NORMA COPGC Nº 02/2012

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1 NORMA COPGC Nº 02/2012 Complementando o Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (Resolução 15/2011 do CONSUN que revoga a Resolução 33/2003 do CONPEP), este documento apresenta normas para a criação de Linhas de Pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFU (PPGCC) e para o gerenciamento dos Laboratórios de Pesquisa vinculados às Linhas de Pesquisa do O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da Universidade Federal de Uberlândia, no uso de suas atribuições, R E S O L V E: CAPÍTULO I DOS ASPECTOS GERAIS Art. 1º Um docente deve estar vinculado a uma única linha de pesquisa. Art. 2º Um triênio é definido de acordo com os triênios de avaliação da CAPES. Art. 3º As definições de linha de pesquisa e grupo de pesquisa, de acordo com o CNPq ( são: I - uma linha de pesquisa representa temas aglutinadores de estudos científicos que se fundamentam em tradição investigativa, de onde se originam projetos cujos resultados guardam afinidades entre si. II- um grupo de pesquisa é definido como um conjunto de indivíduos organizados hierarquicamente em torno de uma ou, eventualmente, duas lideranças: cujo fundamento organizador dessa hierarquia é a experiência, o destaque e a liderança no terreno científico ou tecnológico; no qual existe envolvimento profissional e permanente com a atividade de pesquisa; cujo trabalho se organiza em torno de uma linha comum de pesquisa; e que, em algum grau, compartilha instalações e equipamentos. Art. 4 o Um grupo de pesquisa está vinculado a uma única linha de pesquisa. I O número de grupos de pesquisa associados a uma determinada linha é determinado pelos professores que integram esta linha.

2 II Grupos de pesquisa podem ser criados, aglutinados e extintos de uma linha de pesquisa por determinação dos professores integrantes da linha de pesquisa à qual estão vinculados os grupos, de acordo com o especificado no Art.8 destas normas. CAPÍTULO II SOBRE AS LINHAS DE PESQUISA e GRUPOS DE PESQUISA Art. 5 o São requisitos para a criação de uma linha de pesquisa no PPGCC: I. A nova linha de pesquisa deve estar dentro da área de conhecimento da Ciência da Computação, de acordo com a tabela vigente de áreas de conhecimento do CNPQ. II. A nova linha deve iniciar com no mínimo de três docentes permanentes. III. É recomendado que cada linha de pesquisa do programa mantenha índices de produção bibliográfica no mínimo compatível com os índices médios de produção bibliográfica do PPGCC no último triênio de avaliação da CAPES. IV. É recomendado manter distribuição equilibrada de docentes, com o objetivo de evitar desbalanceamento entre o número de docentes das linhas de pesquisa do V. As disciplinas ligadas à nova linha de pesquisa devem ser em número no mínimo igual às propostas nas outras linhas vigentes, uma vez que é preciso equilíbrio no rol de disciplinas do curso entre as diversas linhas. VI. A criação de uma nova linha de pesquisa deve ser feita através de um projeto enviado ao Colegiado do O projeto deve contemplar no mínimo as seguintes informações (todos relativos à nova linha de pesquisa): 1. Docentes pertencentes à nova linha. 2. Número de dissertações defendidas no PPGCC da FACOM/UFU versando sobre temas ligados à nova linha de pesquisa, considerando os últimos 2 triênios. 3. Número de projetos de pesquisa com financiamento de órgãos de fomento dentro de temáticas vinculadas à nova linha de pesquisa, coordenados por docentes integrantes da nova linha de pesquisa a ser criada. A critério do Colegiado, serão analisados projetos financiados por empresas que tenham como objetivo principal a pesquisa científica. 4. Inserção dos docentes integrantes da nova linha de pesquisa em comitês de programa de conferências nacionais e internacionais, bem como pareceristas de periódicos nacionais e internacionais qualificados. 5. Histórico de publicações dos docentes integrantes da nova linha de pesquisa nos últimos dois triênios. 6. Disciplinas a serem ofertadas pela nova linha de pesquisa, juntamente com suas ementas, programas completos e bibliografias atualizadas. Art. 6 o Em caso de divisão ou aglutinação de linhas de pesquisa, é necessário que as linhas resultantes satisfaçam aos incisos I a V do Art. 5º destas normas.

3 1. A proposta de divisão de uma linha de pesquisa em outras linhas ou de aglutinação de diversas linhas em uma única linha deve ser justificada através de um projeto encaminhado ao Colegiado. O projeto deve conter, para cada linha de pesquisa originada após a divisão ou aglutinação, ao menos as informações sobre os itens especificados no inciso VI do Art. 5º. 2. A divisão de uma linha em diversas linhas só será efetuada se todos os docentes integrantes da linha de pesquisa a ser dividida passem a integrar uma das novas linhas de pesquisa a serem criadas ou uma linha de pesquisa já existente no 3. Cada linha de pesquisa deve ter a média de dois docentes permanentes nos últimos dois triênios, considerando como triênio o calendário de avaliação da CAPES. Art. 7º Recomenda-se que a criação, divisão ou aglutinação de linhas de pesquisa sejam feitas respeitando um interstício de pelo menos dois triênios entre criações, divisões ou aglutinações de linhas de pesquisa do Art. 8º A criação e extinção de grupos de pesquisa podem ser feitas a qualquer momento. Cada uma destas ações deve ser feita através de proposta enviada ao Colegiado do PPGCC, com as devidas justificações. No caso de criação de um novo grupo faz-se necessária a submissão de um projeto ao Colegiado do PPGCC contemplando no mínimo as seguintes informações: 1. Justificativa da criação do grupo de pesquisa bem como do vinculo da temática do grupo à linha de pesquisa à qual estará vinculado. 2. Quadro de docentes e discentes pertencentes ao novo grupo de pesquisa. CAPÍTULO III SOBRE OS LABORATÓRIOS DE PESQUISA Art. 9 o Os laboratórios de pesquisa são classificados em: 1) Laboratórios temáticos e 2) Laboratórios de uso geral associados a cada uma das linhas de pesquisa do 1. Os laboratórios temáticos são espaços associados a grupos de pesquisa oficialmente vinculados a linhas de pesquisa do 2. Os laboratórios de uso geral são espaços associados a linhas de pesquisa do Art. 10º Os laboratórios temáticos devem seguir as seguintes diretrizes: I. Cada grupo de pesquisa vinculado a uma das linhas de pesquisa do PPGCC poderá ter um laboratório temático associado. II. Um laboratório temático está diretamente vinculado a um único grupo de pesquisa.

4 III. Docentes não credenciados no PPGCC podem atuar como pesquisadores nos laboratórios temáticos. IV. Cada laboratório temático tem um coordenador, escolhido entre os docentes integrantes do laboratório. As funções e duração do mandato do coordenador devem obedecer as regras estabelecidas no Capitulo V destas normas. Art. 11º Os laboratórios de uso geral devem seguir as seguintes diretrizes: I. Cada linha de pesquisa tem um laboratório de uso geral associado. II. Um laboratório de uso geral está diretamente vinculado a uma única linha de pesquisa. III. Laboratórios de uso geral podem acomodar projetos de pesquisa coordenados por docentes da FACOM credenciados ou não no Neste caso, os projetos devem ser analisados e aprovados pelo Colegiado do CAPÍTULO IV SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO EM LABORATÓRIOS TEMÁTICOS Art. 12 o Para o cálculo relativo à distribuição de espaço físico em laboratórios temáticos, serão considerados apenas docentes credenciados como permanentes no Art. 13 o A área total (A) do PPGCC dedicada aos laboratórios temáticos de pesquisa será assim particionada: A = AB + AP onde : AB = 0,40*A AP = 0,60*A AB = Área básica, a ser distribuida entre os docentes permanentes independente de sua produtividade. AP = Espaço extra que será dividido entre os docentes permanentes do PPGCC de forma proporcional a sua produtividade, conforme Art. 15º a 17º. Art. 14 o A cada docente permanente do programa será alocada uma área individual AI para suas atividades de pesquisa, assim calculada: AI = (AB/N) + K onde N = número total de docentes permanentes do

5 K = cota extra de espaço por produtividade calculada de acordo com o Art. 17º destas normas. Art. 15º A produtividade docente é calculada segundo o fator de produtividade : a) Ori = Número de orientações de mestrado ou doutorado defendidas, com publicação qualificada, em que o docente foi orientador principal. Nesse item serão consideradas orientações nos últimos 6 anos (Peso 25%). b) P = Número de projetos de pesquisa aprovados por agências de fomento. Nesse item serão considerados projetos nos últimos 6 anos (Peso 20%). c) IR = total de pontos obtidos em publicações dos estratos A1, A2, B1 nos últimos 6 anos (Peso 20%). Os valores das publicações em cada estrato são: A1 = 1 ; A2 = 0,85 ; B1 = 0,7 d) IG= total de pontos obtidos em publicações dos estratos B2, B3, B4, B5 nos últimos 6 anos (Peso 12%). Os valores das publicações em cada estrato são: B2 = 0,5 ; B3 = 0,2 ; B4 = 0,1; B5= 0,05 e) ICG = Número de alunos de Iniciação Científica com relatório final aprovado orientado pelo docente. Nesse item serão consideradas orientações nos últimos 6 anos (Peso 10%). f) AR = Número de orientandos de mestrado e doutorado matriculados como regulares no PPGCC no momento (Peso 8%). g) ICA = Número de orientandos de Iniciação Científica matriculados em cursos de graduação da UFU com projeto aprovado pelos órgãos de fomento (CNPq, CAPES, FAPs) ou pela PROPP no momento (Peso 5%). Parágrafo 1. O fator de produtividade FP de cada docente é calculado segundo a fórmula: FP = 0,25*Ori + 0,20*P + 0,20*IR+ 0,12*IG+ 0,10*ICG + 0,08*AR+ 0,05*ICA Parágrafo 2. O fator de produtividade normalizado de cada docente é calculado segundo a fórmula: FPN = (FP FPMin)*10/(FPMax FPMin) onde: FPMin = Fator de produtividade mínimo do corpo de docentes permanentes do PPGCC

6 FPMax = Fator de produtividade máximo do corpo de docentes permanentes do Art. 16 o Os docentes são enquadrados em 3 faixas de acordo com seu FPN. Para determinar as faixas de cada docente, estes são ordenados por ordem crescente de seu coeficiente FPN. Seja N o número total de docentes permanentes, N1 = 0,25*N, N2= 0,50*N. Os números N1 e N2 são inteiros obtidos após arredondamento na primeira casa decimal: números com primeira casa decimal de 0 a 5 são arredondados para baixo e números com primeira casa decimal de 6 a 9 são arredondados para cima. As faixas de enquadramento dos docentes são assim especificadas: Faixa 1: N1 primeiros docentes. Faixa 2: N2 docentes seguintes. Faixa 3: N - (N1+N2) docentes restantes. Art. 17 o A área K de espaço extra por produtividade alocada a cada docente é proporcional a sua produtividade e é assim calculada: K = 0 para docentes da faixa 1 K = x para docentes da faixa 2 K = 2x para docentes da faixa 3 onde x = AP/(N2+2*N3) N2 = total de docentes da faixa 2 N3 = total de docentes da faixa 3 Art. 18º O espaço físico alocado a um laboratório temático, calculado de acordo com os artigos 12º a 17º deverá ser ajustado após um triênio para redistribuir espaço em casos de distorções. 1. Ao final de um triênio, alterações de espaço físico maiores que 50% devem ser revistas; 2. Ao final de dois triênios, alterações de espaço físico maiores que 20% devem ser revistas; 3. Docentes credenciados pela primeira vez no PPGCC ou reingressantes que não tenham espaço alocado previamente deverão aguardar o próximo período de redistribuição de espaço. Neste caso, poderão utilizar espaço físico em laboratórios temáticos em acordo com o docente coordenador do referido laboratório. Caso não haja esta possibilidade, tais docentes terão espaço físico no laboratório geral da linha de pesquisa ao qual está vinculado. CAPÍTULO V SOBRE A COORDENAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE PESQUISA

7 Art.19º Laboratórios gerais são coordenados pelo Coordenador do Art.20º Cada laboratório temático será coordenado por um docente permanente ligado ao grupo de pesquisa associado ao laboratório. Art. 21 o São funções do coordenador de laboratório: 1) Controlar o acesso de docentes, pesquisadores e alunos. 2) Decidir se um docente não credenciado no PPGCC pode exercer atividades de pesquisa no laboratório sob sua coordenação. 3) Estabelecer os horários de disponibilidade de acesso ao laboratório, incluindo finais de semana. 4) Estabelecer normas de conduta. 5) Manter a infra-estrutura do laboratório. Art. 22 o A critério dos docentes permanentes vinculados a um laboratório temático, poderá haver rodízio na coordenação do laboratório temático. CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 23 o Casos não previstos nestas normas serão deliberados pelo Colegiado. Art. 24 o Estas normas somente serão válidas durante a vigência do documento de área do triênio Art. 25 o Estas normas entram em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. Uberlândia, 23 de abril de Prof.ª Sandra de Amo Coordenadora Pro-Tempore do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação