DIREITO ADMINISTRATIVO. PONTO 3: Licitações

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1 DIREITO ADMINISTRATIVO PONTO 1: Administração direta e indireta (cont.) PONTO 2: Responsabilidade Civil PONTO 3: Licitações Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista Semelhanças: 1- Possuem natureza jurídica de direito privado 2- Sua criação se dá por autorização através de lei 3- Estão sujeitas ao controle do tribunal de contas 4- Seus servidores são celetistas (empregados públicos) 5- Podem prestar serviço público e, nesta hipótese, preponderará a incidência de normas de direito público, ex. a responsabilidade civil pelo art. 37 6º, CF, os bens são considerados bens públicos,etc. 6- Podem explorar atividade econômica e neste caso, prevalecerá a incidência de normas de caráter privado. Ver art. 173 e 1º, II, CF Art Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários Elas têm que fazer licitação para as atividades meio, ou seja, no caso do Banrisul, comprar folhas de papel, cadeiras, todos os móveis. ** Caso Correios: RE equipara a Fazenda Pública. Decisão do STF específica aos Correios. A doutrina passa aplicar esse entendimento para as Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas que prestem serviços públicos.

2 Diferenças: - Empresa pública possui capital exclusivamente público; Pode ter capital da União e de Estados. Empresa pública unipessoal: só tem um ente político injetando dinheiro. - Sociedade de economia mista tem capital público e privado. Ainda que possa ter capital privado não quer dizer que necessariamente tenha capital privado. Possibilita o ingresso de capital privado, mas a gerencia será sempre do Estado (pública). - A empresa pública assume qualquer forma societária (ltda, S.A...) - Sociedade economia mista somente pode assumir a forma de S.A. - Empresas públicas federais dirimem o seu conflito perante a justiça federal. -Sociedade de economia mista dirime o seu conflito justiça estadual. Art. 1º, 2º e 6º Consórcios Públicos- L /05 Art. 1 o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências. 1 o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado. 2 o A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados. 3 o Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde SUS. Art. 2 o Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais. Art. 6 o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções; II de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil. 1 o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados. 2 o No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

3 Atualmente podem adquirir personalidade jurídica própria podendo ser esta de direito público caso em que este consórcio assumirá a forma de associação pública (semelhante a uma autarquia), podendo também ser de direito privado. Nesta última possibilidade, a incidência de normas que há, é de direito privado, salvo em quatro hipóteses: 1- Licitações (Aplicação integral da L. 8666/93); 2- Contratos administrativos (Aplicação integral da L. 8666/93); 3- Prestação de contas 4- Concurso público Entretanto, seus agentes serão celetistas Responsabilidade Civil do Estado Fonte: CF art. 37 6º- As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Pessoas jurídicas de direito público: ex. U, E, DF, M, autarquias, fundações públicas, agências reguladoras. Prestadoras de serviços públicos: ex. concessionárias, permissionárias, empresas públicas e sociedade de economia mista que prestem serviço público. Tem que cometer o dano na qualidade de agente público, ou seja, no exercício de suas funções. Terceiros: ex. particulares. O STF entendia que só seriam os usuários do serviço público. Os não usuários não seriam beneficiados. Mudouse o entendimento de que terceiro é quem sofre o dano: usuários e não usuários do serviço, quer dizer, qualquer um particular.

4 Subjetiva (comissivo,omissão) Direito de regresso (dolo e culpa) 3º Estado Agente Ato Ato Dano Dano Nexo Nexo Objetiva Dolo/ Culpa Subjetiva Prazo para postular: 5 anos Prazo que o Estado tem para cobrar do agente: Art. 37 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. Regra é a irresponsabilidade do Estado frente às decisões do poder judiciário. Pode eventualmente o Estado responder em decorrência dos seus atos. Ex. juiz atuando de má-fé em um processo. O Estado tem como eximir-se das suas responsabilidades? Teoria do Risco administrativo ou criado (diferente da teoria adotada no dir. ambiental que é a teoria do risco integral). Aqui, se admite culpa exclusiva de 3º, caso fortuito ou força maior. Estado Tabeliães e registradores respondem objetivamente, porque são o

5 Licitações Art. 2, CF. Compete privativamente à União legislar sobre: - XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III; Conceito: É um procedimento administrativo vinculado no qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa dentre as apresentadas para provável realização de um contrato que atenda aos interesses públicos. É de observância obrigatória, salvo exceções legalmente previstas (dispensa e inexigibilidade). - Art. 3º, L sofreu alteração: Veio resguardar Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. O Edital-carta convite vincula não só o interessado como também o Estado. Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. Julgamento objetivo- tipos de licitação: Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle. 1 o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso: I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço; II - a de melhor técnica; III - a de técnica e preço. IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienção de bens ou concessão de direito real de uso. Tipos de licitação: - Menor preço - Melhor técnica - Melhor técnica e preço - Maior lance ou oferta

6 Modalidades: - Concorrência - Tomada de preço - Leilão - Pregão - Consulta - Publicidade em licitação Art o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. Art. 52. O concurso a que se refere o 4 o do art. 22 desta Lei deve ser precedido de regulamento próprio, a ser obtido pelos interessados no local indicado no edital. 1 o O regulamento deverá indicar: I - a qualificação exigida dos participantes; II - as diretrizes e a forma de apresentação do trabalho; III - as condições de realização do concurso e os prêmios a serem concedidos. Julgamento objetivo. Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. lhes são correlatos: Principio da adjudicação compulsória: Não quer dizer que sou obrigado a realizar o contrato com o licitante vencedor, mas é obrigado a entregar o objeto a este. O licitante vencedor tem mera expectativa de direito com realização a realização do contrato (quando ao objeto já é dele) Mera expectativa, porque pode o contrato não ser realizado. Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. Pode-se revogar uma licitação.

7 Dispensa e Inexigibilidade Casos de dispensa Dispensável- art. 24 Dispensada- art. 17 Art. 24. É dispensável a licitação: I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem; IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos; V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas; VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento; VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado; IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido; XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à

8 recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação éticoprofissional e não tenha fins lucrativos; XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público; XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico; XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia; XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite previsto na alínea "a" do incico II do art. 23 desta Lei: XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. XXI - para a aquisição de bens e insumos destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursos concedidos pela Capes, pela Finep, pelo CNPq ou por outras instituições de fomento a pesquisa credenciadas pelo CNPq para esse fim específico; XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica; XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. XXVI na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação. XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. XXVIII para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão.

9 XXIX na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força. XXX - na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal. XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3 o, 4 o, 5 o e 20 da Lei n o , de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes. Parágrafo único. Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. Rol taxativo. Parte da doutrina diz que esta licitação é de fato proibida, vetada. É viável juridicamente, mas a lei diz que em decorrência do valor, objeto... ela pode ser dispensada, enquanto outra parte da doutrina diz que ela é vetada Casos de inexigibilidade- art. 25 Juridicamente não tem como realizar a licitação. É impossível. Se não tem competição, não tem escolha. Hipóteses do art. 25 são exemplificativas. Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; Fornecedor exclusivo II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; Não basta ser serviço técnico para a licitação ser inexigível. Técnico e de natureza singular. Não pode ser qualquer técnico, tem que ser um profissional de notória especialização.

10 III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. Artista consagrado 1 o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. 2 o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis. Procedimento: fase Ato convocatório- edital Carta convite Habilitação- envelope Classificação e julgamento- envelope com propostas Homologação- averiguação por parte da autoridade a respeito da licitude do procedimento. Art. 51- Quem faz a habilitação e a classificação/julgamento é uma comissão Art. 51. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação. Adjudicação- ato posterior. Há quem diga que a adjudicação venha antes da homologação. A homologação e a adjudicação quem faz é a autoridade 3 membros: 2 servidores concursados em pequenas unidade administrativas. O convite pode ser conduzido por 1 servidor apenas e o concurso pode ser conduzido por quem não é servidor. leilão. Não é seguido no Concurso. Serve para concorrência, tomada de preço e

11 Pregão- L /02: Ato convocatório Classificação/julgamento Habilitação Adjudicação Homologação Inverte a ordem, porque quem conduz o pregão é o pregoeiro. A classificação/habilitação também. Se não houver recurso da habilitação o pregoeiro faz a adjudicação e depois vai para a autoridade fazer a homologação. Se da habilitação houver recurso, não será o pregoeiro que irá fazer a adjudicação, será a autoridade. A licitação inicia-se, no processo administrativo, no art. 38 com o processo licitativo- Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente. Art. 3, Lei chama-se de fase preparatória. Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento; II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição; III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

12 A fase externa começa no edital ou no envio de cartas convite. Modalidades de licitação L. 8666/93 - Concorrência - Tomada de preço - Convite - Concurso - Leilão A lei /02 trouxe a figura do pregão. Qualquer ente da administração pode realizar essas modalidades. Cuidar com a consulta que é uma modalidade especifica das agências reguladoras. Em algumas hipóteses (art. 22) A distinção adotada é o valor. A lei pode estabelecer que possa ser concorrência independente do valor (art. 23 3º) 3 o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. OBS: Concessão: modalidade de concorrência Ex. concessão florestal, concessão de direito real de uso exigem modalidade concorrência. CON CESSÃO CORRÊNCIA TRATO

13 Quando der empate em uma licitação- art. 3º 2 o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional; (Revogado pela Lei nº , de 2010) II - produzidos no País; III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. Art. 45, 2 o No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no 2 o do art. 3 o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo. 3 o No caso da licitação do tipo "menor preço", entre os licitantes considerados qualificados a classificação se dará pela ordem crescente dos preços propostos, prevalecendo, no caso de empate, exclusivamente o critério previsto no parágrafo anterior. 4 o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3 o da Lei n o 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2 o e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.

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