ADEQUAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E DO MOBILIÁRIO URBANO À PESSOA DEFICIENTE
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- Ricardo Valente Carvalhal
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1 Esta norma aplica-se atodas as edificações de uso público e/ou mobiliário urbano, tanto em condições temporárias como em condições permanentes. É sempre necessário consultar o REGULAMENTO DO CÓDIGO NACIONAL DE TRÂNSITO. 1
2 Pelo menos um acesso da edificação deve ser destinado às pessoas deficientes Deve ser sinalizado através de placas O piso deve sempre ser em um único nível Os pisos não devem ser escorregadio, com revestimento uniforme, sem interrupção por degraus ou mudanças abruptas de nível. RAMPAS São utilizadas para ligar um piso ao outro Deve ter largura mínima de 1,50 m, a declividade é conforme a tabela As rampas devem ter piso não escorregadio, corrimão e guarda-corpo 2
3 ESCADAS Não devem ser construídas escadas com espelhos vazados ou com pisos salientes em relação ao espelho São considerados perigosos degraus com menos de 0,10 m de espelho; As escadas não devem ser revestidas de tapetes; Cada lance de escada não deve exceder de 16 degraus, se ultrapassar este número, deve ser previsto um patamar ESCADAS As escadas devem ter corrimão e guarda-corpo Quando a escada estiver situada junto a uma parede ou engastada nesta, deve ser afixado um corrimão Os corrimãos devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas e rampas O corrimão deve prolongar-se 0,30 m do início e do topo da rampa ou lance da escada 3
4 PORTAS As portas devem ter um vão livre de 0,80 m no mínimo As portas devem abrir com um único movimento e as maçanetas das portas devem ser do tipo alavanca Quando as portas forem vai-e-vem e não forem de material transparente recomenda-se um visor horizontal com altura mínima de 0,20 m e largura mínima igual a 2/3 da largura da folha PORTAS A altura do visor deve ficar entre 0,90 m a 1,20 m do piso É recomendado placas reforçadas com material resistente na parte inferior com altura de 0,40 m a partir do piso para suportarem as pancadas de bengalas, muletas, plataformas de pés de cadeira de rodas ou de rodas dessas cadeiras 4
5 ELEVADORES Os elevadores devem ficar em locais acessíveis Os elevadores para transportar cadeira de rodas deve ser com tamanho especial Os comandos dos elevadores devem estar a uma altura máxima de 1,50 m do piso da cabine Os elevadores automáticos devem ter portas de movimento retardado com interrupção mínima de 18 segundos com dispositivo para impedir o fechamento durante a entrada ou saída dos passageiros; ELEVADORES Devem ter dispositivos de intercomunicação com a portaria do edifício nos casos de emergência Os elevadores devem parar num nível do piso, hall, etc Deve ser colocado corrimão, afixado às paredes laterais e de fundo das cabines 5
6 SANITÁRIOS Eles devem ter área suficiente para permitir a circulação da cadeiras de rodas De acordo com o tipo da edificação, em cada conjunto deve haver pelo menos uma peça adequada ao uso da pessoa deficiente Os boxes individuais para bacias sanitárias devem ter, no mínimo 1,40 m de largura por 1,60 m de comprimento A porta de entrada deve ter um tamanho adequado que facilite a passagem SANITÁRIOS Nos boxes para bacias sanitárias devem ter barras de apoio fixadas nas paredes laterais e fundos Os lavatórios sem colunas afixados nas paredes são os mais indicados As torneiras devem ser com alavancas operáveis com um único movimento 6
7 SANITÁRIOS 7
8 BEBEDOUROS Os bebedouros devem ser localizados em locais de fácil acesso evitando situá-los em reentrâncias ou nichos Quando instalados embutidos, o espaço do acesso deve permitir um vão livre mínimo de 0,80 m e altura de 0,90 m do piso TELEFONES Os aparelhos devem ficar a 1,20 m do piso As prateleiras para colocação dos catálogos devem estar a 0,80 m do piso 8
9 TELEFONES Quando irá instalar os telefones públicos nas áreas públicas deve-se adequar pelo menos um para pessoas deficientes Os telefones devem ser colocados de maneira a não se constituir em obstáculos para pessoas deficientes INTERRUPTORES E TOMADAS Devem situar-se a uma altura do piso que permita a sua utilização pelas pessoas deficientes 9
10 CALÇADAS, PASSEIOS E CALÇADÕES Devem ser revestida por material firme, estável e não escorregadio, contínuo e não interrompido por degraus ou mudanças abruptas de nível Deve-se eliminar inclinação nas calçadas O meio-fio das calçadas deve ser rebaixado com rampa ligada à faixa de travessia 10
11 Limpeza Geral e Verificação Final Terminados todos os serviços construtivos, devemos remover todo o entulho da obra, sendo cuidadosamente removidos para não provocar danos a serviços já executados. A remoção do entulho deverá ser feita o mais rápido possível, não podendo o mesmo ficar acumulado sobre a calçada. Pode-se optar pelo aluguel de caminhão basculante. Serviços Complementares Limpeza Geral e Verificação Final Os pisos cimentados, mosaicos, ladrilhos cerâmicos e pedras que não tem a superfície polida serão limpas com uma solução de ácido muriático na proporção de 1:6 (1 parte de ácido para seis de água). Os salpicos de argamassa e tintas serão retiradas com esponjas de aço e espátula. Serviços Complementares 11
12 Limpeza Geral e Verificação Final Os pisos de vinílicos, borracha, cerâmicos esmaltados, deverão ser limpos com pano úmido, quando de sua colocação, para que sejam removidos todos os excessos de argamassa. Na limpeza final deverão ser utilizadas espátulas, palha de aço e escovas, para se retirar eventuais respingos de tintas ou argamassa e posteriormente procedida uma limpeza com água e sabão. Serviços Complementares Limpeza Geral e Verificação Final Os pisos cerâmicos poderão também ser lavadas com uma solução bem diluída de ácido muriático, sendo posteriormente enxaguados com água em abundância. Os azulejos, aparelhos sanitários e peças esmaltadas serão limpas inicialmente com pano seco, removendo-se os salpicos de argamassa e tinta com esponja de aço fina. A lavagem final se dará com água. Os vidros serão limpos com esponja de aço, espátula, removedor e água. Serviços Complementares 12
13 Limpeza Geral e Verificação Final As esquadrias metálicas serão limpas com pano úmido, sem o uso de escovas, espátulas ou produtos que agridam a pintura. Os pisos de madeira receberão raspagem e depois serão encerados ou receberão o acabamento com verniz sintético. Serviços Complementares Limpeza Geral e Verificação Final Os pisos que receberam polimento, tais como granilito, mármore ou granito, serão protegidos com estopa e gesso, logo após o polimento. Essa proteção será retirada no término da obra e a limpeza se dará com água, esponja de aço fina e espátula, podendo os mesmos serem encerados no final. Serviços Complementares 13
14 Limpeza Geral e Verificação Final Terminados os serviços de limpeza, deverá ser feita uma rigorosa verificação das perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações de água, esgoto, águas pluviais, instalações elétricas, aparelhos sanitários e equipamentos diversos, ferragens, caixilharia e portas. Serviços Complementares 14
15 Prof. Marcos de Oliveira Valin Jr
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