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1 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, C(2015) 8943 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de que complementa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito a uma isenção para determinados organismos públicos e bancos centrais de países terceiros, aos indicadores de manipulação de mercado, aos limiares em matéria de divulgação, à autoridade competente para efeitos de notificação de diferimentos, à autorização de negociação durante períodos de negociação limitada e aos tipos de transações de dirigentes sujeitas a notificação obrigatória (Texto relevante para efeitos do EEE) PT PT

2 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 1. CONTEXTO DO ATO DELEGADO 1.1. Contexto geral e objetivos Em 20 de outubro de 2011, a Comissão adotou a sua proposta de Regulamento relativo ao abuso de informação privilegiada e à manipulação de mercado (abuso de mercado) 1. O Regulamento (a seguir designado «RAM») foi adotado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho em 16 de abril de 2014, publicado no Jornal Oficial em 12 de junho de e entrará em vigor em 3 de julho de O RAM estabelece um quadro regulamentar comum em matéria de abuso de informação privilegiada, divulgação ilícita de informação privilegiada e manipulação de mercado (abuso de mercado), bem como medidas para evitar o abuso de mercado. O quadro estabelecido pelo RAM visa assegurar a integridade dos mercados financeiros na União e promover a proteção dos investidores e a sua confiança nesses mercados. Para o efeito, o RAM atualiza e reforça o quadro atualmente em vigor da Diretiva 2003/6/CE relativa ao abuso de informação privilegiada e à manipulação de mercado (abuso de mercado) 4 através do alargamento do seu âmbito de aplicação a novos mercados e estratégias de negociação e da introdução de novos requisitos destinados a evitar o abuso de mercado. O novo quadro estabelecido pelo RAM visa nomeadamente garantir que o regulamento acompanha a evolução do mercado, bem como reforçar a luta contra os abusos de mercado no domínio dos mercados de instrumentos derivados sobre mercadorias e mercados conexos, reforçar as competências de investigação e sanção administrativa das entidades reguladoras e harmonizar determinados elementos-chave, como os requisitos de informação e notificação. A Diretiva 2014/57/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, relativa às sanções penais aplicáveis ao abuso de informação privilegiada e à manipulação de mercado (abuso de mercado) 5 complementa o RAM, exigindo a todos os Estados-Membros que prevejam infrações penais harmonizadas no que se refere ao abuso de informação privilegiada e à manipulação de mercado e, em especial, que imponham sanções penais máximas às infrações mais graves de abuso de mercado Enquadramento jurídico A fim de especificar os requisitos estabelecidos no RAM, a Comissão está habilitada a adotar atos delegados nos termos do artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia («TFUE») e a especificar nos mesmos determinados elementos, sempre que os colegisladores tenham considerado necessário conceder os respetivos poderes à Comissão Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao abuso de informação privilegiada e à manipulação de mercado (abuso de mercado), COM(2011) 651 final. Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, relativo ao abuso de mercado (regulamento abuso de mercado) e que revoga a Diretiva 2003/6/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e as Diretivas 2003/124/CE, 2003/125/CE e 2004/72/CE da Comissão (JO L 173 de , p. 1). Nomeadamente o artigo 4.º, n. os 4 e 5, o artigo 5.º, n.º 6, o artigo 6.º, n. os 5 e 6, o artigo 7.º, n.º 5, o artigo 11.º, n. os 9, 10 e 11, o artigo 12.º, n.º 5, o artigo 13.º, n os 7 e 11, o artigo 16.º, n.º 5, o artigo 17.º, n.º 2, terceiro parágrafo, o artigo 17.º, n. os 3, 10 e 11, o artigo 18.º, n.º 9, o artigo 19.º, n. os 13, 14 e 15, o artigo 20.º, n.º 3, o artigo 24.º, n.º 3, o artigo 25.º, n.º 9, o artigo 26.º, n.º 2, segundo, terceiro e quarto parágrafos, o artigo 32.º, n.º 5, e o artigo 33.º, n.º 5, são aplicáveis a partir de 2 de julho de Diretiva 2003/6/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de janeiro de 2003, relativa ao abuso de informação privilegiada e à manipulação de mercado (abuso de mercado) (JO L 96 de , p. 16), com as alterações que lhe foram introduzidas. JO L 173 de , p PT 2 PT

3 Europeia, nomeadamente os que possam facilitar o cumprimento do RAM pelos participantes no mercado e a sua aplicação pelas autoridades competentes, em especial no que se refere às seguintes questões fundamentais: Artigo 6.º, n.º 5, do RAM: alargar a exclusão do âmbito de aplicação do RAM aos bancos centrais e determinados organismos públicos de países terceiros no que se refere a transações, a ordens ou a condutas para efeitos da prossecução das políticas monetária, cambial e de gestão da dívida pública; Artigo 12.º, n.º 5, do RAM: especificar os indicadores de manipulação de mercado estabelecidos no anexo I do RAM, a fim de clarificar os seus elementos e ter em conta a evolução tecnológica dos mercados financeiros; Artigo 17.º, n.º 2, do RAM: estabelecer um limiar mínimo de equivalente dióxido de carbono e um limiar mínimo de potência térmica de combustão para efeitos da aplicação da isenção da obrigação de divulgar informação privilegiada; Artigo 17.º, n.º 3, do RAM: especificar a autoridade competente para efeitos de notificação dos diferimentos da divulgação pública de informação privilegiada; Artigo 19.º, n.º 13, do RAM: especificar as circunstâncias em que a negociação durante um período de negociação limitada pode ser autorizada pelo emitente, nomeadamente as circunstâncias consideradas excecionais e os tipos de transações que justificam a autorização de negociação; e Artigo 19.º, n.º 14, do RAM: especificar os tipos de transações efetuadas pelos dirigentes e pelas pessoas estreitamente relacionadas com eles que desencadeiam um dever de notificação de tais transações. Para além destas questões fundamentais, o artigo 6.º, n.º 3, do RAM contém uma isenção do seu âmbito de aplicação para as atividades que um Estado-Membro, a Comissão, qualquer outro organismo designado oficialmente ou qualquer outra pessoa que atue por conta dos mesmos realizem em matéria de licenças de emissão e na prossecução da política da União para as alterações climáticas de acordo com a Diretiva 2003/87/CE. 6. Nos termos do artigo 6.º, n.º 6, do RAM, a Comissão está habilitada a adotar atos delegados a fim de alargar a isenção estabelecida no artigo 6.º, n.º 3, do RAM a determinados organismos públicos designados de países terceiros que concluíram um acordo de parceria com a União nos termos da Diretiva 2003/87/CE. A isenção aplicável a determinados organismos públicos designados de países terceiros implica que, quando a União Europeia celebra um acordo de parceria com países terceiros, o ato delegado pode especificar os organismos públicos dos países terceiros em causa aos quais a isenção da aplicação do RAM também se aplica. Neste contexto, importa salientar que a Diretiva 2003/87/CE se refere aos acordos com países terceiros que ratificaram o Protocolo de Quioto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (CQNUAC) com vista ao reconhecimento mútuo de licenças de emissão entre o regime da União e outros regimes de comércio de emissões de gases com efeito de estufa, bem como aos acordos que preveem o reconhecimento mútuo de licenças de emissão entre o regime da União e regimes compatíveis obrigatórios de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa com valores-limite de emissão absolutos estabelecidos em quaisquer outros países ou entidades sub-federais ou regionais. No momento da adoção dos atos delegados nos termos da RAM, não existe qualquer acordo que ligue o 6 Diretiva 2003/87/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro de 2003, relativa à criação de um regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade e que altera a Diretiva 96/61/CE do Conselho (JO L 275 de , p. 32). PT 3 PT

4 regime da União Europeia e o regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa de qualquer país terceiro. Além disso, até à data as negociações pendentes com países terceiros sobre a ligação dos seus regimes de comércio de licenças de emissão ao regime da União não resultaram na assinatura de um acordo. Uma vez que a habilitação prevista no artigo 6.º, n.º 6, da RAM permite o alargamento da isenção aos organismos públicos designados de países terceiros que já concluíram o acordo de parceria com a União, na ausência de tais acordos de parceria não podem, neste momento, ser adotados atos delegados neste domínio. 2. CONSULTAS PRÉVIAS À ADOÇÃO DO ATO Nos termos do Regulamento (UE) n.º 1095/2010 7, a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados («ESMA») funciona como órgão consultivo independente da Comissão e pode, a pedido da Comissão ou por sua própria iniciativa, dar pareceres à Comissão sobre todas as questões da sua esfera de competências. A fim de cumprir o mandato decorrente das competências previstas no RAM no sentido de especificar mais pormenorizadamente determinados elementos do RAM em atos delegados, a Comissão incumbiu a ESMA de lhe fornecer aconselhamento técnico sobre eventuais atos delegados relativos ao RAM. Em 8 de outubro de 2013, os serviços da Comissão enviaram um pedido formal de aconselhamento técnico à ESMA sobre eventuais atos delegados relativos ao RAM 8. Em 14 de novembro de 2013, a ESMA publicou um documento de reflexão 9 e recebeu mais de 50 respostas 10. Com base no retorno das partes interessadas, a ESMA publicou, em 11 de julho de 2014, um documento de consulta 11 que continha perguntas específicas dirigidas às partes interessadas. Em 8 de outubro de 2014, a ESMA realizou uma audição pública nas suas instalações. A consulta foi encerrada em 15 de agosto de As respostas foram apresentadas por associações europeias e nacionais, bem como por empresas de gestão individual de ativos, bancos, empresas de investimento, emitentes, mercados regulamentados e sistemas de negociação, bem como por membros da comunidade académica e outros cidadãos. Além disso, a ESMA consultou igualmente o Grupo de Interessados do Setor dos Valores Mobiliários e dos Mercados, instituído nos termos do artigo 37.º do Regulamento (UE) n.º 1095/2010. Com base nas consultas públicas e no seu trabalho, a ESMA apresentou à Comissão, em 2 de fevereiro de 2015, um relatório final relativo ao aconselhamento técnico por si prestado sobre eventuais atos delegados relativos ao RAM 12. No seu aconselhamento técnico, a ESMA apresentou igualmente uma explicação sobre a forma como o resultado da consulta foi tido em consideração na elaboração do aconselhamento técnico final apresentado à Comissão Regulamento (UE) n.º 1095/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que cria uma Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados) (JO L 331 de , p. 84). Pedido de aconselhamento técnico à ESMA sobre eventuais atos delegados relativos ao Regulamento relativo ao abuso de informação privilegiada e à manipulação de mercado (abuso de mercado). Disponível no seguinte endereço: Disponível no seguinte endereço: abuse_regulation_0.pdf. Disponível no seguinte endereço: ESMA/2014/808. Disponível no seguinte endereço: on_mar_draft_technical_advice_0.pdf. Relatório final 2015/224 da ESMA. Disponível no seguinte endereço: PT 4 PT

5 Os principais elementos dos atos delegados foram debatidos pelo grupo de peritos do Comité Europeu dos Valores Mobiliários nas reuniões de 11 de fevereiro de 2015, 23 de abril de 2015 e 19 de maio de Foram igualmente realizados debates específicos com os membros pertinentes do Parlamento Europeu. Aquando da realização de consultas adequadas durante os seus trabalhos preparatórios, nomeadamente a nível de peritos, e aquando da preparação e elaboração de atos delegados, os serviços da Comissão asseguraram igualmente uma transmissão simultânea, atempada e adequada dos documentos pertinentes ao Parlamento Europeu e ao Conselho. 3. AVALIAÇÃO DE IMPACTO O amplo processo de consulta e de ensaios no terreno acima descrito foi complementado por um relatório de avaliação de impacto. O Comité de Avaliação do Impacto emitiu um parecer positivo em 22 de maio de O relatório de avaliação de impacto debateu em pormenor vários elementos do regulamento delegado e concentrou-se na avaliação das opções estratégicas mais adequadas para aplicar as habilitações estabelecidas no Regulamento (UE) n.º 596/2014. O regulamento delegado visa assegurar a proteção dos investidores contra o abuso de mercado (abuso de informação privilegiada, transmissão ilícita de informação privilegiada e manipulação de mercado) e aumentar a transparência, a integração e a integridade dos mercados financeiros na União Análise de custos e benefícios A avaliação de impacto dos atos delegados analisou as diferentes opções estratégicas relativamente a questões distintas relacionadas com o Regulamento (UE) n.º 596/2014, e, dado que, para cada questão analisada na avaliação de impacto, apenas uma opção foi retida, há relativamente pouca interação, sobreposição ou interferência entre as opções preferidas. A avaliação de impacto analisou uma série de impactos, incluindo os custos e benefícios (poupança de custos), os impactos sociais, os impactos nos emitentes nos mercados de PME em crescimento, o impacto em países terceiros e o impacto na competitividade da UE, bem como impactos sociais mais vastos, como os impactos ambientais e os impactos nos direitos fundamentais. Prevê-se que as opções analisadas contribuam, em termos gerais, para garantir a integridade do mercado, a transparência e uma melhor formação dos preços nos mercados financeiros. Tais opções irão igualmente limitar os custos de conformidade e ajudar a reduzir os encargos administrativos. Por último, prevê-se que o pacote de opções escolhidas contribua para a aplicação eficaz do Regulamento (UE) n.º 596/ Subsidiariedade e proporcionalidade O direito de agir da Comissão Europeia e da UE é analisado na avaliação de impacto que acompanha a proposta de regulamento relativo ao abuso de mercado. A base jurídica para a ação é fornecida e delineada pelo poder de adotar atos delegados e medidas de execução que é conferido à Comissão pelo Regulamento (UE) n.º 596/2014, que exige a adoção de atos delegados em domínios específicos para garantir que o Regulamento (UE) n.º 596/2014 é aplicado de forma coerente em toda a União Europeia. De acordo com o princípio da subsidiariedade (artigo 5.º, n.º 3, do TFUE), a UE intervém apenas se e na medida em que os objetivos da ação considerada não possam ser suficientemente alcançados pelos Estados-Membros, podendo, contudo, devido às dimensões ou aos efeitos da ação considerada, ser mais bem alcançados ao nível da União Europeia. A análise de opções concretas para a adoção das medidas de execução considera a natureza e a medida exatas em que a harmonização é necessária, sempre tendo em conta o princípio da subsidiariedade. PT 5 PT

6 No entanto, a ação exclusivamente ao nível dos Estados-Membros não seria capaz de resolver eficiente ou eficazmente estas questões, tendo em conta a natureza transfronteiras dos mercados financeiros, e conduziria a uma maior fragmentação do mercado único, com regras divergentes nos diferentes Estados-Membros no que diz respeito à transparência e integridade dos mercados financeiros, o que seria claramente contrário à letra e ao espírito do Regulamento (UE) n.º 596/2014. Por outras palavras, se as regras não forem especificadas mais pormenorizadamente, continua a haver um risco de que os problemas subjacentes descritos na avaliação de impacto que acompanha o regulamento relativo ao abuso de mercado não sejam devidamente tratados e os objetivos estratégicos do Regulamento (UE) n.º 596/2014 não sejam alcançados. A proporcionalidade é avaliada na referida avaliação de impacto na análise das opções, examinando a eficácia e os custos correspondentes às diferentes opções para alcançar os objetivos pretendidos, a fim de assegurar que uma determinada opção não excede o necessário para atingir os objetivos políticos. 4. ELEMENTOS JURÍDICOS DO ATO DELEGADO 4.1. Capítulo II: Isenção aplicável a determinados organismos públicos e bancos centrais de países terceiros O artigo 6.º, n.º 1, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 contém uma isenção do seu âmbito de aplicação para transações, ordens ou condutas para efeitos da prossecução das políticas monetária, cambial e de gestão da dívida pública praticadas por um Estado-Membro, pelos membros do SEBC, por qualquer ministério, agência ou veículo com finalidade específica de um ou vários Estados-Membros, ou por qualquer pessoa que atue por conta dos mesmos ou, no caso de um Estado-Membro que seja um Estado federal, por um dos membros da federação. Nos termos do artigo 6.º, n.º 5, a Comissão está habilitada a adotar atos delegados a fim de alargar esta isenção a determinados organismos públicos e bancos centrais de países terceiros. Em consonância com o artigo 6.º, n.º 5, segundo parágrafo, a Comissão preparou e apresentou ao Parlamento Europeu e ao Conselho um relatório avaliando o tratamento internacional de determinados organismos públicos responsáveis pela gestão da dívida pública, ou que participam nessa gestão, bem como dos bancos centrais, de países terceiros. O relatório incluiu uma análise comparativa do tratamento de determinados organismos e dos bancos centrais no quadro jurídico dos países terceiros e dos padrões em matéria de gestão de risco aplicáveis às transações efetuadas por esses organismos públicos e os bancos centrais dessas jurisdições. O relatório concluiu que convinha alargar a isenção prevista no artigo 6.º, n.º 1, também a determinados organismos públicos e bancos centrais desses países terceiros. Esta parte do regulamento delegado corresponde às competências decorrentes do Regulamento (UE) n.º 596/2014, especificando os organismos públicos e bancos centrais de países terceiros que beneficiam da isenção prevista no artigo 6.º, n.º 1, do Regulamento (UE) n.º 596/ Capítulo III: Indicadores de manipulação de mercado Nos termos do artigo 12.º, n.º 5, do Regulamento (UE) n.º 596/2014, a Comissão está habilitada a adotar atos delegados especificando os indicadores de manipulação de mercado estabelecidos no anexo I, a fim de clarificar os seus elementos e ter em conta a evolução tecnológica dos mercados financeiros. O Regulamento (UE) n.º 596/2014 prevê as atividades que constituem manipulação de mercado e as condutas que devem ser consideradas como manipulação de mercado, e contém PT 6 PT

7 uma lista não exaustiva de indicadores relacionados com sinais falsos ou enganadores e a fixação de preços e de indicadores relacionados com a utilização de mecanismos fictícios ou quaisquer outras formas de induzir em erro ou de artifício (artigo 12.º, n. os 1, a 3, e anexo I). Esta parte do regulamento delegado corresponde às competências decorrentes do Regulamento (UE) n.º 596/2014, especificando os indicadores de manipulação de mercado estabelecidos no anexo I do mesmo regulamento Capítulo IV: Limiares mínimos para a isenção de determinados participantes no mercado de licenças de emissão da obrigação de divulgar publicamente informação privilegiada O artigo 17.º, n.º 2, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 exige que os participantes no mercado de licenças de emissão divulguem publicamente informação privilegiada respeitante às licenças de emissão em virtude da sua atividade, incluindo as atividades ou as instalações do setor da aviação, conforme previsto na Diretiva relativa aos regimes de comércio de licenças de emissão da UE (RCLE-UE). Tal divulgação deve incluir informações sobre a capacidade e a utilização das suas instalações, nomeadamente sobre a indisponibilidade das mesmas. No entanto, o Regulamento (UE) n.º 596/2014 estabelece que os agentes que participam no mercado de licenças de emissão não são considerados como participantes no mercado de licenças de emissão se as emissões das suas instalações ou atividades do setor da aviação forem inferiores aos limiares mínimos de equivalente dióxido de carbono e, caso realizem atividades de combustão, de potência térmica de combustão. Os agentes que participam nos mercados de licenças de emissão não abrangidos pela definição de participantes no mercado de licenças de emissão não estão sujeitos às obrigações de divulgação de informação privilegiada acima referidas, uma vez que não são considerados como tendo um efeito significativo no preço das licenças de emissão ou dos produtos leiloados. Esta parte do regulamento delegado corresponde às competências decorrentes do artigo 17.º, n.º 2, terceiro parágrafo, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 e estabelece limiares mínimos para a divulgação de informação privilegiada pelos participantes no mercado de licenças de emissão. O ato delegado define, com base num estudo realizado por contratantes externos (Europe Economics e Norton Rose Fulbright), limiares que abrangeriam os maiores emissores, mas que, simultaneamente, não incluiriam os participantes de menor dimensão cujas emissões não são suscetíveis de ter um efeito significativo sobre o preço das licenças de emissão ou dos seus derivados. O estudo foi publicado em julho de 2014 e recomendou o limiar de 6 milhões de toneladas de dióxido de carbono. Este limiar de emissões seria equivalente a um limiar de MW de potência térmica de combustão. De acordo com o resultado do estudo, estes limiares abrangeriam 70 empresas (857 empresas estariam isentas), abrangendo assim cerca de 70 % do total das emissões de Capítulo V: Determinação da autoridade competente para efeitos de notificação dos diferimentos da divulgação pública de informação privilegiada O artigo 17.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 habilita a Comissão a adotar atos delegados especificando a autoridade competente a notificar em caso de diferimento, previsto ou ocorrido, da divulgação pública de informação privilegiada. O artigo 17.º, n.º 1, exige que os emitentes de instrumentos financeiros informem o público, o mais rapidamente possível, da informação privilegiada suscetível de influenciar os preços que, se fosse tornada pública, seria suscetível de ter um efeito significativo nos preços dos instrumentos financeiros do referido emitente, quando esta informação diz diretamente respeito a esse emitente. Nos termos do PT 7 PT

8 artigo 17.º, n.º 2, uma obrigação semelhante é igualmente aplicável aos participantes no mercado de licenças de emissão. Em derrogação da obrigação de divulgação pública imediata, nos termos do artigo 17.º, n. os 4 e 5, um emitente ou um participante no mercado de licenças de emissão pode, sob sua responsabilidade, diferir a divulgação pública de informação privilegiada. Nesse caso, o emitente ou o participante no mercado de licenças de emissão terá de notificar a autoridade competente, que será especificada num ato delegado nos termos do artigo 17.º, n.º 3. Concretamente, nos termos do artigo 17.º, n.º 4, um emitente ou um participante no mercado de licenças de emissão pode, sob sua responsabilidade, diferir a divulgação pública de informação privilegiada, por exemplo, se a divulgação pública imediata da informação privilegiada for suscetível de prejudicar os interesses legítimos do emitente (negociações em curso que possam ser afetadas se tornadas públicas ou casos em que é necessária uma aprovação de outro órgão do emitente para que uma decisão ou um contrato produza efeitos, etc., e que, por esse motivo, não devem ser tornados públicos antes da sua conclusão). Em tais casos, quando um emitente ou um participante no mercado de licenças de emissão diferiu a divulgação de informação privilegiada, é necessário, nos termos do artigo 17.º, n.º 4, informar ex post a autoridade competente de que a divulgação de informação privilegiada foi diferida. Além disso, nos termos do artigo 17.º, n.º 5, a fim de preservar a estabilidade do sistema financeiro, quando a divulgação de informação privilegiada comporta o risco de comprometer a estabilidade financeira do emitente e do sistema financeiro, o emitente é obrigado a notificar ex ante a autoridade competente da sua intenção de diferimento e receber a autorização da autoridade competente em causa. O ato delegado pretende assegurar que, em todos os casos, a única autoridade competente que recebe a notificação será aquela que tem maior interesse na fiscalização do mercado e em evitar o exercício do poder discricionário pelo emitente. No que se refere ao participante no mercado de licenças de emissão, a escolha da autoridade competente do Estado-Membro em que este está registado é uma solução que permite identificar sempre com exatidão uma única autoridade competente, o que limita os encargos administrativos impostos aos participantes no mercado de licenças de emissão, garantindo que os mesmos não têm de efetuar notificações múltiplas e em paralelo a várias autoridades competentes Capítulo VI: Negociação durante o período de negociação limitada O artigo 19.º, n.º 11, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 proíbe os dirigentes de efetuarem transações durante o período de negociação limitada, que é o período de 30 dias que antecede a divulgação de um relatório anual ou intercalar, segundo as regras da plataforma de negociação ou a legislação nacional. No entanto, a proibição de efetuar transações durante um período de negociação limitada não é absoluta e, para o efeito, o artigo 19.º, n.º 12, prevê uma isenção desta proibição. Em especial, o emitente pode permitir que um dirigente efetue transações durante um período de negociação limitada caso a caso, devido à existência de circunstâncias excecionais, como graves problemas financeiros do dirigente, que exijam a venda imediata das ações. A realização de transações durante um período de negociação limitada pode igualmente ser permitida devido às características da negociação em causa nas transações realizadas no âmbito de, ou relacionadas com, por exemplo, um regime de participação dos trabalhadores, ou se as transações não alterarem os direitos de usufruto do valor mobiliário relevante. O artigo 19.º, n.º 13, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 habilita a Comissão a adotar atos delegados, especificando as circunstâncias em que a negociação durante um período de negociação limitada pode ser autorizada pelo emitente. PT 8 PT

9 Esta parte do regulamento delegado corresponde às competências e especifica as circunstâncias em que a negociação durante um período de negociação limitada pode ser autorizada pelo emitente Capítulo VII: Tipos de transações de dirigentes sujeitas a notificação obrigatória Tendo em conta a ênfase dada à transparência dos mercados financeiros, o artigo 19.º do Regulamento (UE) n.º 596/2014 exige que os dirigentes e as pessoas estreitamente relacionadas com eles comuniquem as suas transações relativas a ações ou instrumentos de dívida ou a outros instrumentos financeiros com elas relacionados ao emitente e à autoridade competente. Existe uma obrigação de notificação semelhante para os participantes no mercado de licenças de emissão no que diz respeito a transações relativas a licenças de emissão, produtos leiloados ou instrumentos derivados com elas relacionados. O emitente ou o participante no mercado de licenças de emissão deve assegurar que a informação notificada é publicada prontamente e, o mais tardar, três dias úteis após a transação. O artigo 19.º, n.º 7, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 contém uma lista não exaustiva de três tipos de transações sujeitas a notificação obrigatória: o penhor ou o empréstimo de instrumentos financeiros, as transações realizadas por qualquer pessoa que, a título profissional, prepare ou execute as transações, incluindo os dirigentes discricionários, e determinadas transações relacionadas com seguros de vida. Esta parte do regulamento delegado corresponde às competências estabelecidas no artigo 19.º, n.º 14, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 e especifica os tipos de transações que desencadeiam a obrigação de notificação. PT 9 PT

10 REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de que complementa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito a uma isenção para determinados organismos públicos e bancos centrais de países terceiros, aos indicadores de manipulação de mercado, aos limiares em matéria de divulgação, à autoridade competente para efeitos de notificação de diferimentos, à autorização de negociação durante períodos de negociação limitada e aos tipos de transações de dirigentes sujeitas a notificação obrigatória (Texto relevante para efeitos do EEE) A COMISSÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, Tendo em conta o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, relativo ao abuso de mercado e que revoga a Diretiva 2003/6/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e as Diretivas 2003/124/CE, 2003/125/CE e 2004/72/CE da Comissão 1, nomeadamente o artigo 6.º, n.º 5, o artigo 12.º, n.º 5, o artigo 17.º, n. os 2 e 3, e o artigo 19.º, n. os 13 e 14, Considerando o seguinte: (1) O Regulamento (UE) n.º 596/2014 confere à Comissão o poder de adotar atos delegados numa série de questões estreitamente relacionadas relativas à isenção de determinados organismos públicos e bancos centrais de países terceiros do âmbito de aplicação do referido regulamento, aos indicadores de manipulação de mercado, aos limiares para a divulgação de informação privilegiada pelos participantes no mercado de licenças de emissão, à especificação da autoridade competente para efeitos de notificação dos diferimentos da divulgação pública de informação privilegiada, às circunstâncias em que a negociação durante um período de negociação limitada pode ser permitida pelo emitente e aos tipos de transações de dirigentes que são sujeitas a notificação obrigatória. (2) A execução das políticas monetária, cambial e de gestão da dívida pública pelos Estados-Membros, membros do Sistema Europeu de Bancos Centrais, ministérios e outras agências e veículos financeiros com finalidade específica de um ou vários Estados-Membros, bem como pela União ou determinados organismos públicos ou pessoas que atuem por conta dos mesmos, não deverá ser restringida, desde que tais transações sejam efetuadas no interesse público e unicamente na prossecução dessas políticas. (3) Uma isenção do âmbito de aplicação do Regulamento (UE) n.º 596/2014 aplicável às transações efetuadas no interesse público pode, nos termos do artigo 6.º, n.º 5, do Regulamento (UE) n.º 596/2014, ser alargada a determinados organismos públicos responsáveis pela gestão da dívida pública ou que participam nessa gestão e aos 1 JO L 173 de , p. 1. PT 10 PT

11 bancos centrais de países terceiros que preencham os requisitos pertinentes. Para o efeito, a Comissão preparou e apresentou ao Parlamento Europeu e ao Conselho um relatório avaliando o tratamento internacional de determinados organismos públicos responsáveis pela gestão da dívida pública ou que participam nessa gestão, e dos bancos centrais de países terceiros. O relatório incluiu uma análise comparativa do tratamento de determinados organismos e dos bancos centrais no quadro jurídico dos países terceiros, bem como dos padrões em matéria de gestão de risco aplicáveis às transações efetuadas por esses organismos públicos e aos bancos centrais dessas jurisdições. O relatório concluiu, na análise comparativa, que era conveniente estender a isenção às transações, ordens ou condutas com vista à prossecução das políticas monetária, cambial e de gestão da dívida pública também a determinados organismos públicos e bancos centrais desses países terceiros. (4) Deve ser elaborada e revista, sempre que necessário, uma lista de organismos públicos e bancos centrais de países terceiros isentos. (5) É essencial especificar os indicadores de manipulação relativos à divulgação de sinais falsos ou enganadores e à fixação de preços estabelecidos no anexo I do Regulamento (UE) n.º 596/2014, a fim de clarificar os seus elementos e ter em conta a evolução técnica dos mercados financeiros. Por conseguinte, deve ser fornecida uma lista não exaustiva de tais indicadores, incluindo exemplos de práticas. (6) Para determinadas práticas devem ser identificados indicadores adicionais, uma vez que podem, respetivamente, clarificar e ilustrar tais práticas. Tais indicadores não devem ser considerados exaustivos nem determinantes, e as suas relações com um ou mais exemplos de práticas não devem ser consideradas limitativas. Os exemplos de práticas não devem ser considerados, per se, uma manipulação de mercado, mas devem ser tidos em conta sempre que as autoridades competentes e os participantes no mercado procedam à análise de transações ou ordens de negociação. (7) Deve ser seguida uma abordagem proporcionada, tendo em consideração a natureza e as características específicas dos instrumentos financeiros e mercados em causa. Os exemplos podem estar relacionados com um ou mais indicadores de manipulação de mercado e ilustrar tais indicadores, como previsto no anexo I do Regulamento (UE) n.º 596/2014. Em consequência, uma prática específica pode envolver mais do que um indicador de manipulação de mercado estabelecido no anexo I do Regulamento (UE) n.º 596/2014, dependendo da forma como é utilizada, podendo verificar-se uma certa sobreposição. Do mesmo modo, embora tal não seja expressamente referido no presente regulamento, determinadas outras práticas podem ilustrar cada um dos indicadores estabelecidos no presente regulamento. Por conseguinte, os participantes no mercado e as autoridades competentes devem ter em conta outras circunstâncias não especificadas que podem ser consideradas uma potencial manipulação de mercado em conformidade com a definição prevista no Regulamento (UE) n.º 596/2014. (8) Determinados exemplos de práticas previstos no presente regulamento descrevem casos que se incluem na noção de manipulação de mercado ou que, em alguns aspetos, se referem a condutas manipuladoras. Por outro lado, determinados exemplos de práticas podem ser considerados legítimos se, por exemplo, uma pessoa que realiza transações ou coloca ordens que possam considerar-se manipulação de mercado puder demonstrar que as suas razões para realizar essas transações ou colocar essas ordens de negociação eram legítimas e conformes com uma prática aceite no mercado em questão. PT 11 PT

12 (9) Para efeitos de enumeração de exemplos de práticas referentes a indicadores de manipulação de mercado, como previsto no anexo I do Regulamento (UE) n. º 596/2014, as referências cruzadas no anexo II do presente regulamento incluem tanto o exemplo relevante da prática como o indicador adicional associado ao exemplo em questão. (10) Para efeitos dos indicadores de manipulação de mercado estabelecidos no presente regulamento, qualquer referência a uma «ordem de negociação» abrange todos os tipos de ordens, incluindo ordens iniciais, alterações, atualizações e cancelamentos, independentemente de terem ou não sido executadas, dos meios utilizados para aceder à plataforma de negociação, realizar uma transação ou colocar uma ordem de negociação e das ordens de negociação terem ou não sido introduzidas no registo de ordens da plataforma de negociação. (11) Os participantes no mercado de licenças de emissão são um subconjunto específico dos agentes que participam no mercado de licenças de emissão. Entre esses agentes, os que ultrapassam determinados limiares mínimos devem ser classificados como participantes no mercado de licenças de emissão, sendo a estes últimos, apenas, que se deve aplicar o requisito de divulgação pública de informação. Por conseguinte, esses limiares mínimos devem ser claramente definidos. (12) De acordo com a definição de informação privilegiada nos termos do artigo 7.º, n.º 4, do Regulamento (UE) n.º 596/2014, um participante no mercado de licenças de emissão deve avaliar, caso a caso, se a informação em causa cumpre os requisitos para ser considerada informação privilegiada. Tal implica que não se espera que um participante no mercado de licenças de emissão divulgue publicamente todas as informações sobre as suas transações físicas. O participante no mercado de licenças de emissão deve avaliar corretamente as informações em causa, tendo em conta as circunstâncias do mercado e outros fatores externos que possam ter um efeito no preço das licenças de emissão no momento específico em que a informação surge. (13) A isenção prevista no artigo 17.º, n.º 2, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 exclui da definição de participante no mercado de licenças de emissão os agentes que participam no mercado de licenças de emissão cujas instalações ou atividades do setor da aviação que possuem, controlam, ou pelas quais são responsáveis, tenham tido, no ano anterior, emissões inferiores a um limiar mínimo de equivalente dióxido de carbono e que, caso realizem atividades de combustão, tenham tido uma potência térmica de combustão inferior a um limiar mínimo. Assim, os limiares mínimos devem estar relacionados com a totalidade das atividades, incluindo as atividades do setor da aviação ou as instalações, que o participante no mercado de licenças de emissão em causa, ou a sua empresa-mãe ou empresa associada, possui ou controla, ou por cujas questões operacionais o participante, a empresa-mãe ou empresa associada, é total ou parcialmente responsável. (14) Além disso, o limiar anual de equivalente dióxido de carbono e o limiar de potência térmica de combustão devem ser tidos em consideração cumulativamente para que o requisito não seja aplicável. Por conseguinte, ultrapassar um dos dois limiares deve ser suficiente para que as obrigações em matéria de divulgação nos termos do artigo 17.º, n.º 2, se apliquem. (15) A fim de reforçar a integridade do mercado, evitando simultaneamente uma divulgação excessiva de informações, convém fixar os limiares mínimos num nível que isente as empresas que não são suscetíveis de deter informação privilegiada. PT 12 PT

13 (16) Os limiares mínimos devem ser revistos, conforme adequado, para avaliar o seu funcionamento no que se refere, inter alia, ao aumento esperado da transparência do mercado de licenças de emissão, incluindo o número de ocorrências comunicadas e os encargos administrativos envolvidos, o desenvolvimento e a maturidade do mercado de licenças de emissão, o número de participantes no mercado de licenças de emissão e o impacto na disponibilidade de informação específica relativa às empresas e na formação de preços ou nas decisões de investimento no mercado de licenças de emissão. (17) Tendo em conta o âmbito de aplicação alargado do Regulamento (UE) n.º 596/2014 em termos de instrumentos financeiros abrangidos, o facto de o requisito de notificação ex post de informações à autoridade competente se aplicar aos emitentes que solicitaram ou aprovaram a admissão dos seus instrumentos financeiros à negociação num mercado regulamentado num Estado-Membro ou, no caso de instrumentos negociados apenas num sistema multilateral de negociação (MTF) ou noutros tipos de sistemas de negociação organizada (OTF), aos emitentes que aprovaram a negociação dos seus instrumentos financeiros num MTF ou OTF ou que solicitaram a admissão à negociação dos seus instrumentos financeiros num MTF num Estado-Membro e o facto de os instrumentos financeiros de tais emitentes poderem ser admitidos à negociação ou negociados em plataformas de negociação em diferentes Estados-Membros, deve assegurar-se, em todos os casos, que a única autoridade competente que recebe a notificação será aquela que tem maior interesse na fiscalização do mercado e em evitar o exercício do poder discricionário pelo emitente. Esta abordagem tem por base a utilização do conceito de valores mobiliários representativos de capital próprio. (18) A obrigação de notificar os diferimentos da divulgação de informação privilegiada à autoridade competente prevista no artigo 17.º, n.º 4, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 aplica-se igualmente aos participantes no mercado de licenças de emissão. Em termos de âmbito de aplicação, o Regulamento (UE) n.º596/2014 aplicase aos participantes no mercado de licenças de emissão ativos no mercado primário de licenças de emissão ou produtos leiloados nelas baseados (licitar em leilões) e em mercados secundários de licenças de emissão e seus derivados. (19) A fim de assegurar que se estabelece com exatidão uma única autoridade competente para os participantes no mercado de licenças de emissão, a autoridade competente para efeitos de notificação nos termos do artigo 17.º, n.º 4, do Regulamento (UE) n.º 596/2014 deve ser a autoridade competente do Estado-Membro em que o participante no mercado de licenças de emissão está registado, como previsto no artigo 19.º, n.º 2, do mesmo regulamento, em lugar da autoridade competente de cada uma das plataformas de negociação em que as licenças de emissão são negociadas. (20) A escolha da autoridade competente do Estado-Membro em que o participante no mercado de licenças de emissão está registado é uma solução que identifica sempre com exatidão uma única autoridade competente, o que limita os encargos administrativos impostos aos participantes no mercado de licenças de emissão, garantindo que os mesmos não têm de efetuar notificações múltiplas, e, em paralelo, a várias autoridades competentes. (21) Um emitente pode permitir que um dirigente proceda à venda imediata das suas ações durante um período de negociação limitada em circunstâncias excecionais. A autorização do emitente deve ser dada caso a caso e o primeiro critério deve ser o facto de um dirigente ter solicitado, e obtido, antes de qualquer negociação, a autorização do PT 13 PT

14 emitente para negociar. A fim de permitir que o emitente avalie as circunstâncias individuais de cada caso específico, esse pedido deve ser fundamentado e incluir uma explicação da transação prevista, bem como uma descrição do carácter excecional das circunstâncias. (22) A decisão de conceder a autorização de negociação só deve ser considerada se o motivo alegado para a realização de uma transação for de carácter excecional. Tal isenção deve ser interpretada de forma restritiva sem alargar indevidamente o âmbito de aplicação da isenção da proibição de negociação durante um período de negociação limitada. As circunstâncias em que pode ser aberta uma exceção não devem ser apenas extremamente urgentes, mas igualmente imprevistas, imperiosas e não ser criadas pelo dirigente. (23) Quando os dirigentes invocam situações imprevistas, imperiosas e que escapam ao seu controlo, apenas devem ser autorizados a vender ações a fim de obter os recursos financeiros necessários. Essas situações podem decorrer de um compromisso financeiro que o dirigente tenha de respeitar, como uma exigência juridicamente vinculativa, nomeadamente uma decisão judicial, e desde que o dirigente não possa razoavelmente respeitar tal compromisso sem vender as ações em causa. Podem igualmente resultar de uma situação em que o dirigente se tenha colocado antes do início do período de negociação limitada (por exemplo, uma obrigação fiscal) e que exija o pagamento de um montante a terceiros que não possa ser total ou parcialmente financiado pelo dirigente de outra forma que não através da venda de ações do emitente. (24) No que diz respeito a transações realizadas no, ou relacionadas com o, âmbito de um regime de participação dos trabalhadores, regime de garantia ou de direito a ações, é necessário estabelecer se as mesmas podem ser autorizados pelo emitente. Por conseguinte, determinados tipos de transações devem ser claramente identificados e determinados em pormenor. As características de tais transações dizem respeito à natureza da transação (p. ex., uma compra ou venda, o exercício do direito de opção ou de outros direitos), à data da transação ou da inscrição do dirigente num regime especial e ao facto de a transação e as suas características (p. ex., a data de execução, o montante) terem ou não sido acordadas, planeadas e organizadas num prazo razoável antes do início do período de negociação limitada. (25) Além disso, as transações em que não existe alteração dos direitos de usufruto podem ser realizadas por iniciativa do dirigente, desde que essa pessoa tenha solicitado e obtido a autorização do emitente antes da transação prevista. A transação em causa deve apenas dizer respeito a uma transferência dos instrumentos em causa entre contas do dirigente (por exemplo, entre regimes), sem implicar uma alteração do preço dos instrumentos transferidos. Esta abordagem não inclui a transferência de instrumentos financeiros ou outras transações, como transações de venda ou compra realizadas entre o dirigente e outra pessoa, nomeadamente uma entidade jurídica integralmente detida pelo dirigente. (26) O Regulamento (UE) n.º 596/2014 impõe requisitos aos dirigentes, bem como às pessoas com eles estreitamente relacionadas, que os obrigam a notificar o emitente e a autoridade competente de todas as transações efetuadas por sua conta relativas a ações ou instrumentos de dívida desse emitente ou a instrumentos derivados ou outros instrumentos financeiros com elas relacionados. Os dirigentes, bem como as pessoas com eles estreitamente relacionadas, devem igualmente notificar os participantes no mercado de licenças de emissão de todas as transações efetuadas por sua conta PT 14 PT

15 relativas a licenças de emissão, produtos leiloados baseados nas mesmas ou instrumentos derivados com elas relacionados. (27) A notificação das transações efetuadas por dirigentes num emitente ou participante no mercado de licenças de emissão, agindo por sua conta, ou por pessoas que com eles mantêm ligações estreitas, constitui não só uma informação útil para os participantes no mercado, mas também um meio suplementar para a supervisão dos mercados pelas autoridades competentes. A obrigação de notificação das transações por parte de tais pessoas não afeta a sua obrigação de se abster de cometer abuso de mercado, tal como definida no Regulamento (UE) n.º 596/2014. (28) A obrigação de notificação das transações realizadas por dirigentes ou por uma pessoa com eles estreitamente relacionada aplica-se a um amplo leque de transações e inclui todas as transações efetuadas por sua conta. Por conseguinte, convém identificar uma ampla lista, não exaustiva, de determinados tipos de transações que devem ser notificadas. Tal deve não só facilitar a realização da plena transparência das transações realizadas por dirigentes e por pessoas com eles estreitamente relacionadas, mas também reduzir o risco de incumprimento da obrigação de notificação através da identificação de determinados tipos de transações sujeitas a notificação obrigatória. (29) Uma vez que o âmbito das transações abrangidas pela habilitação prevista no artigo 19.º, n.º 14, é vasto e não pode ser limitado apenas aos três tipos de transações explicitamente enumerados no artigo 19,º, n.º 7, convém identificar uma ampla lista, não exaustiva, de determinados tipos de transações que devem ser notificados. (30) Em relação a transações sujeitas a condições, a obrigação de notificação surge com a ocorrência da condição ou das condições em questão, ou seja, quando a transação em causa tem efetivamente lugar. Por conseguinte, não deve ser estabelecida nenhuma obrigação de notificação, tanto do contrato condicional como da transação executada, no momento do cumprimento dessas condições, uma vez que tal notificação revelarse-ia confusa na prática, em especial quando as condições não se verificam e a transação não é executada. (31) As disposições pertinentes e as competências estabelecidas no Regulamento (UE) n.º 596/2014 só são aplicáveis a partir de 3 de julho de Por conseguinte, é importante que as regras estabelecidas no presente regulamento sejam igualmente aplicáveis a partir da mesma data. (32) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do grupo de peritos do Comité Europeu dos Valores Mobiliários, ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO: Artigo 1.º Objeto e âmbito de aplicação O presente regulamento estabelece regras pormenorizadas no que diz respeito: 1. à extensão da isenção, relativamente às obrigações e proibições estabelecidas no Regulamento (UE) n.º 596/2014, a determinados organismos públicos e bancos centrais de países terceiros na prossecução das políticas monetária, cambial e de gestão da dívida pública; 2. aos indicadores de manipulação de mercado estabelecidos no anexo I do Regulamento (UE) n.º 596/2014; PT 15 PT

16 3. aos limiares para a divulgação de informação privilegiada pelos participantes no mercado de licenças de emissão; 4. à autoridade competente para efeitos de notificação dos diferimentos da divulgação pública de informação privilegiada; 5. às circunstâncias em que a negociação durante um período de negociação limitada pode ser autorizada pelo emitente; 6. aos tipos de transações que desencadeiam o dever de notificar as transações de dirigentes. Artigo 2.º Definições Para efeitos do presente regulamento, por «valores mobiliários representativos de capital próprio» entende-se a categoria de valores mobiliários referida no artigo 4.º, n.º 44, alínea a), da Diretiva 2014/65/UE. Artigo 3.º Organismos públicos e bancos centrais de países terceiros isentos O Regulamento (UE) n.º 596/2014 não se aplica a transações, a ordens ou a condutas para efeitos da prossecução das políticas monetária, cambial e de gestão da dívida pública, desde que sejam efetuadas no interesse público e unicamente na prossecução dessas políticas por parte dos organismos públicos e bancos centrais de países terceiros enumerados no anexo I do presente regulamento. Artigo 4.º Indicadores de manipulação 1. Em relação aos indicadores de manipulação relativos à divulgação de sinais falsos ou enganadores ou à fixação de preços referidos na secção A do anexo I do Regulamento (UE) n.º 596/2014, as práticas indicadas nos indicadores A, alíneas a), a g), do anexo I do mesmo regulamento são estabelecidas na secção 1 do anexo II do presente regulamento. 2. No que respeita aos indicadores de manipulação relacionados com a utilização de mecanismos fictícios ou quaisquer outras formas de induzir em erro ou de artifício referidos na secção B do anexo I do Regulamento (UE) n.º 596/2014), as práticas indicadas nos indicadores B, alíneas a) e b), do anexo I do mesmo regulamento são enumeradas na secção 2 do anexo II do presente regulamento. Artigo 5.º Limiares mínimos de dióxido de carbono e potência térmica de combustão 1. Para efeitos do artigo 17.º, n.º 2, segundo parágrafo, do Regulamento (UE) n.º 596/2014: (a) (b) o limiar mínimo de equivalente dióxido de carbono (CO2) é de 6 milhões de toneladas por ano; o limiar mínimo de potência térmica de combustão é de MW. PT 16 PT

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