( * ) Engenheiro metalurgista. Diretor e sócio da Foundry Cursos e Orientação Ltda. e da Romanus Tecnologia e Representações Ltda.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "( * ) Engenheiro metalurgista. Diretor e sócio da Foundry Cursos e Orientação Ltda. e da Romanus Tecnologia e Representações Ltda."

Transcrição

1 Planejamento Tecnicamente Correto de uma Central de Moldagem em Areia a Verde Arnaldo Romanus ( * ) Introdução Sempre existiu uma enorme dificuldade para se planejar de modo tecnicamente correto uma central de moldagem em areia a verde, visto que, muitas vezes, os responsáveis diretos por essa tarefa nem sempre levam em consideração uma série de fatores considerados indispensáveis para, posteriormente, se poder trabalhar com baixo índice de refugo associado a uma elevada produtividade nesse setor. Diante disso, o presente trabalho tem por finalidade apresentar às fundições todos os passos a serem seguidos para não se ter um excesso de problemas atribuíveis à areia a verde e, simultaneamente, se conseguir produzir peças com maior lucratividade. 1. Centrais de moldagem usuais Existem várias possibilidades para se montar rotineiramente centrais de moldagem, destacando-se as seguintes: a fundição já existe, porém há a necessidade de se substituir a moldagem manual por mecanizada ou esta última por uma linha automatizada; a fundição encontra-se em operação, mas se deseja aumentar a capacidade da linha de moldagem; a fundição ainda será montada e já se sabe qual é a máquina de moldar com que se irá trabalhar, porém ainda não se estabeleceu o tipo de misturador a ser adquirido; a fundição irá modificar a sua linha de fabricação de peças, partindo de tipos muito simples para itens voltados à indústria automobilística, entre outros. Dependendo da situação em que a fundição se encontrar e para a qual irá se voltar, ainda poderá haver a necessidade de se aumentar a quantidade de turnos de trabalho, o que irá afetar a reciclagem da areia de retorno, isto é, a maior quantidade de giros diários que a mesma irá apresentar fará com que haja um incremento da temperatura da areia preparada se não houver resfriador na central de moldagem, resultando numa maior intensidade de contração das lamelas de bentonita, que acabará por afetar de modo muito negativo as características mecânicas da areia a verde se não forem tomados diversos cuidados. Outro aspecto crítico que normalmente chama a atenção é o fato de que, muitas vezes, instala-se mais uma máquina de moldar visando atender a uma maior produção de fundidos, porém não se parte para um misturador adicional; como conseqüência, quase sempre se acaba optando por diminuir o tempo efetivo de preparação da areia a verde, o qual geralmente já é muito baixo mesmo sem haver a necessidade desse aumento de produtividade ( * ) Engenheiro metalurgista. Diretor e sócio da Foundry Cursos e Orientação Ltda. e da Romanus Tecnologia e Representações Ltda. 1

2 Como conseqüência de todas essas situações expostas, acaba-se tendo, na maioria das vezes, um aumento demasiado da presença de água livre na areia preparada, a qual, por sua vez, piora a incidência de defeitos gasosos, entre outros problemas, ou então, para não se ter um incremento do refugo e do tempo gasto na limpeza e no retrabalho das peças, se faz necessário adotar uma maior incorporação de areia base às misturas, o mesmo, portanto, também vindo a ocorrer com a bentonita e o aditivo carbonáceo; assim sendo, o custo final das peças aumenta e se agride mais o meio-ambiente em razão de se passar a depositar um maior volume de areia de retorno em aterro industrial. 2. Planejamento tecnicamente correto de uma central de moldagem em areia a verde Entre outros itens importantíssimos, inicialmente a fundição deverá definir a sua linha de produtos, lembrando que, quanto mais diversificada for, pior será a possibilidade de se conseguir trabalhar com uma relação areia/metal média sem demasiada variação, a qual acaba por afetar diretamente o grau de queima dos componentes dos moldes e, portanto, também a incorporação de areia base, bentonita e aditivo carbonáceo às misturas, além de resultar em maiores oscilações da temperatura da areia de retorno e de seu teor de finos inertes. Igualmente merece destaque o setor de macharia, embora, ao se partir para moldagem em máquinas automatizadas rápidas, normalmente só o processo caixa fria ( cold-box ) é que possui velocidade compatível com as mesmas; neste caso, todavia, já se deverá levar em consideração não apenas que esse tipo de macho resultará naturalmente num maior grau de incorporação à areia de retorno do que o processo em casca ( shell ), mas que ainda exigirá um aumento do grau de renovação do sistema ou o uso de aditivos carbonáceos especiais para não se ter um excesso de água livre na areia preparada e uma piora dos problemas disso resultantes. Assim sendo e visando atenuar substancialmente o índice de refugo das peças e o seu custo final como um todo, sugere-se adotar os seguintes passos para se efetuar o planejamento tecnicamente correto de uma central de moldagem em areia a verde: 1º) definir a linha de peças que se pretende dispor ao mercado consumidor; 2º) optar pelo tipo de máquina de moldar que atenderá à produtividade desejada para os diversos tipos de peças pré-definidos; 3º) escolher o processo de macharia com que se irá trabalhar; 4º) adquirir o misturador que melhor possa atender à demanda de areia a verde pela máquina de moldar escolhida; 5º) instalar todos os demais periféricos que se fizerem necessários para que a areia preparada possa atingir as propriedades corretas, ou seja: silos, resfriador, sistema de exaustão e separador magnético, entre outros. Uma vez tendo sido definidos esses pontos fundamentais, nos próximos itens se irão esclarecer diversos aspectos técnicos importantes para cada um deles. 3. Linha de peças Embora o presente trabalho não tenha por finalidade indicar os tipos ideais de peças para serem produzidos por determinada fundição, convém levar em consideração que, dependendo da escolha que a empresa irá efetuar, o refugo poderá vir a ser extremamente variável, para uma dada qualidade da areia de moldagem a verde, em função da finalidade de aplicação dos fundidos, ou seja, se já houver um índice de rejeito de 3 % ao se atender um mercado extremamente simples, possivelmente esse 2

3 valor poderá aumentar para mínimo 10 % ao se partir para o setor automobilístico se não forem tomadas as devidas medidas preventivas que visem atenuar principalmente defeitos gasosos e de inclusões de areia, além do fato de que para a indústria automotiva é importantíssimo trabalhar com excelente acabamento das peças. Assim sendo, o ideal seria que a fundição não procurasse se envolver com fundidos para as mais diversas finalidades de aplicação, principalmente se optar pelo uso de moldagem automatizada. 4. Máquina de moldar Uma vez tendo sido definida a variedade de peças a serem produzidas, deve-se efetuar a escolha da máquina de moldar, tomando-se, entre outros, os seguintes cuidados principais: moldagem mecanizada convencional: embora seja mais lenta que as linhas automatizadas, possui como vantagem a maior versatilidade em termos de itens diferentes a serem produzidos; todavia, deve-se levar em consideração que esse tipo de máquina geralmente resulta, na melhor das hipóteses, em dureza e resistência dos moldes equivalentes a 3 pancadas adotadas na confecção dos corpos de prova em martelete de laboratório, sendo que, se por um lado isso ocasiona maior permeabilidade e melhor facilidade de escapamento dos gases formados nos moldes durante o vazamento do metal, por outro lado se poderá vir a ter variação dimensional dos fundidos com maior facilidade do que numa moldagem de alta pressão (nota: para esse tipo de máquina de moldar pode-se admitir até 3,5 % de umidade na faixa de compactabilidade de %); moldagem automatizada de baixa pressão: normalmente os moldes acabam tendo dureza e permeabilidade bastante semelhante à alcançada na moldagem mecanizada convencional, porém agora já existe a necessidade de se subdividir esse sistema automatizado ao menos sob os seguintes enfoques: a) queda livre da areia preparada: embora o ideal, principalmente sob o ponto de vista de isenção de defeitos gasosos, seja trabalhar com umidade inferior a 3,0 % na faixa de compactabilidade de %, dependendo do tipo de peça que vier a ser produzido existe a possibilidade de se adotar até 3,3 % de umidade sem maiores problemas para esse sistema de moldagem; b) sopro da areia preparada: a areia, para ser convenientemente soprada para dentro da caixa de moldar, sempre deverá possuir umidade inferior a 3,0 % (preferencialmente na faixa de 2,5 2,8 %), sem que isso venha a ser obtido à custa de compactabilidade inferior a 40 %; moldagem automatizada de alta pressão: para esse tipo de máquinas de moldar pode-se vir a ter permeabilidade e dureza equivalente a 5 12 pancadas de martelete de laboratório na confecção de corpos de prova, sendo que também nesse caso é importante efetuar uma subdivisão por tipo de máquina, conforme segue: a) baixa velocidade (até cerca de 80 moldes/hora): a areia a verde poderá vir a possuir até 3,0 % de umidade na faixa de compactabilidade de %, sem que isso resulte em refugo demasiado por defeitos gasosos; b) alta velocidade (acima de 80 moldes/hora): considerando que os moldes ficam pouco tempo abertos e, portanto, quase não há a possibilidade de evaporação da umidade existente em suas cavidades, esta característica não deveria ser superior a 2,8 % na faixa de compactabilidade de %, caso contrário se poderá vir a ter uma séria ocorrência de defeitos gasosos nas peças. 3

4 O maior problema normalmente existente é que fica muito difícil trabalhar com umidade consideravelmente menor que 3,0 % sem que se utilize compactabilidade muito baixa, porém neste último caso isso provavelmente resultará em acentuada queda da plasticidade e num forte aumento da friabilidade da areia preparada, ocasionando quebras de bolos e de cantos dos moldes, bem como rebarbas e inclusões de areia nas peças. Como principais dados relacionados com a composição da areia de moldagem para se atingir simultaneamente baixa umidade e compactabilidade suficientemente elevada é de extrema importância levar em consideração os seguintes fatores principais: procurar trabalhar com relação areia/metal média o mais próxima possível de 5/1, seguramente nunca inferior a 3,5/1 e nem tampouco superior a 8/1; fornecer uma ótima eficiência de mistura à areia a verde, de modo a se alcançar um baixíssimo teor de água livre na mesma, caso contrário existe a necessidade de se trabalhar com um grau de renovação do sistema substancialmente mais elevado, porém isso também implicará num aumento do consumo de bentonita e de aditivo carbonáceo e num incremento desnecessário do volume de areia de retorno depositado em aterro industrial; trabalhar com temperatura da areia de retorno sempre abaixo de 40 ºC na entrada do misturador, de modo a evitar que na areia preparada essa característica venha a ficar acima de 45 ºC, já que em níveis de 50 ºC ou mais se acaba tendo uma demasiada ocorrência de quebras de moldes, bem como de defeitos gasosos e inclusões de areia nas peças, entre outros problemas; fornecer, à areia de retorno, uma eficiência adequada de exaustão dos finos inertes; utilizar bentonitas de muito boa qualidade, preferencialmente as que tenham maior facilidade de dispersão e que não possuam queda de sua resistência à tração a úmido (RTU) e de sua plasticidade em tempos mais longos de mistura; não utilizar pó de carvão mineral higroscópico, ou seja, a sua umidade deverá ser inferior a 3,0 % para não haver uma demasiada formação de partículas de coque durante o vazamento do metal, que fatalmente resultarão num aumento da presença de água livre na areia a verde, embora o ideal mesmo seria partir sumariamente para o uso de geradores de carbono vítreo compostos. 5. Processos de macharia Em princípio não existem processos de macharia bons ou ruins. O que, todavia, deve-se levar em consideração são os seguintes aspectos principais: ao se trabalhar com moldagem lenta, é perfeitamente viável utilizar macharia shell, ou seja, o processo em casca, sem que isso venha a resultar em paralisação da linha de moldagem por falta de machos, sendo que estes, por geralmente serem ocos, quase sempre exigem que se adicione uma quantidade substancial de areia base nas misturas destinadas à moldagem, caso contrário se acabará tendo insuficiência de areia de retorno em circulação; consequentemente tem-se uma menor presença de água livre na areia a verde e uma menor geração de defeitos gasosos nas peças, entre outros problemas; partindo-se para o emprego de moldagem automatizada de alta velocidade, quase sempre existe a necessidade de se utilizar macharia cold-box (caixa fria), sendo que esse tipo de macho, por ser maciço, acaba dando ao fundidor uma idéia errada de que não haveria a necessidade de se adicionar areia base nas misturas da moldagem para se poder manter cheio o silo de areia de retorno; infelizmente, esse processo de macharia aumenta em demasia a relação perda ao 4

5 fogo / voláteis da areia a verde e, conseqüentemente, também a presença de água livre na mesma, motivo pelo qual, para se poder atenuar esses problemas, se faz necessário trabalhar, com esse processo de macharia, num grau de renovação do sistema bem maior do que o adotado para o shell (nota: uma opção para se poder até mesmo zerar a adição de areia base na moldagem seria efetuar a substituição do pó de carvão mineral por tipos adequados de geradores de carbono vítreo compostos, como já havia sido citado anteriormente). 6. Misturador Sem sombra de dúvida que a escolha correta do misturador é a parte mais importante da central de moldagem em areia a verde, pois, se esse setor normalmente é responsável por % do refugo bruto da fundição e da quase totalidade dos defeitos verificados na usinagem das peças, a deficiência de mistura sozinha ocasiona no mínimo a metade de todos esses problemas. Logo de imediato o fundidor se depara com o aspecto relativo à escolha do misturador que necessita adquirir, ou seja: convencional com mós verticais; intensivo com mós horizontais; intensivo com agitadores. Na realidade, não há misturadores ruins, e sim, existem equipamentos que, ao serem adquiridos novos, a sua capacidade efetiva acaba geralmente ficando bem aquém da contratada, ou então aqueles que já apresentaram boa eficiência de preparação da areia a verde e que, por falta de manutenção adequada, não mais conseguem desenvolver a contento as propriedades mecânicas desejadas na mesma. A parte mais difícil, todavia, é estabelecer a capacidade útil correta de cada carga do misturador, incluindo todos os componentes da areia de moldagem, isto é: areia de retorno, areia base, bentonita, aditivo carbonáceo e água. Ainda no tocante à carga útil, a confusão já começa pelo fato de que alguns fabricantes de misturadores quantificam o seu valor diretamente em peso sem que, todavia, exista uma base científica que efetivamente possa comprovar o que seria o ideal para cada equipamento, enquanto que outros estabelecem isso em termos de volume, neste caso levando em consideração uma densidade da ordem de 0,9 kg/l para a areia estando em preparação, quando, em função do fato de que boas bentonitas brasileiras e argentinas possuem inchamento normalmente bem maior que as norte-americanas e as européias, essa característica seria de apenas aproximadamente 0,8 kg/l. Outro aspecto que merece muita atenção é o fenômeno da dispersabilidade das bentonitas, ou seja, o grau de dificuldade existente para esse produto adsorver umidade, inchar, envolver os grãos de areia e formar pontes de ligação entre os mesmos, fornecendo, assim, a resistência e a plasticidade desejada na areia de moldagem, sendo que, normalmente, quanto melhores forem as bentonitas brasileiras e argentinas tanto maior será o tempo de mistura necessário para que as mesmas desenvolvam a contento essas características mecânicas. Infelizmente, muitas das atuais bentonitas existentes no mercado passaram a ter queda de sua resistência à tração a úmido (RTU) em longos tempos de mistura, provavelmente em função de um fenômeno de descobertura dos grãos de areia proveniente de atrito mecânico, sendo que em tempos menores de preparação se acaba tendo um excesso de água livre e, portanto, também de umidade ao nível de 45 % de compactabilidade, além de baixa permeabilidade. Em resumo, se o tempo de mistura passar a ser demasiadamente longo pode-se vir a ter uma séria ocorrência de defeitos de expansão nas peças (escamas e rabos de rato); se, todavia, for insuficiente poderá haver 5

6 uma elevada incidência de defeitos gasosos (porosidades, bolhas e penetração por explosão), bem como entranhamento e sinterização de areia nos fundidos. Como regra básica, convém efetuar os seguintes testes para se poder avaliar melhor embora sem garantia absoluta o ciclo de mistura ideal de um determinado misturador para um dado tipo de bentonita: 1º) adotar a carga útil total recomendada pelo fabricante do equipamento, lembrando, todavia, que a densidade da areia a verde, durante a sua preparação, é de aproximadamente 0,8 kg/l; 2º) preparar misturas de acordo com os seguintes tempos efetivos de mistura a úmido (além da transferência dos componentes ao equipamento, da eventual mistura a seco preliminar e da descarga da areia preparada): - misturadores convencionais de mós verticais: 5 ; - misturadores intensivos com mós horizontais: 90 ; - misturadores intensivos com agitadores: 105, avaliando-se, na areia assim preparada, principalmente as seguintes características: água livre, resistência à tração a úmido (RTU), permeabilidade e plasticidade; 3º) repetir essas misturas, com a mesma composição, porém agora se adotando tempos de mistura menores e maiores, isto é: - misturadores convencionais de mós verticais: 4 e 6 ; - misturadores intensivos com mós horizontais: 80 e 100 ; - misturadores intensivos com agitadores: 90 e 120, novamente se avaliando, na areia preparada, a água livre, a RTU, a permeabilidade e a plasticidade; 4º) adotando-se o tempo efetivo de mistura a úmido que tiver apresentado o melhor contexto geral dessas características, deve-se preparar novas cargas, porém agora diminuindo e aumentando em % o peso da areia de retorno e, portanto, também dos demais componentes, igualmente se voltando a avaliar as propriedades em questão; 5º) selecionar a carga útil e o tempo efetivo de mistura que tiverem apresentado principalmente o maior valor de RTU e o menor teor de água livre como sendo a condição ideal de preparação para aquele dado equipamento. Certamente que se faz necessário surgirem, no mercado, misturadores que possam amassar a bentonita no contorno do grão de areia com um mínimo de tempo de preparação da mesma, visando não apenas aumentar a produtividade desse setor, mas também com o intuito de gerar boas propriedades com o menor consumo possível de matérias-primas e o menor descarte viável de areia de retorno em aterro industrial. Além disso, também as seguintes necessidades merecem a devida atenção por parte dos fabricantes de misturadores: redução do tempo de transferência dos componentes ao equipamento, visando aumentar a produtividade na preparação da areia a verde, embora nem sempre essa etapa faça parte da aquisição do misturador propriamente dito; redução do tempo de descarga da areia preparada, nesse caso visando não somente aumentar a produtividade da linha de moldagem, mas também com o intuito de evitar a transferência de areia parcialmente já ressecada para a máquina de moldar; eliminação da fuga de areia seca pela porta de descarga, evitando o seu direcionamento à linha de moldagem. Ainda com o intuito de se poder quantificar a capacidade útil real de um misturador, deverão ser levadas em consideração as seguintes variáveis: 6

7 relação areia/metal média: não restam dúvidas de que essa é a variável mais importante para se poder quantificar o volume útil necessário de um misturador, visto que, enquanto a densidade dos moldes, a eventual perda em seu processo de raspagem e as demais perdas existentes no circuito possuem plenas condições de serem fixadas, a relação areia/metal sempre poderá oscilar em demasia em função de cada item produzido; assim sendo, deve-se adotar o seu valor máximo para não ser necessário diminuir o tempo de mistura em determinados momentos com o intuito de não deixar faltar areia preparada na moldagem; densidade dos moldes: para moldagem de baixa pressão ficará na faixa de 1,50 1,55 kg/l, podendo chegar até cerca de 1,65 kg/l em máquinas de altíssima pressão de trabalho; após essa característica ter sido definida, deve-se multiplicar o seu valor pelo volume útil máximo de cada molde (ou seja, subtraindo-se o volume de metal do volume total de cada molde) e pela quantidade horária máxima de moldes viável de ser produzida, para então se poder determinar o peso máximo de areia necessário em cada hora só na moldagem propriamente dita; raspagem dos moldes: apesar de que existem máquinas de moldar que não geram perda de areia por raspagem dos moldes, nos equipamentos em que essa operação ocorre há casos em que mais de 10 % do volume da areia preparada volta ao silo de areia de retorno; perdas no circuito: embora esse problema devesse ser reduzido a praticamente nada, convém sempre considerar 10 % de areia preparada não aproveitada, que também volta automaticamente ao silo de areia de retorno ou, o que é pior, muitas vezes acaba sendo descartada do sistema. Assim sendo e agora de posse da necessidade do peso máximo de areia na linha de moldagem e das perdas no processo de confecção dos moldes e/ou em todo o circuito da areia preparada, será mais fácil fixar o peso mínimo da capacidade útil do misturador, o qual, por garantia, ainda deverá sofrer um acréscimo da ordem de 10 %. Finalmente, resta uma dúvida: se a capacidade útil do misturador tiver que ser muito grande, convém adquirir ou não mais de um equipamento? Para responder a essa pergunta, convém levar em consideração os seguintes aspectos principais: se, na fundição, houver mais de uma máquina de moldar (principalmente de alta produtividade), pode-se também partir para o emprego de mais de um misturador, desde que nunca se venha a diminuir o tempo de preparação da areia a verde se um deles porventura estiver em manutenção; assim sendo, será necessário muitas vezes paralisar uma das máquinas de moldar para não se ter um aumento do refugo das peças resultante principalmente de excesso de água livre na areia a verde; se a fundição só tiver uma máquina de moldar, o ideal seria que também se tivesse somente um misturador, desde que a sua capacidade útil necessária não venha a ocasionar dificuldades para a sua confecção e/ou para a sua instalação. 7. Silos 7.1- Areia de retorno Sempre existe uma dúvida muito grande a respeito da real necessidade do volume de areia de retorno a ser mantido na fundição, visto que: se esse volume for muito pequeno, a reciclagem da areia de retorno acaba sendo muito elevada, isto é, tem-se vários giros/dia da mesma, o que poderá acarretar um aumento demasiado do refugo se, porventura, houver qualquer desvio na 7

8 composição da areia a verde não detectável pelo laboratório em tempo hábil para efetuar a sua correção; se, em contrapartida, o volume for grande demais, qualquer modificação a ser inserida na composição da areia de moldagem demorará um tempo demasiadamente longo para surtir o efeito desejado. Sob o ponto de vista puramente técnico, o ideal seria que se tivesse apenas um ciclo da areia de retorno a cada 3 (três) dias, visto que, desse modo, a bentonita existente na mesma sob a forma de argila ativa irá descansar e conseguirá recuperar melhor as suas características mecânicas parcialmente danificadas pelo ressecamento que a mesma sofreu durante o vazamento do metal até o seu resfriamento final. Considerando, todavia, que existem fundições que possuem máquinas de moldar de altíssima velocidade, nessa situação muitas vezes a areia de retorno acaba tendo mais de 10 ciclos/dia, motivo pelo qual então não apenas se deverá ter uma elevada freqüência de análises da areia a verde como normalmente se deveria trabalhar com bentonitas que permitam uma recuperação mais rápida de suas características mecânicas, caso contrário certamente será necessário adicionar uma quantidade substancialmente maior desse aglomerante às cargas do misturador, o que, por sua vez, somente não resultará num aumento da água livre e da umidade como um todo se simultaneamente também se adotar um maior grau de renovação do sistema e um maior tempo efetivo de mistura. De um modo geral, consegue-se ter propriedades adequadas da areia a verde ao se adotar cerca de 2 5 ciclos/dia da areia de retorno, desde que sempre sejam utilizadas bentonitas de boa qualidade e aditivo carbonáceo não higroscópico. A fim de se poder quantificar o volume útil do silo de areia de retorno, deve-se dividi-lo pela densidade desse material, que é de aproximadamente 1,15 t/m³, sempre se empregando, todavia, apenas % do volume total do silo, a fim de não haver afunilamento demasiado dessa areia em seu interior, a não ser que sejam instalados canhões de ar comprimido em suas paredes, quando então se poderia utilizar até 90 % de sua capacidade Aditivos e aglomerantes Para se poder estabelecer o volume útil do silo de cada um desses materiais, poderão ser adotadas as seguintes densidades: areia base: 1,5 t/m³; bentonita: 0,8 t/m³; aditivo carbonáceo: 0,6 0,8 t/m³, dependendo do tipo de produto a ser utilizado. 8. Resfriador De nada adianta instalar um equipamento pequeno de resfriamento da areia de retorno ao se iniciar as atividades de uma fundição com apenas uma ou duas máquinas de moldar, visto que, futuramente, ao se aumentar a quantidade de areia preparada não mais se conseguirá trabalhar com baixa temperatura na mesma, o que ocasionará um incremento considerável de problemas tais como quebras de cantos dos moldes e de refugo por inclusões de areia nas peças. Assim sendo, mesmo que a fundição parta para a instalação de novas máquinas de moldar somente dentro de mais alguns anos, desde o início de suas atividades é que se deverá utilizar um resfriador de porte adequado para essa futura situação, de modo a sempre se conseguir alcançar no máximo 40 ºC de temperatura da areia de retorno na saída desse equipamento. 8

9 Especificamente no tocante ao sistema de resfriamento a ser utilizado, geralmente fica-se em dúvida entre equipamentos que adotem injeção de ar na areia de retorno (do tipo leito fluidizado ), com a água sendo aspergida sobre a mesma somente se ainda houver um excesso de temperatura nesse material, ou se seria melhor todo o resfriamento ser efetuado exclusivamente com água; a esse respeito, tem-se a esclarecer o seguinte: normalmente se consegue desenvolver mais rapidamente as características gerais da areia de moldagem se houver no mínimo 1,5 % de umidade na areia de retorno; infelizmente, ao se atingir 2,0 % ou mais dessa propriedade esse material normalmente acaba aderindo em demasia ao seu silo, resultando em afunilamento, a não ser que se instale em seu interior canhões de ar comprimido; muito mais importante do que a escolha do sistema de resfriamento é a qualidade da água utilizada não somente nessa operação, mas também na preparação da areia de moldagem, pois se sabe que uma excessiva contaminação por cloretos e sulfetos nela existente acabará por deteriorar a bentonita sódica ativada, fazendo com que se tenha uma acentuada queda da resistência à tração a úmido (RTU) da areia a verde, com a conseqüente possibilidade de ocorrência de defeitos de expansão nas peças (escamas e rabos de rato), as quais ainda poderão vir a apresentar variação dimensional; ainda no tocante à água, dados práticos mostram que esse componente não deverá possuir uma quantidade de sais superior a 200 mg/l (mesmo que os seus teores de cloretos e de sulfetos sejam baixos), caso contrário se poderá vir a ter uma acentuada sinterização de areia aos fundidos. 9. Sistema de exaustão Dificilmente se percebem sistemas de exaustão dos finos inertes adequadamente instalados nas fundições, visto que, ou se remove junto com esses componentes uma quantidade demasiadamente elevada de bentonita e de aditivo carbonáceo sob a forma ativa e inclusive fazendo com que a areia a verde fique com insuficiência de teor de finos, ou então se tem uma acentuada deficiência geral de eliminação dos componentes queimados existentes na areia de retorno. O ideal, tanto sob o ponto de vista técnico quanto econômico, seria que o sistema de exaustão fosse assim subdividido: no misturador: deveria existir só com a finalidade de evitar a formação excessiva de poeira na fase de transferência da bentonita e do aditivo carbonáceo a esse equipamento ou com o intuito de aliviar a pressão ocasionada pela sua injeção ao mesmo, porém a totalidade do material removido deveria ser devolvida imediatamente à carga que está sendo preparada, visto se tratar quase que integralmente de componentes ativos (exceto a pequena quantidade de finos inertes que ainda acaba sendo captada da areia de retorno); abastecimento dos silos de bentonita e de aditivo carbonáceo: sob hipótese nenhuma esses materiais deverão ser descartados, tanto por se tratarem de componentes totalmente ativos quanto pelo fato de poderem vir a entupir a tubulação geral do sistema de exaustão; assim sendo, deve-se sempre encontrar uma maneira de devolvê-los aos seus respectivos silos; abastecimento do silo de areia base: neste caso convém verificar se essa operação é feita por transporte mecânico (esteiras ou elevadores de canecas) ou pneumático, sendo que na primeira situação a poeira formada deveria ser devolvida ao sistema com o intuito de não se vir a ter uma insuficiência de teor de finos na areia a verde, enquanto que no segundo caso, por quase sempre haver 9

10 fratura demasiada dos grãos de areia, também se acaba tendo uma formação elevada demais de teor de finos, cujo excesso então terá que ser removido para não se ter baixa permeabilidade na areia de moldagem; abastecimento do silo de areia de retorno: nesse local normalmente deve-se ter uma fortíssima eficiência de exaustão, não apenas com o intuito de reduzir a níveis perfeitamente aceitáveis os finos inertes, mas também com a finalidade de se diminuir a formação de poeira na fundição; a fim de que isso seja viável de ser alcançado, é recomendável fechar da melhor forma possível o topo do silo, instalando-se no mínimo 4 (quatro) pontos de exaustão nessa plataforma, com esses componentes devendo ser removidos de modo adequado do sistema; peneirador: geralmente é nessa etapa que existe a maior formação de poeira, motivo pelo qual se deverá possuir uma ótima eficiência de sucção dos finos inertes nesse ponto, que deverão ser removidos do sistema de modo controlado; desmoldagem e resfriamento: nesses dois locais deve-se ter uma fortíssima eficiência de exaustão, não tanto com o intuito de se poder remover uma elevada quantidade de finos inertes, mas basicamente visando reduzir a temperatura da areia de retorno, de modo que o sistema de exaustão possa então vir a apresentar uma melhor eficiência de sucção nos demais pontos em que estiver instalado. Em resumo, convém esclarecer o seguinte: todo o material removido do desmoldador e do resfriador deverá ser eliminado do sistema por meio de uma tubulação própria, pelo fato de conter uma quantidade excessiva de umidade, que acabaria entupindo a tubulação geral; os componentes removidos do misturador deverão retornar a esse equipamento ainda durante a fase de preparação da respectiva carga ou então na batelada seguinte, por serem compostos principalmente de materiais ativos; a bentonita e o aditivo carbonáceo removidos pela exaustão durante o abastecimento de seus silos deverão ser devolvidos aos mesmos, por se tratarem de componente totalmente ativos; a poeira captada no abastecimento do silo de areia base deverá ter o destino determinado em função do teor de finos a ser mantido na areia a verde; cada um dos demais locais em que houver exaustão deverá ter uma regulagem individual da eficiência de sucção, de modo que, gradativamente, seja viável avaliar quais são os pontos em que se remove menos componentes ativos e maior quantidade de finos inertes da areia de retorno, sendo que a totalidade sugada deverá ser direcionada a uma tubulação geral para posteriormente ser eliminada da fundição. 10. Separador magnético Muito mais importante do que quantificar o tipo e o tamanho do separador magnético é se ter uma garantia de que as seguintes variáveis estejam sob controle: umidade: o ideal seria que sempre fosse inferior a 3,0 % na areia a verde, de modo que na areia de retorno essa característica possa ficar abaixo de 2,0 % no momento em que esta passar pelo separador magnético, a fim de que esse equipamento tenha uma boa eficiência de remoção dos respingos metálicos; partículas magnéticas: não devem ser confundidas com respingos de metal, e sim, são impurezas provenientes de oxidação da chaparia com a qual tanto a areia de retorno quanto a areia preparada fazem contato e que normalmente não conseguem ser removidas pelo separador magnético; em outras palavras, sempre existe a necessidade de se manter perfeitamente em ordem toda essa chaparia, visto que, se partículas magnéticas originárias dessas carepas de oxidação 10

11 geralmente só ocasionam bolhas de gás em peças espessas de ferro ao estarem em teor superior a 2,0 %, elas já provocam quebras de bolos e/ou de cantos dos moldes mesmo estando em níveis de apenas 1,0 %. Considerações finais Desde que se planeje de modo bastante técnico a instalação de uma central de moldagem em areia a verde, existem plenas condições de se trabalhar com elevada produtividade simultaneamente com baixo índice de refugo. Para tanto, existe a necessidade de inicialmente se quantificar o peso máximo de areia preparada a ser consumido pela linha de moldagem a cada hora, para que então seja viável definir a capacidade útil do misturador e do resfriador, além de também se instalar um sistema de exaustão que remova de modo adequado os finos inertes da areia de retorno e com o mínimo possível de eliminação de aditivos e aglomerantes. 11

Bentonita aditivada para fundição Arnaldo Romanus ( * )

Bentonita aditivada para fundição Arnaldo Romanus ( * ) Bentonita aditivada para fundição Arnaldo Romanus ( * ) Introdução Tendo-se bentonitas sódicas naturais e/ou sódicas ativadas de excelente qualidade, em princípio as mesmas promovem propriedades mecânicas

Leia mais

Aditivos Prontos para Areia de Moldagem a Verde ( * ) Arnaldo Romanus

Aditivos Prontos para Areia de Moldagem a Verde ( * ) Arnaldo Romanus Aditivos Prontos para Areia de Moldagem a Verde ( * ) Arnaldo Romanus Resumo O trabalho descreve o modo correto de industrialização e emprego de aditivos prontos para areia de moldagem a verde, compostos

Leia mais

Misturador de Mós Verticais com altíssima Performance para Areia de Moldagem a Verde ( * ) Arnaldo Romanus

Misturador de Mós Verticais com altíssima Performance para Areia de Moldagem a Verde ( * ) Arnaldo Romanus Misturador de Mós Verticais com altíssima Performance para Areia de Moldagem a Verde ( * ) Arnaldo Romanus Resumo Se o setor de areia a verde normalmente responde sozinho por cerca de 2/3 de todo o refugo

Leia mais

( * ) Engenheiro metalurgista. Diretor e sócio da Foundry Cursos e Orientação Ltda. e da Romanus Tecnologia e Representações Ltda.

( * ) Engenheiro metalurgista. Diretor e sócio da Foundry Cursos e Orientação Ltda. e da Romanus Tecnologia e Representações Ltda. Areia de Moldagem a Verde: Tipos, Composições, Matérias-Primas e Variáveis de Processo. (Parte I / III) ( * ) Arnaldo Romanus Introdução Geralmente há muita confusão, nas fundições, quanto à escolha do

Leia mais

( * ) Engenheiro metalurgista. Diretor e sócio da Foundry Cursos e Orientação Ltda. e da Romanus Tecnologia e Representações Ltda.

( * ) Engenheiro metalurgista. Diretor e sócio da Foundry Cursos e Orientação Ltda. e da Romanus Tecnologia e Representações Ltda. Elaboração de Análises de Areia de Moldagem a Verde Arnaldo Romanus ( * ) Introdução O presente documento tem por finalidade detalhar a interpretação dos resultados dos ensaios de areia de moldagem a verde

Leia mais

( * ) Engenheiro metalurgista. Diretor e sócio da Foundry Cursos e Orientação Ltda. e da Romanus Tecnologia e Representações Ltda.

( * ) Engenheiro metalurgista. Diretor e sócio da Foundry Cursos e Orientação Ltda. e da Romanus Tecnologia e Representações Ltda. Luvas Exotérmicas: Problemas e Soluções ( * ) Arnaldo Romanus Introdução As luvas exotérmicas são utilizadas com a finalidade principal de reduzir o tamanho dos massalotes, visando aumentar o rendimento

Leia mais

DEFEITOS DE FUNDIÇÃO AREIA VERDE RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR/2017

DEFEITOS DE FUNDIÇÃO AREIA VERDE RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR/2017 DEFEITOS DE FUNDIÇÃO AREIA VERDE RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR/2017 DEFEITOS DE MOLDAGEM Inclusão de areia Causas:.erosão (lavagem).explosão (reação de oxidação).escamas.rabo-de-rato.quebra de cantos do molde..fechamento

Leia mais

Defeitos de Fundição Defeitos superficiais

Defeitos de Fundição Defeitos superficiais Defeitos de Fundição Defeitos superficiais Ricardo Fuoco Gerente Geral de Tecnologia de Fundição Metso Brasil Indústria e Comércio Ltda Fone: (015) 2102-1212 Email: ricardo.fuoco@metso.com 1 Índice 4.4

Leia mais

PROJETO DE PEÇAS PARA FUNDIÇÃO

PROJETO DE PEÇAS PARA FUNDIÇÃO PROJETO DE PEÇAS PARA FUNDIÇÃO Professor da Disciplina: Ramón S. Cortés Paredes, Dr. Eng./ 2016 Seleção do processo de fundição Metal a ser fundido; Qualidade requerida da superfície do fundido; Tolerância

Leia mais

MOLDAGEM DE CASCA SHELL MOLDING. Prof. César Augusto Agurto Lescano, PhD.

MOLDAGEM DE CASCA SHELL MOLDING. Prof. César Augusto Agurto Lescano, PhD. MOLDAGEM DE CASCA SHELL MOLDING Prof. César Augusto Agurto Lescano, PhD. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MOLDAGEM EM AREIA Vantagens 1. A moldagem por areia verde é o mais barato dentre todos os métodos de

Leia mais

Estrutura Cristalina dos Metais

Estrutura Cristalina dos Metais Estrutura Cristalina dos Metais CS: Polônio; CCC: Cromo, tungstênio, molibdênio, nióbio, vanádio; CFC: Alumínio, níquel, cobre, prata, ouro, platina, chumbo; HC: Berílio, magnésio, zinco, cádmio; Estrutura

Leia mais

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

Disciplina: Projeto de Ferramentais I Aula 04: Processos de Fundição em Moldes Metálicos por Gravidade (Coquilhas) 01: Introdução - Características do processo - Etapas envolvidas. - Fatores econômicos e tecnológicos - Ligas empregadas 02:

Leia mais

FABRICAÇÃO MECÂNICA. Introdução aos Processos de Fabricação / Fundição. Material 1 Coletânea de materiais sobre fundição (livros, apostilas e resumos)

FABRICAÇÃO MECÂNICA. Introdução aos Processos de Fabricação / Fundição. Material 1 Coletânea de materiais sobre fundição (livros, apostilas e resumos) 2010 FABRICAÇÃO MECÂNICA Introdução aos Processos de Fabricação / Fundição Material 1 Coletânea de materiais sobre fundição (livros, apostilas e resumos) Prof. Alexander 1/1/2010 1 - INTRODUÇÃO 2 3 2 -

Leia mais

FOUNDRY (METALS) Prof. Oliveira, Ivanir Luiz

FOUNDRY (METALS) Prof. Oliveira, Ivanir Luiz FOUNDRY (METALS) Prof. Oliveira, Ivanir Luiz FUNDIÇÃO Carga Horária: 3 horas-18 semanas DISCIPLINA : FUNDIÇÃO AVALIAÇÕES - 10 pontos - Primeira Avaliação: 02/10/2018 - Segunda Avaliação: 20/11/2018 - Substitutiva:

Leia mais

GABRIEL REIS FELIPE SOUZA LUIZ DOHOPIATI THALES PANKE DESENHOMECÂNICO FUNDIÇÃO E METALURGIA DO PÓ

GABRIEL REIS FELIPE SOUZA LUIZ DOHOPIATI THALES PANKE DESENHOMECÂNICO FUNDIÇÃO E METALURGIA DO PÓ GABRIEL REIS FELIPE SOUZA LUIZ DOHOPIATI THALES PANKE DESENHOMECÂNICO FUNDIÇÃO E METALURGIA DO PÓ METALURGIADOPÓ PROCESSO MECÂNICO DE PRODUÇÃO QUE FABRICA PEÇAS METÁLICAS ATRAVÉS DA COMPACTAÇÃO DE PÓ-METÁLICO

Leia mais

DEFEITOS pin-holes DE FUNDIÇÃO

DEFEITOS pin-holes DE FUNDIÇÃO junta fria? DEFEITOS pin-holes DE FUNDIÇÃO sinterização 1 Ricardo Fuoco Gerente Geral de Tecnologia de Fundição Metso Brasil Indústria e Comércio Ltda Fone: (015) 2102-1212 Email: ricardo.fuoco@metso.com

Leia mais

Divisão Clássica dos Materiais de Moldagem

Divisão Clássica dos Materiais de Moldagem Aula 11 : Processos de 01: Introdução - Divisão Clássica dos Materiais de Moldagem - Aspectos relevantes no comportamento dos materiais de moldagem 02: Os Processos de Moldagem e Macharia em Areia - Tipos

Leia mais

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira. Carga Horária: 4 horas -17 semanas (17 faltas)

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira. Carga Horária: 4 horas -17 semanas (17 faltas) MOLDAGEM Prof. Ivanir L. Oliveira Carga Horária: 4 horas -17 semanas (17 faltas) Classificação dos Processos de Fundição (1) Moldes Permanentes. ( Exemplos: Injeção, Baixa pressão, Coquilha por gravidade,

Leia mais

DEFINIÇÃO DE FUNDIÇÃO. Processo metalúrgico de fabricação que envolve a. fusão de metais ou ligas metálicas, seguida do

DEFINIÇÃO DE FUNDIÇÃO. Processo metalúrgico de fabricação que envolve a. fusão de metais ou ligas metálicas, seguida do Dr. Eng. Metalúrgica Aula 01: 1. Introdução - Definição de fundição. - Características e potencialidades dos processos de fundição. - Princípios fundamentais. 2. Classificação dos Processos de Fundição

Leia mais

Classificação dos Processos de Fundição

Classificação dos Processos de Fundição Classificação dos Processos de Fundição (1) Moldes Permanentes. ( Exemplos: Injeção, Baixa pressão, Coquilha por gravidade, Lingotamento contínuo e descontínuo, Fundição centrífuga ) (2) Moldes não Permanentes.

Leia mais

Classificação dos Processos de Fundição

Classificação dos Processos de Fundição Classificação dos Processos de Fundição (1) Moldes Permanentes. ( Exemplos: Injeção, Baixa pressão, Coquilha por gravidade, Lingotamento contínuo e descontínuo, Fundição centrífuga ) (2) Moldes não Permanentes.

Leia mais

Aula 11 Projetos 04 Considerações sobre projetos de fundição

Aula 11 Projetos 04 Considerações sobre projetos de fundição Disciplina: Projeto de Ferramentais I Professor: Guilherme O. Verran Aula 11 Projetos 04 Considerações sobre projetos de fundição 1. Análise Inicial do Projeto - principais pontos a serem considerados

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA

PROGRAMA DA DISCIPLINA VIGÊNCIA: 2016/1-2019/1 PROGRAMA DA DISCIPLINA DISCIPLINA: FUNDICAO CODCRED CARGA HORÁRIA MÓDULO 4444D-02 30 60 EMENTA: Princípios gerais da fundição. Concepção- desenho modelo molde. Areias para moldagem.

Leia mais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Ponta Grossa PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Ponta Grossa PLANO DE ENSINO Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Ponta Grossa PLANO DE ENSINO CURSO Tecnologia em Fabricação Mecânica MATRIZ 6 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Aprovado o funcionamento pela

Leia mais

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional.

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional. PROCESSAMENTO DE CERÂMICOS 1. Características de materiais cerâmicos - alta dureza (resistência à abrasão) e resistência a elevadas temperaturas - alta fragilidade - grande diferença entre resistência

Leia mais

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

Disciplina: Projeto de Ferramentais I Aula 03: em Areia Ligadas Quimicamente 01: Introdução - Diferentes tipos de processos de moldagem e macharia que utilizam areias aglomeradas com resinas. 02: Os em Areia - Areia Silicato de Sódio-CO 2

Leia mais

Processos de Macharia

Processos de Macharia Aula 12: Processos de Moldagem e Macharia em Areia Ligadas Quimicamente 01: Introdução - Diferentes tipos de processos de moldagem e macharia que utilizam areias aglomeradas com resinas. 02: Os Processos

Leia mais

Aula 03 Fundição por gravidade com molde de areia

Aula 03 Fundição por gravidade com molde de areia Aula 03 Fundição por gravidade com molde de areia Para ter acesso a esse material acesse: http://professores.chapeco.ifsc.edu.br/keli Material para a aula: Aparato IFSC de fundição (caixa de moldagem,

Leia mais

Areia de Moldagem. Seguem abaixo, as propriedades da areia de moldagem recomendada pela DISA para sistemas de moldagem Disamatic.

Areia de Moldagem. Seguem abaixo, as propriedades da areia de moldagem recomendada pela DISA para sistemas de moldagem Disamatic. Areia de Moldagem Comparado com outros métodos de moldagem de areia usando aglomerantes químicos, o custo da areia ligada com argila (bentonita) é muito baixo e a produtividade e qualidade do fundido resultante

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

Introdução: Injeção de Metais

Introdução: Injeção de Metais Introdução: Injeção de Metais Injeção é o processo metal-mecânico no qual o metal fundido é, sob pressão, forçado a entrar na cavidade esculpida de uma matriz, preenchendo-a e formando a peça desejada.

Leia mais

Processos de Fundição

Processos de Fundição Processos de Fundição O Molde O Molde (partes básicas) Tipos de Moldes Colapsáveis são quebrados para retirada das peças 1 molde = 1 peça ou conjunto de peças Permanentes são abertos para retirada das

Leia mais

FORNO CUBILÔ ALTERNATIVA PARA A CRISE DE ENERGIA

FORNO CUBILÔ ALTERNATIVA PARA A CRISE DE ENERGIA FORNO CUBILÔ ALTERNATIVA PARA A CRISE DE ENERGIA PEDRO HENRIQUE CARPINETTI COSTA RONALDO FENILI CINTEC 2014 Cenário -futuro da energia elétrica no Brasil ENERGIA ELÉTRICA MAIOR PREOCUPAÇÃO DA INDÚSTRIA

Leia mais

Trabalho de solidificação. Soldagem. João Carlos Pedro Henrique Gomes Carritá Tainá Itacy Zanin de Souza

Trabalho de solidificação. Soldagem. João Carlos Pedro Henrique Gomes Carritá Tainá Itacy Zanin de Souza Trabalho de solidificação Soldagem João Carlos Pedro Henrique Gomes Carritá Tainá Itacy Zanin de Souza Introdução A soldagem é um processo de fabricação, do grupo dos processos de união, que visa o revestimento,

Leia mais

A importância dos cabeçotes de sopro. (11) / (11) WhatsApp: (11)

A importância dos cabeçotes de sopro.  (11) / (11) WhatsApp: (11) A importância dos cabeçotes de sopro Dentre os processos de extrusão existentes, podemos destacar o de sopro, o mais comum e que torna possível a confecção de produtos ocos para as mais variadas aplicações,

Leia mais

Introdução aos materiais poliméricos. Profa. Dra. Daniela Becker

Introdução aos materiais poliméricos. Profa. Dra. Daniela Becker Introdução aos materiais poliméricos Profa. Dra. Daniela Becker Processos Processamento de materiais plásticos Principais processos Injeção Extrusão Sopro Termoformagem rotmoldagem outros Processamento

Leia mais

Guia Defeito Cobre Alcalino

Guia Defeito Cobre Alcalino Guia Defeito Cobre Alcalino Aderência Imperfeita: Causa: excesso de cianeto livre, usualmente indicado por formação excessiva de fases no catodo e pela aparência brilhante e cristalina dos anodos. Correção:

Leia mais

16/10/2018. Ceras odontológicas. Núcleos metálicos fundidos. Copings metálicos próteses fixas. Material termoplástico

16/10/2018. Ceras odontológicas. Núcleos metálicos fundidos. Copings metálicos próteses fixas. Material termoplástico Ceras odontológicas Copings metálicos próteses fixas Material termoplástico Há 200 anos, a cera já era utilizada na área odontológica para moldagem; hoje, a sua principal aplicação é a tomada de registro,

Leia mais

Tecnologia Mecânica III. ETEC Jorge Street Revisão: 01 de 03/02/2016

Tecnologia Mecânica III.   ETEC Jorge Street Revisão: 01 de 03/02/2016 Prof. Engº Marcos A. Gasparin dos Santos Email: m.gasparin@globo.com ETEC Jorge Street Revisão: 01 de 03/02/2016 1 Dia/Mês Tecnologia Mecânica III CRONOGRAMA DE AULAS TEMA 15/02 Apresentação : Princípios

Leia mais

Shell Molding RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR 2017

Shell Molding RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR 2017 Shell Molding RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR 2017 Areias para Moldagem Características das areias de moldagem Areias verdes Composição Umidade Forma dos grãos Tamanho dos grãos A combinação dessas características

Leia mais

EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS

EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS 1. Em que consiste, de uma maneira geral, o tratamento térmico? R: Alterar as microestruturas das ligas metálicas e como conseqüência as propriedades

Leia mais

Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1

Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1 Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1 Tipos de revestimento Celulósico O revestimento celulósico apresenta as seguintes características: - elevada produção de gases

Leia mais

QUESTÕES SOBRE AREIAS DE MOLDAGEM

QUESTÕES SOBRE AREIAS DE MOLDAGEM QUESTÕES SOBRE AREIAS DE MOLDAGEM 1. Assinale a(s) afirmação(ões) correta(s): Na comparação dos vários processos de moldagem em areia usados em fundição, pode-se afirmar, sem dúvida, que a moldagem a verde

Leia mais

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO Rscp/labats/demec/ufpr/2017 O processo de fabricação por centrifugação consiste em vazar-se metal líquido num molde dotado de movimento de rotação, de modo que a força centrífuga

Leia mais

Aula 5: Fundição Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem

Aula 5: Fundição Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Aula 5: Fundição Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem A fundição é um dos processos mais antigos no campo de trabalho dos materiais e data de aproximadamente 4000 ac. Basicamente, o processo

Leia mais

Processamento de Cerâmicas I COLAGEM 20/6/17

Processamento de Cerâmicas I COLAGEM 20/6/17 Processamento de Cerâmicas I COLAGEM 20/6/17 Umidade (%) 100 0 Líquido Plástico Semi-Sólido Sólido Índice de Plasticidade - IP Limite de Liquidez - LL Limite de Plasticidade - LP Limite de Contração -

Leia mais

Acesse:

Acesse: Fundir é preciso Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Até agora estudamos processos de fundição que, de maneira geral, se caracterizam pela produção de peças brutas com alguma variação dimensional e cuja

Leia mais

Equipamentos de Jateamento Portátil GPV30 Paredes Vertical

Equipamentos de Jateamento Portátil GPV30 Paredes Vertical INFORMES TECNICOS Equipamentos de Jateamento Portátil GPV30 Paredes Vertical O sistema de jateamento portátil vertical, por turbinas centrífuga modelo GPV30, além de ser um processo econômico, rápido e

Leia mais

2 - Considerações a respeito do projeto

2 - Considerações a respeito do projeto 2 - Considerações a respeito do projeto A resistência mecânica de peças de aço fundido depende inicialmente de: - composição química; - resistência real do metal fundido, em função da espessura das peças;

Leia mais

PET SOPRO CORRETO EVITA PREJUÍZO. E-BOOK - PET: SOPRO CORRETO EVITA PREJUÍZO

PET SOPRO CORRETO EVITA PREJUÍZO.   E-BOOK - PET: SOPRO CORRETO EVITA PREJUÍZO PET SOPRO CORRETO EVITA PREJUÍZO Página 1 Com o grande consumo das garrafas de refrigerantes fabricadas de PET (polietileno tereftalato), essa resina se tornou atrativa para a fabricação de embalagens

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY TECNOLOGIA EM MATERIAIS

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY TECNOLOGIA EM MATERIAIS SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY TECNOLOGIA EM MATERIAIS INFLUÊNCIA DO TEOR DE FINOS NAS PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DA AREIA A VERDE BIANCA BAUMER PROFESSOR ORIENTADOR: MAX

Leia mais

Aula 03. Dimensionamento da Tubulação de Distribuição de Ar Comprimido

Aula 03. Dimensionamento da Tubulação de Distribuição de Ar Comprimido Aula 03 Dimensionamento da Tubulação de Distribuição de Ar Comprimido 1 - Introdução A rede de distribuição de ar comprimido compreende todas as tubulações que saem do reservatório, passando pelo secador

Leia mais

OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais

OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Manutenção - Turma nº 04 28 de janeiro 2017 OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais Túlio da

Leia mais

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

Disciplina: Projeto de Ferramentais I Aula 06 : Processo de 01: Introdução Princípio e potencialidades do processo. 02. Etapas envolvidas no processo 03. Matérias Primas Utilizadas: Cascas cerâmicas: lama e reforço Modelos: cêra (constituintes

Leia mais

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO O processo de fabricação por centrifugação consiste em vazar-se metal líquido num molde dotado de movimento de rotação, de modo que a força centrífuga origine uma pressão além

Leia mais

CALDEIRA DE LEITO FLUIDIZADO X GRELHA

CALDEIRA DE LEITO FLUIDIZADO X GRELHA CALDEIRA DE LEITO FLUIDIZADO X GRELHA 27/10/2016 AGENDA A GUARANI CALDEIRA DE LEITO FLUIDIZADO BORBULHANTE (BFB) DEMONSTRAÇÃO CALDEIRAS BFB E GRELHA COMPARATIVO BFB X GRELHA APRESENTAÇÃO GUARANI 2 A GUARANI

Leia mais

ESPAÇO CONFINADO. Ventilação para trabalhos em VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS

ESPAÇO CONFINADO. Ventilação para trabalhos em VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS TEMA nº22: RESPONSÁVEL: Ventilação para trabalhos em espaços confinados Wanderson Monteiro VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS A ventilação mecânica é a medida mais eficiente para controlar atmosferas perigosas

Leia mais

Eletrodos Revestidos

Eletrodos Revestidos Eletrodos Revestidos O eletrodo revestido é um consumível composto formado por duas partes: uma metálica, chamada de alma, e outra na forma de massa, chamada de revestimento. Na soldagem de aços-carbono

Leia mais

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM Operações básicas da terraplenagem Escavação: é um processo empregado para romper a compacidade do solo em seu estado natural tornando possível o seu manuseio. Carga

Leia mais

Fundição de Precisão Investment Casting. Disciplina: Fundição. Aula 15 : Processo de Fundição de Precisão. 01: Introdução

Fundição de Precisão Investment Casting. Disciplina: Fundição. Aula 15 : Processo de Fundição de Precisão. 01: Introdução 01: Introdução Princípio e potencialidades do processo. Aula 15 : Processo de Fundição de Precisão 02. Etapas envolvidas no processo 03. Matérias Primas Utilizadas: Cascas cerâmicas: lama e reforço Modelos:

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Sistemas de Múltiplos Estágios Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

FUNDIÇÃO POR GRAVIDADE OU COQUILHAMENTO EM MOLDE PERMANENTE

FUNDIÇÃO POR GRAVIDADE OU COQUILHAMENTO EM MOLDE PERMANENTE FUNDIÇÃO POR GRAVIDADE OU COQUILHAMENTO EM MOLDE PERMANENTE RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR 2017 O que é Fundição com Molde Permanente? O que é Fundição com Molde Permanente? A fundição com molde permanente emprega

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE PROJETO PARA FABRICAÇÃO DE PEÇAS POR FUNDIÇÃO RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR

CONSIDERAÇÕES SOBRE PROJETO PARA FABRICAÇÃO DE PEÇAS POR FUNDIÇÃO RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR CONSIDERAÇÕES SOBRE PROJETO PARA FABRICAÇÃO DE PEÇAS POR FUNDIÇÃO RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR Projetos de peças adaptadas ao processo de fundição Aspectos básicos a serem considerados. Problemas relacionados

Leia mais

FUNDIÇÃO DE ALUMÍNIO POR GRAVIDADE (COQUILHA)

FUNDIÇÃO DE ALUMÍNIO POR GRAVIDADE (COQUILHA) FUNDIÇÃO DE ALUMÍNIO POR GRAVIDADE (COQUILHA) Serviço indicado para fabricantes de máquinas e equipamentos, que utilizam peças; de pequenas dimensões (até 10kg) em alumínio fundidas em areia; shell moulding;

Leia mais

Cooperativismo em Materiais Compósitos

Cooperativismo em Materiais Compósitos PULTRUSÃO COMPOSITES INTRODUÇÃO Os compostos de fibras de vidro tem sido usados como material de construção nas áreas de: Marítima Construção civil Resistência química Elétrica Setores de transporte, etc.

Leia mais

Reservatório. 2

Reservatório.  2 www.iesa.com.br 1 Reservatório O reservatório serve para a estabilização da distribuição do ar comprimido. Ele elimina as oscilações de pressão na rede distribuidora. Quando há momentaneamente alto consumo

Leia mais

Existem diversas técnicas e procedimentos empregados visando o aumento das propriedades

Existem diversas técnicas e procedimentos empregados visando o aumento das propriedades Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS I AT-096 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br TRATAMENTOS EMPREGADOS EM INTRODUÇÃO: Existem

Leia mais

FUNDIÇÃO - INTRODUÇÃO

FUNDIÇÃO - INTRODUÇÃO www.sinto.com.br FUNDIÇÃO - INTRODUÇÃO A história dos fundidos no mundo se confunde com a própria história e evolução da humanidade. A primeira peça fundida de que se tem registro é a de um sino, fundido

Leia mais

Oxy-Cut Processos de Fabrico. Trabalho de pesquisa efetuado por Rodrigo Chora

Oxy-Cut Processos de Fabrico. Trabalho de pesquisa efetuado por Rodrigo Chora Oxy-Cut Processos de Fabrico Trabalho de pesquisa efetuado por Rodrigo Chora Uma breve introdução O oxicorte é uma técnica muito utilizada para o corte de objetos metálicos. Este método consiste no corte

Leia mais

Padronização Folha : 1 de 17

Padronização Folha : 1 de 17 Padronização Folha : 1 de 17 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Termos e definições 3 Condições específicas 4 Anexos A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K e L 1_ OBJETIVO 1.1_ Esta especificação padroniza as dimensões dos corpos de

Leia mais

Características. Fundamentos. Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR

Características. Fundamentos. Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR FLUX CORED ARC WELDING (FCAW) Década de 20: Surgimento dos Processos de Soldagem com Proteção Gasosa. Década de 40: Surgimento da Soldagem GTAW Década de 50: Surgimento

Leia mais

crescimento orientado pode fragilizar as diagonais (solução: arredondar cantos)

crescimento orientado pode fragilizar as diagonais (solução: arredondar cantos) PROCESSOS DE FUNDIÇÃO 1. Princípio dos processos de fundição Moldagem de ligas metálicas no estado líquido. 2. Exemplos de produtos obtidos lingotes; tarugos; bases de máquinas; carcaças de máquinas; blocos

Leia mais

Processo de Fabricação I. Fundição. Prof.: João Carlos Segatto Simões

Processo de Fabricação I. Fundição. Prof.: João Carlos Segatto Simões Processo de Fabricação I Fundição Prof.: João Carlos Segatto Simões Molde A fase moldagem permite distinguir os vários processos de fundição, que são classificados da seguinte maneira: Moldagem em molde

Leia mais

TECNOLOGIA EM SOPRADORAS

TECNOLOGIA EM SOPRADORAS TECNOLOGIA EM SOPRADORAS UNIBOX UNIBOX-D UNIBOX-20 UNIBOX-D32 UNIBOX-10V A Sopradora UNIBOX-D utiliza somente um ferramental em sua mesa móvel. Com a tecnologia de sopro direto e deslocamento da parte

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 4 Processos de Fabricação Existem um número maior de processos de fabricação, destacando-se os seguintes: 1) Processos de fundição

Leia mais

RESINA CAIXA FRIA (COLD BOX) PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

RESINA CAIXA FRIA (COLD BOX) PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Método de Ensaio Folha : 1 de 6 SUMÁRIO 1_ Objetivo 2_ Documentos a consultar 3_ Princípio do método 4_ Definição 5_ Aparelhagem 6_ Confecção dos corpos de prova 7_ Execução do ensaio 8_ Resultados 9_

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO E GARANTIA MODELOS: P09OAB - P11OAB - 1 -

MANUAL DE INSTALAÇÃO E GARANTIA MODELOS: P09OAB - P11OAB - 1 - MANUAL DE INSTALAÇÃO E GARANTIA MODELOS: P9OAB - P11OAB - 1 - Apresentação do Produto Prezado cliente: Antes de todo gostaríamos de parabenizá-lo pela aquisição de um produto ORBIS que e fabricado com

Leia mais

Corrosão Metálica. Introdução. O que é corrosão? Classificação dos processos de corrosão. Principais tipos de corrosão

Corrosão Metálica. Introdução. O que é corrosão? Classificação dos processos de corrosão. Principais tipos de corrosão Corrosão Metálica Introdução O estudo da corrosão de superfícies é importante para a solução de problemas de peças e equipamentos. Ter o conhecimento dos tipos de corrosão existentes, compreender os seus

Leia mais

3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO

3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO 1 3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO O processo de soldagem com eletrodo revestido é um processo no qual a fusão do metal é produzida pelo aquecimento de um arco elétrico, mantido entre a ponta

Leia mais

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira. Carga Horária: 4 horas -17 semanas (17 faltas)

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira. Carga Horária: 4 horas -17 semanas (17 faltas) MOLDAGEM Prof. Ivanir L. Oliveira Carga Horária: 4 horas -17 semanas (17 faltas) PLANEJAMENTO DE ENSINO /Processos PLANEJAMENTO DE ENSINO Processos em moldes não permanentes. Conceito de areias de fundição

Leia mais

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira MOLDAGEM Prof. Ivanir L. Oliveira 2014 PLANEJAMENTO DE ENSINO Areias de sílica: principais propriedades para uso em fundição. Principais ensaios granulométricos de areias base (sílica) COMPONENTES DAS

Leia mais

Processos Pré-Extrativos

Processos Pré-Extrativos Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 24/05/2018 08:16 TECNOLOGIA METALÚRGICA

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO

CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO 1. IDENTIFICAÇÃO: MODELO: Nº. de série: Ano de fabricação: 2. Características Técnica: Capacidade Nominal: Material estrutura/ especificação: Material compressão/ especificação:

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Operações Unitárias na Indústria de Alimentos. Profa. Marianne Ayumi Shirai

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Operações Unitárias na Indústria de Alimentos. Profa. Marianne Ayumi Shirai Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Profa. Marianne Ayumi Shirai CALDEIRAS Caldeira ou Gerador de vapor é um equipamento que se destina

Leia mais

Avaliação e melhoria no processo de injeção de PEAD

Avaliação e melhoria no processo de injeção de PEAD Avaliação e melhoria no processo de injeção de PEAD G.CORRÊA 1 e P. J. MELO 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia Química E-mail: guilherme.correa95@gmail.com RESUMO

Leia mais

RESINA CAIXA FRIA (COLD BOX) PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E VIDA DE BANCA DA MISTURA PADRÃO

RESINA CAIXA FRIA (COLD BOX) PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E VIDA DE BANCA DA MISTURA PADRÃO Método de Ensaio Folha : 1 de 5 SUMÁRIO 1_ Objetivo 2_ Documentos a consultar 3_ Princípio do método 4_ Definição 5_ Aparelhagem 6_ Execução do ensaio 7_ Resultados 8_ Anexo A 1_ OBJETIVO 1.1_ Esta recomendação

Leia mais

bronze), sendo que não há necessidade da sua destruição para a retirada da peça fundida

bronze), sendo que não há necessidade da sua destruição para a retirada da peça fundida 8 FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES (COQUILHAS) Nos processos com moldes permanentes, o molde (também chamado de coquilha) é confeccionado em material metálico (ferro fundido, aço e, mais raramente, bronze),

Leia mais

TRATAMENTOS EMPREGADOS EM MATERIAIS METÁLICOS

TRATAMENTOS EMPREGADOS EM MATERIAIS METÁLICOS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS I AT-096 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br TRATAMENTOS EMPREGADOS EM 1 INTRODUÇÃO: Existem

Leia mais

ETC 5.15 MARTELETE ROMPEDOR

ETC 5.15 MARTELETE ROMPEDOR MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 5.15 MARTELETE ROMPEDOR JULHO / 2012 CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada na Internet SUMÁRIO 1- DESCRIÇÃO...3 2- CÓDIGO COPEL DO MATERIAL...3 3- REQUISITOS GERAIS...3

Leia mais

Processos Pré-Extrativos

Processos Pré-Extrativos Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 12:03 TECNOLOGIA METALÚRGICA Processos Pré-Extrativos

Leia mais

FUNDIÇÃO ODONTOLÓGICA

FUNDIÇÃO ODONTOLÓGICA FUNDIÇÃO ODONTOLÓGICA DEFINIÇÃO É o processo de se obter objetos vazando líquidos ou metal viscoso em um molde preparado ou forma. O objetivo de uma fundição é o de produzir réplicas de um objeto qualquer.

Leia mais

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS RSCP/ LABATS/DEMEC/UFPR

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS RSCP/ LABATS/DEMEC/UFPR EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS RSCP/ LABATS/DEMEC/UFPR Seleção do processo de fundição Metal a ser fundido [C. Q.]; Qualidade requerida da superfície do fundido; Tolerância dimensional requerida

Leia mais

Seminário em Projeto de Ferramentas

Seminário em Projeto de Ferramentas Revista fundição e serviços Abril de 2015 Autores: Timotheus Kaiser, Siegfried Botch e Karl WeissKopf Seminário em Projeto de Ferramentas Aluno: Marcelo Veiga O artigo traz uma opção à liga de aço DIN

Leia mais

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde J.L. Amorós Albaro Resumo: No desenvolvimento do tema se aborda primeiramente

Leia mais

tensionar peças Recalque alivia injeção e evita tensionar peças

tensionar peças Recalque alivia injeção e evita tensionar peças 1 As máquinas injetoras são dotadas de diversos recursos que permitem produzir peças nos mais altos padrões de qualidade, no menor tempo possível e com o menor consumo de energia elétrica. Entre esses

Leia mais

CLIMATIZADOR LF6000. m a n u a l d e i n s t r u ç ã o Rua Érico Veríssimo, 210 Fátima Joinville.

CLIMATIZADOR LF6000. m a n u a l d e i n s t r u ç ã o Rua Érico Veríssimo, 210 Fátima Joinville. CLIMATIZADOR LF6000 m a n u a l d e i n s t r u ç ã o 47 3145.7171 www.luftmaxi.com.br Rua Érico Veríssimo, 210 Fátima Joinville.SC Cep 89229-210 MUITO OBRIGADO VOCÊ ACABA DE ADQUIRIR UM PRODUTO COM A

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 5: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Aços e Ferros Fundidos O Ferro é o metal mais utilizado pelo homem.

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 6 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 6 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO 37 CAPÍTULO 6 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO 38 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO (SAW) ARCO SUBMERSO é um processo de soldagem por fusão, no qual a energia necessária é fornecida por um arco (ou arcos) elétrico desenvolvido

Leia mais

Catálogo de Produto - Filtragem

Catálogo de Produto - Filtragem Descrição do Produto Catálogo de Produto - Filtragem Direct pouring system for steel casting é um sistema de vazamento direto, uma combinação de copo de vazamento, filtro de espuma cerâmica, luva isolante

Leia mais