CALIBRAÇÃO DA ETo ESTIMADA PELO MÉTODO DE HARGREAVES E TINA EVAPORIMÉTRICA CLASSE A. Resumo

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1 CALIBRAÇÃO DA ETo ESTIMADA PELO MÉTODO DE HARGREAVES E TINA EVAPORIMÉTRICA CLASSE A Santos, M 1.& Maia, J 2. 1 Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, Quinta da Saúde Apartado Beja, marta.santos@cotr.pt 2 Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, Quinta da Saúde Apartado Beja, jorge.maia@cotr.pt Resumo Neste estudo pretende-se avaliar o comportamento da Evapotranspiração da Cultura de Referência (ETo) estimada pelo método de (Allen et al, 1998) para nove estações meteorológicas da rede do Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no Alentejo SAGRA. Pretende-se também avaliar o coeficiente da Tina Evaporimétrica classe A (Kt) estimado para as estações de Évora, Beja e Moura. A calibração da ETo estimada pelo método de permite, na ausência de informação meteorológica completa, ou de qualidade duvidosa, proceder à disponibilização de informação sobre a ETo, equivalente à informação disponibilizada pelo método de FAO Penman-Monteith, recorrendo apenas a informação referente à temperatura do ar. Para o efeito, estimou-se a ETo numa base diária recorrendo à equação 1985 ( et al, 2003). Posteriormente, procedeu-se à comparação com os valores obtidos pelo método da FAO Penman-Monteith, através de uma regressão linear simples e análise estatística de erro. A correlação obtida para todas as estações rondou os 90 %, verificando-se que para o caso de Beja e Redondo a inclinação da recta foi praticamente 1 (um), enquanto, para as restantes estações, o método de sobrestimou a ETo em cerca de 10 %. A determinação do coeficiente da tina (Kt) permite, para regiões com condições climáticas semelhantes àquelas para as quais o coeficiente foi determinado, estimar a ETo, com recurso à Tina Evaporimétrica Classe A, visto que, a relativo baixo custo, é possível fazer a medição da evaporação de uma superfície livre de água que integra muitos dos factores envolvidos na evapotranspiração, como sejam: velocidade do vento, humidade relativa do ar, temperatura do ar e radiação. Para atingir este objectivo mediu-se a evaporação diária usando, para o efeito, um medidor de nível de água ultrassónico adaptado à tina da classe A. Este valor foi posteriormente relacionado com a ETo estimada pelo método da FAO Penman- Monteith. 1

2 Obtiveram-se valores de correlação de cerca de 90 %, para um Kt estimado de 0,70. No entanto, em Beja o valor do Kt estimado foi de 0,75. Palavras-chave: Evapotranspiração,, Tina Classe A, clima semiárido, calibração Abstract In this study it is intended to evaluate the behavior of crop reference evapotranspiration (ETo) esteem by the method (Allen et al., 1998) for nine automatic weather stations of the SAGRA net. It is also intended to evaluate the Class A pan coefficient (Kt) esteem for the weather stations of Évora, Beja and Moura. The calibration of the ETo esteem by the method allows, in the absence of complete weather data or quality doubtful, to proceed with ETo information, same as from FAO Penman-Monteith, based only on air temperature information. For this purpose, ETo was determine in a daily and ten days base using the 1985 equation ( et al, 2003). After that, it was compared with the values from the FAO Penman-Monteith method, through a simple linear regression and error statistics analysis. The correlation for all the stations was about 90 %, verifying for Beja and Redondo the inclination of recta was practically 1 (one), while for the remaining stations the ETo esteem for the method of overstimated in about 10 % the ETo. The determination of the Class A pan coefficient allows, for regions with similar climatic conditions where it was determined, esteem the ETo, using Class A pan information, at a relative low cost, because only measure the evaporation of a free water surface that integrates many of the involved factors in the evapotranspiration process as: wind speed, relative air humidity, air temperature and radiation. To reach this main purpose it was measured daily evaporation using the ultrasonic evaporation transmitter. This information was later related with the ETo FAO Penman- Monteith method. A correlation about 90 % was obtained, for an esteem Class A pan coefficient of 0,70. However, in Beja the value of the Class A pan coefficient was 0,75. 1) Introdução Em zonas climáticas de características semiáridas, o uso de água para regadio assume um papel principal em aspectos relacionados com o planeamento e a gestão de novos regadios e sua distribuição nos perímetros já existentes. Para isso, é importante o conhecimento das culturas a instalar, ou previamente instaladas, e respectivas necessidades em água. 2

3 Usualmente a determinação das necessidades em água segue as recomendações internacionais, que se baseiam na determinação da evapotranspiração da cultura de referência (ETo) para estimar as necessidades em água das diferentes culturas. Existe uma enorme quantidade de métodos para estimar a ETo. O método Penman- Monteith é o recomendado pela FAO como método standard na determinação das necessidades em água das culturas (Allen et al., 1998). Este método já provou fornecer boas estimativas de ETo para diversos locais em todo o mundo (Allen et al., 1994, 1998). Contudo, é importante referir que esta metodologia baseia-se no uso de dados meteorológicos de temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e radiação solar. No que se refere à temperatura, este parâmetro está disponível em praticamente todas as estações meteorológicas. Já o mesmo não se pode dizer dos restantes parâmetros usados na determinação da ETo, que só se encontram num número muito reduzido de estações, e nem sempre de qualidade garantida (Droogers & Allen, 2002). Esta falta de garantia de disponibilidade e qualidade de informação levou ao desenvolvimento de metodologias bastante mais simples e com recurso a um menor número de variáveis climáticas. Allen et al. (1998) propõem o uso da equação de como metodologia alternativa na determinação das necessidades em água das culturas quando só está disponível informação sobre temperatura do ar nas estações agrometeorológicas. Vários estudos indicam que a equação de se ajusta bem para períodos de 10 dias ou períodos superiores (Jensen et al., 1990; Droogers & Allen, 2002). Contudo, a equação tende a sobrestimar em regiões húmidas e subestimar em regiões áridas (Jensen et al., 1990; Droogers & Allen, 2002). Tem sido também demonstrado que sobrestima a baixas taxas de evapotranspiração e subestima a elevadas taxas de ETo (Droogers & Allen, 2002). No entanto, a equação de necessita de calibração local para a sua aplicação (Jensen et al., 1997; Vanderlinden et al., 1999; Xu e Singh, 2002; cit. Martínez-Cob e Tejero-Juste, 2003). Neste trabalho, avaliou-se a equação de durante três anos em nove estações agrometeorológicas localizadas no Alentejo Central e Baixo Alentejo, uma em zona costeira e as restantes no interior, de modo a aferir uma curva de calibração, para posterior aplicação da metodologia. A utilização da tina evaporimétrica Classe A Método evaporimétrico permite determinar a taxa de evapotranspiração para locais remotos onde não se dispõe de informação meteorológica e em que a estação meteorológica mais próxima não é representativa das condições climáticas. Apesar da diferença entre evaporação na tina e a evapotranspiração em superfícies com coberto vegetal, o uso de tinas para estimar a ETo para períodos de 10 dias ou mais tempo pode ser utilizado através da determinação de coeficientes da Tina (Kt) locais. 3

4 2) Materiais e Métodos 2.1. Considerações Gerais Para o estudo recorreu-se ao uso de dados meteorológicos de nove estações agrometeorológicas da rede SAGRA Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no Alentejo (Fig. 1). Essas estações agrometeorológicas, pertencentes ao Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio COTR -, as quais recolhem informação de temperatura do ar e do solo, humidade relativa do ar, precipitação, radiação solar global, velocidade e direcção do vento de 10 em 10 s, integram em valores horários e posteriormente em valores diários (Maia, 2003). ÉVORA ELVAS REDONDO MOURA F. ALENTEJO BEJA ALVALADE ALJUSTREL ODEMIRA Figura 1 Localização das estações agrometeorológicas da rede SAGRA utilizadas no estudo. As medições foram feitas de acordo com as recomendações internacionais, isto é, velocidade do vento a m e temperatura e humidade relativa do ar entre 1,5 e 1,8 m de altura. Os dados foram adquiridos, processados e arquivados na unidade central DataTaker 500 e transmitidos diariamente para Beja via GSM. Quadro 1 Caracterização das estações agrometeorológicas usadas no estudo. Estação Latitude (graus) Longitude (graus) Altitude (m) Período registo Coberto vegetal Aljustrel Alvalade Sado Beja Elvas Évora F. Alentejo Moura Odemira Redondo 37º 58' 17'' N 37º 55' 44'' N 38º 02' 15'' N 38º 54' 56'' N 38º 44' 16'' N 38º 02' 42'' N 38º 05' 15'' N 37º 30' 06'' N 38º 31' 41'' N 08º 11' 25'' W 08º 20' 45'' W 07º 53' 06'' W 07º 05' 56'' W 07º 56' 10'' W 08º 15' 59'' W 07º 16' 39'' W 08º 45' 12'' W 07º 37' 40'' W , , ,5 236 Espontâneo Espontâneo Relva Relva Relva Relva Relva Relva Espontâneo 4

5 2.2. Método de Penman-Monteith Com base na informação horária das diversas estações foi efectuado o cálculo da ETo diária para o período de 2002 a 2004 segundo a metodologia recomendada pela FAO, utilizando para o efeito o método da FAO Penman-Monteith (eq. 1). ETo = ( R G T 273 U e e n ) + γ 2 ( a d ) + + γ ( U ) 2 (1) Onde: - ETo é a evapotranspiração de referência estimada de acordo com a equação de Penman-Monteith (mm d -1 ); - representa o declive da curva de pressão de vapor (kpa ºC -1 ); - R n é a radiação líquida à superfície da cultura (MJ m -2 d -1 ); - G é a densidade do fluxo de calor do solo (MJ m -2 d -1 ); - γ representa a constante psicrométrica (em kpa ºC -1 ); - T a temperatura média do ar (ºC); - U 2 a velocidade média do vento a uma altura de 2 m (m s -1 ); - (e a - e d ) o défice da pressão de vapor (kpa); o coeficiente para a cultura de referência resultante de cálculos padronizados 1 (kj -1 kg K); - 0,408 é o valor para 1/λ com λ = 2.45 MJ kg -1 e - 0,34 é o coeficiente de vento 2 para a cultura de referência (kj -1 kg K). Os pormenores sobre a derivação desta equação são apresentados em Allen et al. (1998). A equação da FAO Penman-Monteith como é apresentada na eq. (1), não requer qualquer calibração local, desde que o vento seja medido a uma altura de m do solo, ou que seja ajustado para essa altura Método de No caso do cálculo da ETo estimada de acordo com a metodologia de foi aplicada a eq.(2) aos valores diários de temperatura do ar e de radiação extraterrestre (Ra) calculada em função da localização e do dia do ano. ETo = (T med )(T max - T min ) 0.5 R a (2) Onde: - ETo evapotranspiração da cultura de referência calculada de acordo com a metodologia de (mm/dia); - T med temperatura média diária, em ºC; - T max temperatura máxima diária, em ºC; 1 A constante 900 resulta da conversão de segundos para dias e de coeficientes resultantes da substituição das variáveis ρ, c p e r a, como dado em Allen et al. (1998). 2 A constante 0.34 resulta da razão r s /r a, i.e 70/208. 5

6 - T min temperatura mínima diária, em ºC; - Ra radiação extraterrestre, em mm/dia Tina Evaporimétrica Classe A A taxa de evaporação pode ser obtida facilmente nas tinas com água. Na ausência de chuva, a quantidade de água evaporada da tina durante um determinado período (mm/dia) corresponde à diminuição da altura de água. A evaporação da tina integra o efeito da radiação, vento, temperatura e humidade na superfície da água. Embora a tina responda de um modo semelhante aos mesmos factores climáticos que afectam a evapotranspiração da cultura, vários factores produzem diferenças significativas entre a perda de água numa superfície com água e uma superfície de coberto vegetal. Por exemplo, a reflexão da radiação solar na superfície da água da tina poderá ser diferente. O armazenamento de calor dentro da tina pode ser apreciável e pode causar evaporação significante durante a noite, enquanto que na maioria das culturas só acontece durante o dia. Também há diferenças na turbulência, temperatura e humidade do ar imediatamente sobre as superfícies respectivas. A transferência de calor acontece pelas laterais da tina e afecta o balanço de energia. Apesar da diferença entre evaporação na tina e a evapotranspiração em superfícies com coberto vegetal, o uso de tinas para prognosticar a ETo pode ser assegurado para períodos de 10 dias ou mais tempo. A evaporação na tina é relacionada com a evapotranspiração de referência por um coeficiente de tina empiricamente derivado (eq. 3). Os coeficientes foram determinados de acordo com a metodologia referida por Allen et al., (1998) de modo a permitir o cálculo da ETo pelo método da tina apresentado por Doorenbos e Pruitt., (1975) (eq. 3). ETo K t= (3) E tina em que: Kt coeficiente da tina; ETo evapotranspiração da cultura de referência, em mm/dia; E tina evaporação média na tina, em mm/dia. A Tina de Evaporação Classe A é circular, com 120,7 cm de diâmetro e 25 cm de profundidade. É normalmente feita de ferro galvanizado, neste caso foram construídas em aço galvanizado, pintadas com tinta de alumínio, com renovação da pintura anual. A tina foi montada numa plataforma nivelada de armação de madeira de 15 cm que permite o arejamento inferior da tina. O nível de água na tina foi mantido entre 5 e 7,5 cm abaixo da bordadura. A água deve ser renovada regularmente, pelo menos mensalmente, para eliminar turvação extrema. A tina foi instalada no interior do parque meteorológico, de modo a protegê-la de intrusos ou animais, onde o solo é revestido por relva com uma altura uniforme de cerca 6

7 de 10 a 15 cm, numa área de 5 5 m 2 (área do parque meteorológico), acrescida de 2 m de bordadura no exterior, para além do seu perímetro. A envolvente do parque meteorológico está livre de árvores ou outros obstáculos. As características da tina utilizada neste estudo estão esquematizadas na Fig. 2. Nível da água cm da bordadura Vento calmo Figura 2 - Esquematização da Tina Evaporimétrica Classe A (Allen et al., 1998) As considerações e ajustes gerais foram feitas recorrendo a tabelas e equações. Atendendo a que estes ajustes podem não ser suficientes para ter em consideração os factores ambientais para todos os locais que influenciam o Kt, foi feita a calibração por comparação com o método de Penman-Monteith, considerado como padrão para o cálculo da ETo. Com a finalidade de determinar os coeficientes da Tina Evaporimétrica classe A, foram instaladas três tinas, nas estações agrometeorológicas de Évora, Moura e Beja. Estes coeficientes foram determinados com base em dados diários registados continuamente desde Abril de 2003 a Dezembro de A quantidade de água evaporada durante um determinado período (mm/h) corresponde ao decréscimo da altura de água no mesmo período. Para a medição da evaporação diária foi utilizado um sensor de nível de água ultrassónico da marca Ultraflux instalado no interior de cada uma das tinas consideradas Métodos Estatísticos O tratamento dos resultados obtidos foi efectuado recorrendo ao programa de análise estatística MSTAT-C. Os dados foram submetidos a uma análise de variância. A significância dos valores F calculados foi estabelecida para probabilidades inferiores a 5, 1 e 01, considerando-se respectivamente como significativos, muito significativos e altamente significativos. 7

8 Posteriormente foi efectuada uma regressão linear simples entre as duas variáveis x e y, respectivamente, os métodos de e Penman-Monteith, recorrendo ao programa EXCEL. Com o objectivo de obter o coeficiente da calibração (declive da recta), fez-se passar a recta de regressão pela origem. 3) Resultados e Discussão 3.1. Calibração da ETo estimada pelo método de Inicialmente foi feita uma análise de variância ANOVA que permitiu verificar se as metodologias diferem e se era necessário efectuar a calibração da ETo pelo método de baseado na ETo determinada pelo método de Penman-Monteith. No quadro 2 são apresentados os valores da ETo médios diários (mm/dia) para o período considerado dos métodos em comparação e os resultados da análise de variância. Quadro 2 Valores médios da ETo (mm/dia) determinados pelos métodos de e de Penman-Monteith para todas as estações no período. Resultados da análise de variância (ANOVA) Método Aljustrel Alvalade Beja Elvas Évora Ferreira Moura Odemira Redondo Penman- Monteith 3,531 3,397 3,780 3,525 3,096 3,287 3,179 2,814 3,578 3,904 3,889 3,801 3,997 3,628 3,965 4,152 3,094 3,745 Sig. *** *** ns *** *** *** *** *** *** CV 11 11,54 11,96 14,67 13,83 12,21 13,67 12,91 14,19 Sig.: nível de significância; ns: não significativo ao nível de 5 pelo teste F; * significativo ao nível de 5; ** significativo ao nível de 1; *** significativo ao nível de 01; CV: Coeficiente de variação Os resultados da análise de variância mostram que existem diferenças estatisticamente significativas para todas as estações em estudo com excepção de Beja. Esta situação poderá ser explicada pelo facto do sensor da radiação global da estação de Beja estar a sobrestimar os valores médios da região, o que influencia os dados de ETo. Assim, foi necessário efectuar para cada estação, uma regressão linear para determinar o factor de calibração. Na Figura 3 está esquematizada a regressão linear simples entre as duas variáveis x e y, respectivamente, os métodos de e Penman-Monteith. Ao fazer passar a recta de regressão pela origem, o declive dessa recta corresponde ao coeficiente da calibração, a análise foi efectuada para todas as estações (Quadro 3). Comparativo ETo PM - ETo ALJUSTREL Comparativo ETo PM - ETo ALVALADE y = 0,9214x R 2 = 0,916 y = 0,8873x R 2 = 0, ETo PM mm/dia Linear (ETo PM mm/dia) 1 ETo PM mm/dia Linear (ETo PM mm/dia) 8

9 Comparativo ETo PM - ETo ELV AS Comparativo ETo PM - ETo BEJA y = 0,8912x R 2 = 0,889 y = 1,0173x R 2 = 0, ETo PM mm/dia Linear (ETo PM mm/dia) 1 ETo PM mm/dia Linear (ETo PM mm/dia) Comparativo ETo PM - ETo ÉVORA Comparativo ETo PM - ETo FERREIRA y = 0,8656x R 2 = 0,8984 y = 0,8461x R 2 = 0, Hargre ave s ETo PM mm/dia Linear (ETo PM mm/dia) 1 ETo PM mm/dia Linear (ETo PM mm/dia) Comparativo ETo PM - ETo MOURA Comparativo ETo PM - ETo REDONDO y = 0,7777x R 2 = 0,9177 y = 0,9688x R 2 = 0, ETo PM mm/dia Linear (ETo PM mm/dia) 1 ETo PM mm/dia Linear (ETo PM mm/dia) Comparativo ETo PM - ETo ODEMIRA y = 0,9106x R 2 = 0, ETo PM mm/dia Linear (ETo PM mm/dia) Figura 3 - Regressão linear entre os métodos de e Penman-Monteith 9

10 No quadro 3 são apresentados os parâmetros da função de calibração, em que N representa o número de observações (ETo diária), m representa o declive da recta de regressão que corresponde ao coeficiente de calibração e R 2 o coeficiente de correlação. Quadro 3 Resumo dos Parâmetros da Função de Calibração para cada Estação. Aljustrel Alvalade Beja Elvas Évora Ferreira Moura Odemira Redondo N m R F Sig. *** *** *** *** *** *** *** *** *** Sig.: nível de significância; ns: não significativo ao nível de 5 pelo teste F; * significativo ao nível de 5; ** significativo ao nível de 1; *** significativo ao nível de 01 Ao analisar estes parâmetros pode-se concluir que, para uma amostragem relativamente elevada (1000 observações aproximadamente por estação), foram obtidos coeficientes de calibração para correlações bastante elevadas acima dos 87%, para uma ampla gama de amostragem de valores de ETo. Ao analisar o Quadro 3 pode-se verificar que o método de está a sobrestimar cerca de 10 % a ETo em relação ao método padrão de Penman-Monteith, com excepção do caso de Beja em que os métodos dão resultados de ETo semelhantes. Esta diferença em relação aos outros locais de amostragem poderá estar relacionada com o facto do sensor de radiação registar valores superiores em relação a outras estações à mesma latitude. Por outro lado, na estação do Redondo, o método de apresenta uma menor diferença, em relação às outras estações, está associada à condição aerodinâmica do local, o qual normalmente apresenta velocidade média do vento superior a outros locais com condições climáticas semelhantes, o que conduz a que, para condições semelhantes, uma maior velocidade média do vento traduz-se numa maior exigência em evapotranspiração o que leva a uma maior aproximação da relação entre ETo de e de Penman-Monteith. No caso da estação de Moura, pela análise da regressão linear, o método de apresenta uma maior diferença, em relação às outras estações. Este facto, poderá estar relacionado com o menor valor médio da velocidade do vento e as maiores amplitudes de temperatura que se registam nesta estação de clima semi-árido de influência continental. 3.2 Método da Tina Evaporimétrica Classe A De acordo com a metodologia referida no ponto 2.4, apresentam-se no Quadro 4 os coeficientes da tina obtidos. 10

11 Quadro 4 Coeficientes da tina evaporimétrica classe A estimados (Kt). Évora Beja Moura N m 0,6987 0,7525 0,7132 R 2 0,8902 0,8613 0,8539 Kt 0,6987 0,7525 0,7132 F Sig. *** *** *** Sig.: nível de significância; ns: não significativo ao nível de 5 pelo teste F; * significativo ao nível de 5; ** significativo ao nível de 1; *** significativo ao nível de 01 De acordo com a análise do Quadro 4 pode-se verificar que o valor médio de Kt é de 0,70. No entanto, na estação de Beja, pelas mesmas razões apresentadas anteriormente no ponto 3.1, verifica-se que o Kt apresenta um valor superior (Kt = 0,75). 4) Conclusões e Recomendações Ao efectuar a análise de variância ANOVA verificou-se que os métodos de e de Penman-Monteith, apresentavam diferenças altamente significativas para os dados de todas as estações, com excepção de Beja em que não existem diferenças significativas entre métodos para determinação da evapotranspiração de referência. Assim, a calibração foi necessária e teve como metodologia a regressão linear entre os dois métodos. Da regressão linear entre os métodos de e de Penman-Monteith, a correlação obtida para todas as estações rondou os 90 %, verificando-se que, para o caso de Beja e Redondo, a inclinação da recta foi praticamente 1 (um), enquanto para as restantes estações a ETo estimada pelo método de sobrestimou em cerca de 10 % a ETo. A determinação do coeficiente da tina (Kt) permite, para regiões com condições climáticas semelhantes, estimar a ETo, em que se obteve valores de correlação cerca de 90 %, para um Kt estimado de 0,70. No entanto, em Beja o valor do Kt estimado foi de 0,75. Assim, com recurso a estas duas metodologias bem implementadas, pode-se, num futuro próximo para locais mais remotos, ou na ausência de informação meteorológica completa, determinar a evapotranspiração da cultura de referência. Pelo método de em que apenas será necessário conhecer as temperaturas média, máxima e mínima do ar diárias e atribuir-lhe o factor de calibração determinado para condições climáticas semelhantes. A outra metodologia requer a utilização de uma tina classe A em que basta medir a altura de água evaporada e multiplicá-la por um coeficiente da tina determinado para condições similares (clima, coberto vegetal e tipo de tina). Para melhorar os ajustes conseguidos neste trabalho, a próxima actividade a propor está relacionada com a separação dos dados obtidos em período húmido e frio, com menor 11

12 exigência evapotranspirativa e em período quente e seco, com as maiores exigências de evapotranspiração. E assim, tentar melhorar os ajustes conseguidos. Como pista para trabalhos futuros, poderão ser testados os coeficientes de calibração determinados no presente trabalho quando submetidos aos dados apresentados (e os que continuarão em processo) sem qualquer ajuste e, repetir todo o processo de análise estatística para finalizar e concluir esses aferidores, para que sejam utilizados e disponibilizados com a máxima fiabilidade para condições similares. 5) Referências Bibliográficas Allen, R.; Pereira, L. S.; Raes, D; Smith, M Crop Evaporatranspiration, Guidelines for Computing Crop Water Requirements. FAO Irrigation and Drainage Paper 56. Rome Italy A. Martínez-Cob, M. Tejero-Juste A Wind-based qualitative calibration of the Hergreaves ETo estimation equation in semiarid regions. Zaragoza Spain. Gavilán Zafra, P Calibración Regional de la ecuación de en un ambiente Semiárido. IFAPA. Área de Producción Ecológica y Recursos Naturales. Córdoba España. 2005, G. H. & Allen, R. G History and Evaluation of Evapotranspiration Equation. Journal of Irrigation and Drainage Engineering. January/February Pp Maia, J Guia de Rega 2.1 A Rede Agrometeorológica para Gestão da Rega no Alentejo - SAGRA. Edição Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio. Beja OLIVEIRA, I Técnicas de Regadio. Tomo I. Instituto de Estruturas Agrárias e Desenvolvimento Rural MSTAT-C Version 1.42, Crop and Soil Sciences Department Michigan State University. 12

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