Aula 17 Decomposição sucessiva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 17 Decomposição sucessiva"

Transcrição

1 Aula 17 Decomposição sucessiva Francisco Dantas LES/DI/PUC-Rio Agosto 2008 Especificação Objetivos dessa aula Apresentar o método de desenvolvimento baseado em decomposição sucessiva Apresentar uma técnica de controle da qualidade passo a passo baseada em revisões dirigidas por critérios definidos Referência básica: Capítulo 11 Referências complementares: Capítulo 3 Qualidade de artefatos Capítulo 10 Especificação de módulos 2/ 33 1

2 Sumário Decomposição e integração Linguagens de representação Passo de projeto Elementos de uma decomposição Critérios de avaliação de elementos Critérios de avaliação de interfaces Exemplo 3/ 33 Qual é o problema? Desenvolvemos software a partir de um nível elevado de abstração até chegarmos ao nível concreto decomposição sucessiva Compomos a solução a integrando elementos menos concretos formando elementos concretos correspondentes a um nível mais alto de abstração integração sucessiva abstrato tempo desenvolvimento integração concreto 4/ 33 2

3 Pontos de vista Além do nível de abstração, elementos são observados a partir de pontos de vista Construção estático estruturas de dados modelos conceitual e físico dinâmico comportamento no tempo protocolos, seqüências de eventos processos e implantação Papéis de usuários humanos, exemplos: especificadores desenvolvedores redatores de documentos controladores da qualidade 5/ 33 Linguagens de representação Representação 1 disciplina, matrícula solicitadas Verificar pré requisitos disciplinas cursadas disciplinas aceitas disciplinas sem pré requisito Representação 2 Verificar pré requisitos Histórico escolar Obter histórico escolar Validar todas disciplinas solicitadas Representação 3 Validar disciplina Histórico escolar 0..n Semestre 0..n Disciplina matriculada Representação 4 phistorico = ObterHistorico( idaluno ) ; if ( phistorico!= NULL ) { for ( inxdisc = 0 ; {... código nome professor 6/ 33 3

4 Níveis de abstração: recordação alto Sistema Interface típica Arquivos, bases de dados, mensagens, plataforma Programa Módulos de definição API - Aplication program interface Componente Módulos de definição header files Módulo Níveis de abstração Classe Elementos públicos (e protected) Parâmetros generalizados Função Escopo visível baixo concreto Bloco Linha de código Escopo visível 7/ 33 Processo de desenvolvimento: visão macro Concepção Especificação de requisitos it Análise do domínio Base de software Auditoria física Auditoria funcional CQ do sistema caso pouco se saiba sobre os requisitos ou construções de componentes/frameworks não foi utilizado no trabalho Arquitetura Projeto lógico Projeto físico Teste funcional dos construtos Integração e CQ dos compostos Controle da qualidade das unidades Codificação Criação/manutenção Integração 8/ 33 4

5 Generalizando: passo de projeto Projeto Detalhado Componente 1 Arquitetura Componente abstrato Projeto Componente 2 Elaboração Composição Componente n 9/ 33 Passo de projeto com controle da qualidade Histórico de alterações Critérios e padrões de controle da qualidade Histórico de alterações Artefatos antecedentes Especificação Criação Alteração Artefato conseqüente Artefato Laudo Controle da qualidade Laudo FAP Gerência da evolução FAP FAP : ficha de acompanhamento de problema Outro artefato FAP Avaliação externa 10 / 33 5

6 Evitar passos de projeto errados Controle da qualidade passo a passo a cada passo de projeto deve-se controlar a qualidade durante o desenvolvimento de módulos, se o trabalho realizado em passos de projeto anteriores for a causa, os defeitos encontrados devem ser corrigidos reorganização (refatoração, refactoring) manutenção preventiva negociação da correção corrige-se ou adaptam-se os artefatos de modo que o todo se torne consistente 11 / 33 Elementos de uma decomposição 12 / 33 6

7 Elementos de uma decomposição Uma abstração raiz é qualquer coisa definida. Exemplos um modelo conceitual: define a organização conceitual (independente da implementação) de uma estrutura de dados ou de um sistema uma especificação de um módulo um tipo abstrato de dados uma especificação de uma função uma pseudo-instrução um tipo de dados implementado por um struct uma tarefa: descrição dos resultados de um desenvolvimento, junto com os critérios de avaliação da qualidade deles 13 / 33 Elementos de uma decomposição O conjunto de solução é uma solução exata da abstração raiz não faz mais nem faz menos do que o que foi especificado Alguns elementos do conjunto de solução poderão estar no nível concreto Outros estarão em um nível de abstração mais baixo do que a raiz, mas ainda não concreto Podem existir misturas de concreto e abstrato 14 / 33 7

8 Critérios de avaliação dos elementos do conjunto Especificação dos requisitos do elemento avaliada segundo os critérios apresentados na Aula 7 Especificação de requisitos (Capítulo 10) nem todos os critérios precisam ser abordados em cada um dos elementos. Ressaltamos os seguintes: Definição deve estar claramente definida a intenção do elemento Adequação compatibilidade entre o serviço prestado pelo elemento e as necessidades (precisa) e expectativas (deseja) do usuário Nivelamento todos os elementos do conjunto de solução estão no mesmo nível de abstração Viabilidade o elemento ou já é uma solução concreta, ou admite uma solução satisfatória 15 / 33 Critérios de avaliação dos elementos do conjunto Completeza de interface a especificação da interface do elemento está completa e em conformidade com os requisitos do elemento é na realidade um fator de qualidade (um conjunto de critérios), a ser visto mais adiante Necessidade cada elemento do conjunto de solução efetivamente contribui para a sua solução Suficiência o conjunto solução resolve completamente a abstração raiz Integrabilidade os elementos do conjunto de solução podem ser integrados sem necessitarem de adaptações Vide aulas passadas / 33 8

9 Como desenvolver uma tabela de símbolos? O que é uma tabela de símbolos? especificação de requisitos do módulo tabela de símbolos Qual seria a organização da tabela de símbolos? modelo conceitual projeto lógico modelo físico, inclusive assertivas estruturais Quais seriam as funções da tabela de símbolos especificação conceitual e física das funções projeto físico Como saber se a implementação está correta? linguagem de teste scripts de teste Implementar e testar parte do módulo de teste específico parte do módulo tabela de símbolos continuar até concluir Corrigir e revisar tudo sempre que necessário 17 / 33 Requisitos para a seqüência de passos Queremos evitar retrabalho inútil causa retrabalho inútil: refazer coisas para corrigir erros de decomposição Queremos assegurar que a decomposição esteja (idealmente) correta por construção evitar passos de decomposição errados na decomposição: o que é estar correto? Como assegurar isso? evitando que os passos de projeto levem a soluções erradas realizando controle da qualidade passo a passo 18 / 33 9

10 O que é estar correto? Um módulo bem projetado deve possuir qualidade: testabilidade detectabilidade baixo custo de reteste manutenibilidade fácil localizar o que deve ser alterado: a causa diagnosticabilidade fácil efetuar alterações sem que novos defeitos sejam introduzidos depurabilidade evolutibilidade boa organização interna encapsulamento coesão / 33 Evitar passos de projeto errados Como é feito o controle da qualidade? revisar o passo de projeto, baseando-se em um conjunto de critérios verificar a observância dos padrões de especificação projeto programação verificar, sempre que possível, a observância das recomendações de especificação projeto programação 20 / 33 10

11 Critérios de avaliação dos elementos do conjunto Integrabilidade os elementos do conjunto de solução podem ser integrados sem necessitarem de adaptações Minimalidade não existe subconjunto do conjunto de solução que por si só represente um conceito bem definido Ortogonalidade cada elemento resolve uma parte da abstração raiz que não é resolvida por qualquer outro elemento Flexibilidade o elemento pode ser utilizado em diferentes contextos através da seleção de parâmetros existentes na interface a flexibilidade deve ser a mínima necessária 21 / 33 Critérios de avaliação da interface dos elementos A interface de um elemento é composta por itens da interface Tipo do item deve estar claramente definida a semântica do item, e a escala de medição, ex. velocidade em m/s símbolo sob a forma de um string ASCII Necessidade do item o item da interface é necessário para poder corretamente utilizar o elemento Suficiência de itens o conjunto de todos os itens da interface permite corretamente utilizar o elemento 22 / 33 11

12 Critérios de avaliação da interface dos elementos Minimalidade de itens não existe um subconjunto do conjunto de itens e que represente um conceito bem definido, i.e. um item composto Ortogonalidade de itens cada item se refere a um requisito do elemento que nenhum outro item considera Encapsulamento são tornadas visíveis na interface física somente as propriedades de implementação efetivamente necessárias 23 / 33 Exemplo: dicionário genérico e persistente Requisitos Um dicionário persistente genérico armazena 0 ou mais pares <símbolo, valor> em alguma memória persistente Cada símbolo aparece uma única vez no dicionário Uma vez no dicionário, símbolos não podem ser alterados Ao inserir um par <símbolo, valor>, caso o símbolo ainda não exista no dicionário, o par é acrescido ao dicionário Dado um símbolo pode-se verificar se este já existe no dicionário Dado um símbolo pode-se, recuperar, alterar e destruir o correspondente valor Essa especificação é boa? Usem os critérios da aula / 33 12

13 Dicionário genérico: avaliação Explicitude o que é um Símbolo? Símbolo é um string de 0 ou mais bytes quem ancora Símbolos? Para assegurar imutabilidade, os Símbolos são copiados para dentro do dicionário o que é um Valor? Valor é uma seqüência de bytes possuindo semântica e tamanho indefinidos pode possuir uma estrutura complexa mas não conhecida pelo dicionário qual é o modelo de ancoragem do Valor? indefinido pode-se destruir um elemento do Dicionário? sim 25 / 33 Dicionário genérico: operações Operações sobre dicionários como um todo CriarDicionário( NomeDicionário ) Dicionário, CondRet DestruirDicionário( NomeDicionário ) CondRet Operações sobre acesso a dicionários AbrirDicionário( NomeDicionário ) pdic, CondRet FecharDicionário( pdic ) CondRet Operações sobre conteúdo de dicionário InserirPar( pdic, Símbolo, Valor ) Dicionário, CondRet ObterValor( (p pdic, Símbolo ) Valor, CondRet ExisteSímbolo( pdic, Símbolo ) boolean, CondRet DestróiPar( pdic, Símbolo ) Dicionário, CondRet 26 / 33 13

14 Modelo da biblioteca Biblioteca 1 1 Indice Catalogo 1 ProxBloco Bloco DIM_BLOCO * 1 Nome RefValor Valor ProxValor EspacoLivre 27 / 33 Operações sobre conteúdo do dicionário Sobre Catálogo InserirValor( pdic, Valor ) pvalor, CondRet ExtrairValor( pdic, pvalor ) Valor, CondRet DestruirValor( pdic, pvalor ) Dicionário, CondRet Sobre Índice ExisteSímbolo( pdic, Símbolo ) boolean, CondRet InserirPValor( pdic, Símbolo, pvalor ) Dicionário, CondRet SubstituirPValor( pdic, Símbolo, pvalor ) Dicionário, CondRet ObterPValor( pdic, Símbolo ) pvalor, CondRet DestruirSímbolo( pdic, Símbolo ) Dicionário, CondRet 28 / 33 14

15 Implementação de InserirPar pvalor = InserirValor( pdic, Valor ) ; if ( ExisteSímbolo( pdic, Símbolo )) { SubstituirPValor( pdic, Símbolo, pvalor ) ; } else { InserirPValor( pdic, Símbolo, pvalor ) ; } /* if */ Esse código é bom? o que acontece com o valor anterior ao substitui? para que procurar diversas vezes pelo símbolo, uma vez basta? 29 / 33 Implementação de InserirPar pvalor = InserirValor( pdic, Valor ) ; pinx = ExisteSímbolo( pdic, Símbolo ) ; if ( pinx!= NULL_INX ) { pval = ObterPValor( pdic, pinx ) ; SubstituirPValor( pdic, pinx, pvalor ) ; DestruirValor( pdic, pval ) ; } else { InserirPValor( pdic, Símbolo, pvalor ) ; } /* if */ E agora? precisa rever as especificações das funções 30 / 33 15

16 FIM 31 / 33 16

Aula 02 Conceitos e Princípios de Modularidade 1

Aula 02 Conceitos e Princípios de Modularidade 1 Aula 02 Conceitos e Princípios de Modularidade 1 Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Março 2017 Lembretes Horário das aulas vamos ter que começar as 13:00 Definição de horário de monitoria Sítio (site) da

Leia mais

Aula 02 Conceitos e Princípios de Modularidade 1

Aula 02 Conceitos e Princípios de Modularidade 1 Aula 02 Conceitos e Princípios de Modularidade 1 Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Agosto 2016 Lembretes Horário das aulas inicio cada aula a partir de 13:15 Sítio (site) da disciplina: www.inf.puc-rio.br/~inf1301

Leia mais

Aula 9 Especificação de Requisitos Exercício

Aula 9 Especificação de Requisitos Exercício Aula 9 Especificação de Requisitos Exercício Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2017 Exercício Faça a especificação de requisitos do programa do jogo FreeCell com base no que foi apresentado na aula

Leia mais

Introdução a Teste de Software

Introdução a Teste de Software Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Introdução a Teste de Software Prof. Luthiano Venecian 1 Conceitos Teste de software

Leia mais

Aula 04 Princípios de Modularidade 3 e Introdução à Teste de Software Alessandro Garcia

Aula 04 Princípios de Modularidade 3 e Introdução à Teste de Software Alessandro Garcia Aula 04 Princípios de Modularidade 3 e Introdução à Teste de Software Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Março 2017 Avisos O horário de monitoria será no seguinte horário: 6ª. Feira, 13:00 15:00 (15 alunos

Leia mais

Aula 10 Especificação de Requisitos

Aula 10 Especificação de Requisitos Aula 10 Especificação de Requisitos Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Setembro 2016 Especificação Objetivos dessa aula Apresentar a importância e o que são especificações de requisitos, bem como conceitos

Leia mais

Aula 20 Testes 3. Alessandro Garcia Leonardo da Silva Sousa OPUS Group/LES/DI/PUC-Rio Dezembro 2016

Aula 20 Testes 3. Alessandro Garcia Leonardo da Silva Sousa OPUS Group/LES/DI/PUC-Rio Dezembro 2016 Aula 20 Testes 3 Alessandro Garcia Leonardo da Silva Sousa OPUS Group/LES/DI/PUC-Rio Dezembro 2016 Slides adaptados de: Staa, A.v. Notas de Aula em Programacao Modular; 2008. Teste de Caixa Branca O que

Leia mais

Aula 5 Introdução à Teste de Módulos. Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Agosto 2017

Aula 5 Introdução à Teste de Módulos. Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Agosto 2017 Aula 5 Introdução à Teste de Módulos Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Agosto 2017 Avisos Monitoria, horário: Sextas, 11:00 às 13:00 9º. Andar do Prédio Pe. Leonel Franca Próxima aula: exercício (T1) Alessandro

Leia mais

2 Fluxos no Ciclo de Vida do Processo Unificado. O Processo Unificado consiste da repetição de uma série de ciclos durante a vida de um sistema.

2 Fluxos no Ciclo de Vida do Processo Unificado. O Processo Unificado consiste da repetição de uma série de ciclos durante a vida de um sistema. Processo Unificado Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Ciclo de Vida - Fluxos Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação: Alexandre

Leia mais

Teste de Software. Prof. Camila. Pedro de Assis Sobreira Jr.

Teste de Software. Prof. Camila. Pedro de Assis Sobreira Jr. Teste de Software Prof. Camila Pedro de Assis Sobreira Jr. 2 Técnicas de Testes Técnica de Teste Funcional Técnica de Teste Estrutural 3 Testes Funcionais Teste de Especificação de Requisitos. Teste de

Leia mais

Engenharia de Software Aula 21. Revisão da Prova 2. Eduardo Figueiredo.

Engenharia de Software Aula 21. Revisão da Prova 2. Eduardo Figueiredo. Engenharia de Software Aula 21 Revisão da Prova 2 Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo dcc603@dcc.ufmg.br 16 Maio 2018 Aula 16: POO Um programa OO é geralmente constituído de várias classes

Leia mais

5 Processo de Reificação e de Desenvolvimento com ACCA

5 Processo de Reificação e de Desenvolvimento com ACCA Uma Arquitetura para a Coordenação e a Composição de Artefatos de Software 53 5 Processo de Reificação e de Desenvolvimento com ACCA Resumo Este capítulo visa esclarecer e descrever atividades existentes

Leia mais

2

2 ANÁLISE DE SISTEMAS (processo de desenvolvimento de sistemas) por Antônio Maurício Pitangueira 1 2 Levantamento de requisitos Análise de requisitos Projeto Implementação Testes Implantação Foco da disciplina

Leia mais

Arquitetura de software

Arquitetura de software Arquitetura de software Problema: vamos implementar um clone do compraentrega.com.br Mantém preços atualizados Recebe encomendas e pagamento Recomenda itens a usuários Por onde começamos? Arquitetura =

Leia mais

Aula 17 Revisão. Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2010

Aula 17 Revisão. Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2010 Aula 17 Revisão Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2010 Matéria da Prova Todo material dado até o dia de hoje capítulos correspondentes do livro são indicados no início de cada aula material referenciado

Leia mais

Aula 9 Especificação de Requisitos

Aula 9 Especificação de Requisitos Aula 9 Especificação de Requisitos Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2016 Especificação Objetivos dessa aula Apresentar a importância e o que são especificações de requisitos, bem como conceitos relacionados

Leia mais

Análise e projeto de sistemas

Análise e projeto de sistemas Análise e projeto de sistemas Conteúdo: UML O processo de desenvolvimento de software Prof. Patrícia Lucas A linguagem de modelagem unificada (UML) A UML teve origem em uma tentativa de se unificar os

Leia mais

RUP RATIONAL UNIFIED PROCESS

RUP RATIONAL UNIFIED PROCESS O que é RUP? É um metodologia para gerenciar projetos de desenvolvimento de software que usa a UML como ferramenta para especificação de sistemas. Ele é um modelo de processo híbrido Mistura elementos

Leia mais

Processo de desenvolvimento de sistema de informação - DSI

Processo de desenvolvimento de sistema de informação - DSI - DSI Fases do processo de Desenvolvimento de Sistemas Informação Estudo da viabilidade Engenharia de requisitos Desenho (Modelagem) Codificação Testes e Implantação Estudo da viabilidade Estudo preliminar

Leia mais

RUP RATIONAL UNIFIED PROCESS PRÁTICAS RECOMENDADAS. Prof. Fabiano Papaiz IFRN

RUP RATIONAL UNIFIED PROCESS PRÁTICAS RECOMENDADAS. Prof. Fabiano Papaiz IFRN RUP RATIONAL UNIFIED PROCESS PRÁTICAS RECOMENDADAS Prof. Fabiano Papaiz IFRN O RUP recomenda as seguintes práticas que devem ser utilizadas no desenvolvimento de um software: 1. Desenvolver de forma iterativa

Leia mais

Aula 11 Assertivas. Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2016

Aula 11 Assertivas. Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2016 Aula 11 Assertivas Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2016 Especificação Objetivo dessa aula Discutir como especificar funções Apresentar assertivas de entrada, de saída e estruturais como um instrumento

Leia mais

Unidade II MODELAGEM DE PROCESSOS. Profa. Gislaine Stachissini

Unidade II MODELAGEM DE PROCESSOS. Profa. Gislaine Stachissini Unidade II MODELAGEM DE PROCESSOS Profa. Gislaine Stachissini Modelagem de sistemas A fase do desenvolvimento do sistema exige: esforço; dedicação; envolvimento; um único objetivo. Estilo de desenvolvimento

Leia mais

Sorting Client. Exemplos de questões da prova 2

Sorting Client. Exemplos de questões da prova 2 Exemplos de questões da prova 2 Polimorfismo na programação orientada a objetos é o princípio pelo qual duas ou mais classes derivadas de uma mesma superclasse podem invocar métodos que têm a mesma identificação

Leia mais

especificação por meio de exemplos não é garantia de corretude, mas a experiência mostra que tende a ser melhor do que o estado da prática hoje

especificação por meio de exemplos não é garantia de corretude, mas a experiência mostra que tende a ser melhor do que o estado da prática hoje 1 Introdução Testar é o conjunto de tarefas ou passos executados para verificar se um produto ou serviço atende à sua proposta. Dessa forma, a execução de testes em um programa contribui para a melhoria

Leia mais

ISO/IEC Roteiro IEC ISO. Histórico ISO/IEC ISO

ISO/IEC Roteiro IEC ISO. Histórico ISO/IEC ISO Roteiro Processos do Ciclo de Vida de Software Diego Martins dmvb@cin.ufpe.br Histórico Objetivos Organização Processos Fundamentais Processos Organizacionais de Processo IEC ISO International Electrotechnical

Leia mais

ARCHITECTURAL DESIGN. Ian Sommerville, 8º edição Capítulo 11 Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ARCHITECTURAL DESIGN. Ian Sommerville, 8º edição Capítulo 11 Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ARCHITECTURAL DESIGN Ian Sommerville, 8º edição Capítulo 11 Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos Tópicos abordados Arquitetura de Software Projeto de arquitetura Vantagens de arquitetura

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE INFORMÁTICA. Sistemas Distribuídos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE INFORMÁTICA. Sistemas Distribuídos UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE INFORMÁTICA Sistemas Distribuídos Mestrado em Ciência da Computação 1o. Semestre / 2006 Prof. Fábio M. Costa fmc@inf.ufg.br www.inf.ufg.br/~fmc/ds-msc2006 Aula

Leia mais

Paradigmas de Linguagens

Paradigmas de Linguagens Paradigmas de Linguagens Aula 1: Introdução e Conceitos Básicos Professora Sheila Cáceres O que é um paradigma??? Paradigmas de Linguagens - Sheila Cáceres 2 O que é um paradigma??? Paradigmas de Linguagens

Leia mais

Apêndice 1. Recomendações para testes de módulos

Apêndice 1. Recomendações para testes de módulos Recomendações para testes de módulos - 1 Apêndice 1. Recomendações para testes de módulos O presente conjunto de recomendações tem por objetivo definir um conjunto mínimo de critérios de seleção de casos

Leia mais

Prof. Fábio Lúcio Meira

Prof. Fábio Lúcio Meira Prof. Fábio Lúcio Meira Objetivo Transformar os requisitos no design do futuro sistema Evoluir uma arquitetura robusta do sistema Adaptar o design para adequá-lo ao ambiente de implementação O principal

Leia mais

Aula 04 Conceitos e Princípios de Modularidade 3 Alessandro Garcia

Aula 04 Conceitos e Princípios de Modularidade 3 Alessandro Garcia Aula 04 Conceitos e Princípios de Modularidade 3 Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Agosto 2017 Especificação Objetivo dessa aula Estudar características da interface de módulos Estudar os princípios de

Leia mais

Aula 8 Especificação de Requisitos

Aula 8 Especificação de Requisitos Aula 8 Especificação de Requisitos Alessandro Garcia Abril 2017 Recados Enunciado do trabalho prático (T2) já está disponível no sítio da disciplina: http://www.inf.puc-rio.br/~inf1301/ Enviem mensagem

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E MODELO DE PROJETO

CONCEITOS BÁSICOS E MODELO DE PROJETO CONCEITOS BÁSICOS E MODELO DE PROJETO Projeto Detalhado de Software (PDS) Profa. Cynthia Pinheiro Na aula passada... Abstração Arquitetura Padrões de Projeto Separação por interesses (por afinidades) Modularidade

Leia mais

Programação Modular: Prova, Trabalho e Considerações Finais

Programação Modular: Prova, Trabalho e Considerações Finais Programação Modular: Prova, Trabalho e Considerações Finais Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Junho 2016 Prova 22/06 Toda matéria Em particular, material após P1 Dicas: Revisem os exercícios dados em sala

Leia mais

Escopo: PROCESSOS FUNDAMENTAIS

Escopo: PROCESSOS FUNDAMENTAIS Escopo: PROCESSOS FUNDAMENTAIS Etapa:Desenvolvimento de software Disciplina: Auditoria & Qualidade em Sistemas de Informação Professor: Lucas Topofalo Integrantes: Joel Soares de Jesus Luiz R. Bandeira

Leia mais

Guia do Processo de Teste Metodologia Celepar

Guia do Processo de Teste Metodologia Celepar Guia do Processo de Teste Metodologia Celepar Agosto de 2009 Sumário de Informações do Documento Documento: guiaprocessoteste.odt Número de páginas: 11 Versão Data Mudanças Autor 1.0 26/12/07 Criação.

Leia mais

LIVRO ENGENHARIA DE SOFTWARE FUNDAMENTOS, MÉTODOS E PADRÕES

LIVRO ENGENHARIA DE SOFTWARE FUNDAMENTOS, MÉTODOS E PADRÕES LIVRO ENGENHARIA FUNDAMENTOS, MÉTODOS E PADRÕES WILSON PADUA PAULA FILHO CAPÍTULO REQUISITOS 1 REQUISITOS TECNICO E GERENCIAL ESCOPO (RASCUNHO) CARACTERISTICAS 2 O que são Requisitos? São objetivos ou

Leia mais

Verificação e Validação (V & V)

Verificação e Validação (V & V) Verificação e Validação (V & V) Objetivo: assegurar que o software que o software cumpra as suas especificações e atenda às necessidades dos usuários e clientes. Verificação: Estamos construindo certo

Leia mais

Ciclos de Vida de Software

Ciclos de Vida de Software Tema da Aula Modelos de 1 Modelo em Cascata Prof. Cristiano R R Portella portella@widesoft.com.br O conceito de Ciclo de Vida de é um paradigma da Eng.. Existem vários modelos de ciclo de vida de software,

Leia mais

Estruturas de funções I Aula 13

Estruturas de funções I Aula 13 Estrutura de funções I - 1 Estruturas de funções I Aula 13 Agenda Especificação de uma função Estrutura de chamada de funções Condições de retorno Funções de arrumação Objetivo Apresentar os conceitos

Leia mais

Tópicos Avançados em Sistemas Computacionais: Infraestrutura de Hardware Aula 02

Tópicos Avançados em Sistemas Computacionais: Infraestrutura de Hardware Aula 02 Tópicos Avançados em Sistemas Computacionais: Infraestrutura de Hardware Aula 02 Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação POR QUE APRENDER CONCEITOS

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE. Prof. Emiliano Monteiro

QUALIDADE DE SOFTWARE. Prof. Emiliano Monteiro QUALIDADE DE SOFTWARE Prof. Emiliano Monteiro Conceitos Básicos O que é qualidade? Existem diversas definições. Qualidade é estar em conformidade com os requisitos dos clientes Qualidade é antecipar e

Leia mais

Teste de Software. Competência: Entender as técnicas e estratégias de testes de Software

Teste de Software. Competência: Entender as técnicas e estratégias de testes de Software Teste de Software Competência: Entender as técnicas e estratégias de testes de Software Conteúdo Programático Introdução O que é teste de software? Por que é necessário testar um software? Qual a causa

Leia mais

Singleton e Adapter. Professor: Nazareno Andrade (baseado no material de Hyggo Almeida e Jacques Sauvé)

Singleton e Adapter. Professor: Nazareno Andrade (baseado no material de Hyggo Almeida e Jacques Sauvé) e Adapter Professor: Nazareno Andrade (baseado no material de Hyggo Almeida e Jacques Sauvé) O que vimos na última aula? Factory Method Abstract Factory 2 O que veremos hoje? (padrão de criaçã) Adapter

Leia mais

CONTPATRI Plano de Garantia de Qualidade. Versão 1.1

CONTPATRI Plano de Garantia de Qualidade. Versão 1.1 CONTPATRI Plano de Garantia de Qualidade Versão 1.1 Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor 04/05/2013 1.0 Verificação do documento Emerson José Porfírio 21/04/2013 1.0 Elaboração do documento

Leia mais

Instituto Federal Sul-rio-grandense. Placa universal para controle de máquinas de lavar roupa Plano de Projeto - versão 1.0

Instituto Federal Sul-rio-grandense. Placa universal para controle de máquinas de lavar roupa Plano de Projeto - versão 1.0 Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas Curso de Engenharia Elétrica Planejamento e Gerenciamento de Projetos Placa universal para controle de máquinas de lavar roupa Plano de Projeto - versão

Leia mais

Porque usar um montador? Formato de uma linha de código fonte:

Porque usar um montador? Formato de uma linha de código fonte: Instruções de uso do montador DAEDALUS (baseadas em texto extraído da monografia apresentada como trabalho de diplomação no curso de Bacharelado em Ciência da Computação por Luís Ricardo Schwengber, sob

Leia mais

REENGENHARIA E ENGENHARIA REVERSA

REENGENHARIA E ENGENHARIA REVERSA REENGENHARIA E ENGENHARIA REVERSA Manutenção de Software Profa. Cynthia Pinheiro Definição: É o exame, análise e/ou reestruturação de um sistema de software para reconstruí-lo em uma nova forma. Objetivos:

Leia mais

PROJETO ARQUITETURAL PARTE II: PADRÕES DE PROJETO. Projeto de Programas PPR0001

PROJETO ARQUITETURAL PARTE II: PADRÕES DE PROJETO. Projeto de Programas PPR0001 PROJETO ARQUITETURAL PARTE II: PADRÕES DE PROJETO Projeto de Programas PPR0001 QUALIDADE DO PROJETO 2 3 Qualidade do Projeto de Software Modularidade: gerar particionamento em elementos que executam funções

Leia mais

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Manutenção de Software Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Processos de Ciclo de Vida de Software Processos Fundamentais Aquisição Processos de Apoio Documentação

Leia mais

Engenharia de Software. Projeto de Arquitetura

Engenharia de Software. Projeto de Arquitetura Engenharia de Software Projeto de Arquitetura O que já vimos? Introdução a Engenharia de Software Processos de Software Desenvolvimento Ágil de Software Engenharia de Requisitos Modelagem de sistemas (outra

Leia mais

Paradigmas da Engenharia de Software AULA PROF. ABRAHAO LOPES

Paradigmas da Engenharia de Software AULA PROF. ABRAHAO LOPES Paradigmas da Engenharia de Software AULA 03-04 PROF. ABRAHAO LOPES Introdução O processo de software é visto por uma sequência de atividades que produzem uma variedade de documentos, resultando em um

Leia mais

Título PROCESSO LABES ESPECIALIZADO PARA DESENVOLVIMENTO SEGUNDO O PARADIGMA ESTRUTURADO. Projeto. Analista; Requisitos Funcionais Escopo; Cliente;

Título PROCESSO LABES ESPECIALIZADO PARA DESENVOLVIMENTO SEGUNDO O PARADIGMA ESTRUTURADO. Projeto. Analista; Requisitos Funcionais Escopo; Cliente; 1/8 1. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO Levantamento Requisitos Análise Requisitos Projeto Implementação Testes 1.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS 1.1.1 Intificação Requisitos Funcionais Requisitos Funcionais Escopo;

Leia mais

Sumário do Plano de Testes

Sumário do Plano de Testes GESTOC Versão 8.2 Plano de Testes Sumário do Plano de Testes 1. Introdução...2 2. Escopo...2 3. Implementações...2 CR3116 Exportação de movimentação para o NeoGrid...3 CR3120 Controle de emissão de notas

Leia mais

Requisitos de Software e UML Básico. Janaína Horácio

Requisitos de Software e UML Básico. Janaína Horácio Requisitos de Software e UML Básico Janaína Horácio janaina@les.inf.puc-rio.br Agenda Requisitos O que é? Objetivos? Atividades?... UML O que é? Modelos... Casos de Uso O que é? Componentes 2 Requisitos

Leia mais

3. Engenharia dos requisitos de software

3. Engenharia dos requisitos de software Renato Cardoso Mesquita Departamento de Eng. Elétrica da UFMG renato@cpdee.ufmg.br Engenharia de Software 3. Engenharia dos requisitos de software.......... 3.1. Visão Geral O fluxo de Requisitos reúne

Leia mais

Processo de Desenvolvimento de Software

Processo de Desenvolvimento de Software Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático desta aula Fases do Processo. Ciclo de vida do processo. Processo Unificado Orientado por Casos de Uso, surgiu para realizar o

Leia mais

Aula 11 Modelagem da Arquitetura. Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2016

Aula 11 Modelagem da Arquitetura. Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2016 Aula 11 Modelagem da Arquitetura Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Abril 2016 Especificação Objetivos dessa aula Revisar notação de modelagem da arquitetura Realizar exercício: definição da arquitetura

Leia mais

Modernização de Legados

Modernização de Legados de Legados A Davanso Tecnologia oferece ao mercado o serviço de de Sistemas Legados. Na maioria das vezes, as empresas possuem sistemas que estão em produção, representando um investimento já efetuado,

Leia mais

3.1 Reflexão Computacional

3.1 Reflexão Computacional 3 Adaptação Dinâmica Adaptação dinâmica é a capacidade de um sistema ser modificado durante sua execução para se adequar a novas necessidades. Recentemente, esse tem se tornado um tópico de pesquisa proeminente

Leia mais

Atividades de Desenvolvimento. Desenvolvimento de Software. Especificação de Requisitos. Atividades de Desenvolvimento. Especificação de Requisitos

Atividades de Desenvolvimento. Desenvolvimento de Software. Especificação de Requisitos. Atividades de Desenvolvimento. Especificação de Requisitos DCC / ICEx / UFMG Desenvolvimento de Software Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo Especificação de Requisitos Um sistema de software deve satisfazer as necessidades de seus usuários Tais

Leia mais

Visão Geral do RUP (Rational Unified Process)

Visão Geral do RUP (Rational Unified Process) Visão Geral do RUP (Rational Unified Process) Objetivos deste módulo Apresentar as características do RUP Discutir os conceitos que existem no RUP: fases, fluxos de atividades (worklows), iterações, responsáveis,

Leia mais

Teste de Software. Professor Maurício Archanjo Nunes Coelho

Teste de Software. Professor Maurício Archanjo Nunes Coelho Teste de Software Professor Maurício Archanjo Nunes Coelho Conteúdo 1. Definição de Teste e suas Classificações 1.1 - Introdução 1.2 O que é homologação 1.3 História do teste. 1.4 A falta de teste 1.5

Leia mais

Gerência de Projetos de Software. Prof. Dr. João Dovicchi INE / CTC / UFSC.

Gerência de Projetos de Software. Prof. Dr. João Dovicchi INE / CTC / UFSC. Prof. Dr. João Dovicchi INE / CTC / UFSC dovicchi@inf.ufsc.br http://www.inf.ufsc.br/~dovicchi Programa Projetos e Metodologias Tipos e abordagens Organização Estimativas de Esforço e Gerência de Riscos

Leia mais

Aula 13 Modelagem da Arquitetura

Aula 13 Modelagem da Arquitetura Aula 13 Modelagem da Arquitetura Alessandro Garcia LES/DI/PUC-Rio Setembro 2017 Especificação Objetivos dessa aula Notação de modelagem da arquitetura Realizar exercício: definição da arquitetura do programa

Leia mais

DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA

DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CÓDIGO: EXA808 DISCIPLINA: EI5 ENGENHARIA DE SOFTWARE CARGA HORÁRIA: 180h EMENTA: Estudo

Leia mais

RUP Unified Process. Profª Jocelma Rios

RUP Unified Process. Profª Jocelma Rios RUP Unified Process Profª Jocelma Rios Nov/2012 O que pretendemos: Reforçar os aspectos que caracterizam o processo iterativo e incremental Identificar como atingir os objetivos dos projetos de software

Leia mais

Manutenção Leitura: Sommerville; Pressman

Manutenção Leitura: Sommerville; Pressman Manutenção Leitura: Sommerville; Pressman Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 6º - 8º Edição / Ian Sommerville 2000-2007 Slide 1 Manutenção de software É modificar um programa depois que ele

Leia mais

Princípios da Engenharia de Software aula 03

Princípios da Engenharia de Software aula 03 Princípios da Engenharia de Software aula 03 Prof.: José Honorato Ferreira Nunes Material cedido por: Prof.: Franklin M. Correia Na aula anterior... Modelos de processos de software: Evolucionário Tipos

Leia mais

Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento. Ciclo de Vida - Modelo Cascata

Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento. Ciclo de Vida - Modelo Cascata Processo de Desenvolvimento Também chamado de ciclo de vida do software Reflete os passos necessários para se construir um produto de software Existem vários modelos de ciclo de vida Cascata (1956) Iterativo

Leia mais

Requisitos de sistemas

Requisitos de sistemas Requisitos de sistemas Unidade III - Casos de Uso Identificação de casos de uso Conceitos de orientação a objetos Modelagem do diagrama de classes e casos de uso 1 Casos de uso CONCEITO Especifica o comportamento

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Prof. Fabiano Papaiz IFRN

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Prof. Fabiano Papaiz IFRN PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Prof. Fabiano Papaiz IFRN Um Processo de Desenvolvimento de Software, ou simplesmente Processo de Software, é um conjunto de atividades realizadas por pessoas cujo

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Engenharia de Software Processos de Software Professor: Charles Leite O processo de software Um conjunto estruturado de atividades, procedimentos, artefatos e ferramentas necessários para o desenvolvimento

Leia mais

Programação II. Aula 3

Programação II. Aula 3 Programação II Aula 3 Algoritmo Algoritmo: REVISÃO qualquer procedimento bem definido que toma algum valor como entrada e produz algum valor como saída. Técnica de refinamentos sucessivos: dividir um processo

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE. Princípios de Engenharia de Software

QUALIDADE DE SOFTWARE. Princípios de Engenharia de Software QUALIDADE DE SOFTWARE Princípios de Engenharia de Software Afinal o que é Software? Segundo o dicionário de Informática: Suporte lógico, suporte de programação. Conjunto de programas, métodos e procedimentos,

Leia mais

1. Quando algo visível para os usuário finais é um desvio em relação ao especificado ou um comportamento não esperado, isso é chamado de:

1. Quando algo visível para os usuário finais é um desvio em relação ao especificado ou um comportamento não esperado, isso é chamado de: Simulado CTFL- BSTQB Tempo de duração: 60 minutos 1. Quando algo visível para os usuário finais é um desvio em relação ao especificado ou um comportamento não esperado, isso é chamado de: a) Um erro b)

Leia mais

Arquitetura de Software visão emergente

Arquitetura de Software visão emergente Arquitetura de Software visão emergente Objetivos Visão abstrata do software através de componentes e interfaces Independência de plataforma Independência de paradigma de programação Técnicas Estilos Arquiteturais

Leia mais

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016 Manutenção de Software Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016 Processos de Ciclo de Vida de Software Processos Fundamentais Aquisição Processos de Apoio Documentação

Leia mais

Introdução à Qualidade de Software

Introdução à Qualidade de Software Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Introdução à Qualidade de Software Prof. Luthiano Venecian venecian@ucpel.tche.br

Leia mais

5 Implementação 5.1 Plataforma 5.2 Arquitetura

5 Implementação 5.1 Plataforma 5.2 Arquitetura 5 Implementação Neste capítulo são apresentados os detalhes sobre a implementação da ferramenta. São discutidas as tecnologias envolvidas, assim como as limitações e problemas encontrados durante o desenvolvimento.

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

OSCILOSCÓPIO DIGITAL DE AMOSTRAGEM PARA COMPUTADOR

OSCILOSCÓPIO DIGITAL DE AMOSTRAGEM PARA COMPUTADOR Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas - Curso de Engenharia Elétrica OSCILOSCÓPIO DIGITAL DE AMOSTRAGEM PARA COMPUTADOR Disciplina: Projeto Integrador II Professor: Renato Allemand Equipe:

Leia mais

Motivação. Estrutura de Dados. Motivação. Motivação. Por que estudar os tipos de dados? Duas são as principais preocupações em um projeto de software

Motivação. Estrutura de Dados. Motivação. Motivação. Por que estudar os tipos de dados? Duas são as principais preocupações em um projeto de software Estrutura de Dados Aula 01 -Tipos Abstratos de de Dados Prof. Ms. Luiz Alberto Contato: lasf.bel@gmail.com Motivação Por que estudar os tipos de dados? Duas são as principais preocupações em um projeto

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Instituto Superior Politécnico de Ciências e Tecnologia Engenharia de Software Prof Pedro Vunge www.pedrovunge.com I Semestre de 2018 Capítulo 1 Introdução SUMÁRIO Engenharia de Software Definição; Objectivos

Leia mais

Como Modelar com UML 2

Como Modelar com UML 2 Ricardo Pereira e Silva Como Modelar com UML 2 Visual Books Sumário Prefácio... 13 1 Introdução à Modelagem Orientada a Objetos... 17 1.1 Análise e Projeto Orientados a Objetos... 18 1.2 Requisitos para

Leia mais

Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento de Software

Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento de Software Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento de Software Prof. Elias Ferreira Elaborador por: Prof. Edison A. M. Morais Objetivo (1/1) Conceituar PROCESSO E CICLO DE VIDA, identificar e conceituar

Leia mais

Introdução 2014/1 Prof. Luís Fernando Garcia

Introdução 2014/1 Prof. Luís Fernando Garcia Engenharia de Software Introdução 2014/1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR Engenharia de Software Onipresença/DEPENDÊNCIA de computadores Computador = Software Aspectos POSITIVOS Aspectos NEGATIVOS

Leia mais

INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SOFTWARE

INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SOFTWARE Universidade TESTE Estadual DE SOFTWARE Vale do Acaraú O que são testes? INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SOFTWARE Teste é um processo de avaliar um sistema ou um componente de um sistema para verificar se ele

Leia mais

6.1. Teste Baseado em Gramática e Outras Abordagens de Teste

6.1. Teste Baseado em Gramática e Outras Abordagens de Teste 6 Discussão Além das técnicas de teste usando modelos gramaticais, existem outras abordagens de teste funcional de sistemas que estão sendo estudadas pela comunidade científica. Algumas delas se dedicam

Leia mais

Linguagens de Domínio Específico

Linguagens de Domínio Específico Linguagens de Domínio Específico Fabio Mascarenhas 2017.1 http://www.dcc.ufrj.br/~fabiom/dsl Definindo DSLs Linguagem específica de domínio: uma linguagem de programação de computadores de expressividade

Leia mais

Engenharia Reversa e Reengenharia. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015

Engenharia Reversa e Reengenharia. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Engenharia Reversa e Reengenharia Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Fases Genéricas do Ciclo de Vida Engenharia Sistemas Análise Projeto Codificação Testes Manutenção

Leia mais

PROJETO DE ARQUITETURA (PARTE 2)

PROJETO DE ARQUITETURA (PARTE 2) PROJETO DE ARQUITETURA (PARTE 2) Projeto Detalhado de Software (PDS) Profa. Cynthia Pinheiro Antes de mais nada... 5ª Lista de Exercícios Já está disponível no site a 5ª Lista de Exercícios Entrega: dia

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE. Aula 03 Processos de Software

ENGENHARIA DE SOFTWARE. Aula 03 Processos de Software ENGENHARIA DE SOFTWARE Aula 03 Processos de Software AGENDA Modelos de processo de software Atividades do processo Lidando com mudanças Rational Unified Process (RUP) 14/03/2017 IFPR QUEDAS DO IGUAÇU -

Leia mais

Visões Arquiteturais. Visões Arquiteturais

Visões Arquiteturais. Visões Arquiteturais Visões Arquiteturais Separar diferentes aspectos em visões separadas com o objetivo de gerenciar complexidade. Cada visão descreve diferentes conceitos da Engenharia. Visões permitem reduzir a quantidade

Leia mais

Padrão para Especificação de Requisitos de Produto de Multimídia

Padrão para Especificação de Requisitos de Produto de Multimídia Padrão para Especificação de Requisitos de Produto de Multimídia 1 Introdução 1.1 Escopo do documento Sugere-se aqui uma estrutura para a Especificação de Requisitos de Produto de Multimídia (ERPM). Esta

Leia mais

UML. Modelando um sistema

UML. Modelando um sistema UML Modelando um sistema Fases do desenvolvimento de Software Análise de requisitos Análise Projeto Programação Análise de Requisitos Esta fase captura as intenções e necessidades dos usuários do sistema

Leia mais

Classes e Objetos. Sintaxe de classe em Java

Classes e Objetos. Sintaxe de classe em Java Classes e Objetos Classes e Objetos A Programação Orientada a Objetos (POO) é uma técnica de programação que se baseia na construção de classes e utilização de objetos. Os objetos são formados por dados

Leia mais

Conceitos de Programação Orientada a Objetos

Conceitos de Programação Orientada a Objetos Conceitos de Programação Orientada a Objetos Tatyana Bitencourt Com as técnicas de orientação a objeto, é possível obter resultados considerados impossíveis pensando de maneira estruturada. Como Java não

Leia mais