A presente brochura é parte integrante do estudo Incêndios em Portugal: uma análise crítica do pós-2003, encomendado pela Autoridade Florestal

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3 A presente brochura é parte integrante do estudo Incêndios em Portugal: uma análise crítica do pós-23, encomendado pela Autoridade Florestal Nacional à Liga para a Protecção da Natureza. Este projecto foi financiado pelo Programa Europeu Forest Focus e envolveu várias iniciativas, onde se incluiu a elaboração de um relatório com a caracterização da evolução recente do sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, a realização, a 17 de Outubro de 28, do Workshop Incêndios Florestais 5 anos após 23 e um livro com a síntese dos aspectos mais relevantes do primeiro relatório e com as apresentações e intervenções no Workshop. Por sua vez, a presente brochura resulta de uma síntese do estudo acima referido. Destina-se a informar o público em geral, através de uma apresentação, simplificada e acessível de alguns dos aspectos mais importantes do balanço dos incêndios, 5 anos após o trágico ano de 23, no qual se registou a maior área ardida de sempre no nosso país. Para um conhecimento mais aprofundado do trabalho que deu origem a esta brochura, remetemos o leitor para o Livro Incêndios Florestais - 5 anos após 23 editado em conjunto com a presente publicação. INTRODUÇÃO

4 Caracterização da floresta e dos incêndios florestais em Portugal Evolução Recente da Floresta em Portugal A floresta portuguesa A floresta portuguesa ocupa uma área aproximada a 3,4 milhões de hectares, cerca de 4% do território nacional, e caracteriza-se por uma baixa diversidade de espécies, dado que cerca de 2/3 de toda a área florestal são ocupados por apenas 3 espécies: eucalipto, sobreiro e pinheiro-bravo. 1. ha Podemos analisar a evolução recente da floresta tendo por base os resultados dos Inventários Florestais Nacionais (IFN) de 1995/1998 e de 25/26. No entanto, o último Inventário, ao contrário do anterior, não discrimina os povoamentos jovens por espécie dominante, pelo que, para efeitos de análise da evolução, é necessário distribuir a área de povoamentos jovens de acordo com a proporção registada em 1995/98. De acordo com este exercício, verificamos que o eucalipto foi a espécie que registou, neste intervalo aproximado de 1 anos, o maior aumento na superfície ocupada (+23%), fazendo com que, provavelmente, esta espécie exótica utilizada para a fabricação de pasta para papel, ocupe actualmente a maior área florestal do nosso país. Também o sobreiro e o pinheiro-manso registaram um aumento (+5% e +28%, respectivamente). Pelo contrário, houve um recuo significativo da azinheira e do pinheiro-bravo (-15% e -2%, respectivamente). Quanto às folhosas, carvalhos e castanheiro, registaram igualmente uma diminuição (-5% e -28%, respectivamente). 4 Pinheiro- -bravo Eucalipto Sobreiro Azinheira Carvalhos Pinheiro- -manso 1995/98 Castanheiro 25/6 A quem pertence a floresta portuguesa? O Estado detém apenas uma pequena porção das áreas florestais de Portugal (cerca de 2%, a mais baixa percentagem em toda a Europa), pois a grande maioria destas áreas pertence a proprietários individuais (77%). Os baldios, terrenos comunitários utilizados por compartes (moradores de uma ou mais freguesias ou parte delas), ocupam uma superfície total correspondente a 13% da floresta. As áreas florestais detidas pelas indústrias ocupam 8%. O Regime de Propriedade da Floresta em Portugal 2% 8% 13% 77% Floresta privada Floresta comunitária ou baldios Floresta privada da Indústria Floresta do Estado

5 Um dos principais problemas, no que diz respeito à nossa floresta, provém da fragmentação da propriedade e da sua reduzida dimensão. Há em Portugal perto de 11 milhões de prédios rústicos (cerca de um por cada português), mais de metade apenas na Região Centro. Quanto à dimensão, verifica-se que 31% das propriedades têm menos de 1 ha e que 61% têm menos de 5 ha, correspondendo a 26% do total da área florestal. Estas pequenas propriedades predominam nas Regiões Norte, Centro e Algarve, ou seja nas regiões com maiores problemas de incêndios florestais. A reduzida dimensão das propriedades com uso florestal resulta, na maior parte dos casos, na ausência de gestão e de investimento nestas áreas o que, por sua vez, contribui para facilitar a propagação de incêndios florestais. Outra importante condicionante é a inexistência de cadastro dos prédios rústicos em boa parte do território nacional. Tal faz com que se desconheçam os donos das terras, tornando ainda mais difícil a implementação de medidas que conduzam à gestão das propriedades florestais. Por outro lado, estima-se que cerca de 2% do território nacional não tenha qualquer proprietário registado. Número de Ocorrências e Áreas Ardidas em Portugal (198-28*) ha Área ardida (ha) Nº de ocorrências * Valores provisórios. Nº Os incêndios florestais em Portugal As características mediterrânicas do nosso clima, com Invernos chuvosos favoráveis ao desenvolvimento da vegetação e Verões quentes e secos facilitando a sua combustão, fazem com que o território português seja particularmente susceptível à ocorrência de incêndios. Não obstante, Portugal assume a este respeito um papel de destaque quando comparado com outros países europeus com clima semelhante ao nosso. Apesar de termos apenas um quarto da população e apenas um quinto da área florestal de Espanha, as estatísticas do Sistema de Informação Europeu de Incêndios Florestais (EFFIS) revelam que Portugal teve, entre 2 e 27, mais 34% de ocorrências e mais 28% de área queimada do que o nosso vizinho ibérico. Paulo Fernandes A partir do início da década de 9, os registos oficiais apresentam um total anual de ocorrências quase sempre superior a 2., ultrapassando mesmo as 3. ocorrências em quatro destes anos. Ao nível das áreas ardidas, os anos de 23 e 25 apresentam os maiores valores registados, com cerca de 425. ha e 338. ha de áreas ardidas respectivamente. No entanto, os anos são uma excepção pela positiva, com valores muito mais baixos que qualquer um dos triénios anteriores (média rondando os 4. ha).

6 É importante entender que nem todo o País tem o mesmo regime de fogo. Há regiões que são percorridas pelo fogo com maior frequência, em especial as regiões montanhosas do Norte e do Centro do País, onde vários concelhos apresentam uma média superior a 1. ha de área ardida por ano. Ao nível das ocorrências encontramos um padrão espacial sem correspondência evidente com as áreas ardidas, pois na verdade apenas uma ignição no local e hora errados pode ser responsável por uma área ardida muito elevada. Foi o que sucedeu em 23, quando por entre a vasta série de grandes incêndios, dois deles queimaram mais de 9. ha, ou seja, mais de 2% de toda a área ardida nesse ano. Verifica-se que existe uma relação mais ou menos evidente entre as áreas mais densamente povoadas e as áreas com maior número de ocorrências, resultando numa espécie de expansão em semi- -círculos concêntricos que se alastram a partir dos grandes centros urbanos do Porto e de Lisboa. N N Paulo Fernandes As causas das ignições As causas dos incêndios florestais são bastante diversificadas, tendo apenas um aspecto em comum: são sobretudo causadas pela população. Na verdade, apenas 3% dos incêndios florestais tem causas naturais, sendo, neste caso, provocados principalmente por trovoadas. A determinação e a compreensão das causas dos incêndios florestais, incluindo os seus padrões espaciais e temporais, reveste-se da maior importância e constitui um elemento fundamental para a definição de políticas e estratégias de prevenção adequadas a cada local e a cada público-alvo. Média áreas ardidas (ha) Média nº ocorrências A investigação das causas dos incêndios iniciou-se em 1989 com equipas de guardas-florestais da Direcção-Geral das Florestas. A partir de 26, esta incumbência passou para o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR). O procedimento de investigação da causa de um incêndio florestal consiste, de uma forma sumária, na localização do ponto de início e na procura de evidências físicas e de testemunhos que indiciem o meio de ignição e o seu autor, possibilitando assim a determinação da causa km 5 1 km Nem todos os incêndios florestais são investigados, devido ao seu elevado número. Por outro lado, nem sempre se consegue saber a causa de todos os incêndios investigados. Em 27 foram investigadas perto de 3% (a maior percentagem de sempre) do total das ocorrências registadas, mas não se conseguiu apurar a causa em cerca de metade destas investigações. De acordo com os resultados das investigações desse ano, o uso negligente do fogo foi a causa mais recorrente, correspondendo a 27% das investigações, seguindo-se a intencionalidade com 2%.

7 Resultados das Investigações das Causas dos Incêndios em 27 27% Uso negligente do fogo Intencionais Acidentais 49% 2% Naturais Indeterminadas integrando as suas competências nos Serviços Florestais e atribuiu as competências na área da vigilância e detecção de incêndios à GNR, extinguindo a Guarda Florestal. Independentemente de qualquer juízo de valor sobre estas alterações, a verdade é que todo o sistema tem sofrido uma constante instabilidade. Um bom exemplo de permanente instabilidade são os Serviços Florestais do Estado, que assumiram três designações diferentes ao longo dos últimos cinco anos (DGF, DGRF e AFN). 1% 3% Competências Relacionadas com a Dfci antes dos Incêndios de 23 Combate Prevenção Cada uma das categorias de causalidade apresentadas inclui uma série de sub-categorias cor- MAI MADRP MCOTA respondendo ao tipo de actividade que esteve na origem da ocorrência investigada. Tomando como exemplo o uso negligente do fogo, encontramos nesta categoria algumas causas responsáveis por uma parte significativa das ignições em Portugal, como: as queimadas, as CNOS SNBPC NPF DRA SEDR DGF ICN queimas de lixo, o lançamento de foguetes, os cigarros lançados ao chão ou a realização de fogueiras. Mesmo na categoria Intencionais temos causas tão diversas como: as brincadeiras de crianças, a piromania, o vandalismo ou os conflitos entre vizinhos. CDOS Bombeiros CEFFd CEFFm CPD Sapadores Florestais CNGF Áreas Protegidas O que mudou desde 23 Câmaras Municipais OPF e Baldios Apesar das perdas em vidas humanas e dos elevadíssimos prejuízos materiais e ambientais, os incêndios florestais de 23 tiveram a virtude de despertar o Estado e a sociedade portuguesa para este problema económico, social e ambiental, levando à introdução de reformas institucionais e legislativas e a uma nova atitude perante o problema dos incêndios florestais. Importa assim analisar o que mudou e que lições foram de facto aprendidas com os incêndios de 23. Em termos institucionais podemos distinguir duas fases: uma primeira fase logo após os incêndios de 23, que criou uma Secretaria de Estado das Florestas e centralizou toda a prevenção de incêndios na Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais (APIF); e uma segunda fase, implementada pelo actual Executivo, eleito após as eleições de 25, que extinguiu a APIF,

8 Competências Relacionadas com a Dfci após os Incêndios de 23 Combate Prevenção MAI SNBPC MADRP SEF CNOS CDOS Bombeiros Prevenção MADRP/SEDRF AFN DFCI Sapadores Florestais OPF e Baldios CMDFCI Câmaras Municipais Competências Actuais Relacionadas com a Dfci CMDFCI Câmaras Municipais Detecção GNR MAI/SEPC SEPNA (Fiscalização) CMPC APIF DGRF Combate ANPC CNOS CDOS Bombeiros SIOPS CCON CCOD GNR PSP INEM IM AFN ANMP No final do texto é disponibilizada a lista das siglas que se encontram nestas figuras. CPD Sapadores Florestais OPF e Baldios CNGF IM ICN Ao nível do financiamento dá-se um passo importante com a criação do Fundo Florestal Permanente (FFP) em Março de 24, o qual seria destinado a apoiar o sector florestal e as actividades não imediatamente rendíveis, financiado, nomeadamente, pelo rendimento das matas públicas e comunitárias, pelo produto de coimas aplicadas e por uma imposição fiscal sobre o consumo dos produtos petrolíferos. A criação deste Fundo já tinha sido prevista em 1996, na Lei de Bases da Política Florestal. Não obstante, o FFP tem suscitado bastantes críticas, quer à forma como tem sido aplicado, quer à sua falta de transparência. Um outro aspecto da evolução recente prende-se com uma progressiva responsabilização dos poderes autárquicos, relativamente à DFCI. Uma das facetas mais visíveis dessa responsabilização tem a ver com a criação dos Gabinetes Técnicos Florestais (GTF) em Julho de 24, com o objectivo de garantir a operacionalização do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios a nível municipal, de acordo com as directrizes das Comissões Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios e dos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Em Outubro de 28, encontram-se constituídos 21 GTF correspondendo a 89% dos municípios. Em Agosto de 25, é publicado o diploma que cria as bases para a implantação de um conceito inovador em Portugal as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), dando resposta, à

9 semelhança do FFP, a um dos princípios da Lei de Bases da Política Florestal de 1996, nomeadamente a dinamização e apoio do associativismo e a constituição de explorações florestais com dimensão que possibilite ganhos de eficiência na sua gestão, através de incentivos fiscais e financeiros ao agrupamento de explorações. Desde Novembro de 26 até Setembro de 28 foram declaradas e oficializadas, 3 Zonas de intervenção Florestal, totalizando mais de 15. ha. Em processo de constituição, encontram-se mais 147 ZIF, prevendo-se que em tempos próximos ocorra um aumento significativo das áreas abrangidas. Evolução do Número de ZIF ha 2. 3 Nº Nov-6 Jan-7 Mar-7 Mai-7 Jul-7 Set-7 Nov-7 Jan-8 Mar-8 Mai-8 Jul-8 Set-8 Evolução da área afecta às ZIF (ha) Evolução do nº de ZIF Paulo Fernandes

10 Ao longo deste período, assistiu-se também ao reforço e criação de novos agentes de protecção civil vocacionados para a Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI), aumentando significativamente as capacidades do dispositivo existente, em especial a nível qualitativo dado que estas novas forças beneficiam de uma formação especializada, mais completa e mais adequada a este tipo de missões. Houve o reforço das equipas de sapadores florestais (esf) sob coordenação da Autoridade Florestal Nacional (AFN), passando de 12 esf em 23 para 263 em 28, num total de sapadores florestais. Evolução do Número de Equipas de Sapadores Florestais Nº esf Em 26, foram criados os Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) sob a dependência da GNR, passando de 196 elementos e 36 viaturas em 26 para 72 elementos e 92 viaturas em 28. Em 27, foram instituídas oficialmente as Forças Especiais de Bombeiros Canarinhos (FEB) dando continuidade às forças criadas em 25, contando actualmente com 21 elementos. Juntamente com os Sapadores Florestais, estas forças têm formação especializada em primeira intervenção e contribuíram significativamente para o reforço do dispositivo dedicado ao ataque inicial. Se juntarmos a estes três grupos, as brigadas da Medida AGRIS 3.4, as equipas do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), os Sapadores Florestais do Exército e as brigadas da AFOCELCA, temos uma evolução notável da componente do dispositivo de combate especializada em primeira intervenção nos incêndios florestais.

11 Evolução dos Meios Humanos do Dispositivo de Combate a Incêndios Nº Forças de combate alargado Forças especializadas em 1ª intervenção De entre os meios humanos, os bombeiros continuam a ser a força de combate a incêndios florestais mais numerosa nas missões de protecção e socorro, em especial os bombeiros voluntários. Tomando como exemplo o ano 23, 93% do universo nacional de bombeiros, eram voluntários. No entanto, apenas uma pequena parte destes elementos está enquadrada no dispositivo de combate aos incêndios florestais. Em 28, Portugal conta com cerca de 4.9 bombeiros no dispositivo de resposta permanente dos Corpos de Bombeiros (CB), que correspondem a mais de 5% do total de elementos que integram a Força Operacional Conjunta (FOCON) para a Fase Charlie (período de 1 de Julho a 3 de Setembro). Relativamente à FOCON, importa fazer uma referência especial aos meios aéreos, sobretudo no que toca à evolução crescente durante os últimos 8 anos. Esta evolução traduziu-se, em termos globais, numa variação de 35 aparelhos (helicópteros e aviões) em 21, para 56 aparelhos em 28, dos quais 1 são propriedade do Estado. Cabe ainda destacar a entrada em funcionamento dos Grupos de Análise e Uso do Fogo (GAUF) em 27 (criados em 26). Os GAUF distinguem-se das restantes forças porque são, antes de mais, um grupo especializado na análise do comportamento dos incêndios e na utilização do fogo como técnica de combate indirecto. Desta forma, uma das suas missões é apoiar os comandantes das operações de socorro em incêndios, por norma de grandes dimensões, delineando estratégias de actuação e, se necessário, recorrendo ao fogo de supressão (contrafogo e/ou fogo táctico). Em 28, os GAUF contam com 26 elementos, incluindo cinco especialistas estrangeiros. Evolução dos Meios Aéreos em Portugal Nº / M Total de aviões (Nº) Total dos encargos (milhões de euros - M ) Total de helicópteros (Nº) Total de meios aéreos (Nº) Quanto à performance destes meios tem-se verificado alguma melhoria, quer nos tempos de chegada ao local quer no tempo de duração dos incêndios. No entanto, ainda existem aspectos que necessitam de ser fortemente melhorados, como seja o caso da diminuição do número de reacendimentos. Dado o efeito dos reacendimentos no aumento da área ardida

12 e dado ser um indicador da ineficácia do sistema, foi definida como meta no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI) uma redução do seu número para menos de 1% do total de ocorrências, a atingir até 212. Até 218, ambiciona-se no mesmo sentido uma redução para,5%. 5 anos precedentes, revelou melhorias significativas nos 3 primeiros indicadores mas o mesmo não aconteceu com o último. Tal indicia que, de facto, o sistema terá melhorado ao nível da prevenção das ignições, da detecção/primeira intervenção e do ataque inicial aos incêndios, mas que essa melhoria não se terá verificado para fazer face a incêndios de grandes dimensões (combate ampliado). Evolução do Número de Reacendimentos % Variação do Número de Ocorrências Relativamente aos Valores Calculados por um Modelo Integrando a Meteorologia Variação (%) Total de reacendimentos Reacendimentos (% do total de ocorrências) Objectivo do PNDFCI para 212 (%) Objectivo do PNDFCI para 218 (%) -2-3 E o papel da meteorologia na evolução recente dos incêndios? Através dos valores apresentados anteriormente é possível observar uma evolução positiva até 28, quer no número de ocorrências quer no número de hectares queimados. No entanto há que ter em conta que estes valores foram influenciados pelas condições meteorológicas. Importa então conhecer qual o real efeito das alterações introduzidas no sistema de DFCI, na evolução positiva verificada no período Esse estudo foi realizado pelo investigador Paulo Fernandes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e encontra-se incluído no livro Incêndios Florestais 5 anos após 23. Nesse estudo calcularam-se quatro indicadores da eficiência do sistema de DFCI: número de ocorrências (prevenção de ignições), proporção de fogos 1 ha (detecção e 1ª intervenção), proporção de fogos 1 ha (ataque inicial) e o valor mediano dos incêndios 1 ha (ataque ampliado). A comparação dos valores destes indicadores no período 26-28, com os valores que seriam obtidos se a relação incêndios/meteorologia fosse a dos Ano

13 Variação da Proporção de Fogos >1 ha Relativamente aos Valores Calculados por um Modelo Integrando a Meteorologia Variação (%) Conclusões do Workshop Incêndios Florestais 5 anos após 23 A Liga para a Protecção da Natureza, em colaboração com a Autoridade Florestal Nacional, organizou em 17 de Outubro de 28 o Workshop Incêndios Florestais 5 anos após 23, no qual participaram especialistas e representantes de instituições com responsabilidades nesta matéria. Das comunicações e intervenções realizadas resultou um conjunto de conclusões que se procuraram sintetizar Ano Variação da Proporção de Fogos >1 ha Relativamente aos Valores Calculados por um Modelo Integrando a Meteorologia Número de ocorrências Apesar do número anual de ocorrências tender a diminuir, o que indicia alguma eficácia das medidas tomadas nos últimos 5 anos, este número continua ainda muito elevado. Considerando a diminuição do número de ocorrências um factor crítico de sucesso, torna-se necessário continuar a apostar na sensibilização, na fiscalização e na vigilância. Investigação das causas dos incêndios O número do ocorrências investigadas tem tido um aumento nos últimos anos. No entanto, não é evidente a aplicação prática dos resultados dessa investigação, para além do foro estritamente criminal. Este conhecimento deveria ter uma aplicação objectiva na perspectiva da prevenção dirigida. Variação (%) Sensibilização Apesar das melhorias verificadas ao nível da sensibilização, existem ainda aspectos a melhorar. Nomeadamente, a necessidade de adequar a sensibilização ao público-alvo, adequando a transmissão da mensagem aos diferentes grupos específicos, de modo a conseguir a mudança de comportamentos. É também importante avaliar os impactos das campanhas de sensibilização Vigilância No âmbito da vigilância, existiu uma maior visibilidade da autoridade, fruto do número de elementos da GNR actualmente no terreno, com essa função. O efeito dissuasor dessa visibilidade poderá ter contribuído para a diminuição do número de ocorrências Ano Gestão florestal É consensual a necessidade de levar a gestão ao terreno de modo a evitar o aumento de

14 grandes áreas de vegetação contínua (plantações, áreas naturais, áreas abandonadas). No entanto, não foi consensual a forma de o concretizar, devido à dificuldade em conseguir que os proprietários façam, ou permitam que se faça, essa gestão. Fogo controlado No que diz respeito ao uso da técnica de fogo controlado para a gestão de combustíveis, apesar do desenvolvimento verificado nos últimos anos, o impacto das intervenções mais recentes é, apesar de tudo, limitado perante a amplitude do trabalho a realizar. Cadastro das propriedades florestais Apesar das muitas diligências efectuadas desde há vários anos e das perspectivas positivas anunciadas, a verdade é que até ao momento o cadastro dos prédios rústicos tem sido um projecto adiado, em boa parte devido ao elevado investimento que envolve. A necessidade de realização do cadastro dos prédios rústicos, constituiu um dos aspectos mais unânimes, sendo consensual a dificuldade de aplicação de medidas de gestão, sem que se conheçam os interlocutores que detêm de facto o poder de decisão sobre a gestão dos terrenos. Zonas de Intervenção Florestal É reconhecido o importante papel que as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) poderão ter na mudança da realidade da gestão florestal em Portugal. No entanto esta poderá vir a ser uma oportunidade perdida, quanto à possibilidade de gerir em conjunto unidades territoriais de pequenas dimensões. Na verdade não se encontram garantidas as condições para que os proprietários constituintes das ZIF abdiquem de facto de fazer uma gestão individualizada das suas parcelas de terreno. Fundo Florestal Permanente O Fundo Florestal Permanente (FFP) foi objecto de críticas quer quanto à forma como tem sido aplicado, quer quanto à falta de transparência na sua gestão. Quanto à sua aplicação, tem-se verificado um desvirtuar dos objectivos iniciais do FFP. Quanto à transparência, tem sido notória a falta de informação e a ausência de escrutínio público, contrariando aquilo que previa o diploma que deu início ao processo de constituição do FFP. Detecção de incêndios O sistema de detecção fixa deve ser revisto, de modo a ultrapassar as actuais fragilidades, tendo em conta: a reestruturação proposta para a Rede Nacional de Postos de Vigia, o seu modelo de funcionamento e as potencialidades oferecidas pelas novas tecnologias. Organização do combate É unânime a opinião de que se verificaram mudanças positivas significativas ao nível do combate, principalmente depois de 26. Essas mudanças evidenciam-se através de um sistema coerente (Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro - SIOPS) e através da definição de uma estratégia (Directiva Operacional Nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil). A estratégia baseada na redução do tempo de chegada e no ataque massivo (golpe único) constitui um aspecto positivo, verificando-se assim uma melhoria na primeira intervenção. A capacidade de combate foi também grandemente reforçada, havendo uma melhoria nos diferentes meios de combate e na gestão e controlo dos meios aéreos. Forças especializadas em combate a incêndios florestais Para esta melhoria da performance terá contribuído bastante o notável aumento no terreno de forças especializadas em combate a incêndios, como os Grupos de intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), as Forças Especiais de Bombeiros (FEB), os Sapadores Florestais (Autoridade Florestal Nacional e Exército) e as brigadas da AFOCELCA (Agrupamento Complementar de Empresas dos Grupos Portucel/Soporcel e Altri). O aparecimento dos GAUF foi também tido como um contributo importante para melhorar a capacidade técnica do dispositivo de combate, nomeadamente através da utilização tecnicamente fundamentada do fogo de supressão. Disponibilização de informação A disponibilização de informação foi também melhorada significativamente no sentido de uma maior transparência e acessibilidade, designadamente ao nível da Autoridade Nacional

15 de Protecção Civil, sendo pública a informação sobre a performance das forças de combate e sobre a evolução dos incêndios. Formação em combate a incêndios florestais Apesar das melhorias registadas, a formação dos bombeiros, que continuam ainda a constituir o grosso dos efectivos nos Teatros de Operações, continua a ser uma das maiores fragilidades do sistema. Tal é em parte responsável pela inexistência de uma capacidade de resposta adequada ao nível do combate alargado, ou seja, a partir do momento em que falha a primeira intervenção. Instabilidade institucional e legislativa A constante instabilidade criada pelas constantes alterações à legislação e às orgânicas das instituições não favorece a adopção das medidas necessárias para a Defesa da Floresta Contra Incêndios. Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios Apesar das críticas que acompanharam o processo de implementação do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI), reconhece-se que este instrumento permitiu definir papéis e responsabilidades, fornecendo uma abordagem comum a todas as instituições, unificadas num mesmo objectivo e numa mesma direcção. No entanto, é criticável o facto de não se ter adoptado por inteiro a Proposta Técnica de PNDFCI elaborada pelo Instituto Superior de Agronomia, que acabou por ser bastante desvirtuada relativamente aos seus princípios fundamentais. directa na minimização do fenómeno dos incêndios, afectando necessariamente a avaliação. Uma perspectiva de 1 anos sobre 23 permitirá um balanço melhor, para além de manter a sociedade civil mobilizada e vigilante. Este aspecto foi reforçado por um dos trabalhos apresentados, que evidenciou a elevada taxa de recuperação da carga de combustível, fazendo com que as áreas queimadas em 23 tenham rapidamente readquirido condições para permitir de novo o desenvolvimento de grandes incêndios. O que podemos todos fazer para que 23 não se repita O papel da população Nos últimos anos, tem-se assistido a uma progressiva participação da população na detecção de focos de incêndio, a ponto de actualmente ser a fonte de alerta mais importante, em especial nas áreas mais densamente povoadas. Esta dinâmica, fruto de uma vigilância passiva, poderá explicar-se, em parte, pela generalização do uso do telemóvel, permitindo uma rápida comunicação da ocorrência através da linha 112 de emergência ou mesmo directamente para as corporações de bombeiros ou outros agentes/entidades. Desta forma, a população tem-se revelado um importante aliado na prevenção e combate aos incêndios. Evolução das Fontes de Detecção dos Incêndios Florestais Monitorização da aplicação das medidas A análise e acompanhamento das medidas definidas e aplicadas e dos seus resultados, é fundamental para o desenvolvimento do sistema de DFCI, sendo importante discutir as informações compiladas em debates públicos, ou recorrer a uma avaliação internacional independente. A este respeito destaca-se algum progresso através do acompanhamento feito pela Assembleia da República, designadamente depois dos incêndios florestais de 25, promovendo uma nova visibilidade e uma nova sensibilidade política para estas questões. % Poderemos vir a ter outro 23 Os anos de 27 e 28 foram marcados por condições meteorológicas atípicas com implicação RNPV Populares Linhas telefónicas (117) Outros

16 No entanto há duas vertentes em que ainda há muito a melhorar e essa melhoria depende sobretudo do empenhamento dos cidadãos. Por um lado há a necessidade de cumprir a legislação sobre o uso do fogo. Portugal continua a ser recordista em termos de número de incêndios, quase todos provocados por actividades humanas. Deste modo é necessário ter em conta que durante o período crítico não é permitido nos espaços rurais: Vegetação sem FGC Zona sujeita a gestão de combustível - FGC 5m FGC 5m FGC Fazer lume ou fogueiras; Utilizar fogareiro ou grelhador em áreas não autorizadas para o efeito; Lançar foguetes ou balões de mecha acesa; Lançar fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos sem autorização prévia da câmara municipal; Queimar sobrantes agrícolas ou florestais (excepto por exigências fitossanitárias obrigatórias na presença de uma equipa de bombeiros ou de sapadores florestais); Fazer queimadas para a renovação de pastagens; Fumigar ou desinfectar apiários (excepto com dispositivos de retenção de faúlhas); A circulação de tractores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintores, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés. Estas proibições são extensíveis a qualquer época do ano, desde que o risco de incêndio florestal seja muito elevado ou máximo. O outro aspecto em que a população em geral pode ajudar tem a ver com a limpeza da vegetação numa faixa (Faixa de Gestão de Combustíveis FGC) de 5 m junto às casas. A legislação prevê a possibilidade de, se necessário, o proprietário da casa se substituir ao proprietário do terreno, nessa obrigação. O não cumprimento desta obrigação legal, faz com que exista um desvio do esforço de combate para a protecção às casas, permitindo dessa forma o alastramento dos incêndios para outras áreas, muitas vezes colocando em risco outras casas. 5m acesso com zona de inversão de marcha e FGC de 1m para ambos os lados O papel dos proprietários De acordo com os princípios gerais estabelecidos na Lei de Bases da Política Florestal os detentores de áreas florestais são responsáveis pela execução de práticas de silvicultura e pela gestão, de acordo com as normas estabelecidas. A defesa de pessoas e bens deve ser assegurada através da criação e manutenção de faixas de gestão de combustível que se estabelecem quer >4m 2m casa com área pavimentada em toda a volta com 2m de largura ocupação do solo com baixa combustibilidade (jardim ou horta por ex.)

17 ao longo da rede viária, ferroviária e de transporte de energia, quer em torno de habitações, armazéns ou outros edifícios que confinem com terrenos rurais, arborizados ou não. Nos aglomerados populacionais que confinam com espaços florestais e que estejam definidos no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios é obrigatória a gestão de combustível numa faixa exterior de protecção com largura de 1 metros. Dadas as dificuldades em suportar os custos de uma adequada gestão de combustíveis e outros custos de gestão florestal, existe toda a vantagem em que os proprietários florestais se associem. As Organizações de Produtores Florestais (OPF) prestam um conjunto de serviços técnicos (levantamento cadastral, avaliação do material lenhoso, elaboração de projectos e Planos de Gestão Florestal, formação profissional), assim como informações técnicas, jurídicas e sobre os mecanismos de financiamento públicos existentes. Muitas OPF possuem equipas de sapadores florestais que executam serviços de controlo de vegetação, prevenção de incêndios e vigilância, defendendo assim a área dos associados. A formação de OPF tem tido um crescimento notável ao longo das últimas três décadas, embora nos últimos anos seja perceptível um aumento mais pronunciado com a formação de 49 associações entre 22 e 27. Evolução do Número de Associações Florestais desde a década de 7 Nº As Zonas de Intervenção Florestal, constituem outra forma de viabilizar a gestão florestal em propriedades de reduzida dimensão. Pretendem as ZIF proporcionar aos proprietários florestais a possibilidade de ter uma gestão integrada e permanente dos espaços florestais de toda a ZIF, permitindo dessa forma uma diminuição das condições de propagação dos incêndios florestais. Sendo a propriedade gerida de forma integrada e em conjunto com as restantes da mesma ZIF, garantir-se-á maior eficácia das acções realizadas, resultando assim em ganhos de eficiência dessa mesma gestão. Decorre da criação da ZIF a necessidade de identificar terrenos e proprietários (cadastro), avaliar existências (inventário florestal) e elaborar os seus instrumentos de gestão (plano de gestão florestal, plano de defesa contra incêndios, regulamento interno). O papel dos meios de comunicação Os meios de comunicação social têm desempenhado um importante papel, ao constituírem um dos meios privilegiados de sensibilização e informação do público. Por outro lado, a responsabilidade social destes agentes desde há muito que é fonte de debate, dado o poder e a influência que podem exercer na nossa visão e interpretação dos acontecimentos. Um dos aspectos mais evidentes é a espectacularização do fenómeno do fogo e de todo o aparato provocado pelos meios terrestres e aéreos de combate aos incêndios. Também frequentemente assistimos à repetição interminável de imagens com forte impacto visual, normalmente de cenários dantescos em chamas. Esta estratégia jornalística, numa parte significativa dos conteúdos noticiosos, é por muitos considerada de entretenimento e sensacionalista, facto observável por exemplo nos blogues onde este assunto tem sido abordado. Nº OPF

18 É no poder dos meios de comunicação social sobre a percepção dos indivíduos, e mesmo na influência de comportamentos individuais e colectivos, que reside o principal problema. Alguns especialistas defendem que a transmissão do tipo de imagens referido, poderá desencadear acções criminosas em indivíduos influenciáveis e despoletar novas ignições. Por outro lado, e extrapolando as conclusões de um estudo realizado em Espanha, os meios de comunicação social poderão ser responsáveis por uma ideia quase generalizada, e claramente afastada da realidade como vimos atrás, de que grande parte dos incêndios tem origem criminosa, podendo assim fomentar a desresponsabilização na população, na questão das ignições. No entanto, os meios de comunicação poderão ser um importante aliado nas políticas de prevenção e combate aos incêndios florestais, como é já exemplo a divulgação da informação relativa ao risco de incêndio durante a época estival. Deste modo, os meios de comunicação poderão prestar um valioso serviço à sociedade, divulgando os conselhos e as informações das autoridades quer no que diz respeito à antecipação de situações de alerta, quer no que diz respeito à transmissão de informações sobre o que fazer em situações de emergência, quer ainda na transmissão de conselhos sobre as práticas correctas de conduta de modo a evitar novas ignições e de modo a proteger as habitações, por exemplo. Lista de Siglas AFN Autoridade Florestal Nacional AFOCELCA Agrupamento Complementar de Empresas dos Grupos Portucel/Soporcel e Altri ANMP Associação Nacional de Municípios Portugueses ANPC Autoridade Nacional de Protecção Civil APIF Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais CB Corpo de Bombeiros CCOD Centro de Coordenação das Operações Distrital CCON Centro de Coordenação Operacional Nacional CDOS Centros Distritais de Operações de Socorro CEFFd Comissão Especializada em Fogos Florestais distrital CEFFm Comissão Especializada em Fogos Florestais municipal CMDFCI Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios CMPC Comissão Municipal de Protecção Civil CNGF Corpo Nacional da Guarda Florestal CNOS Centro Nacional de Operações de Socorro CPD Centro de Prevenção e Detecção DFCI Defesa da Floresta Contra Incêndios DGF Direcção-Geral das Florestas DGRF Direcção-Geral dos Recursos Florestais DRA Direcção Regional de Agricultura EFFIS European Forest Fires Information System esf Equipa de sapadores florestais FEB Força Especial de Bombeiros Canarinhos FFP Fundo Florestal Permanente FGC Faixa de Gestão de Combustível FOCON Força Operacional Conjunta GAUF Grupo de Análise e Uso do Fogo GIPS Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro GNR Guarda Nacional Republicana GTF Gabinete Técnico Florestal

19 ICN Instituto da Conservação da Natureza ICNB Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade IFN Inventário Florestal Nacional IM Instituto de Meteorologia INEM Instituto Nacional de Emergência Médica MADRP Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas MAI Ministério da Administração Interna MCOTA Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente NPF Núcleo de Protecção da Floresta OPF Organização de Produtores Florestais PNDFCI Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios PSP Polícia de Segurança Pública RNPV Rede Nacional de Postos de Vigia SEPC Secretaria de Estado da Protecção Civil SEDR Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural SEDRF Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas SEF Secretaria de Estado das Florestas SEPNA Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente SF Sapadores Florestais SIOPS Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro SNBPC Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil ZIF Zona de Intervenção Florestal

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