EXPERIÊNCIA DE INJEÇÃO DE FINOS DE CARBONIZAÇÃO DE BIOMASSA DE CICLO CURTO EM ALTOS-FORNOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXPERIÊNCIA DE INJEÇÃO DE FINOS DE CARBONIZAÇÃO DE BIOMASSA DE CICLO CURTO EM ALTOS-FORNOS"

Transcrição

1 EXPERIÊNCIA DE INJEÇÃO DE FINOS DE CARBONIZAÇÃO DE BIOMASSA DE CICLO CURTO EM ALTOS-FORNOS Eng. Paulo Afonso Gomes Dr. Marcelo de Matos Eng. Ricardo Luchese de Moraes Rio de Janeiro, 17 de outubro/2012 1

2 POR QUE FINOS DE BIOMASSAS DE CICLO CURTO? A INJEÇÃO DE FINOS EM PEQUENOS ALTOS-FORNOS TENDE A AUMENTAR FORÇAS MOTRIZES: Aumento da produtividade dos altos-fornos e menor dependência de áreas reflorestadas, com a consequente economia na produção de carvão de origem em florestas plantadas; Déficit na oferta de finos; REALIDADE:A produção de carvão vegetal de madeira geral, em média, é de 10% de finos. Com isso, o aumento na injeção criará déficit (injeção de finos/carvão carregado pelo topo)>(finos/carvão granulado na carbonização); 2

3 MATERIAIS E MÉTODOS A experiência de injeção de finos de carvão vegetal, obtidos a partir de biomassa bambu, foi realizada em junho de 2010 nos altos-fornos 3 e 4 da Cia. Siderúrgica Vale do Pindaré, pertencentes ao Grupo Queiroz Galvão e instalados em Açailândia - MA, cujas características são as que se seguem: ALTO FORNO # 3 # 4 VOLUME ÚTIL m # VENTANEIRAS UNIDADE DIÂMETRO VENTANEIRAS MM

4 MATERIAIS E MÉTODOS O BAMBU UTILIZADO PARA A PRODUÇÃO DE FINOS DE CARVÃO VEGETAL FOI FORNECIDO PELA AGRIMEX (COELHO NETO PI) ESPECIE: BAMBUSA VULGARIS 4

5 ANÁLISES DO CAVACO DE BAMBU AMOSTRA UMIDADE PCS PCI PCU CINZAS A1 1, ,52 A2 1, ,78 B1 1, ,61 B2 1, ,47 FONTE: LQCE- ESALQ USP

6 PLANTAÇÃO E COLHEITA PLANTAÇÃO DE BAMBU COLHEITA E PRODUÇÃO DE CAVACO 6

7 RECEBIMENTO BAMBU PICADO - USINA PINDARÉ 7

8 FORNOS CILINDRICOS EMPREGADOS PARA CARBONIZAÇÃO BAMBU USINA PINDARÉ 8

9 BAMBU CARBONIZADO, SAIDA DO FORNO - USINA PINDARÉ 9

10 BAMBU CARBONIZADO EM CAÇAMBA USINA PINDARÉ 10

11 REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO SISTEMA DE INJEÇÃO DE FINOS NOS ALTOS FORNOS PINDARÉ 11

12 PREDIO METÁLICO E INJETORES FINOS USINA PINDARÉ 12

13 MOINHO PENDULAR E SUPERVISÓRIO INJEÇÃO FINOS USINA PINDARÉ 13

14 CARACTERÍSTICAS DE FINOS DE ALGUMAS BIOMASSAS 14

15 VARIAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DOS FINOS DE BAMBU NO PROCESSO DE MOAGEM PARA INJEÇÃO 15

16 CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS FINOS DE BAMBU INJETADOS NOS ALTOS-FORNOS 16

17 NÍVEIS DE PRODUÇÃO E DE INJEÇÃO DE FINOS NO AF IV *A taxa de injeção está limitada pela temperatura de chama. *O GQG está investindo em uma fábrica de oxigênio, visando ao aumento da razão de injeção (meta até 110 kg/t gusa) 17

18 PLANTIO EXPERIMENTAL DE BAMBU NA PINDARÉ 18

19 PLANTIO EXPERIMENTAL DE BAMBU NA PINDARÉ 19

20 PLANTIO EXPERIMENTAL DE CAPIM ELEFANTE NA PINDARÉ 20

21 CONCLUSÕES 1. Os finos de carvão oriundos da carbonização do bambu, podem ser injetados nos altos fornos, em quantidades equiparáveis às do finos de carvão vegetal de eucalipto; 2. A razão de substituição será igual a dos finos de carvão vegetal oriundos de eucalipto, desde que no processo de carbonização não haja agregação de impurezas; 3. O Grupo Queiroz Galvão, a partir da experiência exitosa da injeção deste combustível, iniciou o plantio de áreas experimentais com bambu, capim elefante e capim do reino (arundo donax), visando à produção de biomassa para sua posterior carbonização. Os finos gerados serão utilizados para aumentar a taxa de injeção nos altos fornos e, no futuro, para a sinterização; 4. O custo de produção da biomassa de ciclo curto bambu e capim elefante é, hoje comparável ao custo da madeira de eucalipto, mas poderá ser reduzido; 5. A introdução do Projeto de Fomento, na região de influência das usinas do Grupo Queiroz Galvão, poderá reduzir os custos atuais de produção e tornar os finos de biomassa de ciclo curto mais atrativos. 21

22 CUSTOS DAS BIOMASSAS (R$/t seca) DISCRIMINAÇÃO EM PÉ COLHEITA FRETE TOTAL (CAIXA) CUSTO FINANCEIRO TOTAL (CAIXA + FIN.) CUSTO DA TERRA CAIXA + TERRA + FIN. EUCALIPTO CONVENCIONAL EUCALIPTO ADENSADO CAPIM ELEFANTE BAMBU

23 CUSTOS DAS BIOMASSAS (R$) 23

24 CUSTOS DAS BIOMASSAS (R$) 24

25 CUSTOS DAS BIOMASSAS (R$) 25

EXPERIÊNCIA DE INJEÇÃO DE FINOS DE CARBONIZAÇÃO DE BIOMASSA DE CICLO CURTO EM ALTOS-FORNOS

EXPERIÊNCIA DE INJEÇÃO DE FINOS DE CARBONIZAÇÃO DE BIOMASSA DE CICLO CURTO EM ALTOS-FORNOS EXPERIÊNCIA DE INJEÇÃO DE FINOS DE CARBONIZAÇÃO DE BIOMASSA DE CICLO CURTO EM ALTOS-FORNOS Eng. Paulo Afonso Gomes Dr. Marcelo de Matos Eng. Ricardo Luchese de Moraes Rio de Janeiro, 17 de outubro/2012

Leia mais

XVI Seminário de Atualização Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte florestal

XVI Seminário de Atualização Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte florestal XVI Seminário de Atualização Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte florestal Mario Eugenio Lobato Winter Campinas - 11/04/2011 1 Temas a Serem Abordados Dependência de combustíveis fósseis Siderurgia

Leia mais

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO R. A. RODRIGUES 1, C. S. SALIM 1, L. G. F. PEREIRA 1, E. MORAES 1 e L. F. F. FARIA

Leia mais

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL Garo Batmanian Especialista Senior de Meio Ambiente Setembro 28, 2011 Banco Mundial ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL Grande Consumidor

Leia mais

Inicialmente a oxidação do metano em altas temperaturas pode ser realizada através da reação: CH 4 + O2 = CH 3 + HO 2 Ou por: CH 4 + M = CH 3 + H + M

Inicialmente a oxidação do metano em altas temperaturas pode ser realizada através da reação: CH 4 + O2 = CH 3 + HO 2 Ou por: CH 4 + M = CH 3 + H + M 1 1. Introdução O aumento da produção mundial de aço aliada à crescente preocupação com questões ambientais, tem exigido do setor siderúrgico a melhoria dos processos já existentes e o desenvolvimento

Leia mais

Fluxograma parcial de uma usina integrada até o Alto Forno

Fluxograma parcial de uma usina integrada até o Alto Forno Fluxograma parcial de uma usina integrada até o Alto Forno alto forno: primeiro estágio na produção de aço a partir dos óxidos de ferro primeiros altos fornos >>século 14 >> 1 tonelada de ferro gusa /

Leia mais

Avaliação de obstáculos para redução de emissões

Avaliação de obstáculos para redução de emissões MODERNIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL Avaliação de obstáculos para redução de emissões Túlio Jardim Raad e Vamberto de Melo Seminário CGEE & DECOI da SDP/MDIC - Brasília, 20.05.2014 OBJETIVO Ø Relatar

Leia mais

Fornos Retangulares com Queimador Central.

Fornos Retangulares com Queimador Central. Fornos Retangulares com Queimador Central. Experiência Viena Siderúrgica. Walmir V. Duarte Superintendente Sandra Mota Gestora de Planej. e Controle Co-autor Juarez Linhares Diretor Industrial Missão da

Leia mais

Briquetagem e Peletização de Resíduos Agrícolas e Florestais

Briquetagem e Peletização de Resíduos Agrícolas e Florestais Briquetagem e Peletização de Resíduos Agrícolas e Florestais Daniela Collares Briquetagem e Peletização As tecnologias de briquetagem e de peletização são capazes de transformar a biomassa na sua forma

Leia mais

CARBONIZAÇÃO CONTÍNUA: PERFORMANCE DE UM ALTO-FORNO*

CARBONIZAÇÃO CONTÍNUA: PERFORMANCE DE UM ALTO-FORNO* CARBONIZAÇÃO CONTÍNUA: PERFORMANCE DE UM ALTO-FORNO* Rosiane Mary Rezende Faleiro 1 Cláudio Musso Velloso 2 Ronaldo Santos Sampaio 3 Flávio Roberto Silva de Azevedo 4 Fernando Lopes Latorre 5 Resumo O

Leia mais

RECOLHIMENTO DE PALHA Ponto de Vista Industrial e Econômico. Eng. Francisco Linero Centro de Tecnologia Canavieira - CTC

RECOLHIMENTO DE PALHA Ponto de Vista Industrial e Econômico. Eng. Francisco Linero Centro de Tecnologia Canavieira - CTC RECOLHIMENTO DE PALHA Ponto de Vista Industrial e Econômico Eng. Francisco Linero Centro de Tecnologia Canavieira - CTC 1 48 anos, 100% brasileira. Acionistas representam mais de 60% da moagem no Brasil.

Leia mais

Briquetagem e os processos termoquímicos de importância para a agricultura familiar

Briquetagem e os processos termoquímicos de importância para a agricultura familiar Simpósio de Agroenergia para Agricultura Familiar 17 e 18 de Março de 2014, Teresina PI Briquetagem e os processos termoquímicos de importância para a agricultura familiar José Dilcio Rocha Tópicos da

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE CARVÃO VEGETAL NAS VENTANEIRAS DOS ALTOS-FORNOS DA USIMINAS*

UTILIZAÇÃO DE CARVÃO VEGETAL NAS VENTANEIRAS DOS ALTOS-FORNOS DA USIMINAS* 421 UTILIZAÇÃO DE CARVÃO VEGETAL NAS VENTANEIRAS DOS ALTOS-FORNOS DA USIMINAS* Wemerson Junio Gandra 1 Marcello Barros Sabadini 2 Rafael Eduardo Gomes Ribeiro 3 Gustavo Serrano dos Santos 4 Resumo Para

Leia mais

Forno-fornalha para queima dos gases da carbonização

Forno-fornalha para queima dos gases da carbonização Forno-fornalha para queima dos gases da carbonização Prof.ª Angélica de Cássia Oliveira Carneiro DEF UFV Setembro 2011 Visando atender a demanda dos pequenos produtores por tecnologias mais eficientes,

Leia mais

Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica

Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica A. Lúcia P. S. M. Pincelli¹ R. Nunes¹ G. Almeida¹ J.

Leia mais

II FÓRUM NACIONAL DE CARVÃO VEGETAL QUALIDADE DA MADEIRA PARA

II FÓRUM NACIONAL DE CARVÃO VEGETAL QUALIDADE DA MADEIRA PARA II FÓRUM NACIONAL DE CARVÃO VEGETAL QUALIDADE DA MADEIRA PARA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL Angélica de Cássia O. Carneiro Viçosa- MG 1. Aspectos econômicos do setor Fonte: Anuário, 2009 - AMS Fonte: Anuário,

Leia mais

CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA PARA PRODUÇÃO DE BIO REDUTOR RENOVÁVEL

CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA PARA PRODUÇÃO DE BIO REDUTOR RENOVÁVEL CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA PARA PRODUÇÃO DE BIO REDUTOR RENOVÁVEL novembro 2008 ArcelorMittal Florestas Gerência de Engenharia BIOREDUTOR CARVÃO VEGETAL QUAL A DIFERENÇA?? 1 PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 95. Março/1980 ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A VIABILIDADE ECONÔMICA DA SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO COMBUSTÍVEL POR MADEIRA DE EUCALIPTO

CIRCULAR TÉCNICA N o 95. Março/1980 ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A VIABILIDADE ECONÔMICA DA SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO COMBUSTÍVEL POR MADEIRA DE EUCALIPTO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/6 CIRCULAR TÉCNICA N o 95 Março/1980 ISSN 0100-3453 ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A VIABILIDADE ECONÔMICA DA SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO

Leia mais

CARBONIZAÇÃO CONTÍNUA: SIMULAÇÃO DO CONSUMO DE CARVÃO VEGETAL NO ALTO-FORNO 1 DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL*

CARBONIZAÇÃO CONTÍNUA: SIMULAÇÃO DO CONSUMO DE CARVÃO VEGETAL NO ALTO-FORNO 1 DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL* CARBONIZAÇÃO CONTÍNUA: SIMULAÇÃO DO CONSUMO DE CARVÃO VEGETAL NO ALTO-FORNO 1 DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL* Rosiane Mary Rezende Faleiro 1 Ronaldo Santos Sampaio 2 Cláudio Musso Velloso 3 Flávio Roberto

Leia mais

Siderurgia = metalurgia do ferro

Siderurgia = metalurgia do ferro Siderurgia = metalurgia do ferro Sistema Fe-O-C Minério de ferro: Fe + Oxigenio Redução: Minério +carbono>> Fe (C)+ CO/CO 2 Refino: Fe (C)+ Oxigênio>> Fe (O) +CO/CO 2 Desoxidação: Fe (O) + desoxidante

Leia mais

USO DA MADEIRA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NO BRASIL

USO DA MADEIRA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NO BRASIL USO DA MADEIRA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NO BRASIL Immanuele Rodrigues de Oliveira 1, Fernanda Ilkiu-Borges 2, Silvane Tavares Rodrigues 3 1 Estudante de Engenharia Ambiental da Universidade do Estado do Pará,

Leia mais

ProIn I. Cap 2a Beneficiamento do Aço. Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng

ProIn I. Cap 2a Beneficiamento do Aço. Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng Instituto Federal de Santa Catarina Campus de Florianópolis Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica Curso Técnico de Mecânica Industrial ProIn II Cap 2a ProIn I Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng

Leia mais

14 SILA ESALQ-LOG APROVEITAMENTO DA PALHA DE CANA. Desafios, Benefícios e Perspectivas. Piracicaba, 10/abril/2017

14 SILA ESALQ-LOG APROVEITAMENTO DA PALHA DE CANA. Desafios, Benefícios e Perspectivas. Piracicaba, 10/abril/2017 14 SILA ESALQ-LOG APROVEITAMENTO DA PALHA DE CANA Desafios, Benefícios e Perspectivas Piracicaba, 10/abril/2017 +45 anos, 100% brasileira. Acionistas representam mais de 60% da cana processada no Brasil

Leia mais

BIOMASSA. Florestas energéticas e resíduos urbanos, industriais e agrícolas são processados para produzir eletricidade

BIOMASSA. Florestas energéticas e resíduos urbanos, industriais e agrícolas são processados para produzir eletricidade POTENTE GERADORA DE ENERGIA Florestas energéticas e resíduos urbanos, industriais e agrícolas são processados para produzir eletricidade Usina experimental de cogeração em Martinho Campos (MG) No Brasil,

Leia mais

USOS DA ENERGIA GERADA NA COMBUSTÃO DOS GASES DA CARBONIZAÇÃO

USOS DA ENERGIA GERADA NA COMBUSTÃO DOS GASES DA CARBONIZAÇÃO MODERNIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL USOS DA ENERGIA GERADA NA COMBUSTÃO DOS GASES DA CARBONIZAÇÃO Sergio Scherer Seminário CGEE & DECOI da SDP/MDIC - Brasília, 20.05.2014 Os elementos básicos na

Leia mais

Influências da Qualidade do Carvão nos Altos-fornos. Slide 0

Influências da Qualidade do Carvão nos Altos-fornos. Slide 0 Influências da Qualidade do Carvão nos Altos-fornos Slide 0 ALTO-FORNO 2 de RIBAS Slide 1 O ALTO-FORNO Carvão, Minério de ferro Carvão e Minério são carregados por cima Ar quente é soprado por baixo Slide

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE AS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DOS FINOS

COMPARAÇÃO ENTRE AS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DOS FINOS 273 COMPARAÇÃO ENTRE AS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DOS FINOS DE CARVÃO VEGETAL E DE CARVÃO MINERAL, PARA INJEÇÃO NAS VENTANEIRAS DE ALTOS-FORNOS SIDERÚRGICOS 1 Comparison Between the Physical and

Leia mais

Características dos projetos

Características dos projetos Características dos projetos O projeto para ser válido no âmbito do MDL deve: Garantir que haja adicionalidade; Não pode ser tipo de atividade já realizada; Provar que foi feito um esforço. Os projetos

Leia mais

Carvoejamento, Carbonização e Pirólise

Carvoejamento, Carbonização e Pirólise I Seminário Madeira Energética MADEN 2008 ABC - RJ, 2 e 3 de setembro de 2008 Carvoejamento, Carbonização e Pirólise José Dilcio da Rocha Pesquisador da EMBRAPA - Agroenergia O que é Carvoejamento, Carbonização,

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 104. Junho/1980 INFLUÊNCIA DAS PRÁTICAS SILVICULTURAIS NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

CIRCULAR TÉCNICA N o 104. Junho/1980 INFLUÊNCIA DAS PRÁTICAS SILVICULTURAIS NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/3.1.6 CIRCULAR TÉCNICA N o 104 Junho/1980 ISSN 0100-3453 INFLUÊNCIA DAS PRÁTICAS SILVICULTURAIS NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

Leia mais

MERCADO DE BIOMASSA COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE. Eng. MSc. VINICIUS CASSELLI

MERCADO DE BIOMASSA COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE. Eng. MSc. VINICIUS CASSELLI MERCADO DE BIOMASSA COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE Eng. MSc. VINICIUS CASSELLI BIOMASSA BIOMASSA e todo recurso renova vel originado de mate ria orga nica (de origem "animal" ou vegetal) que pode ser utilizada

Leia mais

Palestrante: Edimar de Melo Cardoso Gerente Executivo de Colheita Florestal e Transporte de Madeira da Aperam Bioenergia

Palestrante: Edimar de Melo Cardoso Gerente Executivo de Colheita Florestal e Transporte de Madeira da Aperam Bioenergia PRODUÇÃO DE CARVÃO ATRAVÉS DO USO DE MADEIRA ESTRATIFICADA POR DIÂMETRO Palestrante: Edimar de Melo Cardoso Gerente Executivo de Colheita Florestal e Transporte de Madeira da Aperam Bioenergia Autores:

Leia mais

Noções de siderurgia. Materiais metálicos, processos de fabricação de ligas ferrosas

Noções de siderurgia. Materiais metálicos, processos de fabricação de ligas ferrosas Noções de siderurgia Materiais metálicos, processos de fabricação de ligas ferrosas Resumo do processo MINÉRIO+ CARVÃO(Coque ou carvão vegetal) + FUNDENTE (calcário) são adicionados ao ALTO FORNO que produz

Leia mais

DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 227 DE 29 DE AGOSTO DE 2018

DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 227 DE 29 DE AGOSTO DE 2018 DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 227 DE 29 DE AGOSTO DE 2018 Estabelece procedimentos para redução das emissões atmosféricas dos fornos de produção de carvão vegetal de floresta plantada e para avaliação

Leia mais

ALTO FORNO E ACIARIA. Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Tecnologia Metalúrgica Período: Prof. Ms. Thayza Pacheco dos Santos Barros

ALTO FORNO E ACIARIA. Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Tecnologia Metalúrgica Período: Prof. Ms. Thayza Pacheco dos Santos Barros ALTO FORNO E ACIARIA Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Tecnologia Metalúrgica Período: 2017.1 Prof. Ms. Thayza Pacheco dos Santos Barros 1 Alto forno Serve para produzir o ferro gusa, que é uma forma

Leia mais

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG)

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) 14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) Empresa: Anglo American Trabalho premiado: Utilização de biomassa no lugar de combustível fóssil no processamento de níquel Categoria: Processo Autores: Juliana Rehfeld

Leia mais

Secagem natural da madeira no campo para produção de carvão vegetal.

Secagem natural da madeira no campo para produção de carvão vegetal. Secagem natural da madeira no campo para produção de carvão vegetal. Leonardo Chagas (P&D Carbonização e Tecnologia da Madeira) Introdução Influência do teor de umidade da madeira no tempo de carbonização

Leia mais

Panorama da Produção de Biomassa Florestal Combustível

Panorama da Produção de Biomassa Florestal Combustível Universidade Federal de Viçosa Departamento de Engenharia Florestal Sociedade de Investigações Florestais Simpósio Bio.Combrasil 2016 FIESC, Florianópolis, 25/12/16 Panorama da Produção de Biomassa Florestal

Leia mais

Biomassa e Energia Raízen CTBE

Biomassa e Energia Raízen CTBE Biomassa e Energia Raízen CTBE Biomassa agrícola; Custos de Produção; Potencial Bagaço e Palha; AGENDA Potencial Vinhaça e Torta de Filtro; Cogeração Eletricidade; Etanol 2ª Segunda Geração T MS/há/ ano

Leia mais

Slide 0/32 PERSPECTIVAS DA SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL NO BRASIL PALMAS 19 DE NOVEMBRO DE 2013

Slide 0/32 PERSPECTIVAS DA SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL NO BRASIL PALMAS 19 DE NOVEMBRO DE 2013 Slide 0/32 PERSPECTIVAS DA SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL NO BRASIL PALMAS 19 DE NOVEMBRO DE 2013 Slide 1/32 Mensagem da Apresentação A produção de ferro gusa a base de carvão vegetal agrega valor ao minério

Leia mais

CARVÃO VEGETAL RENOVÁVEL: O DIFERENCIAL DA SIDERURGIA BRASILEIRA

CARVÃO VEGETAL RENOVÁVEL: O DIFERENCIAL DA SIDERURGIA BRASILEIRA CARVÃO VEGETAL RENOVÁVEL: O DIFERENCIAL DA SIDERURGIA BRASILEIRA (SILVICULTURA & INTEGRAÇÃO FLORESTA-INDÚSTRIA) Eng. Ftal. M.Sc. Roosevelt Almado Rio de Janeiro- RJ 11/04/2011 1 31/10/2014 1. CONTEXTUALIZAÇÃO

Leia mais

A energia gerada a partir da chamada biomassa florestal é fundamental para a economia do País e está presente em nosso dia-a-dia.

A energia gerada a partir da chamada biomassa florestal é fundamental para a economia do País e está presente em nosso dia-a-dia. Você já parou para pensar de onde vem a energia que move muitas indústrias, que assa a pizza deliciosa, que aquece a piscina da academia de natação? Grande parte vem das florestas! A energia gerada a partir

Leia mais

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado

Leia mais

Pirólise sob pressão. Uma nova abordagem para a carbonização. 3º Congresso Internacional de BIOENERGIA. Curitiba PR 24 a 26/06/08

Pirólise sob pressão. Uma nova abordagem para a carbonização. 3º Congresso Internacional de BIOENERGIA. Curitiba PR 24 a 26/06/08 3º Congresso Internacional de BIOENERGIA Curitiba PR 24 a 26/06/08 Pirólise sob pressão Uma nova abordagem para a carbonização Cristiano Kléber de Figueiredo Eng. Florestal Ponto de Partida Consumo brasileiro

Leia mais

Florestas Energéticas

Florestas Energéticas Florestas Energéticas 1-Introdução A utilização da lenha como forma de energia foi uma das primeiras alternativas utilizada pelo homem. Revolução Industrial: Ocorreu um avanço no uso da madeira empregada

Leia mais

Processos Metalúrgicos AULA 1 PRODUÇÃO DE FERRO

Processos Metalúrgicos AULA 1 PRODUÇÃO DE FERRO Processos Metalúrgicos AULA 1 PRODUÇÃO DE FERRO PROF.: KAIO DUTRA A indústria siderúrgica abrange todas as etapas necessárias para, a partir de matérias-primas, produzir-se ferro e aço. O processo clássico

Leia mais

Teleconferência 30 de julho de 2010

Teleconferência 30 de julho de 2010 Teleconferência 30 de julho de 2010 Suzano Energia Renovável Visão estratégica da Suzano Mercado de energia renovável Competitividade Suzano Visão geral da Suzano Energia Renovável 1 Suzano é um grupo

Leia mais

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES COMBUSTÍVEIS E REDUTORES Combustíveis e redutores usados em metalugia são as matérias primas responsáveis pelo fornecimento de energia, e pela redução dos minérios oxidados a metal A origem destas matéria

Leia mais

STCP.COM.BR CONSULTORIA ENGENHARIA GERENCIAMENTO

STCP.COM.BR CONSULTORIA ENGENHARIA GERENCIAMENTO 1 2 A Sustentabilidade Energética nas Empresas: Desafios e Oportunidades Joésio Pierin Siqueira joesio@stcp.com.br 21 de Setembro de 2017 Curitiba, PR 3 CONTEÚDO 1. CONCEITOS Sustentabilidade Governança

Leia mais

Processos Metalúrgicos AULA 2 PRODUÇÃO DO FERRO GUSA: ALTO -FORNO

Processos Metalúrgicos AULA 2 PRODUÇÃO DO FERRO GUSA: ALTO -FORNO Processos Metalúrgicos AULA 2 PRODUÇÃO DO FERRO GUSA: ALTO -FORNO PROF.: KAIO DUTRA O alto-fomo constitui o principal aparelho utilizado na metalurgia do ferro. A partir dos primeiros fomos, dos tipos

Leia mais

4. Metodologia e considerações básicas

4. Metodologia e considerações básicas 33 4. Metodologia e considerações básicas No contexto do presente estudo, a simulação da combustão do gás natural tem por objetivo permitir o avanço da compreensão do comportamento deste combustível injetado

Leia mais

ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO E DA EMISSÃO CO 2 e DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A NO PERÍODO DE 2008 À 2013

ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO E DA EMISSÃO CO 2 e DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A NO PERÍODO DE 2008 À 2013 ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO E DA EMISSÃO CO 2 e DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A NO PERÍODO DE 2008 À 2013 Autoras: Camila Quintão Moreira Fabiana Alves Thaíse de Oliveira Souza Porto Alegre 2016 INTRODUÇÃO

Leia mais

Apresentação AHK Comissão de Sustentabilidade Ecogerma. Eng. Francisco Tofanetto (Gerente de Engenharia) São Paulo, 01 de Outubro 2015

Apresentação AHK Comissão de Sustentabilidade Ecogerma. Eng. Francisco Tofanetto (Gerente de Engenharia) São Paulo, 01 de Outubro 2015 Apresentação AHK Comissão de Sustentabilidade Ecogerma Eng. Francisco Tofanetto (Gerente de Engenharia) São Paulo, 01 de Outubro 2015 LANXESS Porto Feliz Uma importante unidade da área de produção de IPG

Leia mais

Potencial da biomassa florestal para produção de energia térmica

Potencial da biomassa florestal para produção de energia térmica Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Florestal Potencial da biomassa florestal para produção de energia térmica Marcos Antonio da Silva Miranda Orientador:

Leia mais

Cadeia Produtiva da Silvicultura

Cadeia Produtiva da Silvicultura Cadeia Produtiva da Silvicultura Silvicultura É a atividade que se ocupa do estabelecimento, do desenvolvimento e da reprodução de florestas, visando a múltiplas aplicações, tais como: a produção de madeira,

Leia mais

Goela: Parte cilíndrica superior do onde é feito o carregamento do alto-forno. Contém equipamentos de distribuição da carga, e sensores que medem o

Goela: Parte cilíndrica superior do onde é feito o carregamento do alto-forno. Contém equipamentos de distribuição da carga, e sensores que medem o Alto Forno Parte 2 Zonas do AF Goela: Parte cilíndrica superior do onde é feito o carregamento do alto-forno. Contém equipamentos de distribuição da carga, e sensores que medem o nível da carga, o perfil

Leia mais

Carvão. Vegetal. na produção do Aço Verde. Solução renovável a favor de uma economia de baixo carbono. Imagem ArcelorMittal /Eduardo Rocha

Carvão. Vegetal. na produção do Aço Verde. Solução renovável a favor de uma economia de baixo carbono. Imagem ArcelorMittal /Eduardo Rocha Carvão Vegetal na produção do Aço Verde. Solução renovável a favor de uma economia de baixo carbono. Imagem ArcelorMittal /Eduardo Rocha Carvão Vegetal Produto do setor de base florestal O Carvão Vegetal

Leia mais

Experiencias com a Queima da Palha em Caldeiras. José Campanari Neto MCE Engenharia e Sistemas

Experiencias com a Queima da Palha em Caldeiras. José Campanari Neto MCE Engenharia e Sistemas Experiencias com a Queima da Palha em Caldeiras José Campanari Neto MCE Engenharia e Sistemas Campanari@mceprojetos.com.br 019 08178 1553 Tópicos Lado positivo da utilização da palha Problemas observados

Leia mais

Biorrefinaria é conceito aplicável ao setor florestal

Biorrefinaria é conceito aplicável ao setor florestal Interdisciplinaridade Biorrefinaria é conceito aplicável ao setor florestal Francides Gomes da Silva Júnior* ACERV VERACEL Floresta plantada de eucalipto para abastecimento industrial, BA s biocombustíveis

Leia mais

USINA TERMOELÉTRICA...

USINA TERMOELÉTRICA... USINA TERMOELÉTRICA... Usina Termoelétrica: A usina termoelétrica é uma alternativa para a produção de energia elétrica para uso em geral, é principalmente utilizada no setor industrial. O QUE É UMA TERMOELÉTRICA?

Leia mais

Anuário. Estatístico Na base de tudo tem ferro-gusa

Anuário. Estatístico Na base de tudo tem ferro-gusa Anuário Estatístico 2017 Na base de tudo tem ferro-gusa Í N D I C E Item Página Palavra do Presidente 2 Conselho Deliberativo 3 Empresas Associadas 4 Empresas produtoras de ferro-gusa em Minas Gerais 5

Leia mais

Análise da Produção Energética e de Carvão Vegetal de Espécies de Eucalipto

Análise da Produção Energética e de Carvão Vegetal de Espécies de Eucalipto IPEF, n.23, p.53-56, abr.1983 Análise da Produção Energética e de Carvão Vegetal de Espécies de Eucalipto J.O. BRITO, L. E. G. BARRICHELO e F. SEIXAS ESALQ - USP, Depto. de Silvicultura - 13.400 - Piracicaba

Leia mais

START-UP INJEÇÃO DE FINOS DE CARVÃO VEGETAL EM MINI ALTO-FORNO / CISAM (1)

START-UP INJEÇÃO DE FINOS DE CARVÃO VEGETAL EM MINI ALTO-FORNO / CISAM (1) START-UP INJEÇÃO DE FINOS DE CARVÃO VEGETAL EM MINI ALTO-FORNO / CISAM (1) Resumo Ricardo Luchese de Moraes (2) Wagner de Oliveira Lima (3) Roberto de Menezes Ferreira (4) José Luiz da Cruz (5) Fabiano

Leia mais

Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex

Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex 16 SBA Seminário Brasileiro Agroindustrial A Usina da Recuperação Francisco Linero Ribeirão Preto 29 de outubro de 2015 Agenda Recuperação

Leia mais

O MERCADO E AS INDÚSTRIAS DE PELLETS NO BRASIL. Eng. Dorival Pinheiro Garcia Presidente da ABIPEL

O MERCADO E AS INDÚSTRIAS DE PELLETS NO BRASIL. Eng. Dorival Pinheiro Garcia Presidente da ABIPEL O MERCADO E AS INDÚSTRIAS DE PELLETS NO BRASIL Eng. Dorival Pinheiro Garcia Presidente da ABIPEL www.abipel.com.br abipel@abipel.com.br OO ABIPEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE PELLETS Obtenção

Leia mais

RESULTADOS OPERACIONAIS DA MINI-SINTERIZAÇÃO JL*

RESULTADOS OPERACIONAIS DA MINI-SINTERIZAÇÃO JL* RESULTADOS OPERACIONAIS DA MINI-SINTERIZAÇÃO JL* Juarez Linhares 1 Resumo A mini sinterização processo JL patenteada sob o número PI-9202973-6, é caracterizada por soprar o ar pelo fundo da panela, dispensando

Leia mais

ANÁLISE CALORIMETRICA, TERMOGRAVIMETRICA E ELEMENTAR DAS FOLHAS DO Bambusa vulgaris

ANÁLISE CALORIMETRICA, TERMOGRAVIMETRICA E ELEMENTAR DAS FOLHAS DO Bambusa vulgaris ANÁLISE CALORIMETRICA, TERMOGRAVIMETRICA E ELEMENTAR DAS FOLHAS DO Bambusa vulgaris Lacerda Filho, C.; Nascimento Jr., A. F.; Cardoso, A.; Drummond; A. R.; Peres, S. POLICOM Laboratório de Combustíveis

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Plano de Ação para a Adequação Ambiental das Indústrias de Siderurgia Não-Integrada a Carvão Vegetal no Estado de Minas Gerais Antônio Augusto

Leia mais

O Setor de Celulose e Papel

O Setor de Celulose e Papel O Setor de Celulose e Papel Polpa e Papel 2016.2 Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal Setor de Ciências Agrárias UFPR klockuer@ufpr.br ou klockuer@gmail.com Prof. Dr. Umberto Klock CADEIA

Leia mais

Fluxograma parcial de uma usina integrada até o Alto Forno

Fluxograma parcial de uma usina integrada até o Alto Forno Alto Forno Parte 1 Fluxograma parcial de uma usina integrada até o Alto Forno alto forno: primeiro estágio na produção de aço a partir dos óxidos de ferro primeiros altos fornos >>século 14 >> 1 tonelada

Leia mais

BAMBU: Agronegócio Sustentável

BAMBU: Agronegócio Sustentável BAMBU: Agronegócio Sustentável Desafios / Percepções Olhar empreendedor Quebrar paradigmas Alternativas tecnológicas Economia florestal Aspectos Gerais Vegetal de mais rápido crescimento Pouco exigente

Leia mais

APÊNDICE A Lista da ordens de produção/lista das operações necessárias para cada produto

APÊNDICE A Lista da ordens de produção/lista das operações necessárias para cada produto ! 52! Nº da Ordem Cliente Produto Parte Nº Qtde. Op. Nº Nome da Operação Lote Recurso Data de início Data fim Data de entrega O PEAD PR 3 PE 9: :3 O PEAD PR 3 2 Moagem Moinho PE :3 :3 O PEAD PR 3 3 Lavagem

Leia mais

V & M Florestal Ltda. Mário Winter

V & M Florestal Ltda. Mário Winter V & M Florestal Ltda. SISTEMAS INTEGRADOS SILVICULTURA / COLHEITA / CARBONIZAÇÃO XV Seminário de Atualização - Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal Curitiba Novembro de 2008 Mário Winter

Leia mais

Análise dos impactos socioeconômicos e ambientais do complexo minero-siderúrgico de Mato Grosso do Sul (CMS-MS)

Análise dos impactos socioeconômicos e ambientais do complexo minero-siderúrgico de Mato Grosso do Sul (CMS-MS) Análise dos impactos socioeconômicos e ambientais do complexo minero-siderúrgico de Mato Grosso do Sul (CMS-MS) André Carvalho Deborah Baré Hubner Mario Monzoni FGV-EAESP Centro de Estudos em Sustentabilidade

Leia mais

1º.. MADEN INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética

1º.. MADEN INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética 1º.. MADEN 28 - INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética José Otávio Brito Professor Titular ESALQ / USP Piracicaba, SP (19) 342941 - jotbrito@esalq.usp.br MUNDO: CONSUMO TOTAL

Leia mais

CADEIAS PRODUTIVAS A VISÃO DA INDÚSTRIA PLANTAÇÕES FLORESTAIS

CADEIAS PRODUTIVAS A VISÃO DA INDÚSTRIA PLANTAÇÕES FLORESTAIS CADEIAS PRODUTIVAS A VISÃO DA INDÚSTRIA PLANTAÇÕES FLORESTAIS * Rubens C. Garlipp Curitiba /PR Março 2001 * Engº. Florestal Sociedade Brasileira de Silvicultura SETOR FLORESTAL BRASILEIRO 1. Dados SócioEconômicos

Leia mais

O USO DA FLORESTA COMO SUPRIDORA DE ENERGIA NA CHAMPION PAPEL E CELULOSE S.A.

O USO DA FLORESTA COMO SUPRIDORA DE ENERGIA NA CHAMPION PAPEL E CELULOSE S.A. O USO DA FLORESTA COMO SUPRIDORA DE ENERGIA NA CHAMPION PAPEL E CELULOSE S.A. 1. APRESENTAÇÃO Manoel de Freitas * Os planos de uso da floresta como supridora de energia na Champion Papel e Celulose S.A.

Leia mais

Florestas Dedicadas: Maior Termelétrica a partir de Biomassa da LATAM

Florestas Dedicadas: Maior Termelétrica a partir de Biomassa da LATAM Florestas Dedicadas: Maior Termelétrica a partir de Biomassa da LATAM Marco Tuoto mtuoto@treeflorestal.com.br Preparado para: Simpósio Internacional BIO.COMBRASIL Biomassa Sólida, Tecnologias e Negócios

Leia mais

As Florestas Plantadas na Sustentabilidade do Agronegócio

As Florestas Plantadas na Sustentabilidade do Agronegócio As Florestas Plantadas na Sustentabilidade do Agronegócio Junho de GILMAN VIANA RODRIGUES SECRETÁRIO DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL EVOLUÇÃO DO USO DE FONTES

Leia mais

INFLUÊNCIA DA MARCHA DE CARBONIZAÇÃO NOS RENDIMENTOS GRAVIMÉTRICOS DO CARVÃO, LICOR PIROLENHOSO E GASES NÃO CONDENSÁVEIS, DA MADEIRA DE JUREMA-PRETA

INFLUÊNCIA DA MARCHA DE CARBONIZAÇÃO NOS RENDIMENTOS GRAVIMÉTRICOS DO CARVÃO, LICOR PIROLENHOSO E GASES NÃO CONDENSÁVEIS, DA MADEIRA DE JUREMA-PRETA INFLUÊNCIA DA MARCHA DE CARBONIZAÇÃO NOS RENDIMENTOS GRAVIMÉTRICOS DO CARVÃO, LICOR PIROLENHOSO E GASES NÃO CONDENSÁVEIS, DA MADEIRA DE JUREMA-PRETA (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.) Elias Costa de Souza

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 146. Junho/1982. CARVÃO VEGETAL DE MADEIRA DE DESBASTE DE Pinus *

CIRCULAR TÉCNICA N o 146. Junho/1982. CARVÃO VEGETAL DE MADEIRA DE DESBASTE DE Pinus * IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/... INTRODUÇÃO CIRCULAR TÉCNICA N o Junho/98 CARVÃO VEGETAL DE MADEIRA DE DESBASTE DE Pinus * ISSN 000 José Otávio Brito

Leia mais

ESTUDO PRELIMINAR DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE VARIEDADES DE EUCALIPTO CULTIVADAS NO RIO GRANDE DO SUL

ESTUDO PRELIMINAR DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE VARIEDADES DE EUCALIPTO CULTIVADAS NO RIO GRANDE DO SUL ESTUDO PRELIMINAR DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE VARIEDADES DE EUCALIPTO CULTIVADAS NO RIO GRANDE DO SUL Marcilio Toledo*; Fernando Santos; Nei Marçal; Marcos Espinoza; Paulo Eichler; Jonatan Vuelma; Davi

Leia mais

Geração de energia a partir de Sorgo Biomassa e Capim Elefante com adição de Óleos Residuais

Geração de energia a partir de Sorgo Biomassa e Capim Elefante com adição de Óleos Residuais Geração de energia a partir de Sorgo Biomassa e Capim Elefante com adição de Óleos Residuais Wyllian Winckler Sartori (1) ; André Luiz da Silva (2) ; Flávio Dessaune Tardin (3) ; Vanessa Quitete Ribeiro

Leia mais

Correlações entre propriedades da madeira e do carvão vegetal de clone de Eucalyptus urophylla

Correlações entre propriedades da madeira e do carvão vegetal de clone de Eucalyptus urophylla Correlações entre propriedades da madeira e do carvão vegetal de clone de Eucalyptus urophylla Alanna Barishinikov Silva 1, Taiana Guimarães Arriel 1, Rebeca Alves Barreto Lima 1, Paulo Fernando Trugilho

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO GLOBAL USIMINAS Usina de Ipatinga MG Usina de Cubatão SP. Classificação da Informação: Pública

BALANÇO ENERGÉTICO GLOBAL USIMINAS Usina de Ipatinga MG Usina de Cubatão SP. Classificação da Informação: Pública BALANÇO ENERGÉTICO GLOBAL 2013 USIMINAS Usina de Ipatinga MG Usina de Cubatão SP Classificação da Informação: Pública Balanço Energético Global da USIMINAS - 2013 Resumo Luciano Nogueira Cardoso 1 Moisés

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 ANÁLISE TÉRMICA DE UM SISTEMA DE COMBUSTÃO DE ALCATRÃO EM FORNOS RETANGULARES PARA SECAGEM DA MADEIRA Gustavo de Carvalho

Leia mais

Melhorias no processo de pirólise da biomassa para produção de carvão vegetal

Melhorias no processo de pirólise da biomassa para produção de carvão vegetal Melhorias no processo de pirólise da biomassa para produção de carvão vegetal Alfredo NAPOLI Sumário I Contexto II Os processos de pirólise III Os principais caminhos de melhoria IV Alguns exemplos de

Leia mais

Energia para metalurgia

Energia para metalurgia Energia para metalurgia Consumo energético brasileiro Consumo Energético Brasileiro 2006: 190.000.000 tep/ano Outros 19% Transporte 28% Industrial 41% Residencial 12% Metalurgia 35% da industria e 14,7

Leia mais

O ABASTECIMENTO ENERGÉTICO NA FREUDENBERG INDÚSTRIAS MADEIREIRAS S/A. COM RESÍDUOS INDUSTRIAIS E FLORESTAIS

O ABASTECIMENTO ENERGÉTICO NA FREUDENBERG INDÚSTRIAS MADEIREIRAS S/A. COM RESÍDUOS INDUSTRIAIS E FLORESTAIS O ABASTECIMENTO ENERGÉTICO NA FREUDENBERG INDÚSTRIAS MADEIREIRAS S/A. COM RESÍDUOS INDUSTRIAIS E FLORESTAIS 1. INTRODUÇÃO Francisco Bertolani * O estudo de alternativas para substituição de óleo combustível

Leia mais

Quantidade e qualidade das emissões atmosféricas na carbonização da madeira

Quantidade e qualidade das emissões atmosféricas na carbonização da madeira Quantidade e qualidade das emissões atmosféricas na carbonização da madeira GDET - 28 de Outubro de 2010 Autor: Nazareno de Pina Braga, Dr. II Fórum Nacional sobre carvão vegetal Introdução Este trabalho

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 181 FEVEREIRO 1993 REFLEXÕES SOBRE QUALIDADE DO CARVÃO VEGETAL PARA USO SIDERÚRGICO

CIRCULAR TÉCNICA N o 181 FEVEREIRO 1993 REFLEXÕES SOBRE QUALIDADE DO CARVÃO VEGETAL PARA USO SIDERÚRGICO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 181 FEVEREIRO 1993 REFLEXÕES SOBRE QUALIDADE DO CARVÃO VEGETAL PARA USO SIDERÚRGICO O conceito

Leia mais

Fortalecimento da competitividade do gusa por florestas plantadas

Fortalecimento da competitividade do gusa por florestas plantadas MODERNIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL Fortalecimento da competitividade do gusa por florestas plantadas Túlio Raad Seminário CGEE & DECOI da SDP/MDIC - Brasília, 20.05.2014 OBJETIVO Ø Redimensionamento

Leia mais

COMPARAÇÃO DA ESTRUTURA E REATIVIDADE DE CHARS OBTIDOS EM FORNO DTF E SIMULADOR DA ZONA DE COMBUSTÃO DO ALTO-FORNO

COMPARAÇÃO DA ESTRUTURA E REATIVIDADE DE CHARS OBTIDOS EM FORNO DTF E SIMULADOR DA ZONA DE COMBUSTÃO DO ALTO-FORNO COMPARAÇÃO DA ESTRUTURA E REATIVIDADE DE CHARS OBTIDOS EM FORNO DTF E SIMULADOR DA ZONA DE COMBUSTÃO DO ALTO-FORNO André da S. Machado, Juliana G. Pohlmann Antônio C. F. Vilela & Eduardo Osório Sumário

Leia mais

Fluxograma da Metalurgia Primária

Fluxograma da Metalurgia Primária Fluxograma da Metalurgia Primária Fluxograma parcial de uma usina integrada até o Alto Forno alto forno: primeiro estágio na produção de aço a partir dos óxidos de ferro primeiros altos fornos >>século

Leia mais

Análise da qualidade do carvão vegetal proveniente da região sul do Brasil

Análise da qualidade do carvão vegetal proveniente da região sul do Brasil [T] Análise da qualidade do carvão vegetal proveniente da região sul do Brasil [I] Characterization of the charcoal sample quality from the south of Brazil [A] Heitor Renan Ferreira [b], Gilmara de Oliveira

Leia mais

Desafios e perspectivas da produção e comercialização de carvão vegetal

Desafios e perspectivas da produção e comercialização de carvão vegetal FORUM NACIONAL SOBRE CARVÃO VEGETAL Belo Horizonte, MG 20 a 22/10/2008 Desafios e perspectivas da produção e comercialização de carvão vegetal José Otávio Brito Professor Titular ESALQ/USP Piracicaba,

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA... 1 1.1 Variáveis e Transformações Termodinâmicas... 1 1.2 Primeiro Princípio da Termodinâmica... 1 1.3 Segundo Princípio da Termodinâmica... 2 1.4 Expressões das Variáveis

Leia mais

UTILIZAÇÃO DOS GASES DA CARBONIZAÇÃO DA MADEIRA PROVENIENTE DE UM FORNO INDUSTRIAL POR MICRO- ONDAS PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

UTILIZAÇÃO DOS GASES DA CARBONIZAÇÃO DA MADEIRA PROVENIENTE DE UM FORNO INDUSTRIAL POR MICRO- ONDAS PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA UTILIZAÇÃO DOS GASES DA CARBONIZAÇÃO DA MADEIRA PROVENIENTE DE UM FORNO INDUSTRIAL POR MICRO- ONDAS PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA L. A. VIEIRA 1,2,4, E. P. TEIXEIRA 1,2,5, A. M. B. SILVA 1,2, E. U.

Leia mais