QUADRO COMPARATIVO. Artigo 2.º Definições

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1 DECRETO-LEI N.º 69/2011, DE 15 DE JUNHO Artigo 1.º Âmbito 1 - O exercício das actividades de mediação imobiliária e de angariação imobiliária em território nacional fica sujeito ao regime estabelecido no presente diploma, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 2 - O exercício das actividades de mediação imobiliária e de angariação imobiliária por entidades com sede ou domicílio principal noutro Estado do espaço económico europeu está sujeito ao presente diploma sempre que a actividade incida sobre imóveis situados em território nacional e se verifique uma das seguintes situações: a) Conexão a cliente ou interessado com residência ou sede em Portugal; b) Promoção do negócio visado no mercado português. Artigo 2.º Objecto da Actividade de Mediação Imobiliária 1 A actividade de mediação imobiliária é aquela em que, por contrato, uma empresa se obriga a diligenciar no sentido de conseguir interessado na realização de negócio que vise a constituição ou aquisição de direitos reais sobre bens imóveis, a permuta, o trespasse ou o arrendamento dos mesmos ou a cessão de posição em contratos cujo objecto seja um bem imóvel. 2 - A actividade de mediação imobiliária consubstancia-se no desenvolvimento de: a) Acções de prospecção e recolha de informações que visem encontrar o bem imóvel pretendido pelo cliente; b) Acções de promoção dos bens imóveis sobre os quais o cliente pretenda realizar negócio jurídico, designadamente através da sua divulgação, publicitação ou da realização de leilões. 3 - As empresas podem ainda prestar serviços de obtenção de documentação e de informação necessários à concretização dos negócios objecto do contrato de mediação imobiliária que não estejam legalmente atribuídos, em exclusivo, a outras profissões. 4 - Para efeitos do disposto no presente artigo, considera -se: a) «Interessado» o terceiro angariado pela empresa de QUADRO COMPARATIVO LEI N.º 15/2013, DE 8 DE FEVEREIRO* * AS NORMAS LEGAIS QUE CONSTAM NA PRESENTE COLUNA NÃO SÃO EXIBIDAS SEQUENCIALMENTE NA MEDIDA EM QUE SE PRIVILEGIOU A SUA APRESENTAÇÃO COMPARATIVA COM O DIPLOMA ANTERIOR Artigo 1.º Objeto e Âmbito de Aplicação 1 -A presente lei estabelece o regime jurídico a que fica sujeito o acesso e o exercício da atividade de mediação imobiliária, conformando-o com a disciplina constante do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno 2 -O exercício da atividade de mediação imobiliária fora do território nacional não se encontra abrangido pelo regime estabelecido na presente lei, ainda que o destinatário dos serviços se encontre em território nacional no momento da prestação do serviço, ou tenha aqui sede ou domicílio principal, ou que o serviço incida sobre imóvel localizado em território nacional. Artigo 2.º Definições 1 -A atividade de mediação imobiliária consiste na procura, por parte das empresas, em nome dos seus clientes, de destinatários para a realização de negócios que visem a constituição ou aquisição de direitos reais sobre bens imóveis, bem como a permuta, o trespasse ou o arrendamento dos mesmos ou a cessão de posições em contratos que tenham por objeto bens imóveis. 2 -A atividade de mediação imobiliária consubstancia-se também no desenvolvimento das seguintes ações: a) Prospeção e recolha de informações que visem encontrar os bens imóveis pretendidos pelos clientes; b) Promoção dos bens imóveis sobre os quais os clientes pretendam realizar negócios jurídicos, designadamente através da sua divulgação ou publicitação, ou da realização de leilões. 3 -Considera-se empresa de mediação imobiliária a pessoa singular ou coletiva cujo domicílio ou sede se situe em qualquer Estado do espaço económico europeu e, sendo pessoa coletiva, tenha sido constituída ao abrigo da lei de qualquer desses Estados e se dedique à atividade de mediação imobiliária, referida nos números anteriores. 4-As empresas de mediação imobiliária podem ainda prestar serviços que não estejam legalmente atribuídos em exclusivo a ALTERAÇÕES Estabelece-se que o regime legal consagrado no presente diploma não será aplicável à actividade de mediação imobiliária exercida fora do território nacional ainda que: Incida sobre imóveis sitos em Portugal. O destinatário do serviço de mediação imobiliária se encontre em território português aquando da sua prestação. O destinatário do serviço de mediação imobiliária tenha aqui a sua sede ou domicilio principal. Na definição do objecto da actividade de mediação substitui-se diligenciar no sentido de conseguir interessado na realização de negócio por procura, por parte das empresas, em nome dos seus clientes, de destinatários para a realização de negócios. Referindo a lei que, para além da prestação de serviços correspondente à procura de destinatários, a empresa também realiza acções de prospecção ou de promoção dos bens imóveis. Anteriormente fixava-se que diligenciar no sentido de conseguir interessado consistia, precisamente e só, no desenvolvimento de acções de prospecção e de promoção dos bens imóveis. Precisa-se que empresa de mediação imobiliária, nos termos deste diploma, é uma pessoa colectiva ou singular, com domicílio ou sede em qualquer Estado membro da UE. Em relação aos conceitos de cliente e interessado definiam-se ambos como quem, 1

2 mediação, desde que esse terceiro venha a concretizar o negócio visado pelo contrato de mediação; b) «Cliente» a pessoa singular ou colectiva que celebra o contrato de mediação imobiliária com a empresa. 5 - No âmbito da preparação e do cumprimento dos contratos de mediação imobiliária celebrados, as empresas de mediação imobiliária podem ser coadjuvadas por angariadores imobiliários. 6 - Sem prejuízo do disposto no artigo 4.º -A, é expressamente vedado às empresas de mediação imobiliária celebrar contratos de prestação de serviços com angariadores imobiliários não inscritos no Instituto da Construção e do Imobiliário, I. P. (InCI, I. P.). Artigo 3.º Empresa de Mediação Imobiliária 1 - Para efeitos do disposto no presente diploma, considera - se empresa de mediação imobiliária a pessoa singular ou colectiva cujo domicílio ou sede se situe em qualquer Estado do espaço económico europeu, e, sendo pessoa colectiva, tenha sido constituída ao abrigo da lei de qualquer desses Estados, e tenha por actividade a definida no artigo anterior. 2 - (Revogado.) 3 - (Revogado.) Artigo 4.º Angariação Imobiliária 1 - A actividade de angariação imobiliária é aquela em que, por contrato de prestação de serviços, uma pessoa singular se obriga a desenvolver as acções e a prestar os serviços previstos, respectivamente, nos n.os 2 e 3 do artigo 2.º, necessários à preparação e ao cumprimento dos contratos de mediação imobiliária, celebrados pelas empresas de mediação imobiliária. 2 - (Revogado.) 3 - No contrato mencionado no n.º 1, que está sujeito à forma escrita, pode estabelecer -se que o angariador preste serviços, em exclusivo, a uma empresa de mediação imobiliária, numa área geográfica determinada. 4 - (Revogado.) outras profissões, de obtenção de documentação e de informação necessários à concretização dos negócios objeto dos contratos de mediação imobiliária que celebrem. 5 -Considera-se destinatário do serviço, para efeitos do número anterior, a pessoa ou entidade que celebra com o cliente da empresa de mediação imobiliária qualquer negócio por esta mediado. 6 É designada por cliente a pessoa ou entidade que celebra com uma empresa habilitada nos termos da presente lei um contrato visando a prestação de serviços de mediação imobiliária. Artigo 3.º Atividade de Mediação Imobiliária 1 -A atividade de mediação imobiliária só pode ser exercida em território nacional por empresas de mediação imobiliária e mediante contrato. 2 -O Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P., doravante designado por InCI, é a autoridade competente, nos termos da presente lei e da sua lei orgânica aprovada pelo Decreto-Lei n.º 158/2012, de 23 de julho, para regular, supervisionar e fiscalizar a atividade de mediação imobiliária em território nacional. Sem Correspondência respectivamente, contratava os serviços da mediadora e quem era por ela angariado. A dicotomia doravante corresponderá a cliente e destinatário do serviço, definido como aquele que vai celebrar com o cliente da mediadora qualquer negócio por esta mediado. Suprime-se a referência à proibição de celebração de contratos de prestação de serviços com Angariadores Imobiliários não inscritos, em conformidade com ausência de regulação desta actividade. O exercício da actividade de mediação imobiliária, em território português continua, apenas, a poder ser exercido por empresas de mediação imobiliária, mediante contrato. Os preceitos que respeitam à actividade de Angariação Imobiliária foram suprimidos atendendo a que a actividade deixou de ser regulada pelo InCI. 2

3 Artigo 4.º -A Prestadores estabelecidos noutros Estados Membros da União Europeia 1 - Quando não configurem o exercício efectivo de actividade, na acepção do n.º 2 do artigo 4.º do Decreto Lei n.º 92/2010, de 26 de Julho, podem ser prestados serviços de mediação imobiliária e de angariação imobiliária em território nacional por prestadores legalmente estabelecidos noutros Estados membros da União Europeia, nos termos do disposto no número seguinte. 2 - Os prestadores de serviços de mediação devem apresentar junto do InCI, I. P., antes da realização de cada serviço de mediação em território nacional, uma declaração em formulário próprio, acompanhada de documentação comprovativa dos requisitos de capacidade profissional constantes do artigo 7.º, nos termos da Lei n.º 9/2009, de 4 de Março, e ainda de: a) Cópia do documento de autorização ou equivalente emitido pela autoridade competente do Estado membro de estabelecimento ou, no caso de tal título não ser exigível, declaração, sob compromisso de honra, de que reúnem os requisitos para exercer a mesma actividade no Estado membro de estabelecimento; e b) Comprovativo da subscrição de seguro de responsabilidade civil, adequado à natureza e à dimensão do risco dos serviços a prestar, emitido por entidade seguradora legalmente estabelecida em qualquer Estado membro do espaço económico europeu, nos termos do artigo 23.º 3 - Os angariadores imobiliários devem declarar junto do InCI, I. P., a sua actividade temporária em território nacional, nos termos do artigo 5.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de Março. 4 - A declaração a que se refere o número anterior é apresentada através dos meios indicados no n.º 1 do artigo 9.º, sendo aplicável ao previsto neste artigo o disposto nos n.os 4 a 9 do artigo 36.º, com as devidas adaptações. 5 - Os prestadores que prestem serviços nos termos do disposto no presente ficam sujeitos às condições de exercício da actividade previstas na lei durante todo o tempo em que se encontrem a prestar serviços em território nacional e, depois disso, somente quanto a factos relacionados com o serviço prestado. Artigo 21.º Liberdade de estabelecimento em Portugal 1 - As empresas de mediação imobiliária legalmente estabelecidas noutros Estados do espaço económico europeu que pretendam estabelecer-se em Portugal, nos termos do n.º 2 do artigo 36.º, e possuam idoneidade comercial nos termos do artigo 6.º, devem informar o InCI dessa pretensão, antes de se estabelecerem, através dos meios referidos no n.º 1 do artigo 8.º e apresentar simultaneamente: a)cópia do título de autorização que detenham no país de origem ou, caso tal título não exista, qualquer outro documento que comprove que nele operam legalmente; b)cópia da apólice de seguro de responsabilidade civil profissional ou de comprovativo de garantia financeira equivalente, nos termos do artigo 7.º; 2 -Recebida a pretensão referida no número anterior e uma vez paga a taxa devida, o InCI procede, na respetiva página eletrónica, ao registo da empresa como licenciada para operar em território nacional ao abrigo do reconhecimento de autorizações de Estados do espaço económico europeu. 3 -O pagamento da taxa no prazo fixado na respetiva guia, emitida automaticamente por via informática, é condição de eficácia do registo a que se refere o número anterior. 4 -É proibida a prestação de serviços nos termos do presente artigo sem o pagamento prévio da taxa referida no n.º As empresas que prestem serviços de mediação imobiliária nos termos do presente artigo são consideradas licenciadas para todos os efeitos legais, não se lhes aplicando contudo o disposto nos artigos 4.º e 8.º. Consagra-se um novo procedimento para Registo em Portugal de Empresa de Mediação Estabelecida em outro Estado membro da UE. Para este efeito, será necessário informar o InCI da intenção de se estabelecerem em Portugal e apresentar para instrução do pedido: Cópia do título de autorização que detenham no país de origem ou, caso este não exista, outro documento que demonstre que nele operam legalmente. Cópia da apólice de seguro de responsabilidade civil ou de comprovativo de garantia financeira equivalente. A empresa, após comprovação dos elementos acima e do pagamento da taxa devida, será registada, pelo InCI, como empresa licenciada para operar em território nacional. 3

4 Artigo 22.º Livre prestação de serviços 1 - Podem ser prestados em território nacional serviços ocasionais e esporádicos de mediação imobiliária por prestadores que aqui não estejam estabelecidos, desde que os mesmos se encontrem legalmente estabelecidos noutro Estado do espaço económico europeu. 2 -Os prestadores referidos no número anterior devem informar o InCI, para efeitos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 34.º da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, alterada pelo Decreto-Lei n.º 317/2009, de 30 de outubro, no prazo máximo de 60 dias após a realização do seu primeiro serviço de mediação imobiliária em território nacional. 3 -A informação a que se refere o número anterior deve constar de formulário próprio e pode ser prestada presencialmente nas instalações do InCI ou remetida por via postal ou por via eletrónica com acesso através do balcão único eletrónico previsto nos artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, sem necessidade de apresentação de documento relativo ao registo comercial. 4 -Uma vez cumprida a formalidade prevista no número anterior, o InCI procede ao registo da empresa como prestadora de serviços temporários em território nacional. 5 -As empresas que prestem serviços de mediação imobiliária nos termos do presente artigo ficam sujeitas: a)às condições de exercício de atividade previstas nos n.ºs 1 e 2 do artigo 13.º, ainda que desenvolvam a sua atividade no âmbito de contratos de concessão ou uso de marcas, incluindo os de franquia, bem como às constantes do n.º 2 do artigo 14.º, dos artigos 16.º a 19.º, da alínea f) do n.º 1 do artigo 20.º e, no que se refere à sua atividade em território nacional, da alínea g) dos mesmos número e artigo; b) Às demais condições de exercício de atividade que lhes sejam aplicáveis, atenta a natureza ocasional e esporádica da sua atividade em território nacional, nomeadamente aos deveres gerais constantes da secção I do Capítulo II da Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, não lhes sendo contudo aplicável o disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º da Lei nº 25/2008, de 5 de junho, alterada pelo Decreto-Lei n.º 317/2009, de 30 de outubro. Esta norma trata do registo como Entidade Prestadora de Serviços Ocasionais. A entidade informa o InCI, no prazo máximo de 60 dias após a realização do seu primeiro serviço de mediação imobiliária em território nacional e este Instituto procede, em seguida, ao registo da empresa como prestadora de serviços temporários em território nacional. 4

5 Artigo 5.º Licença 1 - Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, o exercício da actividade de mediação imobiliária depende de licença a conceder pelo InCI, I. P. 2 - O InCI, I. P., emitirá cartões de identificação aos administradores, gerentes ou directores das empresas licenciadas, que os deverão exibir em todos os actos em que intervenham. 3 - As licenças concedidas e os cartões de identificação são válidos por três anos, ficando a respectiva revalidação, por idênticos períodos, apenas sujeita ao cumprimento permanente dos requisitos exigidos no presente diploma. Artigo 6.º Requisitos de ingresso e manutenção na actividade 1 - A concessão e manutenção da licença dependem do preenchimento cumulativo, pelos requerentes, dos seguintes requisitos: a) Deter firma ou denominação social de acordo com o previsto no n.º 1 do artigo 8.º; b) Incluir no seu objecto o exercício da actividade de mediação imobiliária; c) Ter a respectiva situação regularizada perante a administração fiscal e a segurança social; d) Possuir capacidade profissional, nos termos do disposto no artigo 7.º; e) Possuir seguro de responsabilidade civil, nos termos do disposto no artigo 23.º; f) Deter capital próprio positivo, nos termos do disposto no n.º 2; g) (Revogada.) 2 - O capital próprio é determinado nos termos estabelecidos pelo Plano Oficial de Contabilidade (POC). 3 - As pessoas singulares, as pessoas colectivas, bem como os respectivos administradores, gerentes ou directores, devem possuir idoneidade comercial, não sendo consideradas comercialmente idóneas as pessoas relativamente às quais se verifique uma das seguintes situações: a) Proibição legal do exercício do comércio; b) Inibição do exercício do comércio, declarada em processo de insolvência, enquanto não for levantada a inibição e decretada a reabilitação. 4 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera -se indiciada a falta de idoneidade comercial sempre que se verifique, entre outras, qualquer das seguintes situações: Artigo 4.º Regime de Acesso 1 -Sem prejuízo do disposto no artigo 21.º, o exercício da atividade de mediação imobiliária por prestador individual ou coletivo estabelecido em território nacional depende de licença a conceder pelo InCI. 2 -O InCI emite cartões de identificação aos responsáveis legais das empresas de mediação imobiliária por si licenciadas, que devem exibi-los em todos os atos em que intervenham nessa qualidade. 3 -As licenças concedidas pelo InCI e os cartões de identificação por si emitidos têm validade ilimitada no tempo, sem prejuízo da caducidade das licenças por incumprimento dos requisitos exigidos no artigo seguinte, nos termos do artigo 9.º, e da sua suspensão ou cancelamento, nos termos dos artigos 10.º e 11.º, respetivamente Artigo 5.º Requisitos de licenciamento O licenciamento para o exercício da atividade de mediação imobiliária depende do preenchimento cumulativo, pelos requerentes, dos seguintes requisitos: a) Possuir idoneidade comercial, nos termos do artigo seguinte; b) Ser detentor de seguro de responsabilidade civil ou garantia financeira ou instrumento equivalente que o substitua, nos termos do disposto no artigo 7.º. A Licença e os Cartões de Identificação dos responsáveis legais das empresas passam a ter validade ilimitada. O acesso à actividade de mediação imobiliária depende da reunião e demonstração de dois requisitos: Idoneidade Comercial. Celebração de Seguro de Responsabilidade Civil ou instrumento equivalente. Foram, por conseguinte, suprimidas as condições legais abaixo elencadas que, futuramente, deixam de ser exigidas, pelo InCI, a quem acede a esta actividade comercial: Incluir na denominação social ou firma a menção a Mediação Imobiliária. Possuir capacidade profissional. Manter uma situação contributiva regular perante a administração fiscal e a segurança social. Deter capital próprio positivo. 5

6 a) Declaração de insolvência, salvo se decretado judicialmente um plano de insolvência; b) Terem sido punidas, pelo menos três vezes, com coima pela prática dolosa dos ilícitos de mera ordenação social consubstanciados na violação do disposto nas alíneas c) e e) do n.º 1 do artigo 32.º; c) Terem sido punidas, pelo menos duas vezes, com coima pela prática dolosa dos ilícitos de mera ordenação social consubstanciados na violação do disposto no n.º 2 do artigo 4.º, nas alíneas a), b), f) e g) do n.º 1 do artigo 32.º, no artigo 33.º e no n.º 3 do artigo 34.º; d) Terem sido punidas com coima pela prática dolosa dos ilícitos de mera ordenação social consubstanciados na violação do disposto no n.º 1 do artigo 24.º e no n.º 4 do artigo 30.º, desde que fique demonstrada a violação repetida dos deveres previstos no artigo 33.º e no n.º 3 do artigo 34.º, no exercício ilegal da actividade de angariação imobiliária; e) Terem sido administradores, gerentes ou directores de uma empresa de mediação imobiliária punida, pelo menos três vezes, com coima pela prática dolosa dos ilícitos de mera ordenação social consubstanciados na violação do disposto no n.º 6 do artigo 2.º, nos n.os 1, 2, 3 e 4 do artigo 14.º e nos n.os 1, 2, 3, 4 e 5 do artigo 20.º; f) Terem sido administradores, gerentes ou directores de uma empresa de mediação imobiliária punida, pelo menos duas vezes, com coima pela prática dolosa dos ilícitos de mera ordenação social previstos na alínea b) do n.º 1 do artigo 44.º; g) Terem sido punidas ou terem sido administradores, gerentes ou directores de uma empresa de mediação imobiliária punida com coima pela prática dolosa do ilícito de mera ordenação social previsto na alínea a) do n.º 1 do artigo 44.º, desde que fique demonstrada a violação repetida de um dos deveres estipulados no artigo 16.º, nos n.os 2, 3 e 4 do artigo 17.º e nos n.os 3, 4 e 5 do artigo 18.º, no exercício ilegal da actividade de mediação imobiliária; h) Terem sido punidas, no âmbito do exercício da actividade de angariação imobiliária, com a sanção acessória de interdição do exercício da actividade, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 45.º, durante o período desta interdição; i) Terem sido administradores, gerentes ou directores de uma empresa de mediação imobiliária punida com a sanção acessória de interdição do exercício da actividade, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 45.º, durante o período desta interdição; j) Terem sido punidas ou terem sido administradores, gerentes ou directores de uma empresa punida, com coima, pela prática das contra -ordenações previstas no Código da Propriedade Industrial; l) Terem sido condenadas, por decisão transitada em julgado, pela prática dos crimes previstos no Código da Propriedade Industrial, em pena de prisão efectiva; 6

7 m) Terem sido condenadas, por decisão transitada em julgado, por crime doloso contra o património, em pena de prisão efectiva; n) Terem sido condenadas, por decisão transitada em julgado, por crime de falsificação de documento, quando praticado no âmbito do exercício das actividades de mediação imobiliária ou de angariação imobiliária, em pena de prisão efectiva; o) Terem sido condenadas, por decisão transitada em julgado, pela prática de crimes relativos ao branqueamento de capitais, em pena de prisão efectiva; p) Terem sido condenadas, por decisão transitada em julgado, por crimes de corrupção activa ou passiva, em pena de prisão efectiva; q) Terem sido condenadas, por decisão transitada em julgado, por crimes tributários, em pena de prisão efectiva; r) Terem sido condenadas, por decisão transitada em julgado, por crime de desobediência, quando praticado no âmbito do exercício das actividades de mediação imobiliária ou de angariação imobiliária, em pena de prisão efectiva; s) Terem sido condenadas, por decisão transitada em julgado, por crime de quebra de marcas ou de selos, quando praticado no âmbito do exercício das actividades de mediação imobiliária ou de angariação imobiliária, em pena de prisão efectiva; t) Terem sido condenadas, por decisão transitada em julgado, por crime de arrancamento, destruição ou alteração de editais, quando praticado no âmbito do exercício das actividades de mediação imobiliária ou de angariação imobiliária, em pena de prisão efectiva. 5 - As condenações referidas nas alíneas b) a g) e j) do número anterior não relevam após o decurso do prazo de dois anos contados do cumprimento integral das obrigações decorrentes da aplicação da última sanção. 6 - A verificação da ocorrência dos factos descritos no n.º 4 não impede o InCI, I. P., de considerar, de forma justificada, que estão reunidas as condições de idoneidade para o exercício da actividade de mediação imobiliária, tendo em conta, nomeadamente, o tempo decorrido desde a prática dos factos. Artigo 6.º Idoneidade comercial 1 -Não são consideradas comercialmente idóneas as empresas de mediação imobiliária e respetivos representantes legais que tenham sido declarados insolventes, salvo se decretado judicialmente plano de insolvência. 2 -Não são considerados comercialmente idóneos os representantes legais de empresas de mediação que: a) Estejam legalmente impedidos de exercer o comércio; b) Se encontrem inibidos do exercício do comércio, tendo tal Em relação à Idoneidade Comercial deixa de se contemplar a inexistência deste requisito por via de: Punição das pessoas colectivas e singulares ou pelo exercício de funções de representação legal em empresa punida pela prática das 7

8 inibição sido declarada em processo de insolvência, enquanto não for levantada a inibição ou decretada a reabilitação; c) Tenham sido representantes legais de uma empresa de mediação imobiliária punida, pelo menos duas vezes, com coima pela prática dolosa dos ilícitos de mera ordenação social previstos na alínea b) do n.º 1 do artigo 32.º; d) Tenham sido punidos ou tenham sido representantes legais de empresa de mediação imobiliária punida com coima pela prática dolosa do ilícito de mera ordenação social referido na alínea a) do n.º 1 do artigo 32.º, desde que fique demonstrada a violação repetida de um dos deveres estipulados no artigo 17.º, nos n.ºs 1 e 2 do artigo 18.º e no n.º 3 do artigo 19.º; e) Tenham sido representantes legais de empresa de mediação imobiliária punida com a sanção acessória de interdição do exercício da atividade, nos termos da alínea b) do n.º 3 do artigo 32.º, durante o período dessa interdição. 3 -Não são também considerados comercialmente idóneos os representantes legais de empresas de mediação imobiliária que tenham sido condenados em pena de prisão efetiva, transitada em julgado, pela prática de qualquer dos seguintes crimes: a) Abuso de confiança ou burla; b) Falsificação de documento, quando praticado no âmbito do exercício da atividade de mediação imobiliária; c) Corrupção ativa ou passiva; d) Desobediência, quando praticado no âmbito do exercício da atividade de mediação imobiliária; e) Quebra de marcas ou de selos, quando praticado no âmbito do exercício da atividade de mediação imobiliária; f) Arrancamento, destruição ou alteração de editais, quando praticado no âmbito do exercício da atividade de mediação imobiliária; g) Crimes previstos no Código da Propriedade Industrial; h) Crimes relativos ao branqueamento de capitais. 4 - As condenações referidas nas alíneas c) e d) do n.º 2 não relevam após o decurso do prazo de dois anos a contar do cumprimento integral das obrigações decorrentes da aplicação da última sanção. 5 -O InCI só considera como relevantes, para aferição da idoneidade no âmbito das condenações criminais referidas no n.º 3, as que constem do respetivo registo criminal e tenham transitado em julgado há menos de cinco anos. contraordenações previstas no Código da Propriedade Industrial. Condenação por crimes tributários. Condenação por crime doloso contra o património. Nesta situação, precisa-se que a alteração operada pela Lei 15/2013 refere, apenas, de entre os crimes contra o património abrangidos, a Burla e o Abuso de Confiança em detrimento da consagração ampla até então prevista que abrangia todos os crimes contra o património. 8

9 Artigo 7.º Capacidade profissional 1 - Para efeitos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo anterior, a capacidade profissional consiste na posse, por pessoa singular, ou, tratando -se de pessoa colectiva, por um dos administradores, gerentes ou directores, de habilitação ao nível do ensino secundário completo ou equivalente, bem como de formação inicial e contínua adequadas. 2 - Ficam dispensados de comprovar a formação inicial aqueles que possuam grau de bacharel, de licenciado ou de mestre em curso cujo plano curricular integre, como vertente dominante, formação nas áreas definidas por portaria dos membros do Governo responsáveis pelo sector da mediação imobiliária, pelo ensino superior e pela formação profissional. 3 - A capacidade profissional pode igualmente ser comprovada por técnico, vinculado à empresa por contrato de trabalho a tempo completo, que possua as habilitações literárias previstas no número anterior e formação contínua. 4 - O administrador, gerente ou director só pode conferir capacidade profissional a uma empresa de mediação imobiliária. 5 - O técnico que confere capacidade profissional à empresa de mediação imobiliária, nos termos do n.º 3, não pode exercer, como pessoa singular, as actividades de mediação imobiliária ou de angariação imobiliária, nem fazer parte do quadro de pessoal de outras empresas que exerçam as mesmas actividades. 6 - A avaliação da capacidade profissional bem como os critérios de adequação da formação profissional são definidos pela portaria prevista no n.º Em caso de empresas de mediação imobiliária que não tenham o seu domicílio ou sede em Portugal, a capacidade profissional é conferida pelos mandatários ou por técnico das respectivas representações. Sem Correspondência Sem correspondência, devido à eliminação do requisito da capacidade profissional. 9

10 Artigo 8.º Denominação e obrigação de identificação 1 - Da denominação das empresas de mediação imobiliária sediadas em território nacional ou constituídas ao abrigo da lei portuguesa, bem como da denominação das representações permanentes das empresas de outros países estabelecidas em território nacional, consta, obrigatoriamente, a expressão «Mediação Imobiliária», sendo o seu uso vedado a quaisquer outras entidades. 2 - As empresas de mediação estão obrigadas à sua clara identificação, com indicação da denominação, do número da licença e do prazo de validade da mesma, em todos os estabelecimentos de que disponham, incluindo os postos provisórios. 3 - Em todos os contratos, correspondência, publicações, publicidade e, de um modo geral, em toda a sua actividade externa as empresas devem indicar a sua denominação e o número da respectiva licença. 4 - No âmbito da respectiva actividade externa, os trabalhadores das empresas de mediação devem estar identificados através de cartões de identificação fornecidos pelas mesmas, dos quais deverá constar o seu nome e fotografia actualizada, bem como a identificação da empresa, nos termos do n.º Todas as empresas de mediação que desenvolvam a sua actividade no âmbito de contratos de concessão ou uso de marcas, incluindo os contratos de franquia, estão sujeitas ao disposto no presente artigo. Artigo 13.º Denominação e identificação das empresas 1 -A utilização da denominação «mediação imobiliária» é exclusiva das empresas que operem legalmente em Portugal na atividade respetiva. 2 -As empresas de mediação imobiliária devem evidenciar a sua identificação em todos os estabelecimentos de que disponham em território nacional, incluindo nos postos provisórios, com indicação da denominação e do número da respetiva licença ou do seu registo no InCI. 3 -O disposto no número anterior aplica-se a todos os contratos sujeitos à lei portuguesa, correspondência, documentos contabilísticos, publicações, publicidade e, de um modo geral, a toda a atividade externa de mediação imobiliária em território nacional. 4 -O disposto no presente artigo é também aplicável a todas as empresas de mediação imobiliária que desenvolvam a sua atividade em território nacional no âmbito de contratos de concessão ou uso de marcas, incluindo os de franquia. A menção a Mediação Imobiliária deixou de ser obrigatória, ou seja, as empresas que se dedicam a esta actividade já não são obrigadas a fazê-la constar da firma ou denominação social. No entanto, a utilização da menção Mediação Imobiliária continuará a ser exclusiva das empresas de mediação imobiliária. A obrigação de a mediadora providenciar pela emissão de cartões de identificação para os seus colaboradores encontra-se agora prevista em relação a técnicos de mediação imobiliária e a angariadores imobiliários. 10

11 Artigo 9.º Licenciamento 1 - O pedido de licenciamento é apresentado em modelo próprio nos serviços do InCI, I. P., presencialmente, por via postal ou por via electrónica, com acesso através do balcão único electrónico, e é dirigido ao respectivo presidente do conselho directivo, acompanhado dos respectivos elementos instrutórios. 2 - No caso de o requerimento conter omissões ou deficiências susceptíveis de suprimento ou de correcção, ou quando se verifiquem irregularidades ou insuficiências relativas aos documentos instrutórios exigíveis e cuja falta não possa ser oficiosamente suprida, o requerente deve ser notificado, no prazo de 10 dias a contar da respectiva apresentação, para efectuar as correcções necessárias ou apresentar os documentos em falta, dentro de um prazo fixado pelo InCI, I. P., que não pode ser inferior a 15 dias, sob pena de indeferimento do pedido. 3 - O regime previsto no número anterior é igualmente aplicável quando o requerente não tenha apresentado documento comprovativo do pagamento de coimas aplicadas pelo InCI, I. P., por decisão tornada definitiva. 4 - Para a tomada da decisão final, o InCI, I. P., dispõe do prazo de 20 dias, a contar da data da recepção do pedido ou dos elementos solicitados nos termos do n.º 2, ou, quando estes não forem entregues, a contar do termo do prazo concedido para a respectiva apresentação. 5 - A decisão final é notificada ao interessado no prazo máximo de cinco dias e precedida de audiência dos interessados, nos termos previstos no Código do Procedimento Administrativo. 6 - Decorrido o prazo previsto no n.º 4 sem que tenha sido proferida a decisão final, o pedido considera -se tacitamente deferido, sem prejuízo do disposto no n.º Proferida a decisão final ou verificando -se o caso previsto no número anterior, o InCI, I. P., emite, nos 10 dias seguintes, a guia para pagamento da taxa devida. 8 - O pagamento da taxa no prazo estipulado, o pagamento das coimas em dívida, bem como a apresentação da apólice do seguro a que se refere o artigo 23.º, são condição de eficácia do deferimento do pedido. 9 - Em caso de extinção do procedimento por falta de pagamento da taxa devida, um novo pedido formulado antes de decorrido um ano desde a data da extinção implica o agravamento da nova taxa, nos termos estabelecidos na portaria referida no n.º 2 do artigo 36. Artigo 8.º Pedidos de licenciamento 1 -Os pedidos de licenciamento são apresentados em modelo próprio do InCI, preferencialmente por via eletrónica, com acesso através do balcão único eletrónico dos serviços previsto nos artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, ou, em alternativa, presencialmente nos serviços do InCI, ou por via postal. 2 -Caso os pedidos contenham omissões ou deficiências suscetíveis de suprimento ou de correção, ou quando se verifiquem irregularidades ou insuficiências relativas aos documentos instrutórios exigíveis e cuja falta não possa ser oficiosamente suprida, os requerentes são notificados, no prazo de 10 dias a contar da apresentação, para efetuarem as correções necessárias ou apresentarem os documentos em falta, dentro de um prazo fixado pelo InCI que não pode ser inferior a 15 dias, sob pena de indeferimento do pedido. 3 -O regime previsto no número anterior é igualmente aplicável quando o requerente não tenha apresentado documento comprovativo do pagamento, em falta, de coimas aplicadas pelo InCI por decisão tornada definitiva. 4 -O InCI emite decisão sobre o pedido, no prazo de 20 dias a contar da data da receção do pedido ou dos elementos solicitados nos termos do n.º 2 ou, quando estes não forem entregues, a contar do termo do prazo concedido para a respetiva apresentação. 5 -A decisão final é notificada ao interessado no prazo máximo de cinco dias e precedida de audiência dos interessados, nos termos previstos no Código do Procedimento Administrativo. 6 -Decorrido o prazo previsto no n.º 4 sem que tenha sido proferida a decisão final, o pedido considera-se tacitamente deferido, sem prejuízo do disposto no n.º Proferida a decisão final ou verificando-se o caso previsto no número anterior, o InCI emite, nos 10 dias seguintes, a guia para pagamento da taxa devida. 8 -O pagamento da taxa no prazo fixado na respetiva guia, emitida automaticamente por via informática, bem como o pagamento das coimas eventualmente em dívida, juntamente com a apresentação da apólice do seguro ou de comprovativo da garantia financeira ou instrumento equivalente a que se refere o artigo anterior, são condição de eficácia do deferimento do pedido. 9 -Em caso de extinção do procedimento por falta de pagamento da taxa devida dentro do prazo fixado, pode ser apresentado novo pedido antes de decorrido um ano desde a data da extinção, implicando nesse caso o agravamento da nova taxa, nos termos estabelecidos na portaria prevista no n.º 2 do artigo 42.º da presente lei. Previsão similar ao regime anterior, na medida em que: Os pedidos são apresentados por via electrónica, presencial ou postal. 10 Dias: No caso de o Pedido conter omissões ou deficiências, o requerente deve ser notificado para as suprir no prazo de 10 dias a contar da respectiva apresentação. 15 Dias: A notificação para suprir irregularidades fixa ao requerente um prazo, não inferior a 15 dias, para realização de correcções ou apresentação de documentos em falta. 20 Dias: Para tomada de decisão final, o InCI dispõe de um prazo de 20 dias, a contar da data de recepção do pedido ou dos elementos solicitados na sequência de alguma irregularidade processual. 5 Dias: A decisão final é notificada ao requerente no prazo máximo de 5 dias. Deferimento Tácito: Decorrido o prazo de 20 dias para tomada da decisão final sem que a mesma tenha sido proferida, o pedido considera-se tacitamente deferido. 10 Dias: Proferida a decisão ou verificado o deferimento tácito, o InCI emite automaticamente por via electrónica, no prazo de 10 dias, a guia para pagamento da taxa administrativa devida. O pagamento da guia no prazo fixado, a apresentação da apólice do seguro de responsabilidade civil e o pagamento de coimas (eventualmente em dívida) são condições de eficácia do deferimento do pedido de licenciamento. 11

12 Artigo 10.º Revalidação das licenças 1 Salvo quando a empresa comunique ao InCI, I. P., que não pretende renovar a licença ou que pretende cessar a sua actividade, a licença é oficiosamente revalidada sempre que se verifiquem os requisitos de ingresso e manutenção na actividade definidos no artigo 6.º e sejam pagas a respectiva taxa, as coimas aplicadas por decisão tornada definitiva e outras taxas que se encontrem em dívida ao InCI, I. P. 2 - Para efeitos de revalidação da licença, o InCI, I. P.: a) Recolhe e analisa, por via electrónica, o balanço e a demonstração de resultados referentes ao exercício anterior, nomeadamente através da Informação Empresarial Simplificada; b) Notifica os interessados para apresentarem, no prazo de 30 dias, os demais elementos necessários que não possam ser obtidos oficiosamente. 3 - As empresas detentoras de licença, cuja sede se situe noutro Estado membro da União Europeia, devem apresentar fotocópia acompanhada de tradução, do balanço e da demonstração de resultados referentes ao exercício anterior, conforme entregue na entidade competente do Estado no qual se situe a sede da empresa, após solicitação do InCI, I. P. 4 - Em caso de extinção do procedimento por falta de pagamento da taxa devida, um novo pedido de revalidação ou de licenciamento efectuado antes de decorrido um ano sobre a data da extinção, implica um agravamento da respectiva taxa, nos termos estabelecidos na portaria referida no n.º 2 do artigo 36.º 5 - É condição de eficácia da revalidação o pagamento da taxa respectiva no prazo estipulado. 6 - (Revogado.) 7 - (Revogado.) Artigo 11.º Suspensão de licenças 1 - São suspensas as licenças: a) Às empresas que o requeiram; b) Às empresas que deixem de reunir qualquer dos requisitos necessários à respectiva concessão e manutenção, referidos no artigo 6.º, sem prejuízo do disposto na alínea f) do artigo seguinte. 2 - O período de suspensão da licença não pode ser superior a um ano e, em caso algum, ultrapassar a data limite da sua validade. 3 - Nos casos previstos na alínea a) do n.º 1, a suspensão das licenças só será levantada, a solicitação das empresas, após comprovação dos requisitos de ingresso na actividade. 4 - Nos casos previstos na alínea b) do n.º 1, a suspensão é Artigo 9.º Caducidade da licença 1 - A licença de mediação imobiliária caduca: a) Oficiosamente, sempre que o InCI determine que a empresa deixou de cumprir os requisitos de licenciamento referidos no artigo 5.º; b) Quando a empresa de mediação imobiliária comunicar ao InCI que pretende cessar a sua atividade em território nacional. 2 - Para efeitos de controlo da validade da licença, o InCI recolhe e analisa, por via eletrónica e se necessário com recurso ao sistema de informação do mercado interno, os elementos que possam ser obtidos oficiosamente, notificando os interessados para apresentarem, em prazo que não pode ser inferior a 20 dias, os demais elementos necessários. Artigo 10.º Suspensão da licença ou registo As licenças ou os registos referidos no artigo 21.º são suspensos quando as empresas o requeiram, não podendo o período de suspensão ser superior a um ano. O procedimento de revalidação é revogado uma vez que as licenças emitidas para o exercício da actividade de mediação imobiliária passam a ter validade ilimitada. Estabelece-se, em disposição autónoma, uma previsão relativa à figura da caducidade da licença que ocorrerá quando a empresa deixar de reunir os requisitos de ingresso e de manutenção na actividade (determinada oficiosamente pelo InCI) ou quando cessar a actividade de mediação imobiliária (a comunicação da própria). Mantém-se o procedimento de suspensão da licença pelo prazo máximo de 1 ano. Em conformidade com a eliminação do procedimento de revalidação, o pedido de suspensão, doravante, não estará limitado pela validade de licença, mas apenas pelo prazo máximo permitido por lei (1 ano). Deixa de se prever a suspensão da licença para as empresas que deixem de reunir os requisitos de ingresso e de manutenção na actividade. A inexistência dos mesmos acarretará, a partir de 12

13 levantada após comprovação dos requisitos de ingresso na actividade. agora, a caducidade da licença sempre que o InCI determine que a empresa deixou de reunir as condições legais necessárias ao exercício da actividade. Artigo 12.º Cancelamento das licenças São canceladas as licenças: a) Às empresas que o requeiram; b) Às empresas que se encontrem nas situações previstas no artigo anterior e não regularizem a situação, nos termos dos números 3 e 4 do artigo anterior; c) Às empresas a que tenha sido aplicada a sanção de interdição do exercício de actividade, prevista no artigo 45.º; d) Quando ocorra a extinção das empresas titulares ou a cessação da actividade de mediação imobiliária, sem prejuízo, neste último caso, do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo anterior; e) Às empresas que não procedam ao pagamento voluntário das coimas aplicadas por decisão tornada definitiva, nos termos do artigo 44.º; f) Às empresas que tenham deixado de ser idóneas, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 6.º Artigo 11.º Cancelamento da licença ou registo São canceladas as licenças ou os registos: a) Das empresas que o requeiram; b) Das empresas a que tenha sido aplicada a sanção de interdição do exercício da atividade prevista na alínea b) do nº 3 do artigo 32.º; c) Quando ocorra a extinção da empresa ou a cessação da respetiva atividade de mediação imobiliária; d) Das empresas que não procedam ao pagamento voluntário das coimas aplicadas por decisão tornada definitiva, nos termos do artigo 32.º; e) Das empresas que não paguem as taxas a que se encontram sujeitas nos termos da presente lei e outras taxas que possam encontrar-se em dívida ao InCI. Permanece o procedimento de cancelamento que, face ao regime anterior, já não compreende a situação das empresas que, após suspensão, não regularizavam a demonstração dos requisitos de ingresso e manutenção na actividade, assim como a inexistência de idoneidade comercial na medida em que, em ambas as situações, o efeito será a caducidade da licença. Artigo 13.º Condições e efeitos da suspensão e do cancelamento das licenças 1 - A suspensão ou cancelamento das licenças implica a entrega ao InCI, I. P., da licença e dos cartões de identificação dos respectivos administradores, gerentes ou directores no prazo máximo de oito dias, contados a partir da data da sua notificação, sob pena de apreensão imediata pelas autoridades competentes. 2 - Em caso de cancelamento da licença as empresas devem ainda remeter ao InCI, I. P., cópia da declaração de alteração ou cessação de actividade, conforme tenha sido entregue junto da administração fiscal. 3 - A suspensão e o cancelamento das licenças determinam o encerramento dos estabelecimentos e postos provisórios, sob pena de encerramento coercivo pelas autoridades competentes, sendo -lhes vedado o exercício da actividade a partir da data da recepção da respectiva notificação. 4 - A suspensão e o cancelamento das licenças determinam ainda a caducidade dos contratos de mediação imobiliária. Artigo 12.º Efeitos da caducidade, da suspensão e do cancelamento da licença 1 -As empresas de mediação imobiliária cujas licenças ou registos tenham caducado, sido objeto de suspensão ou cancelamento, ficam impedidas do exercício da respetiva atividade. 2 -A caducidade, a suspensão ou o cancelamento das licenças ou registos determinam: a)o encerramento dos estabelecimentos e postos provisórios afetos à atividade de mediação imobiliária da empresa em território nacional, sob pena de encerramento coercivo pelas autoridades competentes, ficando vedado o exercício da atividade nos respetivos estabelecimentos e postos a partir da data de receção da pertinente notificação; b) A entrega ao InCI dos cartões de identificação dos respetivos representantes legais por este emitidos, no prazo máximo de oito dias a contar da data da notificação da decisão pertinente, sob pena de apreensão imediata pelas autoridades competentes; c)a caducidade dos contratos de mediação imobiliária em vigor celebrados pela empresa relativos ao exercício da atividade em território nacional. As consequências previstas são análogas às consagradas no regime anterior. A alteração prende-se, unicamente, com a ausência de referência à necessidade de entrega, ao InCI, da licença, o que se encontra em conformidade com a desmaterialização da licença ora estabelecida. Ou seja, a partir de agora, a informação sobre as empresas com licenças válidas será, obrigatoriamente, publicitada na página electrónica do InCI e no Balcão Único Electrónico de Serviços. 13

14 Artigo 14.º Estabelecimentos 1 - As empresas de mediação imobiliária só podem efectuar atendimento do público em instalações autónomas, designadas por estabelecimentos, separadas de quaisquer outros estabelecimentos comerciais ou industriais e de residências. 2 - A abertura ou a alteração da localização dos estabelecimentos referidos no número anterior só pode ser efectuada após comunicação ao InCI, I. P., e cumpridas as obrigações estabelecidas no artigo 20.º 3 - O encerramento dos estabelecimentos referidos nos números anteriores só pode ser efectuado após comunicação ao InCI, I. P. 4 - As empresas podem ainda instalar postos provisórios junto a imóveis ou em empreendimentos de cuja mediação estejam encarregadas, desde que exclusivamente destinados a acolher o representante da empresa, para aí prestar informações e facultar a visita aos imóveis. 5 - A infracção ao disposto no n.º 2 mantém -se enquanto não for efectuada a comunicação ao InCI, I. P., sendo exigível o cumprimento das obrigações aí previstas até ao efectivo encerramento dos estabelecimentos em causa. Artigo 15.º Negócios sobre estabelecimentos Comerciais O trespasse e a cessão de exploração de estabelecimentos comerciais pertencentes a empresas licenciadas nos termos do presente diploma e afectos ao exercício da actividade de mediação imobiliária dependem da titularidade da licença para o exercício dessa actividade pela adquirente que ali pretenda continuar a exercê-la. Artigo 14.º Estabelecimentos de atendimento 1 -A abertura, a alteração da localização ou o encerramento dos estabelecimentos de atendimento público das empresas de mediação imobiliária devem ser comunicados ao InCI no prazo de 30 dias a contar do facto respetivo, pelos meios indicados no n.º 1 do artigo 8.º. 2 -As empresas não podem efetuar atendimento público em instalações destinadas a habitação, salvo em imóveis ou empreendimentos de cuja mediação estejam encarregadas. Artigo 15.º Negócios sobre estabelecimentos de atendimento A aquisição por trespasse ou a cessão de exploração de estabelecimentos de atendimento afetos à atividade de mediação imobiliária não conferem ao adquirente o direito ao exercício da mesma, salvo se for titular de licença obtida nos termos dos artigos 8.º ou 21.º ou opere em território nacional nos termos do artigo 22.º. No que concerne aos estabelecimentos de atendimento ao público, a lei deixa de exigir, para os mesmos, autonomia (com acesso directo e independente ao público) e separação de outros estabelecimentos comerciais ou industriais ou de residências (instalações fisicamente separadas). A única limitação, futuramente, exigida respeita à impossibilidade de funcionamento em instalações destinadas à habitação, excepto se as mesmas respeitarem a imóveis objecto de mediação. A abertura, o encerramento e a alteração da localização destes estabelecimentos que implicava comunicação prévia ao InCI, passará a dever ser participada nos 30 dias posteriores à sua ocorrência. Continua a exigir-se à entidade que prosseguirá, naquele espaço comercial, a actividade de mediação imobiliária, a obtenção de licença ou o registo junto do InCI. Por conseguinte, mantém-se a impossibilidade de transferência de licença, na medida em que sendo a mesma atribuída a uma empresa que reúne as condições legais ao exercício da actividade, dificilmente se poderia operar a sua cedência a outra entidade jurídica porquanto, desse modo, não se verificaria, para aquela, o cumprimento dos deveres legais exigidos. 14

15 Artigo 16.º Deveres para com os interessados 1 - A empresa de mediação é obrigada a: a) Certificar-se, no momento da celebração do contrato de mediação, da capacidade e legitimidade para contratar das pessoas intervenientes nos negócios que irão promover; b) Certificar -se, no momento da celebração do mesmo contrato, por todos os meios ao seu alcance, da correspondência entre as características do imóvel objecto do contrato de mediação e as fornecidas pelos interessados contratantes, bem como se sobre o mesmo recaem quaisquer ónus ou encargos; c) Obter informação junto de quem as contratou e fornecê-- la aos interessados de forma clara, objectiva e adequada, nomeadamente sobre as características, composição, preço e condições de pagamento do bem em causa; d) Propor com exactidão e clareza os negócios de que forem encarregadas, procedendo de modo a não induzir em erro os interessados; e) Comunicar imediatamente aos interessados qualquer facto que ponha em causa a concretização do negócio visado. 2 - Está expressamente vedado à empresa de mediação: a) Receber remuneração de ambos os interessados no mesmo negócio, sem prejuízo do disposto no n.º 6 do artigo 18.º; b) Intervir como parte interessada em negócio cujo objecto coincida com o objecto material do contrato de mediação do qual seja parte, nomeadamente comprar ou constituir outros directos reais, arrendar e tomar de trespasse, para si ou para sociedade de que sejam sócios, bem como para os seus sócios, administradores ou gerentes e seus cônjuges e descendentes e ascendentes do 1.º grau; c) Celebrar contratos de mediação imobiliária quando as circunstâncias do caso permitirem, razoavelmente, duvidar da licitude do negócio que irão promover; d) Proceder à avaliação imobiliária dos imóveis objecto da mediação, bem como de todos os imóveis integrados nas carteiras das mediadoras imobiliárias que se encontrem em relação de domínio ou grupo ou daquelas que se apresentem no mercado sob a mesma marca comercial. Artigo 17.º Deveres para com os clientes e destinatários 1 -A empresa de mediação é obrigada a: a)certificar-se, no momento da celebração do contrato de mediação, que os seus clientes têm capacidade e legitimidade para contratar nos negócios que irá promover; b)certificar-se da correspondência entre as características do imóvel objeto do contrato de mediação e as fornecidas pelos clientes; c)propor aos destinatários os negócios de que for encarregada, fazendo uso da maior exatidão e clareza quanto às características, preço e condições de pagamento do imóvel em causa, de modo a não os induzir em erro; d)comunicar imediatamente aos destinatários qualquer facto que possa pôr em causa a concretização do negócio visado. 2 -Está expressamente vedado à empresa de mediação: a)receber remuneração de clientes e destinatários no mesmo negócio; b)intervir como parte interessada em qualquer negócio que incida sobre imóvel compreendido no contrato de mediação de que seja parte; c)celebrar contratos de mediação imobiliária quando as circunstâncias do caso permitirem, razoavelmente, duvidar da licitude do negócio cuja promoção lhe for proposta; d)proceder à avaliação imobiliária dos imóveis objeto da mediação, bem como de todos os imóveis integrados nas carteiras das mediadoras imobiliárias com as quais mantenha qualquer relação de domínio ou de grupo ou daquelas que se apresentem no mercado sob a mesma marca comercial. 3 -A proibição contida na alínea b) do número anterior aplicase igualmente no caso de o interessado no negócio ser sócio ou representante legal da empresa de mediação, ou ser cônjuge, ascendente ou descendente no 1.º grau de qualquer daqueles. 4 -O disposto nos números anteriores aplica-se apenas a contratos sujeitos à lei portuguesa. Assinalam-se, de seguida, as seguintes alterações quando aos deveres impostos às mediadoras: A verificação de capacidade e legitimidade para contratar passa a concernir a Clientes, quando anteriormente abarcava ambas as partes do negócio imobiliário em promoção. A certificação da correspondência entre as características dos imóveis e as fornecidas pelos clientes deixa de estar demarcada pelo momento de celebração do contrato de mediação imobiliária, podendo, inerentemente, ocorrer em fase distinta. Não se encontra referenciada, directamente, a averiguação da existência de ónus e encargos, embora a sua menção continue a figurar como elemento obrigatório, e especificado, do contrato de mediação imobiliária. Quanto às Incompatibilidades, modifica-se o seguinte: Precisa-se a impossibilidade de a empresa receber, no mesmo negócio, remuneração de Clientes e de Destinatários, enquanto anteriormente referia-se a Interessados. Deixa de se invocar a celebração simultânea de contrato de mediação com ambas as partes no mesmo negócio em que a remuneração seria devida por quem contratava a mediadora em 1.º lugar, salvo se as partes acordassem na divisão. Suprimiu-se, quanto à proibição da empresa intervir como parte interessada em negócio que incida sobre imóvel objecto da mediação, a restrição relacionada com sociedade de que sejam sócios. Assim, doravante, encontra-se vedado intervir, como parte interessada, em relação: - À empresa. - Aos sócios da empresa. - Aos representantes legais da empresa. - Aos cônjuges, descendentes e 15

16 ascendentes em primeiro grau dos sócios e dos responsáveis legais da empresa. Artigo 17.º Recebimento de quantias 1 - Consideram-se depositadas à guarda da empresa de mediação quaisquer quantias que lhe sejam confiadas, nessa qualidade, antes da celebração do negócio ou da promessa do negócio visado com o exercício da mediação. 2 - As empresas de mediação são obrigadas, até à celebração da promessa do negócio ou, não havendo lugar a esta, do negócio objecto do contrato de mediação imobiliária, a restituir, a quem as prestou, as quantias mencionadas no número anterior. 3 - As empresas de mediação estão obrigadas a entregar de imediato aos interessados quaisquer quantias prestadas por conta do preço do negócio visado com o exercício da mediação que, na qualidade de mediador, lhes sejam confiadas. 4 - É expressamente vedado às empresas de mediação utilizar em proveito próprio as quantias referidas nos números anteriores. 5 - O depósito efectuado nos termos do n.º 1 é gratuito, aplicando -se, com as necessárias adaptações, as disposições previstas no Código Civil para o contrato de depósito. Artigo 18.º Quantias prestadas pelos destinatários 1 -Consideram-se depositadas à guarda da empresa de mediação quaisquer quantias recebidas dos destinatários de negócio por si mediado, mesmo que a título de preço, que lhe sejam confiadas antes da celebração do mesmo ou do respetivo contrato-promessa, devendo restitui-las imediatamente a quem as prestou, logo que para tal solicitada. 2 -É expressamente vedado às empresas de mediação utilizar em proveito próprio as quantias referidas nos números anteriores. 3 -O depósito efetuado nos termos do n.º 1 é gratuito, aplicando-se, com as necessárias adaptações, as disposições previstas no Código Civil para o contrato de depósito. 4 -O disposto nos números anteriores aplica-se apenas a contratos sujeitos à lei portuguesa. Consagra-se que se consideram depositadas à guarda da mediadora quaisquer quantias recebidas dos destinatários de negócio imobiliário, mesmo que a título de preço, entregues antes da sua celebração ou do respectivo contrato-promessa. Anteriormente, referia-se que a mediadora era responsável, apenas, pelos valores entregues que não respeitassem ao preço do negócio, Ou seja, com esta previsão amplia-se a intervenção da mediadora enquanto fiel depositária na medida em que a sua acção deixa de estar limitada às quantias que não respeitem ao preço do negócio. Delimita-se, também, quem procede à entrega destas quantia que serão os destinatários do negócio. Por outro lado, ainda, a legislação consagrava um momento exacto para devolução, pela mediadora, das quantias: até à celebração da promessa ou do negócio objecto do contrato. Futuramente, consagra-se que as quantias devem ser restituídas, pela mediadora, quando tal lhe for solicitado. 16

17 Artigo 18.º Remuneração 1 - A remuneração só é devida com a conclusão e perfeição do negócio visado pelo exercício da mediação. 2 - Exceptuam -se do disposto no número anterior: a) Os casos em que o negócio visado, no âmbito de um contrato de mediação celebrado, em regime de exclusividade, com o proprietário do bem imóvel, não se concretiza por causa imputável ao cliente da empresa mediadora, tendo esta direito a remuneração; b) Os casos em que tenha sido celebrado contrato -promessa relativo ao negócio visado pelo contrato de mediação, nos quais as partes podem prever o pagamento da remuneração após a sua celebração. 3 - Sem prejuízo do disposto no n.º 4, é vedado às empresas de mediação receber quaisquer quantias a título de remuneração ou de adiantamento por conta da mesma, previamente ao momento em que esta é devida nos termos dos n.os 1 e Quando o contrato de mediação é celebrado com o comprador ou arrendatário, a empresa, desde que tal resulte expressamente do contrato, pode cobrar quantias a título de adiantamento por conta da remuneração acordada, devendo as mesmas ser devolvidas ao cliente no caso de não concretização do negócio objecto do contrato de mediação imobiliária. 5 - Nos casos previstos no número anterior, os adiantamentos não poderão exceder, no total, 10 % da remuneração acordada e só poderão ser cobradas após a efectiva angariação de imóvel que satisfaça a pretensão do cliente e corresponda às características mencionadas no contrato de mediação imobiliária. 6 - Caso a empresa de mediação tenha celebrado contratos de mediação com ambas as partes no mesmo negócio, cujo objecto material seja o mesmo bem imóvel, a remuneração só é devida por quem primeiro a contratou, excepto se houver acordo expresso de todas as partes na respectiva divisão. 7 - A alteração subjectiva numa das partes do negócio visado, por exercício do direito legal de preferência, não afasta o direito à remuneração da empresa de mediação. Artigo 19.º Remuneração da empresa 1 -A remuneração da empresa é devida com a conclusão e perfeição do negócio visado pelo exercício da mediação ou, se tiver sido celebrado contrato-promessa e no contrato de mediação imobiliária estiver prevista uma remuneração à empresa nessa fase, é a mesma devida logo que tal celebração ocorra. 2 -É igualmente devida à empresa a remuneração acordada nos casos em que o negócio visado no contrato de mediação tenha sido celebrado em regime de exclusividade e não se concretize por causa imputável ao cliente proprietário ou arrendatário trespassante do bem imóvel. 3 -Quando o cliente for um potencial comprador ou arrendatário, a empresa, desde que tal resulte expressamente do respetivo contrato de mediação imobiliária, pode cobrar quantias a título de adiantamento por conta da remuneração acordada, devendo as mesmas ser devolvidas ao cliente caso o negócio não se concretize. 4 -O direito da empresa à remuneração cujo pagamento caiba ao cliente proprietário de imóvel objeto de contrato de mediação não é afastado pelo exercício de direito legal de preferência sobre o dito imóvel. 5 -O disposto nos números anteriores aplica-se apenas a contratos sujeitos à lei portuguesa. Em relação à remuneração, assinalam-se as seguintes alterações: A excepção relativa à possibilidade de recepção de remuneração, quando ocorra desistência do cliente no contrato celebrado em regime de exclusividade, passa a incluir, para além do cliente proprietário do imóvel, o arrendatário trespassante. Mantém-se a possibilidade de cobrança de quantias a título de adiantamento, mas deixou de se prever a sua limitação por referência a 10 % da remuneração acordada, assim como o seu recebimento, apenas, em momento posterior à efectiva angariação de imóvel que satisfaça a solicitação do cliente e que corresponda às características indicadas no contrato. Suprime-se a referência à celebração simultânea, pela mediadora, de contratos com ambas as partes do negócio e à aplicação, a este situação, da regra que estipulava que o pagamento da remuneração seria efectuado por quem tinha contratado a mediadora em 1.º lugar, excepto se as partes combinassem na sua repartição. Na alteração subjetiva das partes, por via do exercício de direito legal de preferência, o pagamento da remuneração à mediadora fica, agora, limitado às situações em que a sua liquidação pertença ao cliente proprietário do imóvel. Anteriormente, não se especificava esta situação, na medida em que era sempre devido o pagamento. 17

18 Artigo 19.º Contrato de mediação imobiliária 1 - O contrato de mediação imobiliária está sujeito à forma escrita. 2 - Do contrato constam, obrigatoriamente, os seguintes elementos: a) A identificação das características do bem imóvel que constitui objecto material do contrato, com especificação de todos os ónus e encargos que sobre ele recaiam; b) A identificação do negócio visado pelo exercício de mediação; c) As condições de remuneração, nomeadamente montante ou percentagem e forma de pagamento, com indicação da taxa de IVA aplicável; d) A identificação do seguro de responsabilidade civil previsto na alínea e) do n.º 1 do artigo 6.º, nomeadamente indicação da apólice, capital contratado e entidade seguradora através da qual foi celebrado. 3 - Quando o contrato é omisso relativamente ao respectivo prazo de duração, considera -se o mesmo celebrado por um período de seis meses. 4 - Quando a empresa de mediação é contratada em regime de exclusividade, só ela tem o direito de promover o negócio objecto do contrato de mediação durante o respectivo período de vigência. 5 - A consagração do regime de exclusividade, quando exista, terá de constar expressamente do contrato de mediação imobiliária. 6 - Os serviços previstos no n.º 3 do artigo 2.º prestados pelas empresas no âmbito de um contrato de mediação devem constar expressamente do mesmo, bem como a menção dos correspondentes elementos a que se refere a alínea c) do n.º 2 do presente artigo, ficando as empresas, nestes casos, investidas na qualidade de mandatárias sem representação. 7 - Tratando -se de contratos com uso de cláusulas contratuais gerais, a empresa de mediação deve enviar a cópia dos respectivos projectos à Direcção -Geral do Consumidor. 8 - O incumprimento do disposto nos n.os 1, 2 e 7 do presente artigo gera a nulidade do contrato, não podendo esta, contudo, ser invocada pela empresa de mediação. Artigo 16.º Contrato de mediação imobiliária 1 -O contrato de mediação imobiliária é obrigatoriamente reduzido a escrito. 2 -Do contrato constam, obrigatoriamente, os seguintes elementos: a)a identificação das características do bem imóvel que constitui objeto material do contrato, com especificação de todos os ónus e encargos que sobre ele recaiam; b) A identificação do negócio visado pelo exercício de mediação; c) As condições de remuneração da empresa, em termos fixos ou percentuais, bem como a forma de pagamento, com indicação da taxa de IVA aplicável; d) A identificação do seguro de responsabilidade civil ou da garantia financeira ou instrumento equivalente previsto no artigo 7.º, com indicação da apólice e entidade seguradora ou, quando aplicável, do capital garantido; e) A identificação do angariador imobiliário que, eventualmente, tenha colaborado na preparação do contrato; f)a identificação discriminada de eventuais serviços acessórios a prestar pela empresa; g) A referência ao regime de exclusividade, quando acordado, com especificação dos efeitos que do mesmo decorrem, quer para a empresa quer para o cliente. 3 -Quando o contrato for omisso quanto ao respetivo prazo de duração, considera-se celebrado por um período de seis meses. 4 -Os modelos de contratos com cláusulas contratuais gerais só podem ser utilizados pela empresa após validação dos respetivos projetos pela Direção-Geral do Consumidor. 5 -O incumprimento do disposto nos n.ºs 1, 2 e 4 do presente artigo determina a nulidade do contrato, não podendo esta, contudo, ser invocada pela empresa de mediação. 6 -O disposto nos números anteriores aplica-se apenas a contratos sujeitos à lei portuguesa. O contrato de mediação imobiliária, sob pena de nulidade, continua a ter de ser reduzido a escrito, e para além dos elementos já exigidos, deverá passar a incluir os seguintes: Identificação do angariador imobiliário que, eventualmente tenha colaborado na preparação do contrato. Referência ao regime de exclusividade, quando acordado, com especificação dos efeitos que do mesmo decorrem, quer para a empresa, quer para o cliente. No que respeita à prestação de serviços acessórios, esta norma já os referenciava embora se precise agora que o contrato deve conter a sua identificação discriminada. Mais se destaca o facto de, na menção que no contrato deve constar às condições remuneratórias, referir-se expressamente a sua estipulação em termos fixos ou percentuais em detrimento do vocábulo nomeadamente antes previsto e que conferia a esta previsão maior amplitude. Em relação aos contratos de mediação que contenham cláusulas contratuais gerais uma importante alteração foi estatuída. Com efeito, até agora os projectos destes contratos deviam ser enviados para a Direcção- Geral do Consumidor. Futuramente, estes contratos apenas poderão ser utilizados após validação por parte da Direcção-Geral do Consumidor. 18

19 Artigo 20.º Livro de reclamações 1 - Em cada estabelecimento e posto provisório existente em território nacional deve existir um livro de reclamações destinado aos utentes, para que estes possam formular reclamações sobre a qualidade dos serviços e o modo como foram prestados, ficando as empresas de mediação imobiliária sujeitas às obrigações estabelecidas na legislação que regula o dever de existência, publicitação e disponibilização de livro de reclamações. 2 - (Revogado.) 3 - (Revogado.) 4 - (Revogado.) 5 - (Revogado.) 6 - (Revogado.) 7 - O regime previsto no presente diploma para a fiscalização, inspecção, instrução e decisão dos processos de contra - ordenação, bem como para a aplicação de medidas cautelares, é aplicável às infracções previstas na legislação que regula o dever de existência, publicitação e disponibilização de livro de reclamações. Artigo 21.º Deveres para com o InCI, I.P. 1 - As empresas são obrigadas a: a) Comunicar ao InCI, I. P., qualquer alteração verificada nos requisitos previstos no n.º 1 do artigo 6.º, no prazo de 15 dias a contar da respectiva ocorrência; b) Comunicar previamente ao InCI, I. P., o uso de marcas ou nomes de estabelecimentos comerciais; c) Sem prejuízo do disposto nos n.os 2 e 3 do artigo 14.º, comunicar ao InCI, I. P., todas as alterações que impliquem actualização do registo referido no n.º 1 do artigo 37.º, bem como quaisquer outras modificações introduzidas no contrato de sociedade das empresas, no prazo de 30 dias a contar da respectiva ocorrência; d) Enviar ao InCI, I. P., no prazo por este determinado, os elementos relacionados com o exercício da actividade que lhe sejam solicitados; e) Organizar e conservar actualizado um registo de todos os contratos de mediação celebrados no exercício da respectiva actividade; f) Conservar actualizado um arquivo de todos os contratos de mediação celebrados no exercício da respectiva actividade; g) Conservar actualizado um arquivo de todos os contratos de prestação de serviços celebrados com os angariadores imobiliários; h) Dispor de contabilidade organizada; i) Enviar ao InCI, I. P., cópia das sentenças ou decisões que Sem Correspondência Artigo 20.º Deveres gerais das empresas de mediação imobiliária 1 - As empresas de mediação imobiliária estabelecidas em território nacional são obrigadas a: a) Comunicar ao InCI qualquer alteração verificada nos requisitos previstos no artigo 5.º, no prazo de 15 dias a contar da respetiva ocorrência; b) Comunicar ao InCI, no prazo de 30 dias a contar da respetiva ocorrência, todas as alterações que impliquem atualização de dados identificativos da empresa, bem como, para as sociedades com sede em território nacional ou constituídas ao abrigo da lei portuguesa, quaisquer modificações introduzidas no respetivo contrato de sociedade; c) Organizar e conservar atualizado um registo de todos os contratos de mediação celebrados no exercício da respetiva atividade; d) Conservar em arquivo cópia de todos os contratos de mediação celebrados no exercício da atividade, pelo período mínimo de cinco anos a contar da respetiva assinatura; e) Conservar atualizado um arquivo de todos os contratos de trabalho e de prestação de serviços celebrados quer com técnicos de mediação imobiliária, quer com angariadores imobiliários; f) Dispor de livro de reclamações em todos os estabelecimentos e postos provisórios situados em território nacional; g) Prestar ao InCI todas as informações, documentação e demais elementos relacionados com a sua atividade, bem Sem correspondência no novo diploma na medida em que esta matéria é tratada em legislação própria. De qualquer modo, mais se refere que a obrigação de deter Livro de Reclamações, nos estabelecimentos comerciais e nos postos provisórios, continua a figurar como dever geral das mediadoras na alínea f) do art.º 20 da Lei 15/2013, de Em relação aos deveres gerais das mediadoras, elencam-se as seguintes mudanças: Deveres de Comunicação: Não se estabelecem comunicações prévias. O uso de marca ou de nome de estabelecimento, assim como a abertura, encerramento ou alteração dos estabelecimentos, passa a dever ser efectuado no prazo de 30 dias a contar da respectiva ocorrência. Deveres de Envio: O envio de cópia das sentenças ou decisões que ponham termo a processos em que a empresa tenha intervindo como parte deixa de ser exigido. Deveres de Arquivo: Amplia-se o dever de conservar actualizado um arquivo dos contratos de prestação de serviços celebrados com os angariadores imobiliários, na medida em que este arquivo deve passar a integrar também os contratos de trabalho. A lei associa esta obrigação a contratos celebrados com técnicos de mediação imobiliária e 19

20 ponham termo a processos em que tenham sido parte; j) Prestar ao InCI, I. P., no exercício da sua competência de fiscalização, ou a qualquer entidade com competências de fiscalização, todas as informações relacionadas com a sua actividade, bem como facultar -lhe o acesso às instalações, aos livros de registo e de reclamações, aos arquivos previstos nas alíneas f) e g) e à demais documentação relacionada com a actividade de mediação; l) Comunicar ao InCI, I. P., a cessação da respectiva actividade. m) Comunicar ao InCI, I. P., a criação de sucursais, agências, estabelecimentos, locais de atendimento ou outras formas de representação comercial de empresa cuja actividade se encontre sujeita ao regime de autorização previsto no presente diploma. 2 - Os contratos arquivados nos termos das alíneas f) e g) do n.º 1 devem ser conservados durante os cinco anos civis subsequentes ao da respectiva celebração. Artigo 22.º Responsabilidade civil 1 - As empresas de mediação são responsáveis pelo pontual cumprimento das obrigações resultantes do exercício da sua actividade. 2 - As empresas de mediação são responsáveis, nos termos do artigo 500.º do Código Civil, pelos danos causados por factos praticados por angariadores no âmbito dos contratos de prestação de serviços entre eles celebrados. 3 - São, ainda, solidariamente responsáveis pelos danos causados a terceiros, para além das situações já previstas na lei, quando se demonstre que actuaram, aquando da celebração ou execução do contrato de mediação imobiliária, em violação do disposto nas alíneas a) a e) do n.º 1 e nas alíneas b) e c) do n.º 2 do artigo 16.º 4 - Consideram -se terceiros, para efeitos da presente secção, todos os que, em resultado de um acto de mediação, venham a sofrer danos patrimoniais, ainda que não tenham sido parte no contrato de mediação imobiliária. como facultar -lhe o acesso às instalações, aos livros de registo e de reclamações e aos arquivos previstos nas alíneas d) e e); h) Comunicar ao InCI a suspensão ou a cessação da respetiva atividade em território nacional; i) Comunicar a criação de sucursais, agências, estabelecimentos, locais de atendimento e outras formas de representação comercial da empresa relacionadas com a atividade de mediação imobiliária em território nacional. 2 - As comunicações e informações referidas no número anterior são efetuadas pelos meios indicados no n.º 1 do artigo 8.º, sendo punível a prestação de falsas declarações ou falsas informações. Sem correspondência com angariadores imobiliários, não prevendo prazo para a manutenção deste arquivo. A referência à obrigação de possuir contabilidade organizada cessa. 20

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