre o comprimento de uma linha ou a distância no mapa ou fotografia e a correspondente distância medida na Terra. É representada em termos de fração. Se a escala de um mapa ou fotografia é 1:5000, significa que 01 cm no mapa ou fotografia corresponde a 5000 cm na Terra ( 1cm = 50 m). Pela geometria básica, a relação entre as coordenadas fotográficas e as terrestres elimina todo o problema levantado pela variação da escala devido às diferenças de elevações dos diferentes pontos da Terra. 4.4 Paralaxe e suas Medidas Paralaxe é o deslocamento aparente da posição de um objeto causada pela mudança do ponto de observação, tendo como referência uma linha ou um ponto, tais como os eixos geométricos que ligam as marcas fiduciais opostas. A paralaxe é medida ao longo do eixo X nas fotografias de recobrimento, quando são fotografias verticais, caso contrário, vai existir paralaxe tanto no eixo X (linha de vôo), como no eixo Y (perpendicular à linha de vôo). A fórmula para a paralaxe no eixo X é: p = x x 1, onde: p = paralaxe absoluta; x = medida na fotografia à esquerda; x 1 = medida na fotografia à direita.

12 4.5 Barra de Paralaxe É o instrumento que mede a paralaxe absoluta, sendo constituída essencialmente por um micrômetro em forma de barra que pode às vezes ser solidário ao estereoscópio. A barra de paralaxe pode ser usada com o estereoscópio de bolso e com o de espelho. Na barra são fixadas duas placas pequenas de vidro, contendo cada uma no centro um ponto chamado ponto flutuante ou marca de medição. Uma das placas é solidária com a barra, enquanto a outra pode mover-se na direção do eixo longitudinal (eixo X ou linha de vôo), quando se gira um parafuso denominado micrômetro; pode-se, dessa maneira, variar a distância entre as placas de medição. O curso do parafuso é normalmente de 35mm. O eixo guia traz as divisões em milímetros enquanto o parafuso micrométrico possui divisões com intervalo de 0,05 mm, permitindo fazer estimativa até da ordem de um centésimo de milímetro. Cada giro completo do parafuso corresponde a um intervalo de curso de 1mm. Como usar a Barra de Paralaxe: 1 Orientar as fotografias na linha de vôo;

13 2 Visualizar a superfície terrestre. Girar o estereoscópio para ver se os pontos se separam na direção y; 3 Começar separadamente com os pontos para a direita; 4 Fazer coincidir os dois pontos movendo-se o ponto flutuante da direita para a esquerda; 5 Assim que houver a coincidência, parar o movimento do ponto da direita; 6 Fazer a leitura para os pontos, mais altos e mais baixo, deslocando-se o ponto flutuante, sempre da esquerda para a direita; 7 Usar sempre o mesmo instrumento durante os trabalhos de um projeto; 8 O ponto a ser observado deve ser bem nítido, livre de qualquer obstáculo. 9 Fazer três leituras para cada ponto; levar o ponto da direita para a esquerda, retornando em seguida para a nova leitura. A diferença máxima entre as leituras deve ser 0,03 mm. Como a finalidade da barra de paralaxe não é medir distância, mas a diferença de distância, os números que aparecem na escala de leitura não correspondem necessariamente à distância entre as duas marcas de medição; a escala é, além disso, invertida em muitas barras; assim ao diminuir a distância entre as marcas, aumenta-se o valor lido. É este o caso, por exemplo, do estero-micrômetro da Zeiss, cuja escala invertida é graduada de 0 a Determinação de Alturas A determinação de alturas baseada em fotografias aéreas pode ser feita de três maneiras: i - Determinação da Altura devido ao Deslocamento dos Objetos O deslocamento exagerado de objetos altos, situados nos bordos de fotografias aéreas verticais, muitas vezes permite a medida exata da altura dos objetos através de uma única fotografia. ii - Uso da Barra de Paralaxe A paralaxe diferencial é usualmente medida estereoscopicamente, através da barra de paralaxe, usando-se o princípio do ponto flutuante. Entretanto a paralaxe diferencial pode ser calculada pela medida direta com régua, quando as imagens são excessivamente deslocadas. iii - Método das Sombras Foi visto previamente que a altura de diferentes objetos pode ser determinada devido ao deslocamento da imagem a partir de uma única fotografia ou, medindo-se as diferenças de paralaxe num par estereoscópico sob condições especiais, a altura, também, pode ser determinada a partir do comprimento das sombras. Devido à grande distância entre o sol e a Terra, os raios solares são considerados paralelos para a área representada na fotografia aérea vertical. Assim, o comprimento da sombra de um objeto será diretamente proporcional à sua altura.

14 4.8 Precisão na Determinação de Alturas A precisão das medidas de alturas depende de um certo número de fatores, incluindo a habilidade do indivíduo na percepção estereoscópica da paralaxe. Maiores precisões podem ser obtidas em terrenos planos onde a mudança da escala da foto é menor. Para que se possa obter medidas precisas de alturas: 1 Em terreno com topografia irregular, é necessário calcular a escala exata e a altura de vôo para cada par estereoscópio; 2 uma vez alinhado um par de fotografias para estudos estereoscópicos, este precisa ser bem fixado, de maneira a não se movimentar, pois ligeiros movimentos causarão grandes erros; 3 repetir as leituras das diferentes medidas, no mínimo três vezes e usar a média dos mesmos no cálculo da altura. 5 Instrumentos de Restituição Generalidades Em áreas onde a superfície terrestre é plana, a escala das fotografias pode ser considerada como precisa para diferentes propósitos. Nesses casos, muitas vezes pode-se obter um mapa, fazendo-se uma cópia direta da fotografia; entretanto, não pode ser considerado o como um mapa verdadeiro. Embora a fotografia aérea nos proporcione uma correta leitura de ângulos, as mudanças frequentes de escala horizontal nos impedem de obter medidas precisas de distâncias. Assim, a alternativa é transferir os detalhes da fotografia para mapas planimétricos com escala uniforme. MAPA PLANIMÉTRICO é aquele que nos dá a posição horizontal correta de todas as características naturais e culturais do terreno. MAPA TOPOGRÁFICO - é aquele que, além de nos dar a posição correta, nos dá a elevação das características naturais e culturais através das curvas de nível.

15 Os detalhes de uma fotografia podem ser transferidos para qualquer mapa já existente, os quais podem ser obtidos em diferentes instituições, como por exemplo, o IGG ( Instituto Geográfico e Geológico). Um tipo de mapa a ser confeccionado depende de uma série de fatores, entre os quais o grau de precisão requerido para os resultados, a disponibilidade de instrumentos apropriados, etc... As operações necessárias para se confeccionar o mapa são: a) eliminação dos deslocamentos de imagem devido ao relevo; b) compensação da escala geral de cada foto em relação à escala do mapa. A escala deve ser arredondada e não muito diversa da escala aproximada das fotografias; c) correções dos deslocamentos das imagens devido à inclinação (As fotografias não devem ter inclinação maior que 3º ); d) determinação da orientação real das imagens de cada foto em relação às imagens das outras fotos e de todo o conjunto em relação ao norte; e) eventual ligação da área do mapa ao sistema de coordenadas geográficas. O processo de estabelecimento da posição correta, em um mapa, das várias imagens fotográficas, executando as operações com a finalidade de corrigir os itens descritos acima, chama-se RESTITUIÇÃO. O primeiro passo para efetuar a restituição será o de determinar uma rede, suficientemente densa, de pontos de controle planimétrico, isto é, de pontos facilmente identificáveis nas fotos e oportunamente dispostos, dos quais se conhece as exatas posições planimétricas do terreno. Depois de estabelecidos os pontos de controle e representados na FOLHA-BASE, na escala requerida, por meio de suas coordenadas, será possível transferir corretamente à folha os vários pormenores fotográficos de importância cartográfica. Um levantamento completo no terreno, de tais pontos de controle, por meio dos métodos topográficos normais seria difícil, custoso e demorado. É, portanto, vantajoso aplicar um método de laboratório, por meio do qual, baseando-se em um número limitado de pontos de controle no terreno, seja possível estabelecer um número grande de pontos suplementares de controle. 5.2 Triangulação Radial Gráfica A triangulação radial gráfica pode ser realizada através de três métodos: 1 Método dos moldes transparentes, 2 Método dos moldes fissurados, 3 Método com moldes metálicos. O primeiro método apresenta a vantagem de não necessitar de equipamentos especiais, com as desvantagens de ser muito trabalhoso e demorado.

16 Sequência da Triangulação Radial Gráfica 5.3 Controles Terrestres para Plantas Topográficas Antigamente a compilação de plantas topográficas dependia totalmente de trabalhos de campo. Tais mapas são agora produzidos por métodos fotogramétricos e trabalho de campo; neste, determinam-se os pontos de controle terrestre, os quais são necessários aos trabalhos executados nos instrumentos estereorestituidores. Os pontos de controle na Terra devem ter sua posição cuidadosamente locada mostrando a longitude, a latitude e a elevação acima do nível médio dos mares. O controle horizontal é necessário para que e se possa manter a escala correta, a posição e a orientação do mapa. Para essa finalidade, dentro da área a ser mapeada determina-se uma rede de coordenadas composta de muitos pontos através da observação de campo. Da mesma maneira os controles verticais são necessários para a localização correta das curvas de nível. 5.4 Obtenção de Mapas Topográficos a partir de Cópias Fotográficas Os fotointérpretes interessados em manter mapas diretamente das fotografias visam outros tipos de instrumentos que não exigem a confecção de diapositivos. Um desses instrumentos é o ESTEREOTOPO ZEISS (Figura), que é um estereoplotador compacto, composto de: um estereoscópio de espelho colocado sobre uma plataforma móvel, sobre a qual é fixado o par estereoscópico de fotografias; uma barra de paralaxe e um pantógrafo. O estereotopo é usado principalmente na confecção de mapas topográficos com escala no intervalo de 1:25000 até 1: A relação recomendada entre a escala do mapa e a escala da

17 foto é aproximadamente 0,7 X a 1,6 X. A marca flutuante permanece estacionária no centro da ocular de observação enquanto as correções das paralaxes X ey são feitas movendo-se a plataforma. 5.5 Instrumentos Estereoplotadores Os aparelhos utilizados na restituição são chamados de ESTEREOPLOTADORES, e são instrumentos próprios para fornecer soluções analógicas, hoje soluções digitais, para posições de pontos a partir de posições correspondentes em par de fotografias. Em geral os componentes ótico-mecânicos e digitais são de alta precisão, oferecendo resultados de alta qualidade. O conceito básico desses aparelhos considera dois projetores especiais com seus eixos óticos na perpendicular. Como instrumentos podemos citar: Estereotopo Zeiss, Kelsh Plotter, Balplex, Planicart E2 Zeiss, PG2 Kern, Restituidor Digital. (Figuras) Estereotopo ZEISS Projetores do Tipo BALPEX PLANICART E-2 CARL ZEISS

18 Estereoplotador PG-2 KERN UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Estereoplotador KELSH KPP-3B DP1 CARL ZEISS 5.5 Mosaico Um Mosaico aerofotográfico é a reunião de duas ou mais fotografias, recortadas e sitematicamente coladas para formar uma vista geral da área que foi fotografada. O mosaico da a aparência de uma simples fotografia, mostrando entretanto toda a área coberta. Os mosaicos são particularmente usados em estudos de recursos naturais. Áreas com depósito de materiais usados em construção, tais como pedra, areia, cascalho e madeira, são freqüentemente determinados através de estudos feitos em mosaicos. Os mosaicos podem ser convenientemente agrupados em duas categorias gerais: controlado e não controlado. O mosaico controlado é uma reunião de fotografias retificadas, pela ajuda dos pontos de controle e triangulação radial, sendo os erros eliminados e medidas reais podem ser obtidas. Com um mosaico não controlado, os detalhes fotografias são acertados sem a ajuda a dos pontos de controle e da triangulação radial. Neste caso, somente a área central de cada fotografia deve ser usada, não devendo ser feitas medidas de distância sobre os mesmos.

19 Mosaico não-controlado mostrando a cidade de Piracicaba SP BIBLIOGRAFIA MARCHETTI, Delmar A B. e GARCIA, Gilberto J., PRINCÍPIOS DE FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO, 1ª Edição, 1977, Livraria Nobel S/A.

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