[CONTRATOS ADMINISTRATIVOS E CONVÊNIOS]

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1 2012 [CONTRATOS ADMINISTRATIVOS E CONVÊNIOS] Curso de Atualização em Licitações Públicas e Contratos Administrativos Sandro Luiz Nunes Florianópolis Outubro

2 CURSO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS Lei n /93 - Contratos... 3 Apresentação - Contratos Administrativos Decreto n. 307/ Decreto 127/ Apresentação Convênios Modelo de Contrato Modelo de Convênio Modelo de Extrato para Publicação de Convênios Artigos ) Penalidade de suspensão do direito de licitar e a impossibilidade de extensão aos demais entes políticos ) Limite de prazo dos contratos de locação de imóveis ) Limites para prorrogação de contrato por escopo em decorrência das chuvas ) A contratação de assessoria jurídica para a defesa de ato de servidor público

3 Lei n /93 - Contratos Capítulo III DOS CONTRATOS Seção I Disposições Preliminares Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. 1 o Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam. 2 o Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta. Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: I - o objeto e seus elementos característicos; II - o regime de execução ou a forma de fornecimento; III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas; VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; 3

4 VIII - os casos de rescisão; IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei; X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso; XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor; XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos; XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. 1º (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 2 o Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no 6 o do art. 32 desta Lei 1. 3 o No ato da liquidação da despesa, os serviços de contabilidade comunicarão, aos órgãos incumbidos da arrecadação e fiscalização de tributos da União, Estado ou Município, as características e os valores pagos, segundo o disposto no art. 63 da Lei n o 4.320, de 17 de março de Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. 1 o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 1 Lei n /93. Art. 32 (...). 6 o O disposto no 4 o deste artigo, no 1 o do art. 33 e no 2 o do art. 55, não se aplica às licitações internacionais para a aquisição de bens e serviços cujo pagamento seja feito com o produto de financiamento concedido por organismo financeiro internacional de que o Brasil faça parte, ou por agência estrangeira de cooperação, nem nos casos de contratação com empresa estrangeira, para a compra de equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que para este caso tenha havido prévia autorização do Chefe do Poder Executivo, nem nos casos de aquisição de bens e serviços realizada por unidades administrativas com sede no exterior. 4

5 I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; (Redação dada pela Lei nº , de 2004) II - seguro-garantia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) III - fiança bancária. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de ) 2 o A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3 o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 3 o Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 4 o A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente. 5 o Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens. Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) III - (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. 5

6 V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº , de 2010) 1 o Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo: I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração; II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato; III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração; IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei; V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência; VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis. 2 o Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato. 3 o É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado. 4 o Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; 6

7 III - fiscalizar-lhes a execução; IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. 1 o As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado. 2 o Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual. Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos. Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa. Seção II Da Formalização dos Contratos Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem. Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento. Art. 61. Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais. Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, 7

8 será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. 1 o A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação. 2 o Em "carta contrato", "nota de empenho de despesa", "autorização de compra", "ordem de execução de serviço" ou outros instrumentos hábeis aplica-se, no que couber, o disposto no art. 55 desta Lei.(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 3 o Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber: I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado; II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público. 4 o É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. Art. 63. É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento dos emolumentos devidos. Art. 64. A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei. 1 o O prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração. 8

9 2 o É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação prevista no art. 81 desta Lei. 3 o Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos. Seção III Da Alteração dos Contratos Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; II - por acordo das partes: a) quando conveniente a substituição da garantia de execução; b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários; c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço; d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou 9

10 impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 1 o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos. 2 o Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) I - (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) 3 o Se no contrato não houverem sido contemplados preços unitários para obras ou serviços, esses serão fixados mediante acordo entre as partes, respeitados os limites estabelecidos no 1 o deste artigo. 4 o No caso de supressão de obras, bens ou serviços, se o contratado já houver adquirido os materiais e posto no local dos trabalhos, estes deverão ser pagos pela Administração pelos custos de aquisição regularmente comprovados e monetariamente corrigidos, podendo caber indenização por outros danos eventualmente decorrentes da supressão, desde que regularmente comprovados. 5 o Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso. 6 o Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial. 7 o (VETADO) 8 o A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento. 10

11 Seção IV Da Execução dos Contratos Art. 66. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua inexecução total ou parcial. Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. 1 o O representante da Administração anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. 2 o As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes. Art. 68. O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato. Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado. Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. 1 o A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 2 o A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.(Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 11

12 3º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração. Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido: I - em se tratando de obras e serviços: a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado; b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei; II - em se tratando de compras ou de locação de equipamentos: a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a especificação; b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e conseqüente aceitação. 1 o Nos casos de aquisição de equipamentos de grande vulto, o recebimento far-se-á mediante termo circunstanciado e, nos demais, mediante recibo. 2 o O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato. 3 o O prazo a que se refere a alínea "b" do inciso I deste artigo não poderá ser superior a 90 (noventa) dias, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados e previstos no edital. 4 o Na hipótese de o termo circunstanciado ou a verificação a que se refere este artigo não serem, respectivamente, lavrado ou procedida dentro dos prazos fixados, reputar-se-ão como realizados, desde que comunicados à Administração nos 15 (quinze) dias anteriores à exaustão dos mesmos. Art. 74. Poderá ser dispensado o recebimento provisório nos seguintes casos: I - gêneros perecíveis e alimentação preparada; 12

13 II - serviços profissionais; III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea "a", desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade. Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o recebimento será feito mediante recibo. Art. 75. Salvo disposições em contrário constantes do edital, do convite ou de ato normativo, os ensaios, testes e demais provas exigidos por normas técnicas oficiais para a boa execução do objeto do contrato correm por conta do contratado. Art. 76. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou fornecimento executado em desacordo com o contrato. Seção Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos V Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento. Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos; III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados; IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração; VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato; VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores; 13

14 VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do 1 o do art. 67 desta Lei; IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil; X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado; XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato; XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato; XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no 1 o do art. 65 desta Lei; XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação; XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto; XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato. Parágrafo único. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa. 14

15 XVIII descumprimento do disposto no inciso V do art. 27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. (Incluído pela Lei nº 9.854, de 1999) Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser: I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior; II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração; III - judicial, nos termos da legislação; IV - (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 1 o A rescisão administrativa ou amigável deverá ser precedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente. 2 o Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a: I - devolução de garantia; II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão; III - pagamento do custo da desmobilização. 3º (Vetado).(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 4º (Vetado).(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 5 o Ocorrendo impedimento, paralisação ou sustação do contrato, o cronograma de execução será prorrogado automaticamente por igual tempo. Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei: I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração; II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei; 15

16 III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos; IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração. 1 o A aplicação das medidas previstas nos incisos I e II deste artigo fica a critério da Administração, que poderá dar continuidade à obra ou ao serviço por execução direta ou indireta. 2 o É permitido à Administração, no caso de concordata do contratado, manter o contrato, podendo assumir o controle de determinadas atividades de serviços essenciais. 3 o Na hipótese do inciso II deste artigo, o ato deverá ser precedido de autorização expressa do Ministro de Estado competente, ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso. 4 o A rescisão de que trata o inciso IV do artigo anterior permite à Administração, a seu critério, aplicar a medida prevista no inciso I deste artigo. 16

17 Apresentação - Contratos Administrativos Contratos Administrativos Florianópolis - 25 e 26 de outubro de 2012 sandroluiznunes@gmail.com Your Logo Roteiro Conceito de Contrato Objetivos Formalização Cláusulas obrigatórias Pagamentos Reajuste, revisão e repactação Alteração contratual Duração e prorrogação Recisão e Sanções 14:

18 É o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma com particular ou outra entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração. É um tipo de avença travada entre a Administração e terceiros na qual, por força de lei, cláusulas pactuadas ou do tipo de objeto, a permanência do vínculo e as condições preestabelecidas assujeitamse a cambiáveis imposições de interesse público, ressalvados os interesses patrimoniais do contratante privado. 14:50 2 Podem ser feitas diferenciações Nacionalidade e microempresas Objetivos Maior Vantagem Isonomia Menos onerosa Desenvolvimento sustentável (Lei /10) Maior benefício 14:50 3 menor impacto sobre recursos naturais Desenvolvimento Sustentável Diretrizes da Sustentabilidade preferência para materiais, tec. e matériasprimas de origem local maior eficiência na utilização de recursos naturais maior geração de empregos preferência para mão de obra local TEXT maior vida útil e menor custo de manuten ção do bem e da obra origem ambientalmente regular dos recursos naturais utilizados nos bens, serviços e obras uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais 14:

19 Fase interna Pedido Análise Pesquisa Contabilidade Minuta de edital Dep. Jurídico Autoridade Designa Técnica Preço e contrato Parecer Aprovação comissão ou pregoeiro Fase externa Publicação edital Análise Adjudicação Contrato Fornecimento Recebimento Pagamento Sessão recursos Homologação pública do objeto Licitação Execução 14:50 5 Objetivo: Atender a uma necessidade da Administração Pública Contratos administrativos (sentido restrito) Colaboração de terceiros Aquisição de Prestação de Delegação de serviços públicos 14:50 6 e IMPORTANTE! A supremacia do Poder Público no Contrato Administrativo caracterizar-se pela presença das chamadas cláusulas exorbitantes. DESTAQUE! Cláusulas exorbitantes existem implicitamente, ainda que não expressamente previstas NO CONTRATO. Nos contratos de direito privado firmados pela Administração, as cláusulas exorbitantes têm de ser expressamente previstas, com base em lei que derrogue o direito comum. 14:

20 Administração Particular Alteração unilateral do contrato Controle de fiscalização Impor penalidades Impossibilidade Exceção do Contrato não Cumprido Rescisão administrativa Manutenção do equilíbrio econômicofinanceiro Reajuste Revisão Repactuação 14:50 8 ASPECTOS GERAIS DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Os contratos administrativos em geral regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público (lei). Aplicam-se, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. Todo contrato administrativo deve estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução. As cláusulas devem definir: os direitos, as obrigações, as responsabilidades das partes. O Contrato deve atender os termos da licitação e da proposta a que se vincula o contratado, ou os termos do ato que autorizou e da respectiva proposta nos casos de dispensas ou inexigibilidades de licitação. 14: :

21 Regra geral! Deve ser precedido de licitação. A licitação obriga ao contrato? Mas há exceções. Homologação O vencedor da licitação Convocação pode recusar Assinatura assinar ou ao retirada contrato do se instrumento a sua proposta equivalente estiver dentro do prazo de validade? Decisão é discricionária da Administração Pública O No vencedor prazo da licitação se conveniência recusar Descumprimento assinar e oportunidade ao contrato, das obrigações o que deve (art. 81) fazer a Administração, além de penalizá-lo? A licitação indica Penalização a necessidade (art. da 87 contratação LL, art. 7º LP) Fora do Convoca os licitantes remanescentes = condições ou revoga prazo Aceita se quiser Adjudicatário não tem direito ao contrato Tem preferência Pregão é diferente (XXIII c/c XVI art. 4º LP) 14:51 11 A nulidade da licitação induz a do contrato. Cláusulas obrigatórias previstas em lei Possibilidade de exigência de garantia Lavrados na repartição interessada Arquivo cronológico Registro Ressalva para os que tenham por objeto direito real sobre imóveis (propriedade, superfície, servidões, usufruto etc. - art CC) Contrato escrito. 14:51 12 Contrato verbal Exceção à regra geral Pequenas compras de pronto pagamento valor não superior a 5% do limite do art. 23, inc. II, alínea a da Lei 8.666/93, feita em regime de pronto pagamento (art. 68 da Lei n /64). Contrato para contratações de valores que exijam TP ou CP (DL/IL) Substituição do instrumento de contrato por outros equivalentes Nota de empenho, carta-contrato, autorização de compra, OS/AF. Compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. Ausência de publicação do extrato do contrato... 14:

22 Ausência de publicação do extrato do contrato Validade Contrato existente em conformidade com a ordem jurídica Vigência A partir do momento em que está apto a produzir efeitos Eficácia Produz efeitos Enquanto não publicado o contrato não está apto a produzir efeitos. Logo, não é vigente. Mas é válido, desde que de acordo com a ordem jurídica. Os efeitos do contrato não publicado são inválidos. 14:51 14 Administração deve providenciar Até o 5º dia útil do mês seguinte ao da sua assinatura Data efetiva da publicação Até 20º dia a contar do 5º dia útil do mês seguinte ao da sua assinatura do contrato A não publicação no prazo é vício formal que pode ser convalidado O responsável pela omissão deve ser responsabilizado administrativamente 14:51 15 Não publicação ou atraso: efeitos Marçal Justen Filho, ao tratar da questão da publicação como condição de eficácia, deixou assentado que: "(...) A ausência de publicação do extrato do contrato não é causa de sua invalidade. O defeito não afeta a contratação. A publicação é condição para a contratação produzir efeitos. Na ausência ou no defeito da publicação, a situação se regulariza com nova publicação. (...) E se o fizer em prazo superior? O descumprimento a esse prazo não vicia a contratação, nem desfaz o vínculo. (...). (FILHO, Marçal Justen. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 7ª edição, São Paulo: Dialética, 2000, p. 540). 14:

23 Objeto Regime de Execução ou de fornecimento Preço e demais condições Prazos Direitos da Adm. nas rescisões administrativas Vinculação ao edital e/ou DL-IL Legislação aplicável Obrigação de manutenção das condições de habilitação Foro competente LEI 8666/93 ART :51 17 Cláusulas Obrigatórias Preço Global Preço Unitário Regime de Execução Empreitada Tarefa integral Fornecimento: Integral Parcelado 18 14:

24 Prazo para pagamento Regra Geral Ressalva Não superior a 30 dias do adimplemento da obrigação ou sua parcela Valores fixados para DL do art. 24, II, prazo é de até 5 dias úteis (art. 5º, 3º LGL). Ordem cronológica para pagamento Considera-se as exigibilidades para cada fonte de recursos. Somente com expressa justificativa amparada em razões de interesse público relevante a ordem poderá ser quebrada. 14:51 20 O atraso no pagamento sujeita a preservação do valor do crédito mediante a devida correção monetária, de acordo com critério definido no edital (art. 5º, 1º) E se o edital ou o contrato for omisso? Será devida a atualização monetária, pois a omissão da Administração não pode lhe servir para obter vantagem E se o contratado sofrer outros prejuízos com o atraso no pagamento? A Administração deve indenizar: Juros de mora Despesas extras que o contratado foi obrigado a fazer para dar continuidade ao contrato durante a inadimplência da AP durante o período em que este não pode interromper a execução do contrato. 14: :

25 Reajuste de preços Meio: Índices oficiais Quais índices? Reforça o pressuposto rebus sic stantibus quanto aos valores Garante o equilíbrio econômico-financeiro (direito do contratado) 14:51 23 Reajuste de preços Prestação X Alteração do valor a ser pago em função da variação dos valores que determinaram a composição do preço Custos Y Lucro Z Reajuste e correção monetária podem coexistir O preço dos insumos alterou em virtude da inflação? Cabe reajuste Art. 40, XI 14:51 24 Periodicidade mínima para o reajuste Art o Os contratos em que seja parte órgão ou entidade da Administração XI - critério de Pública reajuste, direta que ou deverá indireta retratar da União, a variação dos Estados, efetiva do docusto Distrito Federal produção, e dos admitida Municípios, a adoção de serão índices reajustados específicos ou ousetoriais, corrigidos O reajuste monetariamente desde a é data prevista de acordo para apresentação com as disposições da proposta, desta ou Lei, do Apresentação e, orçamento no que com ela a que nãoessa conflitarem, proposta dase Leireferir, no 8.666, até de a data 21 dedo junho adimplemento de devido depois A doutrina da de proposta cada e de parcela; doze 1º A periodicidade aponta que o anual nos contratos Reajuste de que trata a o assinatura caput deste meses artigo da será contada edital deve a partir dao data reajuste limite paraatrasado apresentação do da contrato proposta ou do orçamento a que essa se referir. data da esclarecer se deve ser decorrer mais proposta e é da concedido de Pagamento de 12 meses Lei n Dispõe sobre o plano real. não da proposta ou ofício retroativo assinatura do do contrato. orçamento. indenizatório (assina contrato original e aditiva reajuste) 14:

26 26 Revisão de Preços ou Recomposição Decorre da variação de custo em vista de eventos imprevisíveis ou de consequências imprevisíveis A revisão independe de critério específico previsto no contrato A revisão cabe nos casos em que o mero reajuste dos preços não for suficiente para equilibrar a equação econômicofinanceira. Não há periodicidade mínima para a revisão Há uma hipótese expressa no art. 65, 5º sobre a alteração de tributos ou encargos legais ou normas legais ocorridas após a data da apresentação da proposta. 27 Pressupostos Não pode decorrer de falha do contratado vícios, defeitos ou incorreções Admite-se diante de fatos imprevisíveis ou previsíveis de consequências incalculáveis Admite-se diante de atos ou fatos da Administração que majore os encargos do contratado 28 26

27 Planilha 29 REPACTUAÇÃO DE PREÇOS Previsão no Decreto 2.271/97 União IN 02/2003 MPOG Aplicável aos serviços de terceirização de mão-de-obra Hipótese de alteração de preço decorrente de acordo ou convenção coletiva Melhor solução: Aplicação da alínea d do inc. II do art. 65 da LL. Estados e Municípios podem prever esta hipótese! Fato previsível, mas de consequência incalculável. Mas não é aceito pelo STJ e pelo TCU. 30 somente os contratos que tenham por objeto a prestação de serviços de natureza contínua podem ser repactuados; repactuação que vise a aumento de despesa não é permitida antes de decorrido, pelo menos, um ano de vigência do contrato; é necessária a existência de cláusula no contrato admitindo a repactuação, que pode ser para aumentar ou diminuir o valor do contrato; (minha ressalva: é direito previsto em lei) a repactuação não está vinculada a qualquer índice; para repactuação de preços deve ser apresentada demonstração analítica da variação dos componentes dos custos do contrato, devidamente justificada. 14:

28 Requisitos para a repactuação Demonstração analítica da variação dos componentes dos custos do contrato* Não está vinculada a qualquer índice Serviços de natureza contínua Cláusula contratual prevendo a repactuação (1) Um ano de vigência do contrato (1) A repactuação contratual constitui um direito que decorre de lei (artigo 40, inciso XI e 55, inciso III, da Lei nº 8.666/93). Apenas o valor dessa repactuação é que dependerá da Administração e da negociação bilateral que se seguirá TCU 32 A repactuação deve ter sua vigência reconhecida imediatamente desde a data da convenção ou acordo coletivo que fixou o novo salário normativo da categoria profissional abrangida pelo contrato administrativo a ser repactuado. ATENÇÃO! Repactuação e a Preclusão lógica A partir da data em que passou a viger as majorações salariais da categoria profissional que deu ensejo à revisão, a contratada passou deter o direito à repactuação de preços. Todavia, ao firmar o termo aditivo de prorrogação contratual sem suscitar os novos valores pactuados no acordo coletivo, ratificando os preços até então acordados, a contratada deixou de exercer o seu direito à repactuação pretérita, dando azo à ocorrência de preclusão lógica. AC /08-P. No mesmo sentido: Acórdão TCU 8237/ Segunda Câmara. TCU 33 14:

29 Unilateralmente pela Administração - quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos Vaidade ou conveniência pessoal do gestor justificaria a alteração? 14:51 35 Unilateralmente pela Administração - quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos. 14:52 36 Por acordo das partes - quando conveniente a substituição da garantia de execução 14:

30 Por acordo das partes - quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários 14:52 38 Por acordo das partes - quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado. É vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço 14:52 39 Por acordo das partes - para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea (risco) econômica extraordinária e extracontratual. ( d, inc. II, art. 65 LL). O contrato só é executável nas condições Aplicação da teoria da previstas e previsíveis normalmente pelas partes, imprevisão isto é, enquanto a situação permanecer como cogitada no momento do ajuste (HLM) 14:

31 O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os que se fizerem nas obras, serviços ou compras, (vinte e cinco por cento) do, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, (cinqüenta por cento) Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos acima, salvo: as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes Compensação Contrato mil mil 25% do valor inicial do contrato (não se leva em conta o valor presente) 14:52 41 Responsabilidade da AP em caso de alteração contratual No caso de supressão de obras, bens ou serviços, a Administração Pública deverá ressarcir o contratado? Somente se ele já houver adquirido os materiais e posto no local dos trabalhos. Há um limite? Sim, os custos de aquisição regularmente comprovados e monetariamente corrigidos. Poderá haver indenização? Sim. Por outros danos eventualmente decorrentes da supressão, desde que regularmente comprovados 14:52 42 Redução ou Aumento de Tributos Havendo alteração na legislação tributária reduzindo o IPI sobre os bens adquiridos em uma licitação, poderá a Administração Pública exigir a redução do preço? Sim. Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso. Lembre-se Sempre que a alteração unilateral do contrato aumentar os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro inicial. 14:

32 Aditamento contratual Apostilamento Formalização das alterações Para alterações do contrato inicial Não caracterizam alteração do contrato Variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato Atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento previstas no contrato Empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido 14: :52 45 Não pode existir contrato com prazo indeterminado de vigência Regra geral: O contrato deve estar adstrito à vigência dos créditos orçamentários que serão utilizados para custear o contrato. Exceções Projetos previstos no PPA Serviços executados de forma contínua. Excepcionalmente: Aluguel de equipamentos Prorrogados e utilização por de até programas 60 meses. de computador. prorrogado por até mais DL previstas 12 meses nos incisos IX, XIX, XXVIII Obtido e XXXI preço do e condições art. 24, Até cujos vantajosas 48 meses contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso Justificado haja interesse e autorizado da administração. Previsão no edital 14:

33 Duração de contrato de locação de imóvel particular pelo Poder Público. 10. [...] o artigo 57, que trata da duração e prorrogação dos contratos administrativos, não foi mencionado entre as regras aplicáveis aos contratos em questão [contratos de locação de imóveis em que a Administração Pública figura como locatária] (artigos 55 e 58 a 61 e demais normas gerais). Ao contrário, a Lei nº 8.666/93 (artigo 62, 3º, inciso I) expressamente afasta a norma do artigo 57 nos casos de locação em que a Administração é locatário. Esse tipo de ajuste, conquanto regido por algumas regras de direito público, sofre maior influência de normas do direito privado, aplicando-se, na essência, as regras de locação previstas na Lei nº 8.245/91 (Lei no Inquilinato). 11. Não há óbice, pois, a prorrogações sucessivas de contrato em que a Administração seja locatária com fundamento no artigo 24, inciso X, da Lei nº 8.666/93 (Decisão nº 503/96-Plenário, Decisão nº 828/00 ' Plenário e Acórdão nº 170/05-Plenário). TCU - Acórdão /09-P Sessão: 27/05/09 Relator: Ministro BENJAMIN ZYMLER - Consulta AGU. 14:52 47 Prorrogação dos prazos de início, conclusão e de entrega Alteração do projeto ou especificação do objeto Interrupção ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem da Administração Superveniência de fato imprevisível que altere as condições de execução Aumento dos quantitativos inicialmente previstos Impedimento da execução por evento provocado por terceiros Atraso de providências a cargo da Administração 14:52 48 Somente é admissível a prorrogação de contrato quando o instrumento convocatório contiver expressa previsão (art. 57, I, da Lei Federal 8.666/93) Prejulgado TCE Prorrogação para além do exercício financeiro. Pode? A prorrogação sucessiva de contratos administrativos, por até 60 meses, quando expressamente previsto no instrumento convocatório, só é permitida para os contratos de serviços contínuos Prejulgado TCE 0923 A quem cabe a decisão de prorrogar? Cabe exclusivamente à Administração, a prerrogativa de promover a prorrogação de contratos. Prejulgado TCE 1084 Em que momento pode a Administração prorrogar? A prorrogação de contrato, nas hipóteses admitidas em lei, deve ser promovida antes do término da vigência da avença original, através de termo aditivo, sob pena de nulidade do ato. Prejulgado TCE 1084 Os contratos extintos em decorrência do decurso do prazo neles estabelecidos não podem, em hipótese alguma, serem objeto de prorrogação. Prejulgado TCE

34 Cessão do Contrato Não há previsão legal expressa autorizando a cessão total ou parcial do contrato administrativo, constituindo a sua previsão no edital no e contrato afronta à imposição do dever constitucional e legal de licitar e aos princípios da moralidade e da eficiência. (Prejulgado 2097) Emergência fabricada Na impossibilidade de prorrogação de contrato e não concluída licitação para novo contrato, a Prefeitura poderá celebrar contrato por prazo máximo de 180 dias (emergencial, até que se conclua processo licitatório), com fundamento no inciso IV do art. 24 da Lei Federal nº 8.666/93, desde que devidamente caracterizada situação de emergência, devidamente fundamentada, observados os requisitos do art. 26 da Lei de Licitações e Contratos Administrativos, sem prejuízo da necessária apuração, em regular processo administrativo, das responsabilidades pela não realização de licitação antes do encerramento do contrato. Prejulgado : :52 51 Administrativa Judicial De pleno direito HIPÓTESES DE RESCISÃO Por motivo de interesse público - Obs: o particular fará jus a mais A rescisão ampla por falta indenização, do contratado, no caso de rescisão por motivo de interesse público. apesar de ser Por falta realizada do contratado: no âmbito declara a rescisão, observando o DEVIDO PROCESSO LEGAL (processo administrativo) ou seja, que se assegure interno do o direito poder defesa público ao contratado (via administrativa), ela também poderá ser realizada em juízo. É determinada pelo Poder Judiciário, sendo facultativa para a Ex. Administração Pública - esta, pretende se quiser, pode pleitear judicialmente a rescisão. O contratado somente poderá pleitear a rescisão, judicialmente. juntamente com a rescisão, buscar alguma indenização motivada pelo descumprimento do contrato. Não depende de manifestação das partes, pois decorre de um fato extintivo já previsto no contrato. Ex.: a falência do contratado. 14:

35 Atenção! Cláusula décima quarta - Da rescisão O presente contrato poderá ser rescindido por qualquer uma das partes contratantes, mediante Aviso Prévio, e desde que seja feito com uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias. Como assim? E o interesse público? 14:52 53 A) execução, adimplemento, ou cumprimento B) Rescisão, que pode ser administrativa unilateral pela Administração, ou consensual pelas partes, ou ainda judicial; C) Anulação - que pode ser administrativa ou judicial (art. 49, caput e 2º) D) declaração de inconstitucionalidade da lei ou do ato que o fundamenta, (CF, art. 102, I, a, para a União, e o art. 125, 2º, para Estados e Municípios 14:52 E) extinção, por morte do contratado pessoa física, ou por desaparecimento (ou extinção) do contratado pessoa jurídica, ou por extinção do contratante, o qual é sempre pessoa jurídica (a lei considera hipótese de rescisão). 54 F) Exaurimento do limite contratual, ou do limite legal, da sua duração. G) Exaurimento do objeto Desabamento do edifício que estava em reforma H) Exaurimento do recurso financeiro disponível para o respectivo pagamento I) Sustação, por ato do Legislativo, de contrato do Executivo fundamentado em ato normativo que excedeu os limites do poder regulamentar (art. 49, IV, CF) 14:

36 Causas Justificadoras da Inexecução São causas que permitem justificar o descumprimento do contrato por parte do contratado. A existência dessas causas pode levar à extinção ou à revisão das cláusulas do contrato. 56 TEORIA DA IMPREVISÃO Essa teoria fundamenta-se em uma modificação anormal das condições que presidiram à celebração do contrato Pressupõe situações imprevisíveis que afetam substancialmente as obrigações contratuais, tornando excessivamente oneroso o cumprimento do contrato 14:52 57 TEORIA DA IMPREVISÃO: Pressupostos Comportamento Imprevisão Prejuízo Prejuízo resultante de evento alheio ao comportamento das partes; Evento imprevisto, imprevisível; Prejuízo onere gravemente uma das partes. Nos contratos de prestações sucessivas está implícita a cláusula rebus sic stantibus. A aplicação da teoria da imprevisão permite o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo. Previsão: (art. 65, II, d da Lei 8.666/93) - acordo entre as partes. 14:

37 FATO DO PRÍNCIPE É a medida de ordem geral não relacionada diretamente com o contrato, mas que nele repercute, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. FATO DA ADMINISTRAÇÃO É toda ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede a sua execução. É falta contratual cometida pela Administração. CASO FORTUITO É o evento da natureza, inevitável e imprevisível, que impossibilita o cumprimento do contrato. Ex. Inundação. FORÇA MAIOR É o acontecimento humano, imprevisível e inevitável, que impossibilita a execução do contrato. Ex. Greve SUJEIÇÕES OU INTERFERÊNCIAS IMPREVISTAS Consistem em elementos materiais que surgem durante a execução do contrato, dificultando extremamente a sua execução e tornando-a insuportavelmente onerosa. Ex. Rochas no subsolo 14: :52 60 Inexecução total ou parcial do contrato Advertência Multa, nos termos do edital Suspensão temporária de participar de licitação e impedimento de contratar com a Administração Declaração de inidoneidade para contratar ou licitar com a Administração Pública Espécies por até 2 anos Defesa prévia enquanto perdurar os motivos Até sua reabilitação após ressarcir os prejuízos e tenha transcorrido 2 anos da aplicação da sanção anterior 14:

38 PODER-DEVER DE APLICAR A MULTA A aplicação de multa a empresa pela Administração Pública, quando verificada a ocorrência de infração especificada em contrato, configura obrigação e não faculdade do gestor. TCU não se encontra na esfera de disponibilidade do gestor da Codevasf deixar de multar a contratada, eis que lhe incumbe agir proativamente, respaldado no ordenamento jurídico e nas previsões legais, editalícias e contratuais que regem a avença com a recorrente, não lhe sendo legítimo omitir-se nem renunciar às prerrogativas conferidas à administração em situações da espécie Acórdão n.º 2445/2012-Plenário, TC /2009-6, rel. Min. Valmir Campelo, (precedentes: Acórdão 1262/2009 e 949/2010, ambos do Plenário) 14:52 62 Declaração de inidoneidade. A prática de atos com intuito de fraudar licitação custeada com recursos federais justifica a declaração de inidoneidade de empresa para participar de licitações que envolvam recursos da Administração Pública Federal, mesmo os descentralizados mediante convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres federais. TCU. Acórdão n.º 2471/2012-Plenário, TC /2009-9, rel. Min. Marcos Bemquerer Costa, :52 63 Preços unitários com sobrepreço - Preço global abaixo de preço de mercado. Ausência de dano ao erário. A verificação, em contrato de obra pública, da existência de preços unitários acima dos referenciais de mercado não configura dano ao erário, se o preço global da obra se encontrar abaixo do preço de mercado. Os preços unitários de tais itens devem, contudo, ser reduzidos aos preços de referência (SINAPI), na hipótese de aditivo ao contrato que aumente seus quantitativos. TCU. Acórdão n.º 2452/2012-Plenário, TC /2012-4, rel. Min. Raimundo Carreiro, :

39 Contratação em condições diversas da licitada seria admitida em caráter excepcional? Questão relevante (art. 55, XI) Todo contrato deve estar vinculado ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor. Razões de interesse público - Fato imprevisível Mais vantajosa Não poderia mudar o objeto substancialmente Sempre justificada 14:52 65 CLÁUSULAS NECESSÁRIAS EM TODO CONTRATO (art. 55, XI) Todo contrato deve estar vinculado ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor. A pessoa contratada Objeto do contrato Preço Condições de pagamento Duração do contrato ( 1º art. 57 LGL) Responsável técnico ( 10 art. 30 LGL) Quais as alterações possíveis após a licitação? 14:53 66 CLÁUSULAS NECESSÁRIAS EM TODO CONTRATO (art. 55, XI) Todo contrato deve estar vinculado ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor. E se o contrato estiver em contradição com a licitação? O edital e a proposta devem prevalecer sobre os termos do contrato, caso haja contradição involuntária. A Adm. Pública deve corrigir o erro, sem penalizar o contratado. 14:

40 Decreto n. 307/2003 DECRETO Nº 307, de 4 de junho de 2003 Disciplina a celebração de convênios ou instrumentos congêneres, de natureza financeira, pelos órgãos ou entidades da administração pública estadual direta ou indireta, que tenham como objeto a execução descentralizada de programas de governo e ações. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, usando da competência privativa que lhe confere o art. 71, incisos I e III, da Constituição do Estado e tendo em vista o disposto na Emenda Constitucional Federal nº 29, de 13 de setembro de 2000, na Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000, na Emenda Constitucional nº 20, de 21 de dezembro de 1999, no art. 9º, 1º, inciso IV, alínea "a", e 2º, no art. 13, inciso II, e parágrafo único, no art. 138, 2º, da Lei Complementar nº 243, de 30 de janeiro de 2003, e no art. 4º, inciso II, da Lei nº , de 09 de janeiro de 2002, D E C R E T A: CAPÍTULO I Das Disposições Iniciais Art. 1º A execução descentralizada de programas de governo e ações de órgãos ou entidades da administração pública estadual direta ou indireta, que envolva a transferência voluntária de recursos financeiros oriundos de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos, será efetivada por meio da celebração de convênios ou instrumentos congêneres nos termos deste Decreto, observada a legislação pertinente. 1º Para fins deste Decreto, considera-se: I - convênios ou instrumentos congêneres - os atos administrativos praticados pelo concedente com o convenente pelos quais são ajustadas cláusulas e condições para a efetivação de obrigações recíprocas, visando à consecução de objetivos de interesse público ou da coletividade; II - concedente - órgão ou entidade da administração pública estadual direta ou indireta responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio ou instrumento congênere; III - convenente - organização de direito privado, nacional ou estrangeira, sem fins lucrativos ou outro ente da federação com o qual a administração pública estadual pactue a execução de programa de governo e ações mediante a celebração de convênio ou instrumento congênere; IV - interveniente - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta de outro ente da federação, ou organização de direito privado, nacional ou estrangeira, sem fins lucrativos, que participe do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio; V - termo aditivo - instrumento que tenha como objetivo a modificação de convênios já celebrados e cuja formalização deve obrigatoriamente ocorrer durante o período de vigência do instrumento de convênio; VI - ente da federação - a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município, nos quais se incluem os respectivos Poderes e administrações diretas e indiretas; VII - transferência voluntária - a entrega de recursos correntes ou de capital a convenente, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde; VIII valor do convênio o montante referente ao valor do repasse feito pelo concedente mais a importância relativa à contrapartida do convenente ajustada no convênio e respectivo plano de trabalho, inclusive para efeitos de devolução; e 40

41 IX contrapartida o valor dos recursos orçamentários e financeiros próprios com que o convenente irá participar do projeto segundo os termos do convênio. 2º A descentralização da execução de programas de governo e ações por meio de convênios somente se efetivará para convenentes que disponham de condições para consecução do seu objeto e tenham atribuições regimentais ou estatutárias relacionadas com este objeto. 3º Os entes da federação, quando beneficiários das transferências voluntárias referidas neste artigo, deverão incluí-las em seus respectivos orçamentos. CAPÍTULO II Dos Requisitos para a Celebração dos Atos Art. 2º O convênio será proposto pelo interessado ao Titular do concedente responsável pelo programa de governo e ação, mediante a apresentação do Plano de Trabalho (Anexo I) devidamente registrado no Sistema de Protocolo Padrão - SPP, que conterá, no mínimo, as seguintes informações: I - razões que justifiquem a celebração do convênio; II - identificação e descrição completa do objeto a ser executado; III - descrição qualitativa e quantitativa das metas a serem atingidas; IV - etapas ou fases de execução do objeto; V - previsão de início e fim da execução do objeto, bem como da conclusão das etapas ou fases programadas; VI - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida financeira do convenente, se for o caso, para cada programa de governo e ação; VII - cronograma financeiro de desembolso; e VIII - data e assinaturas devidamente identificadas dos responsáveis pelos órgãos ou entidades concedente e convenente. Parágrafo único. Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido e, no caso de obras ou serviços de engenharia, o projeto básico, entendido como tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, com nível de precisão adequado, a obra ou serviço objeto do convênio, sua viabilidade técnica, o custo, fases ou etapas e prazos de execução, devendo conter, no que forem aplicáveis, os elementos consignados no inciso IX do art. 6º da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e alterações. Art. 3º Ficam os concedentes proibidos de firmar convênios com convenentes que estejam em situação de débito, mora, inadimplência ou de irregularidade para com o Estado, ou com as seguintes entidades da administração indireta estadual: I - Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC; II - Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina - IOESC; III - Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A - CELESC; IV - Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; V - Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina - COHAB/SC; VI - Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC; VII - Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S/A- CIASC; VIII - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A - EPAGRI. 1º Ficam os concedentes proibidos, ainda, de firmar convênios e de realizar transferências dos recursos financeiros aos convenentes que: 41

42 I não apresentarem a prestação de contas dos recursos anteriormente recebidos no prazo previsto neste Decreto; II não tiverem, por qualquer motivo, a sua prestação de contas aprovada pelo concedente; e III não tiverem procedido à devolução, na forma determinada em regulamento, de recursos financeiros, equipamentos, veículos e máquinas cedidos pelo Estado. 2º Ficam excluídos da proibição a que se refere o caput os convênios relacionados com: I - o atendimento de adolescentes autores de atos infracionais; II - a municipalização das atividades nas áreas do ensino, da saúde e da defesa civil; III - o Programa A Primeira Chance; IV - os Conselhos Comunitários e Abrigos; e V - as transferências de recursos financeiros, pelos diversos Órgãos e Entidades do Estado, para: a) os Fundos Municipais de Assistência Social; b) os Municípios que tenham decretado Situação de Emergência homologada pelo Governador do Estado ou de Calamidade Pública reconhecida pela Assembléia Legislativa. 3º A comprovação da regularidade do convenente junto às entidades previstas nos incisos I a VIII do caput se fará por meio de Certidões Negativas de Débito a serem informadas pelas entidades referidas neste parágrafo em aplicativo desenvolvido pela empresa Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S/A - CIASC. 4º A informação em sistema informatizado na forma do parágrafo anterior não dispensa a manutenção, na entidade emissora, da Certidão Negativa de Débito em meio documental. 5º A comprovação de regularidade de prestação de contas de recursos anteriormente transferidos se dará por meio de aplicativo em sistema informatizado desenvolvido pela empresa Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S/A CIASC que demonstrará, em qualquer tempo, a existência ou não de débitos de prestações de contas dos convenentes e ficará disponível para consulta dos órgãos de controle interno e externo. 6º O disposto no parágrafo anterior se aplica aos recursos transferidos com fulcro na Lei nº 5.867, de 27 de abril de º Os débitos do convenente em parcelamento negociado junto às entidades a que se referem os incisos I a VIII do caput, que estiverem com as prestações de contas regulares, devidamente atestadas pelo credor, não impedirão a celebração de convênios na forma deste Decreto nem a liberação das parcelas de convênios já firmados. Art. 4º Atendidas as exigências previstas no artigo anterior, os setores de planejamento, administrativo, financeiro e o de assessoria jurídica do concedente, segundo suas respectivas competências, apreciarão o texto das minutas de convênio e respectivo Plano de Trabalho a que se refere o art. 2º acompanhado: I - da comprovação por parte do Município: a) do exercício pleno da propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis, nos casos em que o convênio tiver como objeto a execução de obras ou benfeitorias no mesmo; b) da instalação do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente; c) da regularidade com as prestações de contas das parcelas de recursos recebidas anteriormente; d) do pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos a órgãos ou entidades do Estado incluídos no art. 3º, incisos I a VIII; 42

43 e) da instituição, regulamentação, da previsão orçamentária e efetiva arrecadação de todos os tributos de sua competência estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual; f) da observância de que sua despesa total com pessoal não exceda a 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida ou que se tenha conformado a esse limite até o final do segundo quadrimestre àquele em que verificado o excesso; g) da observância dos limites de inscrição em restos a pagar; h) da observância dos limites legais das dívidas consolidada e mobiliária de operações de crédito inclusive por antecipação de receita ou, se excedidos aqueles limites, tenham a eles sido reconduzidas nos três quadrimestres subseqüentes àquele em que verificado o excesso; i) do encaminhamento das suas contas, relativas ao exercício financeiro anterior, ao Poder Executivo da União com cópia para o Poder Executivo do Estado até o dia 30 (trinta) de abril; j) da publicação, até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, o relatório de gestão fiscal; l) da publicação, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o relatório resumido da execução orçamentária; m) do cancelamento, da amortização, ou da constituição da reserva para a devolução de operação de crédito considerada nula; n) da aplicação em ações e serviços públicos de saúde recursos equivalentes a 15% (quinze por cento): 1. do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU; 2. do Imposto sobre a Transmissão "Inter Vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição - ITBI; 3. do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza definidos em lei complementar, exceto os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação - ISS; 4. do Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF; 5. da parcela que lhe é destinada do Imposto da União sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; 6. da parcela que lhe é destinada do Imposto do Estado sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA; 7. da parcela que lhe é destinada do Imposto do Estado sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; 8. do Fundo de Participação dos Municípios - FPM; 9. da parcela que lhe é destinada do imposto da União sobre Produtos Industrializados transferida pelo Estado ao Município - IPI; o) de previsão orçamentária e da existência dos recursos próprios referentes à contrapartida; p) da atualização de seus compromissos financeiros com o pagamento de pessoal e encargos sociais, bem como aqueles assumidos com instituições de ensino superior criadas por lei municipal; q) da aplicação de 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino; r) da destinação de, pelo menos, 60% (sessenta por cento) dos recursos a que se refere a alínea anterior à manutenção e ao desenvolvimento do ensino fundamental; s) da aplicação de, pelo menos, 60% (sessenta por cento) dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - 43

44 FUNDEF no pagamento dos professores do ensino fundamental em efetivo exercício no magistério; t) da observância de que no primeiro quadrimestre do último ano de mandato dos seus titulares a despesa total com pessoal não excede aos limites da receita corrente líquida de: 1. 6% (seis por cento) para o Legislativo; 2. 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo; u) da manutenção de programas destinados à detecção, identificação e tratamento da subnutrição infantil, nos casos em que os convênios se referirem às áreas da saúde, da educação ou da assistência social; e v) da expedição das licenças para construir por ele próprio e pelos órgãos ambientais de todas as esferas administrativas se os recursos financeiros se referirem a obras públicas. II - da comprovação, por parte de organização de direito privado, nacional ou estrangeira, sem fins lucrativos: a) do mandato da diretoria em exercício; b) de exemplar dos estatutos, regulamentos ou compromissos da instituição; c) da certidão do registro e arquivamento dos atos constitutivos no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas; d) de funcionamento regular da instituição atestado pelo Município; e) da ficha cadastral devidamente preenchida na forma do Anexo II parte integrante deste Decreto, acompanhada de cópia do CNPJ/MF não vencido da entidade; f) da cópia do CPF e da Carteira de Identidade do Presidente da entidade ou cargo equivalente; g) da cópia da lei estadual que dispõe sobre a declaração de utilidade pública; h) da exigência prevista na alínea "a" do inciso anterior; e i) da declaração de responsabilidade pelo recebimento, aplicação na forma do avençado e prestação de contas dos recursos financeiros. III - do certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS fornecido pela Caixa Econômica Federal; IV - do certificado de regularidade fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS; e V de declaração firmada pelo gerente da agência bancária na qual o convenente mantém conta corrente informando o número desta, o da agência, a denominação do órgão ou entidade e o seu CNPJ/MF. 1º Nos casos de entidades e organizações de assistência social, além dos documentos previstos nos incisos II a V, exigir-se-á também o comprovante de inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social. 2º Os convênios com organização de direito privado, nacional ou estrangeira, sem fins lucrativos, deverão observar obrigatoriamente a autorização constante da Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente no exercício financeiro em que se pretende operar a transferência. 3º Observado o disposto no 4º, a comprovação do previsto nas alíneas "f" e "h" do inciso I será feita com base nas informações constantes do último Relatório de Gestão Fiscal publicado. 4º A comprovação do atendimento às exigências previstas no inciso I, excetuada a da sua alínea "a", deverá ser feita por declaração do representante legal do Município, de acordo com o Anexo III parte integrante deste Decreto. 5º Em caso de estado de calamidade pública reconhecida pela Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina e enquanto perdurar a situação, a declaração a que se refere o parágrafo anterior fará referência ao ato declaratório e poderá ser aceita sem 44

45 que as exigências previstas nas alíneas "f" e "h" do inciso I estejam cumpridas, hipótese em que ficará expressa a situação excepcional. 6º Os prazos mencionados nas alíneas "f" e "h" do inciso I serão duplicados no caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto - PIB nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres, sendo a variação apurada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ou outro órgão que vier a substituíla. 7º Como baixo crescimento a que se refere o parágrafo anterior se entende a taxa de variação real acumulada do Produto Interno Bruto inferior a 1% (um por cento), no período correspondente aos quatro últimos trimestres. 8º Na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado Federal, o prazo mencionado na alínea "h" do inciso I poderá ser ampliado em até quatro quadrimestres. CAPÍTULO III Da Autorização do Chefe do Poder Executivo Art. 5º Os instrumentos e respectivos termos aditivos, regidos por este Decreto, somente poderão ser celebrados pelos ordenadores de despesa dos concedentes, mediante despachos favoráveis dos setores referidos no caput do artigo anterior, após o que serão encaminhados, mediante Exposição de Motivos, ao Chefe do Poder Executivo, para aprovação por Decreto. Art. 6º Cada convênio terá um concedente e um convenente. 1º Para o mesmo objeto não poderá existir mais de um concedente e um convenente, salvo nos casos de ações complementares, o que deverá ficar consignado no respectivo convênio, delimitando-se as parcelas referentes à responsabilidade deste e as que devam ser executadas à conta de outro instrumento. 2º É vedado firmar convênios com organizações de direito privado com fins lucrativos. CAPÍTULO IV Da Formalização dos Atos Art. 7º O preâmbulo dos termos de convênio conterá o número seqüencial emitido pelo Sistema de Acompanhamento de Ações Governamentais - AAG; o número do processo emitido pelo Sistema de Protocolo Padrão - SPP; a denominação, o endereço e o número do CNPJ/MF do concedente, do convenente e, se for o caso, do interveniente; o nome, endereço, número e órgão expedidor da Carteira de Identidade e o número do CPF dos respectivos responsáveis ou daqueles que estiverem atuando por delegação de competência expressa; o objeto do convênio, a sua sujeição às normas da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e alterações, no que couber, a outras normas legais e regulamentares específicas aplicáveis, se for o caso, a este Decreto e àquelas emanadas do Tribunal de Contas do Estado. Art. 8º O convênio conterá, expressa e obrigatoriamente, cláusulas que estabeleçam: I - o objeto e seus elementos característicos, com a descrição detalhada e objetiva do que se pretende realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho, na forma do Anexo I; II - a obrigação de cada um dos partícipes, inclusive a contrapartida, e dos intervenientes, se houver; III - o prazo de vigência dentro do qual poderão ser aplicados os recursos financeiros; 45

46 IV - o valor global a ser repassado pelo concedente com indicação da fonte de recursos e o da contrapartida do convenente, observando-se em relação a esta o disposto no art. 15; V - a prerrogativa do Estado, exercida pelo concedente responsável pelo programa de governo ou ação, de exercer o controle sobre a execução do convênio; VI - a classificação funcional e econômica da despesa, mencionando-se o número e a data da nota de empenho do concedente; VII - a liberação de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante do Plano de Trabalho; VIII - a obrigatoriedade de o convenente apresentar a prestação de contas dos recursos recebidos, observado o disposto no Capítulo XIII; IX - a definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão do avençado, e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação específica; X - os casos de rescisão do convênio, na forma deste Decreto e da legislação específica de regência da matéria; XI - a obrigatoriedade de devolução de eventual saldo do valor do convênio, inclusive dos rendimentos de aplicação financeira se não aplicados no seu objeto, à conta a que se refere o inciso XVIII, na data da conclusão, rescisão do convênio ou nos prazos previstos no art. 23; XII - o compromisso de o convenente restituir ao concedente, atualizado monetariamente, desde a data do recebimento, na forma da legislação aplicável aos débitos com a Fazenda Estadual: a) o valor transferido pelo concedente nos casos em que não executado o objeto do convênio; b) o valor do convênio, ou parte, utilizado em finalidade diversa da estabelecida no respectivo termo. XIII - a indicação, quando for o caso, de cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercícios futuros, com a declaração de que serão indicados em Termos Aditivos os créditos e empenhos para a sua cobertura; XIV - a indicação de que os recursos para atender às despesas em exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no plano plurianual, ou em autorização legislativa prévia que fixe o montante das dotações, que anualmente constarão do orçamento, durante o prazo de sua execução; XV - a proibição de o convenente repassar os recursos financeiros recebidos a outras entidades de direito público ou privado; XVI - o compromisso de o convenente movimentar os recursos em conta bancária específica e vinculada ao convênio, na forma do art. 16; XVII - a indicação em caso de obras ou serviços de engenharia, da forma de execução, se direta ou indireta, consoante definições da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações; XVIII - a indicação da conta bancária do concedente à qual devem ser recolhidos os valores não empregados no objeto do convênio bem como do foro competente para dirimir as dúvidas decorrentes de sua execução; e XIX outras exigências para efeitos do art º No empenhamento global dos convênios regidos por este Decreto deverá ser observado o princípio orçamentário da anualidade, inserto no art. 2º da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de

47 2º Para o cumprimento do disposto no parágrafo anterior, a cada início de exercício financeiro deverá ser empenhado o valor previsto para ser transferido no seu decurso. 3º Excetuam-se do disposto no inciso XV os recursos repassados pelo Fundo Estadual de Assistência Social FEAS às organizações de direito privado sem finalidade lucrativa que atendam as exigências da Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e pela Secretaria de Estado da Educação e Inovação no que se refere às transferências aos municípios. Art. 9º É vedada a inclusão, nos convênios, sob pena de nulidade do ato e de responsabilidade do agente, de cláusulas ou condições que prevejam ou permitam: I - a realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar; II - o pagamento, inclusive com os recursos da contrapartida, de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração a funcionário ou empregado que pertença aos quadros de pessoal do concedente, do convenente ou do interveniente; III - a alteração do objeto do convênio detalhado no Plano de Trabalho; IV - a utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento, ainda que em caráter de emergência; V - a realização de despesas em data anterior ou posterior à sua vigência; VI - a atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos; VII - a realização de despesas com taxas bancárias, multas, juros, inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos, exceto os relativos à Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira CPMF, se for o caso, e manutenção de contas ativas; VIII - a transferência de recursos para igrejas e cultos religiosos; IX - a realização de despesas com publicidade, ainda que de caráter educativo, informativo ou de orientação social; X o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionistas do convenente com os recursos referentes ao valor do convênio. 1º Todos os termos de convênio e eventuais aditivos serão firmados pelos partícipes e pelos intervenientes, se houver, e, no mínimo, por 2 (duas) testemunhas devidamente qualificadas. 2º Para efeitos do parágrafo anterior, compete ao Ordenador de Despesas do concedente firmar os termos nele mencionados. 3º As vedações previstas nos incisos II e X não se aplicam às organizações de direito privado sem finalidade lucrativa. Art. 10. O processo, contendo o termo de convênio e seus aditivos, bem como o Plano de Trabalho e suas eventuais reformulações, será encaminhado ao setor de contabilidade do concedente, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data de assinatura dos instrumentos ou da aprovação da reformulação pelo concedente. CAPÍTULO V Da Alteração dos Atos Art. 11. Os convênios e respectivos Planos de Trabalho regidos por este Decreto somente poderão ser alterados por meio de termos aditivos com as devidas justificativas, diante de proposta a ser apresentada e protocolizada antes de expirado o seu prazo de vigência e desde que aceita pelo ordenador de despesas. Parágrafo único. É vedado aditar convênio com o intuito de modificar o seu objeto, ainda que parcialmente, mesmo que não haja alteração da classificação econômica da despesa. 47

48 Art. 12. As alterações referidas no artigo anterior se sujeitam ao registro, pelo concedente, na mesma forma em que procedido com o termo primitivo. CAPÍTULO VI Da Publicação dos Atos Art. 13. A eficácia dos convênios e de seus termos aditivos, qualquer que seja o valor, fica condicionada à publicação do respectivo extrato no Diário Oficial do Estado, que será providenciada pelo concedente até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias a contar daquela data, com indicação dos seguintes elementos: I - espécie, número, e valor do instrumento; II - resumo do objeto do convênio; III - crédito orçamentário pelo qual correrá a despesa, bem como o número e a data da Nota de Empenho Global; IV - código da Unidade Orçamentária, da ação e da classificação econômica correspondente aos respectivos créditos; V - valor a ser transferido ou descentralizado no exercício em curso e, se for o caso, o previsto para exercícios subseqüentes, bem como o da contrapartida que o convenente se obriga a aplicar; VI - prazo de vigência e data de assinatura. Parágrafo único. O extrato previsto no caput será encaminhado à publicação acompanhado do respectivo projeto de decreto aprobatório. CAPÍTULO VII Da Licitação Art. 14. Se o convenente se incluir na definição de ente da federação prevista no art. 1º, 1º, VI, o emprego do valor do convênio se sujeitará às normas previstas na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, consideradas suas alterações. Parágrafo único. O procedimento licitatório para a hipótese do caput independe do efetivo recebimento dos recursos pelo convenente. CAPÍTULO VIII Da Contrapartida Art. 15. Observado o disposto no art. 4º, I, alínea o, a contrapartida do município, nos montantes equivalentes aos percentuais previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias Estadual do exercício financeiro respectivo, deve corresponder ao efetivo emprego no objeto do convênio de recursos financeiros ou bens. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos municípios incluídos no Programa Catarinense de Inclusão Social instituído pela Lei nº , de 09 de janeiro de CAPÍTULO IX Da Liberação dos Recursos Financeiros Art. 16. A liberação dos recursos financeiros se dará obrigatoriamente mediante a emissão de ordem bancária em nome do beneficiário, para crédito em conta individualizada e vinculada, movimentada por cheques nominais e individualizados por credor ou por ordem bancária, para pagamento de despesas previstas no convênio e respectivo Plano de Trabalho. 1º A conta bancária vinculada referida no caput deverá ser identificada com o nome do convenente acrescido da expressão convênio e do nome do concedente. 48

49 2º Os recursos, enquanto não empregados na sua finalidade, serão obrigatoriamente aplicados pelo convenente: I em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; II em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública federal, caso sua utilização estiver prevista para prazos menores. 3º As receitas oriundas dos rendimentos de aplicações na forma do parágrafo anterior não serão contadas como contrapartida devida pelo convenente. 4º É vedada a utilização dos recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada. 5º É vedada a realização de transferências voluntárias: I - em data posterior à da vigência do convênio; II - a Município: a) sem a comprovação por meio das Certidões Negativas de Débitos a que se refere o 3º do art. 3º; b) sem a comprovação do atendimento às exigências previstas nas alíneas "c" a "t", e "u" e v se for o caso, do inciso I do art. 4º observado o art. 30, a ser feita por meio de declaração e para cada liberação de recursos, de acordo com o Anexo IV parte integrante deste Decreto; c) com prestações de contas vencidas no sistema informatizado de Administração Orçamentária e Financeira. 6º As exigências previstas nas alíneas "h" a "m" do inciso I do art. 4º não se aplicam à realização de transferências decorrentes de convênios relacionados com ações de educação, saúde e assistência social. 7º Para a liberação da primeira ou única parcela de recursos, o atendimento ao previsto no inciso II do 5º poderá ser dispensado ante a apresentação da declaração a que se refere o 4º do art. 4º. Art. 17. A transferência de recursos financeiros destinada ao cumprimento do objeto do convênio obedecerá ao Plano de Trabalho previamente aprovado, cuja elaboração terá como parâmetro, para a definição das parcelas, o detalhamento da execução física do objeto e a programação financeira do Estado. 1º Os concedentes que transferirem recursos em desacordo com o disposto neste artigo terão suas Propostas de Programação revistas pelos órgãos centrais dos Sistemas de Orçamento, de Administração Financeira e de Administração Contábil e Auditoria. 2º A liberação das parcelas do convênio será suspensa nos casos: I - em que verificado desvio de finalidade na aplicação do valor do convênio, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais que regem a Administração Pública, seja no que tange às contratações ou aos demais atos praticados na execução do convênio; II em que verificado o descumprimento, pelo convenente, de qualquer cláusula ou condição do convênio. 3º Na hipótese de conclusão ou de rescisão do convênio, é vedada a liberação de recursos lastreada no respectivo instrumento. 4º Os recursos liberados na forma deste Decreto se sujeitam a procedimentos de fiscalização "in loco" realizados periodicamente pelo concedente e, ou, pela Diretoria de Auditoria Geral da Secretaria de Estado da Fazenda. 5º Nos casos em que o cronograma financeiro não estiver sendo observado pelo concedente, podem ser feitas liberações de recursos referentes a mais de uma parcela. CAPÍTULO X 49

50 Da Execução dos Atos Art. 18. A função gerencial ou fiscalizadora da execução do convênio será exercida pelos concedentes dos recursos, dentro do prazo regulamentar de execução e de prestação de contas, ficando assegurado aos seus agentes o poder de reorientar ações e de acatar ou não justificativas com relação às eventuais disfunções havidas na execução, sem prejuízo da ação das unidades responsáveis pelo controle externo e pelo controle interno do Poder Executivo. Art. 19. Nos casos em que a transferência compreender a cessão, ou os recursos forem destinados à aquisição, produção ou transformação de equipamentos ou de materiais permanentes, será obrigatória a estipulação quanto ao destino a ser dado aos bens remanescentes na data da extinção do respectivo instrumento, os quais poderão ser doados à entidade convenente, mediante processo formal e de acordo com a legislação de regência da matéria, desde que necessários para assegurar a continuidade de programa de governo e ação. CAPÍTULO XI Da Rescisão dos Atos Art. 20. Constitui motivo para a rescisão do convênio, além dos casos previstos em legislação específica, o inadimplemento de quaisquer das cláusulas pactuadas, especialmente nos casos em que constatada: I a utilização dos recursos em desacordo com o objeto do convênio e respectivo Plano de Trabalho; II a falta de apresentação da prestação de contas nos prazos estabelecidos. Art. 21. A rescisão do convênio, na forma do disposto no artigo anterior, enseja a instauração do processo de tomada de contas especial na forma do regulamento próprio. CAPÍTULO XII Da Devolução dos Recursos Financeiros Art. 22. O saldo não utilizado do valor do convênio deverá ser devolvido pelo convenente integralmente à conta bancária a que se refere o inciso XVIII do art. 8º. 1º Os recursos referentes a rendimentos de aplicação financeira como previsto no inciso XI do art. 8º, observado o disposto no 2º do art. 16, se sujeitam à mesma forma de devolução caso não comprovado o seu emprego no objeto do convênio. 2º O disposto neste artigo se aplica aos casos de conclusão, rescisão ou qualquer outra situação que enseje a devolução dos recursos, sob pena da imediata instauração da tomada de contas especial na forma disciplinada em regulamento próprio. 3º Caso não iniciada a execução do objeto do Convênio ou o emprego dos recursos financeiros referentes à parcela, deverá o convenente devolver somente o valor repassado pelo concedente, acrescido dos rendimentos auferidos das aplicações feitas na forma do 2º do art º Nos casos de repasses irregulares ou ausência do cumprimento de outras exigências legais por parte da administração direta ou indireta de Municípios beneficiários do Convênio, o Estado poderá, por ato do Secretário de Estado da Fazenda, condicionar a entrega de recursos dos Fundos de Participação nos Tributos Estaduais ao pagamento de seus créditos. CAPÍTULO XIII Da Prestação de Contas Art. 23. O prazo para a apresentação da prestação de contas, contado do recebimento dos recursos financeiros pelo convenente, é de: I (cento e vinte) dias em caso de primeira parcela ou de recebimento único; e 50

51 II 60 (sessenta) dias a partir do recebimento de cada parcela, à exceção da primeira. 1º Nos limites dos incisos I e II do caput, o prazo para a prestação de contas independe da vigência do convênio. 2º O saldo não utilizado de parcela de recursos antecipados a título de contribuições ou destinada a obras em andamento poderá ser aplicado e comprovado na prestação de contas subseqüente. Art. 24. As prestações de contas de recursos antecipados, compostas de forma individualizada de acordo com a finalidade da despesa e no valor da parcela, conterão os seguintes documentos, no que couber, conforme o objeto do convênio ou instrumento congênere: I Plano de Trabalho, apresentado na forma do Anexo I deste Decreto, devidamente aprovado pelo concedente; II cópia do Termo de Convênio e suas alterações, com a indicação da data de sua publicação; III extrato da conta bancária específica abrangendo a data do recebimento da parcela até o último pagamento efetuado e conciliação bancária, se for o caso; IV cópia do termo de recebimento provisório ou definitivo a que se refere o art. 73, inciso I, alíneas "a" e "b", da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e alterações, em caso de ente da federação; V comprovante de recolhimento do saldo não aplicado do valor do convênio, na forma do caput do art. 22, acompanhado da nota de anulação da despesa, se for o caso; VI em caso de ente da federação, cópia do edital, das propostas de preços, das atas da Comissão Julgadora, dos termos de adjudicação e de homologação das licitações realizadas, das justificativas para sua dispensa ou inexigibilidade e, se houver, do respectivo contrato; VII Balancete de Prestação de Contas de Recursos Antecipados - MCP 036 devidamente assinado, preenchido via internet por meio do acesso ao site da Secretaria de Estado da Fazenda independentemente de quem tenha sido o concedente, impresso após sua transmissão; VIII notas de empenho, em caso de ente da federação; IX documentos comprobatórios das despesas realizadas, tais como notas fiscais, recibos, folhas de pagamento, relatórios resumo de viagem, ordens de tráfego, bilhetes de passagem, guias de recolhimento de encargos sociais e de tributos, entre outros; X fotocópia dos cheques ou ordens bancárias emitidas; XI declaração do responsável, no documento comprobatório da despesa, certificando que o material foi recebido ou o serviço prestado em conformidade com as especificações nele consignadas; e XII declaração firmada pelo Presidente da organização de direito privado, nacional ou estrangeira, sem fins lucrativos, ou do ordenador da despesa nos casos em que o convenente for ente da federação ou um dos seus órgãos ou entidades, atestando o recebimento, a aplicação e o encaminhamento ou entrega da prestação de contas do valor do convênio. 1º Para efeitos do disposto no inciso IX, recibos não se constituem em documentos hábeis a comprovar despesas sujeitas à incidência de tributos federais, estaduais ou municipais. 2º Nos casos em que houver, a contrapartida prevista no inciso IV do art. 8º terá sua aplicação comprovada no mesmo processo de prestação de contas dos recursos transferidos pelo Estado e se subordinará às normas expedidas pela Secretaria de Estado da Fazenda, pelo Tribunal de Contas do Estado e, se for o caso, as que disciplinam o 51

52 recebimento e a aplicação pelo Estado de recursos financeiros oriundos de outros entes ou organismos nacionais ou internacionais. 3º Os documentos referidos neste artigo serão mantidos em arquivo no próprio local em que contabilizados, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data da decisão definitiva do Tribunal de Contas do Estado na prestação ou tomada de contas do gestor do concedente. 4º A documentação ficará arquivada nas dependências do convenente, pelo prazo fixado no parágrafo anterior, na hipótese de serem utilizados serviços de contabilidade de terceiros. 5º Nos casos em que o convenente for organização de direito privado, nacional ou estrangeira, sem fins lucrativos, as prestações de contas ao concedente serão feitas com documentos comprobatórios originais. Art. 25. Incumbe ao concedente decidir sobre a regularidade ou não da aplicação dos recursos transferidos. 1º A prestação de contas será analisada e avaliada na unidade técnica, responsável pelo programa de governo e ação do concedente, que emitirá parecer sobre os seguintes aspectos: I - técnico - quanto à execução física e atingimento do objeto do convênio, podendo o setor competente se valer de laudos de vistoria ou de informações obtidas junto a autoridades públicas do local de execução do convênio; II - financeiro - quanto à correta e regular aplicação dos recursos do convênio. 2º Aprovada a prestação de contas, proceder-se-á ao devido registro de aprovação no setor contábil e se fará constar do processo declaração, da unidade técnica a que se refere o parágrafo anterior, de que os recursos transferidos tiveram boa e regular aplicação. 3º Nos casos em que a prestação de contas não for encaminhada no prazo estabelecido no art. 23, o Ordenador de Despesas do concedente assinalará o prazo máximo de 15 (quinze) dias para a sua apresentação, ou para o recolhimento dos recursos financeiros antecipados, incluídos os rendimentos da aplicação no mercado financeiro, corrigido monetariamente, na forma da lei. 4º Na hipótese do parágrafo anterior ou em caso de não aprovada a prestação de contas, após exauridas as providências cabíveis, o ordenador de despesas do concedente procederá à instauração da tomada de contas especial na forma do regulamento próprio. 5º O Ordenador de Despesas do concedente suspenderá imediatamente a liberação de recursos financeiros caso se verifiquem as situações previstas nos 3º e 4º. 6º Aplicam-se, igualmente, as disposições dos 3º e 4º aos casos em que o convenente não comprovar a aplicação da contrapartida estabelecida no convênio, bem como dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro. CAPÍTULO XIV Da Abrangência das Normas Art. 26. Na definição de concedente prevista neste Decreto se incluem: I - Administração Direta - a constituída pelos órgãos integrantes da estrutura organizacional administrativa do Gabinete do Governador do Estado, do Gabinete do Vice Governador, da Procuradoria Geral do Estado, das Secretarias de Estado e órgãos equivalentes; II - Administração Indireta - a constituída pelas seguintes espécies de entidades dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquia; b) Fundação Pública; c) Empresa Pública; e d) Sociedade de Economia Mista. 52

53 Art. 27. Aplicam-se as normas deste Decreto aos convênios a que se refere o Decreto nº 403, de 26 de julho de 1999, que impliquem transferências voluntárias pelo concedente. Art. 28. Além do disposto neste Decreto, os recursos financeiros repassados, oriundos de outros entes ou organismos nacionais ou internacionais, se sujeitam às normas por eles editadas e aos compromissos assumidos pelo Estado junto aos mesmos, o que deverá ficar expresso nas cláusulas previstas no art. 8 ou a elas acrescentadas. Art. 29. É vedada a realização de transferências voluntárias ou de convênios na forma deste Decreto entre Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual, ressalvada a descentralização de créditos a ser disciplinada em regulamento específico. CAPÍTULO XV Das Disposições Finais e Transitórias Art. 30. Até o exercício financeiro de 2004, os Municípios que apliquem em ações e serviços públicos de saúde percentuais inferiores aos fixados na alínea "n" do inciso I do art. 4ºdeverão comprovar que os estão elevando gradualmente à razão de, pelo menos, um quinto da diferença por ano. Parágrafo único. A aplicação prevista no caput toma como base o exercício financeiro de 2000 no percentual de, pelo menos, 7% (sete por cento) daquelas receitas. Art. 31. Na hipótese de o Município se enquadrar na situação prevista no artigo anterior, as declarações a que se referem os arts. 16, 5º, II, b e 4º, 4º farão referência àquele artigo em substituição à indicação de regularidade em relação à alínea "n" do inciso I deste último. Art. 32. Ficam aprovados os formulários e documentos constantes dos Anexos I a IV, partes integrantes deste Decreto, que serão utilizados pelo convenente para instruir a solicitação. Art. 33. A inobservância das disposições deste Decreto constitui omissão de dever funcional e será punida na forma prevista em Lei. Art. 34. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 35. Ficam revogados os Decretos nº s 2.001, de 29 de dezembro de 2000, 2.155, de 14 de março de 2001, 2.478, de 7 de junho de 2001, 2.524, de 21 de junho de 2001, 3.293, de 29 de outubro de 2001, 3.545, de 5 de dezembro de 2001, 3.643, de 13 de dezembro de 2001, 4.125, de 27 de fevereiro de 2002, 5.577, de 28 de agosto de 2002, 5.767, de 7 de outubro de 2002, 19, de 4 de fevereiro de 2003, e demais disposições em contrário. Florianópolis, 4 de junho de LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA Governador do Estado 53

54 ANEXO I 1. DADOS CADASTRAIS Convenente Endereço CNPJ Bairro Cidade UF CEP DDD/telefone Inscrição no CMAS Conta Corrente Banco Agência Praça de pagamento Nome do Responsável CPF CI/ Órgão Exp. Cargo Função Matrícula Endereço Bairro Cidade CEP DDD/Telefone 2. OUTROS PARTÍCIPES Nome CNPJ/CPF Endereço Bairro Cidade CEP 3. DESCRIÇÃO DO PROJETO Título do Projeto Identificação do Objeto Período de Execução Início Término Justificativa da Proposição 4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (Meta, Etapa ou Fase) Meta Etapa Especificação Indicador Físico Duração Fase Unidade Qualidade Início Término 5. PLANO DE APLICAÇÃO (R$) Natureza das despesas Total Concedente Convenente Código Especificação 54

55 Total Geral 6. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$) Concedente Meta jan fev mar abr mai jun Meta jul ago set out nov dez Convenente (contrapartida) Meta jan fev mar abr mai jun Meta jul ago set out nov dez 7. DEFERIMENTO SOLICITADO- Na qualidade de representante legal do convenente, peço deferimento ao que ora é solicitado para fins de desenvolver o Plano de Trabalho... Programa de Governo... Ação... Local e data Convenente 8. MANIFESTAÇÃO DO CONCEDENTE Deferido Concedente Local e data 55

56 Indeferido Local e data Concedente ANEXO II FICHA CADASTRAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS (Modelo) Entidade Recebedora:... CNPJ/MF n o :...Inscrição no CMAS n o :... Endereço:... CEP:... Bairro:... Cidade:... Estado:...Telefone para contato:... Endereço eletrônico ( ):... Dirigente da Entidade:... Cargo que ocupa na Entidade:... CPF n o :...Identidade(n o /data/expedidor):... Endereço Residencial:... CEP:... Bairro:... Cidade:... Estado:...Telefone para contato:... Endereço Profissional:... CEP:...Bairro:...Cidade:... Estado:...Telefone para contato:... Matrícula n o (se servidor público):......,... de... de Local e data Assinatura do Dirigente do Convenente 56

57 ANEXO III DECLARAÇÃO (Modelo) Declaro, para efeitos do disposto no 4 o do art. 4 o do Decreto n o..., de... de... de..., que o Município de..., CNPJ/MF n o..., atende às exigências previstas nas alíneas "b" a "t" (e "u" e v se for o caso) do inciso I do art. 4 o do mesmo Decreto, que se fundamentam na Emenda Constitucional Federal n o 29, de 13 de setembro de 2000, na Lei Complementar Federal n o 101, de 4 de maio de 2000, na Emenda Constitucional Estadual n o 20, de 21 de dezembro de 1999, na Lei Complementar Estadual n o 243, de 30 de janeiro de 2003, e demais normas legais. Declaro, também, que as informações para atender às exigências previstas nas alíneas "f" e "h" do inciso I do art. 4 o tiveram como base o último Relatório de Gestão Fiscal publicado. E por ser a expressão da verdade, sob pena de enquadramento no art. 299 do Código Penal, firmo a presente....,... de... de Local e data Prefeito Municipal ANEXO IV DECLARAÇÃO (Modelo) Declaro, para efeitos do disposto no art. 16, 5 o, inciso II, alínea b, do Decreto n o..., de... de... de..., que o Município de..., CNPJ/MF n o..., atende às exigências previstas nas alíneas "c" a "t" (e "u" e v se for o caso) do inciso I do art. 4 o do mesmo Decreto, que se fundamentam na Emenda Constitucional Federal n o 29, de 13 de setembro de 2000, na Lei Complementar Federal n o 101, de 4 de maio de 2000, na Emenda Constitucional Estadual n o 20, de 21 de dezembro de 1999, na Lei Complementar Estadual n o 243, de 30 de janeiro de 2003, e demais normas legais, sendo que as relativas às alíneas "f" e "h" desse dispositivo do Decreto tiveram como base o último Relatório de Gestão Fiscal publicado. E por ser a expressão da verdade, sob pena de enquadramento no art. 299 do Código Penal, firmo a presente....,... de... de Local e data Prefeito Municipal Decreto 127/2011 DECRETO Nº 127, de 30 de março de 2011 Estabelece normas relativas à transferência de recursos financeiros do Estado mediante convênio ou instrumento congênere e estabelece outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, usando da competência privativa que lhe confere o art. 71, incisos I e III, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, na Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000, no art. 13, parágrafo único, inciso IV, alínea a, 79, 120 e, 130 e 131 da Lei Complementar nº 381, de 7 de maio de 2007, 57

58 D E C R E T A : CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º A execução descentralizada de programas de governo e ações de órgãos ou entidades da administração pública estadual direta ou indireta, que envolva transferência de recursos financeiros oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social será efetivada por meio da celebração de convênio ou instrumento congênere, nos termos deste Decreto. Parágrafo único. O órgão ou entidade da administração pública que receber a transferência de que trata o caput deverá incluí-la em seu orçamento. Art. 2º Para fins deste Decreto, considera-se: I - convênio: acordo que disciplina a transferência de recurso financeiro e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública estadual direta ou indireta e, de outro, entidade privada sem fins lucrativos, outro ente da federação ou consórcio público, visando à execução de programas e ações de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação; II - proponente: entidade privada sem fins lucrativos, ente da federação ou consórcio público que manifeste interesse em firmar convênio, por meio de proposta de trabalho; III - concedente: órgão ou entidade da administração pública estadual direta ou indireta responsável pela transferência de recursos financeiros, previstos em seu orçamento ou oriundos de descentralização de créditos orçamentários, destinados à execução do objeto do convênio; IV - convenente: entidade privada sem fins lucrativos, ente da federação ou consórcio com o qual a administração estadual pactue a execução de programas e ações mediante a celebração de convênio; V - interveniente: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, ou entidade privada sem fins lucrativos, que participe do convênio para auxiliar no acompanhamento e na fiscalização ou assumir outras obrigações não financeiras em nome próprio; VI - ente da federação: União, estados, Distrito Federal e municípios, incluída a administração indireta; VII - consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei nº , de 6 de abril de 2005; VIII - dirigente: aquele que possua vínculo com entidade privada sem fins lucrativos e detenha qualquer nível de poder decisório, assim entendidos os conselheiros, presidentes, diretores, superintendentes, gerentes, administradores, entre outros; IX - valor do convênio: valor a ser repassado pelo concedente mais a contrapartida; X - contrapartida: recursos financeiros ou bens e serviços economicamente mensuráveis com que o convenente irá participar do convênio; XI - objeto: produto do convênio, observados o plano de trabalho e a finalidade do convênio; XII - obra: construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de bem; XIII - orçamento prévio: documento apresentado quando o objeto do convênio envolver aquisição de bens ou prestação de serviços devendo conter os valores pesquisados em, no mínimo, três fornecedores; XIV - projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra ou serviço de engenharia e a definição dos métodos e do prazo de execução; 58

59 XV - padronização: estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios com objeto idêntico, especialmente quanto às características do objeto e ao seu custo; XVI - etapas: ações que serão desenvolvidas durante a vigência do convênio, formuladas em ordem cronológica de execução; e XVII - tarefas: divisões existentes na execução de uma etapa. Parágrafo único. O documento previsto no inciso XIII deverá indicar os fornecedores consultados, telefone para contato e data das pesquisas. Art. 3º Os atos e os procedimentos relativos à seleção de propostas, execução, acompanhamento e prestação de contas dos convênios serão realizados por intermédio do Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal - SIGEF. Parágrafo único. As informações relativas aos atos e procedimentos previstos no caput serão disponibilizadas à consulta pública na Internet, por meio do Portal das Transferências do Estado de Santa Catarina, denominado Transferências SC. Art. 4º Os órgãos e entidades da administração pública estadual que pretendam executar programas e ações que envolvam transferências de recursos financeiros deverão divulgar no Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal - SIGEF, anualmente, os programas e ações a serem executados de forma descentralizada e, quando couber, os critérios para a seleção do convenente. 1º Os programas e ações deverão ser divulgados pelo concedente após a publicação da Lei Orçamentária Anual ou no momento em que pretender executá-los. 2º Os critérios de seleção deverão ser estabelecidos de forma objetiva, com base nas diretrizes dos programas. Art. 5º A celebração de convênio poderá ser precedida de chamamento público, visando à seleção de projetos que melhor atendam ao interesse público e de entidades mais aptas a executar o objeto do ajuste. Parágrafo único. Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, especialmente por intermédio de divulgação no sítio oficial do concedente e no Portal das Transferências do Estado de Santa Catarina. CAPÍTULO II DO CADASTRAMENTO, DA PROPOSTA DE TRABALHO E DA APROVAÇÃO Art. 6º Para apresentar proposta de trabalho o proponente deverá estar cadastrado no Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal - SIGEF. Art. 7º As informações constantes no cadastramento deverão ser atualizadas pelo convenente até que sejam exauridas todas as obrigações referentes ao convênio celebrado e quando houver nova solicitação de recurso. Seção I Do Cadastramento Art. 8º Para fins de cadastramento, deverão ser informados: I - quando se tratar de entidade privada sem fins lucrativos: denominação, endereço, correio eletrônico, inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, classificação nacional de atividades econômicas - CNAE, transcrição das finalidades estatutárias, qualificações específicas e dados do representante e demais dirigentes; II - quando se tratar de órgão ou entidade públicos: nome do proponente, endereço, correio eletrônico, inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ e dados do representante; e 59

60 III - quando se tratar de consórcio público: denominação, personalidade jurídica, finalidade, inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ e participantes. Art. 9º As entidades privadas sem fins lucrativos deverão apresentar os seguintes documentos: I - cópia autenticada da Carteira de Identidade e do Cadastro de Pessoa Física - CPF do representante e demais dirigentes; II - cópia autenticada do estatuto registrado no cartório competente e suas alterações; III - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ pelo prazo mínimo de 1 (um) ano; IV - comprovante de endereço da entidade e de residência do seu representante; V - cópia da ata da assembléia que elegeu o corpo dirigente da entidade, registrada no cartório competente; VI - comprovante do funcionamento regular da entidade, com data não superior a 1 (um) ano; e VII - certificado de entidade beneficente de assistência social, tratando-se de entidades que prestem serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, nos termos do disposto na Lei Federal nº , de 27 de novembro de Parágrafo único. As entidades privadas sem fins lucrativos deverão apresentar relatório de atividades sociais desenvolvidas no último ano, anexo à declaração prevista no inciso VI deste artigo. Art. 10. Os órgãos e entidades públicos deverão apresentar os seguintes documentos: I - cópia autenticada da Carteira de Identidade e Cadastro de Pessoa Física - CPF do representante; II - cópia do termo de posse do prefeito ou do ato de nomeação ou eleição do presidente de entidade da administração indireta, ou instrumento equivalente; e III - declaração quanto à manutenção de programas destinados à detecção, identificação e tratamento da subnutrição infantil, nos casos em que o convênio se referir às áreas da saúde, da educação ou da assistência social, conforme a Lei nº , de 7 de agosto de Art. 11. Os consórcios públicos deverão apresentar os seguintes documentos: I - cópia autenticada da Carteira de Identidade e Cadastro de Pessoa Física - CPF do representante legal do consórcio; II - cópia do termo de posse do representante legal do consórcio; e III - contrato de consórcio público e cópia autenticada do estatuto. Art. 12. A validação do cadastro das entidades privadas sem fins lucrativos, dos órgãos e entidades públicos e dos consórcios públicos será realizada pelas Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional - SDRs, após a confirmação dos dados inseridos no cadastramento. Parágrafo único. Os documentos cadastrais deverão ser entregues nas SDRs de abrangência do município sede do proponente. Art. 13. As Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional - SDRs, denominadas órgãos cadastradores, constituirão processo único e específico para cada proponente, protocolizado no sistema informatizado de protocolo do Estado, ao qual deverão ser anexados os documentos cadastrais e suas atualizações. Parágrafo único. Os documentos cadastrais deverão ser digitalizados, permanecendo disponíveis no sistema de protocolo para consulta dos concedentes. Seção II Da Proposta de Trabalho 60

61 Art. 14. De acordo com o programa e as diretrizes estabelecidas pelo concedente, o proponente cadastrado manifestará seu interesse em celebrar convênio mediante inclusão de proposta de trabalho no SIGEF que conterá, no mínimo: I - descrição do objeto e da finalidade do convênio, de modo a permitir a identificação precisa do que se pretende realizar ou obter; II - justificativa contendo a caracterização do interesse público em executar o objeto, evidenciando os benefícios econômicos e sociais a serem obtidos pela sociedade; III - local ou região de execução do objeto e indicação do público alvo; IV - descrição dos bens a serem adquiridos, dos serviços a serem realizados ou das obras a serem executadas e seus valores de acordo com o orçamento prévio ou projeto básico; V - descrição dos bens e serviços economicamente mensuráveis referentes à contrapartida não financeira, quando houver; VI - cronograma físico contendo a descrição das etapas e das tarefas e previsão de execução; VII - previsão de prazo para a execução do objeto; VIII - informações relativas à capacidade técnica e operacional do proponente para a execução do objeto, no caso de entidade privada sem fins lucrativos; IX - em caso de doação, nome, número do CPF, endereço e telefone daqueles que serão beneficiados; X - estimativa dos recursos financeiros, discriminando o repasse a ser realizado pelo concedente e a contrapartida prevista para o proponente; e XI - menção de outros recursos públicos ou privados que irão financiar o objeto do convênio, se for o caso. 1º Ao serem incluídos os dados relativos à prestação de serviços, especialmente os de assessoria, assistência, consultoria, capacitação e promoção de seminários e congêneres, devem ser detalhadas as horas técnicas de todos os profissionais envolvidos, discriminando a quantidade e o custo individual. 2º No caso de obra ou serviço de engenharia o proponente deverá encaminhar o projeto básico, que poderá ser dispensado pela autoridade competente no caso de objeto padronizado. 3º No caso de aquisição de bens e prestação de serviços o proponente deverá encaminhar o orçamento prévio. 4º Para as entidades privadas sem fins lucrativos é necessário que o objeto descrito na proposta de trabalho identifique-se com as suas finalidades estatutárias. Art. 15. As Secretarias de Estado Setoriais poderão padronizar objetos idênticos, discriminando as especificações a serem observadas nos convênios. Seção III Da Aprovação Art. 16. A aprovação da proposta será precedida da análise dos seguintes documentos a serem apresentados no órgão concedente, de acordo com o objeto do convênio: I - licenças ambientais expedidas pelos órgãos competentes, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que exijam estudos ambientais; II - alvarás e licenças municipais necessárias à realização de obras, expedidas pelos órgãos competentes; e III - em caso de construção nova, projeto de captação de águas pluviais, conforme o Decreto nº 99, de 1º de março de 2007; e 61

62 IV - projeto aprovado pelos órgãos sanitários estaduais competentes, quando se tratar de obras em estabelecimentos de saúde, conforme previsto no art. 17 e no 1º do art. 25 da Lei nº 6.320, de 20 de dezembro de Art. 17. O setor técnico do concedente deverá analisar as propostas de trabalho, manifestando-se, principalmente, com relação aos seguintes itens: I - se o objeto proposto está em consonância com o programa e com os critérios previamente estabelecidos; II - se existe crédito orçamentário e financeiro ou previsão de sua descentralização; III - se a proposta demonstra o interesse público; IV - a necessidade de realização do objeto, mediante análise da demanda na região a ser beneficiada; V - a viabilidade técnica, no caso de obra; VI - se as despesas previstas estão em conformidade ao valor de mercado; VII - a conformidade da proposta com o objeto social da entidade, no caso de entidades privadas sem fins lucrativos; VIII - a capacidade técnica e operacional do proponente para executar o objeto, no caso de entidade privada sem fins lucrativos; e IX - se a proposta prevê a estrutura necessária para a continuidade da execução do objeto após o término da vigência do convênio, quando for o caso. Art. 18. O setor técnico do concedente poderá aprovar a proposta, reprová-la ou solicitar readequações. 1º O concedente determinará o prazo de readequação da proposta, sendo que a inobservância do prazo pelo proponente implicará o cancelamento da proposta. 2º Em caso de reprovação da proposta, o processo de análise só poderá ter seguimento mediante autorização do titular do concedente, com a respectiva justificativa. 3º O titular do concedente terá o prazo de 60 (sessenta) dias contados da data de conclusão do parecer técnico para dar seguimento à proposta reprovada. Art. 19. No caso de o concedente pertencer à administração direta, o convênio será firmado depois de atendidos os seguintes requisitos, nesta ordem: I - análise prevista no art. 17 deste Decreto; II - deliberação do Conselho de Desenvolvimento Regional - CDR; e III - aprovação do titular do órgão. Art. 20. No caso de o concedente pertencer à administração indireta, o convênio será firmado pelo dirigente máximo da entidade, após a análise prevista no art. 17 deste Decreto. Art. 21. As propostas não aprovadas permanecerão registradas no sistema, podendo o proponente visualizar a decisão e os motivos da recusa. Art. 22. Aprovada a proposta de trabalho, o concedente deverá: I - elaborar cronograma de desembolso, de acordo com as etapas e tarefas a serem executadas; II - emitir pré-empenho, vinculado à proposta, que resultará no bloqueio orçamentário e financeiro do valor a ser transferido naquele exercício; e III - elaborar questionário com perguntas que permitam constatar se a finalidade do convênio será atingida, de acordo com o previsto no art. 69, 1º, deste Decreto. Art. 23. Os dados da proposta juntamente com o cronograma de desembolso comporão o plano de trabalho, parte integrante do convênio. CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES PARA CELEBRAÇÃO 62

63 Art. 24. Para a celebração de convênio, o proponente deverá comprovar ou apresentar: I - regularidade relativa à prestação de contas de recursos anteriormente recebidos; II - regularidade relativa aos tributos e demais débitos administrados pela Secretaria de Estado da Fazenda - SEF; III - regularidade perante os órgãos e entidades estaduais; IV - regularidade perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS; V - regularidade perante a Previdência Social; VI - situação de regularidade do seu representante ou dirigente do perante o Tribunal de Contas do Estado - TCE; e VII - certidão emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis comprovando a propriedade plena do imóvel com data não superior a 30 (trinta) dias, nos casos em que o convênio tiver como objeto a execução de obras. Parágrafo único. O concedente poderá solicitar outros documentos que entender necessários ao atendimento das normas previstas neste Decreto. Art. 25. Se o proponente for município, além das exigências previstas no artigo anterior, deverá comprovar ou apresentar: I - previsão orçamentária referente à contrapartida, se houver; II - Certificado de Regularidade Previdenciária; e III - certidão emitida pelo Tribunal de Contas do Estado - TCE, atestando o cumprimento das exigências para as transferências voluntárias, previstas na Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de Art. 26. Se o proponente for entidade da administração indireta, além dos documentos previstos no art. 24 deste Decreto, deverá comprovar que o ente ao qual está vinculado atende às condições de celebração previstas neste Decreto. Art. 27. A celebração de convênio com consórcio público fica condicionada ao cumprimento das exigências legais pelos entes consorciados, sendo vedada sua celebração, bem como a liberação da primeira parcela ou parcela única, em caso de irregularidade de qualquer ente consorciado. Art. 28. A comprovação da regularidade mediante apresentação de certidões será efetuada por intermédio do SIGEF ou, na impossibilidade de efetuá-la, mediante apresentação da devida documentação junto ao órgão cadastrador. Art. 29. Cada convênio terá apenas um concedente e um convenente. Parágrafo único. Para o mesmo objeto não poderá existir mais de um concedente e um convenente, salvo no caso de ações complementares, o que deverá ficar consignado no respectivo convênio, delimitando-se as parcelas a serem executadas à conta deste e as que devam ser executadas à conta de outro instrumento. Art. 30. Será obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes do convênio. 1º Consideram-se bens remanescentes os equipamentos e materiais permanentes adquiridos, produzidos, ou transformados com recursos do convênio, necessários à execução do objeto, mas que a esse não se incorporam. 2º Os bens remanescentes poderão ser doados ao convenente quando necessários para assegurar a continuidade do programa ou ação governamental, observado o disposto na legislação vigente. 3º Caso os bens remanescentes não sejam necessários à continuidade do programa ou ação governamental, o convenente deverá entregá-los ao concedente após a conclusão ou extinção do convênio. CAPÍTULO IV 63

64 DA FORMALIZAÇÃO DOS ATOS Art. 31. O preâmbulo do termo de convênio conterá o número da transferência, a qualificação completa dos partícipes e a menção de subordinação às normas deste Decreto e a outras aplicáveis à matéria. Art. 32. O termo de convênio conterá obrigatoriamente cláusulas que estabeleçam: I - o objeto e a finalidade do convênio; II - as obrigações dos partícipes e dos intervenientes, se houver; III - o valor total a ser transferido, com a indicação da fonte de recursos, detalhando o valor das parcelas do exercício em curso e as previstas para exercícios futuros; IV - o valor da contrapartida, quando houver, e a forma de sua aferição, quando prestada por meio de bens e serviços economicamente mensuráveis; V - a classificação da despesa e o número do pré-empenho; VI - a informação de que os recursos para atender às despesas em exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no Plano Plurianual ou previstos em lei que as autorize; VII - a forma pela qual a execução física do objeto será acompanhada pelo concedente e pelos intervenientes, se for o caso, inclusive com a indicação dos recursos humanos e tecnológicos que serão empregados na atividade; VIII - a obrigação do convenente incluir regularmente no SIGEF as informações exigidas por este Decreto, mantendo-as atualizadas; IX - a prerrogativa do concedente assumir ou transferir a responsabilidade pela execução do objeto, no caso de paralisação ou da ocorrência de fato relevante, de modo a evitar sua descontinuidade; X - a obrigação do convenente identificar os bens permanentes adquiridos e as obras executadas, na forma do art. 48 deste Decreto; XI - a obrigação do convenente exibir ao público as informações relativas ao convênio e à sua execução, na forma do art. 47 deste Decreto; XII - o compromisso de o convenente movimentar os recursos na conta bancária única e específica do convênio; XIII - a proibição do convenente repassar os recursos recebidos para outras entidades de direito público ou privado; XIV - a obrigatoriedade de aquisição de bens e serviços comuns realizar-se na modalidade pregão, preferencialmente na forma eletrônica, no caso de ente da federação; XV - a obrigação do convenente prestar contas dos recursos recebidos e da contrapartida, na forma do Capítulo XIV deste Decreto; XVI - a obrigação de o convenente apresentar os questionários de avaliação de resultado, na forma do art. 69 deste Decreto; XVII - a faculdade dos partícipes rescindirem o instrumento, a qualquer tempo; XVIII - as hipóteses de rescisão do convênio, na forma do art. 70 e da legislação específica; XIX - o direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão, rescisão ou extinção do convênio, se houver, respeitado o disposto na legislação pertinente; XX - a vigência do convênio, fixada de acordo com o prazo previsto para a execução do objeto; XXI - a obrigatoriedade de devolver os recursos, nos casos previstos neste Decreto; e XXII - a indicação do foro competente para dirimir conflitos decorrentes de sua execução. 64

65 1º É vedada a inclusão de cláusula que estabeleça vigência ou efeito financeiro retroativos, sob pena de nulidade do ato e de responsabilidade do agente. 2º Excetuam-se do disposto no inciso XIII deste artigo os recursos repassados pelo Fundo Estadual de Assistência Social - FEAS às entidades privadas sem fins lucrativos que atendam às exigências previstas na Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e pela Secretaria de Estado da Educação - SED no que se refere às transferências aos municípios. Art. 33. A celebração do convênio será precedida de análise pela assessoria jurídica do concedente. CAPÍTULO V DO EMPENHAMENTO Art. 34. O concedente emitirá nota de empenho observado o Princípio Orçamentário da Anualidade. 1º No caso de convênio com vigência plurianual, o concedente deverá empenhar o valor previsto para ser transferido no respectivo exercício. 2º Na hipótese de não cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o concedente não poderá celebrar novos convênios enquanto perdurar aquela situação. CAPÍTULO VI DAS VEDAÇÕES Art. 35. O convênio deverá ser executado em estrita observância às cláusulas avençadas e às normas pertinentes, sendo vedado: I - a alteração do objeto do convênio; II - a realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar; III - o pagamento, inclusive com os recursos da contrapartida, de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração a servidor ou empregado que pertença aos quadros de pessoal do concedente, do convenente, do interveniente e das respectivas entidades da administração indireta; IV - a utilização dos recursos em desacordo ao previsto no plano de trabalho, ainda que em caráter de emergência; V - a realização de despesas em data anterior ou posterior à vigência do convênio; VI - o pagamento a fornecedor em data posterior à vigência do instrumento, salvo se expressamente autorizado pelo concedente e desde que o fato gerador da despesa tenha ocorrido durante a vigência do instrumento; VII - a realização de despesas com tarifas bancárias, multas, juros, inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos; VIII - a realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social, da qual não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal; e IX - o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista do convenente ou do interveniente com os recursos do convênio, quando o convenente for ente da federação. Parágrafo único. Não constitui alteração do objeto a ampliação ou redução dos quantitativos previstos no plano de trabalho, desde que não prejudique a funcionalidade do objeto e seja autorizado pelo concedente. 65

66 Art. 36. Ficam os concedentes proibidos de firmar convênio e de realizar repasse da primeira parcela ou parcela única a convenentes que: I - não apresentarem prestação de contas de recursos anteriormente recebidos de outros convênios; II - tenham prestação de contas anterior reprovada, por qualquer motivo; III - não tiverem procedido à devolução de equipamentos, veículos e máquinas cedidos pelo Estado ou adquiridos com recursos de convênio, quando assim estabelecido; ou IV - estejam em qualquer outra situação de inadimplência, mora ou irregularidade para com a administração direta e indireta do Estado. 1º Ficam excluídos da proibição a que se refere este artigo os convênios relacionados com: I - o atendimento de adolescentes autores de atos infracionais; II - a municipalização das atividades nas áreas do ensino, da saúde e da defesa civil; III - o Programa Novos Valores; e IV - as ações e programas de governo que visem à ampliação do acesso e da oferta de serviços públicos de saúde por entidades hospitalares e assistenciais da rede pública, ou privadas sem fins lucrativos, credenciadas pelo Sistema Único de Saúde - SUS. 2º Ficam excluídos das proibições previstas neste artigo e das exigências previstas no art. 24, incisos IV e V, art. 25, incisos II e III, deste Decreto, os municípios que tenham decretado situação de emergência homologada pelo Governador ou de calamidade pública reconhecida pela Assembléia Legislativa. Art. 37. É vedada a celebração de convênio com: I - entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigentes: a) membro do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas, ou agente político do Poder Executivo ou do Poder Legislativo de qualquer esfera governamental, bem como seus respectivos cônjuges, companheiros e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o segundo grau; e b) servidor público do concedente ou de órgão ou entidade vinculada ao concedente, ou pessoa que exerça qualquer atividade remunerada no órgão ou entidade concedente, bem como seus respectivos cônjuges, companheiros, e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o segundo grau; II - igrejas, cultos religiosos, clubes, associações de servidores, associações comerciais e industriais, clube de dirigentes lojistas, sindicatos ou quaisquer outras entidades congêneres, exceto para creches e escolas para o atendimento pré-escolar; III - pessoas físicas e entidades privadas com fins lucrativos; IV - entidades privadas cujas finalidades estatutárias não se relacionem com as características do programa; V - entidades privadas que não disponham de condições técnicas para executar o convênio; e VI - entre órgãos e entidades da administração pública estadual. CAPÍTULO VII DA CONTRAPARTIDA Art. 38. O valor da contrapartida ficará a critério do concedente, de acordo com o limite previsto em lei, devendo ser observadas as seguintes regras: I - municípios com Índice de Desenvolvimento Humano - IDH inferior a 90% (noventa por cento) do IDH médio do Estado, incluídos no Programa Catarinense de Inclusão Social ou municípios que tenham decretado situação de emergência, homologada pelo Governador ou de calamidade pública, reconhecida pela Assembléia Legislativa, serão dispensados da contrapartida; 66

67 II - municípios com Índice de Desenvolvimento Humano - IDH igual ou superior a 90% (noventa por cento) e inferior a 95% (noventa e cinco por cento) do IDH médio do Estado, deverão aplicar, no mínimo, 15% (quinze por cento) de contrapartida; III - municípios com Índice de Desenvolvimento Humano - IDH igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) e inferior a 100% (cem por cento) do IDH médio do Estado, deverão aplicar, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) de contrapartida; e IV - municípios com IDH igual ou superior a 100% (cem por cento) do IDH médio do Estado, deverão aplicar 30% (trinta por cento) de contrapartida. Parágrafo único. A proporção inicialmente pactuada deverá ser mantida no caso de aditivo de valor. Art. 39. A contrapartida poderá ser prestada por meio de recursos financeiros e de bens e serviços economicamente mensuráveis, observadas as seguintes condições: I - quando financeira, a contrapartida deverá ser depositada na conta bancária única e específica do convênio; e II - quando prestada por meio de bens e serviços, deverá indicar a forma de aferição do valor correspondente, comprovado por meio de orçamentos ou composição de custos. 1º O proponente deverá comprovar que os recursos ou bens referentes à contrapartida proposta estão devidamente assegurados. 2º Após a celebração do convênio não poderá ser alterada a modalidade da contrapartida. Art. 40. A contrapartida financeira deverá ser aportada proporcionalmente às parcelas repassadas pelo concedente. Parágrafo único. Em caso de atraso no repasse dos recursos pelo concedente, o convenente poderá aportar antecipadamente o valor da contrapartida para a execução do objeto. CAPÍTULO VIII DA ALTERAÇÃO DOS ATOS Art. 41. O convênio poderá ser alterado por meio de termo aditivo ou de apostilamento. Art. 42. A proposta de aditivo deverá ser apresentada no mínimo 30 (trinta) dias antes de expirado o prazo de vigência do convênio, devendo ser aprovada pelos setores técnico e jurídico. Art. 43. As alterações por meio de apostilamento não poderão modificar o valor e a vigência do convênio, podendo ser realizadas de oficio ou mediante solicitação do convenente. 1º Poderão ser realizadas por apostilamento as alterações relativas a: I - fonte de recursos e natureza da despesa; II - cronograma de desembolso; III - etapas e tarefas; e IV - bens e serviços, desde que não alterem a finalidade do convênio. 2º A proposta de apostilamento deverá ser apresentada no mínimo 30 (trinta) dias antes de expirado o prazo de vigência do convênio, devendo ser aprovada pelo setor técnico. 3º As alterações por meio de apostilamento ficam dispensadas da análise jurídica e da publicação. CAPÍTULO IX DA PUBLICIDADE 67

68 Art. 44. A eficácia do convênio e de seus aditivos está condicionada à publicação do respectivo extrato no Diário Oficial do Estado, que deverá ser providenciada no prazo de até 20 (vinte) dias contados da sua assinatura. 1º A data de publicação determina o início da vigência do convênio. 2º A publicação dos termos aditivos deverá ocorrer dentro do período de vigência do convênio. Art. 45. Aos atos de celebração, alteração, liberação de recursos, acompanhamento da execução e prestação de contas dos convênios será dada publicidade no Portal das Transferências do Estado de Santa Catarina. Art. 46. O concedente dará ciência da celebração do convênio à Casa Legislativa do convenente e aos conselhos locais ou instância de controle social, no prazo de até 10 (dez) dias contados da celebração. Parágrafo único. A comunicação poderá ocorrer por meio eletrônico. Art. 47. O convenente deverá disponibilizar ao público o extrato do convênio contendo o objeto, a finalidade, os valores, as datas de liberação e o detalhamento da aplicação dos recursos. 1º O extrato deverá ser exibido em sua sede, no local da execução do objeto e em seu sítio oficial na Internet, se houver. 2º A obrigação de disponibilizar o extrato no sítio oficial na Internet poderá ser atendida com a inserção de link que possibilite acesso direto ao Portal das Transferências do Estado Santa Catarina. Art. 48. O convenente deverá identificar os bens permanentes adquiridos e as obras executadas com recursos do convênio por meio de etiquetas, adesivos ou placas. Parágrafo único. Na identificação deverá constar, no mínimo, o número do convênio e menção à participação do Estado de Santa Catarina na execução do objeto conveniado. CAPÍTULO X DA CONTRATAÇÃO COM TERCEIROS Art. 49. Se o convenente for ente da Federação, a execução do convênio se sujeitará às normas previstas na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e na Lei Federal nº , de 17 de julho de º Para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatório o emprego da modalidade pregão, preferencialmente na forma eletrônica. 2º A inviabilidade da utilização do pregão na forma eletrônica deverá ser devidamente justificada pelo dirigente ou autoridade competente. 3º O procedimento licitatório poderá ser preexistente à celebração do convênio, desde que o contrato seja firmado durante a vigência do convênio. Art. 50. Na aquisição de bens e na contratação de serviços com recursos do convênio, as entidades privadas sem fins lucrativos deverão observar os princípios da impessoalidade, da moralidade e da economicidade. Parágrafo único. Para a aquisição de bens e contratação de serviços poderá ser instituído sistema de cotação prévia de preços ou adotado o sistema de registro de preços do Estado. CAPÍTULO XI DA TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS Art. 51. A transferência dos recursos obedecerá ao cronograma de desembolso previsto no plano de trabalho. 68

69 Parágrafo único. Quando a liberação dos recursos ocorrer em 3 (três) ou mais parcelas, a terceira ficará condicionada à aprovação da prestação de contas referente à primeira parcela liberada, e assim sucessivamente. Art. 52. Os recursos serão depositados em conta bancária única e específica do convênio, aberta na instituição financeira responsável pela centralização e processamento da movimentação financeira do Estado. Parágrafo único. As contas referidas no caput serão isentas da cobrança de tarifas bancárias. Art. 53. A liberação das parcelas do convênio será suspensa no caso de descumprimento pelo convenente de qualquer cláusula do convênio, especialmente quando verificado: I - irregularidade na aplicação dos recursos; II - atrasos não justificados no cumprimento das etapas programadas; III - desvio de finalidade no objeto do convênio; e IV - ausência de informação dos pagamentos relativos à execução do convênio, conforme determina o art. 56 deste Decreto. CAPÍTULO XII DA MOVIMENTAÇÃO DOS RECURSOS Art. 54. Os recursos deverão ser movimentados em conta bancária única e específica de convênio e somente poderão ser utilizados para pagamento de despesas constantes do plano de trabalho. Art. 55. Os pagamentos deverão ser realizados por ordem bancária e transferência eletrônica. Parágrafo único. Quando for inviável a utilização das modalidades previstas no caput, o pagamento poderá ser realizado por meio de cheque nominal ao credor. Art. 56. Após a realização de cada pagamento, o convenente deverá incluir no SIGEF, no mínimo, as seguintes informações: I - descrição da despesa, detalhando os bens adquiridos, os serviços prestados e as obras executadas; II - nome, CNPJ ou CPF do fornecedor ou prestador do serviço; III - número da operação bancária ou do cheque; IV - número da licitação, se houver; V - dados do contrato a que se refere o pagamento, se houver; e VI - dados das notas fiscais ou outros comprovantes de despesa. Art. 57. Os recursos, enquanto não empregados na sua finalidade, serão obrigatoriamente aplicados em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto, lastreados em títulos da dívida pública federal. Parágrafo único. Os rendimentos da aplicação financeira não serão considerados como contrapartida e deverão ser devolvidos ou aplicados no objeto do convênio, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os recursos transferidos. CAPÍTULO XIII DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO Art. 58. O concedente acompanhará e fiscalizará a execução do convênio de forma a verificar a regularidade dos atos praticados e a execução do objeto conforme o plano de trabalho. 69

70 1º O concedente deverá realizar fiscalização in loco para verificar a execução do objeto conveniado. 2º Quando o valor do repasse for igual ou inferior ao previsto no art. 23, inciso II, alínea a, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a fiscalização in loco poderá ser dispensada a critério do concedente. Art. 59. No acompanhamento e fiscalização do objeto, o concedente deverá verificar: I - a regularidade da aplicação dos recursos; II - a compatibilidade entre a execução do objeto e os pagamentos efetuados pelo convenente; e III - o cumprimento das etapas e tarefas do plano de trabalho. Parágrafo único. O concedente deverá registrar no SIGEF o acompanhamento da execução do objeto do convênio. Art. 60. No caso de obras, a cada medição o concedente deverá emitir Laudo Técnico de Supervisão assinado por profissional habilitado, com registro no órgão fiscalizador da profissão. 1º O concedente deverá incluir no SIGEF fotos da obra após a emissão do Laudo Técnico de Supervisão. 2º No caso de ausência de profissional habilitado, o concedente poderá solicitar ao Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, profissional para realizar a supervisão. Art. 61. O concedente comunicará ao convenente e ao interveniente eventuais irregularidades de ordem técnica ou legal e suspenderá a transferência de recursos até a regularização. Art. 62. Os convênios celebrados pelos órgãos ou entidades da administração pública estadual direta ou indireta se sujeitam a procedimentos de auditoria a serem realizados pela Diretoria de Auditoria Geral - DIAG, da Secretaria de Estado da Fazenda - SEF. Parágrafo único. Se constatado que a finalidade do convênio não foi alcançada, caberá à DIAG comunicar o fato ao concedente e ao Secretário de Estado da Fazenda, que decidirá sobre a suspensão de celebração de novos convênios e repasse da primeira parcela ou parcela única dos convênios já celebrados, até a regularização da pendência ou devolução dos recursos. CAPÍTULO XIV DA PRESTAÇÃO DE CONTAS Art. 63. A prestação de contas parcial consistirá na inclusão das informações previstas no art. 56 deste Decreto e apresentação dos seguintes documentos: I - comprovantes das despesas realizadas; II - extrato da conta corrente e da aplicação financeira, com a movimentação completa do período; III - contratos, se houver; IV - cópia das ordens bancárias, das transferências eletrônicas ou dos cheques emitidos; V - demonstrativo detalhado das horas técnicas efetivamente realizadas nos serviços de assessoria e assistência, de consultoria, de capacitação e promoção de seminários e congêneres, indicando o profissional, sua qualificação, a data, o número de horas trabalhadas e o valor; VI - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART de execução e fiscalização e laudo técnico de cada medição, assinado pelo engenheiro responsável, em caso de obras; e 70

71 VII - cópia da proposta de preço vencedora, das atas da comissão de licitação, dos termos de adjudicação e de homologação das licitações realizadas e das justificativas para sua dispensa ou inexigibilidade, em caso de ente federação. 1º A nota fiscal, para fins de comprovação da despesa do convênio, deverá obedecer aos requisitos de validade e preenchimento exigidos pela legislação tributária. 2º Para efeito do disposto no inciso I do caput, recibos não se constituem em documentos hábeis a comprovar despesa sujeitas à incidência de tributos municipais, estaduais e federais. 3º O documento comprobatório da despesa deverá conter a expressão Convênio, seguido do número do instrumento e declaração do responsável certificando que o material foi recebido ou o serviço prestado. 4º Nos casos em que o convenente for entidade privada sem fins lucrativos, a prestação de contas será feita com os documentos comprobatórios originais. Art. 64. A prestação de contas final deverá conter, no mínimo, os seguintes documentos e informações: I - relatório de cumprimento do objeto/finalidade; II - relação dos bens adquiridos, produzidos ou construídos, se houver e indicação de sua localização; III - relação dos serviços prestados, se houver; IV - relação dos treinados ou capacitados, se houver; V - relação com o nome, número do CPF, endereço e telefone dos beneficiados, em caso de doação; VI - fotografias dos bens permanentes adquiridos e das obras executadas, se houver; VII - comprovante de devolução dos bens remanescentes, conforme previsto no termo de convênio; VIII - manifestação do Conselho Fiscal, quando houver, quanto à correta aplicação dos recursos no objeto do convênio e quanto ao atendimento da finalidade pactuada, em caso de entidade privada sem fins lucrativos; IX - cópia do termo de recebimento provisório ou definitivo a que se refere o art. 73, inciso I, alíneas a e b, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, em caso de ente da Federação; X - manifestação do controle interno do convenente quanto à regular aplicação dos recursos no objeto do convênio, em caso de ente da federação; e XI - comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver. Art. 65. O convenente deverá apresentar a prestação de contas da última parcela ou parcela única e a prestação de contas final, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do término da vigência do convênio. Art. 66. Incumbe ao concedente manifestar-se sobre a regularidade ou não da aplicação dos recursos transferidos. Parágrafo único. O concedente terá o prazo de 30 (trinta) dias para a análise da prestação de contas final, contados da data da sua apresentação. Art. 67. Quando a prestação de contas final não for apresentada no prazo ou não for aprovada pelo concedente, deverá ser registrada a inadimplência do convenente no SIGEF. Parágrafo único. A autoridade competente, sob pena de responsabilidade solidária, tomará as providências administrativas para regularização da pendência ou reparação do dano e, se for o caso, procederá à instauração da tomada de contas especial, na forma da legislação vigente. CAPÍTULO XV DA AVALIAÇÃO DE RESULTADO 71

72 Art. 68. No caso de continuidade do programa e da ação governamental conveniada, o concedente deverá acompanhar os resultados produzidos pelo convênio, pelo período mínimo de 12 (doze) meses. Art. 69. Após o fim da vigência do convênio, o convenente deverá prestar informações por meio de questionário sobre o atendimento da finalidade do convênio, a cada 120 (cento e vinte) dias, pelo período de 12 (doze) meses. 1º Os questionários serão elaborados pelo concedente, de acordo com o objeto do convênio, devendo ser apresentados ao convenente no momento da celebração do convênio. 2º Quando não houver a continuidade do programa e da ação governamental conveniada, o convenente deverá responder a um único questionário, a ser apresentado no prazo da prestação de contas final. 3º No caso de o convenente não prestar as informações previstas neste artigo, o concedente deverá realizar visita in loco para verificar o atendimento da finalidade pactuada e adotar demais providências administrativas para regularizar a situação. 4º O não preenchimento dos questionários e o não atendimento da finalidade anteriormente pactuada, deverão ser comunicados pelo concedente à Diretoria de Auditoria Geral - DIAG, da Secretaria de Estado da Fazenda - SEF, que poderá suspender a celebração de novos convênios e repasse da primeira parcela ou parcela única dos convênios já celebrados ao proponente omisso. CAPÍTULO XVI DA RESCISÃO DOS ATOS Art. 70. Constituem motivos para a rescisão do convênio: I - o inadimplemento de qualquer das cláusulas pactuadas; II - a constatação, a qualquer tempo, de falsidade em qualquer documento apresentado; e III - a verificação de qualquer circunstância que enseje a instauração de tomada de contas especial, na forma da legislação vigente. Art. 71. É facultado aos partícipes retirarem-se do convênio a qualquer tempo, o que implicará a sua extinção antecipada, não os eximindo das responsabilidades e obrigações originadas durante o período em que estiveram conveniados. CAPÍTULO XVII DA DEVOLUÇÃO DOS RECURSOS Art. 72. O convenente deverá restituir, atualizado monetariamente desde a data do recebimento: I - o recurso transferido: a) quando não executado o objeto do convênio; b) quando não atingida a finalidade do convênio; e c) quando não apresentada a prestação de contas; II - o recurso transferido ou parte: a) utilizado em desacordo ao previsto no convênio; e b) quando a documentação apresentada não comprovar a sua regular aplicação. Art. 73. Os saldos financeiros e os rendimentos de aplicações financeiras não utilizados no objeto, deverão ser devolvidos ao concedente no prazo de apresentação da prestação de contas final. Parágrafo único. A devolução será realizada observando-se a proporcionalidade entre os recursos transferidos e a contrapartida, independentemente da época em que foram aportados pelas partes. 72

73 CAPÍTULO XVIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 74. Para cada convênio deverá ser constituído processo específico, registrado no sistema informatizado de protocolo do Estado, ao qual deverão ser apensados os processos de prestação de contas parciais e o processo de prestação de contas final. Art. 75. Os partícipes deverão manter os processos em arquivo, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data da decisão definitiva do Tribunal de Contas do Estado nos processos de prestação ou tomada de contas do ordenador de despesa do concedente. Art. 76. Para efeitos do disposto no art. 24, inciso III, deste Decreto, os convenentes deverão comprovar a regularidade perante os seguintes órgãos e entidades: I - Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina - IOESC; II - Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A - CELESC; III - Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; IV - Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina - COHAB/SC; V - Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC; VI - Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S/A- CIASC; VII - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A - EPAGRI; VIII - Fundação do Meio Ambiente - FATMA; e IX - Departamento de Transportes e Terminais - DETER. Art. 77. Os convênios celebrados com recursos financeiros oriundos de outros entes ou organismos nacionais ou internacionais se sujeitam às normas por eles editadas e aos compromissos assumidos junto aos mesmos pelo Estado, inclusive nos casos em que houver contrapartida deste, o que deverá ficar obrigatoriamente expresso nas cláusulas do convênio. Art. 78. A atualização monetária prevista neste Decreto dar-se-á com base no índice adotado pelo Estado para atualização de seus tributos. Art. 79. Os valores conveniados para repasse em exercícios futuros deverão ser incluídos, pelos concedentes, nas propostas orçamentárias dos exercícios seguintes e contemplados no projeto de lei orçamentária anual. 1º O setor de contabilidade do concedente deverá registrar, em conta contábil específica, os valores a serem empenhados em exercícios futuros. 2º Os valores previstos no caput deverão ser considerados pela Diretoria do Tesouro Estadual - DITE, da Secretaria de Estado da Fazenda - SEF, para fins de programação financeira e cronograma mensal de desembolso. Art. 80. A Secretaria de Estado da Fazenda - SEF poderá, por meio de instrução normativa: I - instituir e disciplinar documentos que facilitem a operacionalização, o acompanhamento, a transparência e o controle, ou qualquer outra situação que vise a resguardar o Erário; e II - alterar a forma de cumprimento das exigências previstas neste Decreto, em razão da evolução tecnológica relativa à matéria. Art. 81. Os convênios celebrados anteriormente à vigência deste Decreto deverão observar as normas vigentes à época da sua celebração, podendo aplicar as normas deste Decreto naquilo que beneficiar a execução do objeto do convênio. Art. 82. Este Decreto produzirá efeitos 120 (cento e vinte) dias após a data de sua publicação. Art. 82. Este Decreto produzirá efeitos a partir de 31 de outubro de (Redação dada pelo Decreto nº 997/2012). 73

74 Florianópolis, 30 de março de 2011 JOÃO RAIMUNDO COLOMBO Antonio Ceron Ubiratan Simões Rezende 74

75 Convênios Administrativos A união de esforços para atender as necessidades da sociedade. sandroluiznunes@gmail.com Your Logo Apresentação Convênios Roteiro 1. Convênios 2. Características 3. Fases dos convênios 4. Prestação de contas 75

76 Conceito de Convênio Pontos de destaque Objeto dos convênios O convênio constitui um ajuste, um compromisso, um acordo, firmado pelos entes políticos com outros entes políticos ou entidades privadas sem fins lucrativos, visando Interesse o comum repasse entre de os uma partícipes determinada quantidade Aquisição de deônibus recursos escolar financeiros para a auxiliar na execução do objeto definido Estabelecimento de mútua cooperação Equipamentos mediante para condições postos de ajustadas saúde entre os partícipes. Descentralização física de uma ação governamental Construção da salas, postos de saúde Promoção de ações para o desenvolvimento do turismo Defesa do meio ambiente, reflorestamento de áreas degradadas Contratos administrativos Convênios Prévia licitação Igualdade de oportunidades Prestação comutativa - onerosa Interesses contrapostos Não se exige licitação para escolha Interesses comuns Execução de atividade de cunho social Não se pode firmar convênios para fugir do dever de contratar Convênio: Treinamento de professores da rede pública em informática convênio para obter recursos. Com os recursos do convênio, licitar a empresa que irá prestar os serviços de treinamento em informática 76

77 Áreas de interesse Saúde Educação Assistência social Habitação Transferências voluntárias: Convênios Transferências voluntárias Recursos financeiros repassados pela União para os Estados, DF e Municípios realizarem obras e serviços de interesse comum dos envolvidos. Entende-se para efeitos da LRF por transferências voluntárias a entrega de recursos de correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao SUS. AGENTES PARTICIPANTES Concedente Convenente Interveniente Proponente Órgão ou entidade da administração pública responsável pela dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio. Órgão ou entidade da administração pública de qualquer esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração pública a de programa, projeto, atividade ou evento mediante convênio. Órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos que participa do convênio ou do contrato de repasse para manifestar ou em nome próprio. Órgão ou entidade da AP ou entidade privada que a celebração de e. 77

78 Agentes PROPONENTE CONCEDENTE dos recursos INTERVENIENTE CONVENENTE dos recursos Normas LRF Lei LDO Decreto 6.170/07 Port. Int. 507/11 Decreto 307/ /11 IN/TCE 02/ /2012 Legislação básica Condições para as transferências voluntárias Estabelece diretrizes para as fases dos convênios Geralmente definem percentuais de contrapartida Estabelece as normas relativas às transferências de recursos da União mediante CV (União) Regulamenta o Dec /2007 (União) Regulamenta os convênios em SC* (vigência a partir de 31/10/2012 Dec 997/05/2012) Prestação de Contas ao TCESC Resumo Transferências voluntárias formalizados por convênios e contratos de repasse A diferença entre contratos de repasse e convênios é a presença de uma IF. Descentralização física, mútua cooperação e interesse recíproco TCU Acórdão n. 21/2006 deixou consignado que: É vedado firmar convênios quando não ficar caracterizado o interesse recíproco entre os partícipes na implementação do objeto do ajuste. 78

79 É vedada a celebração de convênio com entidades privadas sem fins lucrativos: que tenham como dirigentes: Membros: do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas, ou agente político do Poder Executivo ou do Poder Legislativo de qualquer esfera governamental; Servidor público do concedente ou de órgão ou entidade vinculada ao concedente, ou pessoa que exerça qualquer atividade remunerada no órgão ou entidade concedente; e Pessoa a quem tenha sido imputado débito por decisão condenatória irrecorrível do TCE, em decorrência de irregularidade na aplicação dos recursos públicos. 14:

80 Identificar as Formalização necessidades proposta Definir Encaminhamento as prioridades da proposta SICONV (União) SIGEF (SC) Sistemas agilidade eficiência transparência internet Demonstração dos preenchimento Liberação dos requisitos dos recursos Relatórios legais Formalização Movimentação do convêniocomprovantes dos recursos de despesas Publicidade Vedações dos atos ao uso dos recursos Proposta de Trabalho SIGEF deve conter no mínimo Justificativa para a celebração do convênio (demonstração interesse recíproco) Descrição do Objeto e da finalidade do convênio que se pretende executar Local ou região de execução do objeto e indicação do público alvo Etapas ou fases de execução do objeto Previsão de início e fim da execução do objeto/etapas ou fases Plano de aplicação dos recursos pelo concedente e a contrapartida Cronograma financeiro de desembolso (No Estado este é definido pelo Concedente após a aprovação da proposta de trabalho art. 22, I Decreto 127/11) Data e assinaturas dos responsáveis pelo concedente e convenente 80

81 Proposta de Trabalho SIGEF deve conter no mínimo Estimativa dos recursos financeiros, discriminando o repasse a ser realizado pelo concedente e a contrapartida do proponente (descrição dos bens e serviços economicamente mensuráveis referentes à contrapartida não financeira, se houver) e menção a outros recursos públicos ou privados que financiarão o projeto, se houver Especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido, o serviço a serem realizados e, no caso de obras ou serviços de engenharia a serem executadas, o projeto básico e o orçamento prévio. Despesas com encargos tributários incidentes sobre obras, reformas e serviços Importante: Os objetos descritos nas Propostas de Trabalho devem identificar-se com as finalidades estatutárias da Proponente Atenção: É obrigatório indicar o destino que será dado aos bens remanescentes do convênio Bens remanescentes constituem-se pelos equipamentos e materiais permanentes adquiridos, produzidos ou transformados com recursos do convênio, necessários à execução do objeto, mas que a esse não se incorporam. Estes bens são necessários para assegurar a continuidade do programa ou ação governamental? Sim Podem ser doados ao convenente Não Convenente deve devolver ao Concedente após a conclusão ou extinção do convênio 14:

82 14:40 20 O proponente deve comprovar a regularidade jurídica e fiscal: - Regularidade da constituição da proponente e legitimidade dos representantes - Prestação de contas de recursos anteriormente recebidos (CUIDADO) - Tributos estaduais - Órgãos e entidades estaduais - FGTS - Previdência Social 14:40 21 Se for município, também deve comprovar: - Previsão orçamentária referente à contrapartida, se houver - Certificado de Regularidade Previdenciária - Certidão do TCE, atestando o cumprimento das exigências para as transferências voluntárias previstas na LRF A comprovação será feita mediante apresentação de certidões por meio do SIGEF, salvo impossibilidade de efetuá-la (nesse caso deve-se apresentar as certidões ao órgão cadastrador) 14:

83 CASAN Estão proibidos Convenentes em situação de débito, mora, inadimplência ou de irregularidade para com: DETER FMPIO (IOESC) Estado CELESC COHAB CIDASC CIASC EPAGRI FATMA Encaminha Proposta de Trabalho Exame da Proposta de Trabalho Aprova Exame Rejeita Registra a Proposta SIGEF/SICON V Informa Proponente para regularização Exame da Proposta de Trabalho Relação com uma ação ou programa de governo Pertinência entre ações propostas e o resultado pretendido Recursos suficientes para execução Proponente dispõe de condições técnicas para a execução do objeto Licenças Ambientais, alvarás e licenças municipais Aprovação dos projetos sanitários (captação de água da chuva para construções novas) 83

84 Objeto e finalidade Propriedade de Bens Remanescentes Exigência de projeto básico Obrigações dos participantes Cronograma de desembolso Forma de liberação dos recursos Art. 43 PI 507/2011 União Art. 32 Dec. 127/2011 SC Bens permanentes adquiridos com recursos do convênio que não se incorporam a este. Obrigatório para obras e serviços Para grandes volumes de recursos recomendase a previsão de parcelas Da contrapartida Art. 43 PI 507/2011 União Art. 32 Dec. 127/2011 SC Valor, modo e forma de aferição (bens ou serviços) Movimentação dos recursos Obrigação de manter conta bancária exclusiva para o convênio os municípios: Vigência do convênio Fixada de acordo com o prazo para execução do 1) com IDH inferior a 90% objeto do e IDH em médio função do das Estado metas incluídos estabelecidas no Programa Catarinense Para de Inclusão hipótese Social de instituído atraso na pela liberação Lei nº dos Prorrogação de ofício , de 09 de recursos janeiro de pelo 2002 Concedente. e 2) os que tenham decretado situação de emergência, homologada pelo Governador ou de calamidade Poderá ser pública, rescindido reconhecida a qualquer pela ALESC. momento por Rescisão iniciativa de seus participantes No caso n. 2, somente abrange os convênios destinados a atender situações emergenciais ou calamitosas. 84

85 Motivos para rescisão Descumprimento de cláusulas Falsidade/incorreção informações Aplicação em desacordo com o PT Fatos que justifiquem a TCE Art. 43 PI 507/2011 União Art. 32 Dec. 127/2011 SC : Em caso de rescisão, o para do saldo financeiro, inclusive com as receitas das aplicações financeiras é de, sob pena de ser instaurada a TCE. Da prestação de contas Recolhimento dos rendimentos da aplicação financeira Restituição do eventual saldo Restituição dos valores no caso de inadimplência Publicidade Comunicação ao Poder Legislativo Art. 43 PI 507/2011 União Art. 32 Dec. 127/2011 SC Os recursos devem ser aplicados para evitar a desvalorização do dinheiro Prazo de 30 dias, improrrogável, contado da conclusão, rescisão ou extinção do convênio Para hipótese de: não execução do objeto, Deve ser providenciada não prestação pelo de contas, concedente até o ou dia aplicação útil do mês em seguinte finalidade ao diversa de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias a contar daquela data. Publica-se no (art. Portal 13 Dec. de 307/03) Convênios (União) Prerrogativas do Concedente Manutenção das condições Proibição à convenente Licitação Avaliação do resultado Art. 43 PI 507/2011 União Art. 32 Dec. 127/2011 SC Assumir ou transferir a responsabilidade pela execução do objeto (paralisação ou fato relevante) Dever do convenente incluir regularmente no SIGEF as informações exigidas, mantendo-as atualizadas A convenente não pode repassar os recursos recebidos a outras entidades públicas ou privadas, exceto os recursos do Fundo Estadual de Assistência Social e pela Sec. Estado da Educação. Órgão público convenente deve licitar pregão eletrônico Entidade privada observar princípios cotação de preços ou SRP Apresentar questionário de avaliação de resultado 85

86 Abertura de conta corrente Transmissão de informações bancárias Vigência Foro competente Assessoria Jurídica Art. 43 PI 507/2011 União Art. 32 Dec. 127/2011 SC Conta única e específica isenção de tarifas Dever do convenente autorizar os bancos a transmitirem informações sobre a conta do convênio É proibida vigência retroativa ou efeitos retroativos Dirimir conflitos É obrigatória a análise jurídica do órgão concedente IDH é um indicador adotado pelo Programa para o Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) para mensurar o desenvolvimento humano, levando em conta os fatores longevidade, nível educacional e renda. Ele varia de zero a um. Quando está acima de 0,8 é considerado elevado. ( IDH igual ou superior a 90% e inferior a 95% do IDH médio do Estado IDH igual ou superior a 95% e inferior a 100% do IDH médio IDH igual ou superior a 100% do IDH médio do Estado 15% no mínimo 25% no mínimo 30% no mínimo Importante! Se houver modificação do valor do convênio, deverá ser mantida a proporção 14:

87 Região Metropolitana 1º Florianópolis 0,859 2 Norte/Nordeste Catarinense Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 3º Vale do Itajaí 0,850 4º Tubarão 0,835 IDH MÉDIO no Estado 0,840 IDH-M 2000 IDH-M ,801 7,2 0,853 0,776 9,9 0,802 6,0 0,778 Cresimento Relativo (%) 14: ,3 Dinheiro Bens Serviços Contrapartida Depósito em conta corrente específica Aferidos por meio de orçamentos ou composição de custos Não pode haver modificação da modalidade da contrapartida após a celebração do convênio 14:

88 Local Ciência pelo Concedente Prazo até 20 dias contados da sua assinatura Vigência inicia com a publicação. Aditivos devem ser publicados durante a vigência do convênio Diário Oficial do Estado de SC Portal das Transferências do Estado de SC Casa Legislativa do Convenente (Câmaras) Conselhos locais ou de controle social Poderá ser utilizado meio eletrônico para comunicação Prazo: 10 dias da celebração 14:41 38 O convenente deve: Disponibilizar o extrato do convênio: -Na sua sede; - No local de execução -E na internet, informando: Objeto, finalidade, valores, datas das liberações, detalhamento da aplicação dos recursos, as contratações realizadas. Identificar os bens permanentes com etiquetas, adesivos ou placas, informando o número do convênio e menção do Estado de Santa Catarina na execução do objeto. 88

89 Aditivos - alteração de valor e vigência Apostilamento alteração de fonte de recursos, natureza de despesa cronograma de desembolso etapas Devem ser analisados pelo jurídico e publicados, salvo os apostilamentos bens e serviços, desde que mantida a finalidade do convênio Prazo: 30 dias de antecedência ao término do prazo de vigência do convênio 14:41 41 IMPORTANTE: Planejamento durante o Plano de Trabalho e cumprimento das normas de administração orçamentária e financeira Liberação dos recursos Movimentação dos recursos Vedações relativas aos uso dos recursos 89

90 Liberação dos recursos Obedecer ao cronograma de desembolso previsto no Plano de Trabalho Compatibilizar-se com as metas e fases de execução do objeto (3 ou + parcelas liberação condicionada a aprovação da prestação de contas da parcela anterior Depósito em conta bancária única e específica Liberação dos recursos O convenente deve: Comprovar o cumprimento da contrapartida Atender às exigências para a contratação Estar em dia com a execução das ações definidas no Plano Ter as contas aprovadas em relação as parcelas anteriores (quando for prevista a liberação de 3 ou + parcelas) 3/1 4/2 A liberação das parcelas do convênio será suspensa nos casos: Desvio de finalidade na aplicação do valor do convênio Atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas Práticas atentatórias aos princípios fundamentais que regem a Administração Pública, seja no que tange às contratações ou aos demais atos praticados na execução do convênio Descumprimento, pelo convenente, de qualquer cláusula ou condição do convênio Irregularidade na aplicação dos recursos Ausência de informações dos pagamentos executados Ocorrência de circunstância que enseje a TCE 90

91 Movimentação dos recursos Fase importante para aprovação das contas Principais Regras Saques da conta específica somente para pagamentos de despesas previstas no Plano de Trabalho ou para aplicação no mercado financeiro Estado: Movimentação é feita por ordem bancária ou transferência eletrônica (não se admitirá mais uso de cheque nominal ao credor DEC 127/11) União: Os créditos devem ser depositados na conta bancária do fornecedor ou prestador de serviço. Regra geral: Dinheiro não Movimentação dos recursos Comprovantes de despesa (notas fiscais, faturas, recibos) Original, sem rasuras Emitidos em nome do convenente indicação do número do convênio Conter especificação dos materiais ou serviços prestados Atestado de recebimento do bem ou serviço Número da licitação, se houver Após cada pagamento, o Convenente deve registrá-los no SIGEF Na União Excepcionalmente é possível Depositar o valor do pagamento em conta do convenente Realizar pagamento em dinheiro Execução direta pelo convenente Ressarcimento por pagamento realizado pelo convenente em razão do atraso na liberação dos recursos Permissão da Concedente Beneficiário seja pessoa física Beneficiário não tenha conta bancária Valor máximo R$ 800,00 Identificação do Beneficiário pelo banco Pagamento único 91

92 Aplicação no mercado financeiro Previsão de uso Superior a 30 dias Inferior a 30 dias Caderneta de Poupança As receitas Fundo das de aplicação de curto prazo aplicações não podem ser consideradas como contrapartida do convenente! Operação de mercado aberto lastreado em título da dívida pública federal O acompanhamento da execução é registrado no SIGEF, inclusive com fotografias de obras 14:41 51 Regra geral In loco Objeto da fiscalização Poderá ser dispensada Nos casos de repasses de valores inferiores ao previsto no art. 23, II, a da Lei n /93 (80 mil reais) Regularidade da aplicação Compatibilidade entre a execução e os pagamentos efetuados Cumprimento das etapas definidas no PT 14:

93 Vedações relativas aos uso dos recursos despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar; pagamento, inclusive com os recursos da contrapartida, de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração a funcionário ou empregado que pertença aos quadros de pessoal do concedente, do convenente ou do interveniente alteração do objeto do convênio detalhado no Plano de Trabalho utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento, ainda que em caráter de emergência realização de despesas em data anterior ou posterior à sua vigência Vedações relativas aos uso dos recursos atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos realização de despesas com taxas bancárias, multas, juros, inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos, exceto os relativos à CPMF (já extinta), se for o caso, e manutenção de contas ativas. Contas bancárias de convênios estão isentas de tarifas bancárias. transferência de recursos para igrejas e cultos religiosos realização de despesas com publicidade, ainda que de caráter educativo, informativo ou de orientação social (Estado) União permite sob condições. pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionistas do convenente com os recursos referentes ao valor do convênio UNIÃO Vedações relativas aos uso dos recursos Celebrar convênios com Estados, DF e municípios com valores inferiores a: 100 mil reais para compras e outros serviços 250 mil reais para obras e serviços de engenharia É possível celebrar único convênio contendo vários programas ou ações federais a serem executados de forma decentralizada a fim de alcançar esses valores Para projetos de engenharia, é possível celebrar convênio de valor inferior a 250 mil reais. 93

94 Vedações relativas aos uso dos recursos Alterar o termo de convênio sem aprovação do Concedente Alteração não pode distorcer os objetivos inicialmente definidos no convênio. Atrasar sem justificativa o cumprimento de etapas ou fases programadas CONVENENTE FOR ENTE DA FEDERAÇÃO CONVENENTE FOR ENTIDADE PARTICULAR Na aplicação dos recursos, sujeita-se às normas previstas na Lei nº 8.666, União de sujeita-se 21 de junho ao procedimento de 1993 (Estado). Decreto n e PI 507/2011 O procedimento licitatório independe do efetivo recebimento dos recursos pelo convenente. Estado Segue orientação semelhante à da União. NÃO É BUROCRACIA. É DIREITO DO CIDADÃO. DEVER DO GESTOR 94

95 Durante a prestação de contas, o Concedente verificará: - se a prestação de contas foi apresentada no prazo estabelecido. - se o extrato da conta bancária compreende a movimentação completa do período. - se há uma cópia do termo de recebimento provisório ou definitivo do objeto. - se o saldo não aplicado no objeto do convênio foi integralmente recolhido à conta bancária do concedente. 14:42 59 Durante a prestação de contas, o Concedente verificará: - se foram apresentadas cópias do edital, das propostas de preço, dos termos de adjudicação e de homologação da licitação, bem como do contrato relacionado ao objeto, no caso dos municípios. - se o Balancete de Prestação de Contas está assinado pelo responsável. - se foram apresentados os documentos comprobatórios de todas as despesas realizadas. - se foram apresentadas as fotocópias dos cheques emitidos e/ou dos comprovantes das transações bancárias efetuadas. 14:42 60 Durante a prestação de contas, o Concedente verificará: - se o engenheiro da unidade concedente emitiu laudo de vistoria atestando a regularidade na execução ou a conclusão do objeto, no caso de obra. - se os documentos de despesa apresentados atendem aos requisitos de validade e preenchimento para fins de comprovação da despesa pública. - se foram apresentados documentos que comprovam a contrapartida. - se os recursos foram utilizados exclusivamente no objeto do convênio e de acordo com o Plano de Trabalho. - se todas as despesas foram realizadas dentro do prazo de vigência do convênio. 14:

96 Durante a prestação de contas, o Concedente verificará: - se os materiais e serviços adquiridos guardam relação com a natureza do objeto conveniado. - se os preços dos materiais e serviços adquiridos são compatíveis com os preços de mercado. - se as quantidades de material e serviços são compatíveis com a envergadura do objeto. 14:42 62 Quem é o responsável pela prestação de contas? Responsabilidade do gestor que está em exercício na data definida para sua apresentação. Importa se foi ele ou não quem assinou o termo de convênio? Gestor em exercício assinou convênio Gestor em exercício elabora prestação de contas Gestor em exercício não assinou convênio Súmula TCU 230 Compete ao prefeito sucessor apresentar as contas referentes aos recursos federais recebidos por seu antecessor, quando este não o tiver feito ou, na impossibilidade de fazê-lo, adotar as medidas legais visando ao resguardo do patrimônio público com a instauração da competente Tomada de Contas Especial, sob pena de corresponsabilidade. 96

97 O que deve fazer o atual gestor da unidade Convenente no caso de não ter sido prestado contas pelo gestor anterior? Encaminhar comunicação ao concedente com as justificativas que demonstrem o impedimento no cumprimento de seu dever. Solicitar ao concedente a instauração da Tomada de Contas Especial; Propor ações judiciais que possam resguardar o patrimônio público. Estou deixando a Administração no fim do ano, e o prazo para prestar contas encerra no dia 15 de janeiro, o que poderia fazer para prevenir responsabilidade? Elaborar prestação de contas parcial dos recursos utilizados, ainda que o objeto não tenha sido totalmente executado; Encaminhar a prestação de contas elaborada ao concedente, mesmo que não esteja no prazo previsto; Guardar cópia da prestação de contas e do comprovante da entrega em seu arquivo pessoal; Transferir por escrito ao novo gestor a guarda dos documentos comprobatórios das despesas realizadas Qual o prazo para apresentação da prestação de contas? Portaria Interministerial nº 507/2011, o prazo será de até 60 (sessenta) dias após o encerramento da vigência ou a conclusão da execução do objeto, o que ocorrer primeiro. A prestação de contas deverá ser encaminhada no prazo máximo estabelecido no termo de convênio. No Estado SC: A prestação de contas final deve ser apresentado pelo Convenente no prazo de 30 dias contados do término da vigência do convênio (art. 65). O Concedente dispõe de 45 para analisar a prestação de contas parciais e 60 dias para prestação final, contados das suas apresentações. 97

98 Quais documentos devem compor a prestação de contas? Relatório de cumprimento do objeto Comprovantes de despesas, com comprovantes de recebimentos Relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos, e/ou serviços prestados, pessoas treinadas (tema do treinamento; carga horária; período de execução do treinamento; quantidade de pessoas treinadas; dados pessoais dos treinados [nome, endereço, telefone]; dados sobre a avaliação do treinamento), fotografias dos bens permanentes etc., quando for o caso; Declaração de alcance dos objetivos a que se propunha o instrumento; Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver; Termo de compromisso de guarda dos documentos prazo de 5 cinco anos, contados da data da decisão definitiva do TCE nos processos de SPC ou TCE do ordenador das despesas do Concedente Quais documentos devem compor a prestação de contas? Manifestação do Conselho Fiscal da entidade privada sobre a aplicação dos recursos. Manifestação do Controle Interno sobre a aplicação dos recursos. Cadastro da obra no INSS. Resposta ao questionário elaborado pelo Convenente sobre o cumprimento da finalidade do convênio. Outros documentos que o setor técnico entender necessários e previstos no convênio. Declaração de alcance dos objetivos a que se propunha o instrumento O gestor responsável pela elaboração da prestação de contas deve declarar expressamente que os objetivos do convênio foram alcançados, quando for o caso. 98

99 Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver; Novidade: Decreto 127/2011. A devolução será realizada observando-se a proporcionalidade entre os recursos transferidos e os da contrapartida, independentemente da época em que foram aportados pelas partes Termo de compromisso de guarda dos documentos Os documentos relacionados ao convênio serão mantidos em arquivo, em boa ordem, à disposição do concedente e dos órgãos de controle interno e externo. Prazo: de dez anos, contado da data em que foi aprovada a prestação de contas (União). Prazo: de cinco anos, contado da data da decisão definitiva do TCE. Como enviar a prestação de contas? União Estado Siconv SIGEF até o prazo máximo previsto no termo de convênio Informações do art. 56 e documentos do 63/64 do Dec. 127/

100 Quais as consequências da não aprovação da prestação de contas? Quem não apresenta a prestação de contas ou tem sua prestação de contas rejeitada fica impedido de receber novos recursos, até a regularização de sua situação. Encerramento MUITO OBRIGADO! Sandro Luiz Nunes sandroluiznunes@gmail.com Maior agilização Vigência a partir de 31/10/2012 Decreto 997/ :

101 DISPONIBILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Não há previsão legal. Maior publicidade O órgão concedente que pretenda executar um programa de governo por meio de convênio deverá divulgá-lo na internet, informando diversos dados, como: contrapartida, quem poderá ser convenente, os critérios de seleção, entre outros. Momento da divulgação: após a publicação da LOA ou quando pretender executar o programa. 14:42 77 CADASTRO PRÉVIO DOS PROPONENTES Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Não há previsão legal. A cada solicitação de recursos o proponente deve apresentar todos os documentos exigidos pela legislação. As pessoas interessadas em encaminhar uma proposta para um programa deverão primeiramente realizar o seu cadastro no Portal. Após efetuar seu cadastro pela internet o proponente deverá levar os documentos exigidos pela legislação à SDR de abrangência do município sede do proponente. 14:42 78 EXIGÊNCIAS E QUALIFICAÇÕES Entidades sem fins lucrativos Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Não há previsão legal; Inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social, para as áreas de assistência social, saúde e educação; Ser declarada entidade de utilidade pública estadual; Ter, no mínimo, 1 ano de existência; Apresentar o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social CEBAS, para as áreas de assistência social, saúde e educação; Não há mais previsão legal 14:

102 PROPOSTA DE TRABALHO Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Não há essa previsão. O proponente acessa o Portal com a senha enviada pelo concedente após a validação do cadastro. O proponente leva sua proposta até o concedente. As readequações são efetuadas no papel devendo novamente ser levadas ao concedente. O proponente encaminha sua proposta pela internet, por meio do Portal. O concedente solicita readequação da proposta pelo SIGEF. O proponente realiza a readequação pelo Portal. O proponente deve ir até o O proponente pode a qualquer tempo concedente ou telefonar para consultar a análise de sua proposta no conhecer a análise da sua proposta. PT. VANTAGENS: processo ágil, menos burocrático e mais transparente. 14:42 80 ORÇAMENTO PRÉVIO Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Os valores dos bens a serem adquiridos e dos serviços a serem prestados são estimados pelos proponentes, sem apresentação de orçamentos. Os proponentes encaminham Orçamento Prévio para análise do concedente. Orçamento prévio - documento apresentado quando o objeto do convênio envolver aquisição de bens ou prestação de serviços devendo conter os valores pesquisados em, no mínimo, três fornecedores (nome, telefone para contato e data das pesquisas). 14:42 81 ANÁLISE DA PROPOSTA Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 A análise não segue um roteiro prédeterminado. devendo o técnico responder a uma série de A análise da proposta é feita no sistema perguntas pré-elaboradas, de acordo com a natureza jurídica do proponente. 14:

103 TRÂMITE PARA APROVAÇÃO Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Administração Direta e Indireta Deliberação do Conselho de Desenvolvimento Regional Prévio deferimento pelas Secretarias de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda Administração Direta Análise técnica Deliberação do Conselho de Desenvolvimento Regional Aprovação do titular do órgão. Administração Indireta Aprovação do Chefe do Poder Análise técnica Executivo 14:42 Aprovação do titular do órgão. 83 OBRIGAÇÕES DO CONCEDENTE Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 O proponente elabora o cronograma de desembolso, sendo readequado pelo concedente, de acordo com a disponibilidade orçamentária. Há apenas o bloqueio orçamentário após a realização do empenho. Não há previsão legal. O Concedente elabora cronograma de desembolso, de acordo com as etapas e tarefas elaboradas pelo proponente. Emitir pré-empenho, vinculado à proposta, que resultará no bloqueio orçamentário e financeiro do valor a ser transferido naquele exercício; e Elabora questionário com perguntas que permitam constatar se a finalidade do convênio será atingida. 14:42 84 CONDIÇÕES DE CELEBRAÇÃO Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 O proponente apresenta os comprovantes de sua regularidade no momento da apresentação da proposta. O proponente apresenta os comprovantes de sua regularidade no momento da celebração do convênio. OBS.: Algumas certidões não precisarão ser apresentadas, pois serão verificadas pelo próprio sistema. Vantagens: Apenas as propostas selecionadas precisarão apresentar os documentos. 14:

104 ADITIVO E APOSTILAMENTO Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Só há previsão de alteração por meio de aditivo. A proposta deve ser protocolizada antes de expirado o prazo de vigência do convênio. O convênio pode ser alterado por meio de aditivo ou apostilamento. OBS: O apostilamento pode ser realizado de ofício pelo concedente ou ser solicitado pelo convenente. Alterações possíveis: fonte de recursos natureza da despesa cronograma de desembolso etapas e tarefas As propostas de alteração deverão ser encaminhadas via sistema no mínimo 30 dias antes de expirado o prazo de vigência do convênio. bens e serviços, desde que não alterem a finalidade do convênio 14:42 86 PUBLICIDADE Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Publicação do extrato no DOE providenciada pelo concedente até o 5º dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de 20 dias a contar daquela data. Não há previsão legal. Publicação do extrato no DOE providenciada pelo concedente no prazo de até 20 dias contados da sua assinatura. OBS: A data de publicação determina o início da vigência do convênio. O concedente dará ciência da celebração do convênio à casa legislativa do convenente e aos conselhos locais ou instância de controle social, no prazo de até 10 (dez) dias contados da celebração. OBS: A comunicação poderá ocorrer por meio eletrônico. 14:42 87 Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Não há previsão legal. Não há previsão legal. O convenente deverá disponibilizar ao público o extrato do convênio contendo: o objeto, a finalidade, os valores, as datas de liberação e o detalhamento da aplicação dos recursos. Locais: na sede, no local de execução do objeto e em seu sítio oficial na internet, se houver. O convenente deverá identificar os bens permanentes adquiridos e as obras executadas com recursos do convênio por meio de etiquetas, adesivos ou placas. Informações mínimas: número do convênio e menção à participação do Estado na execução do objeto. 14:

105 CONTRATAÇÃO COM TERCEIROS Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Não há previsão legal. Não há previsão legal. Convenente ente da federação: aquisição de bens e serviços comuns é obrigatório o emprego da modalidade pregão, preferencialmente eletrônico. OBS: Inviabilidade de utilização deverá ser justificada pela autoridade competente. Convenente entidade privada sem fins lucrativos: deverão observar os princípios da impessoalidade, da moralidade e da economicidade. 14:43 89 CONTAS BANCÁRIAS Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 O proponente solicita ao banco a abertura de conta específica de convênio. As contas bancárias estão sujeitas à cobrança de tarifas. A conta é aberta automaticamente pelo sistema, na agência informada pelo proponente no Plano de Trabalho. As contas bancárias serão isentas da cobrança de tarifas, inclusive daquelas referente às transferências eletrônicas realizadas (TED e DOC). 14:43 90 PAGAMENTOS - Convenente ao fornecedor Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Não há uma ordem de preferência com relação às modalidades de pagamento, sendo o cheque o mais utilizado. Os pagamentos deverão ser realizados por meio de transferência eletrônica (DOC e TED). 14:

106 APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Os recursos, enquanto não empregados, deverão ser aplicados: I - em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; II - em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública federal, caso sua utilização estiver prevista para prazos menores. Os recursos, enquanto não empregados na sua finalidade, deverão ser aplicados em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto, lastreados em títulos da dívida pública federal. 14:43 92 ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 Os recursos liberados na forma deste Decreto se sujeitam a procedimentos de fiscalização in loco realizados periodicamente pelo concedente e, ou, pela Diretoria de Auditoria Geral da Secretaria de Estado da Fazenda. Não há previsão legal. O concedente deverá realizar fiscalização in loco para verificar a execução do objeto conveniado. OBS: Valor igual ou inferior a R$ ,00 a fiscalização poderá ser dispensada. OBRAS - a cada medição o concedente deverá emitir Laudo Técnico de Supervisão assinado por profissional habilitado. 14:43 93 PRESTAÇÃO DE CONTAS Decreto nº 307/03 Decreto nº 127/11 O prazo para a apresentação da prestação de contas, contado do recebimento dos recursos financeiros pelo convenente, é de: I (cento e oitenta) dias em caso de primeira parcela ou de recebimento único; II - 60 (sessenta) dias a partir do recebimento de cada parcela, à exceção da primeira. Prestação de contas parcial: não há prazo para prestação de contas; Prestação de contas final : deverá ser entregue no prazo de 30 (trinta) dias, contados do término da vigência do convênio. OBS.: Quando a liberação dos recursos ocorrer em 3 (três) ou mais parcelas, a terceira ficará condicionada à aprovação da prestação de contas referente à primeira parcela liberada, e assim sucessivamente. 14:

107 PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL Prestação de contas parcial consiste na: 1. Inclusão de informações no sistema após cada pagamento, referente a: descrição da despesa; nome, CNPJ/CPF do fornecedor/prestador do serviço, número da licitação; dados do contrato, entre outras. 2. Apresentação de documentos: comprovantes das despesas; cópia das Ordens bancárias, TED e DOC; ART e Laudo Técnico de Medição; extrato da conta-corrente; entre outros. 14:43 95 Prestação de contas final consiste na entrega dos seguintes documentos: Relatório de Cumprimento do Objeto/Finalidade; Relação dos bens adquiridos/produzidos e sua localização; Relação dos serviços prestados, se houver; Relação dos treinados ou capacitados, se houver; Fotografias dos bens permanentes adquiridos e das obras executadas; Relação dos beneficiados, em caso de doação; Comprovante de devolução dos bens remanescentes; Cópia do termo de recebimento provisório ou definitivo quando o objeto tratar de obra, no caso de ente da federação; Manifestação do controle interno do convenente quanto à regular aplicação dos recursos no objeto do convênio, no caso de ente da federação; Manifestação do Conselho Fiscal, quando houver, quanto à correta aplicação dos recursos, em caso de entidade privada sem fins lucrativos; Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver; Questionário(s) sobre o atendimento da finalidade do convênio. 14:43 96 FINALIDADE DO CONVÊNIO Se constatado que a finalidade do convênio não foi alcançada, caberá à Diretoria de Auditoria Geral comunicar o fato ao concedente e ao Secretário de Estado da Fazenda, que decidirá sobre a suspensão de celebração de novos convênios e repasse da primeira parcela ou parcela única dos convênios já celebrados, até a regularização da pendência ou devolução dos recursos. 14:

108 DEMAIS ALTERAÇÕES As Secretarias de Estado Setoriais poderão padronizar objetos idênticos, discriminando as especificações a serem observadas nos convênios. Padronização - estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios com objeto idêntico, especialmente quanto às características do objeto e ao seu custo. Ex.: postos de saúde Proponente entidade da Administração Indireta (autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista e fundação): deverá comprovar que o ente ao qual está vinculado atende às condições de celebração. 14:43 98 Encerramento MUITO OBRIGADO! Sandro Luiz Nunes sandroluiznunes@gmail.com 14:

109 Irregularidades comuns em convênios Celebração do Convênio em detrimento da realização do processo licitatório no Convênio da e da previstos para a prestação dos serviços pela Convenente, contrariando o inciso III, único, do art. 26 e inciso II, 2º, do art. 7º, da Lei nº 8.666/93 c/c o artigo 116,da Lei nº 8.666/93 Ausência de comprovação por parte da Convenente do atendimento às exigências do artigo 3º e do art. 4º, todos do Decreto Estadual nº 307/03 Existência de débito com órgãos de SC (há exceções para determinados programas) Requisitos de habilitação da Convenente Irregularidades comuns em convênios Acréscimo, através de Termos Aditivos ao Convênio, caracterizando em seu objeto e contrariando o limite previsto no artigo 65, 1º, da Lei nº 8.666/93 do prazo previsto nos artigos 13 do Dec. Est. 307/2003 e 61, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, no que tange aos de dos Convênios/Aditivos dos convênios, conforme dispõe o artigo 8º, 1º do Decreto Estadual nº 307/03 e o Decreto Estadual nº 1.345/2004. contrariando o art. 2º do Dec. estadual n. 307/2003 (deve-se evitar utilizar expressões do tipo "aluguel de lonas, divisórias, gastos com combustíveis, pneus e outros", que comportam uma generalidade) Ausência de, contrariando o art. 4º do Decreto Estadual n. 307/2003 e o parágrafo único do art. 38 da Lei Federal n /93 Irregularidades comuns em convênios Ausência da comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel, contrariando o inciso I, letra "a", do art. 4º, do Decreto estadual n. 307/2003 Ausência de despachos favoráveis à celebração do Convênio provenientes dos setores de planejamento, administrativo e financeiro da Concedente, contrariando aos arts. 4º e 5º, do Decreto nº 307/03. Ausência de cláusulas obrigatórias exigidas pelo art. 8º, inciso XI, XII, XV, XVI e XVIII, do Decreto nº 307/03. Firmar convênio com objetivo de criar mera intermediação de mão-de-obra. Prejulgado TCESC 2004 O firmamento de convênio no qual o Município participa com o repasse de recursos financeiros para a contratação de pessoal por outras empresas tidas como convenentes, caracteriza mera intermediação de contrato de prestação de serviços, não se conformando como objeto típico do ajuste a ser encetado. O Município, observada a Lei de Licitações e Contratos Administrativos, deve contratar os serviços que entender necessários, sem valer-se de interposta pessoa. 109

110 Irregularidades comuns em convênios Saques dos recursos para pagamento em dinheiro Transferências de recursos da conta específica para outras contas Falta de correspondência entre os valores sacados e os pagamentos realizados Falta de aplicação financeira no mercado financeiro Uso dos rendimentos da aplicação financeira para finalidade diversa do convênio Irregularidades comuns em convênios Pagamento antecipado a fornecedores de bens e serviços Aquisição de bens e serviços sem o procedimento de seleção (licitação) Dispensa de licitação sob a alegação de emergência Ausência de divulgação da licitação Fracionar o objeto para não licitar direcionamento da licitação Os procedimentos para transferência de recursos federais por meio de convênios podem ser agrupados em quatro fases: proposição, celebração, execução e prestação de contas. A fase de proposição envolve a elaboração da proposta de trabalho e do plano de trabalho; A verificação do cumprimento de parte desses requisitos pode ser feita por meio do Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias. O convenente deve estar atento às vedações previstas na legislação durante a execução do objeto do convênio 110

111 Se o município de Dionísio Cerqueira encaminhar uma proposta ao Ministério da Educação para receber recursos para a construção da escola rural, como o município será chamado no processo de solicitação de recursos? Contratante Proponente Interveniente Convenente Pesquisando na internet, o Prefeito de descobriu que a União utiliza, em especial, dois instrumentos para transferir recursos voluntariamente a Estados, Distrito Federal e Municípios. Você lembra quais são eles? Contrato de repasse e Acordo de parceria Contrato de Gestão e Acordo de repasse Convênios e contratos de repasse Convênios e Contratos de Gestão O Prefeito descobriu também que, se ele assinar um convênio ou contrato de repasse com o Governo Federal para construção da escola rural, ele terá que cumprir algumas obrigações. Entre as opções a seguir, assinale a que contém uma obrigação essencial a ser observada pelo Prefeito em razão do recebimento de recursos voluntariamente transferidos pela União Apresentar a prestação de contas dos recursos recebidos somente no final de seu mandato. Comunicar o recebimento dos recursos ao Governador do Estado onde o Município está localizado Apresentar, dentro do prazo estabelecido, ao órgão ou entidade concedente, a prestação de contas dos recursos recebidos. 111

112 Existe diferença entre convênios e contratos administrativos? Não, não há diferença, pois ambos são acordos firmados entre entes estatais e particulares com o objetivo de executar alguma ação de governo. Sim, existe diferença, pois nos convênios as partes têm interesse comum na execução do objeto e nos contratos, as partes têm interesses diferentes e opostos: a Administração quer a execução do objeto do contrato e o particular quer receber o preço a ser pago. Entre as opções a seguir, aquela que melhor explica a diferença entre convênios e contratos de repasse? Nos contratos de repasse, a União repassa recursos e nos convênios, a União executa obras Nos convênios, os valores são transferidos diretamente da Concedente para o convenente e nos contratos de repasse há a intermediação de uma instituição ou agente financeiro público, a quem cabe receber os recursos e liberá-los na medida em que o objeto acordado está sendo executado. E se o Município firmar um contrato de repasse com o Ministério da Educação para construção da escola? Você sabe identificar os participantes desse acordo? O Ministério da Educação será o contratante e o Município, contratado. O Ministério da Educação será o contratante e o Município, proponente. O Ministério da Educação será o repassador e o Município, interveniente 112

113 Se alguém perguntar a você o que são transferências voluntárias, você responderia que: São valores mensalmente transferidos pela União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em razão de norma constitucional. São parcelas de recursos financeiros repassadas pela União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios realizarem obras e serviços de interesse comum dos envolvidos. Sobre requisitos para receber recursos de transferências voluntárias da União não é correto afirmar: Para o recebimento de transferências voluntárias da União, o ente da Federação deve comprovar que prestou contas de recursos recebidos anteriormente. Não é necessária a aprovação do plano de trabalho para a celebração do convênio ou contrato de repasse. Esse documento somente será exigido na fase de execução desses ajustes. 14:

114 Municípios exercício Instituição, pleno reg. da propriedade previsão orç. do e imóvel, efetiva objeto arrecadação a execução dos tributos de obras de ou sua benfeitorias competência no mesmo (CF/CE) despesa instalação total do com Conselho pessoal Municipal não exceda a 60% Criança (sessenta e do por Adolescente cento) da RCL regularidade com as prestações de observância dos limites de inscrição contas das parcelas de recursos em restos a pagar recebidas anteriormente pagamento observância de dos tributos, limites empréstimos legais das e financiamentos dívidas consolidada devidos e mobiliária a órgãos de ou operações entidades de créd. do inclusive Estadopor ARO Entidades Privadas Expedição das licenças para construir por ele próprio e pelos órgãos ambientais de todas as esferas administrativas se os recursos financeiros se referirem a obras públicas Municípios encaminhamento das suas contas, relativas ao exerc. financ. ant., a União c/c PE do Estado até o dia 30/04 publicação, até trinta dias após o encerramento do período, do relatório de gestão fiscal publicação, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o Rel. resumido da execução orçamentária Aplicação em ações e serviços públicos de saúde recursos equivalentes a 15% (quinze por cento) Entidades Privadas IPTU ITBI ISS IRRF ITR IPVA ICMS FPM IPI Municípios previsão aplicação orçamentária de, pelo menos, e da existência 60% dos dos recursos do FUNDEF próprios referentes no pagto. à dos professores contrapartida; do ensino fundamental atualização observância de de seus que compromissos no financeiros com do o pagamento de de mandato pessoal e dos seus titulares encargos a sociais total com não excede aos limites da RCL aplicação de prevista %, no na mínimo, LRF da receita de na manutenção e desenvolvimento do ensino manutenção de programas destinados à detecção, identificação e tratamento da destinação subnutrição de, infantil, pelo menos, casos de dos recursos convênios a que que se refere se referem o quadro às áreas anterior da à saúde, manut.e da ao educação desenv.do ou ensino da assistência fundamental. social Entidades Privadas 114

115 Municípios Entidades Privadas Cópia do CPF e da Carteira de Identidade do Mandato da diretoria em exercício Presidente da entidade Regularidade Exemplar Cópia da lei dos estadual estatutos, que regulamentos dispõe sobre ou a FGTS - INSS declaração compromissos de utilidade instituição; pública Entidades e organizações Certidão Exercício do de pleno registro da propriedade e arquivamento do imóvel, dos atos assistência social, constitutivos convênio devem tiver no Cartório como objeto de Registro a execução Civil de de comprovar a inscrição obras no ou Pessoas benfeitorias Jurídicas no mesmo Conselho Municipal de Declaração firmada Assistência pelo gerente Funcionamento Social. da agência bancária regular na da qual instituição o atestado convenente mantém conta corrente informando Declaração pelo o de número responsabilidade Município; desta, o pelo da agência, a denominação recebimento, do órgão ou entidade aplicação e na o seu forma do avençado CNPJ/MF e prestação de contas dos recursos financeiros Ficha cadastral devidamente preenchida na forma do Anexo II parte integrante do Decreto 307/03, acompanhada de cópia do CNPJ/MF não vencido da entidade 14: Verificada, no entanto, a situação de irregularidade fiscal da empresa, incluindo a seguridade social, não pode a Administração Pública simplesmente reter o pagamento, na hipótese de regular execução do contrato pela empresa, sob pena de enriquecimento sem causa da Administração. A não comprovação da regularidade fiscal, incluindo a seguridade social, e o descumprimento de cláusulas contratuais podem motivar a rescisão contratual, a execução da garantia para ressarcimento dos valores e indenizações devidos à Administração e a aplicação das penalidades previstas no art. 87 da Lei nº 8.666/93, mas não a retenção do pagamento. Não há fundamento legal para que o pagamento dos serviços contratuais fique condicionado à comprovação da regularidade fiscal, incluindo a seguridade social. A retenção do pagamento devido, por não constar do rol do art. 87 da Lei nº 8.666/93, ofende o princípio da legalidade, insculpido na Carta Magna (Superior Tribunal de Justiça, RMS 24953/CE, Relator Ministro Castro Meira, Segunda Turma, publicação: DJe 17/3/2008). O contratado deve ser remunerado pelos serviços que efetivamente executou, sob pena de caracterizar enriquecimento sem causa da Administração, vedado pelo ordenamento jurídico (Acórdão 2.197/2009-TCU-Plenário). Ademais, supõe-se que a ausência de regularidade fiscal, incluindo a seguridade social, decorra de dificuldades financeiras da contratada que, certamente, se agravarão caso a Administração receba o serviço e/ou fornecimento e por ele não pague. 14:

116 Modelo de Contrato CONCORRÊNCIA Nº xxxx/2011 MINUTA DO CONTRATO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS QUE CELEBRAM O ESTADO DE SANTA CATARINA, POR INTERMÉDIO DA(O)..., E A EMPRESA... O ESTADO DE SANTA CATARINA, por intermédio da(o)..., com sede na......, Bairro..., Cidade.../SC, inscrito no CNPJ sob o nº..., doravante denominado CONTRATANTE, neste ato representado pelo seu..., Sr...., portador do CPF nº..., e de outro lado a empresa,..., estabelecida na..., inscrita no CNPJ sob o nº..., doravante denominada CONTRATADA, neste ato representada por seu..., Sr...., portador do CPF nº..., firmam o presente instrumento de Contrato, regido pela Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações posteriores, Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, bem como as normas do Decreto Estadual nº 2.617, de 16 de setembro de 2009 e pelas seguintes Cláusulas e condições. CLÁUSULA PRIMEIRA Do Objeto e sua Execução Constitui objeto do presente Contrato a contratação de empresa especializada em serviços de guarda e vigilância orgânica, para o Fundo do Plano de Saúde dos Servidores Públicos Estaduais, de acordo com a proposta apresentada pela Contratada na Concorrência nº 0161/2011, nas quantidades descritas no Anexo I, que ficam fazendo parte deste instrumento: PARÁGRAFO ÚNICO A execução do objeto do presente Contrato será realizada de forma indireta pela contratada, a partir da data e horários estabelecidos neste instrumento e seus anexos, partes integrantes deste Termo. CLÁUSULA SEGUNDA Do Preço, das Condições de Pagamento, Atualização por Inadimplemento e do Reajuste. Do Preço 1º O preço global mensal para a prestação dos serviços objeto deste Contrato é de R$ ,22 (sessenta e um mil, quatrocentos e cinqüenta e um reais e vinte dois centavos), conforme quadro abaixo: Local Rua Trajano, esquina com Conselheiro Mafra Centro Florianópolis Rua Sete De Setembro, 1995 Centro Blumenau Avenida Nereu Ramos, 471 E Centro Chapecó Carga Horária 24 horas ininterruptas, inclusive sábados, domingos, feriados e pontos facultativos. 12 horas de segunda a sexta, das 07h00min as 19h00min. 12 horas de segunda a sexta, das 07h00min as 19h00min. Nº postos Valor (R$) , , ,67 116

117 Avenida Getulio Vargas, 456 Sala 03 Ed.Imperador Centro Criciúma Rua Joinville, 304 Centro Itajaí Local Rua Felipe Schmidt, 63 - Centro - Ed. Monalisa - Térreo - Joaçaba Rua Abdon Batista, Centro - Joinville Rua Rui Barbosa, 90 - Centro Lages Rua Dr. Neumann, 42 -Térreo- Salas 03/04, -Centro -Rio do Sul Rua José Acácio Moreira, 1469, Centro Tubarão 12 horas de segunda a sexta, das 07h00min as 19h00min ,67 12 horas de segunda a sexta, das 07h00min as 19h00min. Carga Horária 12 horas de segunda a sexta, das 07h00min as 19h00min. 12 horas de segunda a sexta, das 07h00min as 19h00min. 12 horas de segunda a sexta, das 07h00min as 19h00min. 12 horas de segunda a sexta, das 07h00min as 19h00min. 12 horas de segunda a sexta, das 07h00min as 19h00min ,67 Nº postos Valor (R$) , , , , ,67 TOTAL ,22 Das Condições de Pagamento 2º A CONTRATANTE pagará à CONTRATADA, mensalmente, o valor estipulado neste instrumento, até o vigésimo dia do mês subseqüente ao da prestação dos serviços, por intermédio do Banco do Brasil S.A, mediante: a) a apresentação da Nota Fiscal e Fatura discriminativa dos serviços; b) a apresentação de Certidão Negativa de Débitos para com a Fazenda Estadual de Santa Catarina e, se for o caso, do Estado em que for sediada a licitante vencedora, conforme Decreto Estadual nº 3.650, de 27 de maio de 1993, com a redação do Decreto nº 3.884, de 26 de agosto de 1993, demonstrando sua regularidade; c) a apresentação da cópia de recolhimento dos seguintes pagamentos do mês anterior: I guia de recolhimento do INSS; II guia de recolhimento do FGTS; III guia de recolhimento do ISS; e IV folha de pagamento do pessoal. 3º A não apresentação dos documentos enunciados neste artigo implica na suspensão do pagamento da fatura até a apresentação, não sendo exigível, neste caso, atualização financeira dos valores, por inadimplemento. 4º O pagamento da fatura será sustado, verificada execução defeituosa do Contrato, enquanto persistirem restrições quanto aos serviços prestados no período a que a mesma se refere. Também será sustado o pagamento se existente débito pendente de satisfação para com a CONTRATANTE ou com terceiros, relacionados com o Contrato. Da Atualização por Inadimplemento 5º Vencido o prazo estabelecido e não efetuado o pagamento pela CONTRATANTE, e desde que não haja pendências relativas à execução do Contrato, os valores serão corrigidos com base nos mesmos critérios adotados para a atualização das obrigações tributárias, em observância ao que dispõe o artigo 117, da Constituição Estadual e art. 40, inciso XIV, alínea c, da Lei Federal n o 8.666, de 21 de junho de

118 Do reajuste dos Preços 6º Os contratos terão seus preços reajustados de acordo com as normas contidas no Art. 2 da Instrução Normativa nº 9, de 02 de outubro de 2009: I O reajuste dos preços para o Lote 01 observará as condições abaixo: a) os montantes A e o VALE-ALIMENTAÇÃO, serão atualizados a partir da data estabelecida na convenção ou dissídio coletivo da categoria e de acordo com os índices neles estabelecidos; b) o montante B será reajustado após cada doze meses de vigência do Contrato, tendo como marco inicial, a data limite para apresentação da proposta no processo licitatório, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC, calculado pelo Instituto Brasileiro, de Geografia e Estatística IBGE ou o índice que vier substituí-lo; c) os tributos serão atualizados toda vez que houver alteração nos valores estabelecidos no Contrato, aplicando-se sobre estes os mesmos índices constantes da proposta apresentada na licitação, exceto se alterados por Lei; e d) os reajustes previstos nas alíneas a e b dar-se-ão por meio de planilhas de cálculos, elaboradas e fornecidas pela Diretoria de Gestão de Materiais e Serviços DGMS, da Secretaria de Estado da Administração SEA. CLÁUSULA TERCEIRA Da Dotação Orçamentária As despesas referentes à execução do presente Contrato correrão à conta da seguinte dotação orçamentária: Ação:..., Item Orçamentário:... e Fonte:... CLÁUSULA QUARTA Do Prazo de Vigência do Contrato O prazo de vigência do presente Contrato tem início com sua assinatura e término em 31 de dezembro de 2011, podendo ser prorrogado, mediante aditamento, na forma da Lei, até o limite de 60 (sessenta) meses. CLÁUSULA QUINTA Das Obrigações das Partes I DA CONTRATADA: a) Iniciar a prestação dos serviços na data estabelecida neste instrumento; b) Prestar os serviços nas condições e prazos estipulados na CONCORRÊNCIA Nº 0161/2011 e seus Anexos, partes integrantes deste Instrumento; c) Responsabilizar-se por quaisquer danos ou prejuízos, físicos ou materiais, causados à CONTRATANTE ou a terceiros, devidamente caracterizada a culpa (imperícia, negligência ou imprudência) ou dolo de seus profissionais, cujos valores serão descontados de fatura seguinte da CONTRATADA, sem prejuízo das demais sanções e procedimentos; d) Fornecer insumos, equipamentos e utensílios, em quantidade, qualidade e tecnologia compatíveis com as necessidades dos serviços; e) Providenciar a imediata correção das deficiências apontadas pela CONTRATANTE na execução dos serviços contratados; f) Não transferir a outrem, no todo ou em parte, o objeto do presente Contrato, exceto quando autorizado formalmente pela CONTRATANTE, respeitando-se os limites e preceitos legais; g) Manter durante toda a execução do Contrato, as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação; h) Comunicar à CONTRATANTE por escrito, toda e qualquer ocorrência de acidentes verificados durante a execução do Contrato; i) Responsabilizar-se pela manutenção dos equipamentos e utensílios, bem como seus acessórios, que disponibilizar para a execução dos serviços; 118

119 j) Colocar em serviço apenas empregados devidamente selecionados e treinados para o perfeito desempenho dos serviços, uniformizados, identificados com crachá contendo nome e número de registro na Contratada; k) Inspecionar e zelar, através de fiscalização permanente, pela boa e integral execução dos serviços; l) Manter controle de freqüência de seus empregados, que não poderá afastar-se de suas tarefas dentro de seus horários de trabalho; m) Providenciar imediatamente a substituição de qualquer empregado seu de permanência julgada inconveniente pela Contratante; n) Manter em dia e exibir as carteiras de trabalho e de saúde de seus empregados em serviço na Contratante. Os empregados a serviço da Contratante, não terão qualquer vínculo com esta, mas exclusivamente com a Contratada, sendo esta responsável pelo pagamento de todas as obrigações e tributos pertinentes, bem como, por qualquer acidente que possa ocorrer com seus empregados, quando em serviço; o) Segurar seus empregados contra os riscos de acidentes no trabalho direta ou indiretamente vinculados ao presente contrato; p) Respeitar e fazer com que seus empregados conheçam e respeitem as instruções de segurança do trabalho e normas disciplinares, horários e demais regulamentos fixados pela Contratante; q) Efetuar por sua conta o pagamento de todos os impostos, taxas e emolumentos federais, estaduais e municipais, e casos incidentes sobre as suas atividades; r) Efetuar por sua inteira responsabilidade o pagamento dos salários de seus empregados até o 5º dia útil de cada mês, independentemente da Secretaria efetuar o pagamento da fatura; r.1) encaminhar mensalmente, juntamente com a fatura, relação de empregados que prestam serviços à Contratante, com os horários de trabalho e respectivos postos de serviço acompanhada de cópia do demonstrativo salarial assinado pelo empregado; s) Manter, na reserva, número suficiente de empregados para reposição imediata nos casos de falta e/ou impedimento, podendo a Contratante descontar as faltas, caso não ocorra à reposição; s.1) comunicar por escrito, com antecipação mínima de três dias úteis, e justificar, se tiverem que efetuar substituição de empregado que esteja de serviço na Contratante. t) Prestar os esclarecimentos que forem solicitados pela Contratante no caso de recusa ou demora no atendimento de qualquer reclamação, independentemente de aplicação das sanções cabíveis. A Contratante poderá confiar a outrem a execução dos serviços reclamados e não executados, notificando previamente a Contratada descontando o seu custo de uma só vez no primeiro pagamento; II DA CONTRATANTE: a) Pagar mensalmente à CONTRATADA, na forma estipulada no presente Contrato, o preço contratado; b) Promover o acompanhamento e a fiscalização dos serviços, sob os aspectos qualitativo e quantitativo, anotando em registro próprio as falhas e solicitando as medidas corretivas; c) Comunicar as ocorrências de sinistros, (arrombamentos, assaltos) à empresa contratada, provando por meio do registro da ocorrência; d) Observar para que durante a vigência do Contrato sejam cumpridas as obrigações assumidas pela CONTRATADA, bem como sejam mantidas todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação; e) Assegurar o livre acesso dos profissionais da CONTRATADA, quando devidamente uniformizados e identificados, aos locais em que devem executar suas tarefas; 119

120 f) Prestar à CONTRATADA informações e esclarecimentos que venham a ser solicitados. CLÁUSULA SEXTA Da Garantia de execução do Contrato A CONTRATADA deverá apresentar à Administração da CONTRATANTE, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, contados da data da assinatura deste Contrato, comprovante de prestação de garantia correspondente a 5,00% (cinco por cento) do valor deste instrumento, com validade para todo o período de vigência do Contrato, mediante a opção por uma das modalidades de garantia previstas no art. 56, 1º, incisos I, II e III, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de CLÁUSULA SÉTIMA Da Alteração Contratual por Aditamento Proceder-se-á a alteração do Contrato, quando couber, por meio de aditamento, observadas as disposições do art. 65, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de PARÁGRAFO ÚNICO O contratado fica obrigado a aceitar, nos termos do art. 65, 1º, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem necessário até 25% (vinte e cinco por cento) do valor atualizado do Contrato. CLÁUSULA OITAVA Da Inexecução e da Rescisão do Contrato A inexecução total ou parcial do Contrato ensejará a sua rescisão com as conseqüências contratuais e as previstas na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, nos seguintes casos: I Por ato unilateral e escrito da CONTRATANTE, nos casos enumerados nos incisos I a XII, XVII e XVIII, do art. 78, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993; II Por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo de licitação, desde que haja conveniência para a administração que será precedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente; III Judicialmente, na forma da legislação vigente; IV E ainda: a) se devidamente notificada não for realizada a correção dos defeitos ou deficiências nos serviços prestados; b) no descumprimento das condições de habilitação e qualificação legalmente exigidas, bem como das condições constantes da proposta e deste instrumento. CLÁUSULA NONA Das Sanções Administrativas O descumprimento das obrigações assumidas ensejará nas seguintes sanções: advertência, multa, suspensão temporária para participação de licitação e declaração de inidoneidade, conforme Capítulo IV, Seção II, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações posteriores, como também, pelo Decreto Estadual nº 2.617, de 16 de setembro de 2009, observando-se: I Advertência; II Multa: a) 0,33% por dia de atraso, na execução do serviço, calculado sobre o valor correspondente a parte inadimplente, até o limite de 9,9%; b) 10% em caso da não conclusão dos serviços ou rescisão contratual, por culpa da contratada, calculado sobre a parte inadimplente ; c) de até 20% (vinte por cento) calculado sobre o valor do Contrato, pelo descumprimento de qualquer cláusula do Contrato; III Suspensão: 120

121 a) por até 30 (trinta) dias, quando vencido o prazo de recurso contra a pena de advertência emitida pela Administração e a contratada permanecer inadimplente; b) por até 12 (doze) meses, quando a contratada motivar a rescisão total ou parcial do Contrato; IV Declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública, em caso de faltas graves apuradas por meio de processo administrativo. V As penalidades poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, nos termos do art. 87, 2º, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993; VI O valor da multa e/ou custas de depósito será deduzido dos créditos ou garantias da empresa, ou cobrado administrativa ou judicialmente. CLÁUSULA DÉCIMA Do Foro Fica eleito o Foro da Comarca da Capital do Estado de Santa Catarina, com a renúncia expressa de qualquer outro, para serem dirimidas questões oriundas da execução do presente Contrato. E, por assim estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, juntamente com as testemunhas abaixo....,... de... de CONTRATANTE CONTRATADA TESTEMUNHAS: 121

122 Modelo de Convênio TERMO DE CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DE SANTA CATARINA, POR MEIO DA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REDIONAL DE... E O MUNICÍPIO DE...(se for o caso) PROCESSO nº... CONVÊNIO nº... Aos... dias do mês de... de , o Estado de Santa Catarina, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de..., inscrita no CNPJ n.../ , doravante denominada CONCEDENTE, neste ato representada pelo seu Secretário de Estado,..., CPF n , portador da Carteira de Identidade nº..., expedida pela.../..., em.../.../..., residente no domicílio especial à Rua..., nº..., cidade de..., conjuntamente com a Secretaria de Estado... (se houver) inscrita no CNPJ nº.../ , doravante denominada INTERVENIENTE, neste ato representada pelo seu Secretário de Estado,..., CPF n , portador da Carteira de Identidade nº..., expedida pela.../..., em.../.../..., residente no domicílio especial à Rua..., nº..., cidade de... e o Município de..., inscrito no CNPJ n.../ , doravante denominado CONVENENTE, neste ato representado pelo Prefeito Municipal,..., CPF n , portador da Carteira de Identidade nº..., expedida pela.../..., em.../.../..., residente no domicílio especial à Rua..., nº..., cidade de..., resolvem celebrar o presente Convênio nº.../ , amparado na Lei Federal nº de 21 de junho de 1993, na Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000, na Lei nº de 08 de agosto de 2007 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2008), no Decreto nº 307 de 4 de junho de 2003 e nas normas do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (citar outras normas específicas, se for o caso) visando à transferência de recursos financeiros destinados a..., constante do Processo nº.../..., de acordo com as cláusulas e condições seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO O presente convênio tem por objeto a transferência de recursos financeiros destinados a...(descrever de forma objetiva e detalhada o que se pretende realizar ou obter), constante do Plano de Trabalho proposto pelo CONVENENTE e aprovado pelo Secretário de Estado da..., parte integrante do presente convênio. CLÁUSULA SEGUNDA - DOS RECURSOS 122

123 Para a execução do presente Convênio, serão destinados recursos financeiros no montante de R$... (... reais), sendo R$... (... reais) por parte do CONCEDENTE, e R$... (... reais) como contrapartida do CONVENENTE. As despesas do CONCEDENTE serão realizadas na seguinte classificação orçamentária: - - _ / _ - _ - - (órgão) (unidade orçamentária) - (função) - _ (sub-função) - (programa / atividade / op. especial) - (ação) - (sub-ação) / _ (cat. Econômica) - _ (grupo) - (mod. de aplicação) - (elemento de despesa) Fonte de Recursos -... Autorização de Convênio n.../... de.../.../... Nota de Empenho Global n.../... de.../.../... Obs: No caso de investimento com previsão de parcelas a serem liberadas em exercícios futuros, o concedente deverá discriminar o seu valor e indicar que os recursos para atender a essas despesas, estão consignados no plano plurianual ou em autorização legislativa prévia. CLÁUSULA TERCEIRA DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS Os recursos de que trata a Cláusula Segunda serão transferidos mediante a emissão de ordem bancária pelo CONCEDENTE ao CONVENENTE em... (...) parcelas, conforme definido no cronograma de desembolso constante do Plano de Trabalho, para conta específica e vinculada, identificada com o nome do Convenente acrescido da expressão Convênio e do nome do Concedente. I.A liberação das parcelas do convênio será suspensa se verificado: a) desvio de finalidade na aplicação do valor do convênio, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas e práticas atentatórias aos princípios que regem a Administração Pública, seja no que tange às contratações ou aos demais atos praticados na execução do convênio; b) o descumprimento pelo convenente de qualquer cláusula ou condição do convênio. CLÁUSULA QUARTA - DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS Os saldos de recursos, enquanto não empregados em sua finalidade, devem ser aplicados: 123

124 I. em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de uso for igual ou superior a um mês; II. em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública federal, se a previsão de uso for inferior a um mês. Parágrafo único - As receitas oriundas das aplicações referidas no caput serão computadas a crédito do convênio e deverão ser aplicadas no seu objeto, estando sujeitas às mesmas regras de prestação de contas exigidas para os recursos transferidos. CLÁUSULA QUINTA - DAS OBRIGAÇÕES DO CONVENENTE O CONVENENTE obriga-se a: I. Abrir conta específica para movimentar os recursos financeiros oriundos deste Convênio, conforme Cláusula Terceira deste Termo e artigo 16, 1 do Decreto nº 307/03; II. Aplicar a título de contrapartida o valor de R$... (... reais), que será comprovada juntamente com a prestação de contas dos recursos repassados pelo concedente, conforme artigo 8, inciso IV e artigo 15, do Decreto n 307/03; Obs: Na hipótese de a contrapartida ser em bens ou serviços economicamente mensuráveis, os mesmos devem ser estabelecidos de forma detalhada no Plano de Trabalho. III. IV. Não repassar os recursos recebidos a outras entidades de direito público ou privado; Não utilizar os recursos em finalidade diversa da pactuada ou fora do prazo de vigência; V. Promover as licitações necessárias, de acordo com as normas estabelecidas na Lei n de 21/06/93 e alterações; VI. Colocar placas indicativas no imóvel, em local visível, conforme padrão do Estado de Santa Catarina, contendo o nome do CONCEDENTE e do Governo do Estado de Santa Catarina como parceiro na realização da obra; (na aquisição de bens permanentes, poderá ser exigida a identificação dos mesmos por meio de etiquetas contendo o número do convênio); VII. Restituir ao CONCEDENTE o saldo dos recursos não aplicados no objeto do convênio, inclusive os rendimentos da aplicação financeira, na conta nº , agência... nº do Banco..., na data da conclusão ou rescisão do convênio ou nos prazos previstos no art. 23 do Decreto nº 307/03; VIII. Solicitar, quando necessário, a prorrogação da vigência do convênio original, no mínimo 30 (trinta) dias antes do término com a devida justificativa; IX. Manter arquivada a documentação comprobatória das despesas realizadas, devidamente identificada com o número do convênio, pelo prazo mínimo de 05 (cinco) anos, 124

125 contados da aprovação da prestação de contas do gestor do órgão Concedente, relativa ao exercício da concessão. Obs: Em caso de obras e serviços de engenharia, inserir cláusula indicando a forma de execução, se direta ou indireta, consoante definições da Lei n 8.666/93. Definir outras obrigações conforme o objeto pactuado. CLÁUSULA SEXTA - DAS OBRIGAÇÕES DO CONCEDENTE O CONCEDENTE obriga-se a: I. Providenciar a publicação do convênio, em extrato, no Diário Oficial do Estado como condição de validade e eficácia; II. Transferir os recursos financeiros para execução do convênio na forma do Cronograma de Desembolso, constante do Plano de Trabalho; III. Exercer a função gerencial e fiscalizadora da execução do convênio; IV. Avaliar as prestações de contas dos recursos alocados no convênio. Obs: Definir outras obrigações conforme o objeto pactuado. CLÁUSULA SÉTIMA DAS OBRIGAÇÕES DO INTERVENIENTE (se for o caso) AO INTEVENIENTE compete: I. Fiscalizar e acompanhar a execução do objeto do presente termo. Obs: Definir outras obrigações conforme o objeto pactuado. CLAUSULA OITAVA DA PROPRIEDADE DO BEM Obs: Definir o direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão do convênio, e que, em razão deste tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos, conforme o art. 8º, Inc. IX do Decreto nº 307/03. Exemplo: O posto de Saúde, construído com os recursos deste convênio, será de propriedade do convenente, que se responsabiliza por equipar, manter e prestar serviço gratuito e de qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde. CLÁUSULA NONA DA RESCISÃO 125

126 As partes poderão propor, a qualquer tempo, a rescisão do presente convênio se ocorrer comprovado inadimplemento de suas cláusulas ou condições, por mútuo consenso das partes, pela superveniência de normas legais que o torne material ou formalmente inexeqüível, ou ainda: I. quando não for executado o objeto; II. e III. quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa da estabelecida no convênio; quando não for apresentada a prestação de contas no prazo estabelecido. Parágrafo único - Nos casos elencados no caput e alíneas, o convenente deverá restituir ao concedente o valor transferido, atualizado monetariamente desde a data do recebimento, conforme artigo 8, inciso XII do Decreto nº 307/03, sob pena de instauração do processo de tomada de contas especial. CLÁUSULA DÉCIMA - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS O convenente fica obrigado a apresentar a prestação de contas no prazo de 180 (cento e oitenta) dias em caso de primeira parcela ou de recebimento único, e em até 60 (sessenta) dias após o recebimento de cada parcela, na forma do Capítulo XIII do Decreto nº 307/03. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA DA FISCALIZAÇÃO DOS RECURSOS Os recursos liberados por meio deste convênio estarão sujeitos a procedimentos de fiscalização in loco por parte do concedente, pela Diretoria de Auditoria Geral da Secretaria de Estado da Fazenda e pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, atendendo ao disposto no artigo 17, 4 do Decreto nº 307/03. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA DOS TERMOS ADITIVOS O presente convênio poderá sofrer alterações ou ter sua vigência prorrogada por meio de termos aditivos, desde que em mútuo consenso das partes, exceto na prorrogação do prazo para Prestação de Contas. Parágrafo único - É vedado aditar convênio com o intuito de modificar o seu objeto, ainda que parcialmente, mesmo que sem alteração da categoria de programação da despesa. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO PRAZO E DA VIGÊNCIA O presente convênio terá vigência até... de... de a partir da data de sua publicação, em extrato, no Diário Oficial do Estado. 126

127 Obs: Na definição do prazo de vigência deve-se levar em consideração a complexidade do seu objeto, especialmente quando se tratar de obras ou reformas. O prazo de vigência independe do exercício financeiro. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO FORO As questões decorrentes da execução deste convênio, que não possam ser dirimidas administrativamente, serão processadas e julgadas no Foro da Comarca de....../sc,... de... de SECRETÁRIO DE ESTADO DA... PREFEITO MUNICIPAL... SECRETÁRIO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE... Obs: todas as folhas devem ser rubricadas, inclusive o plano de Trabalho. TESTEMUNHAS: No mínimo duas devidamente qualificadas NOME: _ CPF: NOME: CPF: 127

128 PLANO DE TRABALHO 1 - DADOS CADASTRAIS CONVENENTE CNPJ ENDEREÇO CIDADE UF CEP DDD / TELEFONE N Inscrição no CMAS CONTA CORRENTE BANCO AGÊNCIA PRAÇA DE PAGTO NOME DO RESPONSÁVEL CPF CI / ÓRGÃO EXP. CARGO FUNÇÃO MATRÍCULA ENDEREÇO BAIRRO CIDADE CEP DDD / TELEFONE 2 OUTROS PARTÍCIPES NOME ENDEREÇO CIDADE CGC/CPF BAIRRO CEP 3 - DESCRIÇÃO DO PROJETO TÍTULO DO PROJETO PERÍODO DA EXECUÇÃO INÍCIO TÉRMINO IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO 128

129 4 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE) META ETAPA FASE ESPECIFICAÇÃO INDICADOR FÍSICO DURAÇÃO UNIDADE QTDADE INÍCIO TÉRMINO 5 - PLANO DE APLICAÇÃO (EM R$) NATUREZA DA DESPESA VALOR CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO CONCEDENTE CONVENENTE TOTAL 129

130 6 - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (EM R$) CONCEDENTE META DEZ/2007 JAN/2008 FEV/2008 MAR/2008 ABR/2008 MAI/2008 META JUN/2008 JUL/2008 AGO/2008 SET/2008 OUT/2008 NOV/2008 CONVENENTE META DEZ/2007 JAN/2008 FEV/2008 MAR/2008 ABR/2008 MAI/2008 META JUN/2008 JUL/2008 AGO/2008 SET/2008 OUT/2008 NOV/ PEDIDO DE DEFERIMENTO LOCAL E DATA CONVENENTE 8 - APROVAÇÃO PELA SDR LOCAL E DATA SDR 9 - APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE LOCAL E DATA CONCEDENTE 130

131 Outras informações sobre Convênios podem ser obtidas aqui: CONVÊNIOS Decreto nº 748 de 21 de dezembro de 2011, altera os efeitos do Decreto nº 127/11 e dá outras providências Novas regras de convênio - efeitos a partir de 01/11/12 Decreto nº127, de 30 de março de _atualizado Decreto nº 382, de 26 de julho de 2011 Comparativo Decretos Fluxograma - Decreto nº 127, de 30/03/11 Legislação vigente Decreto nº 307 de 04 de junho de 2003 Cálculo da Contrapartida Contrapartida Decreto n.º 2.094/2009 Relação por percentual de contrapartida Relação por Município Modelo de Termo de Convênio e Plano de Trabalho Clique aqui Modelo de Extrato de Publicação no Diário Oficial Clique aqui 131

132 Cadastro de Convênio no Sistema OST Clique aqui Fluxograma de Convênio Fluxograma de aprovação de convênio, habilitação de convenente e prestação de contas de convênio Declaração do Ordenador da Despesa Documentos para solicitação Orientações para Preenchimento do Formulário Balancete de prestação de contas - TC-28 Prestação de contas Guia de Análise e Baixa de Prestações de Contas Orientações Guia de Controle Interno Fonte: 132

133 Modelo de Extrato para Publicação de Convênios SECRETARIA DE ESTADO... EXTRATO DE TERMO DE CONVÊNIO Termo do Convênio nº...(nº do convênio)... PARTÍCIPES: O Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado...(concedente)..., com interveniência da...(interveniente)... e o Município/Entidade...(convenente)... OBJETO: O objeto do presente convênio consiste no repasse de recursos financeiros visando a...(objeto)... VALOR DO CONVÊNIO: Total de R$ xx.xxx,xx (valor por extenso), sendo R$ xx.xxx,xx (valor por extenso) a serem repassados pelo Estado em xx parcelas de...(detalhar valor das parcelas)... e R$ xx.xxx,xx (valor por extenso) como contrapartida financeira do...(convenente)... CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO: A despesa correrá por conta da Função xx, Subfunção xxx, Programa xxx, Ação xxxx -...(nome da ação)..., Item Orçamentário x.x.xx.xx, Fonte xxxx, sendo R$ xx.xxx,xx (valor por extenso) empenhados no Orçamento do Estado para 200x, conforme Nota de Empenho Global nº xxxx, de...(data do empenho)... e R$ xx.xxx,xx (valor por extenso) a serem empenhados no orçamento do Estado para 200x. VIGÊNCIA: A partir da publicação deste extrato no DOE até...(data final da vigência)... DATA:...(local e data da assinatura)...signatários: Sr...., pela Secretaria...(concedente)..., Sr...., pela...(interveniente)... e Sr...., pelo...(convenente). 133

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