Leis Operacionais de Desempenho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Leis Operacionais de Desempenho"

Transcrição

1 Leis Operacionais de Desempenho Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM

2 Conceitos: Um Recurso e Sua Fila Si : tempo de serviço Wi : tempo de espera recurso: CPU, disco, rede, etc.

3 Demanda de Serviço Demanda de Serviço (Service Demand) = Tempo de Serviço Total Sobre Todas as Visitas ao Recurso Si: Service time at visit I D: Service demand = S1 + S2 + + Sk

4 Exemplo de Um Servidor de Banco de Dados: Carga de Trabalho do Tipo "Aberta" 2 Transações no BD fazem Uso da CPU e 3 Elementos que entram na rede são chamados clientes depois acessam o disco (ex. Processamento SQL e acesso ao disco contendo o bloco desejado)

5 Tempo de Espera na Fila Esperana Fila da CPU = w1 + w2 + w3 Esperana Fila do Disco = w4 + w5

6 Tempo de Service Demand Service demand na CPU = s1 + s2 + s3 Service demand no disk = s4 + s5

7 Tempo de Permanência Tempo de Permanência (Residence) na CPU = w1 + s1 + w2 + s2 + w3 + s3 Tempo de Permanência (Residence) na disco = w4 + s4 + w5 + s5

8 Tempo de Resposta Tempo de Resposta = Tempo de Permanênciana CPU + Tempo de Permanência no Disco

9 Exemplo de Service Demand Imagine requisições a um website utilizam dois discos. Os tempos de serviço em cada disco para cada I/O realizado por uma única requisição é dado na tabela abaixo: Service Demand Disco 1 Service Demand Disco 2

10 Questões Práticas Qual a unidade usada para medir demanda de serviço? Demanda de serviço aumenta em função da carga no sistema? Qual a relação entre tempo de serviço e demanda de serviço? Qual a relação entre tempo de resposta, tempo de serviço e tempo de espera emfila? Qual a relação entre tempo de permanência e o tempo de resposta?

11 Análise Operacional Taxa de Chegadas Vazão TPUT Tempo de Serviço No. de Visitas

12 Problema de Motivação Suponha que em um período de observação de 1 minuto (60 seg), um único recurso (ex. a CPU) é monitorada como estando ocupada por 36 seg. Um total de 1800 transações são observadas chegando ao sistema. O total de transações concluídas é 1800 transações (ex, mesmo número de transações que chegaram, foram concluídas no período de observação). Qual é o desempenho desse sistema? (ex. Tempo médio de serviço por transação, a utilização do recurso, a vazão (tput) do sistema?

13 Variáveis Operacionais T: tempo total do período de observação K: número de recursos no sistema B i : Tempo total ocupado do recurso i no período de observação T A i : Número total de requisições (ex. Chegadas) para recursoi no período de observação T A 0 : Número total de requisições ao sistema no período de observação T C i : Número total de serviços completados no recurso i no período de observação T C 0 : Número total de requisições completadas no sistema no período de observação

14 Problema de Motivação Suponhaqueem um período de observação de 1 minuto (60 seg), um único recurso (ex. a CPU) é monitorada como ocupado por 36 seg. Um total de 1800 transações são observadas chegando ao sistema. O total de transações concluídas é 1800 transações (ex, mesmo número de transações que chegaram, foram concluídas no período de observação). T = 60 sec K = 1 recurso B 1 = 36 seg A 1 = A 0 = 1800 trans. C 1 = C 0 = 1800 trans.

15 Derivações de Quantidades a partir das VariáveisOperacionais S i : Tempo médio de serviço para cada tarefa completa no recursoi U i : Utilização do recursoi no período de observação T X i : Vazão (Throughput, tarefas completadas por unidade de tempo) no recursoi X 0 : Vazão total do sistema λ i : taxa de chegada (ex. Chegadas por unidade de tempo) no recurso i V i : fração média de visitas por requisição no recursoi S i = B i / C i U i = B i / T X i = C i / T X 0 = C 0 / T λ i = A i / T V i = C i / C 0

16 Problema de Motivação Suponhaqueem um período de observação de 1 minuto (60 seg), um únicorecurso (ex. a CPU) émonitoradacomoestandoocupa dapor 36 seg. Um total de 1800 transaçõessãoobservadaschega ndoaosistema. O total de transaçõesconcluídasé 1800 transações (ex, mesmonúmero de transaçõesquechegaram, foramconcluídas no período de observação). T = 60 sec K = 1 recurso B 1 = 36 seg A 1 = A 0 = 1800 trans. C 1 = C 0 = 1800 trans. S 1 = B 1 /C 1 = 36/1800 = 1/50 segportransação U 1 = B 1 /T = 36/60 = 60% λ 1 = A 1 /T = 1800/60 = 30 tps X 0 = C 0 /T = 1800/60 = 30 tps

17 Lei do Fluxo Forçado (Forced Flow Law) Relaciona o throughput do sistema com o throughput individual V k = fração de visitas ao recurso k V k C k / C Ex: Durante período de medição, 10 requisições foram servidas e houve 150 acessos ao disco 1: V disco_1 = 150/10 = 15 acessos/requisição

18 Lei do Fluxo Forçado (Forced Flow Law) Os throughputs (fluxos de clientes) em todas as partes do sistema devem ser proporcionais umas as outras X k = V k X

19 Exemplo 1 Cada job em um sistema de processamento batch requer uma média de 6 acessos a um disco específico A. Através de medições, você conclui que o disco A em questão está servindo uma média de 12 acessos dos jobs batch a cada segundo. Qual o throughput do sistema de processamento? X A = 12 V A = 6 X A = V A X X = X A / V A X = 12/6 = 2 jobs/s

20 Exemplo 2 Você fica sabendo que um outro disco B está servindo 18 requisições de jobs batch por segundo. Quantos acessos ao disco B cada job realiza, em média? X B = 18 X = 2 X k = V k X V k = X k / X V k = 18/2 = 9 acessos

21 Exemplo 3 Determine o tempo médio de resposta de um sistema interativo com as seguintes características conhecidas: 25 terminais Think time médio de 18 segundos Cada interação faz 20 acessos ao disco, em média Disco está ocupado em média 30% do tempo, durante medição Tempo de serviço médio por acesso ao disco igual a 25mseg Sistema interativo carga interativa modelo fechado População de clientes: N = 25 e Z = 18 Número médio de visitas ao disco V disco = 20 Utilização do disco U disco = 0.30 S disco = Qual o valor de R?

22 Solução R = N / X Z (Lei do Tempo de Resposta) Precisamos do valor de X (thpt do sistema)? X disco = V disco X (Lei do Fluxo Forçado) Como calcular X disco? U disco = X disco S disco (Lei da Utilização) X disco = U disco / S disco = 0.30 / = 12 acessos/seg X = X disco / V disco = 12 / 20 = 0.6 interações/seg R = N / X Z = 25 / = 23.7 segs

23 Demanda por Serviço em um Dispositivo Os requisitos de serviço em cada dispositivo podem ser especificados de duas maneiras Pelo número de visitas que um cliente faz ao dispositivo uma vez no sistema V k + tempo de serviço por visita S k ou Demanda total por serviço do dispositivo D k D k V k S k

24 Demanda por Serviço em um Dispositivo Se um job faz em média 20 visitas a um disco e requer, em cada visita, um tempo médio de serviço de 25 ms. V k = 20 S k = 25 D = = 500 ms A demanda média por serviço no disco é 0.5 seg Demanda total de um job por todos os recursos do sistema D = K k = 1 D k

25 Lei da Utilização Revisitada U = XS U k = X k S k = XV k S k = XD k É mais fácil medir D k do que V k e S k D k = B k / C = U k T / C

26 Exemplo 4 Suponha que um sistema de timesharing com 3 discos tenha memória limitada: pode ocorrer swapping e portanto, antes de competir pelos recursos do sistema central, uma interação deve competir por uma partição da memória. O sistema foi observado e medido: número médio de usuários : 23 tempo de resposta médio percebido por um usuário: 30 s throughput do sistema de timesharing: 0.45 interacoes / s número médio de requisições ocupando memória: 1.9 demanda média por CPU para cada interação: 0.63 s N = 23 R = 30 X = 0.45 N in_mem = 1.9 D CPU = 0.63

27 Exemplo 4: Modelo de Filas

28 Exemplo 4 Qual o think time médio de um usuário? R = N/X - Z Z = N/X - R = 23/ = 21 segundos Em média, quantos usuários estão tentando obter serviço (não estão em think time)? Aplicar Lei de Little na Caixa 3: N want_mem = XR = = 13.5 usuários Em média, quantos estão esperando na fila de memória? N mem_queue = N want_mem N in_mem = = 11.6 usuários

29 Exemplo 4 Em média, quanto tempo passa desde a aquisição de memória até o término de uma interação? Aplicar Lei de Little na Caixa 2: N in_mem = XR in_mem R in_mem = N in_mem / X = 1.9 / 0.45 = 4.2 s Qual o tempo médio gasto na fila de memória? R mem_queue = R R in_mem = = 25.8 segundos Qual a utilização de CPU pela carga de timesharing? Aplicar Lei da Utilização na Caixa 1: U CPU = XD CPU = = 28%

30 Premissa do Equilíbrio de Fluxos Durante um período de observação, o número de chegadas no sistema é igual ao número de saídas A = C logo λ = X

31 Exemplo 5 Qual a utilização total de CPU? Assumir Equilíbrio de fluxo: X = λ Aplicar Lei da Utilização para cada classe, separadamente U comp,cpu = X comp D comp,cpu = 480 / = 27% U exec,cpu = X exec D exec,cpu = 120 / = 40% U edit,cpu = X edit D edit,cpu = 600 / = 8% U CPU = 75% Se U CPU < 100%, a premissa do equilíbrio de fluxo é razoável. Deve-se analisar as classes independentemente sem contabilizar as interferências (so faz sentido se U CPU < 100%).

32 Leis Fundamentais Utilizando as leis fundamentais em conjunto, é possível estimar métricas de desempenho do sistema como um todo (e.g. tempo de resposta do sistema), conhecendo métricas de carga de um único dispositivo do sistema (vide Exemplo 3)

33 Leis Fundamentais: Sumário Lei de Little N = XR Lei da Utilização U = X S = XD k k k k Lei do Tempo de Resposta R = N/X - Z Lei do Fluxo Forçado X k = V k X

34 Relações Adicionais λ k A k / T X k C k / T U k B k / T S k B k / C k U k T / C k V k C k / C D k V k S k B k / C U k T/ C

35 Exercício 1 Seja um sistema de timesharing com dois discos. Sabe-se que as probabilidades de um job completando serviço na CPU fazer um acesso ao disco A, ao disco B ou de retornar aos terminais são 0.80, 0.16 e 0.04, respectivamente. Além disto, foram medidos think time médio do usuário de 5 segundos, tempos médios de serviços dos disco A e B de 30 e 25 milisegundos, respectivamente, e tempo médio de serviço por visita à CPU de 40 milisegundos. Responda: Se a utilização do disco A é de 60%, qual as utilizações da CPU e do disco B? Se a utilização do disco B é de 10%, qual o tempo de resposta médio quando há 20 usuários no sistema?

36 Exercício 1 S CPU = p 3 = 0.04 S discoa = p 1 = 0.80 S discob = p 2 = 0.16 Z = 5

37 Exercício 1 1) Se a utilização do disco A é de 60%, qual as utilizações da CPU e do disco B? S CPU = S discoa = S discob = Z = 5 U discoa = X discoa S discoa X discoa = U discoa /S discoa = 0.60/0.03 = 20 X discoa = XV discoa V discoa =?

38 Exercício 1 S CPU = p 3 = 0.04 S discoa = p 1 = 0.80 S discob = p 2 = 0.16 X Z = 5

39 Exercício 1 1) Se a utilização do disco A é de 60%, qual as utilizações da CPU e do disco B? U discoa = X discoa S discoa X discoa = U discoa /S discoa = 0.60/0.03 = 20 X discoa = XV discoa V discoa =? A cada 100 visitas à CPU, 96 permanecem no sistema (discos) e 4 retornam para os terminais 100 visitas à CPU implicam 80 visitas a disco A e 4 interações V discoa = 80/4 = 20 acessos por interação

40 Exercício 1 1) Se a utilização do disco A é de 60%, qual as utilizações da CPU e do disco B? X discoa = XV discoa X = X discoa / V discoa = 20/20 = 1 inter./seg U discob = X discob S discob = XV discob S discob V discob = 16/4 = 4 acessos por interação U discob = XV discob S discob = 1 x 4 x = 0.10 = 10% U CPU = X CPU S CPU = XV CPU S CPU V CPU = 100/4 = 25 acessos por interação U CPU = XV CPU S CPU = 1 x 25 x = 1.0 = 100%

41 Exercício 1 1) Se a utilização do disco B é de 10%, qual o tempo de resposta médio quando há 20 usuários no sistema? U discob = X discob S discob = XV discob S discob = 0.10 V discob = 16/4 = 4 acessos por interação X = U discob / V discob S discob = 0.1 / (4 x 0.025) = 1 inter. /seg R = N/X Z = 20/1-5 = 15 segundos

Leis Fundamentais. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Leis Fundamentais. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Leis Fundamentais Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Sistema Abstrato Chegada de Clientes Sistema Saída de Clientes Chegada de Clientes Saída de Clientes Quantidades Básicas T: duração da medição

Leia mais

Leis Operacionais de Desempenho

Leis Operacionais de Desempenho Leis Operacionais de Desempenho Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia LPRM Agradecimento ao material

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074

Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074 Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074 Ana Paula Couto 1 o. semestre de 2012 DCC - UFJF 1 Sistema Abstrato Chegada de Clientes Sistema Saída de Clientes Chegada de Clientes Saída de Clientes Quantidades

Leia mais

Mário Meireles Teixeira. Departamento de Informática, UFMA.

Mário Meireles Teixeira. Departamento de Informática, UFMA. Teoria das Filas Mário Meireles Teixeira Departamento de Informática, UFMA mario@deinf.ufma.br Filas, filas... As filas são a praga do mundo atual! Espera-se em fila no banco, na padaria, no ponto de ônibus,

Leia mais

Equivalência de Fluxos e Modelagem Hierárquica. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Equivalência de Fluxos e Modelagem Hierárquica. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Equivalência de Fluxos e Modelagem Hierárquica Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelagem Hierárquica Modelos mais sofisticados que podem incluir detalhes adicionais do sistema sendo representado

Leia mais

Modelos de Redes de Filas com Uma Classe (Análise de Valores Médios) Profa. Jussara M. Almeida 2 o Semestre de 2011

Modelos de Redes de Filas com Uma Classe (Análise de Valores Médios) Profa. Jussara M. Almeida 2 o Semestre de 2011 Modelos de Redes de Filas com Uma Classe (Análise de Valores Médios) Profa. Jussara M. Almeida 2 o Semestre de 2011 Modelos com Uma Classe Provê estimativas de medidas de desempenho (não simplemente limites)

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074

Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074 Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074 Ana Paula Couto 1 o. semestre de 2012 DCC - UFJF 1 Modelagem Analítica Um modelo é uma abstração de um sistema que captura, dentre os inúmeros detalhes do sistema,

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte V: Análise Operacional Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Leis Operacionais Relações existentes no sistema que não dependem de nenhuma

Leia mais

Modelagem Analítica. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2011

Modelagem Analítica. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2011 Modelagem Analítica Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2011 Modelagem Analítica Um modelo é uma abstração de um sistema que captura, dentre os inúmeros detalhes do sistema, aqueles que são essenciais

Leia mais

Análise de Valores Limites de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Análise de Valores Limites de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Análise de Valores Limites de Desempenho Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Análise de Valores Limites Estratégia baseada em modelos de filas mais simples para análise de desempenho Obtenção

Leia mais

Modelos de Redes de Filas com Uma Classe (Análise de Valores Médios) Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Modelos de Redes de Filas com Uma Classe (Análise de Valores Médios) Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos de Redes de Filas com Uma Classe (Análise de Valores Médios) Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos com Uma Classe Provê estimativas de medidas de desempenho (não simplemente limites)

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 20 Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

PCS 2039 Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais

PCS 2039 Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais PCS 2039 Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais Graduação em Engenharia de Computação

Leia mais

Avaliação de Desempenho em Sistemas de Computação e Comunicação

Avaliação de Desempenho em Sistemas de Computação e Comunicação Avaliação de Desempenho em Sistemas de Computação e Comunicação Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM UFES Agosto

Leia mais

Modelos de Redes de Filas com Múltiplas Classes (Análise de Valores Médios) Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2011

Modelos de Redes de Filas com Múltiplas Classes (Análise de Valores Médios) Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2011 Modelos de Redes de Filas com Múltiplas Classes (Análise de Valores Médios) Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2011 Modelos com Múltiplas Classes Provê estimativas de medidas de desempenho separadamente

Leia mais

Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1 Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos de Filas R W S λ Notação de Kendall Fila G / G / 1 1 = um único servidor Distribuição dos

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte II: Modelagem de Sistemas Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@computacao.ufcg.edu.br Modelos Modelo é uma abstração de um sistema real Apenas as características

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Modelos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte II: Modelagem de Sistemas Modelo é uma abstração de um sistema real Apenas as características importantes para a avaliação devem ser consideradas

Leia mais

Ex: Sistema Tráfego Rodoviário

Ex: Sistema Tráfego Rodoviário Ex: Sistema Tráfego Rodoviário Podemos modelá-lo através do Sistema de Rede de Filas: Atores : Carros são os Clientes Ponte éo Serviço Engarrafamento éa Fila Deseja-se, por exemplo: Tempo de espera no

Leia mais

Análise e Modelagem de Desempenho de Sistemas de Computação. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Análise e Modelagem de Desempenho de Sistemas de Computação. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Análise e Modelagem de Desempenho de Sistemas de Computação Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelo de Sistema Serviço Modelo: representação do comportamento do desempenho do sistema Etapas

Leia mais

1 Classificação da Redes de Filas

1 Classificação da Redes de Filas INF 0283 Estruturas de Arquivos - 2004/ 20/0/2004 Aula : lassificação da Redes de Filas Instrutor: Berilhes Borges Garcia Escriba: Thales Dardengo de Paiva lassificação da Redes de Filas Redes Abertas

Leia mais

Modelagem e Análise Aula 9

Modelagem e Análise Aula 9 Modelagem e Análise Aula 9 Aula passada Equações de fluxo Tempo contínuo Aula de hoje Parâmetros de uma fila Medidas de desempenho Cálculo do tempo de espera Resultado de Little Parâmetros da Fila chegada

Leia mais

Avaliação e Desempenho Aula 18

Avaliação e Desempenho Aula 18 Avaliação e Desempenho Aula 18 Aula passada Fila com buffer finito Fila com buffer infinito Medidas de interesse: vazão, número médio de clientes na fila, taxa de perda. Aula de hoje Parâmetros de uma

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais ESCALONAMENTO DE PROCESSOS Processos e Recursos Conceito de Escalonamento O S.O. gerencia recursos computacionais em benefício dos diversos processos que executam no sistema. A questão

Leia mais

SOP - TADS Escalonamento de Processos

SOP - TADS Escalonamento de Processos SOP - TADS Escalonamento de Processos Prof. Ricardo José Pfitscher dcc2rjp@joinville.udesc.br Material cedido por: Prof. Rafael Rodrigues Obelheiro Prof. Maurício Aronne Pillon Cronograma Conceito de Escalonamento

Leia mais

1. INTRODUÇÃO SIMULAÇÃO DISCRETA OBJETIVO DO CURSO RESPOSTA BANCO E FILIAIS O PROBLEMA DE PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE

1. INTRODUÇÃO SIMULAÇÃO DISCRETA OBJETIVO DO CURSO RESPOSTA BANCO E FILIAIS O PROBLEMA DE PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE 1. INTRODUÇÃO SIMULAÇÃO DISCRETA O PROBLEMA DE PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE O que acontecerá com o tempo de resposta do mainframe quando a taxa de chegada de transações crescerem de 10 para 0 tr/s? O servidor

Leia mais

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho Teoria de Filas - Resumo Pedroso 4 de setembro de 2011 1 Introdução 2 Definições básicas ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho e dimensionamento de sistemas de comunicação

Leia mais

Modelos Probabilísticos de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014

Modelos Probabilísticos de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos de Desempenho Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos Processos Estocásticos Processos de Poisson Filas M/M/1, M/G/1... Mais genericamente: modelos

Leia mais

Sistemas Operacionais Abertos. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Sistemas Operacionais Abertos. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Sistemas Operacionais Abertos Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Gerência de Processos Componentes do Sistema Um programa não faz nada a não ser que suas instruções sejam executadas

Leia mais

SO: Escalonamento. Sistemas Operacionais Flavio Figueiredo (http://flaviovdf.github.io)

SO: Escalonamento. Sistemas Operacionais Flavio Figueiredo (http://flaviovdf.github.io) SO: Escalonamento Sistemas Operacionais 2017-1 Flavio Figueiredo (http://flaviovdf.github.io) 1 Aonde Estamos Processos Chapt 3 Threads Chapt 4 Vamos pular o Chapt 5 brevemente Sincronização e comunicação

Leia mais

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos Sistemas Operacionais Escalonamento de processos 1 Escalonamento de Processos Sistemas Interativos Algoritmos para Sistemas Interativos: First-Come-First-Served (FIFO) Round-Robin; Prioridade; Múltiplas

Leia mais

Infra-Estrutura de Software. Escalonamento

Infra-Estrutura de Software. Escalonamento Infra-Estrutura de Software Escalonamento Processos Concorrentes O Modelo de Multiprogramação Multiprogramação de quatro programas Modelo conceitual de 4 processos sequenciais, independentes Somente um

Leia mais

FILAS Conceitos Fundamentais. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016

FILAS Conceitos Fundamentais. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 FILAS Conceitos Fundamentais Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Teoria de Filas É uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho e dimensionamento

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Jó Ueyama Apresentação baseada nos slides da Profa. Kalinka Castelo Branco, do Prof. Dr. Antônio Carlos Sementille e da Profa. Dra. Luciana A. F. Martimiano e nas transparências

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Processos. Objetivos do Escalonamento. Políticas de Escalonamento. Algoritmos de Escalonamento. Maximizar a taxa de utilização da UCP.

Processos. Objetivos do Escalonamento. Políticas de Escalonamento. Algoritmos de Escalonamento. Maximizar a taxa de utilização da UCP. Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Processos Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround: tempo total para executar

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Jó Ueyama Apresentação baseada nos slides da Profa. Dra. Kalinka Castelo Branco, do Prof. Dr. Antônio Carlos Sementille e da Profa. Dra. Luciana A. F. Martimiano e nas transparências

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Sistemas Operacionais Gerência do processador (Escalonamento) Aula 05 Objetivos de um sistema operacional são: Eficiência: relação entre o uso efetivo de um recurso e a quantidade desse recurso

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador Sistemas Operacionais Gerência de Processador Sumário 1. Introdução 2. Funções Básicas do Escalonamento 3. Critérios de Escalonamento 4. Escalonamento 1. Não-Preemptivo 2. Preemptivo 5. Políticas de Escalonamento

Leia mais

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho Teoria de Filas - Resumo e Exercícios Pedroso 24 de setembro de 2014 1 Introdução 2 Definições básicas ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho e dimensionamento de

Leia mais

Definição. ? Algoritmo de Escalonamento de CPU. ? Algoritmo do S.O. que determina qual o próximo processo a ocupar a CPU

Definição. ? Algoritmo de Escalonamento de CPU. ? Algoritmo do S.O. que determina qual o próximo processo a ocupar a CPU Definição? Algoritmo de Escalonamento de CPU 6 Terminado? Algoritmo do S.O. que determina qual o próximo processo a ocupar a CPU? Executado quando ocorre estouro de Quantum ou interrupção do processo (I/O,

Leia mais

Processos. Aula Passada. Aula Passada (2) Ciclos de CPU e de I/O (1)

Processos. Aula Passada. Aula Passada (2) Ciclos de CPU e de I/O (1) Aula Passada Processos (Aula 6) Escalonamento de Processos O SO gerencia os recursos do sistema de computação em benefício dos processos Para isso, mantem estruturas de controles Tabelas (memória, I/O,

Leia mais

Sistemas de Computação. Processos e escalonamento

Sistemas de Computação. Processos e escalonamento Processos e escalonamento Sistema operacional Programa que age como intermediário entre o usuário de um computador e o hardware Objetivos: Executar programas do usuário e facilitar a resolução de problemas

Leia mais

Infra-estrutura de Software. Escalonamento. Decidindo qual processo vai executar

Infra-estrutura de Software. Escalonamento. Decidindo qual processo vai executar Escalonamento Decidindo qual processo vai executar Escalonamento de processos Quando um ou mais processos estão prontos para serem executados, o sistema operacional deve decidir qual deles vai ser executado

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074

Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074 Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074 Ana Paula Couto 1 o. semestre de 2012 DCC - UFJF 1 O que é desempenho? Medida da capacidade de resposta de um sistema Como analisar o desempenho de um sistema?

Leia mais

Avaliação Quantitativa de Sistemas

Avaliação Quantitativa de Sistemas Avaliação Quantitativa de Sistemas Contexto A Avaliação Quantitativa de Sistemas permite a avaliação de sistemas antes mesmo da sua implementação física. Dessa forma, é possível avaliar um sistema projetado

Leia mais

SSC546 -Avaliação de Desempenho de Sistemas

SSC546 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Parte 1 -Aula 2 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

Exercícios Cap I. 1.1, 1.2, 1.3 (somente letras (a), (b) e (c)) , 1.8 e 1.12 IC - UFF

Exercícios Cap I. 1.1, 1.2, 1.3 (somente letras (a), (b) e (c)) , 1.8 e 1.12 IC - UFF Exercícios Cap I 1.1, 1.2, 1.3 (somente letras (a), (b) e (c)) 1.5 1.7, 1.8 e 1.12 Sistemas Operacionais Visão geral e evolução dos SOs Sistema Operacional? Um programa que controla a execução dos programas

Leia mais

INTRODUÇÃO À TEORIA DAS FILAS

INTRODUÇÃO À TEORIA DAS FILAS INTRODUÇÃO À TEORIA DAS FILAS Uma fila é caracterizada por: Processo de chegada dos fregueses à fila Tempo de serviço dedicado pelo servidor a cada freguês Número de servidores Espaço disponível para espera

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Universidade Federal do Espírito Santo Departamento de Informática DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia LPRM Plano Pilares da avaliação de desempenho Principais técnicas

Leia mais

O Que Veremos. Introdução. Introdução. Definindo Desempenho. Definindo Desempenho. Avaliando e Compreendendo o Desempenho

O Que Veremos. Introdução. Introdução. Definindo Desempenho. Definindo Desempenho. Avaliando e Compreendendo o Desempenho Ciência da Computação Arq. e Org. de Computadores Avaliando e Compreendendo o Desempenho O Que Veremos Avaliando e compreendendo o desempenho: Introdução Definindo desempenho Medindo o desempenho e seus

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Arquitetura e Organização de Computadores Suporte ao Sistema Operacional Prof. Helcio

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Processos - Parte 3 Prof. Dr. Fábio Rodrigues de la Rocha (Processos - Parte 3) 1 / 19 Algoritmos de Escalonamento Nas aulas anterior vimos o ESCALONADOR, que é uma parte do SO responsável

Leia mais

Escalonamento. Decidindo qual processo vai executar. Infra-estrutura de Software

Escalonamento. Decidindo qual processo vai executar. Infra-estrutura de Software Escalonamento Decidindo qual processo vai executar Escalonamento de processos Quando um ou mais processos estão prontos para serem executados, o sistema operacional deve decidir qual deles vai ser executado

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto Sistemas Operacionais Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Conceitos Básicos Escalonamento de CPU O objetivo da multiprogramação é ter sempre algum processo em execução para maximizar a

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Análise da dados através de gráficos Introdução a Simulação Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes

Leia mais

Escalonamento de Processos Uniprocessador

Escalonamento de Processos Uniprocessador Sistemas Operacionais Escalonamento de Processos Uniprocessador Capítulo 9 IC - UFF 1 Objetivos do Escalonamento É a chave de multiprogramação eficiente deve ser transparente ao usuário Esolher processos

Leia mais

6 ESCALONAMENTO DE CPU

6 ESCALONAMENTO DE CPU 6 ESCALONAMENTO DE CPU O escalonamento de CPU é ponto chave da multiprogramação. Ela permite que haja mais de um processo em execução ao mesmo tempo. Em ambientes com um único processador, o escalonador

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Análise da dados através de gráficos Introdução a Simulação Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes

Leia mais

Na Aula Anterior... Escalonamento de Processos. Nesta Aula. Escalonamento. Comportamento de um Processo. Historicamente...

Na Aula Anterior... Escalonamento de Processos. Nesta Aula. Escalonamento. Comportamento de um Processo. Historicamente... GSI018 Sistemas Operacionais 05/09/2016 Escalonamento de Processos Na Aula Anterior... Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Prof. Dr. rer. nat. Daniel D. Abdala Utilização de Processos

Leia mais

Revisão de Estatística (Aplicada a Análise de Desempenho) Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Revisão de Estatística (Aplicada a Análise de Desempenho) Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Revisão de Estatística (Aplicada a Análise de Desempenho) Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Por quê? Modelagem probabilística Avaliação dos resultados Qual a probabilidade do tempo de residência

Leia mais

Índice. Escolha de um Computador

Índice. Escolha de um Computador Sumário Introdução ao desempenho. Métricas utilizadas para medir o desempenho. Relações entre métricas. 1 Índice 2. O Papel do Desempenho 2.1 Medição do Desempenho 2.2 Relacionando as Métricas 2.3 Escolha

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional

Sistemas Operacionais. Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional Sistemas Operacionais Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional Processador INTRODUÇÃO Projetado apenas para executar instruções Não é capaz de distinguir qual programa está em execução Processo

Leia mais

SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais -

SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais - Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais - Aula 2 Sarita Mazzini Bruschi

Leia mais

Gerência de Recursos. Gerência do Processador

Gerência de Recursos. Gerência do Processador Gerência de Recursos Gerência do Processador Introdução Com o surgimento dos sistemas multiprogramáveis, onde múltiplos processos poderiam permanecer na memória principal compartilhando o uso da CPU, a

Leia mais

Introdução à Informática

Introdução à Informática Introdução à Informática Aula 8 http://www.ic.uff.br/~bianca/introinfo/ Aula 8-28/09/2007 1 Ementa Conceitos Básicos de Computação (Hardware, Software e Internet) Softwares Aplicativos Tutorial: Word Tutorial:

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Introdução a Sistemas Operacionais Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Plano de Aula Introdução aos Sistemas Operacionais Fundamentação Teórica Evolução Histórica Características

Leia mais

Modelagem e Análise de Sistemas - COS767

Modelagem e Análise de Sistemas - COS767 Modelagem e Análise de Sistemas - COS767 Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Geração de variáveis aleatórias: método da transformada inversa Simulação

Leia mais

Organização de Computadores e Proj.Integrado. Desempenho Herbert Rausch Fernandes

Organização de Computadores e Proj.Integrado. Desempenho Herbert Rausch Fernandes Organização de Computadores e Proj.Integrado Desempenho Herbert Rausch Fernandes Desempenho Meça, informe e resuma Faça escolhas inteligentes Vital para entender a motivação organizacional subjacente Desempenho

Leia mais

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período Redes de Computadores Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período PARTE III: GERÊNCIA DE RECURSOS SUMÁRIO 8. GERÊNCIA DO PROCESSADOR: 8.1 Introdução; 8.2 Funções Básicas; 8.3 Critérios de Escalonamento;

Leia mais

Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo

Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo Múltipla escolha 1. Em que consiste um sistema operacional: a. Um conjunto de

Leia mais

Temporização (Scheduling) de Processos

Temporização (Scheduling) de Processos Temporização (Scheduling) de Processos Tem por objetivo maximizar o uso da CPU, i.e. ter sempre um processo a executar. Ð ÔÖÓ Ó Ù Ñ ÙÐ Ò Fila de tarefas: processos submetidos para execução, à espera de

Leia mais

Escalonamento de Processos

Escalonamento de Processos Escalonamento de Processos Escalonamento de processos Multiprogramação visa maximizar uso da CPU Sempre que processos estão prontos disputam CPU Algoritmo de escalonamento: maneira de escolher o processo

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 09

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 09 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 09 Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM Teoria das Filas

Leia mais

Arquivos, Pastas e Extensões. Sistemas Operacionais. Conceitos básicos. Evolução

Arquivos, Pastas e Extensões. Sistemas Operacionais. Conceitos básicos. Evolução Arquivos, Pastas e Extensões No disco rígido de um computador, os dados são guardados na forma de arquivos. O arquivo é um agrupamento de registros que seguem uma regra estrutural, e que contém informações

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Conceitos Básicos de Planejamento

Conceitos Básicos de Planejamento Conceitos Básicos de Planejamento Avaliação de Desempenho Prof. Kleber Rezende kleber.rezende@ifsuldeminas.edu.br Revisão Fundamentos de Redes Hierarquia de Protocolos; Protocolo TCP (Transmission Control

Leia mais

Temporização(Scheduling) de Processos. TemporobjectivomaximizarousodoCPU,i.e.tersempre um processo a executar.

Temporização(Scheduling) de Processos. TemporobjectivomaximizarousodoCPU,i.e.tersempre um processo a executar. Temporização(Scheduling) de Processos TemporobjectivomaximizarousodoCPU,ietersempre um processo a executar Filas de processos usadas em scheduling: Fila de tarefas: processos submetidos para execução,

Leia mais

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto Gerência do Processador Adão de Melo Neto 1 Introdução Sistemas Multiprogramáveis: Múltiplos processos podem permanecer na memória principal compartilhando o uso da CPU. POLÍTICA DE ESCALONAMENTO São um

Leia mais

Conceitos de Análise de Desempenho

Conceitos de Análise de Desempenho Conceitos de Análise de Desempenho Prof. Gustavo Leitão Campus Natal Central Planejamento de Capacidade de Sistemas 5/3/2010 Objetivo da Aula 5/3/2010 5/3/2010 INTRODUÇÃO Introdução sobre análise de desempenho

Leia mais

Escalonamento no Unix. Sistemas Operacionais

Escalonamento no Unix. Sistemas Operacionais Escalonamento no Unix Projeto do Escalonador O projeto de um escalonador deve focar em dois aspectos: Política de escalonamento estabelece as regras usadas para decidir para qual processo ceder a CPU e

Leia mais

Sistemas Operacionais Gerenciamento de Processos

Sistemas Operacionais Gerenciamento de Processos Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS Curso de Licenciatura em Computação Sistemas Operacionais Gerenciamento de Processos Prof. José Gonçalves Dias Neto profneto_ti@hotmail.com Introdução Devido

Leia mais

Processos. Paulo Sérgio Almeida 2005/2006. Grupo de Sistemas Distribuídos Departamento de Informática Universidade do Minho

Processos. Paulo Sérgio Almeida 2005/2006. Grupo de Sistemas Distribuídos Departamento de Informática Universidade do Minho Paulo Sérgio Almeida Grupo de Sistemas Distribuídos Departamento de Informática Universidade do Minho 2005/2006 Conceito de processo Operações sobre processos Conceito de processo Conceito de processo

Leia mais

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC0640 Sistemas Operacionais I 4ª Aula Processos Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano baseados no

Leia mais

Algoritmos de escalonamento

Algoritmos de escalonamento Algoritmos de escalonamento Escalonamento de Processos Sistemas Interativos Algoritmos para Sistemas Interativos: First-Come-First-Served (FIFO) Round-Robin; Prioridade; Múltiplas Filas; Utilizam escalonamento

Leia mais

Sis i te t mas a O perac a i c o i nai a s um p ouco c d a a h is i tó t ria i. a... SO His i t s ó t r ó ic i o

Sis i te t mas a O perac a i c o i nai a s um p ouco c d a a h is i tó t ria i. a... SO His i t s ó t r ó ic i o Sistemas Operacionais um pouco da história... - Evolução dos SO s através do tempo - Novas técnicas não são assimiladas simultaneamente por todos - Década de 40, não existia SO - O programador é o faz

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Somas aleatórias Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Simulação de Sistemas Discretos É

Leia mais

Questões de Provas de Períodos Anteriores

Questões de Provas de Períodos Anteriores Sistemas Operacionais 2010/1 Questões de Provas de Períodos Anteriores 1) Dois importantes conceitos encontrados no sistema operacional Unix são: (i) modo de execução ( execution mode ); e (ii) contexto

Leia mais

Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos

Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos Escalonamento Critérios de escalonamento Algoritmos de escalonamento Escalonamento em multiprocessadores Escalonamento tempo real Características de processos

Leia mais

Modelos Probabilísticos

Modelos Probabilísticos Modelos Probabilísticos Somente para lembrar... Modelos são extremamente importantes para o estudo do desempenho de um sistema antes de implementá-lo na prática! Foguete proposto tem confiabilidade? Devemos

Leia mais

Davidson Rodrigo Boccardo

Davidson Rodrigo Boccardo Gerenciamento de processos Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Revisão Critérios de alocação: Utilização da CPU Produtividade (Throughput) Número de processos finalizados por unidade de tempo

Leia mais

Simulação de Sistemas

Simulação de Sistemas Simulação de Sistemas Daniel Sadoc Menasche e Paulo Aguiar 2012 1/1 Como analisar um sistema? sistema modelo emulador solucão analítica simulador medidas de interesse 2/1 Por que simular? Quando resolver

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Arquitetura e Organização de Computadores Suporte ao Sistema Operacional Prof. Sílvio

Leia mais

Distribuições de Probabilidade Contínuas 1/19

Distribuições de Probabilidade Contínuas 1/19 all Distribuições de Probabilidade Contínuas Professores Eduardo Zambon e Magnos Martinello UFES Universidade Federal do Espírito Santo DI Departamento de Informática CEUNES Centro Universitário Norte

Leia mais

Escalonamento de Processos

Escalonamento de Processos Escalonamento de Processos Prof. Dr. André Carvalho andre@icomp.ufam.edu.br Agenda n Contextualização Classificação de tarefas n Métricas de Escalonamento n Escalonamento de Processos n Exemplos 2 Contextualização

Leia mais

Escalonamento do CPU

Escalonamento do CPU Paulo Sérgio Almeida Grupo de Sistemas Distribuídos Departamento de Informática Universidade do Minho Função: escolher qual o processo pronto que corre em seguida Invocado possivelmente aquando: interrupções

Leia mais

Sistemas Operacionais. Introdução a Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais. Introdução a Sistemas Operacionais Introdução a arliones.hoeller@ifsc.edu.br baseado no material do Prof. Fröhlich em http://www.lisha.ufsc.br/~guto 1 Sistemas de computação Hardware CPU + memória + dispositivos de E/S Aplicações Objetivo

Leia mais