Espaços urbanos abandonados: características da vegetação nas cidades do Ave e da AML

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1 2º Seminário Intermédio NoVOID: Propostas de planeamento alternativo para a cidade perfurada. Espaços urbanos abandonados: características da vegetação nas cidades do Ave e da AML Estevão Portela-Pereira, Ana Luísa Soares, Sónia Talhé Azambuja, Carlos Neto estevao@campus.ul.pt Guimarães, 08-VI-2018

2 CIM do AVE AML 2 regiões, 4 cidades, 20 locais, 60 inventários da vegetação

3 Espectro Taxonómico: Total (339) PTERIDOPHYTA PINOPHYTA-PINACEAE MAGNOLIOPHYTA with 2 taxons MAGNOLIOPHYTA with 1 taxon VITACEAE URTICACEAE SOLANACEAE SALICACEAE RUBIACEAE ROSACEAE POLYGONACEAE POACEAE PLANTAGINACEAE PAPAVERACEAE OROBANCHACEAE ONAGRACEAE OLEACEAE LAMIACEAE HYPERICACEAE GERANIACEAE FAGACEAE FABACEAE EUPHORBIACEAE CYPERACEAE CRASSULACEAE CONVOLVULACEAE CARYOPHYLLACEAE CAMPANULACEAE BRASSICACEAE BORAGINACEAE ASTERACEAE ARACEAE APIACEAE AMARANTHACEAE Leguminosas Gramíneas Compostas (margaridas) %

4 Espectros Taxonómicos: Ave e AML (210) (198) PTERIDOPHYTA PINOPHYTA - PINACEAE MAGNOLIOPHYTA with 2 taxons MAGNOLIOPHYTA with 1 taxon SOLANACEAE SALICACEAE ROSACEAE POLYGONACEAE POACEAE PLANTAGINACEAE ONAGRACEAE OLEACEAE LAMIACEAE HYPERICACEAE GERANIACEAE FAGACEAE FABACEAE EUPHORBIACEAE CARYOPHYLLACEAE CAMPANULACEAE BORAGINACEAE ASTERACEAE APIACEAE AMARANTHACEAE PTERIDOPHYTA - DENNSTAEDTIACEAE PINOPHYTA - PINACEAE MAGNOLIOPHYTA with 2 taxons MAGNOLIOPHYTA with 1 taxon SOLANACEAE SALICACEAE RUBIACEAE POACEAE PLANTAGINACEAE PAPAVERACEAE OROBANCHACEAE OLEACEAE LAMIACEAE GERANIACEAE FABACEAE EUPHORBIACEAE CONVOLVULACEAE CARYOPHYLLACEAE BRASSICACEAE BORAGINACEAE ASTERACEAE APIACEAE AMARANTHACEAE AVE % AML %

5 Espectro de Naturalidade: Total 25% Native 1% 1% 1% 2% 70% Assumed Native Doubtfully Native Cryptogenic Doubtfully Exotic Exotic 73% são considerados nativos, 26% não nativos 1% de origem desconhecida

6 Espectros de Naturalidade: Ave e AML 1% 23% 1% 1% 24% 1% 1% 2% 72% Native Assumed Native 1% 3% 72% Doubtfully Native Cryptogenic Doubtfully Exotic Exotic Ave: 75% considerados nativos, 24% não nativos. AML: 75% e 24.5%

7 Espectro Fisionómico: Total Terophytes 15% Geophytes Hemicryptophytes 3% 2% 5% 44% Camephytes Lianas Nanophanerophytes Others phanerophytes 28% 3% Domínio claro das herbáceas (77%), sobretudo das ervas anuais (44%) e perenes (28%) (+ geófitos e ½ dos caméfitos). Arbustos: 9% (nanofanerófitos, ½ dos caméfitos e 4.7% são microfanerófitos). Árvores: 10% Lianas: 3%

8 Espectros Fisionómicos: Ave e AML 3% 2% 5% 15% 39% 2% 2% 15% 5% Terophytes 52% Geophytes Hemicryptophytes 22% 33% 3% Camephytes Lianas Nanophanerophytes Others phanerophytes 2% No geral os estratos são semelhantes, mas há diferenças nos biotipos herbáceos. No Ave (esq.) os hemicripófitos (33%) aproximam-se bastante dos terófitos. Enquanto na AML (dir.) as plantas anuais ganham importância chegando aos 52%.

9 Espectro Ecológico: Total IXb. Eurosiberian and mediterranean climatic zonal and potential natural vegetation IXa. Anthropized marsh, chionophilous, pionner and climatic riparian shrub and woodlands IXa. Marsh, chionophilous, pionner and climatic riparian shrub and woodlands VIIIb. Seral and mantle shrublands VIIIa. Heatlands and dwarf scrubs VIIc. Meadow and chionophilous grasslands VIIb. Perennial xerophytic and mesophytic grasslands VIIa. Therophytic grasslands Vd. Halo-nitrophilous sunny succulent scrubs Vc. Nitrophilous wood fringes Vb. Synanthropic semi-shaded fringes Va. Synanthropic eurosiberian scrub and woodlands Va. Synanthropic mediterranean scrubs and thickets Va. Synanthropic hygrophilous pionner ephemeral Va. Synanthropic hygrophilous perennial Va. Synanthropic sunny perennial ruderal grasses Va. Synanthropic sunny pioneer of urban and rural paths Va. Synanthropic sunny annual ephemeral of path fringes, crops and others Va. Synanthropic (others) IVb. Chasmochomophytic, epiphytic and scree IVa. Anthropized rock crevice chasmophytic IVa. Rock crevice chasmophytic IIIb. Coastal halophilous IIIa. Anthropized coastal dunes IIIa. Coastal dunes IIb. Lakes, springs, fens and bogs IIa. Freshwater pioneer ephemeral = 58% são táxones com preferência por meios ruderais, humanizados %

10 Espectros Ecológicos: Ave e AML IXb. Eurosiberian and IXa. Anthropized marsh, IXa. Marsh, chionophilous, VIIIb. Seral and mantle VIIIa. Heatlands and dwarf VIIc. Meadow and VIIb. Perennial xerophytic and VIIa. Therophytic grasslands Vc. Nitrophilous wood fringes Vb. Synanthropic semi-shaded Va. Synanthropic eurosiberian Va. Synanthropic Va. Synanthropic hygrophilous Va. Synanthropic hygrophilous Va. Synanthropic sunny Va. Synanthropic sunny Va. Synanthropic sunny annual Va. Synanthropic (others) = 53%: < rácio de ruderais 20.5 IXb. Eurosiberian and IXa. Marsh, chionophilous, VIIIb. Seral and mantle VIIIa. Heatlands and dwarf VIIc. Meadow and VIIb. Perennial xerophytic and VIIa. Therophytic grasslands Vd. Halo-nitrophilous sunny Vc. Nitrophilous wood fringes Vb. Synanthropic semi-shaded Va. Synanthropic eurosiberian Va. Synanthropic Va. Synanthropic sunny Va. Synanthropic sunny Va. Synanthropic sunny Va. Synanthropic (others) IVb. Chasmochomophytic, IVa. Anthropized rock crevice IVa. Rock crevice chasmophytic = 66%: > rácio de ruderais 34.3 IVb. Chasmochomophytic, 1.0 IIIb. Coastal halophilous 1.0 IVa. Anthropized rock crevice IIIa. Anthropized coastal dunes 0.5 IVa. Rock crevice chasmophytic 2.9 IIIa. Coastal dunes 1.5 IIb. Lakes, springs, fens and bogs 1.0 IIb. Lakes, springs, fens and 0.5 IIa. Freshwater pioneer IIa. Freshwater pioneer Ave: tipos de vegetação ausentes 4, de habitats litorais. AML: 3, de habitat higrófilos antropizados

11 Espectro Corológico: Total Australasian 3 Mediterranean-Irano-Turanian Mediterranean 6 Mediterrânicos 30 European+Mediterranean 7 Atlantic 5 Eurosiberian 3 Paleosubtropical Paleotemperate 2 Paleotemperados (Euroasiáticos e Mediterrânicos) 17 Holartic 1 Afrotropical 1 American 10 Asian 5 Subcosmopolitan 6 [Cultigen] 4 [Cryptogenic] %

12 Espectros Corológicos: Ave e AML 4 Australasian 2 4 Australasian 3 36 Mediterranean-Irano-Turanian 4 36 Mediterranean-Irano Mediterranean Mediterranean European+Medit. 35 Atlantic 34 Eurosiberian 33 Paleosubtropical 32 Paleotemperate 3 Holartic 23 Afrotropical 14 American 13 Asian European+Medit. 35 Atlantic 34 Eurosiberian 33 Paleosubtropical 32 Paleotemperate 23 Afrotropical 14 American 13 Asian Subcosmopolitan 7 11 Subcosmopolitan 8 00 [Cultigen] 3 00 [Cultigen] 4 0 [Cryptogenic] % 0 [Cryptogenic] % Há diferenças que reflectem a localização biogeográfica das duas regiões. No Ave (esq.) há uma co-dominância entre elementos mediterrânicos e paleotemperados. Na AML (dir.) os mediterrânicos destacam-se e elementos mais europeus perdem significado.

13 Alguns táxones são endemismos ibéricos Ulex latebracteatus E Portela Pereira 5 no Ave: o NW ibérico: tojo-bravo (Ulex europaeus subsp. latebracteatus); os W ibéricos: cardo-das-víboras (Echium rosulatum subsp. rosulatum) e panasco (Dactylis glomerata subsp. lusitanica) os C-NW ibéricos: codeço (Adenocarpus lainzii) e carriço (Carex elata subsp. reuteriana) 1 na AML: o W ibérico Antirrhinum linkianum (bocas-de-lobo) Em ambos surge o sobreiro que é protegido (mas por motivos económicos) Nenhum é raro ou ameaçado! Dactylis lusitanica A.Gomes Carex reuteriana E Portela Pereira Adenocarpus lainzii A Crespí Antirrhinum linkianum E Portela Pereira

14 Espectros Sinantrópico e de Naturalização: Total Classificação ao nível de Portugal continental: são duas formas de olhar o problema das não-nativas Antropophytes? Cultivated? Diaphytes Casual Neoepecophytes Archaeoepecophytes Neoagriophytes Archaeoagriophytes 18% 2% 3% 8% 3% Naturalized (occasional) Naturalized (dangerous) Invasive Invasive transformer 5% 27% 24% 27% 45% 24% 14% Sinantrópico: 63% são introduções recentes (neófitos) 50% proliferam em ambientes perturbados (epecófitos) 20% naturalizam-se também em habitats mais naturais Naturalização: 56% têm risco de invasão (i.e. 14% do total do elenco). 32% já são classificadas como invasoras (8% do elenco)

15 Espectros Sinantrópicos: Ave e AML 20% 4% 2% 27% Antropophytes? Diaphytes Neoepecophytes Archaeoepecophytes Neoagriophytes Archaeoagriophytes 16% 2% 4% 25% 4% 6% 43% 47% Ave (esq.) e AML (dir.): espectros semelhantes, dominam os neófitos (63%). Nos vagantes do Ave há mais agriófitos (24%) (i.e. já surgem em habitats naturais em Portugal) e os escapados de cultura (diáfitos) também são mais(27.5%); na AML há mais epecófitos (54%).

16 Espectros de Naturalização: Ave e AML 8% 2% Cultivated? Casual 10% 4% Naturalized (occasional) 27% Naturalizada (dangerous) Invasive 25% 25% Invasive transformer 25% 12% 16% 26% 20% Ave (esq.): > rácio das exóticas com potencial invasor (59%), as invasoras (33%). AML (dir.): 55% com potencial invasor, 35% invasoras. Há mais casuais e naturalizadas perigosas nos vagantes do Ave. Os espaços abandonados das cidades são uma boa "estufa para a aclimatação das espécies não nativas!

17 Algumas conclusões Apesar do domínio de táxones nativos, a maioria são oportunistas e o rácio de não-nativos é elevado. A maioria destes possuem características invasivas, fazendo destes locais potenciais/actuais hubs de dispersão de espécies nocivas para a biodiversidade (nativa). Um dos processos que leva à perda de biodiversidade é a homogenização biótica (e abiótica) que se observa em muitas regiões a nível global, inclusive nas cidades, onde há um lote comum de espécies ornamentais, design arquitectónico, culturas pop...; com a dispersão das invasoras mais aumenta esta homogenização nos espaços verdes informais urbanos e extraurbanos... Ainda assim nos espaços urbanos abandonados estudados há uma prevalência da flora regional (espectro corológico) que supera essa homogenização ( americanização ). É a flora regional que dá originalidade a estes espaços e não a flora introduzida, que acarreta riscos que não podem ser negligenciados. As cidades mais pequenas do Ave têm ainda assim menos ruderais, demonstrando uma maior conectividade com a paisagem natural envolvente. No entanto essa conectividade também pode trazer mais potenciais invasoras que proliferam na paisagem agro-florestal.

18 Alcântara (Lx) Belas (Lx) Opções temporárias... Actualmente podem-se observar várias utilizações informais nestes espaços urbanos abandonados: Hortas urbanas Parques urbanos Pastagens Aparcamento automóvel Mas essa informalidade poderia ser levada mais a sério, no entretanto o privado poderia ser gerido como bem público, com vantagens para o proprietário (na gestão da vegetação e da ruína) e para a comunidade (espaços úteis, de lazer e bem-estar, promoção da biodiversidade e correcta educação ambiental, etc.) A gestão da vegetação invasora e infestante (e.g. silvados) tem de ser integrada na rotina diária das cidades, aplicando metodologias sustentáveis, quer ao nível económico, mas também social e ecológico.

150 100 50 0 Caméfitos/Chamaephytes Fanerófitos escandentes/liana-phanerophytes Geófitos/Geophytes Helófitos/Helophytes Hemicriptófitos/Hemicryptophytes Hidrófitos/Hydrophytes Macrofanerófitos/Macrophanerophytes

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