REVISÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE RIO MAIOR RELATÓRIO SECTORIAL 03 CÂMARA MUNICIPAL DE RIO MAIOR SISTEMA SÓCIO-ECONÓMICO

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1 CÂMARA MUNICIPAL DE RIO MAIOR REVISÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE RIO MAIOR 1ªFase: Estudos de Caracterização e Diagnóstico RELATÓRIO SECTORIAL 03 SISTEMA SÓCIO-ECONÓMICO Urbanismo Janeiro de 2012 Revisão 01 Travessa da Ajuda, Lote B7, Piso (-) LISBOA; Tel. (+351) ; Fax. (+351) E - m a i l : l i s b o v a s c o d a c u n h a - p r o j e c t o s. p t ; u r l : h t t p : / / w w w. v a s c o d a c u n h a - p r o j e c t o s. p t

2 EQUIPA TÉCNICA Coordenação Geral Gustavo da Cunha - Arquitecto/Urbanista Técnicos Sofia Pimentel Geógrafa/Planeamento e Gestão do Território Daniel Fontes Arquitecto de Gestão Urbanística Ana Teodoro Engenheira do Ambiente Carlos Eduardo Santos Arquitecto Paisagista Vânia Guedes - Arquitecta Olga Prada Engenheira do Território Carlos Batata - Arqueólogo Nélson Borges Arqueológo Conceição Santos Silva Engenheira Florestal Eduardo Paralta - Geológo 2

3 ÍNDICE 1.INTRODUÇÃO ANÁLISE DEMOGRÁFICA EVOLUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA POPULAÇÃO COMPONENTES DE CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: SALDO NATURAL E SALDO MIGRATÓRIO ESTRUTURA DA POPULAÇÃO EVOLUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR GRUPOS FUNCIONAIS EVOLUÇÃO DOS ÍNDICES-RESUMO ANÁLISE SÓCIO-ECONÓMICA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS RESIDENTES CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO ACTIVA: EMPREGO E DESEMPREGO EVOLUÇÃO DA TAXA DE ACTIVIDADE ESTRUTURA DE EMPREGO CONCELHIO EVOLUÇÃO DO DESEMPREGO ESTRUTURA ECONÓMICA E EMPRESARIAL: LOCALIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS SECTORES DE ACTIVIDADE ECONÓMICA SECTOR PRIMÁRIO SECTOR SECUNDÁRIO SECTOR TERCIÁRIO HABITAÇÃO ALOJAMENTOS CLÁSSICOS E FAMÍLIAS FORMA DE OCUPAÇÃO E REGIME DE PROPRIEDADE E INFRAESTRUTURAÇÃO DOS ALOJAMENTOS FAMILIARES EDIFÍCIOS E ÉPOCAS DE CONSTRUÇÃO EQUIPAMENTOS COLECTIVOS POPULAÇÃO DE BASE EQUIPAMENTOS DE ENSINO EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR º CICLO DO ENSINO BÁSICO

4 º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO ENSINO PROFISSIONAL ENSINO SUPERIOR EQUIPAMENTOS DE SAÚDE EQUIPAMENTOS SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL APOIO À INFÂNCIA/JUVENTUDE APOIO A IDOSOS OUTRAS RESPOSTAS SOCIAIS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS EQUIPAMENTOS CULTURAIS E RECREATIVOS EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA PÚBLICA SÍNTESE E DIAGNÓSTICO

5 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 Evolução da população por freguesia, no concelho de Rio Maior, entre 1950 e Tabela 2 Evolução da densidade populacional por freguesia, no concelho de Rio Maior, entre 1991 e Tabela 3 - Evolução da População Residente segundo a dimensão dos lugares (%) Tabela 4 Saldo Natural e Migratório para 1981/1991 e 1991/2001 em Rio Maior, Lezíria do Tejo e Portugal Tabela 5 Taxas brutas de natalidade e mortalidade e de fecundidade geral, em 2009, em Rio Maior e Lezíria do Tejo 17 Tabela 6 Estrutura Etária da população residente, por freguesia, em 2001, no concelho de Rio Maior Tabela 7 Taxa de analfabetismo, por freguesia, 1991 e 2001, no concelho de Rio Maior Tabela 8 Nível da instrução da população residente em Rio Maior e na Lezíria do Tejo, entre 1991 e Tabela 9 Condição perante a actividade económica, Tabela 10 Taxa de Actividade no Concelho de Rio Maior e Lezíria do Tejo, em 1991 e 2001 (%) Tabela 11 Evolução da taxa de Actividade por sexo e por freguesia no concelho de Rio Maior, Tabela 12 População por sector de actividade, por freguesia, em Rio Maior em Tabela 13 - População Residente segundo Grupos de Profissões no Concelho de Rio Maior, Tabela 14 Evolução da Taxa de Desemprego em Rio Maior, Tabela 15 População Desempregada (em sentido lato) no Concelho de Rio Maior Tabela 16 Evolução da Taxa de Desemprego no concelho de Tavira, por freguesia, Tabela 17 Empresas sedeadas no município segundo a CAE REV3, em Tabela 18 - Quocientes de Localização do emprego por ramo de actividade, na Lezíria do Tejo, em Tabela 19 Principais culturas temporárias em Rio Maior, em Tabela 20 Principais culturas permanentes em Rio Maior, em Tabela 21 Efectivo animal no concelho de Rio Maior, em Tabela 22 Empresas e trabalhadores por conta de outrem por ramo de actividade no sector secundário, em Rio Maior, em Tabela 23 Produção anual declarada na indústria extractiva, em Rio Maior, no ano de Tabela 24 Emprego por tipo de indústria transformadora, no concelho de Rio Maior, em Tabela 25 Emprego por ramo do Sector Terciário, no concelho de Rio Maior, em Tabela 26 Empreendimentos Turísticos Classificados em Rio Maior, Tabela 27 Inventário de Recursos Turísticos em Rio Maior, Tabela 28 População Base por tipologia de equipamento colectivo, em Tabela 29 Equipamentos de Educação Pré-Escolar existentes em Rio Maior, Tabela 30 Equipamentos de 1º Ciclo existentes em Rio Maior, Tabela 31 Equipamentos que ministram os 2º, 3º CEB e Secundário em Rio Maior, Tabela 32 Equipamentos com a valência de Creche em IPSS, no concelho de Rio Maior, Tabela 33 Equipamentos com a valência de Lar, no concelho de Rio Maior, Tabela 34 Equipamentos com as valências de Centro de Convívio e Centro de Dia, no concelho de Rio Maior, Tabela 35 Equipamentos a valência de Apoio Domiciliário, no concelho de Rio Maior,

6 Tabela 36 Instalações Desportivas Formativas/Base existentes no concelho de Rio Maior Tabela 37 Quadro Síntese dos equipamentos colectivos existentes no concelho de Rio Maior ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 Evolução da população residente no concelho de Rio Maior e na Lezíria do Tejo, entre 1950 e Gráfico 2 Variação da população residente no concelho de Rio Maior e na Lezíria do Tejo, entre 1950 e Gráfico 3 Peso demográfico das várias freguesias do concelho de Rio Maior, em Gráfico 4 Distribuição da população residente pela dimensão do lugar, no concelho de Rio Maior, em Gráfico 5 Evolução dos indicadores demográficos natalidade, mortalidade e fecundidade para o período de , em Rio Maior Gráfico 6 População Estrangeira Residente no concelho de Rio Maior Concelho Gráfico 7 Evolução da estrutura etária da população residente em Rio Maior e na Lezíria do Tejo, entre 1991 e Gráfico 8 Pirâmide etária do concelho de Rio Maior em Gráfico 9 Evolução do Índice de Envelhecimento em Rio Maior e Lezíria do Tejo, entre 1991 e Gráfico 10 Evolução dos Indicadores de Dependência em Rio Maior, entre 1991 e Gráfico 11 Evolução dos níveis de qualificação dos residentes em Rio Maior, entre 1991 e Gráfico 12 Distribuição da população activa por sectores de actividade em Rio Maior, 1991 e Gráfico 13 Distribuição da população pelo sector secundário, por freguesia, em Gráfico 14 Distribuição da população pelo sector secundário, por freguesia, em Gráfico 15 Distribuição da população pelo sector primário, por freguesia, em Gráfico 16 Nº de empresas por ramo de actividade, em 2003, sedeadas no município de Rio Maior Gráfico 17 Tipo de utilização do solo das explorações agrícolas no município de Rio Maior em 1989, 1999 e Gráfico 18 Evolução do número de alojamentos clássicos no concelho de Rio Maior entre Gráfico 19 Evolução do número de alojamentos clássicos no concelho de Rio Maior entre Gráfico 20 Composição das famílias residentes no concelho de Rio Maior, em Gráfico 21 Evolução da forma de ocupação dos alojamentos familiares em Rio Maior, entre 2001 e Gráfico 22 Existência de infra-estruturas nos alojamentos familiares de residência habitual no concelho de Rio Maior, em Gráfico 23 Existência de estacionamento nos alojamentos familiares de residência habitual no concelho de Rio Maior, em Gráfico 24 Épocas de construção dos edifícios existentes no concelho de Rio Maior Gráfico 25 Capitação de equipamentos desportivos por freguesia Gráfico 26 Distribuição das Associações existentes por tipologia em Rio Maior

7 1. INTRODUÇÃO O estudo referente à componente socio-económica, no âmbito da Revisão do Plano Director Municipal de Rio Maior (RPDM Maior), pretende dar resposta a um requisito fundamental para a revisão dos Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT), ou seja, a revisão do Plano Director Municipal "decorre da necessidade de actualização das disposições vinculativas dos particulares contidas nos regulamentos e nas plantas que os representem." (artigo 93º) e ainda da necessidade de adequação à evolução ( ) das condições económicas, sociais, culturais e ambientais que determinaram a respectiva elaboração (artigo 98º). Considerando que os estudos demográficos do PDM em vigor datam de 1991, considera-se fundamental uma actualização destas componentes tendo por base a informação que consta das seguintes fontes: Recenseamentos Gerais da População e Habitação, 1981, 1991 e 2001, INE; Recenseamento Geral da População e Habitação, 2011 (Resultados Preliminares e Provisórios) Recenseamento Geral da Agricultura, 2009 e 1999; INE; Anuários Estatísticos da Região do Centro, ; INE; Carta Educativa do concelho de Rio Maior, 2006, CM Rio Maior; Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Saliente-se que para algumas das componentes que serão abordadas em sede deste relatório os dados disponíveis remontam a 2001, provenientes dos Recenseamentos Gerais de População e Habitação, actualizados sempre que possível com os dados censitários provisórios publicados a Dezembro de Esta opção deriva dos dados publicados relativos aos Censos de 2011 ainda não permitirem abordar todas as dimensões consideradas na presente análise, bem como ainda não possuírem a desagregação geográfica pretendida (freguesia). Dado tratar-se de uma revisão, o enfoque da análise será a evolução ocorrida na última década, recorrendo-se sempre que necessário a dados retrospectivos para ilustração das dinâmicas ocorridas. O relatório encontra-se estruturado da seguinte forma: 1. Análise Demográfica, onde se analisa e avalia a evolução e distribuição geográfica da população residente, bem como a sua estrutura e composição; 2. Análise Sócio-Económica, que integra e analisa sumariamente as características socioformativas dos recursos humanos potenciais, sua condição perante o emprego e as 7

8 actividades económicas, bem como o perfil da estrutura empresarial no concelho de Rio Maior; 3. Habitação, com a identificação das dinâmicas recentes em termos de parque habitacional concelhio; 4. Equipamentos Colectivos, com a identificação e análise da rede de equipamentos públicos de utilização colectiva, integrando e articulando os documentos produzidos na matéria, nomeadamente a Carta Educativa e o Diagnóstico Social, diagnosticando as carências actuais nesta matéria. 8

9 2. ANÁLISE DEMOGRÁFICA A análise demográfica efectuada no âmbito de uma revisão de um PDM tem subjacente a necessidade de conhecer os quantitativos populacionais em presença, bem como as características estruturais e a composição desses potenciais recursos humanos, indispensáveis em qualquer estratégia de desenvolvimento territorial. Assim, torna-se pertinente efectuar uma breve análise sobre os principais aspectos demográficos, procurando salientar a evolução ocorrida desde 1960, com particular ênfase na evolução ocorrida nas últimas décadas, bem como prospectivar as tendências para o horizonte temporal de vigência deste instrumento a desenvolver em fase de proposta. Metodologicamente, consideram-se para efeitos de análise vários níveis territoriais que serão utilizados consoante a disponibilidade de dados e a sua pertinência para efeitos de análise: a sub-região da Lezíria do Tejo, o concelho de Rio Maior e respectivas freguesias EVOLUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA POPULAÇÃO Estatisticamente integrado na sub-região da Lezíria do Tejo, o concelho de Rio encontra-se numa área de transição entre as influências do Ribatejo e do Litoral se interpenetram. Com efeito, o concelho de Rio Maior constitui um território de charneira e intermediação entre dois sub-sistemas territoriais e urbanos diferenciados, mas crescentemente interdependentes o Oeste e a Lezíria do Tejo. Em 2011, de acordo com os resultados provisórios dos Censos residiam no concelho de Rio Maior cerca de habitantes, o que representa cerca de 8,6% da população residente na Lezíria do Tejo, que a esta data contava com habitantes. A evolução da população no concelho de Rio Maior, na segunda metade do século XX acompanha as tendências da sub-região, reflectindo uma dinâmica demográfica globalmente positiva, apenas quebrada na década de 60, onde se verifica um decréscimo populacional perfeitamente contextualizável na demografia portuguesa. Entre 1950 e 2011, o concelho de Rio Maior ganhou cerca de 2290 novos residentes, tendo registado na década de 70 o período de maior dinamismo. As décadas de 80 e 90 décadas são marcadas pelo crescimento demográfico, pautado por valores muito similares aos registados na restante sub-região da Lezíria do Tejo, enquanto a última década dá indicação de uma manutenção do volume populacional no concelho. 9

10 Estas oscilações verificadas na dinâmica demográfica concelhia reflectem uma série de acontecimentos que ocorreram em Portugal e, genericamente traduzem-se por: - Entre , assiste-se a um acentuado decréscimo populacional, sentindo-se em Rio Maior os reflexos da vaga emigratória nacional para os países mais industrializados da Europa Central (França, Alemanha, Suíça, Luxemburgo) e do êxodo rural que marcaram estas décadas. - Na década de 70 retoma-se a dinâmica demográfica positiva que deriva, essencialmente, do retorno dos emigrantes dos países desenvolvidos da Europa, e dos portugueses radicados nas ex-colónias. Este retorno é motivado pelas crises petrolíferas que afectaram a maior parte dos países industrializados e pela ocorrência da revolução de 25 de Abril de 1974; - Já nas últimas décadas são as componentes do saldo fisiológico e a entrada de imigrantes os principais responsáveis pelas alterações populacionais das regiões portuguesas, sendo que Rio Maior não é excepção Concelho de Rio Maior Lezíria do Tejo Gráfico 1 Evolução da população residente no concelho de Rio Maior e na Lezíria do Tejo, entre 1950 e Fonte: INE 10,0 5,0 0,0-5,0 2,4-5,7 9,0 1,1 4,9 0,4 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0 2,1-6,4 11,0-0,5 3,4 2,7-10,0 50/60 60/71 71/81 81/91 91/01 01/11 Concelho de Rio Maior -10,0 50/60 60/71 71/81 81/91 91/01 01/11 Lezíria do Tejo Gráfico 2 Variação da população residente no concelho de Rio Maior e na Lezíria do Tejo, entre 1950 e Fonte: INE Internamente, ao analisar a evolução da população residente por freguesia, para o período de , verificamos as disparidades existentes entre as várias freguesias que compõem o concelho, salientando-se no entanto que Asseiceira, Assentiz, Malaqueijo, Ribeira de São João 10

11 e São Sebastião, apenas foram recenseadas a partir da 1991, já que o seu processo de formação ocorreu durante a década de 70. Assim, entre 1950 e 2011 apenas a freguesia de Rio Maior ganhou população, já que as restantes foram marcadas por oscilações nas variações, mas tendencialmente com sinal negativo. Em relação à última década 2001/2011, a variação demográfica nas catorze freguesias que compõem o concelho evidencia o seguinte: Freguesias em decréscimo populacional Alcobertas, Arrouquelas, Arruda dos Pisões, Azambujeira, Fráguas, Outeiro da Cortiçada, Malaqueijo, Ribeira de S. João e São Sebastião Freguesias em situação de manutenção demográfica São João da Ribeira e Assentiz Freguesias em crescimento populacional Rio Maior, Marmeleira e Asseiceira. Tabela 1 Evolução da população por freguesia, no concelho de Rio Maior, entre 1950 e Unidade Territorial Alcobertas Arrouquelas Arruda dos Pisões Azambujeira Fráguas Outeiro da Cortiçada Rio Maior São João da Ribeira Marmeleira Asseiceira Assentiz Malaqueijo Ribeira de S.João S. Sebastião Concelho de Rio Maior Sub-região Lezíria do Tejo Fonte: Diagnóstico Social do Concelho de Rio Maior, 2004 e Resultados Provisórios dos Censos INE A evolução populacional descrita tem correspondência numa distribuição desequilibrada do território. Segundo os dados de 2011, a freguesia de Rio Maior destaca-se claramente das demais por representar cerca de 56,6% da população residente no concelho, sendo também a que detém uma maior área territorial, e ser nesta que se situa a cidade de Rio Maior. As restantes freguesias apresentam um contributo mais modesto em matéria de peso demográfico, oscilando entre os 9,1% de Alcobertas e os 1,9% de Arruda dos Pisões. 11

12 Alcobertas Arrouquelas Arruda dos Pisões Azambujeira Fráguas Outeiro da Cortiçada Rio Maior São João da Ribeira Marmeleira Asseiceira Assentiz Malaqueijo Ribeira de S.João S. Sebastião Peso Demográfico (%) 60,0 50,0 40,0 30,0 56,6 20,0 10,0 0,0 9,1 2,8 1,9 2,2 4,3 3,2 4,2 2,1 4,8 2,0 2,1 2,3 2,5 Gráfico 3 Peso demográfico das várias freguesias do concelho de Rio Maior, em Fonte: INE Em 2011, a densidade populacional do concelho de Rio Maior era de 77,7 hab/km 2, sendo um valor bastante superior ao registado na Lezíria do Tejo, que se cifra nos 57,9 hab/km 2. Comparativamente a 2001 registou-se um ligeiro aumento, já que a esta data a densidade populacional estava nos 77,4 hab/km 2. Por freguesia, as densidades são muito díspares reflectindo quer a geografia das várias freguesias, como as suas dinâmicas demográficas. Assim, em 2011, a freguesia que apresentava uma maior densidade populacional era Rio Maior (131,9 Km 2 ), sendo também a que detém uma maior área territorial (91 km 2 ), e a freguesia que detinha uma menor densidade populacional era Arrouquelas (21,2 km 2 ). A evolução entre 2001 e 2011 evidencia as freguesias de Rio Maior e Asseiceira como as que registaram um maior aumento da densidade populacional, e as freguesias de Outeiro da Cortiçada e Ribeira de S. João, como as que assistiram a uma menor diminuição da densidade populacional. 12

13 Tabela 2 Evolução da densidade populacional por freguesia, no concelho de Rio Maior, entre 1991 e Unidade Territorial Área (Km2) Densidade populacional 1991 Densidade populacional 2001 Densidade populacional 2011 Alcobertas 32,0 65,3 63,5 29,5 Arrouquelas 27,9 22,0 21,8 26,9 Arruda dos Pisões 10,0 42,6 42,7 9,5 Azambujeira 8,9 60,6 59,4 7,6 Fráguas 16,1 63,0 58,6 14,4 Outeiro da Cortiçada 14,5 49,2 57,1 13,7 Rio Maior 91,0 114,5 126,7 104,8 São João da Ribeira 12,3 74,5 72,2 12,0 Marmeleira 8,9 44,4 46,4 9,8 Asseiceira 16,7 54,3 52,5 18,7 Assentiz 5,3 81,5 80,0 5,3 Malaqueijo 6,0 87,2 78,0 5,0 Ribeira de S.João 7,9 69,1 73,8 7,2 S. Sebastião 15,4 38,0 36,6 13,7 Concelho de Rio Maior 272,8 73,8 77,4 287,3 Sub-região Lezíria do Tejo ,5 56,4 4537,5 Fonte: Diagnóstico Social do Concelho de Rio Maior, 2004; Resultados Provisórios dos Censos 2011, INE A distribuição da população residente por lugares destaca a cidade de Rio Maior como o maior núcleo populacional, concentrando cerca de 38% da população residente, enquanto os restantes lugares apresentam contributos mais modestos, inferiores a 3% em termos de representatividade. Para se ter uma noção mais exacta do diferencial, de referir que de acordo com os Censos 2011, a cidade de Rio Maior era composta por 7948 habitantes, enquanto Asseiceira que se constitui como o segundo pólo demográfico registou uma população que não chegou aos 1000 habitantes (cerca de 725 residentes). A distribuição da população residente por escalão de dimensão do lugar evidencia para além da Figura 1 População Residente por lugar, em Fonte INE, Censos 2011, Resultados Provisórios 13

14 Menos de 100 De 100 a 199 De 200 a 499 De 500 a 999 De 1000 a 1999 De 2000 a 4999 De 5000 a 9999 População Isolada, Embarcada ou Corpo Diplomático cidade de Rio Maior, os lugares com entre 200 a 499 habitantes, que polarizam cerca de 1/3 da população residente População Residente (nº) Gráfico 4 Distribuição da população residente pela dimensão do lugar, no concelho de Rio Maior, em Fonte: Censos 2011, Resultados Provisórios Analisando a evolução do peso da população residente segundo a dimensão dos lugares constata-se que, no concelho de Rio Maior, não ocorreram alterações significativas na estrutura de povoamento, ainda que se detecte um fenómeno de concentração intraconcelhia, expresso pelo aumento do peso da sede de concelho em detrimento dos restantes lugares. Ainda assim, permanece muito elevada a percentagem de população a residir em pequenos aglomerados populacionais, nomeadamente aldeias, casais e quintas, com uma dimensão muito variável, sendo no entanto predominantes, em número, os lugares com 100 a 199 pessoas, que, em 2011, concentram cerca de 9% da população do concelho. Tabela 3 - Evolução da População Residente segundo a dimensão dos lugares (%) Dimensão dos lugares Isolados 1,7 1,6 1,4 < ,2 61, , ,2 35,2 37,5 > ,0 Fonte: Carta Educativa do município de Rio Maior e Censos 2011 (Resultados Provisórios) 14

15 De acordo com a Carta Educativa do Município de Rio Maior, e pelos dados apresentados, verifica-se uma estrutura de povoamento muito dispersa, existindo um número elevado de aglomerados de pequena dimensão (sobretudo nas freguesias de Rio Maior, Alcobertas, Fráguas e Outeiro da Cortiçada), sendo também considerável o peso relativo do grupo dos isolados/residual. Em termos de hierarquia urbana, pode estruturar-se a rede urbana do concelho de Rio Maior do seguinte modo: 1. Pólo Urbano Principal a cidade de Rio Maior constitui o principal núcleo urbano do concelho; 2. Pólos Complementares de 1ª Nível A elevada dispersão do povoamento no concelho, assim como a ausência de sedes de freguesia com uma dimensão demográfica intermédia dificultam o destaque de alguns lugares; ainda assim, o eixo S. João da Ribeira/Ribeira de S. João, Malaqueijo, Marmeleiras e Alcobertas potencialmente desempenham um papel relevante, pela sua localização estratégica; 3. Pólos Complementares de 2º Nível Engloba as restantes sedes de freguesia, na maioria dos casos de muito pequena dimensão COMPONENTES DE CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: SALDO NATURAL E SALDO MIGRATÓRIO A evolução da população resulta de quatro factores essenciais relativos ao movimento natural e migratório da população: natalidade, mortalidade, emigração e imigração. Enquanto o saldo natural (ou crescimento fisiológico) mede a diferença entre os nascimentos e os óbitos, o saldo migratório é o resultado do movimento de saídas e entradas de população no concelho, resultando a população de um determinado território a diferença entre estes dois saldos crescimento efectivo ou real. Como já foi descrito anteriormente, os factores que têm estado subjacentes à dinâmica populacional do território nacional têm vindo a sofrer alterações consideráveis. Efectivamente se durante as décadas de 60 e 70 a evolução demográfica era, sobretudo, determinada pelas migrações internas e externas, já mais recentemente são as componentes do saldo fisiológico e a entrada de imigrantes as principais responsáveis pelas alterações populacionais das regiões portuguesas. 15

16 Decompondo estas componentes para as décadas de 80 e 90, para as quais dispomos de dados finais, verificamos uma alteração nos seus comportamentos. Com efeito, enquanto na década de 80 o crescimento ocorrido no concelho de Rio Maior foi sustentado essencialmente pelo saldo natural ou fisiológico, já que o saldo migratório apresentou sinais de estagnação, na década de 90 essa situação inverteu-se, sendo o saldo migratório positivo o responsável pelo crescimento populacional verificado, na medida em que o saldo natural foi negativo. O perfil demográfico de Rio Maior é enquadrável no perfil sub-regional e nacional, onde se verifica a importância das migrações nos acréscimos populacionais registados. Tabela 4 Saldo Natural e Migratório para 1981/1991 e 1991/2001 em Rio Maior, Lezíria do Tejo e Portugal Saldo Natural (%) Saldo Migratório (%) Unidade Territorial Concelho de Rio Maior 1,7-2,3 0,5 7,9 Lezíria do Tejo 0-3,2-0,5 6,3 Portugal 3,6 0,9-3,3 3,7 Fonte: Alterações Demográficas nas Regiões Portuguesas entre 1981 e 1991, INE (1993) e Carta Educativa do município de Rio Maior Nesta ultima década as diferenças entre o saldo natural e o migratório acentuaram-se, derivado por um lado da quebra acentuada dos níveis de fecundidade, gerando saldos naturais negativos, e por outro pela verificação de uma alteração nos sentidos dos fluxos migratórios em que Portugal passa a ser destino de muitos emigrantes. Esta alteração de comportamento das componentes demográficas está patente na evolução das taxas brutas de natalidade e mortalidade, onde se verifica que a taxa de mortalidade é sempre superior à da natalidade, resultando num saldo natural negativo. Apesar desta situação, o perfil destes indicadores demográficos tem sido relativamente estável, na medida em que desde , os valores não têm sofrido grandes oscilações. No caso da taxa bruta de natalidade, os valores têm rondado os 9 e da taxa de mortalidade os 11. No caso da fecundidade, aplica-se o descrito para as anteriores componentes. Entre 1995 e 2009 têm-se verificado pequenas oscilações nos valores apresentados, sendo que o valor médio ronda os

17 Taxa bruta de natalidade ( ) 9,4 10,6 10,5 9,7 9,6 9,6 9,8 8,9 9,4 9,1 Taxa bruta de mortalidade ( ) 11, ,8 11,4 11,2 11,3 11,8 11,6 Taxa de fecundidade geral ( ) 38,8 43,2 43,2 39,8 39,7 39,7 40,3 36,7 39,1 38, Gráfico 5 Evolução dos indicadores demográficos natalidade, mortalidade e fecundidade para o período de , em Rio Maior. Fonte: INE O concelho de Rio Maior apresenta valores muito idênticos aos registados na Lezíria do Tejo, apesar de apresentar, em 2009, uma maior taxa de natalidade, uma menor taxa de mortalidade, uma menor taxa de fecundidade geral. Tabela 5 Taxas brutas de natalidade e mortalidade e de fecundidade geral, em 2009, em Rio Maior e Lezíria do Tejo Unidade Territorial Taxa Bruta de Natalidade ( ) Taxa de Fecundidade Geral ( ) Taxa Bruta de Mortalidade ( ) Rio Maior 9,1 38,2 11,6 Lezíria do Tejo 8,8 39,1 12,1 Fonte: INE Em termos de migrações, e analisando os dados disponíveis nos Censos 2001, verifica-se que o concelho de Rio Maior acompanha as tendências nacionais em matéria de imigração, originária essencialmente dos PALOP e, mais recentemente, dos países de Leste Europeu e do Brasil. De acordo com os dados dos Censos 2001, residiam no concelho de Rio Maior 222 pessoas de nacionalidade estrangeira, das quais a maioria era do sexo masculino (61%) e oriundos de países da Europa (68,4%). Destes, 18,5% são oriundos de países da União Europeia (como França e Espanha) e 50% de outros países da Europa. Em menor percentagem encontram-se os oriundos de países africanos (16,2%) e da América (13.1%). 17

18 Gráfico 6 População Estrangeira Residente no concelho de Rio Maior Fonte: Diagnóstico Social do Concelho e Rio Maior 2.3. ESTRUTURA DA POPULAÇÃO Na análise demográfica para além de se conhecer os quantitativos populacionais em presença e a sua respectiva distribuição, é necessário avaliar a composição dessa população por estrutura etária, importante quer no conhecimento dos potenciais recursos humanos, como para a programação de equipamentos e serviços específicos para esses grupos. Como complemento desta análise faz-se uma breve referência aos índices-resumo Índice de Envelhecimento e indicadores de dependência que como o nome indica permitem sintetizar o estado de uma população relativamente a situações de envelhecimento e dependência EVOLUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR GRUPOS FUNCIONAIS Para este tipo de análise, considera-se a tradicional divisão da população em 3 grandes grupos etários: população jovem (0 aos 14 anos), população adulta ou potencialmente activa (dos 15 aos 64 anos), e população idosa (população com mais de 65 anos). Da análise dos indicadores demográficos disponibilizados pelo INE, e enquadrando os valores do concelho de Rio Maior na sub-região da Lezíria do Tejo, verifica-se algumas discrepâncias entre os valores apresentados por cada unidade territorial, onde o concelho de Rio Maior evidencia a sua relativa juventude relativamente à restante região. Em termos de evolução recente ( ), constata-se um evidente decréscimo do peso percentual das faixas etárias mais jovens, em simultâneo com um significativo aumento dos escalões etários mais elevados. Efectivamente, em 1991, em Rio Maior, a população jovem representava cerca de 18,9% do total de população residente, enquanto a população idosa detinha um peso de 15,6%. Em 10 18

19 anos, o peso da população jovem desceu para 15,4%, enquanto o peso da população idosa aumentou para 18,3%. Também a população potencialmente activa aumentou ligeiramente no espaço de uma década, passando de 65,5%, em 1991, para 66,2%, em Em 2011, com os resultados provisórios dos Censos verifica-se um acentuar das tendências descritas, passando a população jovem a representar 15,1% do total de população, a população idosa 20,8% e população activa a diminuir para se situar em torno dos 64,1%. Saliente-se que só em 2001 assistiu-se a uma inversão da pirâmide etária concelhia, passando a população idosa a deter um maior peso que a população jovem. Comparativamente à sub-região da Lezíria do Tejo, e apesar do comportamento ser similar ao de Rio Maior, já em 1991, o peso da população jovem era muito idêntica ao da população idosa (separados apenas por um ponto percentual) o que evidenciava um envelhecimento precoce da sub-região. Com efeito, em 2011, a Lezíria do Tejo apresenta uma relação de população idosa superior ao do concelho de Rio Maior, concomitante com um menor peso da população jovem. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 15,6 18,3 20,8 16,7 19,8 22,2 65,5 66,2 64,1 65,8 66,1 63,2 18,9 15,4 15,1 17,6 14,1 14, ou Rio Maior Lezíria do Tejo Gráfico 7 Evolução da estrutura etária da população residente em Rio Maior e na Lezíria do Tejo, entre 1991 e Fonte: INE O envelhecimento da estrutura etária do concelho de Rio Maior é mais perceptível através da leitura da pirâmide etária. Com efeito é notório o duplo fenómeno de envelhecimento, quer na base (devido à quebra da taxa de natalidade) quer no topo da pirâmide (devido ao aumento da proporção de idosos, reflexo, em grande parte, do aumento da esperança média de vida). Decompondo os resultados observados, apenas disponíveis para 2001 face à desagregação por coorte/grupo quinquenal, verifica-se que o grupo etário com maior número de efectivos é, 19

20 em ambos os sexos, o dos anos e, a partir daí, o número de indivíduos para os dois sexos diminui gradualmente. O número de efectivos do sexo masculino é superior ao feminino até ao nível etário dos 20 aos 24 anos, sendo que, a partir daí, o número de pessoas do sexo feminino é mais elevado (excepção no grupo etário dos 35 aos 39 anos, em que o número de efectivos do sexo masculino é ligeiramente superior ao feminino. A partir dos 65 aos 69 anos, esta tendência acentua-se mais, podendo este fenómenos ser explicado pelo facto da esperança média de vida no sexo feminino, ser superior. Gráfico 8 Pirâmide etária do concelho de Rio Maior em Fonte: Carta Educativa do concelho de Rio Maior A distribuição da população por estrutura etária por freguesia permite identificar uma relativa homogeneidade comparativamente ao padrão concelhio. Com efeito, segundo os dados disponibilizados no âmbito dos Censos 2011 (resultados provisórios) todas as freguesias encontram-se em situação de duplo envelhecimento demográfico, inclusive a freguesia de Rio Maior, situação que não se verificava em As freguesias de Rio Maior e Alcobertas são as que registam um maior peso percentual no grupo dos jovens, verificando-se valores ligeiramente superiores à média concelhia registada para o mesmo indicador (15,1%). No extremo oposto, as freguesias de Arrouquelas, São João da Ribeira e Fráguas, apresentam o menor valor percentual de população residente com menos de 14 anos, comparativamente com as demais freguesias do concelho. 20

21 No contexto concelhio, o peso percentual da população idosa no total de efectivos é menor nas freguesias de Rio Maior (18,4%), e Alcobertas (19,5%), apresentando valores inferiores à média concelhia (20,8%). De salientar ainda que a freguesia de Arrouquelas destaca-se das restantes freguesias do concelho pela baixa percentagem de população jovem e pela elevada percentagem de população idosa. Tabela 6 Estrutura Etária da população residente, por freguesia, em 2011, no concelho de Rio Maior Freguesias TOTAL Pop residente (nº) Pop residente (%) 65 ou 65 ou mais mais Alcobertas ,70 64,79 19,50 Arrouquelas ,97 57,36 33,67 Arruda dos Pisões ,06 61,48 23,46 Asseiceira ,65 64,90 20,45 Assentiz ,32 61,45 25,23 Azambujeira ,63 58,08 27,29 Fráguas ,71 63,43 23,87 Malaqueijo ,84 61,19 23,97 Marmeleira ,48 60,87 22,65 Outeiro da Cortiçada ,69 58,31 27,00 Ribeira de S. João ,11 60,89 25,00 Rio Maior ,83 65,78 18,39 S. João da Ribeira ,78 62,44 24,78 S. Sebastião ,72 56,60 28,68 Concelho de Rio Maior ,10 64,06 20,83 Fonte: INE EVOLUÇÃO DOS ÍNDICES-RESUMO A análise dos índices-resumo (índice de envelhecimento e índices de dependência) correlaciona-se com a evolução descrita anteriormente. Com efeito, verificamos um aumento do valor do índice de envelhecimento e do índice de dependência de idosos, e uma diminuição do valor do índice de dependência de jovens, quer na região da Lezíria do Tejo, como no concelho de Rio Maior, devido a um aumento do peso da população no topo da pirâmide etária em detrimento da população jovem. Assim, em 1991, no concelho de Rio Maior o índice de envelhecimento cifrava-se nos 82,9 idosos por cada 100 jovens, enquanto em 2001 esse valor subiu para os 118,6 idosos/100 jovens, 21

22 Rio Maior Lezíria do Tejo reflectindo a inversão assistida na pirâmide etária. Dados mais recentes, disponibilizados no âmbito dos Censos 2011, demonstram um agravamento deste índice, que se estima cifrar nos 138 idosos/100 jovens. Enquadrando o concelho na realidade da Lezíria do Tejo, observa-se que nesta última unidade territorial, o índice de envelhecimento é mais elevado, registando-se em 2011, o valor de 152 idosos/100 jovens , , , , , , Gráfico 9 Evolução do Índice de Envelhecimento em Rio Maior e Lezíria do Tejo, entre 1991 e Fonte: INE O índice de dependência de idosos também conheceu um agravamento significativo na última década. Em 1991, no concelho de Rio Maior, o índice de dependência de idosos estava nos 23,9%, subindo, em 2001, para os 27,6% e em 2011 para os 33%. Por sua vez, o índice de dependência de jovens manteve-se no espaço de uma década, cifrando-se, em 2011, no valor de 23,6%, enquanto em 2001 esse valor era de 23,7%, e em 1991 é que já era superior, na ordem dos 28,8%. Em consequência da evolução destes dois indicadores, o índice de dependência total aumentou, passando de 52,7%, em 1991, para 50,9%, em 2001 e para 56% em 2011, já que existe um agravamento do índice de dependência de idosos e uma manutenção do índice de dependência de jovens. 22

23 ,7 50,9 56, ,8 23,9 27,6 23,7 23,6 32, Índice de Dependência de Jovens Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência Total Gráfico 10 Evolução dos Indicadores de Dependência em Rio Maior, entre 1991 e Fonte: INE 23

24 3. ANÁLISE SÓCIO-ECONÓMICA No âmbito do presente capítulo pretende-se analisar, sumariamente, as dinâmicas relativas aos recursos humanos potenciais (níveis de qualificação), emprego e estrutura empresarial FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS RESIDENTES Uma componente relevante na caracterização demográfica é a avaliação dos níveis de qualificação dos recursos humanos. Apesar do concelho de Rio Maior apresentar algumas carências a este nível, têm-se registado algumas transformações positivas. Em 2001, a taxa de analfabetismo no concelho de Rio Maior cifrava-se nos 10,6%, enquanto na Lezíria do Tejo esse valor estava nos 13%. Comparando com 1991, verifica-se uma diminuição deste indicador, demonstrando os esforços que foram encetados para melhorar os níveis de qualificação populacional. Em 1991 a taxa de analfabetismo em Rio Maior estava nos 14,6%, enquanto na Lezíria do Tejo cifrava-se nos 16,4%. Por freguesia, verificam-se algumas discrepâncias, oscilando entre 20,7% em São Sebastião e os 8,5% em Rio Maior. Para além da freguesia de São Sebastião ainda se destacam as freguesias de Alcobertas e Asseiceira, como as que possuem uma maior taxa de analfabetismo, e no extremo oposto para além de Rio Maior, está, igualmente, Ribeira de S. João. Tabela 7 Taxa de analfabetismo, por freguesia, 1991 e 2001, no concelho de Rio Maior Freguesias Taxa de analfabetismo (%) Alcobertas 22,6 16,3 Arrouquelas 17,4 11,8 Arruda dos Pisões 17,7 12,7 Asseiceira 18,3 14,4 Assentiz 8,4 7,3 Azambujeira 14,1 9,1 Fráguas 15 14,2 Malaqueijo 19,5 14 Marmeleira 7,8 9,6 Outeiro da Cortiçada 15,1 11,9 Ribeira de S. João 14,9 8,6 Rio Maior 11,3 8,5 S. João da Ribeira 14,1 11,2 S. Sebastião 23,8 20,7 Concelho de Rio Maior 14,2 10,6 Lezíria do Tejo 16,4 13 Fonte: Diagnóstico Social do concelho de Rio Maior,

25 No concelho de Rio Maior, e de acordo com os dados provisórios dos Censos 2011 a estrutura de qualificações dos residentes demonstra o baixo nível de instrução da população, verificando-se que cerca de 48% não possui mais do que o 1º Ciclo do Ensino Básico, e destes 21,2% não possuem qualquer nível de ensino. Ensino Superior Ensino Médio Ensino Secundário 3º Ciclo do Ensino Básico 2º Ciclo do Ensino Básico 1º Ciclo do Ensino Básico Ensino Pré-Escolar Sem nível de ensino 2,2 1,3 0,36 0,8 0 2,2 0 7,7 6,9 12,6 14,2 8,2 16,1 10, ,8 12,8 12,4 21,2 13,4 18,6 27,2 39,4 47, Gráfico 11 Evolução dos níveis de qualificação dos residentes em Rio Maior, entre 1991 e Fonte: Carta Educativa do concelho de Rio Maior e INE (dados provisório dos Censos 2011 de Dezembro de 2011) Comparativamente a 1991 e 2001 verifica-se uma melhoria dos níveis de qualificação dos residentes, ao nível do ensino superior e médio e do 3º e 2º ciclo do ensino básico, onde se verificaram os maiores incrementos. Esta estrutura de qualificações é similar à registada na Lezíria do Tejo, na medida em que também nesta unidade territorial predomina o 1º Ciclo do Ensino Básico como nível de instrução mais representativo. Tabela 8 Nível da instrução da população residente em Rio Maior e na Lezíria do Tejo, entre 1991 e 2001 Nível de instrução Rio Maior Lezíria do Tejo Sem nível de ensino 18,6 13,4 21,2 20,4 15,8 21,6 Ensino Pré-Escolar 0 2,2 0 s.i. 1,6 s.i. 1º Ciclo do Ensino Básico 47,8 39,4 27,2 45,7 36,8 26,7 2º Ciclo do Ensino Básico 12,4 12,8 13,8 11,4 11,4 12,7 3º Ciclo do Ensino Básico 10 10,74 16,1 10,4 10,5 16,0 Ensino Secundário 8,2 14,2 12,6 7,9 15,2 12,6 Ensino Médio 0,8 0,36 1,3 1,1 0,7 1,2 Ensino Superior 2,2 6,9 7,7 3,1 8 9,1 s.i.: sem informação Fonte: Carta Educativa do concelho de Rio Maior 25

26 3.2. CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO ACTIVA: EMPREGO E DESEMPREGO EVOLUÇÃO DA TAXA DE ACTIVIDADE A análise da população residente com 15 ou mais anos por condição perante a actividade económica permite identificar, que num universo de habitantes (em 2001), existem cerca de 9946 indivíduos economicamente activos, ou seja aproximadamente 47% da população. Destes 9946 indivíduos, 9306 encontram-se empregados e 640 desempregados. No que diz respeito aos 7906 residentes que não têm qualquer actividade económica constatase que a maioria são reformados, aposentados ou na reserva (54,1%), existindo também uma percentagem considerável de domésticos (18,9%) e estudantes (15,67%). Os que se encontram incapacitados para o trabalho e em outra situação representam os valores residuais. Tabela 9 Condição perante a actividade económica, 2001 Condição perante a actividade Nº % População com actividade económica População Empregada ,57 População Desempregada 640 6,43 População sem actividade económica Estudantes ,67 Domésticos ,88 Reformados, aposentados ou na reserva ,12 Incapacitados permanentemente. para o trabalho 256 3,24 Outros 639 8,08 Fonte: Censos 2001, INE, 2003 Durante a década de 90 registou-se uma evolução globalmente positiva do mercado de trabalho que se manifestou num acréscimo na criação de emprego. Consequentemente, verificou-se no concelho de Rio Maior um crescimento significativo da população activa, que aumentou cerca de 8000 para mais de 9300 activos, valores muito próximos do crescimento regional e da média nacional. Assim, entre 1991 e 2001 verifica-se um aumento da taxa de actividade de 41% para 47,8%. Tabela 10 Taxa de Actividade no Concelho de Rio Maior e Lezíria do Tejo, em 1991 e 2001 (%) Unidade Territorial Rio Maior 41,0 47,1 Lezíria do Tejo 44,3 48,1 Fonte: Carta Educativa do concelho de Rio Maior 26

27 A distribuição da população economicamente activa por sexo reflecte a fragilidade sócioeconómica do sexo feminino, já que a sexo masculino emerge como a principal força de trabalho ao nível do concelho de Rio Maior. Não obstante esta situação, é de salientar que o peso da força de trabalho masculina entre 1991 e 2001 mantém-se, pelo que o aumento significativo da taxa de actividade no concelho foi sustentado, essencialmente, pelo trabalho feminino. Por freguesia, e apesar das diferentes dinâmicas demográficas, verifica-se um aumento da taxa de actividade em todas, entre 1991 e Na distribuição dos valores relativos a 2001, verifica-se a maior taxa de actividade nas freguesias de Asseiceira e Rio Maior, e a menor taxa de actividade na freguesia de Marmeleira. Em todas, tal como no restante concelho, a maioria dos activos são homens, destacando-se as freguesias de Assentiz por ser a que detém uma maior paridade na força de trabalho, e Alcobertas por ter a maior disparidade. Uma análise mais detalhada da taxa de actividade da população masculina, ao nível das freguesias, evidencia a sua diminuição nas freguesias de Asseiceira, Assentiz, Azambujeira, Outeiro da Cortiçada e S. Sebastião e o seu aumento significativo nas freguesias de Malaqueijo, Alcobertas e Marmeleira. Quanto à taxa de actividade no sexo feminino, observa-se um aumento expressivo em todas as freguesias do concelho, sobretudo nas freguesias de Asseiceira, Assentiz, Rio Maior e S. Sebastião. Tabela 11 Evolução da taxa de Actividade por sexo e por freguesia no concelho de Rio Maior, Unidade Territorial HM H M HM H M Alcobertas 41,5 54,9 27,9 42,4 56,4 28,1 Arrouquelas 30,2 49,7 10,3 42,8 53,5 31,5 Arruda dos Pisões 28,8 44,7 14,7 41, ,1 Asseiceira 42,2 58,8 26, ,3 44,6 Assentiz 37,5 54,4 22,4 47,4 49,1 45,7 Azambujeira 39,3 56, ,8 52,1 33,8 Fráguas 37, ,5 41,7 52,4 31,2 Malaqueijo 35, ,7 41,6 52,9 31 Marmeleira 26,5 41,2 11,3 38,4 48,5 29,1 Outeiro da Cortiçada 35,9 58,1 17,1 42,3 52,3 33,6 Ribeira de S. João 38, , ,2 35,9 Rio Maior 44,5 55,9 33,8 49,7 55,8 44 S. João da Ribeira 32,9 49,9 16,2 47,1 54,1 39,9 S. Sebastião 39,8 59,7 19,1 47,9 54,9 41,1 Concelho 41 54,8 27,7 47,1 54,8 39,7 Fonte: Diagnóstico Social do Concelho de Rio Maior 27

28 ESTRUTURA DE EMPREGO CONCELHIO Na distribuição sectorial dos activos observa-se uma preponderante afectação no sector terciário (54%), face aos sectores secundário (37%) e primário (9%), concordante, em termos estruturais, com a repartição sectorial regional e nacional. Nos últimos anos verifica-se uma alteração estrutural do emprego nacional, regional e local, materializada pelo processo de terciarização, tendo o concelho de Rio Maior acentuado a sua vocação como concelho de serviços. O ritmo de crescimento do emprego terciário foi sustentado por via da redução dos activos do ramo agrícola. O emprego industrial, embora tenha perdido peso relativo no conjunto, continua a ter um papel importante na estrutura da população activa, sobretudo quando enquadrado no contexto regional. Salienta-se que este processo de terciarização parece estar associado à afirmação da cidade de Rio Maior como centro de serviços autárquicos e da administração privada, assim como ao ensino profissional e superior. No contexto do terciário, a evolução registada pautou-se por uma redução percentual dos activos no terciário de natureza económica enquanto se verificou uma expansão do terciário de natureza social ,1 8,9 39,1 54,3 36,8 40,8 Primário Secundário Terciário Primário Secundário Terciário Gráfico 12 Distribuição da população activa por sectores de actividade em Rio Maior, 1991 e 2001 Fonte: Carta Educativa do concelho de Rio Maior Ao nível das freguesias verificam-se comportamentos distintos. O peso dos serviços é maior como seria expectável, na freguesia de Rio Maior, onde os activos agrícolas apresentam valores quase residuais. Nas restantes freguesias o peso dos activos na industria supera as médias concelhia, regional e até nacional e a actividade agrícola apresenta mesmo uma percentagem de activos maior que a registada na globalidade da Lezíria do Tejo. 28

29 Na distribuição do emprego sectorial por freguesias é perceptível uma significativa diversidade produtiva, evidenciando-se 3 perfis funcionais 1 : O primeiro perfil corresponde às freguesias de Rio Maior, Marmeleira, Asseiceira e Arruda dos Pisões com um maior peso do emprego terciário e uma menor percentagem de activos agrícolas. Gráfico 13 Distribuição da população pelo sector secundário, por freguesia, em 2001 Fonte: Diagnóstico Social do concelho de Rio Maior O segundo perfil funcional inclui as freguesias de maior dinâmica industrial, nomeadamente Arrouquelas e Fráguas. Esta última conjuntamente com São Sebastião e Outeiro da Cortiçada, reflectem a influência da actividade extractiva concelhia e extra-concelhia no emprego local. Gráfico 14 Distribuição da população pelo sector secundário, por freguesia, em 2001 Fonte: Diagnóstico Social do concelho de Rio Maior O terceiro perfil é o agrícola e inclui as freguesias da área central do concelho, não obstante a evolução entre 1991 e 2001 evidenciar o declínio desta actividade e uma maior aproximação 1 De acordo com a Carta Educativa do concelho de Rio Maior. 29

30 do padrão de terciarização da freguesia de Rio Maior. Gráfico 15 Distribuição da população pelo sector primário, por freguesia, em 2001 Fonte: Diagnóstico Social do concelho de Rio Maior Tabela 12 População por sector de actividade, por freguesia, em Rio Maior em 2001 Unidade Territorial 2001(%) 2001 (nº) I II III I II III Alcobertas 18,6 51,3 30, Arrouquelas 15,7 22,4 61, Arruda dos Pisões 6,3 39,0 54, Asseiceira 5,3 42,3 52, Assentiz 14,1 37,7 48, Azambujeira 17,8 37,1 45, Fráguas 12,4 53,2 34, Malaqueijo 22,2 37,8 40, Marmeleira 5,1 37,7 57, Outeiro da Cortiçada 16,7 34,6 48, Ribeira de S. João 11,7 35,8 52, Rio Maior 5,0 33,4 61, S. João da Ribeira 10,5 35,2 54, S. Sebastião 24,0 38,4 37, Concelho 8,9 36,7 54, Fonte: Diagnóstico Social do Concelho de Rio Maior Os baixos níveis de instrução da população residente reflectem-se, obviamente, nas profissões que ocupam os activos riomaiorenses. Assim, no que concerne aos grupos de profissões que mais se evidenciam no concelho de Rio Maior, relativamente à população residente, salientase o grupo dos operários, artificies e trabalhadores similares (24,6%), seguido dos trabalhadores não qualificados (15,3%) e do pessoal de serviços e vendedores (13,22%). Se é certo que são as actividades predominantes, as profissões altamente qualificadas, como quadros superiores e 30

31 especialistas das profissões intelectuais e científicas em conjunto detém um valor considerável, o que significa a existência de algum equilíbrio na distribuição por grupo de profissões. Tabela 13 - População Residente segundo Grupos de Profissões no Concelho de Rio Maior, 2001 Grupos de Profissões Nº % Quadros superiores da administração pública, dirigentes quadros superiores das empresas 691 7,43 Especialistas das profissões intelectuais e científicas 422 4,53 Técnicas e profissionais de nível intermédio 673 7,23 Pessoal administrativo e similares 905 9,72 Pessoal dos serviços e vendedores ,22 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca 711 7,64 Operários, artificies e trabalhadores similares ,56 Operários de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem 898 9,65 Trabalhadores não qualificados ,31 Forças Armadas 65 0,70 Fonte: INE EVOLUÇÃO DO DESEMPREGO À semelhança do que aconteceu com o emprego, também o desemprego tem vindo a aumentar no concelho de Rio Maior. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em 2001, a taxa de desemprego era de 6,2% perfeitamente contextualizada no perfil nacional, sendo inclusive inferior à registada pela região. Todavia, apesar da evolução global positiva do emprego registada na década de 90, no território nacional e em Rio Maior, verifica-se que o crescimento absoluto do número de desempregados quase duplicou nesses dez anos. Esse aumento da taxa de desemprego, entre 1991 e 2001, fez-se sentir em ambos os sexos, apesar do sexo feminino apresentar uma taxa mais elevada, situação aliás que se verifica desde Tabela 14 Evolução da Taxa de Desemprego em Rio Maior, INDICADORES 1991 (%) 2001(%) Taxa de Desemprego Total 4,1 6,2 Taxa de Desemprego Feminino 6,4 9,6 Taxa de Desemprego Masculino 2.9 4,0 Fonte: Censos 2001, INE, 2003 Em 2001, em Rio Maior, a maior parte dos desempregados eram anteriormente activos e constituíam cerca de quatro quintos dos desempregados. Oriundos de um sector agrícola em perda e dos processos de reestruturação industrial são geralmente activos mais velhos e globalmente pouco qualificados e instruídos, manifestando uma desadequação às necessidades locais de emprego. 31

32 Tabela 15 População Desempregada (em sentido lato) no Concelho de Rio Maior POPULAÇÃO DESEMPREGADA Sexo 2001 Total Procura 1º Emprego Homens 33 Mulheres 69 Procura Novo Emprego Homens 196 Mulheres 342 Fonte: Censos 2001, INE, A análise do desemprego por freguesia evidencia as freguesias de Marmeleira e Azambujeira como as que detêm um valor mais elevado de desemprego, por oposição à freguesia de São Sebastião, que detém o valor mais baixo. A evolução deste indicador, na última década, reflecte um agravamento da taxa de desemprego em todas as freguesias, sendo especialmente expressivo em Arruda dos Pisões, Azambujeira e Outeiro da Cortiçada. Tabela 16 Evolução da Taxa de Desemprego no concelho de Tavira, por freguesia, Freguesias Taxa de desemprego (%) Alcobertas Arrouquelas Arruda dos Pisões Asseiceira Assentiz - 5 Azambujeira Fráguas Malaqueijo Marmeleira Outeiro da Cortiçada Ribeira de S. João Rio Maior S. João da Ribeira S. Sebastião Concelho de Rio Maior Fonte: Censos 2001, INE, 2003 Dados mais recentes disponibilizados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, dão conta que em Abril de 2011, estavam inscritos no centro de emprego cerca de 744 desempregados, a maioria dos quais são mulheres. Trata-se de um desemprego de curta/média duração, no sentido que a maioria encontra-se inscrita no centro de emprego à menos de um ano (79%). Tal como acontecia em 2001, a maior parte dos inscritos encontra-se à procura de novo emprego (cerca de 96%). 32

33 3.3. ESTRUTURA ECONÓMICA E EMPRESARIAL: LOCALIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS Em 2009, encontravam-se sedeadas no concelho de Rio Maior, cerca de 1971 empresas, predominantemente ligadas a actividades como Comércio por grosso e retalho; reparação de veículos automóveis, motociclos (29,9% do total das empresas sedeadas no concelho), Indústrias Transformadoras (10,1%) e Outras actividades e serviços (10,9%). De referir que o ramo das industrias extractivas é bastante relevante quando comparado com a realidade nacional, estando associado à significativa importância que a extracção de alguns recursos naturais (essencialmente minerais não metálicos como areias, argilas e calcários) tem na economia concelhia. Tabela 17 Empresas sedeadas no município segundo a CAE REV3, em 2009 CAE REV3 Nª % Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 0,0 0,0 Indústrias Extractivas 16,0 0,8 Indústrias Transformadoras 200,0 10,1 Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 2,0 0,1 Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 1,0 0,1 Construção 194,0 9,8 Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 590,0 29,9 Transportes e armazenagem 74,0 3,8 Alojamento, restauração e similares 180,0 9,1 Actividades de informação e de comunicação 14,0 0,7 Actividades imobiliárias 49,0 2,5 Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 170,0 8,6 Actividades administrativas e dos serviços 60,0 3,0 Educação 98,0 5,0 Actividades de saúde humana e apoio social 75,0 3,8 Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas 34,0 1,7 Outras actividades de serviços 214,0 10,9 TOTAL 1971,0 100,0 Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região Alentejo Em termos retrospectivos, e reportando aos dados de 2003, a grande ocorrência a registar é a diminuição do número de empresas sedeadas no município. Com efeito, a essa data encontravam-se sedeadas cerca de 3139 empresas no concelho de Rio Maior, tendo esse valor baixado para os 1971 em 2009, representando uma diminuição na ordem dos 38%. Estruturalmente, e apesar de não ser possível comparar os dados obtidos para o ramo de actividade de agricultura, produção animal, caça e silvicultura, na medida em que desde 2006 que aparece valor zero para este ramo, verifica-se que para os outros ramos há uma 33

34 manutenção relativa da sua importância, destacando-se novamente o ramo do comércio seguido da construção e das indústrias transformadoras. Sendo a indústria extractiva um ramo bastante representativo na actividade económica concelhia, verifica-se que em termos do número de empresas não é tão expressivo, na medida em que muitas das que laboram no concelho estão sedeadas em municípios vizinhos. Não obstante são uma importante força de trabalho concelhio, como se verá através dos quocientes de localização empresarial. L a Q 2,45 K 5,19 J I 1,62 3,06 H 7,14 G 30,30 F 11,37 E 0,00 D 8,98 C 0,73 A+B 29,15 A B C D E F G H I J K L M N O P Q 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 Agricultura, produção animal, caça e silvicultura Pesca Indústrias extractivas Indústrisa transformadoras Produção e distribuição de electricidade, de gás e de água Construção Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis, motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico Alojamento e restauração (restaurantes e similares) Transportes, armazenagem e comunicações Actividades financeiras Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas Administração pública, defesa e segurança social obrigatória Educação Saúde e acção social Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais Famílias com empregados domésticos Organismos internacionais e outras instituições extra-territoriais Gráfico 16 Nº de empresas por ramo de actividade, em 2003, sedeadas no município de Rio Maior Fonte: INE. Em 2009, a densidade dos estabelecimentos em Rio Maior situava-se nos 7,2 empresas/km2, valor superior ao registado pela sub-região da Lezíria do Tejo (5,1 empresas/km2), dada não só a dimensão territorial da sub-região, mas também devido ao dinamismo do concelho, que depois 34

35 de Santarém afigura-se como dos mais importantes em matéria de actividade económica. O tecido empresarial é, maioritariamente, constituído por micro-empresas (94,5% das existentes possuem menos de 10 trabalhadores), situando o número médio de trabalhadores por estabelecimento nas 3,4 pessoas, sendo depois de Benavente, dos valores mais elevados na Lezíria do Tejo. A proporção de empresas em nome individual é na ordem dos 64%, sendo um valor inferior ao da Lezíria do Tejo que está nos 67,83%. Para enquadrar a estrutura empresarial do concelho de Rio Maior, no contexto sub-regional, recorreu-se ao cálculo dos quocientes de localização empresarial. O Quociente de Localização é um índice que relaciona a importância relativa de um indicador (emprego) no Concelho e o mesmo indicador no conjunto dos concelhos que integram a subregião da Lezíria do Tejo. Assim, QL ij x x ij j x x i Em que : x emprego j sector de actividade i Concelho O valor mínimo do Q.L.ij é zero correspondendo à inexistência do sector j no concelho considerado. O intervalo de variação do Quociente de Localização não é limitado à direita, ou seja, quanto mais elevado for, maior é o grau de localização do fenómeno. Para se ter uma percepção mais nítida dos sectores de especialização teve de se recorrer a dados mais antigos, por forma a garantir a disponibilidade de dados estatísticos para todos os ramos de actividade. Nesse sentido, foram utilizados os dados de 2002 para o conjunto da Lezíria do Tejo. Os resultados obtidos, demonstram a especialização produtiva de Rio Maior em matéria de criação de emprego em torno dos seguintes ramos de actividade económica: 1. Indústrias Extractivas 2. Alojamento e Restauração 3. Outras Actividades de Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais. 35

36 Tabela 18 - Quocientes de Localização do emprego por ramo de actividade, na Lezíria do Tejo, em 2002 AZAMBUJA ALMEIRIM ALPIARÇA BENAVENTE CARTAXO CHAMUSCA CORUCHE GOLEGÃ RIO MAIOR SALVATERRA DE MAGOS SANTARÉM A 0,33 1,62 1,97 0,66 2,07 1,80 2,62 1,83 0,44 1,23 0,45 B 0,67 0,54 0,39 0,00 0,23 0,00 0,31 1,01 0,13 0,23 1,88 C 1,15 0,40 0,60 1,21 1,10 0,60 1,08 0,52 1,34 0,73 0,99 D 0,00 0,37 0,00 0,19 0,20 0,00 0,00 0,00 0,10 0,00 3,40 E 0,40 1,73 2,04 1,18 0,80 1,68 0,91 1,99 0,81 1,85 0,71 F 1,27 1,11 0,91 1,01 0,84 0,70 0,71 0,91 0,90 0,99 1,05 G 1,16 1,14 0,28 0,75 0,98 0,92 0,67 1,37 0,66 0,88 1,31 H 2,04 0,56 0,49 0,86 0,44 0,53 0,60 0,41 1,64 0,48 1,04 I 0,52 1,27 0,74 0,54 0,95 1,36 0,88 1,12 1,31 0,87 1,34 J 1,48 0,83 0,29 1,45 0,67 0,48 0,61 0,55 0,63 0,70 1,14 K 0,32 0,00 3,49 1,67 0,00 2,96 1,44 0,00 0,41 0,89 1,29 L 0,86 0,91 0,28 0,63 0,48 0,37 0,40 1,54 0,76 0,29 1,97 M 0,32 1,34 1,60 0,51 1,44 2,32 0,96 0,64 0,75 1,48 1,14 N 1,10 1,07 0,27 0,48 0,89 1,80 0,81 1,05 1,02 0,54 1,39 O 14,73 5,83 7,92 8,31 6,84 6,23 5,89 5,35 7,23 6,05 7,38 A - Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura; B Pesca; C - Indústrias Extractivas; D - Indústrias Transformadoras; E - Produção e Distribuição de Electricidade, Gás e Água; F Construção; G - Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos automóveis; H - Alojamento e Restauração; I - Transportes, Armazenagem e Comunicação; J - Actividades Financeiras; K - Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços prestados às Empresas; L - Administração Pública, Defesa e Segurança Social Obrigatória; M Educação; N - saúde e Acção Social; O - Outras Actividades de Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais. Revisã o d o Pla no Dire ct or M uni cip al d e R io M a io r 36

37 3.4. SECTORES DE ACTIVIDADE ECONÓMICA SECTOR PRIMÁRIO O concelho de Rio Maior insere-se numa sub-região com uma grande tradição agrícola, apesar de no concelho não ser uma actividade tão expressiva, pois à excepção das actividades agropecuárias, Rio Maior tem apresentado um muito maior dinamismo em termos dos sectores secundários e terciário. Com efeito, à semelhança do que se passa no restante país, o sector primário tem vindo a perder importância, em termos de afectação de activos. Conforme já foi descrito, em 1991 este sector representava cerca de 20,1% do emprego concelhio, tendo, em 2001, esse valor decrescido para os 8,9%. A base de análise deste ponto é o Recenseamento Geral Agrícola (RGA) de 2009, disponibilizado pelo INE, recorrendo aos RGA de 1999 e 1989, sempre que se justifique para efeitos de análise evolutiva. Assim, quando olhamos para o tipo de utilização que é feito nas explorações agrícolas verificamos, que desde 1989 até 2009, mais de 50% da área é superfície agrícola utilizada (SAU). Tipo de utilização das explorações agrícolas ,3% 34,5% Superfície agrícola utilizada Matas e florestas sem culturas sob-coberto Superfície agrícola não utilizada Tipo de utilização das explorações agrícolas ,3% Superfície agrícola utilizada Matas e florestas sem culturas sob-coberto Superfície agrícola não utilizada 3,8% 2,3% Outras superfícies 53,8% Tipo de utilização das explorações agrícolas ,3% 2,6% Outras superfícies 68,6% 28,0% Superfície agrícola utilizada Matas e florestas sem culturas sob-coberto Superfície agrícola não utilizada 2,2% Outras superfícies 1,3% Gráfico 17 Tipo de utilização do solo das explorações agrícolas no município de Rio Maior em 1989, 1999 e Fonte: INE 37

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