1/16 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE REFª: Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

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1 Peça Processual entregue por via electrónica na data e hora indicadas junto da assinatura electrónica do subscritor (cfr. última página), aposta nos termos previstos na Portaria n.º 280/2013, de 26 de Agosto REFª: RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE CARACTERIZAÇÃO Finalidade: Juntar a Processo Existente Tribunal Competente: Vila Nova de Gaia - Tribunal Judicial da Comarca do Porto Unidade Orgânica: Juízo de Comércio de Vila Nova de Nº Processo: 6874/17.9T8VNG Gaia - Juiz 3 ADMINISTRADOR JUDICIAL SUBSCRITOR Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva Morada: Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, 236 Localidade: Código Postal: Castelões Vnf Telefone: Fax: Nº Registo: 366 NIF: /16 Documento processado por computador Relatório do Administrador - 155º CIRE REFª Pág. 1/1

2 Administrador Judicial Economista Contabilista Certificado Escritório: Correspondência: Quinta do Agrelo Apartado 6042 Telefone: Rua do Agrelo, Pousada de Saramagos Fax: Castelões VNF Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de Direito do Tribunal Judicial da Comarca do Porto Juízo de Comércio de Vila Nova de Gaia Juiz 3 Processo nº 6874/17.9T8VNG Insolvência de Marina Bela Pires dos Santos V/Referência: Data: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte nº , Administrador da Insolvência nomeado no processo à margem identificado, vem requerer a junção aos autos do relatório a que se refere o artigo 155º do C.I.R.E., bem como o respectivo anexo (inventário). Mais informo que não foi elaborada a lista provisória de créditos prevista no artigo 154º do CIRE, uma vez que vai ser junto aos autos a relação de credores a que alude o artigo 129º do CIRE. P.E.D. O Administrador da Insolvência Nuno Oliveira da Silva Castelões, 31 de janeiro de /16 Página 1

3 I Identificação da Devedora Marina Bela Pires dos Santos, N.I.F , residente na Rua do Covelo, nº 214, 3º Dto., freguesia de Paranhos, concelho do Porto ( ). II Situação profissional e familiar da devedora A devedora vive em união de facto com Fernando Manuel de Carvalho Correia 1, residindo em casa arrendada, conjuntamente com a filha menor de ambos, suportando uma renda mensal no valor de Euros 300,00. A devedora encontra se e a frequentar um curso de Educação e Formação de Adultos desde Julho de , auferindo apenas, a título de subsídio de alimentação, o valor de Euros 4,77 por cada dia de formação. III Actividade da devedora nos últimos três anos e os seus estabelecimentos (alínea c) do nº 1 do artigo 24º do C.I.R.E.) Entre Janeiro de 2015 e Fevereiro de 2016 a devedora desempenhou actividade como trabalhadora independente (CAE 1519: outros prestadores de serviços), ocupando se da entrega de mercadorias 3. Para além do indicado supra, a devedora encetou uma demanda empresarial enquanto gerente/administradora das sociedades Olinesa, Mediação de Seguros, S.A.. e Santos Correia Apoio a Gestão de Empresas, Lda.. Nesta qualidade, responde solidária e subsidiariamente pelo pagamento de diversas dívidas no valor de vários milhares de Euros. Vejamos: 1 Declarado insolvente em 24 de Agosto de 2017, no âmbito do processo nº Processo nº 6872/17.2T8VNG do Tribunal Judicial da Comarca do Porto, Juízo de Comércio de Vila Nova de Gaia - Juiz 2. 2 Informação obtida junto da mandatária da devedora por contacto telefónico de 30 de Janeiro de Informação prestada pela devedora no artigo 29º da petição inicial. 3/16 Página 1 de 10

4 A. Olinesa, Mediação de Seguros, S.A.., NIPC : 1. A devedora integrou o Conselho de Administração conjuntamente com o seu companheiro e o filho de ambos, Fernando Jorge dos santos Correia; 2. Em Julho de 2012 esta sociedade trespassou a sua carteira de clientes para a empresa Losango Mediação de Seguros, Lda., pelo preço de Euros ,00, tendo ficado acordado que no prazo de quatro anos, esta sociedade faria o pagamento parcelado daquele preço; 3. Paralelamente, na mesma altura o companheiro da devedora celebrou com a empresa Losango Mediação de Seguros, Lda. um contrato de prestação de serviços, nos termos do qual prestaria os serviços associados à transferência de prémios comerciais da Companhia de Seguros Tranquilidade, recebendo a quantia global de aproximadamente ,00 Euros. 4. Em Junho de 2016 iniciou se o Procedimento Administrativo de Dissolução e Liquidação desta sociedade (PAODL nº 1091/2016); 5. Em 12 de Setembro de 2016 foi proferida a decisão de dissolução e encerramento da liquidação com cancelamento da respectiva matrícula. 6. Cessou a actividade para efeitos de IVA e IR em 7 de Outubro de B. Santos Correia Apoio a Gestão de Empresas, Lda., NIPC : 7. A devedora foi sócia e gerente desta sociedade sendo detentora de uma quota no valor nominal de Euros 2.500,00; 8. Face ao indicado no artigo 8º da petição inicial, esta sociedade foi constituída com o intuito de prestar apoio administrativo a empresas nas áreas de promoção, selecção e angariação de clientes, nomeadamente da sociedade Olinesa, Mediação de Seguros, S.A. ; 9. Cessou a actividade para efeitos de IVA em 31 de Dezembro de Com sede na Rua Conde Alto Mearim, nº 821, freguesia e concelho de Matosinhos. 5 Com sede na Rua Conde Alto Mearim, nº 821, freguesia e concelho de Matosinhos. 4/16 Página 2 de 10

5 Face à posição que ocupou junto da sociedade Olinesa, Mediação de Seguros, S.A., a devedora responde solidariamente por um passivo reclamado que ascende a cerca de Euros ,00. Mais apurou o signatário que ao passivo agora indicado acresce ainda o que a devedora constituiu, a título pessoal, junto das seguintes entidades: a) Dois contratos de crédito pessoal outorgados com o Barclays Bank PLC (posteriormente cedido ao Bankinter, S.A. ), no âmbito do qual foi mutuada a quantia total de Euros ,74 6 ; b) Contrato de mútuo com penhor em que Carlos Alberto Azevedo Mesquita mutuou à devedora e ao seu companheiro a quantia de Euros ,00; Com o decurso do tempo, viu se a devedora demandada em diversos processos de índole executiva. Apesar da actividade que exerceu enquanto trabalhadora independente entre Janeiro de 2015 e Fevereiro de 2016, verdade é que os rendimentos obtidos durante esse período se mostraram escassos para suportar todo o passivo acumulado. Assim, viu se a devedora na obrigação de se apresentar a Tribunal e requerer que fosse declarada a sua insolvência, tendo iniciado os procedimentos para tal necessário em Dezembro de IV Estado da contabilidade da devedora (alínea b) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) Não aplicável. 6 No âmbito de um dos contratos foi outorgado o valor de Euros ,35 e no outro o valor de Euros 2.165,39. 5/16 Página 3 de 10

6 V Perspectivas futuras (alínea c) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) A devedora apresentou o pedido de exoneração do passivo restante, nos termos do artigo 235º e seguintes do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas. Estabelece o nº 4 do artigo 236º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas que na assembleia de apreciação do relatório é dada aos credores e ao administrador da insolvência a possibilidade de se pronunciarem sobre o requerimento do pedido de exoneração do passivo. Por sua vez, o artigo 238º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas enumera as situações em que o pedido de exoneração do passivo é liminarmente indeferido. A aceitação do pedido de exoneração do passivo determina que durante um período de 5 anos o rendimento disponível que a devedora venha a auferir se considere cedido a um fiduciário. Integram o rendimento disponível todos os rendimentos que advenham a qualquer título para a devedora, com exclusão do que seja razoavelmente necessário para o sustento minimamente digno do mesmo e do seu agregado familiar, não podendo exceder três vezes o salário mínimo nacional (subalínea i da alínea b) do nº 3 do artigo 239º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas). Actualmente o salário mínimo nacional mensal é de Euros 580,00 7. De acordo com o já exposto no ponto II supra, o rendimento disponível da devedora mostra se, de momento, nulo. De acordo com a alínea d) do nº 1 do artigo 238º do CIRE, o pedido de exoneração é liminarmente indeferido se o devedora tiver incumprido o dever de apresentação à insolvência ou, não estando obrigado a se apresentar, se tiver abstido dessa apresentação nos seis meses seguintes à verificação da situação de insolvência, com prejuízo em qualquer dos casos para os credores, e sabendo, ou não podendo 7 De acordo com o Decreto-Lei n.º 156/2017 de 28 de Dezembro, que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de /16 Página 4 de 10

7 ignorar sem culpa grave, não existir qualquer perspectiva séria de melhoria da sua situação económica. Da análise desta disposição legal verifica se que, para além do incumprimento de apresentação à insolvência se torna necessário que disso advenha prejuízo para os credores e, ainda, que a devedora saiba, ou não possa ignorar sem culpa grave, não existir qualquer perspectiva séria de melhoria da sua situação económica. Tal significa que, se do atraso na apresentação não advier prejuízo para os credores, o mesmo não deve ser negativamente valorado. E ainda é necessário que a devedora saiba que a sua situação é definitiva, no sentido de não ser alterável a curto prazo, ou que não possam deixar de disso estar consciente, a não ser por inconsideração grave. Tais requisitos são cumulativos. A nível doutrinal e jurisprudencial têm existido diferentes entendimentos sobre o segundo requisito (advir prejuízo para os credores): enquanto uma corrente defende que a omissão do dever de apresentação atempada à insolvência torna evidente o prejuízo para os credores pelo avolumar dos seus créditos, face ao vencimento dos juros e consequente avolumar do passivo global do insolvente, outra corrente defende que o conceito de prejuízo pressuposto no normativo em causa consiste num prejuízo diverso do simples vencimento dos juros, que são consequência normal do incumprimento gerador da insolvência, tratando se assim dum prejuízo de outra ordem, projectado na esfera jurídica do credor em consequência da inércia do insolvente (consistindo, por exemplo, no abandono, degradação ou dissipação de bens no período que dispunha para se apresentar à insolvência), ou, mais especificamente, que não integra o prejuízo previsto no artigo 238º, nº 1, d) do C.I.R.E. o simples acumular do montante dos juros. O signatário tem defendido esta última posição, entendendo que não basta o simples decurso do tempo para se considerar verificado o requisito em análise (pelo avolumar do passivo face ao vencimento dos juros). Tal entendimento representaria uma valoração de um prejuízo ínsito ao decurso do tempo, comum a todas as situações de insolvência, o que não se afigura compatível com o estabelecimento do prejuízo dos credores enquanto requisito autónomo do indeferimento liminar do incidente. Enquanto requisito autónomo do indeferimento liminar do incidente, o prejuízo dos 7/16 Página 5 de 10

8 credores acresce aos demais requisitos é um pressuposto adicional, que aporta exigências distintas das pressupostas pelos demais requisitos, não podendo por isso considerar se preenchido com circunstâncias que já estão forçosamente contidas num dos outros requisitos. O que se pretende valorizar neste quesito, como acima foi posto em evidência, é a conduta da devedora, de forma a apurar se o seu comportamento foi pautado pela licitude, honestidade, transparência e boa fé no que respeita à sua situação económica, devendo a exoneração ser liminarmente coarctada caso seja de concluir pela negativa. Ao estabelecer, como pressuposto do indeferimento liminar do pedido de exoneração, que a apresentação extemporânea da devedora à insolvência haja causado prejuízo aos credores, a lei não visa mais do que penalizar os comportamentos que façam diminuir o acervo patrimonial da devedora, que onerem o seu património ou mesmo aqueles comportamentos geradores de novos débitos (a acrescer àqueles que integravam o passivo que estava já impossibilitado de satisfazer). São estes comportamentos desconformes ao proceder honesto, lícito, transparente e de boa fé cuja observância por parte da devedora é impeditiva de lhe ser reconhecida a possibilidade (verificados os demais requisitos do preceito) de se libertarem de algumas das suas dívidas, e assim, conseguir a sua reabilitação económica. O que se sanciona são os comportamentos que impossibilitem (ou diminuam a possibilidade de) os credores obterem a satisfação dos seus créditos, nos termos em que essa satisfação seria conseguida caso tais comportamentos não ocorressem. Exposta esta questão, verificamos assim que o indeferimento do pedido de exoneração do passivo restante por violação do dever de apresentação à insolvência passará pela verificação cumulativa de três pressupostos: A. Incumprimento do dever de apresentação à insolvência ou, não estando a devedora obrigado a se apresentar, se se tiver abstido dessa apresentação nos seis meses seguintes à verificação da situação de insolvência; B. Inexistência de perspectivas sérias de melhoria da situação financeira a devedora que o mesmo conhecesse ou não pudesse ignorar sem culpa grave; 8/16 Página 6 de 10

9 C. Existência de prejuízo para os credores, decorrente do atraso da devedora na apresentação à insolvência; Assim, devemos ter em consideração a seguinte situação fática: 1. Face a incumprimento por parte da devedora, o Barclays Bank PLC veio a resolver em Dezembro de 2013 os contratos de crédito supra referidos; 2. De acordo com a declaração de rendimentos modelo 3 do IRS referente ao exercício de 2012, a devedora obteve rendimentos no valor total de Euros 5.317,26; 3. No ano de 2013 o rendimento anual bruto auferido pela devedora respeitou a Euros 1.888,13; 4. Nos anos de 2014 e 2015 verificou se um aumento dos rendimentos auferidos pela devedora em 2014 auferiu o valor bruto de Euros 3.992,11 e em 2015 o valor de Euros 7.232,80 contudo, desconhece o signatário que tenha sido regularizada qualquer divida; 5. Fruto do incumprimento das obrigações a que se obrigou, foi a devedora demandado judicialmente no âmbito de vários processos de execução: a) Processo de Execução nº 6061/13.5TBMTS, que corre termos no Juízo de Execução do Porto, Juiz 6; b) Processo de Execução nº 2815/14.3T8MAI, que corre termos no Juízo de Execução da Maia, Juiz 2; c) Processo de execução nº 1549/15.6T8MAI 8, já extinto desde Junho de 2017 por Inexistência de bens 9 ; 8 Correu termos no Juízo de Execução da Maia Juiz 2. 9 Informação disponível no Portal CITIUS. 9/16 Página 7 de 10

10 d) Processo de execução nº 6878/15.6T8MAI 10, já extinto desde Setembro de 2017 por Inexistência de bens 11 ; e) No âmbito do processo de execução nº 2465/14.4TBMAI 12, foi penhorada e vendida a sua casa de morada de família, bem próprio do seu companheiro; 6. Em 31 de Dezembro de 2015 a sociedade Santos Correia Apoio a Gestão de Empresas, Lda., cessou a sua actividade para efeitos de IVA; 7. De acordo com a declaração de rendimentos modelo 3 do IRS referente ao exercício de 2016, neste ano apenas foi auferido pela devedora o rendimento no valor de Euros 550,00; 8. Em 12 de Setembro de 2016 foi proferida a decisão de dissolução e encerramento da liquidação com cancelamento de matrícula da sociedade Olinesa, Mediação de Seguros, S.A.. ; 9. Entre Julho e Novembro de 2016 a devedora trabalhou na sociedade Brucinos Consulting, Lda., tendo resolvido o respectivo contrato de trabalho por falta de pagamento de salários; 10. De acordo com os valores reclamados, verificamos que o insolvente apresenta um passivo de cerca de Euros ,00. Pelos factos acima expostos, entende o signatário que a situação de instabilidade financeira não é de todo recente, conforme exposto anteriormente. Ainda em 2013 a devedora vê resolvidos os contratos de crédito outorgados com o Barclays Bank PLC por carta datada de 12 de Dezembro de 2013 e, como consequência do 10 Correu termos no Juízo de Execução da Maia Juiz Informação disponível no Portal CITIUS. 12 Correu termos no Juízo de Execução da Maia Juiz 2. 10/16 Página 8 de 10

11 passivo acumulado, é demandada judicialmente no âmbito do processo de execução nº 2815/14.3T8MAI. De acordo com a declaração de rendimentos referente ao ano de 2013, apurou o signatário que a devedora auferiu o valor bruto de Euros 1.888,13 decorrente do contrato de trabalho estabelecido com a empresa GO WELL Promoção de Eventos, Catering e Consultoria, S.A., N.I.P.C , valor deveras escasso para suportar os encargos do quotidiano, quanto mais para fazer face a todo o passivo acumulado. Assim, não poderia a devedora desconhecer que seria muito difícil, ou mesmo impossível, a obtenção de rendimentos capazes de responder pelo passivo acumulado. Pelos factos expostos, entende o signatário que, há cerca de quatro anos se consideram, salvo melhor opinião em contrário, esgotadas todas expectativas de melhoria da situação de dificuldades financeiras que incidia sobre a devedora. Preenchidos os dois primeiros pressupostos, resta verificar se de tal atraso resultou algum prejuízo para os seus credores. Pelo exposto, verifica se que já depois de se encontrar em situação de insolvência, e sabendo que seria muito difícil, ou mesmo impossível reverter tal situação, a devedora fez aumentar o seu passivo, constituindo um novo crédito junto de Carlos Alberto Azevedo Mesquita, no valor de Euros ,00, pelo que é claro o prejuízo para os seus credores. O atraso da devedora na sua apresentação à insolvência e a constituição de novas dívidas criou dificuldades crescentes de os restantes credores verem ressarcidos os créditos. Claramente tal situação foi o fruto da inoperância da devedora num momento em que não poderia a mesma desconhecer que se encontrava numa posição de ruptura financeira da qual não conseguiria recuperar. Estimando que se encontram preenchidos todos os pressupostos previstos na alínea d) do nº 1 do artigo 238º do CIRE, concluiu o signatário pelo indeferimento do pedido de exoneração do passivo restante decorrente da violação do seu dever de apresentação à insolvência. 11/16 Página 9 de 10

12 Considerando que a massa insolvente se encontra numa situação de insuficiência patrimonial, nos termos do disposto no artigo 232º do CIRE, face ao valor diminuto dos bens passíveis de ser apreendido nos autos, deverão os credores deliberar no sentido do encerramento do processo nos termos da alínea e) do nº 1 do artigo 230º do CIRE, caso venha a ser proferido despacho inicial de exoneração do passivo restante, ou nos termos da alínea d) do mesmo artigo, caso venha a ser indeferido o pedido de exoneração formulado pela devedora. O Administrador da Insolvência Nuno Oliveira da Silva Castelões, 31 de Janeiro de /16 Página 10 de 10

13 Processo nº 6874/17.9T8VNG da Comarca do Porto Juízo de Comércio de Vila Nova de Gaia Juiz 3 ( A r t i g o º d o C. I. R. E. ) 13/16

14 Processo nº 6874/17.9T8VNG da Comarca do Porto Juízo de Comércio de Vila Nova de Gaia Juiz 3 Inventário (artigo 153º do Código da Insolvência e da Recuperação das Empresas) Relação dos bens e direitos passíveis de serem apreendidos a favor da massa insolvente: Verba Espécie Descrição Valor 1 Móvel Quota da sociedade Santos Correia Apoio a Gestão de Empresas, Lda., NIPC , com sede na Rua Conde Alto Mearim, nº 821, freguesia e concelho de 0,00 (a) Matosinhos, com um capital social de 5.000,00. Quota no valor nominal de 2.500,00 2 Móvel Direito de ½ 1 sobre os bens que constituem o recheio da casa de morada de família, conforme lista anexa. 500,00 (b) (a) Considerando que esta sociedade se encontra inactiva (cessou para efeitos de IVA em 31 de Dezembro de 2015), entende-se que o valor de mercado actual das quotas é zero; (b) Sobre estes bens existe um penhor a favor do credor Carlos Alberto Azevedo Mesquita. O Administrador da Insolvência Nuno Oliveira da Silva Castelões, 29 de Janeiro de A devedora encontra se em situação de unida de facto com Fernando Manuel de Carvalho Correia. 14/16 Página 1 de 1 do Inventário

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16 Índice da Peça Processual Anexo nº 1 - Requerimento Documento assinado electronicamente. Esta assinatura electrónica substitui a assinatura autógrafa. Quarta-feira, 31 de Janeiro de :22:10 GMT 16/16