CLARIFICAÇÃO DA ÁGUA DE LAVAGEM DE FILTROS DE SISTEMAS DE FILTRAÇÃO DIRETA ASCENDENTE E DESAGUAMENTO DO LODO POR CENTRIFUGAÇÃO

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1 CLARIFICAÇÃO DA ÁGUA DE LAVAGEM DE FILTROS DE SISTEMAS DE FILTRAÇÃO DIRETA ASCENDENTE E DESAGUAMENTO DO LODO POR CENTRIFUGAÇÃO Luiz Di Bernardo (1) Professor Titular da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. Paulo Sérgio Scalize Graduado em Ciências Biológicas Modalidade Médica pela Faculdade Barão de Mauá - Ribeirão Preto. Doutorando em Hidráulica e Saneamento pelo Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. Paulo Fragiacomo Técnico de nivel superior do Laboratório de Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. Júlio César Trofino Técnico de nível superior do Laboratório de Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. Maria Aparecida Peres Viudes Técnico de nível superior do Laboratório de Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. Endereço (1) : Av. Dr. Carlos Botelho, São Carlos - SP - CEP: Brasil - Tel: (016) Fax: (016) bernardo@sc.usp.br RESUMO No presente trabalho foram executados ensaios de tratabilidade dos despejos líquidos - descarga de fundo intermediária e água de lavagem de um filtro - produzidos na ETA da cidade de Descalvado (ETA Descalvado) - SP, a qual trata uma vazão de 100 a 120 L/s e utiliza a tecnologia da filtração direta ascendente. Basicamente, a ETA possui vertedor Parshall para medida de vazão e mistura do coagulante (sulfato de alumínio), caixa de distribuição de água coagulada e cinco filtros que funcionam com taxa aproximadamente constante e igual à cerca de 180 m 3 /m 2 d. Os ensaios foram realizados em coluna de sedimentação, obtendo-se sobrenadantes e sedimentos, que foram caracterizados, sendo que para o sedimento realizou-se o teste de desaguamento por centrifugação. Com base no trabalho realizado, concluiu-se, principalmente, que o polímero é importantíssimo para a clarificação por gravidade e obtenção de lodo com maior facilidade de desaguamento por centrifugação. PALAVRAS-CHAVE: Água de Lavagem de Filtro, Clarificação de Água, Desaguamento do Lodo, Resíduo Líquido de ETA. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1555

2 INTRODUÇÃO A prática mais comum, para disposição dos despejos líquidos, gerados em Estações de Tratamento de Água (ETAs), tem sido o lançamento dos despejos em cursos d água mais próximos ou na rede de esgoto, que devido às características dos despejos, favorece o agravamento do grau de poluição dos corpos receptores, contribuindo para a crescente degradação do meio ambiente e a perca da qualidade de vida das populações existentes a jusante desses lançamentos. Os despejos apresentam um potencial poluente devido a presença em sua constituição de impurezas removidas da água bruta durante o processo de tratamento, e compostos químicos resultantes da adição de coagulantes e condicionantes. Portanto, dependendo das características da água bruta, pode-se ter maior ou menor presença de material orgânico e inorgânico. A maior parcela é de natureza inorgânica, formada por areia, argilas e siltes, e a parte orgânica constituída de substâncias húmicas que conferem cor à água e organismos tais como plâncton, bactérias, vírus, etc. Estas impurezas quando alcançam um curso d água podem, dependendo das características físicas o mesmo, ser dispersos por correntes ou sedimentarem próximo ao local de lançamento. Tais impurezas podem provocar demanda de oxigênio (DBO), inibição da atividade biológica, más condições estéticas (mudanças de cor e turbidez), ou ainda devido ao aumento da concentração de sólidos no fundo do corpo receptor (assoreamento indesejável), influir negativamente em áreas de criação e desova de peixes. Devido a importância em realizar o tratamento dos despejos líquidos gerados bem como a necessidade de reaproveitamento, devido à falta de mananciais em condições, disperta o interesse em realizar ensaios de clarificação da água de lavagem de filtros para futuro reaproveitamento do sobrenadante e disposição adequada do sedimento. SCALIZE (1997), considera que a fração de água perdida nas lavagens de filtros da ETA da cidade de São Carlos é de 1,5%. Segundo SABESP, 1987 a perca na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), nas descargas de decantadores e lavagens de filtros está em 4%. GOMES (1998) constatou que a perca de água nas lavagens dos filtros da ETA-Paiol da cidade de Araraquara está em 0,86%. No caso da ETA Descalvado onde possui filtração direta ascendente com descargas de fundo intermediárias a perca pode chegar em 10%, um número significativo diante da escassez de água e da baixa qualidade dos mananciais. METODOLOGIA Obtenção dos despejos líquidos Para obtenção de amostra composta dos despejos oriundos de descargas de fundo e da lavagem de filtros, foi escolhido um dos filtros que estava operando há cerca de 24 horas e efetuada a descarga no mesmo co duração de 1 min e coletadas amostras a cada 10 s, aproximadamente. Em seguida, o filtro foi lavado e foram coletadas amostras da água de lavagem a cada 1 min, durante 10 minutos. Assumindo-se que serão realizadas 4 descargas de fundo intermediárias (durante a carreira de filtração), além daquela antes da lavagem do filtro, e tendo-se a vazão das descargas e a de água para lavagem, naqueles tempos considerados, foi preparada a amostra composta, denominada amostra de estudo, com base nas seguintes proporções em volume: 17% - descargas de fundo intermediárias e a final; 83% - água de lavagem dos filtros. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1556

3 Ensaios em coluna de sedimentação Foram realizados dois ensaios em coluna de sedimentação (ver esquema e foto na Figura 1) sem e com emprego de polímero aniônico (dosagem de 2,0 mg/l.). No ensaio sem utilização de polímero, o despejo foi colocado na coluna e, após agitação para homogeneização, deixado sedimentar durante 60 minutos, sendo coletadas amostras no ponto 2 em intervalos de 10 minutos, medindo-se a turbidez e a concentração de sólidos suspensos totais, cujos resultados são mostrados na Tabela 2. Após os 60 minutos todo sobrenadante resultante foi retirado através da descarga lateral e o sedimento através da descarga de fundo, sendo posteriormente caracterizados. O ensaio em coluna de sedimentação com uso de polímero aniônico, foi realizado com dosagem de 2,0 mg/l, o que representa 21,05 g/kg (massa de polímero pôr massa de sólidos suspensos totais). Após introdução da solução do polímero, através do dispositivo mostrado na Figura 1, o despejo foi submetido a uma agitação rápida (G = 100 s -1 ) durante 3 min, em seguida deixado sedimentar por 24 minutos, coletando-se amostras no ponto 2 em intervalos de 4 minutos, medindo-se a turbidez e a concentração de sólidos suspensos totais, cujos resultados são mostrados na Tabela 3. Paralelamente aos ensaios em coluna, foram executados ensaios em Cone Imnhoff, tendo resultado valores de teor de sólidos sedimentáveis para amostra sem polímero após 60 minutos de 8 ml/l e, para amostras com polímero após 24 minutos de 14 ml/l. Figura 1 - Esquema e Foto da Coluna de Sedimentação. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1557

4 Ensaios de Lixiviação e Solubilização do lodo adensado Os sedimentos provenientes de sistemas de tratamento de água são considerados pela ABNT como sendo resíduos sólidos. As seguintes normas foram utilizadas: NBR Lixiviação de Resíduos e NBR Solubilização de Resíduos. Os ensaios de solubilização e de lixiviação foram realizados visando uma possível disposição do lodo adensado em aterro sanitário, que poderia ser uma alternativa interessante, tendo em vista o volume relativamente pequeno de lodo resultante diariamente na ETA. Desidratação por Centrifugação Os sedimentos obtidos sem e com polímero aniônico foram submetidos a centrifugação (aproximadamente rpm), conforme metodologia desenvolvida por PATRIZZI (1998). O sedimento obtido sem o uso de polímero foi distribuído em tubos cônicos graduados, sendo colocados 9,0 ml em cada tubo e o volume completado até se obter 10,0 ml, com solução de polímero aniônico em diferentes dosagens (as concentrações das soluções eram distintas) em função da concentração de sólidos suspensos totais, como mostrado na Tabela 10. Em função do volume inicial da amostra de lodo, do volume final de lodo resultante e do teor de sólidos suspensos totais na amostra inicial, foi utilizada a seguinte equação para determinação do teor de SST na amostra de lodo após centrifugação: SST r = SST i x Vt / Vc eq. (1) em que: SST r = concentração de sólidos suspensos totais após centrifugação (g/l); SST i = concentração inicial de sólidos suspensos totais na amostra (g/l); Vt = volume inicial no tubo da centrifuga (10 ml); Vc = volume de sólidos no tubo após centrifugação (ml) Resistência Específica A resistência específica pode ser definida como a maior ou menor resistência à passagem de um líquido através de uma massa sólida, podendo ser determinada pela equação (2). 2 b P A r = µ C 2 eq. (2) em que: r = resistência específica (cm/g); P = pressão de filtração (g/cm.seg 2 ); A = área filtrante ( cm 2 ); µ = viscosidade do filtrado (g/cm.seg); C = massa de sólidos suspensos por unidade de volume filtrado (g/cm 3 ); b = coeficiente (s/cm 6 ), dado pela equação (3); t 2 t1 v2 v1 b = tgα = eq. (3) v v 2 1 em que: t = tempo de filtração (s); v = volume filtrado (cm 3 ). 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1558

5 RESULTADOS Após a coleta dos resíduos líquidos gerados na ETA-Descalvado, foi preparada a amostra composta e efetuada sua caracterização segundo os parâmetros contidos na Tabela 1. Os resultados obtidos nos ensaios em coluna sem e com o uso de polímero aniônico estão contidos nas Tabelas 2 e 3, respectivamente. Após os ensaios em coluna e visando a possível reutilização das águas das descargas e de lavagem dos filtros, foi efetuada a caracterização dos sobrenadantes conforme parâmetros de qualidade contidos nas Tabelas 4 e 5, provenientes dos ensaios sem e com polímero, respectivamente. Os resultados relativamente à caracterização dos sedimentos encontramse nas Tabelas 6 e 7, sem e com emprego de polímero aniônico, respectivamente. Como parte dos parâmetros utilizados para caracterização do sedimento obtido nos ensaios em coluna utilizou-se o teste da resistência específica, sendo, para seu cálculo, realizado o teste para determinação do tempo de filtração, em papel de filtro, de um determinado volume de sedimento. Os resultados estão mostrados nas Tabelas 8 e 9. Na Figura 2 são mostrados os valores da relação tempo / volume em função do volume filtrado e, a obtenção de b, coeficiente utilizado no cálculo da resistência específica do sedimento, sem e com polímero, respectivamente. Os resultados sobre os metais obtidos nos ensaios de Lixiviação e Solubilização encontram-se na Tabela 12. Nas Tabelas 10 e 11 estão mostrados os resultados obtidos nos ensaios de centrifugação e, na Figura 3, têm-se os valores de SST r obtidos para diferentes dosagens do polímero aniônico em função do tempo, no ensaio de centrifugação. Na Figura 4 estão mostrados os valores de SST r em função de diferentes dosagens de polímero utilizado nos ensaios de centrifugação. Note que a maior quantidade de SST r resultou com 4,0 g/kg. Tabela 1 - Caracterização do resíduo líquido gerado pela ETA - Descalvado. PARÂMETROS RESULTADOS Turbidez (ut) 76 ph 7,25 Cor aparente (uc) 400 Sólidos Totais 130 Sólidos Suspensos Totais 95 Sólidos Sedimentáveis (ml/l) - 1 hora 8 Coliformes Totais (NMP/100mL) 1095 Escherichia coli (NMP/100mL) 03 Condutividade (µs/cm) 37,1 COT DQO 48 Alcalinidade (mg/l CaCO 3 ) 12,6 Ferro 6,5 Manganês (mg/l) 0,1 Alumínio 0,8 ND = não detectado 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1559

6 Tabela 2- Ensaio em coluna sem uso de polímero como condicionante. Tempo Turbidez Sobrenadante S.S.T. Velocidade Media de Sedimentação Nível de água na Coluna (cm) (min) (ut) (cm/min) Inicial Final ,9 82, ,2 82,9 81, ,97 81,1 77, ,50 77,6 72, ,70 72,1 64, ,20 64,6 55, ,83 55,2 44,1 Tabela 3 - Ensaio em coluna com uso de polímero aniônico. Tempo Turbidez Sobrenadante S.S.T. Velocidade Media de Sedimentação Nível de água na Coluna (cm) (min) (ut) (cm/min) Inicial Final 0 76,0 95, ,9 82,0 4 27,3 24,0 20,5 82,9 81,1 8 12,7 13,0 10,54 81,1 77,6 12 9,2 10,0 6,32 77,6 74,1 16 7,39 10,0 4,40 74,1 66,6 20 7,01 10,0 3,10 66,6 57,2 24 6,99 8,0 2,58 57,2 46,1 Tabela 4 - Caracterização do sobrenadante obtido sem utilização de polímero. PARÂMETROS RESULTADOS Turbidez (ut) 15,1 ph 7,25 Cor aparente (uc) 80 Sólidos Suspensos Totais 18 Coliformes Totais (NMP/100mL) 620 Escherichia coli (NMP/100mL) ND Condutividade (µs/cm) 36,7 COT 6.52 DQO 12,0 Ferro 0,4 Manganês 0,04 Alumínio 0,03 Tabela 5 - Caracterização do sobrenadante obtido do ensaio em emprego de polímero aniônico na dosagem de 2,0mg/L. PARÂMETROS RESULTADOS Turbidez (ut) 6,9 ph 7,35 Cor aparente (uc) 30 Sólidos Suspensos Totais 8 Coliformes Totais (NMP/100mL) 180 Escherichia coli (NMP/100mL) ND Condutividade (µs/cm) 34,6 COT 5,63 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1560

7 DQO 6,0 Ferro 0,10 Manganês 0,02 Alumínio 0,01 Tabela 6 - Caracterização do sedimento obtido no ensaio sem emprego de polímero PARÂMETROS RESULTADO Sólidos Sedimentáveis (ml de lodo adensado/l de lodo clarificado), após 2 h 850 Sólidos Sedimentáveis (ml de lodo adensado/l de despejo líquido) 6,80 Sólidos Suspensos Totais (g/l) 8,97 Resistência Específica (E+12m/Kg) 30,6 DQO (mg/l de sedimento) 882,00 Ferro (mg/l de sedimento) 700,00 Manganês (mg/l de sedimento) 5,50 Alumínio (mg/l de sedimento) 1,48 Tabela 7 -Caracterização do sedimento obtido com emprego de polímero na dosagem de 2,0 mg/l. PARÂMETROS RESULTADOS Sólidos Sedimentáveis (ml de lodo adensado/l de lodo clarificado), 650 após 2 h de sedimentação Sólidos Sedimentáveis (ml de lodo adensado/l de despejo líquido) 9,1 Sólidos Suspensos Totais (g/l de sedimento) 7,17 Resistência Específica (E+12m/Kg) 4,98 DQO (mg/l de sedimento) 777,00 Ferro (mg/l de sedimento) 420,00 Manganês (mg/l de sedimento) 4,20 Alumínio (mg/l de sedimento) 1,40 Tabela 8 - Tempo de filtração do sedimento sem polímero em função do volume utilizado no teste da Resistência Específica. Volume (ml) Tempo (s) Volume (ml) Tempo (s) Tabela 9 - Tempo de filtração do sedimento com polímero em função do volume utilizado no teste da Resistência Específica. Volume (ml) Tempo (s) Volume (ml) Tempo (s) o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1561

8 Figura 2 - Relação t/v em função do volume filtrado. Dados necessários para obter o valor do coeficiente b, utilizado no cálculo da resistência específica do sedimento. Em (a) material proveniente do ensaio em coluna sem utilização de polímero e, em (b) com utilização de polímero aniônico na dosagem de 2,0 mg/l. 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 t / v (s/ml) GRÁFICO A - PONT OS UT ILIZADOS NA OBTENÇÃO DE b. 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 y = 0,8671x + 0,0984 R 2 = 0,9969 r = 3,06E+13m/Kg Volume Filtrado (ml) 4,0 3,5 3,0 2,5 t / v (s/ml) 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 GRÁFICO A - PONTOS UTILIZADOS NA OBTENÇÃO DE b. y = 0,1029x - 0,0291 R 2 = 0,9933 r = 4,98E+12m/Kg Volume Filtrado (ml) t / v (ml) 10,0 t / v (ml) 2,0 8,0 1,5 6,0 1,0 4,0 2,0 0,5 0, , Volume filtrado (ml) Volume filtrado (ml) Tabela 10 - Volume de sólidos no fundo do tubo em função do tempo de centrifugação e da dosagem de polímero, para amostras sem e com polímero. TEMPO (min) Amostra de Lodo Adensado Dosagem de Polímero na Centrifugação (g/kg) VOLUME (ml) sem polímero 0, sem polímero 1, sem polímero 2, sem polímero 3, sem polímero 4, sem polímero 5, sem polímero 7, sem polímero 10, sem polímero 12, sem polímero 15, sem polímero 17, sem polímero 20, sem polímero 21, sem polímero 22, sem polímero 25, sem polímero 27, sem polímero 30, com polímero (*) 0, (*) na clarificação 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1562

9 Tabela 11 - Teor de SST no volume de lodo após 60 minutos de centrifugação. Amostra de Lodo Adensado Dosagem de Polímero para Centrifugação (g/kg) SST no Lodo Após Centrifugação (g/l) sem polímero 0, sem polímero 1, sem polímero 2, sem polímero 3, sem polímero 4, sem polímero 5, sem polímero 7, sem polímero 10, sem polímero 12, sem polímero 15, sem polímero 17, sem polímero 20, sem polímero 21, sem polímero 22, sem polímero 25, sem polímero 27, sem polímero 30, com polímero na clarificação 0, Figura 3 - Valores de SST r obtidos para diferentes dosagens do polímero aniônico em função do tempo, no ensaio da desidratação pôr centrifugação. 100,0 SSTr 90,0 80,0 70,0 60,0 50, TEMPO (min) sem polímero sem polímero + 1,0 g/kg sem polímero + 2,0 g/kg sem polímero + 3,0 g/kg sem polímero + 4,0 g/kg sem polímero + 5,0 g/kg sem polímero + 7,5 g/kg sem polímero + 10,0 g/kg sem polímero + 12,5 g/kg sem polímero + 15,0 g/kg sem polímero + 17,5 g/kg sem polímero + 20,0 g/kg sem polímero + 21,0 g/kg sem polimero + 22,5 g/kg] sem poímero + 25,0 g/kg sem polímero + 27,5 g/kg sem polímero + 30,0 g/kg com polímero = 21,05 g/kg 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1563

10 Figura 4 - Gráfico mostrando valores SST r (g/l) em função de diferentes dosagens de polímero aniônico utilizado nos ensaios de desidratação com centrifugação. 100,00 90,00 80,00 70,00 SSTr (g/l) 60,00 50,00 40,00 30,00 10 min 20 min 30 min 40 min 50 min 60 min 20,00 10,00 0,00 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 12,5 15,0 17,5 20,0 22,5 25,0 27,5 30,0 DOSAGENS DO POLÍMERO ANIÔNICO EM FUNÇÃO DA MASSA DE SST (g/kg) Tabela 12 - Resultados de lixiviação e solubilização. PARÂMETROS Zn Pb Cd Ni Fe Mn Cu Cr Al LIXIVIAÇÃO 0,25 ND ND ND 0,02 0,40 0,05 ND 4,90 SOLUBILZAÇÃO 0,50 ND ND ND 28,00 140,0 0,22 ND 2,80 DISCUSSÃO E CONCLUSÕES O sobrenadante obtido no ensaio após 24 minutos de sedimentação com utilização de polímero aniônico na dosagem de 2,0 mg/l, representando 21,05 g polímero por Kg SST, resultou com melhor qualidade em relação ao sobrenadante obtido no ensaio sem uso de polímero após 60 minutos de sedimentação. Para obtenção de um sobrenadante, a partir do ensaio com utilização de polímero, com as mesmas características do obtido sem utilização de polímero após 60 minutos, seria necessário menos de 8 minutos de sedimentação, com velocidade de sedimentação maior, como mostrado nas Tabelas 2 e 3. Foi observado também que ambos sobrenadantes não apresentaram Escherichia coli (indicador de contaminação fecal); já os coliformes totais se apresentaram em maior quantidade no sobrenadante proveniente do ensaio sem emprego de polímero. Com a utilização do desaguamento pôr centrifugação, foram obtidos valores de SST r indicando que com dosagem de 4,0 g polímero por Kg SST na amostra de lodo adensado, resultou maior quantidade de lodo, demostrando uma maior eficiência no processo. Pode ser observado ainda que entre as dosagens utilizadas como mostrado nas Tabelas 10 e 11 e na Figura 4, ocorreram valores inferiores, abaixo e acima do melhor resultado. No teste da resistência específica, pode ser observado nas Tabelas 6 e 7 e nas Figuras 2 e 3, que o sedimento proveniente do ensaio sem uso de polímero para clarificação apresentou valor superior, de 30,6 x m/kg em relação ao sedimento obtido com uso de polímero, de 4,98 x m/kg, mostrando maior eficiência quando utilizado polímero como condicionante na clarificação. De acordo com os Anexos G e H da NBR Resíduos Sólidos, relativamente aos valores das concentrações de metais nos sedimentos obtidos nos ensaios de solubilização e de lixiviação, tem-se: Alumínio: a concentração de 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1564

11 alumínio foi de 2,8 mg/l no ensaio de solubilização e 4,9 mg/l no ensaio de lixiviação, valores maiores que o limite máximo no extrato, 0,2 mg/l; Ferro: a concentração de ferro foi de 28,0 mg/l no ensaio de solubilização, valor maior que o limite máximo no extrato, de 0,3 mg/l; Manganês: a concentração de manganês foi de 140,0 mg/l no ensaio de solubilização, valor maior que o limite máximo no extrato, de 0,1 mg/l; Cobre: a concentração de cobre foi de 0,22 mg/l no ensaio de solubilização, valor menor que o limite máximo no extrato, de 1,0 mg/l; Zinco: a concentração de zinco foi de 0,5 mg/l no ensaio de solubilização, valor menor que o limite máximo no extrato, de 5,0 mg/l. Em função dos dados obtidos, conclui-se que os sedimentos produzidos na ETA são classificados como Resíduos de Classe II Não Inertes. As principais conclusões do trabalho realizado são: a) com o uso de polímero não iônico, com dosagem da ordem de 2 mg/l, é obtido sobrenadante de melhor qualidade; b) o tempo de clarificação com o uso de polímero como condicionante é menor; c) com o uso de polímero, a resistência específica do sedimento resultou menor, facilitando o desaguamento por centrifugação; d) o desaguamento por centrifugação do lodo obtido em ensaio de clarificação sem uso de polímero, resultou melhor quando foi usado polímero na proporção de 4 g/kg de SST; e) o desaguamento por centrifugação resultou melhor quando foi usado polímero na clarificação. BIBLIOGRAFIA 1. PATRIZZI, L. J. Redução do volume de lodo gerado em decantadores de estações de tratamento de água tradicionais, utilizando espessamento por flotação e por gravidade seguidos de centrifugação. São Carlos, Dissertação de mestrado-escola de Engenharia de São Carlos-Universidade de São Paulo, SCALIZE, P. S.. Caracterização e clarificação por sedimentação da água de lavagem de filtros rápidos de estações de tratamento de água que utilizam sulfato de alumínio como coagulante primário. São Carlos, Dissertação de mestrado- Escola de Engenharia de São Carlos-Universidade de São Paulo, SOUZA FILHO, A. G. Caracterização e clarificação por sedimentação da água de lavagem de filtros rápidos de uma estação de tratamento de água que utiliza cloreto férrico como coagulante primário. São Carlos, Dissertação de mestrado- Escola de Engenharia de São Carlos-Universidade de São Paulo, o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1565

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