Código de Ética do Município de Câmara de Lobos
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1 Câmara Municipal Praça da Autonomia Câmara de Lobos t f NIF: Município de Câmara de Lobos Código de Ética do Município de Câmara de Lobos Princípios gerais Preâmbulo O presente Código de Ética e de Conduta pretende ser um documento pragmático, útil e de fácil leitura e interpretação. Os trabalhadores da Câmara Municipal de Câmara de Lobos no desempenho das suas funções e atividades estão exclusivamente ao serviço do interesse público, subordinados à Constituição e à Lei, devendo ter sempre uma conduta responsável e ética. Todos os trabalhadores que mantenham algum laço jurídico-laboral com a Câmara Municipal devem observar e respeitar os diversos princípios da Carta Ética da Administração Pública Portuguesa. Segundo a Carta Ética da Administração Pública, os seus trabalhadores encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e dos cidadãos, prevalecendo sempre o interesse público sobre os interesses particulares ou de grupo. A elaboração do presente Código teve em atenção o mencionado no Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas e o estipulado na Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, que aprova a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, no Decreto-Lei n.º 24/84, de 16 de Janeiro, que aprova o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local, no Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, que aprova o novo Código do Procedimento Administrativo e ainda nas recomendações emitidas pelo Conselho de Prevenção da Corrupção, criado pela Lei n.º 54/2008, de 4 de Setembro 1. MISSÃO Ser a instituição catalisadora do desenvolvimento do Município, mediante políticas inovadoras e serviços de excelência, que promovam a sustentabilidade territorial e o desenvolvimento social integrado, garantindo a elevação da qualidade de vida em Câmara de Lobos. 2. VISÃO Afirmar como linhas orientadoras da vocação coletiva de Câmara de Lobos as Pessoas, o Mar, a Agricultura, o Turismo e a Economia Local e fazer de Câmara de Lobos um Município de referência no contexto regional e nacional, pela qualidade de vida dos cidadãos, pela valorização da identidade e do património cultural e pela atratividade e competitividade do território. 3. OBJETO O presente Código de Ética e de Conduta é um documento de referência que contempla os princípios e as linhas de orientação em matéria de ética e conduta profissional para os colaboradores da Câmara Municipal de Câmara de Lobos. O Código visa, igualmente, dar a conhecer aos cidadãos o grau de exigência interna adotado pela Câmara Municipal de Câmara de Lobos, clarificando as normas éticas que determinam a atuação e comportamento dos seus colaboradores. 4. ÂMBITO DE APLICAÇÃO /município_camaradelobos O presente Código aplica-se aos colaboradores da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, bem como aos das empresas municipais constituídas pela Câmara Municipal de Câmara de Lobos, e colaboradores de empresas exteriores a exercer funções na Câmara Municipal de Câmara de Lobos, independentemente do vínculo ou posição hierárquica que ocupem, ou prestem serviço nas suas instalações ou fora destas. INICIAIS Página 1
2 5. VALORES Para prosseguir a sua Visão e Missão, a Câmara Municipal de Câmara de Lobos norteia a sua ação e as suas práticas de gestão tendo por base os seguintes valores: PROXIMIDADE: Promover políticas e ações que criem o bom relacionamento entre munícipes, serviços municipais e autarcas, promovendo permanentemente a auscultação participada das prioridades do concelho e a sua resolução rápida e eficaz. TRANSPARÊNCIA: Garantir a transparência nos processos de decisão, das condições da prestação dos serviços e do desempenho organizacional, atuando com verdade, clareza e equidade na resposta às solicitações dos munícipes. RESPONSABILIDADE: Fomentar a responsabilização individual e coletiva pelas próprias ações e, prosseguindo o princípio da subsidiariedade, descentralizar os processos de decisão para os serviços e decisores mais próximos da resolução dos problemas. SUSTENTABILIDADE: Desenvolver práticas de planeamento e gestão territorial que melhorem a atratividade, a competitividade e a qualidade de vida no município, através de uma gestão sustentável dos recursos disponíveis, assumindo a sua responsabilidade para com as gerações futuras. QUALIDADE: Prestar um serviço público de qualidade, focado na melhoria contínua, na busca da excelência dos serviços prestados e na inovação. RIGOR: Agir com objetividade e profissionalismo, no cumprimento estrito dos requisitos legais e regulamentos vigentes, tomando decisões com racionalidade económica, social e ambiental, na salvaguarda dos interesses do município. 6. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AÇÃO Os colaboradores da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, no desempenho das suas funções e atividades, estão exclusivamente ao serviço do interesse público, subordinados à Constituição e à Lei, devendo ter sempre uma conduta responsável e ética. Assim, todos os colaboradores que mantenham algum laço jurídico-laboral com a Câmara Municipal de Câmara de Lobos devem observar e respeitar os seguintes princípios, em linha com a Carta Ética da Administração Pública PRINCÍPIO DO SERVIÇO PÚBLICO Os colaboradores encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e dos cidadãos, prevalecendo sempre o interesse público sobre os interesses particulares ou de grupo PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Página 2
3 Câmara Municipal Praça da Autonomia Câmara de Lobos t f NIF: Município de Câmara de Lobos Os colaboradores atuam em conformidade com os princípios constitucionais e de acordo com a lei e o direito PRINCÍPIO DA JUSTIÇA, IMPARCIALIDADE E INDEPENDÊNCIA Os colaboradores devem tratar de forma justa e imparcial todos os cidadãos, atuando segundo rigorosos princípios de neutralidade, abstendo-se de qualquer ação arbitrária que prejudique os cidadãos, evitando tratamento preferencial, quaisquer que sejam os motivos, e recusando quaisquer benefícios diretos ou indiretos que possam ser interpretados como influência na leitura e interpretação dos dados e factos a que tenham acesso no âmbito do exercício das suas funções PRINCÍPIO DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO Os colaboradores não podem beneficiar ou prejudicar qualquer cidadão em função da sua ascendência, sexo, orientação sexual, raça, língua, convicções políticas, ideológicas ou religiosas, situação económica ou condição social, considerando todos os cidadãos no mesmo patamar de igualdade de oportunidades, devendo demonstrar compreensão e respeito mútuo, quer com pessoas singulares e coletivas de direito público ou privado, quer com os serviços da administração direta, indireta e autónoma do Estado PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE Os colaboradores, no exercício da sua atividade, só podem exigir aos cidadãos o indispensável à realização da atividade administrativa PRINCÍPIO DA COLABORAÇÃO E BOA-FÉ Os colaboradores, no exercício da sua atividade, devem interagir com os cidadãos, segundo o princípio de boa-fé, tendo em vista a realização do interesse da comunidade e fomentar a sua participação na realização da atividade administrativa PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO E QUALIDADE Os colaboradores devem prestar informações e esclarecimentos de forma clara, simples, cortês e rápida, interpretando os factos sempre com lógica e rigor, atentos aos factos relevantes, expondoos de forma clara e acessível a todos, e nunca de forma hermética PRINCÍPIO DO ZELO, CONFIDENCIALIDADE E SIGILO Os colaboradores da Câmara Municipal de Câmara de Lobos devem lidar com todos os intervenientes com zelo, de modo a não ferir suscetibilidades, mantendo a confidencialidade e sigilo de informação de todos os factos que tenham conhecimento no exercício das suas funções. Não devem emitir comentários que possam desvirtuar a verdade ou sua legítima procura, atuando com reserva quanto à informação protegida por lei ou regulamento PRINCÍPIO DA PERSEVERANÇA E OBJECTIVIDADE /município_camaradelobos Os colaboradores devem contribuir com firmeza e objetividade na determinação de facto, refletindo perceções honestas e tecnicamente bem fundamentadas, com evidências materiais necessárias em tempo útil e oportuno, e com discrição comportamental PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA INICIAIS Página 3
4 Os colaboradores da Câmara Municipal de Câmara de Lobos devem cumprir com zelo, cortesia, eficácia e responsabilidade todas as tarefas que lhe forem atribuídas, comportando-se de forma a manter e reforçar a confiança do cidadão e contribuindo para o bom funcionamento e boa imagem da Câmara Municipal de Câmara de Lobos e da administração pública em geral PRINCÍPIO DA BOA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS O equipamento, as instalações e os demais recursos da Câmara Municipal de Câmara de Lobos só podem ser utilizados para uso profissional, e os colaboradores devem respeitar e proteger o património da instituição e não permitir a sua utilização indevida por terceiros, devendo, igualmente, no exercício da sua atividade, adotar todas as medidas adequadas e justificadas no sentido de limitar os custos e despesas, a fim de permitir o uso mais eficiente dos recursos disponíveis PRINCÍPIO DA LEALDADE Os colaboradores, no exercício da sua atividade, devem agir de forma leal, solidária e cooperante PRINCÍPIO DA INTEGRIDADE Os colaboradores regem-se, na sua atividade, segundo critérios de honestidade pessoal e de integridade de carácter PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE As funções públicas são, em regra, exercidas em regime de exclusividade, sendo que a acumulação de quaisquer funções ou atividades pelos colaboradores da Câmara Municipal de Câmara de Lobos requer autorização prévia, nos termos legais PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA, RESPONSABILIDADE E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL Os colaboradores agem de forma responsável e competente, dedicada e crítica, empenhando-se na valorização profissional PUBLICIDADE DO CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTA A Câmara Municipal de Câmara de Lobos adota as medidas necessárias para garantir que ao presente Código de Ética e de Conduta seja dada ampla publicidade junto dos seus colaboradores e junto dos cidadãos. Artigo 1.º Âmbito de Aplicação 1. O presente Código de Ética e de Conduta é aplicável a todos os trabalhadores ao serviço do Município de Câmara de Lobos, qualquer que seja a natureza do seu vínculo jurídico-laboral, incluindo dirigentes e prestadores de serviços. 2. Vincula também o Presidente, os Vereadores e os membros dos Gabinetes e os restantes membros dos órgãos municipais em tudo o que não seja contrariado ou não conste no estatuto normativo específico a que se encontrem adstritos. Artigo 2.º Página 4
5 Câmara Municipal Praça da Autonomia Câmara de Lobos t f NIF: Município de Câmara de Lobos Missão O Município de Câmara de Lobos tem como missão a melhoria contínua do seu desempenho e a procura constante da satisfação das necessidades e expectativas dos seus munícipes, representantes eleitos e trabalhadores. Artigo 3.º Prossecução do Interesse Público 1. O Município, muito mais do que um serviço público, está ao serviço do público, pelo que no exercício das suas funções, os trabalhadores municipais devem estar exclusivamente ao serviço do interesse público, com respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos e pessoas coletivas. 2. Os trabalhadores municipais devem abster-se de qualquer prática e recusar qualquer influência que implique a sua subordinação a interesses privados. 3. No exercício das suas funções, os trabalhadores municipais devem: a) Atuar com espírito de serviço ao público, nomeadamente prestando aos cidadãos ou pessoas coletivas informação correta e atempada sobre os processos em que sejam interessados, nos termos previstos na lei, bem como sobre os seus direitos e os meios para os salvaguardar; b) Respeitar o direito de reclamação, em especial como forma de recurso perante más condutas ou más práticas, e mostrar disponibilidade para ouvir os cidadãos e as pessoas coletivas que demandam os serviços; c) Exercer as suas funções da melhor forma possível e esforçar-se por observar sempre as mais elevadas normas profissionais, devendo ter consciência da sua posição de confiança face ao público e dar um bom exemplo aos outros. Artigo 4.º Legalidade 1. No exercício das suas funções, os trabalhadores municipais devem atuar em obediência à lei e ao direito, dentro dos limites dos poderes que lhes forem conferidos e em conformidade com os respetivos fins; 2. Em caso de dúvida sobre o direito aplicável, a questão deve ser colocada aos superiores hierárquicos, não devendo essa dúvida servir como fundamento para a recusa ou protelamento da decisão. Artigo 5.º Dever de obediência 1. Os trabalhadores municipais devem cumprir as ordens e instruções emanadas em matéria de serviço pelos seus legítimos superiores hierárquicos, sem prejuízo do direito de delas reclamar e de exigir a sua transmissão por escrito. 2. O dever de obediência cessa quando o cumprimento das ordens ou instruções implique a prática de qualquer crime. /município_camaradelobos Artigo 6.º Imparcialidade 1. No exercício das suas funções, os trabalhadores municipais devem tratar imparcialmente os diferentes interesses privados com que se confrontem, não conferindo qualquer privilégio ou tratamento injustificado ou de favor a nenhum deles. 2. Os trabalhadores municipais devem atuar com base em critérios objetivos, sem comportamentos arbitrários que beneficiem ou prejudiquem qualquer cidadão ou pessoa coletiva. 3. Os trabalhadores municipais, quando está em causa o uso de poderes discricionários, devem assegurar que aa situações iguais, de acordo com os critérios relevantes, correspondem decisões iguais, adotando as soluções organizatórias e procedimentais indispensáveis à preservação da isenção administrativa e à confiança nessa isenção. INICIAIS Página 5
6 Artigo 7.º Confiança 1. No exercício das suas funções, os trabalhadores municipais devem agir de modo a inspirar confiança aos cidadãos e pessoas coletivas que com eles contactam, contribuindo para transmitir do seu serviço uma imagem de legalidade, imparcialidade, prossecução do interesse público e respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos e das pessoas coletivas. 2. Os trabalhadores municipais devem, em todas as circunstâncias, agir de forma a preservar a imagem institucional do Município e dos seus órgãos e serviços. Artigo 8.º Colaboração 1. No exercício das suas funções, os trabalhadores municipais devem manter uma atitude de colaboração com os seus colegas e com os superiores ou subordinados hierárquicos. 2. A colaboração implica, nomeadamente, a partilha da informação relevante dentro do serviço ou com outros serviços, a chamada de atenção dos superiores hierárquicos para as situações que possam implicar a tomada de providências, designadamente de natureza legislativa ou regulamentar, e a sugestão das medidas preventivas e corretivas que entendam adequadas e de melhorias nos processos de trabalho. 3. Os trabalhadores devem atuar de forma respeitosa uns com os outros e para com os cidadãos. Devem ser educados, atenciosos, pontuais e cooperantes. 4. Devem atuar em estreita colaboração com os particulares, cumprindo, designadamente, prestarlhes as informações e os esclarecimentos de que careçam, apoiar e estimular as suas iniciativas e receber as suas sugestões e informações. 5. Devem esforçar-se genuinamente por compreender o que os outros estão a dizer e expressarse de forma clara, utilizando uma linguagem simples. Artigo 9.º Integridade 1. Os trabalhadores municipais não devem retirar vantagens pessoais do exercício das suas funções, nomeadamente através da utilização de informação interna, do uso de recursos públicos e da aceitação de presentes ou de quaisquer outros benefícios concedidos por cidadãos ou pessoas coletivas. 2. Os trabalhadores municipais não devem tomar decisões ou participar em procedimentos quando em relação a essa decisão ou a esse procedimento se encontrem em situação que envolva, direta ou indiretamente, qualquer conflito de interesses, nos termos previstos na lei. 3. Independentemente do disposto no número anterior, os trabalhadores municipais devem sempre declarar, em todos os procedimentos em que participem, quaisquer relações com o objeto desses procedimentos, ou com os respetivos interessados ou outros intervenientes, suscetíveis de criar dúvidas sobre a imparcialidade da sua atuação. 4. A declaração prevista no número anterior abrange, designadamente, a participação em sociedades com os interessados no procedimento, seus mandatários ou quaisquer outras pessoas que lhes tenham prestado serviços relacionados com esse procedimento, bem como qualquer outra ligação, direta ou indireta, a essas sociedades. Artigo 10.º Transparência 1. Os trabalhadores municipais devem abster-se de toda a atuação que possa, por qualquer forma, impedir ou dificultar a publicitação e a acessibilidade das suas decisões ou dos procedimentos respetivos, salvas as exceções expressamente previstas na lei. Página 6
7 Câmara Municipal Praça da Autonomia Câmara de Lobos t f NIF: Município de Câmara de Lobos 2. Os trabalhadores municipais devem fundamentar as suas decisões, bem como elaborar os seus pareceres ou outros documentos, de forma que seja clara e perfeitamente compreensível para os interessados nos procedimentos e para o público em geral. 3. Os trabalhadores devem estar dispostos a explicar as suas atividades e a indicar os motivos dos seus atos. Artigo 11.º Sigilo legal 1. Os trabalhadores municipais devem salvaguardar, em todas as situações, e quando tal for imposto pela lei, o sigilo relativamente a matérias de que tomem conhecimento no exercício das suas funções, abstendo-se de divulgar essas matérias e tomando ou propondo, consoante os casos, as providências adequadas para a proteção da respetiva confidencialidade. 2. O sigilo abrange especialmente os dados pessoais, informatizados ou não, detidos pelos serviços municipais. Artigo 12.º Eficiência, eficácia e economia 1. No exercício das suas funções, os trabalhadores municipais devem assegurar a utilização mais eficiente, eficaz e económica dos recursos públicos, nomeadamente executando as suas tarefas de forma diligente, praticando os atos e tomando as decisões com celeridade e em tempo útil e evitando todos os tipos de desperdício e dilação. 2. Os trabalhadores municipais devem atuar de forma a respeitar a utilização mais eficiente, eficaz e económica dos recursos privados, na medida em que seja compatível com a prossecução do interesse público. Artigo 13.º Responsabilidade Os trabalhadores municipais devem assumir a responsabilidade pelos seus atos e decisões, designadamente identificando sempre de forma clara a respetiva autoria. Artigo 14.º Quadro sancionatório 1. Sem prejuízo das responsabilidades penais, contraordenacionais ou civis que dela possam decorrer, a violação do disposto no presente Código constitui infração disciplinar na medida do seu enquadramento legal. 2. À determinação e aplicação da respetiva sanção disciplinar aplica-se a lei vigente, tendo em conta a gravidade da mesma e as circunstâncias em que a infração foi praticada, designadamente o seu caráter doloso ou negligente, pontual ou sistemático. /município_camaradelobos Artigo 15.º Acompanhamento e dever de comunicação 1. Cabe a todos os eleitos locais e trabalhadores cumprir e fazer cumprir este Código de Ética e de Conduta. 2. Os trabalhadores devem comunicar de imediato ao seu superior hierárquico, quaisquer factos que indiciem uma prática irregular ou violadora do presente código de conduta e/ou da regulamentação municipal, suscetível de colocar em risco o correto funcionamento ou a imagem do Município, de que tenham conhecimento no exercício das suas funções. 3. Os superiores hierárquicos, quando informados nos termos do número anterior, devem prontamente tomar as diligências necessárias e adequadas, sem prejuízo do previsto no artigo anterior. Artigo 16.º INICIAIS Página 7
8 Interpretação e casos omissos As lacunas, omissões ou dúvidas interpretativas suscitadas na aplicação do presente Código de Ética e de Conduta serão preenchidas ou resolvidas, na linha do seu espírito, pelo Presidente da Câmara ou Vereador a quem ele delegue essa competência. Artigo 17.º Entrada em vigor e divulgação O Código de Ética e de Conduta entrará em vigor no dia imediato à sua aprovação em reunião de Câmara e deverá ser divulgado por todos os serviços municipais, no portal do Município. Página 8
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