RN/110/2015/ECOS Belo Horizonte, 27 de fevereiro de 2015.

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1 RN/110/2015/ECOS Belo Horizonte, 27 de fevereiro de Ao Sr. Roberto de Sá Dâmaso Diretor de Seguridade da Fundação de Seguridade Social do Banco Econômico S/A ECOS Prezado Senhor, Apresentamos em anexo, o Parecer Atuarial sobre o Balancete Mensal de do Plano de Benefícios Previdenciários da Ecos - CNPB n Permanecemos à disposição para qualquer esclarecimento que se faça necessário. Atenciosamente, consultoria em estatística e atuária CIBA nº 070 Cássia Maria Nogueira Responsável Técnico Atuarial MIBA/MTE nº consultoria em estatística e atuária 1

2 ECOS Fundação de Seguridade Social do Banco Econômico S/A ECOS Plano de Benefícios Previdenciários da ECOS - CNPB n Parecer Atuarial sobre o Balancete de Patrimônio Social, Patrimônio de Cobertura do Plano, Provisões Matemáticas e Fundos O Plano de Benefícios Previdenciários da ECOS, doravante Plano ECOS, é um plano de caráter previdenciário estruturado na modalidade de Benefício Definido, conforme normatização expressa na Resolução CGPC n 16, de As Provisões Matemáticas desse plano, registradas no Balancete de encerramento do exercício de 2014, foram determinadas a partir dos resultados da Avaliação Atuarial de , elaborada por esta consultoria, e seus valores correspondem aos indicados no quadro abaixo, que demonstra a composição do Patrimônio Social, do Patrimônio de Cobertura do Plano, das Provisões Matemáticas e dos Fundos do Plano ECOS, em , de acordo com o Plano de Contas previsto na Resolução CGPC n 28/2009 e IN SPC n 34/2009, alterada pela IN PREVIC nº 05/2011: consultoria em estatística e atuária 2 Valores em R$ 2.3. PATRIMÔNIO SOCIAL , PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO , PROVISÕES MATEMÁTICAS , BENEFÍCIOS CONCEDIDOS , BEN. DEF. ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO , VALOR ATUAL DOS BEN. FUT. PROGR. ASSISTIDOS , VALOR ATUAL DOS BEN. FUT. NÃO PROGR. ASSISTIDOS , BENEFÍCIOS A CONCEDER , BEN. DEF. ESTRUT. EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO PROGR , VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS , (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUT. DOS PATROC. ( ,23) (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUT. DOS PARTIC. ( ,18) BEN. DEF. ESTRUT. EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO NÃO PROGR , VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGRAMADOS , (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUT. DOS PATROC. ( ,19) (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUT. DOS PARTIC. ( ,75) (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0, EQUILÍBRIO TÉCNICO , RESULTADOS REALIZADOS , SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO , RESERVA DE CONTINGÊNCIA , RESERVA ESPECIAL PARA REVISÃO DO PLANO , (-) DÉFICIT TÉCNICO ACUMULADO 0, RESULTADOS A REALIZAR 0, FUNDOS , FUNDOS PREVIDENCIAIS , FUNDOS ADMINISTRATIVOS , FUNDOS DOS INVESTIMENTOS ,90

3 A Avaliação Atuarial de 2014 foi desenvolvida considerando: a) O Regulamento do Plano ECOS, cuja última alteração foi aprovada em ; b) As informações cadastrais de participantes vinculados aos patrocinadores, abrangidos pelo Plano ECOS em dezembro/2014, recebidas via correio eletrônico de ; c) As informações cadastrais de assistidos, abrangidos pelo Plano ECOS em dezembro/2014, recebidas via correio eletrônico de ; d) Os demonstrativos contábeis de 2014 do Plano ECOS, recebidos via correio eletrônico ao longo do ano; e) Os resultados do Relatório do Estudo de Adequação das Hipóteses Atuariais do Plano ECOS Relatório RN/ECOS nº 001/2014, de Hipóteses, Regimes Financeiros e Métodos Atuariais 2.1. Hipóteses Entre as hipóteses econômicas, financeiras, biométricas e demográficas de maior relevância admitidas na avaliação atuarial de 2014, destacam-se as indicadas a seguir: Hipóteses Econômicas e Financeiras Taxa real de juro atuarial: 4,75% a.a.; Indexador Econômico do plano: Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Crescimento real dos Benefícios do Plano: 0,00%; Crescimento real anual de salários: 2,00%a.a Hipóteses Biométricas e Demográficas Mortalidade Geral: AT 2000 Basic segregada por sexo; Entrada em Invalidez: IAPB 57 Fraca agravada em 70%; Mortalidade de Inválidos: AT 49 agravada em 100%; Outras Hipóteses Composição familiar do participante ativo: Função de Hx (encargo médio de herdeiros por morte de participantes de idade x); Composição familiar do participante assistido: Função de Hx (encargo médio de herdeiros por morte de participantes de idade x); Composição familiar do pensionista: Família Real. Nessa avaliação, a taxa de juros atuarial foi mantida em 4,75%a.a., respeitando-se o limite previsto pela legislação. consultoria em estatística e atuária 3

4 Essa manutenção foi definida pela Entidade e aprovada pelo Conselho Deliberativo, que indicou a necessidade de convergência entre taxa de desconto dos compromissos atuariais a valor presente e a taxa de retorno dos investimentos do plano. Com a finalidade de atestar a atual hipótese de taxa de juros atuarial utilizada no desconto a valor presente das obrigações atuariais do Plano de Benefícios Previdenciários do Plano ECOS, foi encaminhado pelo Ofício RN/ECOS n 002/2014, de , o estudo técnico específico previsto pela IN nº 07/2013, desenvolvido à luz das novas Resoluções do CNPC nº 15 e 16/2014, que concluiu: Após as verificações efetuadas, conclui-se que a atual hipótese de taxa de juros atuarial de 4,75% ao ano, utilizada no desconto a valor presente das obrigações atuariais do plano é aderente às projeções de rentabilidade dos investimentos, considerando o plano de custeio vigente e o fluxo futuro de receitas de contribuições e de pagamento de benefício. Como resultado do Estudo de Adequação das Hipóteses Atuariais do Plano de Benefícios Definido da ECOS (Relatório RN/ECOS nº 001/2014, de ), as hipóteses biométricas foram mantidas em relação às adotadas anteriormente, a exceção da tábua de mortalidade de inválidos, em que o referido estudo recomendou a adoção da tábua Winklevoss desagravada em 50%, conforme verifica-se abaixo: Bases Biométricas AA 2014 AA 2013 Tábua de Mortalidade Geral AT 2000 Basic AT 2000 Basic Entrada em Invalidez IAPB 57 Fraca agravada em 70% IAPB 57 Fraca agravada em 70% Tábua Mortalidade de Inválidos Winklevoss desagravada em 50% AT 49 agravada em 100% Sobre a tábua atualmente adotada para medir a mortalidade de inválidos, devido a inexpressividade dos óbitos de inválidos ocorridos no período analisado no estudo mencionado, a Entidade optou, em encaminhado no dia , pela manutenção da tábua atualmente adotada (AT 49 agravada em 100%) e solicitou que a tábua sugerida fosse analisada para ver a necessidade de troca para o próximo exercício. No que tange à análise da hipótese de projeção salarial, o estudo de adequação de hipóteses concluiu: A análise gráfica, por sua vez, também evidencia o descolamento entre a atual premissa de evolução salarial e os valores observados. A função polinomial de grau 2, ajustada ao gráfico de dispersão de salários, descreve um crescimento anual médio de 6,020% para a faixa etária de 25 a 60 anos, superior à hipótese atuarial vigente (2,0%) e próximo daquele apurado quando se compara a faixa etária inicial com a final (5,336%). Para a faixa etária de 30 a 55 anos, contudo, a referida função polinomial descreve um crescimento anual médio bem mais superior (7,941%). consultoria em estatística e atuária 4

5 Após envio de tal relatório, recebemos uma análise da Fundação Ecos com as devidas e consistentes explicações acerca do descolamento verificado para a premissa de crescimento salarial. Nos anos de 2009 e 2011, houve discrepância entre o ocorrido e o proposto devido à volatilidade nos salários com o pagamento de horas extras. No ano de 2013, ocorreu uma política de salários das patrocinadoras diferenciada para alguns funcionários, objetivando adequar aos níveis de oferta e demanda de mão de obra aos níveis de salários pagos no mercado de trabalho, esclarecida em oportuno ofício. Após exclusão de tais casos atípicos, o percentual de crescimento salarial apurado se aproxima da hipótese de 2% ao ano Regimes Financeiros e Métodos Atuariais Quanto aos Regimes Financeiros e Métodos Atuariais, admitiu-se nessa avaliação o Regime de Capitalização e o Método Agregado para financiamento de todos os benefícios. 3. Plano de Custeio No dimensionamento do fluxo contributivo futuro, para avaliação inicial da situação econômico-financeira do Plano de Benefícios Definido da ECOS BD adotou-se o Plano de Custeio Vigente, o qual prevê o recolhimento de contribuições mensais de participantes, assistidos e patrocinadores na forma estabelecida a seguir Participantes Ativos Os participantes ativos efetuam contribuição mensal para o plano, obtida a partir de percentuais aplicados sobre parcelas do seu salário de participação SP1. Desde 2012, o plano de custeio estabelece os seguintes percentuais de contribuição: Base de Cálculo Taxa (%) de Contribuição Normal Salário-de-Participação Variável de 1,09% a 2,18% 1 Salário-de-Participação (TP 2 / 2) 1,46% Salário-de-Participação TP 5,12% Salário-de-Participação (3 x TP) 1,09% 1 Esse percentual é definido em função da idade de inscrição do participante no plano, limitada a 48 anos, de acordo com a seguinte fórmula: max Idade na inscrição-18;0 Percentual = 1,09% + 1,09% mínimo ;1 ; 30 2 TP é o Teto do salário-de-benefício Previdencial. 1 Total das parcelas da remuneração paga pela patrocinadora, que seriam objeto de desconto para o RGPS, caso não existisse limite superior de contribuição. consultoria em estatística e atuária 5

6 3.2. Participantes Autopatrocinados Os autopatrocinados deverão recolher ao plano além das suas contribuições, calculadas mediante aplicação sobre o salário-de-participação das taxas contributivas fixadas no plano de custeio para os participantes ativos, as correspondentes contribuições que seriam de responsabilidade da Patrocinadora à qual estavam vinculados, incluindo a contribuição para a cobertura das despesas administrativas Assistidos O plano de custeio vigente estabelece a isenção de contribuição mensal para os participantes assistidos Patrocinadoras As patrocinadoras efetuam contribuição normal equivalente a 6,005% da folha bruta de todos os participantes ativos. Para o custeio administrativo é prevista a destinação de 15% das contribuições vertidas. 4. Situação Econômico-Financeira do Plano O confronto das Provisões Matemáticas reavaliadas com o Patrimônio de Cobertura do Plano constituído em , data-base da avaliação atuarial, revela superávit técnico de 26,61% dessas provisões ou de 21,01% desse Patrimônio. Conforme determina a legislação pertinente, o valor do superávit correspondente a 25% das Provisões Matemáticas será destinado à constituição de Reserva de Contingência e os recursos excedentes deverão ser empregados na constituição de Reserva Especial para Revisão do Plano. Nessa avaliação, os ganhos e perdas atuariais se compensaram, mantendo a situação econômico-financeira do plano verificada no final de 2013, quando se apurou um superávit técnico de 21,73% do Patrimônio de Cobertura naquela data. Esta avaliação considera, ainda, o Regime Financeiro de Capitalização para avaliação dos compromissos do plano. O Regime de Capitalização pressupõe o financiamento gradual do custo dos benefícios futuros durante a vida ativa do participante. A forma como se dá essa distribuição define o método atuarial. O método então empregado, o Agregado, pressupõe a repartição do custo total dos benefícios pelo tempo de serviço médio dos empregados em atividade, mediante a fixação de importâncias anuais uniformes ou em percentual fixo da folha salarial. Não há cálculo separado do custo relativo ao serviço passado. consultoria em estatística e atuária 6

7 Assim, ante o superávit apurado, deverá ser mantido para 2015 o Plano de Custeio de 2014, o qual prevê o recolhimento de contribuições mensais de participantes, assistidos e patrocinadores. Este é o parecer. Belo Horizonte, 27 de fevereiro de consultoria em estatística e atuária CIBA n 070 Yara Oliveira Souza Suporte Técnico Atuarial MIBA/MTE nº Cássia Maria Nogueira Responsável Técnico Atuarial MIBA/MTE nº consultoria em estatística e atuária 7