FILTRAÇÃO DIRETA ASCENDENTE DE ALTA TAXA

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1 FILTRAÇÃO DIRETA ASCENDENTE DE ALTA TAXA Luiz Di Bernardo (*), Camilo H. Cruz V.& Deíza M. C. Lara Pinto Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos - USP Av. Dr. Carlos Botelho, 1465 ; CEP : ; São Carlos, Brasil E. Mail : VMCISC.CISC. SC.USP.BR RESUMO A taxa de filtração é um parâmetro de fundamental importância na filtração direta ascendente empregada para tratamento de água destinada ao consumo humano, pois existe a possibilidade da ocorrência da fluidificação dos grãos menores da areia, em estado estratificado, quando são usadas taxas de filtração superiores a 300 m 3 /m 2 d. Tendo em vista que a filtração direta ascendente pode ser a tecnologia apropriada em muitas situações encontradas na prática, foi desenvolvido o presente trabalho em uma instalação piloto constituída de três unidades filtrantes, variando-se a taxa de filtração entre 160 e 480 m 3 /m 2 d. O afluente à instalação foi água proveniente de manancial de superfície e a coagulação, realizada com sulfato de alumínio no mecanismo de adsorção-neutralização de cargas. Os filtros foram operados com e sem a execução de descargas de fundo intermediárias. Com base no trabalho realizado, concluiu-se, principalmente, que: a) independentemente da taxa de filtração empregada, ocorreu um período inicial, cuja duração variou com a taxa de filtração, para o qual o efluente produzido apresentou qualidade insatisfatória; b) independentemente da taxa de filtração empregada e após o período inicial de filtração, foi produzida água com turbidez e cor aparente consistentemente inferiores a, respectivamente, 1 ut e 5 uc, para água bruta com turbidez entre 10 e 20 ut e cor aparente entre 40 e 100 uc; c) para todas as taxas de filtração empregadas, a execução de descargas de fundo com introdução de água na interface pedregulho/areia proporcionou aumentos significativos na duração da carreira de filtração, sem ter ocorrido prejuízo à qualidade do efluente; d) a maior parte das impurezas foi retida na camada suporte e início da camada de areia (cerca de 40 cm), com a perda de carga nessa região atingindo cerca de 50 % da perda de carga total no meio granular; e) independente da taxa de filtração e do método de operação (com ou sem descargas de fundo intermediárias), não foi observada fluidificação da areia. Os autores desejam expressar seus agradecimentos à CAPES e CNPq pela concessão de bolsa de mestrado aos co-autores, à FAPESP pelo auxílio à pesquisa e ao SAAE de São Carlos. Palavras chave: filtração; filtração direta ascendente; altas taxas de filtração; operação com descargas de fundo intermediárias INTRODUÇÃO Como conseqüência avanços observados na filtração direta ascendente nos últimos anos, destacandose a redução da altura de água sobre o topo da areia, a comprovação da necessidade da realização da coagulação no mecanismo de adsorção-neutralização de cargas, a importância da camada suporte na retenção de impurezas e adequação de sua composição, a realização de descargas de fundo intermediárias com introdução de água na região da interface pedregulho-areia possibilitando o tratamento de água bruta com maior turbidez e cor verdadeira ou aumento da taxa de filtração, a especificação apropriada das características da camada de areia, a influência da qualidade de água para lavagem na eficiência da filtração no início da carreira, os efeitos de aumentos rápidos na taxa de filtração no final da carreira de filtração, conforme trabalhos realizados, principalmente, por (Cruz V., 1993, Di Bernardo et al., 1982, 1984, Di Bernardo, 1985, 1993, Fernandes, 1987, Lara Pinto, 1994, Paterniani, 1986 e Teixeira, 1986). Dentre os parâmetros anteriormente mencionados, os que influem decisivamente no projeto e operação de sistemas de filtração direta ascendente são a qualidade da água bruta, o número de filtros na instalação, a taxa de filtração e a execução de descargas de fundo intermediárias. Quando se tem poucas unidades filtrantes, tais como dois ou três filtros, a retirada de um deles para lavagem causa aumento na taxa de filtração dos remanescentes em operação de 100 ou 50 %, podendo comprometer seriamente a qualidade do efluente produzido nestes filtros. Por outro lado, quando se tem seis ou mais filtros na estação, o acréscimo na taxa de filtração nos remanescentes quando um deles for retirado de operação parece não afetar significativamente o desempenho dos demais. Considerando a grande importância da taxa de filtração e o método de operação, com e sem execução de descargas de fundo intermediárias, foi realizado o presente trabalho em uma instalação piloto para estudar a possibilidade do emprego de taxas de filtração relativamente altas (até 480 md -1 ) e verificar o efeito da execução de descargas de fundo intermediárias no desempenho das unidades filtrantes.

2 Características da Instalação Piloto INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL Na figura 1 é mostrado um esquema geral da instalação piloto, a qual era constituída, basicamente, por: três filtros pilotos de seção quadrada em planta (0,2x0,2 m 2 ) e altura total de 3,0 m, quadro de piezômetros para medição de perda de carga, bomba centrífuga para recalque de água bruta, difusor de solução de sulfato de alumínio na tubulação de recalque, caixa de nível constante para divisão de vazão afluente aos filtros, tubulações individuais para veiculação da água coagulada às unidades filtrantes, tanque de solução de sulfato de alumínio comercial e bomba dosadora, quatro turbidímetros de escoamento contínuo para medição e registro de turbidez dos efluentes e do afluente, tubulação de desvio do afluente, tubulação de alimentação de água para lavagem, tubulaçao de descarga de fundo, tubulação de veiculação de ar e compressor. Na parte inferior, a 0,1 m acima do fundo dos filtros, dispunha-se de placa provida de 9 orifícios de 6,4 mm de diâmetro, para suporte da camada de pedregulho e areia, consistindo no fundo falso, no qual eram conectadas as tubulações de entrada de água coagulada (água para lavagem e descarga de fundo) e de ar para lavagem auxiliar. A água filtrada e a água de lavagem eram coletadas na parte superior dos filtros e descarregadas livremente em uma caixa externa provida de tubulação que encontrava-se conectada ao sistema de águas pluviais da Estação de Tratamento de Água de São Carlos-ETASC. Das caixas externas aos filtros partiam mangueiras de plástico transparente para conduzir o efluente produzido em cada filtro ao seu respectivo turbidímetro de escoamento contínuo. No interior da camada suporte, próximo a interface pedregulhoareia, foi posicionada uma entrada de água, a qual era empregada para introdução de água na interface por ocasião da execução de uma descarga de fundo intermediária. Os materiais granualres possuiam as seguintes características: camada suporte (1 a subcamada ; tamanho = 31,7 a 25,4 mm; espessura = 10,0 cm; 2 a subcamada; tamanho = 25,4 a 15,9mm; espessura = 10,0 cm; 3 a subcamada ; tamanho = 15,9 a 9,6 mm; espessura = 10,0 cm; 4 a subcamada; tamanho = 9,6 a 4,8 mm; espessura = 12,5 cm; 5 a subcamada; tamanho = 4,8 a 2,4 mm; espessura = 20,0 cm; 6 a subcamada; tamanho = 9,6 a 4,8 mm; espessura = 12,5 cm; 7 a subcamada; tamanho = 9,6 a 15,9 mm; espessura = 10,0 cm; camada de areia (espessura=1,6 m; tamanho dos grãos = 0,59 a 2,00 mm; tamanho efetivo = 0,85 mm; tamanho do grão correspondente ao D 60 (em relação ao que passa) = 1,37 mm; coeficiente de desuniformidade = 1,65; coeficiente de esfericidade = 0,78; porosidade média da areia limpa = 0,43. Determinação da Dosagem de Sulfato de Alumínio e do ph de Coagulação A partir da solução coletada nos tanques de preparação da ETASC a 5 %, era preparada a solução de sulfato de alumínio para uso na instalação piloto, com concentração de 0,8 %. Utilizando-se recipientes de 1 litro e agitador elétrico portátil, efetuava-se a coagulação e posterior filtração em papel de filtro whatman 40 e determinava-se a turbidez e o ph do filtrado, adotando-se o par de valores dado pela dosagem de sulfato de alumínio (DSA)xpH de coagulação (ph coag ) para o qual resultava turbidez inferior a 1 ut. Era então ajustada a vazão na bomba dosadora com a vazão total de água bruta recalcada à caixa de distribuição de nível constante, desviando-se a água coagulada dos filtros. Devido às características da água bruta, a coagulação foi realizada no mecanismo de adsorção-neutralização de cargas empregando-se somente sulfato de alumínio. Funcionamento da Instalação sem Descargas de Fundo Intermediárias - 1 a Etapa Após a colocação das subcamadas de pedregulho, os filtros foram enchidos com água tratada na ETASC e em seguida colocada a areia de forma aleatória nos três filtros. Como a areia resultou totalmente misturada, foi adaptado um segmento de 1 m de comprimento e de mesma seção dos filtros e promovida expansão da ordem de 50 % na camada de areia, A água bruta bruta recebia a solução de sulfato de alumínio na tubulação de recalque e chegava na caixa de nível constante-cnc localizada em cota superior à de saída dos filtros (aproximadamente 3 m). A vazão afluente à CNC era superior à soma das vazões de alimentação dos três filtros e foi fixada em 0,8 l/s para todos os ensaios realizados, de modo uma parcela da vazão afluente sempre extravasava. Dessa caixa partiam três tubulações individuais, providas de válvulas de esferas, que descarregavam livremente em outras três tubulações individuais, as quais conduziam a água coagulada aos respectivos filtros. A vazão afluente a cada filtro era ajustada por método volumétrico, utilizando-se essas válvulas de esfera; durante esse período de tempo, a água coagulada era continuamente desviada dos filtros. Após as vazões estarem corretas, coletava-se uma amostra da água coagulada e efetuava-se novamente o ensaio de filtração em papel de filtro para verificar se a turbidez do filtrado resultava inferior a 1 ut. Após a confirmação da dosagem

3 de sulfato de alumínio, fechavam-se as válvulas do desvio de cada filtro e simultaneamente abriam-se as válvulas de entrada de água aos filtros. Em seguida, eram realizadas leituras piezométricas, obtendose a perda de carga inicial. Os três filtros eram operados em paralelo e com taxa constante, recebendo água de mesma qualidade. Das saídas dos filtros e da caixa de nível constante partiam mangueiras de plástico transparente que conduziam a água filtrada e a água coagulada para turbidímetros de escoamento contínuo, os quais eram acionados assim que se verificava a saída de água filtrada nos filtros. Na Tabela 1 é apresentada a programação dos ensaios realizados, sendo o ensaio 4sd, para a coleta de amostras para a determinação do NMP de coliformes totais e do número de unidades formadoras de colônias de bactérias heterotróficas. Tabela 1 - Programação dos Ensaios sem Execução de Descargas de Fundo Intermediárias - 1 a Etapa Ensaio Taxa de Filtração (m 3 /m 2 d) Filtro F 1 Filtro F 2 Filtro F 3 1sd sd sd sd As vazões afluentes aos filtros e o ph de coagulação eram verificados várias vezes durante a carreira de filtração. Após o encerramento da carreira de filtração em um filtro, o que acontecia sempre que a perda de carga no meio granular Hap (areia + pedregulho) atingia 2 m, fechava-se a válvula de entrada e mantinha-se o do desvio aberta até que fossem encerradas as carreiras nos três filtros. Em seguida, desligava-se a bomba de recalque de água bruta e a bomba dosadora de solução de sulfato de alumínio e procedia-se a lavagem dos filtros, obedecendo-se a seguinte seqüência: a) abria-se a descarga de fundo e simultaneamente inroduzia-se água na interface pedregulho-areia (com taxa aproximadamente igual a 800 m 3 /m 2 d) durante 50 s; b) baixava-se o nível de água no interior do filtro a cerca de 20 cm acima do topo da areia; c) introduzia-se ar com taxa da ordem de 15 l/s m 2 durante 5 min; d) efetua-se a lavagem do filtro com água para se obter expansão da ordem de 20 % na camada de areia durante 15 min, ou até que a turbidez da água de lavagem resultasse inferior a 5 ut. Funcionamento da Instalação com Descargas de Fundo Intermediária - 2 a Etapa O procedimento para funcionamento da instalação era semelhante ao do ítem anterior, com exceção da execução de 1, 2 e 4 descargas de fundo nos filtros durante a carreira de filtração, como mostrado na programação constante da Tabela 2. No caso de 1 descarga de fundo, esta era executada somente após a perda de carga no meio granular atingir 2 m. No caso de 2 ou 4 descargas de fundo intermediárias, media-se aperda de carga inicial no meio granular, subtraindo-se tal valor de Hap (2 m). A diferença obtida era dividida por N+1, sendo N número de descargas, resultando o incremento de perda de carga com o qual fixavam-se os valores de perda de carga no meio granular para os quais eram executadas as descargas de fundo. Por exemplo, quando a perda de carga inicial no meio granular para uma certa taxa de filtração era igual a 0,5 m, o incremento de perda de carga resultava de 0,3m [(2,0-0,5)/(4 + 1)] no caso de quatro descargas de fundo intermediárias. Assim, a 1 a descarga era executada quando a perda de carga no meio granular, H, atingia 0,8 m, a 2 a para H = 1,1 m, a 3 a para H = 1,4 m e a 4 a descarga para H = 1,7 m. Os ensaios 1cd, 2cd, 3cd, 4cd e 5cd foram realizados para observar o desempenho dos filtros quando eram realizadas descargas de fundo durante a carreira de filtração, enquanto, o ensaio 6cd foi executado visando a coleta de amostras de água filtrada para determinação do número de unidades formadoras de colônias de bactérias heterotróficas. Tabela 2 - Programação dos Ensaios com Execução de Descargas de Fundo Intermediárias Ensaio Taxa de filtração Número de Descargas de Fundo (m 3 /m 2 d) Filtro F 1 Filtro F 2 Filtro F 3 1cd cd cd cd cd cd

4 A duração de uma descarga de fundo intermediária ou final foi fixada em função de observações de Fernandes (1987), sendo de 20 s na 1 a, 30 s na 2 a, 40 s na 3 a e 50 s na 4 a. A taxa de aplicação de água na interface foi da ordem de 800 m 3 /m 2 d em todas as descargas. A vazão correspondente foi obtida por método volumétrico. Parâmetros de Controle Os parâmetros monitorados durante a investigação experimental foram: turbidez, cor aparente, ph, UFC (unidade formadora de colônias) de bactérias heterotróficas e temperatura do afluente e dos efluentes dos filtros e leituras piezométricas nas três unidades. RESULTADOS Durante a execução dos ensaios sem descargas de fundo, a água bruta apresentou os seguintes parâmetros de qualidade: temperatura = 17 a 19 0 C; turbidez = 10 a 15 ut, cor aparente = 60 a 120 uc; ph 6,1 a 6,5. A dosagem de sulfato de alumínio na ETASC, que é uma estação convencional, variou de 7,3 a 17,0 mg/l e o ph de coagulação esteve compreendido entre 6,4 e 6,7, com predominância do mecanismo de coagulação por varredura, enquanto na instalação piloto, a dosagem de suflato de alumínio e o ph de coagulação estiveram compreendidos entre 3,0 e 5,4 mg/l e 5,5 a 5,9, respectivamente, com predominância da coagulação no mecanismo de adsorção-neutralização de cargas. A cor aparente dos efluentes em todos os ensaios resultou sempre menor que 5 uc. Nas Figuras 2 e 3 é mostrada a turbidez do afluente e dos efluentes dos filtros, correspondentes ao ensaio 1sd para a taxa de filtração de 480 m 3 /m 2 d e ao ensaio 3sd para a taxa de filtração de 240 m 3 /m 2 d. A medição da perda de carga ao longo do meio granular revelou que cerca de 50 % da perda de carga no final da carreira de filtração ocorria na camada suporte, conforme se pode observar nas Figuras 4 e 5, correspondentes às mesmas taxas mencionadas no ensaio 4sd. Neste ensaio foram observados os seguintes resultados dos exames bacteriológicos: UFC de bactérias heterotróficas (#/ml) : 100 a 1200 no afluente; 1 a 14 no efluente do filtro F 1,; 3 a 24 no efluente do filtro F 2 ; 1 a 313 no efluente do filtro F 3 ; NMP de coliformes totais (#/100 ml) : 7 a 93 no afluente; <3 a 9,1 no efluente do filtro F 1 ; <3 a 9,1 no efluente do filtro F 2 ; <3 a 3,6 no efluente do filtro F 3. Quando foram realizados os ensaios com descargas de fundo, a água bruta apresentou os seguintes parâmetros de qualidade: temperatura = 22 a 25 0 C; turbidez = 10 a 30 ut, cor aparente = 40 a 100 uc; ph 6,3 a 6,6. A dosagem de sulfato de alumínio na ETASC variou de 8,3 a 21,7 mg/l e o ph de coagulação esteve compreendido entre 6,4 e 6,7, com predominância do mecanismo de coagulação por varredura, enquanto na instalação piloto, a dosagem de suflato de alumínio e o ph de coagulação estiveram compreendidos entre 4,8 e 6,5 mg/l e 5,7 a 6,1, respectivamente, com predominância da coagulação no mecanismo de adsorção-neutralização de cargas. Independentemente da execução de descargas de fundo durante a carreira de filtração, a cor aparente dos efluentes esteve compreendida entre <2,5 e 5,0 uc. Nas Figuras 6 e 7 são mostradas as variações da turbidez do afluente e dos efluentes dos três filtros para os ensaios 5cd e 1cd, respectivamente. Nas figuras 8 e 9 são mostradas as variações da perda de carga total no meio granular para os ensaios 5cd e 1cd, respectivamente. Com respeito ao ensaio 6cd, o afluente aos três filtros apresentou de 1800 a 2300 UFC de bactérias heterotróficas/ml, enquanto, após a execução das descargas de fundo intermediárias, enquanto, nos efluentes variou de 90 a 500, tendo sido maior no caso do filtro em que foi realizada somente uma descarga de fundo, no final da carreira de filtração. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES Independentemente da taxa de filtração foi produzido efluente com turbidez consistentemente inferior a 0,5 ut após o período inicial da carreira de filtração, conforme se observa nas figuras típicas apresentadas (Fiuras 2 e 3). Pode-se destacar dois aspectos que contribuiram para que o efluente inicial apresentasse turbidez relativamente alta: turbidez da água de lavagem igual a 5 ut para o encerramento da lavagem e emprego de água tratada com ph da ordem de 8 para a lavagem. Como o ph da água coagulada era geralmente por volta de 5,6 a 6,0, ocorria um período relativamente longo até que fossem observados valores do ph do efluente por volta de 6,0, o que deve ter contribuido para alterar as espécies hidrolisadas de alumínio que se formaram no início da carreira de filtração. Observou-se que, quanto maior a taxa de filtração, mais curto resultava a duração daquele período inicial, o que se deveu à substituição mais rápida da água no interior do filtro. Em nehum dos ensaios

5 realizados houve tendência ao transpasse, o que deve ter resultado da coagulação no mecanismo de adsorção-neutralização de cargas, pois conforme relatado por (Di Bernardo, 1993), a coagulação no mecanismo da varredura concorre para o surgimento do transpasse, independentemente da taxa de filtração, causando o encerramento da carreira por produção de água filtrada com turbidez maior que 1 ut. Depois do período inicial no ensaio 4sd quando a turbidez do efluente era inferior a 0,5 ut, o número de microrganismos era baixo, confirmando resultados obtidos em pesquisas anteriores por (Di Bernardo, 1985, Patterniani, 1986 e Lara Pinto, 1994). Observa-se nas Figuras 4 e 5 que a perda de carga devida a retenção de impurezas não se distribui uniformemente no meio granular. Em geral, a retenção substancial de impurezas ocorre na camada de pedregulho e em cerca de cm da camada de areia, o que demonstra a importância da camada suporte no desempenho da filtração direta ascendente. Nas Figuras 6 e 7 observa-se que os picos de turbidez decorrentes da execução de descargas de fundo intermediárias foram sempre inferiores a 1 ut e, após cerca de 10 min, já se obtinha efluente com turbidez inferior a 0,5 ut, mostrando claramente que a introdução de água na interface por ocasião da execução de descargas de fundo intermediárias evita o surgimento de picos elevados de turbidez e microrganismos quando o filtro é recolocado em funcionamento, conforme previsto por (Fernandes,1987). Do ponto de vista bacteriológico, sempre que foi executada uma descarga de fundo intermediária, ocorreu aumento no número de UFC de bactérias heterotróficas, porém, tais aumentos não foram tão elevados, exceto após a descarga executada no final da carreira de filtração. A duração da carreira de filtração resultou mais longa quando foram executadas quatro descargas de fundo intermediárias, porém não tão maiores que aquelas observadas por (Di Bernardo et al, 1984, Fernandes, 1987, Lara Pinto, 1994 e Teixeira, 1986). É provável que a taxa de filtraçãoa exerça algum tipo de influência na penetração de impurezas na camada de areia, pois aqueles autores trabalharam com taxa de filtração máxima de 280 m 3 /m 2 d, enquanto no presente trabalho chegou-se a 480 m 3 /m 2 d. Com base no trabalho realizado concluiu-se que: a) após a etapa inicial de filtração, a qualidade do efluente produzido nas duas etapas de investiga ção experimental, em termos de turbidez e cor aparente, satisfez o Padrão de Potabilidade no Brasil, pois tais parâmetros resultaram consistentemente inferiores a, respectivamente, 1 ut e 5 uc, para afluente com turbidez e cor aparente menores que, respectivamente, 30 ut e 120 uc, independentemente da taxa de filtração utilizada; b) após a etapa inicial da filtração, a qualidade bacteriológica, em termos de coliformes totais e UFC de bactérias heterotróficas, associada à baixa turbidez (menor que 0,5 ut), resultou na produção de água filtrada com qualidade condizente com a desinfecção eficiente, para todas as taxas de filtração estudadas; c) foi confirmado que no início da carreira de filtração existe uma etapa de amadurecimento, na qual a turbidez, cor aparente, NMP de coliformes totais e UFC de bactérias heterotróficas, podem atingir valores elevados e exigir o descarte do efluente produzido; d) como foi empregada água tratada após ph corrigido, entre 8,0 e 8,2, para a lavagem dos filtros, a água remanescente permaneceu com ph elevado, o que deve ter contribuído para aumentar a duração da etapa inicial, uma vez que a água afluente aos filtros apresentava ph de coagulação geralmente entre 5,6 e 6,2. Quanto maior a taxa de filtração estudada, menor foi a duração da etapa inicial da filtração, devido, provavelmente à substtituição mais rápida da água remanescente; e) não foi observada tendência à fluidificação da camada de areia mesmo para taxas de filtração relativamente altas, resultado este decorrente do grau de mistura da areia; f) a retenção de impurezas ocorreu principalmente em cerca de 30 a 50 cm da areia e na camada suporte, esta última sendo responsável por até 50 % da perda de carga final de 2 m fixada na presente pesquisa; g) para todas taxas de filtração estudadas, a execução de descargas de fundo intermediárias proporcionou aumentos significativos na duração da carreira de filtração devido a recuperação de carga hidráulica, sem causar prejuízo substancial na qualidade da água filtrada após o filtro ser recolocado em operação; h) os picos de turbidez e de microrganismos observados após a execução de uma descarga de fundo intermediária foram relativamente baixos. A turbidez resultou sempre inferior a 1 ut e o número de UFC de bactérias heterotróficas aumentou pouco, e provavelmente não comprometeria a desinfecção; i) a execução de descarga de fundo no final da carreira de filtração proporcionou recuperação considerável de carga hidráulica, de modo que a duração da carreira de filtração foi aproximadamente igual àquela obtida com duas descargas de fundo intermediárias, porém, os picos de turbidez e de organismos foram relativamente elevados.

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7 Figura 3 - Turbidez do Afluente e do Efluente do Filtro F 2 e ph do Afluente (Taxa = 240 m 3 /m 2 d) Figura 3 - Turbidez do Afluente e do Efluente do Filtro F 3 e ph do Afluente (Taxa = 480 m 3 /m 2 d) Figura 4 - Perda de Carga ao Longo do Meio Granular no filtro F 2 (Taxa = 240 m 3 /m 2 d) Figura 5 - Perda de Carga ao Longo dos Meio Granular - filtro F 1 (Taxa = 480 m 3 /m 2 d)

8 Figura 6 - Turbidez em função do Tempo de Operação - Ensaio 5cd (Tf = 240 m 3 /m 2 d) Figura 7 - Turbidez em Função do Tempo de Operação - Ensaio 1cd (Tf = 480 m 3 /m 2 d) Figura 8 - Perda de Carga no Meio Granular - Ensaio 1cd (Tf = 480 m 3 /m 2 d) Figura 9 - Perda de Carga no Meio Granular - Ensaio 5sd (Tf = 240 m 3 /m 2 d)

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