Painel V Sensibilização Ambiental

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1 Painel V Sensibilização Ambiental Igor Reis de Albuquerque Gerente de Mudanças Climáticas ICLEI América do Sul

2 ICLEI Governos Locais pela Sustentabilidade O ICLEI é a principal associação mundial de governos locais dedicados ao desenvolvimento sustentável, cuja rede global conecta mais de governos de estados e cidades de diversos portes, em mais de 100 países. Movido pela causa de mobilizar os governos locais para construir cidades mais sustentáveis, o ICLEI apoia o desenvolvimento de políticas e ações pela Sustentabilidade no contexto local.

3 Ao longo de sua trajetória pioneira de mais de 25 anos, tem promovido a articulação de cidades, estados e regiões pela agenda do desenvolvimento sustentável e está presente em todas as regiões do mundo por meio de 17 Escritórios e Secretariados Regionais.

4 O ICLEI promove oportunidades de apoio técnico, treinamentos, informações para construção de capacidade e compartilhamento de conhecimento aos governos locais para a implementação do desenvolvimento sustentável no âmbito local.

5 Membros na América do Sul A Rede do ICLEI na América do Sul reúne 55 Membros, dentre governos municipais e estaduais, em oito países da Região.

6 Agendas Urbanas do ICLEI (Plano de Seul )

7 Mudanças Climáticas e as Cidades O aquecimento do sistema climático é inequívoco e, desde a década de 1950, muitas das mudanças observadas são sem precedentes. A atmosfera e o oceano se aqueceram, as quantidades de neve e gelo diminuíram e o nível do mar aumentou.

8 Emissões Globais Setor de Resíduos O setor de resíduos contribuiu com cerca de 34 Gt de CO 2 e¹ no período de Contribuição média de 3,12% do total global. 60 Resíduos 50 Agricultura Gt de CO 2 e 40 Uso de produtos Processos 30 Industriais Emissões 20 Fugitivas Queima de 10 combustíveis Uso da terra e 0 florestas ¹ Referência: Global Calculator (

9 Mudanças Climáticas e as Cidades Reunindo mais da metade da população mundial, as cidades concentram ainda a maioria dos ativos construídos e das atividades econômicas, fatores que fazem com que esses ambientes estejam altamente vulneráveis às mudanças climáticas. Aumento da temperatura Aumento do nível do mar Ilhas de calor Inundações Escassez de água e alimentos Acidificação dos oceano Eventos extremos

10 As cidades são as grandes FORUM emissoras de GEE relacionados ao tratamento e disposição final de resíduos. Bem como são os locais onde os danos provocados pelas mudanças climáticas se fazem sentir mais diretamente pela população, especialmente a fração mais vulnerável e suscetível à riscos

11 Emissões Nacionais Setor de Resíduos O setor de resíduos contribuiu com 4% das emissões de GEE no Brasil em Mt de CO 2 e. 0,29 Mt 0,3% 20,92 Mt 22,7% 52,92 Mt 57,5% 17,85 Mt 19,4% Tratamento de Efluentes Líquidos Industriais Tratamento e Afastamento de Efluentes Líquidos Domésticos Disposição final Incineração

12 Evolução das emissões do setor Milhões de toneladas de CO2e Tratamento de Efluentes Líquidos Industriais Tratamento e Afastamento de Efluentes Líquidos Domésticos Disposição final Incineração

13 Emissões locais Setor de Resíduos As emissões do setor de resíduos estão principalmente condicionadas à complexidade do estilo de vida nas cidades. Observa-se que a nível local contribuições percentuais médias de10% a 25% no total de emissões de GEE em diferentes municípios no Brasil. Distrito Federal (2009) 20,48% São Paulo ( ) 15,6% Rio de Janeiro (2012) 10% São Paulo - Disponível em: / Rio de Janeiro -Disponível em: < Resumo_Geral_Inv_e_Cenario_v05abr_E.pdf>/ Distrito federal - Disponível em.

14 Potencial de Mitigação Comparativamente com os outros setores apresenta um dos maiores potenciais de redução de emissões de GEE; Caracteriza-se como um dos setores com menores custos de abatimento de emissões; Compostagem - Arquivo/Agência Brasil// Biogás - content/uploads/2016/11/ed-129_reportagem_fig x633.jpg / Flare - Reciclagem -

15 Medidas de Mitigação 1 Incentivo à medidas de não geração e reuso 2 Aumento na eficiência da coleta 3 Redução de recicláveis secos em aterros sanitários 4 Redução de recicláveis úmidos em aterros sanitários 5 Incremento do tratamento biológico em usinas 6 Incremento do tratamento térmico em usinas 7 Aumento da disposição final em aterros sanitários 8 Encerramento de lixões e aterros controlados 9 Destruição de metano em aterros sanitários 10 Destruição de metano em lixões e aterros controlados 11 Aproveitamento energético do biogás recuperado

16 Cidades inteligentes e a gestão de resíduos Cidades em todo o mundo estão se juntando ao movimento das "cidades inteligentes" para tornarem-se mais eficientes na gestão de resíduos sólidos. Bristol, UK Sistema de reconhecimento ou penalidade para as empresas de coletas Investimento na informação e educação da população com a oferta de sites e plataformas explicativas aumentando a adesão da sociedade civil nas práticas de reciclagem Redução de 29% na geração de RSU (entre 2005 e 2013) Índice de reciclagem de 50% Diminuição em 75% da quantidade de resíduo encaminhado para aterros Geração de 45 MW (9% da energia consumida na cidade)

17 Cidades inteligentes e a gestão de resíduos Glasgow, UK introdução de sistema de aproveitamento de residuos orgânicos; campanhas educativas para elevar o engajamento da população; ampliação do sistema de coleta seletiva em prédios; melhoria da rota dos coletores e adoção de sistema de coleta de vidro; uso de lixeiras inteligentes com sensores que informam quando estão cheias; premiação de escolas que promovam os 3 Rs: redução, reuso e reciclagem de residuos; aumento da comunicação com a população por meio das mídias sociais que promovem envolvimento e obtenção do feedback do morador.

18 Boas Práticas Belo Horizonte, MG Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da SLU Central de Aproveitamento Energético de Biogás; Estação de Reciclagem de Entulho, Unidade de Compostagem; Unidade de Recebimento de Pneus; Unidade de Educação Ambiental; Célula especial para RSS; E Unidade de Transbordo Divulgação Prefeitura: / 3 -

19 Boas Práticas Belo Horizonte, MG Resultados Capacidade para descarga simultânea de até 24 caminhões coletores compactadores, em 8 carretas; Capacidade de geração de 4,278 MW de energia elétrica (suficientes para abastecer 20 mil famílias); Em Processou toneladas de resíduos da construção civil; - Recebeu cerca de unidades de pneus - Processou cerca de toneladas de resíduos orgânicos - E alunos para oficinas e atividades de educação ambiental. Divulgação Prefeitura:

20 Boas Práticas Porto Alegre, RS O Programa Todos Somos Porto Alegre é uma política pública elaborada pela Prefeitura com o objetivo principal de promover a emancipação de carroceiros e carrinheiros por meio de novas oportunidades de trabalho. Inclusão produtiva de Condutores de Veículos de Tração Animal e Humana); Reestruturação do Sistema de Triagem de Porto Alegre; Educação Ambiental. By Ricardo André Frantz (User:Tetraktys) (taken by Ricardo André Frantz) [CC BY-SA 3.0 (

21 Boas Práticas Porto Alegre, RS Resultados Até agosto de 2014, cerca de carroceiros e carrinheiros passaram por cursos de capacitação. Mais de 250 beneficiários foram inseridos em atividades produtivas nos setores de construção civil, indústria e supermercados da região; Mais de 11 unidades de triagem receberam recursos para reformas imediatas. Foram inauguradas novas UTs em diversos pontos da cidade; Desde o início de fevereiro deste ano, dez assessores técnicos foram contratados para fazer a assessoria sistêmica, por dois anos, nas UTs vinculadas ao Programa Todos Somos Porto Alegre; O projeto de educação ambiental Caminhos da Reciclagem, em 2014, capacitou 307 pessoas, entre professores e catadores; O Programa Todos Somos Porto Alegre ficou entre os finalistas ao Prêmio Pró-Catador em 2014;

22 Obrigado! Igor Reis de Albuquerque Fone: (11)

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