Histórico da Evolução de Perdas em Transformadores de Distribuição no Brasil e uma Visão de Futuro

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1 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Histórico da Evolução de Perdas em Transformadores de Distribuição no Brasil e uma Visão de Futuro Eng Erivaldo Costa Couto CEMIG Distribuição S.A erivaldo@cemig.com.br Tec. Francisco Woods de Carvalho CEMIG Distribuição S.A woods@cemig.com.br Eng. Adilson Nogueira Araújo Tap Eletro Sistemas Tap.eletro@uol.com.br Eng. Pablo Senna Oliveira CEMIG Distribuição S.A pablosen@cemig.com.br Eng. Wilson Vieira de Souza CEMIG Distribuição S.A RESUMO O trabalho apresenta uma evolução histórica das perdas elétricas (em vazio e em carga) de transformadores de distribuição no Brasil, baseado nas normas brasileiras de padronização de transformadores de distribuição e em especificações da CEMIG, em comparação com as perdas praticadas por fabricantes internacionais. São apresentados dados referentes às aquisições realizadas pela CEMIG, através de concorrências nacionais e internacionais, onde fica demonstrada a capacidade técnica da industria brasileira de produzir transformadores mais eficientes do que os atualmente padronizados pela ABNT. Uma comparação entre os valores médios obtidos nas concorrências e os valores padronizados pela ABNT indica o valor salvado anualmente pela CEMIG com a capitalização de perdas de transformadores de distribuição. Em função da reconhecida capacidade técnica da industria brasileira de produzir transformadores de baixas perdas, como demonstrado pelos dados de perdas de concorrências, é desenvolvida uma discussão onde são levantados pontos de atenção com relação ao projeto dos transformadores, aspectos relativos à aquisição e ao mercado interno, de forma a aumentar a eficiência dos transformadores e reduzir as perdas técnicas no sistema elétrico. Finalmente, o trabalho dá uma visão das possibilidades da melhoria dos projetos e de matérias primas empregadas, que estão distantes da realidade brasileira. 1/11

2 PALAVRAS-CHAVE Transformadores de distribuição, Perdas elétricas, Normas ABNT 1. INTRODUÇÃO Este trabalho ter por objetivo apresentar a evolução das perdas de transformadores de distribuição no Brasil e comentar possíveis soluções para sua redução. No trabalho será apresentada a evolução da normalização de transformadores de distribuição Brasil incluindo os valores de perdas padronizadas pela ABNT. Na ausência de informações relativas a valores antigos praticados pelas empresas de eletricidade serão abordados, como subsídios para comparação, os valores praticados pela CEMIG. Será abordado também o impacto que as perdas tem no sistema elétrico mostrando os valores financeiros envolvidos. Finalmente, pretende-se mostrar que a tecnologia nacional pode produzir transformadores mais eficientes dos que os fabricados atualmente. Para essa abordagem, será considerado o fato de que por várias vezes, a CEMIG adquiriu transformadores de fabricantes nacionais com perdas bastante inferiores aos padronizados e comentar possíveis alternativas que poderão ser consideradas, visando, no futuro, a redução das perdas no equipamento e no sistema elétrico. Os valores de perdas mostrados neste trabalho estão focados em transformadores de tensão máxima de operação de 15kV, que são os mais utilizados no sistema de distribuição da CEMIG. Os comentários e conclusões, no entanto, podem ser estendidos para toda gama de transformadores de distribuição atualmente padronizados pela ABNT através da NBR 5440 Transformadores para redes aéreas de distribuição. 2. HISTÓRICO DA PADRONIZAÇÃO DE TRANSFORMADORES NO BRASIL Na CEMIG, a primeira especificação técnica de transformadores de distribuição foi emitida em 1961, tendo sido, posteriormente, revisada em Essa especificação trazia em seu texto além das características elétricas e mecânicas dos transformadores (dimensões, massa máximas, etc) os valores de perdas máximas (em vazio e totais) estabelecidas pela CEMIG, na aquisição de transformadores para seu sistema de distribuição. Os valores de perdas em vazio e totais, adotados pela CEMIG, tal como se tem noticia, foram objeto de consenso entre algumas concessionárias e fabricantes buscando, já naquela época, mesmo que de forma bastante tímida, uma uniformização que permitisse assegurar uma qualidade mínima para os transformadores. Esses valores foram usados por 18 anos até o surgimento da norma de padronização de transformadores de distribuição, em 1979, a PB-99 Transformadores de Distribuição para Postes e Plataformas Padronização, a qual estabeleceu, pela primeira vez, valores máximos de perdas em vazio e total. 2/11

3 Essa norma passou por três revisões: a primeira em 1984, quando foi transformada para NBR- 5440, e a segunda em 1987 e a mais recente em 1998, há cerca de 7 anos. 3. HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DE PERDAS NO BRASIL Conforme comentado anteriormente, a primeira especificação técnica de transformadores de distribuição emitida pela CEMIG data de 1961 e a segunda de Os valores de perdas utilizados nessas especificações estão mostrados na TABELA 1. TABELA 1 - PERDAS EM TRANSFORMADORES NA CEMIG EM ET s EMITIDAS 1961 E 1972 TRANSFORMADORES DE 15kV POT (kva) e N. FASES PERDAS EM VAZIO PERDAS TOTAIS , , (1972) Comparando os valores padronizados pela PB-99 (1984 e 1987) mostrados na TABELA 2, com os valores da ET CEMIG (1972), podemos verificar que houve uma redução significativa nos valores de perdas até então praticados, principalmente, nas perdas em vazio. No caso dos transformadores monofásicos, a redução das perdas em vazio ficou entre 27% (5kVA) e 36% (10kVA). Para os transformadores trifásicos, a redução ficou entre 17% (75kVA) e 29% (15kVA). Com relação às perdas totais, no entanto, aquela revisão levou a uma redução no caso dos monofásicos (de 5 e 21%) e um aumento para os transformadores trifásicos da ordem de até 42%. Com as variações das perdas totais foi inferior a variação das perdas em vazio e, no caso dos transformadores trifásicos, elas tiveram um aumento, o resultado foi um aumento das perdas em carga (perdas totais perdas em vazio), que foi mais acentuada para os transformadores trifásicos. É importante notar que os transformadores trifásicos são aqueles que apresentam maior carregamento médio nas concessionárias de energia pro serem, predominantemente, aplicados em áreas urbanas, 3/11

4 Por ocasião da última revisão da NBR-5440, realizada em 1998, as perdas em vazio, de forma geral, foram reduzidas de 9 a 16%, dependendo da potência do transformador. As perdas em carga, considerando-as como sendo a diferença entre as perdas totais e em vazio, foram mantidas. Os valores estão mostrados na TABELA 2. TABELA 2 - PERDAS EM TRANSFORMADORES DE 15kV, NA PB 99 (NBR-5440) EMITIDAS 1984, 1987 E 1998 POT (kva) e N. FASES 1984 e PERDAS EM PERDAS PERDAS EM VAZIO TOTAIS VAZIO PERDAS TOTAIS , , É importante notar que, no intervalo entre a emissão da NBR versão1984 e a revisão de 1998, que introduziu tímida redução no valor das perdas em vazio, mudanças substanciais nos projetos (transformadores com núcleo enrolado), nos processos de produção (melhorias no recozimento e no corte de núcleos) e na qualidade do aço silício foram introduzidas pelos fabricantes. Entre a primeira padronização editada em 1979, através da PB-99, e a ocorrida na NBR 5440, em 1998, transcorreram-se 19 anos. Até o presente já se vão 7 anos da última revisão. Espera-se que a próxima seja realizada brevemente e que uma intervenção mais acentuada e corajosa seja efetuada nesses valores. 4. AQUISIÇÕES DE TRANSFORMADORES PELA CEMIG E A CAPITALIZAÇÃO DE PERDAS A CEMIG com a finalidade de reduzir as perdas técnicas em seu sistema de distribuição iniciou em 1980, a aquisição de transformadores utilizando o sistema de capitalização de perdas. Por esse sistema, busca-se a aquisição de transformadores mais eficientes e cujo custo final, composto pelo preço do transformador somado ao custo das perdas ao longo de sua vida útil, seja o menor, ainda que seu preço inicial seja maior do que o do concorrente. 4/11

5 Desde o inicio das aquisições com a utilização desta metodologia foram adquiridos mais de transformadores. Uma estimativa da redução da demanda necessária para atendimento às perdas e do consumo de energia é apresentado no item 6. A primeira fórmula de capitalização de perdas utilizada pela CEMIG e mostrada abaixo, levava em consideração uma vida útil do transformador de 20 anos, e um ciclo quadrático de carga, ou seja, de 4hs com 25%, 8hs com 50%, 8hs com 75% e 4hs com 100% da potência nominal. A Onde: k P 65, , P HF k = A p = avaliação de perdas, em reais P HF = Perdas em vazio, em watts P C = Perdas em carga K 1 = Preço do KWh, em reais P c Em 1997, a CEMIG verificou que o carregamento médio dos transformadores de distribuição era inferior ao utilizado até então na fórmula de capitalização de perdas. Em função disso, alterou a fórmula conforme abaixo, fazendo, inclusive, uma diferenciação entre a capitalização das perdas em carga de transformadores monofásicos e trifásicos. A fórmula, então, ficou da seguinte apresentação: C f = ( B 0,72 1 ) ( B Po + Ph x k + 0,09936 A A Ph x k1 ) C f = Custo final capitalizado P o = preço inicial unitário B/A = fator de valor atual P h = Perdas em vazio, em Watts P c = Perdas em carga, em Watts K 1 = preço do kwh, para perdas em vazio, em R$; K 2 = preço do kwh, para perdas em carga, em R$; Em 2001 e 2002, um grupo formado pela CEMIG, Light, Grupo Guaraniana e CEEE, propôs uma fórmula de capitalização de perdas única. A finalidade era iniciar uma padronização brasileira para a capitalização de perdas e um instrumento visando incentivar, tanto a redução desses valores nos transformadores de distribuição, quanto a conservação de energia e redução dos investimentos futuros das empresas em geração, transmissão e distribuição. 5. COMPARAÇÃO DE AQUISIÇÕES COM PERDAS ABNT Ao longo dos últimos 20 anos os valores de perdas, em vazio e totais, foram acompanhados pela CEMIG, de forma a comparar os valores cotados por fabricantes nacionais e estrangeiros e verificar possíveis vantagens da aquisição de transformadores de fora do país. Outro objetivo era tentar identificar possíveis tecnologias utilizadas por fabricantes estrangeiros que pudessem ser adotadas no Brasil em uma parceria entre a CEMIG e algum fabricante nacional. 5/11

6 Os valores de perdas estão indicados na TABELA 3. Os fabricantes nacionais são identificados pela letra N seguida de outra (A, B, C, etc), enquanto que os fabricantes estrangeiros são identificados pela letra I seguida de outra, da mesma forma que os fabricantes nacionais. TABELA 3 - PERDAS EM TRANSFORMADORES DE 15KV NAS CONCORRÊNCIAS DA CEMIG POT FABRICANTES Perdas ABNT Vazio Totais Perdas Conc Vazio Totais NA Vazio NC kVA ,76 IA IB NC kVA NA ,49 IA IB NA kVA NC ,5 IA IB NB NA kVA Perdas em vazio Valores Médios Totais Perdas em vazio Diferença entre média e ABNT 143,34-26,5% 246,33-14,2% 339,75-15,9% 530-3,6% Perdas em carga Diferença entre média e ABNT 0,9% Perdas totais Diferença entre média e ABNT -10,4% 0,5% -5,3% 0,4% -4,3% 0,2% -1,9% NC ,5kVA NA ,08 IA IB NB kVA NA ,6 668,09-27,5% 460-1,2% 0,2% -4,6% 0,3% 0,0% NA NC kVA ,8 717,87-13,1% 0,2% -6,8% NC kVA NA ,76 IB ID NC kVA NE ,21 950,57-22,4% 1388,48-16,9% 0,1% -4,9% 0,1% -5,5% NE kVA NA ,31 IB IC NG kVA NC ,2 IG IC ,2-29,5% ,0% 0,0% -13,2% 0,0% -6,1% 6/11

7 Notas: 1) Devido ao fato da CEMIG ter paralisado a aquisição de transformadores de 30kVA por um longo período de tempo, os valores de perdas ABNT para este transformador mostrado na tabela acima é referente à Norma NBR-5440, versão 1997 Algumas constatações importantes podem ser tiradas da Tabela 3: - Para os transformadores de 37,5, 45, 112,5 e 300kVA a média dos valores de perdas em vazio apresentadas por fabricantes nacionais é inferior à dos fabricantes estrangeiros; - Para os transformadores de 5 e 10kVA a média dos valores de perdas de fabricantes nacionais e estrangeiros é igual; - Os fabricantes estrangeiros apresentam perdas em vazio menores do que os nacionais apenas para os transformadores de 15kVA, monofásico. - No caso de transformadores monofásicos a media dos valores de perdas em vazio, apresentadas por fabricantes nacionais, é de 15 a 58% inferior ao valor padronizado pela ABNT para esse tipo de transformador; - No caso dos transformadores trifásicos a diferença entre os valores padronizados pela ABNT e o menor valor cotado por fabricante nacional fica entre 40% e 50% inferior. - De forma geral a redução das perdas em vazio obtidas pela CEMIG foi da ordem de 17%, tanto para transformadores monofásicos quanto trifásicos. - Com relação às perdas em carga praticamente não houve alterações com relação aos valores padronizados pela ABNT. Ainda, assim, foi possível verificar uma redução de 5,7% nas perdas totais. Após a análise desses dados, concluímos que não falta aos fabricantes nacionais tecnologia para produção de equipamentos mais eficientes. 6. ECONOMIA DE ENERGIA Por simplificação de cálculo, foram consideradas apenas as perdas em vazio, que são fixas e ocorrem durante as 24 horas do dia.. Para estimativa da energia perdida com perdas em transformadores de distribuição na CEMIG, foi realizado um cálculo, conservador, comparando a perda de transformadores construídos de acordo com padrão ABNT e os valores médios obtidos pela CEMIG em suas concorrências. A utilização do valor médio das perdas em vazio é conservativa pois, na maioria das vezes, o proponente vencedor é aquele que apresenta a menor perda em vazio, em função da fórmula de capitalização de perdas e a comparação está sendo feita com o valor das diversas concorrências. A TABELA 4 mostra a quantidade de transformadores instalados na CEMIG em Maio de 2005 e a perda de energia calculada para a perda padrão da ABNT e a perda média obtida nas concorrências da CEMIG. 7/11

8 TABELA 4 - ESTIMATIVA DE PERDAS ANUAIS EM TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO POTÊNCIA (kva) QUANTIDADE INSTALADA (PÇ) PERDA VAZIO PADRÃO ABNT PERDA MÉDIA CONCORRÊNCIAS CEMIG MWh PERDA PADRÃO ABNT MWh PERDA MÉDIA CONCORRÊNCIAS CEMIG MWh DIFERENÇA DE CONSUMO DE ENERGIA , Total mono Total trif Total Geral Conforme pode ser visto, a diferença das perdas é MWh/ano. Considerando um valor médio de R$ 245,00/MWh (A4), a redução no consumo de energia devido às perdas, é da ordem R$ ,00 por ano. Considerando que para o Programa Luz para Todos que está sendo realizado pela CEMIG com a previsão de consumo médio por consumidor da ordem de 70kWh/mês, a redução propiciada pela aquisição de transformadores mais eficientes é suficiente para atender a cerca de consumidores durante um ano. Considerando o valor da tarifa A4 de média tensão, utilizada na formula de capitalização de perdas, o valor financeiro referente a redução das perdas é de R$ ,00 por ano, apenas para as perdas em vazio. Com relação a demanda de energia necessária para alimentar as perdas, a aquisição dos transformadores com perda capitalizada reduz o total necessário em 11,3 MW. 7. RECUPERAÇÃO DE TRANSFORMADORES Uma prática usual nas concessionárias de energia elétrica é a recuperação de transformadores de distribuição, seja reforma, com reconstrução do enrolamento, ou a simples manutenção para troca do óleo e repintura do tanque. 8/11

9 Essa prática, em geral, bastante atrativa em função do baixo custo quando comparada ao preço de um transformador novo (de 20% a 50%), é feita sem avaliação das perdas do transformador a ser trabalhado. Assim, com freqüência, transformadores antigos de perdas em vazio elevadas, por utilizarem em seu núcleo aço silício de baixa qualidade, retornam à rede. É importante que as concessionárias antes da realização da manutenção de um transformador façam a medição das perdas em vazio, e realizem uma avaliação econômica de forma a verificar a viabilidade da manutenção e comparar os custos envolvidos e o valor das perdas com o preço de um transformador novo de mesma potência e as perdas. Esse procedimento, além de evitar custos de manutenção de um equipamento ineficiente, faria com que, a longo prazo, as perdas técnicas dos sistemas se reduzissem. 8. VISÃO DE FUTURO Os transformadores de distribuição são vistos freqüentemente como equipamentos não susceptíveis a agregar desenvolvimento tecnológico. Os usuários do produto, freqüentemente, não estão dispostos a permitir a adoção de novas tecnologias que possam implicar no seu desenvolvimento. Conforme demonstrado anteriormente, é possível, sob o aspecto tecnológico, construir no Brasil transformadores com perdas em vazio bastante inferiores aos valores atualmente padronizados. Abaixo discutimos alguns aspectos técnicos que podem ser adotados com a finalidade de reduzir os valores de perdas em transformadores novos. a) Transformadores com núcleo enrolado: Essa alternativa afeta parte dos fabricantes, pois envolve a adequação do seu parque fabril para a produção de transformadores com núcleo enrolado, cuja tecnologia sabidamente propicia ganhos relevantes principalmente com relação às perdas em vazio. Para tanto, é necessário um investimento inicial elevado, o qual pode, inicialmente, impactar negativamente no preço do transformador. No entanto, após a amortização do investimento, a eficientização do projeto contribuiria para a otimização da relação preço inicial x redução de perdas. É importante, também, que algumas concessionárias, que ainda hoje só aceitam transformadores com núcleo empilhado (visando a facilidade de manutenção) flexibilizem suas especificações para propiciar alterações nos projetos dos fabricantes e permitir avanços na direção da redução de perdas. b) Capitalização de perdas: Essa alternativa, embora afete diretamente os fabricantes, depende fundamentalmente da disposição das concessionárias de energia elétrica em adotar uma alternativa amplamente consagrada e eficaz para redução das perdas técnicas. 9/11

10 Com certeza, essa alternativa exige um investimento inicial maior que, em contra partida, garante a compra de equipamentos de melhor desempenho, com reflexos inquestionáveis na conservação de energia e adiamento de investimentos em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Atualmente existem duas alternativas para adoção dessa metodologia pelas concessionárias: a primeira é um relatório emitido pelo CODI de nº que propõe uma metodologia para a capitalização de perdas em transformadores de distribuição; a segunda é o estudo, já citado, desenvolvido pela CEMIG, Light, Grupo Guaraniana e CEEE, que propõe, por sua vez, um critério para capitalização das perdas em vazio. c) Transformador com núcleo amorfo: Essa alternativa foi estudada há cerca de cinco anos pela CEMIG. Na época, ficou claro que, na visão da CEMIG, a alternativa não era economicamente viável, embora alguns estudos indicassem o contrário. A principal razão para a diferença entre as conclusões dos estudos CEMIG e outros era base de comparação das perdas em vazio. Enquanto os estudos utilizavam como base de comparação os valores padronizados pela ABNT, a CEMIG utilizou os valores verificados em suas concorrências e mostrados na TABELA 3. d) Avanço dos materiais isolantes O desenvolvimento de novos compostos isolantes mudará, em breve, a visão de que os transformadores de distribuição não permitem grandes avanços tecnológicos. A utilização de novos materiais isolantes permitirá a construção de bobinas e núcleos mais compactos que suportarão maiores níveis de temperatura, sem aumento da perda de vida dos equipamentos. Logo, os novos equipamentos terão como características, além de menores dimensões e pesos, maior eficiência em perdas elétricas. Por isso, devemos estar abertos a avaliar essa nova tendência do mercado, flexibilizando as especificações técnicas, a fim de permitirmos a introdução no mercado brasileiro dessas novas tecnologias. e) Programa de eficientização energética: Sugere-se a adoção de um programa de eficientização energética nos moldes do Programas de da Eletrobrás/Procel, para substituição de transformadores antigos. O programa incentivaria a substituição de transformadores antigos por unidades novas, com valores otimizados de perdas, especialmente em vazio. 9. CONCLUSÃO A tecnologia nacional, conforme comprovado pelos valores mostrados no trabalho permite a fabricação de transformadores com perdas em vazio que nada ficam a dever aos valores apresentados por fabricantes internacionais. 10/11

11 Quando comparado aos valores estabelecidos pela padronização brasileira, NBR-5440, os valores obtidos pelos fabricantes nacionais chegam a ser até 60% inferiores. Assim, infere-se que não há dificuldades tecnológicas que impeçam os fabricantes nacionais de produzirem equipamentos mais eficientes. Os resultados de redução de perdas e o cálculo da economia gerada demonstram a viabilidade da implantação da metodologia de capitalização de perdas no sentido de redução das perdas técnicas do sistema de distribuição. Finalizando deixamos aqui, portanto, alguns questionamentos no sentido de se identificar quais fatores têm impedido que a norma brasileira avance para uma redução significativa na perda em vazio: - Seria a qualidade do aço silício fabricado no Brasil? - Ou seriam fatores econômicos relativos ao preço final do equipamento? Por último, uma pergunta para reflexão: não seria importante para as concessionárias estar investindo na compra de transformadores mais eficientes e adiando investimentos em geração e transmissão? Acreditamos que as respostas a essas questões são de fundamental importância para a definição das ações futuras. 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] NBR-5440 Transformadores para redes de distribuição Padronização 1987 [2] NBR-5440 Transformadores para redes de distribuição Padronização 1987 [3] CEMIG-0139 Especificação Técnica Transformadores para redes de distribuição aéreas 15kV, 24,2kV e 36,2kV 11/11

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