INTERPRETAÇÃO DE SEÇÕES DE RESISTIVIDADE E CARGABILIDADE APARENTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTERPRETAÇÃO DE SEÇÕES DE RESISTIVIDADE E CARGABILIDADE APARENTE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA GEO23 TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERPRETAÇÃO DE SEÇÕES DE RESISTIVIDADE E CARGABILIDADE APARENTE EDUARDO MENEZES DE SOUZA AMARANTE SALVADOR BAHIA Dezembro 204

2 Interpretação de seções de resistividade e cargabilidade aparente por Eduardo Menezes de Souza Amarante Orientador: Prof. Dr. Milton José Porsani GEO23 TRABALHO DE GRADUAÇÃO Departamento de Geofísica do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia Comissão Examinadora Bel. João José dos Santos Costa Dra. Susana Silva Cavalcanti Dr. Milton José Porsani Data da aprovação: 22/2/204

3 Dedicado aos meus pais, José e Gicelia Amarante

4 RESUMO Com o objetivo de investigar e caracterizar a subsuperfície da área de estudo, localizada próxima da cidade de Santana do Araguaia-PA, foram realizadas 22 sondagens elétricas verticais centradas em pontos acessíveis. Estas foram executadas usando o arranjo Schulumberger de eletrodos com abertura máxima dos eletrodos de corrente AB/2 igual a 200 m. Foram coletados, simultaneamente, dados de resistividade e cargabilidade. Os dados de resistividade elétrica foram invertidos automaticamente no computador com o programa RESIST.0, usando o critério de ajuste dos mínimos quadrados com respeito aos dados gerados pelo modelo. Informações geológicas de poços foram utilizadas no controle das interpretações através da xação do número de camadas, assim como na determinação das suas espessuras. Os dados foram apresentados através de seções geoelétricas de resistividade e cargabilidade e curvas de sondagens que permitiram identicar os locais que foram erodidos e estruturas como falhas. iii

5 ABSTRACT In order to investigate and characterize the subsurface studied area located near the city of Santana do Araguaia-PA, there were 22 vertical electrical sounding centered in accessible locations. These were performed using the Schulumberger electrode array with maximum aperture of current electrodes AB / 2 equal to 200 m. We collected resistivity and chargeability data. The electrical resistivity data were reversed automatically on the computer software RESIST.0 using least square method to t the data generated by the model. Geological wells were used to control the interpretations by setting the number of layers as well as in determining their thicknesses. The data were presented by geoelectric sections of resistivity, chargeability surveys and curves that have identied eroded sites and structures such as faults. iv

6 ÍNDICE RESUMO iii ABSTRACT iv ÍNDICE v ÍNDICE DE FIGURAS vi INTRODUÇÃO CAPÍTULO Métodos Elétricos Propriedades Elétricas das Rochas Fundamentos Eletrorresistividade Polarização induzida CAPÍTULO 2 Metodologia Sondagens exploratórias Aquisição geoelétrica CAPÍTULO 3 Resultados Processamento e interpretação Pseudo-seções de resistividade e cargabilidade Interpretação CAPÍTULO 4 Conclusão Agradecimentos APÊNDICE A SEVs: dados de campo e interpretação APÊNDICE B Modelos Geoelétricos Referências Bibliográcas v

7 ÍNDICE DE FIGURAS. Arranjos de eletrodos de uso comum Decaimento da voltagem usado na medida da cargabilidade m Pers litológicos obtidos com a sondagem exploratória Seção geológica GH Seção geológica IJ Seção geológica CD Equipamento SYSCAL PRO utilizado na aquisição dos dados Distribuição das sondagens exploratórias e elétricas verticais Curvas das sondagens elétricas verticais Seção de cargabilidade aparente MN Seção de resistividade aparente MN Seção de cargabilidade aparente OP Seção de resistividade aparente OP Seção de cargabilidade aparente QR Seção de resistividade aparente QR Seção de cargabilidade aparente ST Seção de resistividade aparente ST Seção MN com os valores de resistividade interpretados Seção OP com os valores de resistividade interpretados Seção QR com os valores de resistividade interpretados Seção ST com os valores de resitividade interpretados A. SEVs 0 e A.2 SEVs 03 e A.3 SEVs 05 e A.4 SEVs 07 e A.5 SEVs 09 e A.6 SEVs e A.7 SEVs 3 e A.8 SEVs 5 e A.9 SEVs 7 e A. SEVs 9 e A. SEVs 2 e vi

8 INTRODUÇÃO Os métodos elétricos tem se apresentado bastante versáteis em suas aplicações, tais como estudos geológicos regionais, exploração mineral, investigação locais de engenharia, principalmente na geotecnia, investigações hidrogeológicas, estudos ambientais, mapeamento de pluma de contaminação e lixiviados, localização e denição de objetos metálicos enterrados e em estudos forenses. A literatura no que se trata a aplicação do método é vasta, apresentando vez após vezes, novos ns para o método. Os métodos elétricos, assim como qualquer outra técnica geofísica, são métodos indiretos, passíveis de erros de interpretação, portanto é comum o uso de outra metodologia para que aqueles sejam reduzidos. Amarante (203) aplicou do método da eletrorresistividade e polarização induzida, através da técnica da sondagem elétrica vertical (SEV), na região de Alagoinhas para avaliar as condições hidrogeológicas no entorno do cemitério municipal. O mesmo vericou, sotoposto ao cemitério, valores baixos de resistividade que foi interpretado como a inuência do cemitério na região, uma pluma de contaminação de provável origem da decomposição dos corpos. Porciúncula (20) também fez uso da metodologia da eletrorresistividade e o Ground Penetration Radar (GPR) para mapear uma pluma de contaminação originada pelo vazamento no reservatório do posto de combustível na mesma cidade. Cavalcanti (999) aplicou os métodos IP-resistivo somado ao mapa de potencial elétrico espontâneo com o objetivo de conhecer as características geológicas e hidrogeológicas na área do novo aterro sanitário de Salvador. Cavalcanti (203) monitorou o avanço da pluma de contaminação de chorume oriundo do aterro controlado do Jokey Club de Brasília através da aplicação dos métodos GPR e eletrorresistividade 2D. Em seguida, o autor corroborou a interpretação geofísica através da análise físico-química da água coletadas dos furos de sondagens e de poços residenciais. Cunha e Lima (2007) zeram uso dos métodos elétricos e eletromagnéticos, na porção superior do vale do Curaçá, município de Jaguari-BA, para delimitar a estrutura do aquífero passível de contaminação por resíduos de sulfeto de cobre e também avaliar a vunerabilidade do mesmo em relação as atividades de mineração na qual foi implantada a bacia de rejeitos líquidos da mineração. Moreira e Ilha (20) empregaram a metodologia geoelétrica por meio da técnica do caminhamento elétrico em arranjo azimutal para estudar ocorrências de cobre na bacia sedimentar do Camaquã (RS). Monteiro e Porsani (200), buscando de delimitar o aquífero mais promissor na região de Porto de Seguro-BA, realizaram um total de 60 SEVs distribuídas na área de interesse e adjacências e realizaram a inversão com a técnica ILRMD. Vogt (202) aplicou o método da eletrorresistividade, por meio da técnica do caminhamento

9 2 elétrico, arranjo dipolo-dipolo e vericou os pontos mais favoráveis para realizar a sondagens diretas e avaliar as propriedades geotécnicas das amostras retiradas da encosta no Oleoduto Araucária-Paranaguá. Salomão et al. (203) também utilizaram o GPR e a eletrorresistividade com o m de avaliar a sequência sedimentar para possível caracterização dos aquíferos rasos. Neste trabalho a aplicação dos métodos elétricos, polarização induzida e eletrorresistividade, teve como objetivo investigar as condições naturais da subsuperfície nas proximidades da cidade de Santana do Araguaia-PA. A atividade geofísica constituiu na realização de 22 sondagens elétricas verticais, regularmente espaçadas, as quais foram interpretadas utilizando o software RESIST.0. No capítulo, foi apresentado os fundamentos do método geofísico elétrico, neste caso, o método da eletrorresistividade e da polarização induzida. O capítulo 2 foi reservado para descrever a metodologia geológica e geofísica, procedimentos de campo, o tratamento dos dados geoelétricos. No capítulo 3 ocorreu a apresentação dos resultados na forma de mapas, pseudo-seções de resistividade e cargabilidade e de seções resistividade verdadeira interpretada. A análise dos resultados geofísicos foi efetuada qualitativa e quantitativamente. No capítulo 4 foram apresentadas a conclusão e sugestões para continuidade do trabalho.

10 CAPÍTULO Métodos Elétricos Os métodos geofísicos são métodos de investigação indireta, não invasiva, que envolvem medidas das propriedades físicas da subsuperfície. Tais propriedades são: densidade, resistividade, permeabilidade magnética, cargabilidade, impedância acústica, etc. Os métodos geofísicos são classicados em função da propriedade física em análise e tem diversas aplicações: exploração mineral, petróleo, análise geoambiental, construção civil, entre outros. Neste trabalho foi utilizado o método elétrico, empregando-se a técnica da sondagem elétrica vertical (SEV) cujas propriedades físicas investigadas foram: resistividade e a cargabilidade elétrica.. Propriedades Elétricas das Rochas A resistividade elétrica é a propriedade física mais relevante na aplicação dos métodos geoelétricos e ela é uma medida do grau de diculdade do transporte de cargas elétricas no meio. A resistividade, na aplicação do método, é medida indiretamente em função da corrente elétrica e da diferença de potencial medida. A Tabela. apresenta uma relação de unidades litológicas com suas resistividades. É sabido que o transporte de cargas elétricas em um meio pode ocorrer na forma eletrônica nos minerais, também conhecida como ôhmica, e na forma eletrolítica nas águas intersticiais. A condução ôhmica ocorre principalmente em metais por possuírem elétrons livres na sua estrutura eletrônica. Na condução eletrolítica, os portadores de carga são os íons que se movem em uma taxa mais lenta, devido a viscosidade do uido. A mobilidade dos íons depende da concentração e da temperatura da solução (Keller e Frischknecht, 966). A condutividade elétrica, relação inversa da resistividade, é denida através da relação fundamental conhecida como Lei de Ohm J = σe, (.) onde o J é a densidade de corrente, E, o campo elétrico aplicado e σ, a condutividade elétrica. 3

11 4 Em rochas porosas, a condutividade varia com a geometria e a disposição dos grãos na rocha, a quantidade de espaços porosos e a quantidade de água nelas contidas (Telford et al., 990). A presença de argila, grate e minerais metálicos nas matrizes das rochas aumenta sua condutividade elétrica de modo apreciável. A resistividade de uma rocha de porosidade φ, com índice de saturação S w de uma água de resistividade ρ w, é dada pela Lei de Achie ρ = aρ w φ m Sw, n (.2) onde, a, m e n são constantes empíricas para cada tipo rochoso. Em meios contendo argilas, depende da porosidade, da quantidade e do tipo de argila presente no meio (Lima et al., 2005)..2 Fundamentos O método elétrico consiste, basicamente, na injeção de corrente elétrica no solo e na medição do potencial elétrico através do acoplamento fonte e receptor aos eletrodos parcialmente enterrados. As medições de resistividade e polarizabilidades aparentes geralmente são feitas com sistema de quatro eletrodos: dois injetam uma corrente elétrica no solo e os outros dois medem o potencial. A distribuição do potencial é função da geometria das estruturas, da resistividade elétrica, da geometria do arranjo e da intensidade da corrente elétrica injetada no solo. O método elétrico pode ser aplicado através de duas técnicas: a sondagem elétrica vertical (SEV) e o caminhamento elétrico. A escolha da técnica geoelétrica é feita em função Tabela.: Tipos de rochas e a faixa de resistividade. ROCHA RESISTIVIDADE (Ω.m) Ígnea Metamórca Argila 0,8-0 Areia dura 0,5- Areia mole 9-0 Areia Arenito Calcário poroso Calcário denso

12 5 do objetivo da pesquisa. A SEV consiste na abertura sempre crescentes e simultâneas dos eletrodos de corrente em torno de um ponto central, também conhecido como centro da sondagem, com o objetivo de investigar descontinuidades verticais das propriedades elétricas do meio. À medida que o arranjo é expandido, a investigação torna-se mais profunda. No caminhamento elétrico, os eletrodos de corrente e de potencial são deslocados simultaneamente, mantendo-se uma distância xa entre eles, ao longo de uma linha de perl. Essa técnica pode ser usada no gerenciamento ambiental, principalmente na contaminação por chorume, permitindo determinar os limites laterais de uma pluma de contaminação (Gallas et al., 2005)..2. Eletrorresistividade O método da eletrorresistividade consiste, basicamente, em medir a diferença de potencial entre dois eletrodos a partir de uma distribuição de corrente elétrica induzida, contínua ou alternada de baixa frequência, articialmente no meio de estudo. A distribuição das linhas de corrente no meio é função das propriedade elétricas do mesmo, da geometria do problema e da intensidade da fonte de corrente. A distribuição do potencial em um semi-espaço condutor, isotrópico e homogêneo, no qual uma corrente elétrica I ui, é dada por V (r) = Iρ 2πr, (.3) onde V (r) é o potencial medido a uma distância r da fonte, ρ a resistividade do semi-espaço e I, a intensidade da corrente injetada. A forma como os eletrodos de corrente (A e B) e os eletrodos de potencial (M e N) são dispostos nos ensaios geoelétricos é denominado de arranjo. Os arranjos mais utilizados (Figura.) são Schlumberger, Wenner e dipolo-dipolo. Em meios heterogêneos, a resistividade medida chama-se resistividade aparente que possui dependência da conguração dos eletrodos ou fator geométrico. A resistividade do meio heterogêneo é dada por ρ = K V, (.4) I onde K é o fator geométrico relacionado a uma conguração de eletrodos AMNB. A equação.3 constitui a base física do método geoelétrico. Através dela, para cada medida de razão V/I efetuada sobre um subsolo heterogêneo com um dado arranjo de eletrodos, se pode constituir uma função chamada de resistividade aparente. Ela corresponde a resistividade do meio homogêneo equivalente que produz a mesma razão V/I.

13 6 Figura.: Arranjos de eletrodos de uso comum..2.2 Polarização induzida O fenômeno da polarização induzida (IP), também chamado de sobretensão, acontece quando a corrente elétrica, que ui por um meio, é cortada. É caracterizado pelo decaimento gradual e constante no tempo do campo elétrico após o corte. O comportamento do potencial no tempo, exponencial decrescente, muito assemelha-se à descarga do capacitor. Este efeito é observado devido a presença de alguns minerais. Pirita e minerais argilosos são encontrados

14 7 como produtos de alterações de processos hidrotermais. Este efeito proporciona um meio de detecção de minerais metálicos no subsolo, quer seja na forma de minérios maciços ou como partículas disseminadas. O fenômeno da polarização de eletrodo pode acontecer de duas formas: a polarização de eletrodo e a polarização de membrana. A polarização de eletrodo tem início quando há acumulação de cargas elétricas negativas na superfície do mineral, principalmente, os de argila. Esse efeito é comum em minerais disseminados e ocorre quando o uxo de corrente é parcialmente eletrolítico e eletrônico. A polarização de membrana ocorre quando não há minerais metálicos ou com pouca frequência e corrente eletrolítica é a única forma de condução (Ustra, 2008). A polarização no domínio do tempo é medido por um parâmetro referido como cargabilidade aparente (m a ) dada pela expressão m = t2 V (t)dt, (.5) V c t onde V c é a voltagem primária observada durante a transmissão da corrente, V (t) é a voltagem transiente medida durante um intervalo de integração t após o desligamento da corrente e (t 2,t ) é o intervalo de tempo de amostragem (gura.2). I I 0 V 0. V0 =R.I V. V decaimento 0 t 0 t t 2 Figura.2: Decaimento da voltagem usado na medida da cargabilidade m.

15 CAPÍTULO 2 Metodologia 2. Sondagens exploratórias Foram realizadas um total de sondagens exploratórias (F, F2, F4, F7, F, F2, F5, F6, F7 e F8), atingindo diferentes níveis de profundidade, na mesma área do levantamento geoelétrico. Pode-se constatar um padrão litológico nos pers obtidos (Figura 2.), constituído basicamente por calcário, folhelho carbonoso, sedimento detrítico laterítico e sedimento detrítico aluvionar. A distribuição estratégica dessas sondagens permitiu a construção de 3 seções geológicas (Figuras 2.2, 2.3, 2.4) com diferentes orientações, a partir dos pers litológicos. A ausência do folhelho aorante em alguns locais, deve-se a erosão ocorrida ao longo do tempo. 8 m F F2 F4 F7 F F2 F5 F6 F7 F8 4 m 8 m 25 m 5 m 3 m 4 m 24 m 5 m 8 m 5 m 8 m 4 m 5 m 5 m 32 m 38 m 48 m 48 m 47 m 86 m Folhelho carbonoso Calcário dolomítico Sedimento detrítico aluvionar Sedimento detrítico laterítico Figura 2.: Pers litológicos obtidos com a sondagem exploratória. 8

16 9 280 Escala 270 Horizontal: cm = 20 m Vertical: cm = m 260 Cota (m) 250 G F F6 F5 F H F LEGENDA: Calcário Sedimento detrítico alunionar Sedimento detrítico laterítico Figura 2.2: Seção geológica GH. Escala 40 F7 F Horizontal: cm = 20 m Vertical: cm = m 50 F4 60 Cota (m) 70 J I LEGENDA: Folhelho Sedimento detrítico alunionar Sedimento detrítico laterítico Calcário Figura 2.3: Seção geológica IJ.

17 Escala Horizontal: cm = 20 m Vertical: cm = m 260 C F4 250 Cota (m) F F7 D LEGENDA: Folhelho Sedimento detrítico alunionar Sedimento detrítico laterítico Calcário Solo Figura 2.4: Seção geológica CD. Analisando essas seções qualitativamente observa-se a irregularidade da topograa, o folhelho aorando nas regiões com maiores cotas e principalmente a variação litológica lateral. Estas seções serviram de referência para a interpretação geofísica realizada nas Figuras 3., 3., 3.2 e Aquisição geoelétrica Os ensaios elétricos foram distribuídos quase homogeneamente na área de estudo que se encontra nas adjacências da cidade de Santana do Araguaia-PA. Foram realizadas um total de 22 SEVs com arranjo Schlumberger de eletrodos, com espaçamento máximo de eletrodos de corrente igual a 200 m. O equipamento utilizado na aquisição dos dados foi o Syscal Pro (Figura 2.5), fabricado pela Iris Instruments, que pertence ao CPGG/UFBA. O Syscal é composto por uma unidade transmissora/receptora integrada e congurada para realizar leituras simultâneas de resistividade e cargabilidade aparentes a partir da injeção de corrente elétrica no solo através de eletrodos de cobre. O aparelho possui um sistema de canais que permite até leituras simultâneas de diferenças de potenciais. Uma bateria de 2 V é utilizado como fonte de alimentação do equipamento.

18 Figura 2.5: Equipamento SYSCAL PRO utilizado na aquisição dos dados. Os centros dos ensaios geoelétricos foram alocados de modo que pudessem ter a máxima abertura possível dos eletrodos de corrente, assim como maior proximidade dos furos como pode-se vericar na Figura 2.6. As SEVs, ao longo de cada perl, em geral, manteve espaçamento regular de 50 m entre os os pontos centrais. Foram construídos 4 pers na área de estudo, 3 paralelos (MN, OP e QR) e transversal (ST). Figura 2.6: Distribuição das sondagens exploratórias e elétricas verticais.

19 CAPÍTULO 3 Resultados 3. Processamento e interpretação Nenhum processamento foi empregado para suavizar e reduzir variações laterais superciais nos dados registrados para cada SEV. As diferenças de valores nos pontos de embreagem foram mediadas pelos próprios programas utilizados. Os pontos anômalos nas funções resistividades e cargabilidade aparentes foram tratados como ruídos no procedimento de interpretação geoelétrica adotado. Estes valores foram eliminados na etapa de pré-processamento. Foi levado em consideração a irregularidade da topograa na inversão dos dados geoelétricos. Foram aplicadas inversões unidimensionais dos dados geoelétricos, utilizando os softwares RESD e o RESIST v..0 disponíveis no CPGG/UFBA. Os resultados das inversões foram agrupados para construir seções geológicas transversais a partir dos modelos geoelétricos das camadas, com valores verdadeiros das resistividades e profundidades. Os programas RESD e RESIS v..0 efetuam inversões iterativas que usam técnicas de otimização por mínimos quadrados para expressar e avaliar o erro no ajuste entre os dados observados e os dados no modelo ajustado. As sondagens foram invertidas, baseando-se, inicialmente, no modelo de camadas litológicas das seções geológicas, no RESIST v..0 para obter os valores de resistividade verdadeira, cujas profundidades fossem coerentes com os pers litológicos. Foram obtidos modelos geoelétricos de resistividade com 2, 3, 4 e 5 camadas, predominando os de 4 camadas. Os erros de ajuste variaram de,2 a 4,%. Os modelos geoelétricos de resistividade, as curvas teóricas e os dados de campo foram plotados em grácos bilogarítmicos, usando o software Grapher v9. A gura 3. apresenta exemplos de curvas das SEVs invertidas. Foram elaborados pseudo-seções de iso-cargabilidade e iso-resistividade aparentes, AB/2 versus distância entre as SEVs, ao longo de cada perl. Para tal, usou-se o pacote Sufer versão 9.0 da Golden Software, com a técnica estatística de interpolação de dados 'Natural Neighbor. 2

20 3 Figura 3.: Curvas das sondagens elétricas verticais 3.2 Pseudo-seções de resistividade e cargabilidade A pseudo-seção de iso-cargabilidade aparente MN, gura 3.2, registra a variação lateral e em profundidade dos valores de cargabilidade aparente. Os valores mais altos estão na faixa de pseudo-profundidade entre e 40 m. A pseudo-seção de iso-resistividade aparente MN, Figura 3.3, pode-se vericar o aumento gradual dos valores de resitividade com a profundidade. Na porção superior entre as SEVs 0 e 02, da mesma Figura, nota-se um comportamento anômalo dos valores de resistividade. Este comportamento também está evidente na pseudoseção de resistividade aparente OP (Figura 3.5) em torno da SEV 05. Já a pseudo-seção de iso-cargabilidade, Figura 3.4, apresenta um comportamento anômalo na mesma SEV, porém deslocado em profundidade. A porção supercial apresenta os menores valores de resistividade a cargabilidade aparente.

21 4 Figura 3.2: Seção de cargabilidade aparente MN. Figura 3.3: Seção de resistividade aparente MN. As Figuras 3.6, 3.7 apresentam descontinuidades verticais nos valores de cargabilidade e resistividade, respectivamente. Todavia, pode-se perceber um padrão lateral somente com os valores de resistividade que acompanham a litologia local. Nas pseudo-seções ST pode-se observar respostas semelhantes na distribuição dos valores de resistividade e cargabilidade. A direita da SEV 22, nota-se uma descontinuidade lateral devido a uma falha. Figura 3.4: Seção de cargabilidade aparente OP.

22 5 Figura 3.5: Seção de resistividade aparente OP. Figura 3.6: Seção de cargabilidade aparente QR. Figura 3.7: Seção de resistividade aparente QR.

23 Figura 3.8: Seção de cargabilidade aparente ST. Figura 3.9: Seção de resistividade aparente ST. 6

24 7 3.3 Interpretação A interpretação dos resultados obtidos da inversão dos dados de resistividade foi feita através de seções de resistividades verdadeiras. Aquela ocorreu sob as luzes dos pers litológicos obtidos com os furos das sondagens exploratórias, características observadas nas pseudo-seções de resistividade e cargabilidade aparentes e na análise conjunta das inversões individuais das sondagens elétricas verticais. Como os pers traçados possuem uma direção similar as seções geológicas, durante a construção do modelo de resistividade interpretado, tentou-se manter as informações presentes nas seções geológicas, como por exemplo, horizontes e interfaces litológicas, desde que estas apresentassem contrastes expressivos de resistividades. Caso contrário, houve a simplicação das camadas. As curvas das sondagens presentes nas seções, foram colocadas lado a lado a m de observar a tendência de aprofundamento das camadas. encontram-se nas Figuras 3., 3., 3.2 e 3.3. Os resultados das interpretações Na Figura 3. pode-se observar que a topograa do local é regular, os valores de resistividade não variam substancialmente lateralmente permitindo a delimitação de camadas geoelétricas concordantes com a litologia local. Observa-se que o modelo geoelétrico predominante nas sondagens integrantes nesta seção é de 4 camadas, exceto na SEV 4, portanto houve simplicação das camadas. Assim como nas outras seções, a camada mais supercial, foi interpretada como solo devido as variações nos valores de resistividade. Na seção OP, Figura 3., pode-se constatar a irregularidade na topograa, e uma descontinuidade lateral nas proximidades da SEV 05, provocada pela existência de uma falha. Esta pode ser observada qualitativamente nas pseudo-seções de iso-cargabilidade e iso-resistividade nas Figuras 3.8 e 3.9, respectivamente. Pode se vericar o efeito da erosão na região com a diminuição das quantidades de camadas ao longo da seção assim como a falta do folhelho na maior parte da seção. A Figura 3.2, a seção geoelétrica, QR, cujos centros das SEVs estão nas proximidades do furo F, percebe-se que, pelas suas curvas o estreitamento e o desaparecimento de camadas geoelétricas intermediárias. Comparando as curvas das sondagens 05 e 09 da Figura 3.,com as das SEVs e, tendo em vista as distâncias entre seus pontos centrais, nota-se um comportamento elétrico semelhante. A combinação desse conhecimento com o geológico local, permitiu identicar uma falha ao longo do perl QR concordante com o perl OP. A Figura 3.3 representa a seção geoelétrica mais extensa deste trabalho, composta por 7 sondagens elétricas verticais, e corta transversalmente as outras seções. Esta seção apresenta diferenças bruscas de litologias lateralmente, que corrobora a intensidade de erosão diferenciada. As sondagens elétricas verticais que não se enquadraram nas seções geoelétricas

25 8 foram essenciais para descrever o padrão das curvas das SEVs localmentee. Desta forma, pode-se perceber que as sondagens cujos centros estavam mais próximos uns do outros e distribuídos nos locais com mesma geologia, apresentaram as mesmas curvas.

26 Figura 3.: Seção MN com os valores de resistividade interpretados. 9

27 Seção geoelétrica de resistividade interpretada SEV Profundidade (m) 48 SEV 09 F 38 SEV SEV SEV Distância entre as SEVs (m) SOLO SEDIMENTO DETRÍTICO LATERÍTICO CALCÁRIO DOLOMÍTICO FOLHELHO CARBONOSO Figura 3.: Seção OP com os valores de resistividade interpretados. 20

28 Figura 3.2: Seção QR com os valores de resistividade interpretados. 2

29 Seção geoelétrica de resistividade interpretada SEV 3 Profundidade (m) 30 SEV SEV SEV SEV 03 SEV Distância entre as SEVs (m) SEV LEGENDA: Calcário dolomítico Sedimento detrítico laterítico Folhelho carbonoso Sedimento detrítico alunionar Solo Figura 3.3: Seção ST com os valores de resitividade interpretados. 22

30 CAPÍTULO 4 Conclusão A partir dos dados geológicos levantados da região estudada vericou-se que a litologia é constituída basicamente de calcário dolomítico, sedimento detrítico aluvionar, sedimento laterítico e folhelho carbonoso. A área de estudo apresenta uma topograa bastante irregular indicando o nível de erosão mais intenso nas regiões mais altas. Os locais que não apresentam o folhelho indicam que este já foi erodido. O modelo geoelétrico predominante é o de 4 camadas, cuja curva de sondagem é do tipo KH totalizando 3 SEVs. Dos 22 ensaios geolétricos realizados no campo, 7 foram utilizados na construção das seções geoelétricas. As seções de resistividade e de cargabilidade aparente, em geral, apresentam comportamentos laterais e verticais semelhantes. A locação das sondagens exploratórias foi útil para iluminar o processo de inversão das sondagens, principalmente no que tange a determinação das espessuras e profundidades das camadas geoelétricas. Estes poços mesmo não alcançando grandes profundidades e sendo impossível determinar a litologia em alguns casos, contribuiu também na identicação de falhas reversas. Em suma, o levantamento geofísico apresentou-se ecaz no mapeamento da subsuperfície, principalmente o topo do calcário, e na determinação de estruturas. A estruturação de novos pers em direções diferentes e realização de mapas de resistividade aparente podem enriquecer o conhecimento acerca da subsuperfície, assim como apresentá-las de forma mais coesa. Como continuação a este trabalho é sugerido a inversão dos valores de cargabilidade aparente para complementar as informações da subsuperfície. 23

31 Agradecimentos Agradeço a Deus, o Senhor todo soberano, pelas forças dadas para cumprir mais uma etapa. Agradeço a Rosiane, minha esposa, pelo apoio e compreensão nos momentos críticos. A minha família, meu pai, minha mãe e meu irmão por estarem o tempo inteiro comigo me dando forças e palavras de ânimo. Ao professor Porsani, por aceitar meu convite de orientador pela contribuição no desenvolvimento deste trabalho. Ao geólogo Paulo pela ajuda no trabalho de campo e o apoio logístico durante a aquisição geofísica. As demais pessoas que contribuíram indiretamente, um muito obrigado! 24

32 APÊNDICE A SEVs: dados de campo e interpretação Sev 2 Modelo Geoelétrico SEV Modelo Geoelétrico Figura A.: SEVs 0 e Sev Sev 4 Modelo Geoelétrico Modelo Geoelétrico Figura A.2: SEVs 03 e

33 Sev Sev 6 Modelo Geoelétrico Modelo Geoelétrico Figura A.3: SEVs 05 e Sev Sev 8 Modelo Geoelétrico Modelo Geoelétrico Figura A.4: SEVs 07 e Sev Sev 9 Modelo Geoelétrico Modelo Geoelétrico Figura A.5: SEVs 09 e. 00

34 Sev 2 Sev Modelo Geoelétrico Modelo Geoelétrico Figura A.6: SEVs e Sev 7 Sev 3 Modelo Geoelétrico Modelo Geoelétrico Figura A.7: SEVs 3 e Sev 6 Sev 5 Modelo Geoelétrico Modelo Geoelétrico Figura A.8: SEVs 5 e 6. 00

35 Sev 8 Sev 7 Modelo Geoelétrico Modelo Geoelétrico Figura A.9: SEVs 7 e Sev 9 Sev 20 Modelo Geoelétrico Modelo Geoelétrico Figura A.: SEVs 9 e Sev 22 Sev 2 Modelo Geolétrico Modelo Geoelétrico Figura A.: SEVs 2 e

36 APÊNDICE B Modelos Geoelétricos Tabela B.: Modelo geo-elétrico nal da SEV 0, RMS = 2,4%. 757,0 2,0 2, ,0 4,8 6,8 3 24,0 6,3 23, 4 67,0 - - Tabela B.2: Modelo geo-elétrico nal da SEV 02, RMS =,9%. 529,2,6, ,0 3, 4,7 3 6,2,3 6, ,5 - - Tabela B.3: Modelo geo-elétrico nal da SEV 03, RMS =,2%. 264,0 0,6 0, ,9 2, 2,7 3 59,5,5 4, ,6 - - Tabela B.4: Modelo geo-elétrico nal da SEV 04, RMS = 2,8%. 33,5,2,2 2 66,2 3,9 5, 3 474,0 5,9,0 4 39,9 7,0 9,0 5 22,

37 30 Tabela B.5: Modelo geo-elétrico nal da SEV 05, RMS = 3,4%. 302,4,4,4 2 77,7 5,5 6,9 3,5 2,7 29, ,3 - - Tabela B.6: Modelo geo-elétrico nal da SEV 06, RMS = 2,5%. 66,3 0,9 0, ,3 2,0 2,9 3 46,0 3, 6, ,9 - - Tabela B.7: Modelo geo-elétrico nal da SEV 07, RMS = 3,%. 92,3 2,7 2,7 2 40,8,7 4, ,9 - - Tabela B.8: Modelo geo-elétrico nal da SEV 08, RMS = 3,9%. 48,0 5,8 5, ,4 - -

38 3 Tabela B.9: Modelo geo-elétrico nal da SEV 09, RMS = 2,5%. 348,3 0,5 0, ,2 2,9 3, ,8 8,0, ,7 - - Tabela B.: Modelo geo-elétrico nal da SEV, RMS =,8%. 296,6 0,7 0, ,3 8, 8,8 3 24, 5,5 24, ,6 - - Tabela B.: Modelo geo-elétrico nal da SEV, RMS = 2,0%. 620,5,0, , , - - Tabela B.2: Modelo geo-elétrico nal da SEV 2, RMS = 2,5%. 45,3 4,0 4, ,0 3,0 7,0 3 6,0 - - Tabela B.3: Modelo geo-elétrico nal da SEV 3, RMS = 2,8%. 86,5 4,3 4, ,3 4,0 8, ,3 - - Tabela B.4: Modelo geo-elétrico nal da SEV 4, RMS = 3,8%. 689,7 0,7 0, ,3 3,0 3, ,7 - -

39 32 Tabela B.5: Modelo geo-elétrico nal da SEV 5, RMS = 3,3%. 533, 0,9 0, ,6 4,5 5,4 3 6,5 4,5 9, ,7 - - Tabela B.6: Modelo geo-elétrico nal da SEV 6, RMS = 2,8%. 2663,9 0,9 0, ,7 9,, ,5 56,4 56,4 4 27,0 - - Tabela B.7: Modelo geo-elétrico nal da SEV 7, RMS = 2,5%. 447,9 0,7 0, ,5 4,2 4,9 3 99,8 42,0 46, , - - Tabela B.8: Modelo geo-elétrico nal da SEV 8, RMS = 4,%. 826,9 0,6 0, ,8 7,9 8,5 3 83,7 37,9 46,4 4 77,8 - -

40 33 Tabela B.9: Modelo geo-elétrico nal da SEV 9, RMS = 2,7%. 27,7 0,4 0, ,7 6,5 6,9 3 99, 28,5 48, ,5 - - Tabela B.20: Modelo geo-elétrico nal da SEV 20, RMS = 2,2%. 840,0, , 8,5 9,5 3 79, 6, 79, 4 735,5 - - Tabela B.2: Modelo geo-elétrico nal da SEV 2, RMS = 2,5%. 499,9 0,3 0,3 2 82,4 6,5 6,8 3 2,4 8,8 25,6 4 2,7 - - Tabela B.22: Modelo geo-elétrico nal da SEV 22, RMS = 2,6%. 783,6 0,6 0,6 2 07,8 2,6 3,2 3 30,4 5, 8,3 4 25,2 23,3 3,6 5 2,5 - -

41 Referências Bibliográcas Amarante, E. M. S. (203) Avaliação geofísica da contaminação subterrânea no entorno do cemitério municipal de Alagoinhas-BA, Dissert. de Mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Cavalcanti, M, M. (203) Aplicação de métodos geoelétricos no delineamento da pluma de contaminação nos limites do aterro controlado do Jokey Club de Brasília, Dissert. de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil. Cavalcanti, S. S. (999) Hidrologia subterrânea na área do aterro sanitário de Salvador usando métodos geofísicos elétricos, Dissert. de Mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Cunha, L. F. J. e Lima, O. A. L. (2007) Métodos elétricos e eletromagnéticos na avaliação da contaminação de aquíferos., XVII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Gallas, J. D. F., T. F.; Silva, S. M. C. P.; Coelho, O. G. W. e Paim, P. S. G. (2005) Contaminação por chorume e sua identicação por resistividade, Revista Brasileira de Geofísica, 23:559. Keller, G. V. e Frischknecht, F. C. (966) Electrical methods in geophysical prospecting, Pergamon Press, England. Lima, A. O. L.; Clennell, M. B.; Nery, G. G. e Niwas, S. (2005) A volumetric approach for the resistivity response of freshwater shaly sandstones, Geophysics, 70. Monteiro, A. C. e Porsani, M. J. (200) Delimitação do topo de aquífero na região de Porto Seguro-Bahia através da inversão de sondagens elétricas verticais, Brazilian Journal of Geophysics, 9. Moreira, C. A. e Ilha, L. M. (20) Prospecção geofísica em ocorrência de cobre localizada na bacia sedimentar do Camaquã (RS). Porciúncula, R. J. P. (20) Avaliação Geofísica da contaminação subterrânea em posto de combustíveis e serviços, Alagoinhas-BA., Dissert. de Mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Salomão, M. S.; Rodrigues, A. M.; Mane, M. A. e Machado, A. F. (203) Utilização dos métodos elétricos e de GPR no estudo de sequência sedimentar costeira-distrito de tamoios, cabo frio - rj, Thirteenth International Congress of the Brazilian Geophysical Society. Telford, W. M.; Geldart, L. P.; Sheri, R. E. e Keys, D. A. (990) Applied Geophysics, Cambridge Un. Press, Cambridge. 34

42 35 Ustra, A. T. (2008) Utilização dos métodos eletrorresistividade e polarização induzida com aquisição de dados 3D para caracterização geoambiental de uma área à jusante do aterro de resíduos sólidos urbanos de Bauru - SP, Dissert. de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Vogt, V. (202) Avaliação das propriedades geotécnicas de um encosta coluvionar no oleoduto Araucária-Paranaguá (OLAPA), Dissert. de Mestrado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil.

4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE

4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE 4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE A análise dos dados das investigações elétricas foi realizada tanto com base na interpretação qualitativa quanto na interpretação quantitativa. A interpretação qualitativa

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Prospecção de águas subterrâneas com o uso de métodos geofísicos Vagner

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Geofísica aplicada na detecção e mapeamento de contaminação de águas subterrâneas

Leia mais

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO INDIRETA

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO INDIRETA 7 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO INDIRETA Vagner R. Elis Produção e destinos de resíduos urbanos: problemas de contaminação ambiental 7.1 Introdução 7.2 Método da Eletrorresistividade 7.3 Método Eletromagnético

Leia mais

Utilização de métodos geofísicos elétricos no estudo de célula experimental de aterro sanitário

Utilização de métodos geofísicos elétricos no estudo de célula experimental de aterro sanitário Utilização de métodos geofísicos elétricos no estudo de célula experimental de aterro sanitário Helio Ohmaye 1*, Vagner Roberto Elis 1, Nataly Marcela Aranda Camacho 1*, Miriam Gonçalves Miguel 2 1 Departamento

Leia mais

RESULTADOS PRELIMINARES DO MAPEAMENTO GEOLÉTRICO EM UM CANAL PREENCHIDO POR SEDIMENTOS NO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA-PB.

RESULTADOS PRELIMINARES DO MAPEAMENTO GEOLÉTRICO EM UM CANAL PREENCHIDO POR SEDIMENTOS NO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA-PB. RESULTADOS PRELIMINARES DO MAPEAMENTO GEOLÉTRICO EM UM CANAL PREENCHIDO POR SEDIMENTOS NO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA-PB. Juliana Targino Batista 1; Lucas Emanuel Batista Oliveira 2 Felipe de Brito Leal 3 ;

Leia mais

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR 16 CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS O SCGR 2.1. A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR Comumente, os levantamentos geofísicos são realizados em áreas onde pouca ou quase nenhuma informação sobre

Leia mais

PROSPECÇÃO HIDROGEOLÓGICA PELOS MÉTODOS DE GEOFÍSICA ELÉTRICA POR CORRENTE CONTÍNUA NO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA MS

PROSPECÇÃO HIDROGEOLÓGICA PELOS MÉTODOS DE GEOFÍSICA ELÉTRICA POR CORRENTE CONTÍNUA NO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA MS PROSPECÇÃO HIDROGEOLÓGICA PELOS MÉTODOS DE GEOFÍSICA ELÉTRICA POR CORRENTE CONTÍNUA NO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA MS M Roberto Naime 1 e Régis Alexandre Lahm 2 1. APRESENTAÇÃO O presente trabalho consubstancia

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL-PB

APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL-PB APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL-PB Juliana T. Batista 1 ; Lucas E. B. Oliveira 1 ; Paula R. L. de Andrade 1 ; Francisco

Leia mais

MAPEAMENTO DO CAMPO EXPERIMENTAL DE GEOFÍSICA (CEG) DA FEUP PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA

MAPEAMENTO DO CAMPO EXPERIMENTAL DE GEOFÍSICA (CEG) DA FEUP PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA MAPEAMENTO DO CAMPO EXPERIMENTAL DE GEOFÍSICA (CEG) DA FEUP PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA Projecto FEUP 2013/ 2014 - LCEEMG e MIEMM Armando Sousa Alexandre Leite e Laura Ribeiro Equipa EMM11: Supervisor:

Leia mais

I Simpósio Regional da Sociedade Brasileira de Geofisica

I Simpósio Regional da Sociedade Brasileira de Geofisica I Simpósio Regional da Sociedade Brasileira de Geofisica Mapeamento de pluma de contaminação no aterro sanitário de Coronel Vivida-PR Rodoilton Stevanato 1, Francisco José Fonseca Ferreira 1, Ricardo Wosniak

Leia mais

AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1

AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1 AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1 O QUE É PETROFÍSICA? O termo petrofísica foi introduzido por Archie (1950) para descrever o estudo das propriedades físicas das rochas que dizem respeito à distribuição

Leia mais

Ensaios geofísicos. Introdução à Geotecnia

Ensaios geofísicos. Introdução à Geotecnia Ensaios geofísicos Introdução à Geotecnia Métodos geofísicos Métodos Campos de força Propriedades físicas Campos principais de aplicação Gravimétricos Magnéticos Elétricos Sísmicos Campo gravitacional

Leia mais

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO DE PIÇARRA PA USANDO VLF E RESISTIVIDADE

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO DE PIÇARRA PA USANDO VLF E RESISTIVIDADE PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO DE PIÇARRA PA USANDO VLF E RESISTIVIDADE Gilvana Bezerra de Sousa, CPGF / UFPA, Brasil. José Gouvêa Luiz, CPGF & Faculdade de Geofísica / CPGF, Brasil. Copyright

Leia mais

Polarização induzida. Mecanismo da Polarização Induzida

Polarização induzida. Mecanismo da Polarização Induzida Polarização induzida Usando um método standard de quatro eléctrodos (dois para a injecção de corrente e dois para medir a tensão) em corrente contínua e se desligar-mos a corrente, o potencial entre os

Leia mais

GEOFÍSICA APLICADA À CARACTERIZAÇÃO DO CARSTE DE LAGOA DA CONFUSÃO TO

GEOFÍSICA APLICADA À CARACTERIZAÇÃO DO CARSTE DE LAGOA DA CONFUSÃO TO GEOFÍSICA APLICADA À CARACTERIZAÇÃO DO CARSTE DE LAGOA DA CONFUSÃO TO Gilney Cardoso Pereira 1 ; Fernando de Morais 2. 1 Aluno do Curso de Geografia; Campus de Porto Nacional TO; e-mail: gil_cardoso75@hotmail.com

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE ZONAS PRODUTIVAS E CORRELAÇÃO DE POÇOS A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO DE PERFIS ELÉTRICOS

CARACTERIZAÇÃO DE ZONAS PRODUTIVAS E CORRELAÇÃO DE POÇOS A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO DE PERFIS ELÉTRICOS CARACTERIZAÇÃO DE ZONAS PRODUTIVAS E CORRELAÇÃO DE POÇOS A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO DE PERFIS ELÉTRICOS Marcus Vinícius Nunes Lima Rocha; Larissa Rafaella Barbosa de Araújo; Fabrícia Medeiros Santandrea;

Leia mais

APLICAÇÃO DE SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL 2D NA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NA REGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO

APLICAÇÃO DE SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL 2D NA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NA REGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO APLICAÇÃO DE SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL 2D NA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NA REGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO Lucas Emanuel Batista Oliveira 1; Lucas Aguiar de Medeiros 2; José Agnelo Soares 3 1,2,3 Universidade

Leia mais

Determinação do nível d água do Sítio Controlado de Geofísica Rasa do IAG USP através do método de Sondagem Elétrica Vertical

Determinação do nível d água do Sítio Controlado de Geofísica Rasa do IAG USP através do método de Sondagem Elétrica Vertical Determinação do nível d água do Sítio Controlado de Geofísica Rasa do IAG USP através do método de Sondagem Elétrica Vertical Resumo O ano de 2014 tem apresentado um baixo índice de chuvas em diversas

Leia mais

Powered by TCPDF (

Powered by TCPDF ( Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Relatório de Atividades Iniciação Científica (ON/PIBIC) Aluna: Thábata Bragutti Lima David (UFF) Orientador: Dr. Emanuele F. La Terra (ON) Período Compreendido Pelo Relatório:

Leia mais

MAPEAMENTO GEOELÉTRICO NO ATERRO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE BLUMENAU, SC

MAPEAMENTO GEOELÉTRICO NO ATERRO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE BLUMENAU, SC 2099 MAPEAMENTO GEOELÉTRICO NO ATERRO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE BLUMENAU, SC FERNANDO DA FONTOURA XAVIER 1 PAULO EGYDIO BERKENBROCK 2 1 TECGEO Sondagens Geofísicas Rua Maria Popper, 120 Bairro Asilo Blumenau

Leia mais

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental IMAGEAMENTO ELÉTRICO 2D APLICADO A PROJETOS DE TÚNEIS E BARRAGENS: ESTUDOS DE CASOS EM ÁREAS DE OCORRÊNCIA DE ROCHAS BASÁLTICAS E GRANÍTICAS

Leia mais

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFMT DE CUIABÁ, USANDO CAMINHAMENTO ELETROMAGNÉTICO INDUTIVO

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFMT DE CUIABÁ, USANDO CAMINHAMENTO ELETROMAGNÉTICO INDUTIVO PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFMT DE CUIABÁ, USANDO CAMINHAMENTO ELETROMAGNÉTICO INDUTIVO 1 Alterêdo Oliveira Cutrim 1 ; Pedro Ivo Reginatto 2 ; Marcos Vinícius da Silva 2 ; Renan Alex da

Leia mais

GEO046 Geofísica. Configurações típicas. Domínio da freqüência Medições típicas. Campo primário

GEO046 Geofísica. Configurações típicas. Domínio da freqüência Medições típicas. Campo primário GEO046 Geofísica Aula n o 12 MÉTODOS ELETROMAGNÉTICOS Métodos a fonte próxima Métodos aéreos Configurações típicas Configurações usuais em aplicações no domínio da freqüência. Máximo acoplamento: CP,VCP,

Leia mais

Figura 1 - Braço do Riacho Fundo e os seus avanços dos processos sedimentares ao longo dos anos. Adaptado: Menezes (2010).

Figura 1 - Braço do Riacho Fundo e os seus avanços dos processos sedimentares ao longo dos anos. Adaptado: Menezes (2010). Utilização do método da eletrorresistividade para estimativa de sedimentos transportados por processos erosivos na Bacia do Lago Paranoá Gabriela Nunes Turquetti¹, Marcelo Peres Rocha¹, Márcio Maciel Cavalcanti¹,

Leia mais

Figura 1 Localização da área de pesquisa. Figure 1 Location of research area.

Figura 1 Localização da área de pesquisa. Figure 1 Location of research area. ABSTRACT INVESTIGAÇÕES GEOFÍSICAS NA BORDA DA BACIA SEDIMENTAR DE SÃO PAULO Welitom Rodrigues Borges, 1 Jorge Luís Porsani 2 Recebido em 19 jul., 2002 / Aceito em 13 dez., 2003 Received Jul. 19, 2002 /

Leia mais

MÉTODOS GEOFÍSICOS APLICADOS À INVESTIGAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO SUBTERRÂNEA: ESTUDO DE CASOS

MÉTODOS GEOFÍSICOS APLICADOS À INVESTIGAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO SUBTERRÂNEA: ESTUDO DE CASOS MÉTODOS GEOFÍSICOS APLICADOS À INVESTIGAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO SUBTERRÂNEA: ESTUDO DE CASOS W. F. Aquino CETESB RESUMO: Nos últimos anos é crescente a utilização de levantamentos geofísicos em problemas ambientais

Leia mais

PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO. José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A.

PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO. José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A. PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A. 1 Conceito É uma operação realizada após a perfuração, a cabo ou com coluna (toolpusher), ou durante a perfuração

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS GEOFÍSICOS PARA DETECÇÃO DE ÁGUAS E SOLOS POLUÍDOS POR PETRÓLEO

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS GEOFÍSICOS PARA DETECÇÃO DE ÁGUAS E SOLOS POLUÍDOS POR PETRÓLEO A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS GEOFÍSICOS PARA DETECÇÃO DE ÁGUAS E SOLOS POLUÍDOS POR PETRÓLEO Gustavo Ferreira Costa (1); Manoel Mariano Neto da Silva (2); Almir Mariano de Sousa Júnior (3); 1 Universidade Federal

Leia mais

MODELAGENS GEOELÉTRICAS BIDIMENSIONAIS DE ZONAS DE DANOS DE FALHAS EM RESERVATÓRIOS DE ALTA POROSIDADE

MODELAGENS GEOELÉTRICAS BIDIMENSIONAIS DE ZONAS DE DANOS DE FALHAS EM RESERVATÓRIOS DE ALTA POROSIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA GEO213 TRABALHO DE GRADUAÇÃO MODELAGENS GEOELÉTRICAS BIDIMENSIONAIS DE ZONAS DE DANOS DE FALHAS EM RESERVATÓRIOS DE

Leia mais

ELETRORESISTIVIDADE E POSSIBILIDADES DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO ASSENTAMENTO RURAL CASAS ALTAS-ELDORADO, SEROPÉDICA, RJ. Leonidas Castro Mello 1

ELETRORESISTIVIDADE E POSSIBILIDADES DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO ASSENTAMENTO RURAL CASAS ALTAS-ELDORADO, SEROPÉDICA, RJ. Leonidas Castro Mello 1 ELETRORESISTIVIDADE E POSSIBILIDADES DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO ASSENTAMENTO RURAL CASAS ALTAS-ELDORADO, SEROPÉDICA, RJ. Leonidas Castro Mello 1 Resumo - Resultados parciais e perspectivas do Projeto Eletroresistividade

Leia mais

O ARRANJO PÓLO-DIPOLO COMO ALTERNATIVA AO DIPOLO-DIPOLO EM LEVANTAMENTOS 2D DE ELETRORRESISTIVIDADE

O ARRANJO PÓLO-DIPOLO COMO ALTERNATIVA AO DIPOLO-DIPOLO EM LEVANTAMENTOS 2D DE ELETRORRESISTIVIDADE Revista Brasileira de Geofísica (2007) 25(3): 22735 2007 Sociedade Brasileira de Geofísica ISSN 010261X www.scielo.br/rbg O ARRANJO PÓLO-DIPOLO COMO ALTERNATIVA AO DIPOLO-DIPOLO EM LEVANTAMENTOS 2D DE

Leia mais

Técnica de Sondagem Elétrica Vertical utilizada no estudo de uma área de disposição de resíduos sólidos urbanos

Técnica de Sondagem Elétrica Vertical utilizada no estudo de uma área de disposição de resíduos sólidos urbanos Técnica de Sondagem Elétrica Vertical utilizada no estudo de uma área de disposição de resíduos sólidos urbanos Alexandre Lisboa Lago, Vagner Roberto Elis 2 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geofísica

Leia mais

CAPÍTULO 4 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 4.1 DADOS GPR

CAPÍTULO 4 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 4.1 DADOS GPR CAPÍTULO 4 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 4.1 DADOS GPR Apresenta-se, a seguir, a análise dos dados dos levantamentos GPR realizados na área em frente ao IAG (Figura 3.3) e na área próxima do IPEN

Leia mais

Introdução. O fator geométrico é definido como: VII Simpósio Brasileiro de Geofísica. Copyright 2016, SBGf - Sociedade Brasileira de Geofísica

Introdução. O fator geométrico é definido como: VII Simpósio Brasileiro de Geofísica. Copyright 2016, SBGf - Sociedade Brasileira de Geofísica Investigação de resistividade elétrica nos limites do Aterro Controlado de Alto Paraíso - GO Gabriela Chaves Reis, Graduanda em Geofísica do IG/UnB (gabrielachavesreis@gmail.com) Welitom Rodrigues Borges,

Leia mais

ABEM WalkTEM ELETROMAGNETISMO TRANSIENTE. TEM Avançado amigável. Nova opção de reforço para sondagens ainda mais profundas

ABEM WalkTEM ELETROMAGNETISMO TRANSIENTE. TEM Avançado amigável. Nova opção de reforço para sondagens ainda mais profundas ABEM WalkTEM ELETROMAGNETISMO TRANSIENTE TEM Avançado amigável Apresentando Nova opção de reforço para sondagens ainda mais profundas TEM Avançado amigável O WalkTEM da ABEM oferece uma rápida e eficiente

Leia mais

ANÁLISE DO ESPAÇAMENTO IDEAL ENTRE OS PERFIS DE CAMINHAMENTO GEOFÍSICO PARA O ESTUDO DE LOCAÇÕES DE POÇOS EM TERRENOS DE ROCHAS CRISTALINAS

ANÁLISE DO ESPAÇAMENTO IDEAL ENTRE OS PERFIS DE CAMINHAMENTO GEOFÍSICO PARA O ESTUDO DE LOCAÇÕES DE POÇOS EM TERRENOS DE ROCHAS CRISTALINAS ANÁLISE DO ESPAÇAMENTO IDEAL ENTRE OS PERFIS DE CAMINHAMENTO GEOFÍSICO PARA O ESTUDO DE LOCAÇÕES DE POÇOS EM TERRENOS DE ROCHAS CRISTALINAS José Geilson Alves Demetrio 1 ; Adrianne de Lima Saraiva 2 &

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA ELETRORRESISTIVIDADE NA CARACTERIZAÇÃO GEOELÉTRICA DOS AQUÍFEROS NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA

CONTRIBUIÇÕES DA ELETRORRESISTIVIDADE NA CARACTERIZAÇÃO GEOELÉTRICA DOS AQUÍFEROS NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA CONTRIBUIÇÕES DA ELETRORRESISTIVIDADE NA CARACTERIZAÇÃO GEOELÉTRICA DOS AQUÍFEROS NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Oliveira, J.F. de 1 & Castelo Branco, R.M.G. 2 Resumo - Este trabalho apresenta os

Leia mais

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos 3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos Nos itens a seguir serão abordados os aspectos geológicos e geotécnicos de maior interesse na área da Barragem de Terra da Margem Esquerda. 3.1. Características Gerais

Leia mais

Resistividade e polarização induzida no estudo de depósito de resíduos instalado em depressão originada de processos erosivos

Resistividade e polarização induzida no estudo de depósito de resíduos instalado em depressão originada de processos erosivos Resistividade e polarização induzida no estudo de depósito de resíduos instalado em depressão originada de processos erosivos Vagner Roberto Elis, IAG/USP Osni José Pejon, EESC/USP Marlon Cabrera Hidalgo-Gato,

Leia mais

AVALIAÇÃO DE CAMINHAMENTOS ELETROMAGNÉTICO E ELÉTRICO E DE SEV NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO GRUPO CUIABÁ-MT

AVALIAÇÃO DE CAMINHAMENTOS ELETROMAGNÉTICO E ELÉTRICO E DE SEV NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO GRUPO CUIABÁ-MT AVALIAÇÃO DE CAMINHAMENTOS ELETROMAGNÉTICO E ELÉTRICO E DE SEV NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO GRUPO CUIABÁ-MT Alterêdo Oliveira Cutrim 1 ; Rodrigo Meireles Mattos Rodrigues 2 & Ivanete Barbosa de

Leia mais

ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE.

ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE. 10409 - ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE. CAIO C. A JUCÁ ¹ EDUARDO N. C. ALVITE ¹, CRISTIAN D. A. DA SILVA ¹, LEONARDO R. L. GONÇALVES

Leia mais

194 APLICAÇÃO DE ENSAIOS ELÉTRICOS E ELETROMAGNÉTICOS EM PROBLEMA DE POLUIÇÃO AMBIENTAL INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

194 APLICAÇÃO DE ENSAIOS ELÉTRICOS E ELETROMAGNÉTICOS EM PROBLEMA DE POLUIÇÃO AMBIENTAL INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO APLICAÇÃO DE ENSAIOS ELÉTRICOS E ELETROMAGNÉTICOS EM PROBLEMA DE POLUIÇÃO AMBIENTAL Jorge Eduardo da Silva, 1 Elaine Maria Lopes Loureiro, 2 Vagner Roberto Elis, 3 Francisco Yukio Hiodo, 4 Jorge Luís Porsani

Leia mais

MÉTODOS DA ELETRORESISTIVIDADE E DA POLARIZAÇÃO INDUZIDA APLICADOS NO ESTUDO DO ATERRO CONTROLADO DE PIRACICABA - SP

MÉTODOS DA ELETRORESISTIVIDADE E DA POLARIZAÇÃO INDUZIDA APLICADOS NO ESTUDO DO ATERRO CONTROLADO DE PIRACICABA - SP MÉTODOS DA ELETRORESISTIVIDADE E DA POLARIZAÇÃO INDUZIDA APLICADOS NO ESTUDO DO ATERRO CONTROLADO DE PIRACICABA - SP Helyelson Paredes MOURA 1 & Walter MALAGUTTI FILHO 2 (1) Universidade Federal do Amapá.

Leia mais

Wenner-Schlumberger para identificar a localização de sepulturas com diferentes cenários de sepultamento.

Wenner-Schlumberger para identificar a localização de sepulturas com diferentes cenários de sepultamento. Testes com os arranjos Wenner-Schlumberger e dipolo-dipolo para imagear alvos forenses no Sítio Controlado de Geofísica Forense da Universidade de Brasília Kimberly Coutinho Paes Leme de Castro*, Márcio

Leia mais

ANÁLISE DOS FLUXOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS NO ENTORNO DA LAGOA DA CONFUSÃO TO.

ANÁLISE DOS FLUXOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS NO ENTORNO DA LAGOA DA CONFUSÃO TO. 26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas ANÁLISE DOS FLUXOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS NO ENTORNO DA LAGOA DA CONFUSÃO TO. Diana Fernandes Neres 1 Fernando Morais 2 1 Aluno do Curso de Geografia Bacharelado

Leia mais

Mapeamento geotécnico de uma encosta litorânea em Santa Catarina a partir de ensaios geofísicos eletrorresistivos

Mapeamento geotécnico de uma encosta litorânea em Santa Catarina a partir de ensaios geofísicos eletrorresistivos Mapeamento geotécnico de uma encosta litorânea em Santa Catarina a partir de ensaios geofísicos eletrorresistivos José Henrique Ferronato Pretto Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil, jose.fpretto@gmail.com

Leia mais

INVESTIGAÇÃO GEOFÍSICA EM BOTA-FORA DE ESTÉRIL AFETADO POR PROCESSO DE DRENAGEM ÁCIDA NA MINA OSAMU UTSUMI, POÇOS DE CALDAS - MG

INVESTIGAÇÃO GEOFÍSICA EM BOTA-FORA DE ESTÉRIL AFETADO POR PROCESSO DE DRENAGEM ÁCIDA NA MINA OSAMU UTSUMI, POÇOS DE CALDAS - MG INVESTIGAÇÃO GEOFÍSICA EM BOTA-FORA DE ESTÉRIL AFETADO POR PROCESSO DE DRENAGEM ÁCIDA NA MINA OSAMU UTSUMI, POÇOS DE CALDAS - MG Matheus Felipe Stanfoca Casagrande César Augusto Moreira IGCE, Unesp Rio

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE PARA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NO SERTÃO DA PARAÍBA.

APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE PARA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NO SERTÃO DA PARAÍBA. APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE PARA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NO SERTÃO DA PARAÍBA. Lucas Emanuel Batista Oliveira 1, Rayza Livia Ribeiro Andrade 2 José Agnelo Soares 3 Introdução

Leia mais

EMPREGO DA SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL COM O MÉTODO DA ELETRORESISTIVIDADE NO ESTUDO DO LIXÃO DE MACAPÁ-AP

EMPREGO DA SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL COM O MÉTODO DA ELETRORESISTIVIDADE NO ESTUDO DO LIXÃO DE MACAPÁ-AP EMPREGO DA SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL COM O MÉTODO DA ELETRORESISTIVIDADE NO ESTUDO DO LIXÃO DE MACAPÁ-AP Helyelson Paredes MOURA 1, Marcelo José de OLIVEIRA 2, Roberto de Jesus Vega SACASA 2, José Maria

Leia mais

Aplicação dos métodos eletromagnético indutivo, eletrorresistividade e IP domínio do tempo em caracterização Geoambiental

Aplicação dos métodos eletromagnético indutivo, eletrorresistividade e IP domínio do tempo em caracterização Geoambiental UNIVERSIDADE SÃO PAULO (USP) INSTITUTO DE ASTRONOMIA, GEOFÍSICA E CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS (IAG) DEPARTAMENTO DE GEOFÍSICA GEORGIA CASTRO DE SOUZA Aplicação dos métodos eletromagnético indutivo, eletrorresistividade

Leia mais

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor!

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor! Prazer em servir melhor! Caracterização hidrogeológica: Estudo ambiental em área de futuro aterro sanitário Este trabalho teve como objetivo realizar a caracterização geológica e hidrogeológica, assim

Leia mais

1ª ETAPA - ESTUDOS. Estudos de Viabilidade. Hidrológico Quedas (rio) Geológico

1ª ETAPA - ESTUDOS. Estudos de Viabilidade. Hidrológico Quedas (rio) Geológico 1ª ETAPA - ESTUDOS Estudos de Viabilidade Hidrológico Quedas (rio) Geológico Exemplo de Possibilidade de Locação de PCH s Estudo de Quedas Tipologia das Áreas de Barragens Projeto Básico são definidas

Leia mais

IMAGEAMENTO GEOELÉTRICO NA ÁREA DO ATERRO METROPOLITANO CENTRO PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS POÇOS DE MONITORAMENTO E PRODUÇÃO

IMAGEAMENTO GEOELÉTRICO NA ÁREA DO ATERRO METROPOLITANO CENTRO PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS POÇOS DE MONITORAMENTO E PRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA GEO213 TRABALHO DE GRADUAÇÃO IMAGEAMENTO GEOELÉTRICO NA ÁREA DO ATERRO METROPOLITANO CENTRO PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS

Leia mais

Investigação de Áreas Contaminadas por Métodos Geofísicos

Investigação de Áreas Contaminadas por Métodos Geofísicos Investigação de Áreas Contaminadas por Métodos Geofísicos Prof. Dr. Antonio Celso de Oliveira Braga O que será abordado no Webinar Investigações do Meio Geológico. Áreas contaminadas: a) Contaminação de

Leia mais

Estudos geofísicos em áreas de riscos

Estudos geofísicos em áreas de riscos Estudos geofísicos em áreas de riscos Geofísica para a terceira idade Selma Isabel Rodrigues Universidade de São Paulo IAG Departamento de Geofísica Os Desastres constituem um tema cada vez mais presente

Leia mais

Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica

Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica Unidade curricular Projeto FEUP Novembro de 2013 Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no

Leia mais

ASSINATURAS GEOFÍSICAS DE ÁREAS

ASSINATURAS GEOFÍSICAS DE ÁREAS ASSINATURAS GEOFÍSICAS DE ÁREAS CONTAMINADAS: GPR Geofísica para a terceira idade Universidade de São Paulo IAG Departamento de Geofísica Objetivos Aplicação do radar de penetração no solo (GPR) em estudos

Leia mais

MÉTODOS DE ELETRORRESISTIVIDADE E DE POLARIZAÇÃO INDUZIDA APLICADOS NA ÁREA DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS URBANOS: ATERRO CONTROLADO DE RIO CLARO SP

MÉTODOS DE ELETRORRESISTIVIDADE E DE POLARIZAÇÃO INDUZIDA APLICADOS NA ÁREA DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS URBANOS: ATERRO CONTROLADO DE RIO CLARO SP MÉTODOS DE ELETRORRESISTIVIDADE E DE POLARIZAÇÃO INDUZIDA APLICADOS NA ÁREA DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS URBANOS: ATERRO CONTROLADO DE RIO CLARO SP Helyelson Paredes MOURA 1 & Walter MALAGUTTI FILHO 2 (1)

Leia mais

Dissertação de Mestrado

Dissertação de Mestrado Dissertação de Mestrado LEVANTAMENTOS GEOELÉTRICOS AZIMUTAIS EM MODELOS REDUZIDOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE MACIÇOS FRATURADOS SIMONE SIMIM MOREIRA ORIENTADOR: Prof. Dr. Luís de Almeida Prado Bacellar (UFOP)

Leia mais

Prospecção Geotécnica

Prospecção Geotécnica Prospecção Geotécnica Define-se como o conjunto de operações que visam a determinação da natureza e características do terreno, sua disposição e acidentes com interesse para a obra/projecto a realizar.

Leia mais

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO PMI 3101 -Introdução à Engenharia para a Indústria Mineral Prof. Eduardo

Leia mais

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO PMI 3101 - Introdução à Engenharia para a Indústria Mineral Prof. Eduardo

Leia mais

MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS

MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS Atualmente, são vários os métodos a que podemos recorrer para explorar o interior da Terra, podendo ser diretos ou indiretos MÉTODOS DIRETOS Baseiam-se na observação das rochas

Leia mais

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Copyright 216 Oficina de Textos Grafia atualizada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 199, em vigor no Brasil desde 9. Conselho editorial Arthur Pinto Chaves; Cylon Gonçalves da Silva;

Leia mais

ESTIMATIVA DA VULNERABILIDADE NATURAL DE AQÜÍFEROS: UMA CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DA RESISTIVIDADE E CONDUTÂNCIA LONGITUDINAL

ESTIMATIVA DA VULNERABILIDADE NATURAL DE AQÜÍFEROS: UMA CONTRIBUIÇÃO A PARTIR DA RESISTIVIDADE E CONDUTÂNCIA LONGITUDINAL Revista Brasileira de Geofísica (2008) 26(1): 61-68 2008 Sociedade Brasileira de Geofísica ISSN 0102-261X www.scielo.br/rbg ESTIMATIVA DA VULNERABILIDADE NATURAL DE AQÜÍFEROS: UMA CONTRIBUIÇÃO A PARTIR

Leia mais

MÉTODO GEOELÉTRICO - POTENCIAL INSTRUMENTO PARA AUXÍLIO DA GESTÃO DO SOLO E DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS: ESTUDOS DE CASO, ALAGOINHAS, BAHIA.

MÉTODO GEOELÉTRICO - POTENCIAL INSTRUMENTO PARA AUXÍLIO DA GESTÃO DO SOLO E DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS: ESTUDOS DE CASO, ALAGOINHAS, BAHIA. MÉTODO GEOELÉTRICO - POTENCIAL INSTRUMENTO PARA AUXÍLIO DA GESTÃO DO SOLO E DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS: ESTUDOS DE CASO, ALAGOINHAS, BAHIA. Rogério de Jesus Porciúncula¹; Olivar Antônio Lima de

Leia mais

Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica (CEG) da FEUP pelo Método da Resistividade Eléctrica

Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica (CEG) da FEUP pelo Método da Resistividade Eléctrica Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica (CEG) da FEUP pelo Método da Resistividade Eléctrica Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente

Leia mais

CAPÍTULO 4 METODOLOGIA APLICADA

CAPÍTULO 4 METODOLOGIA APLICADA CAPÍTULO 4 METODOLOGIA APLICADA INTRODUÇÃO O projeto foi idealizado para ser executado em cinco etapas distintas: Etapa 1: Consiste nas atividades preliminares às atividades de campo, tais como, revisão

Leia mais

A GEOFÍSICA NA PROTECÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS. MAPEAMENTO DE ZONAS DE RISCO NO VALE DO TEJO-SADO RECORRENDO A PROSPECÇÃO GEOELÉCTRICA.

A GEOFÍSICA NA PROTECÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS. MAPEAMENTO DE ZONAS DE RISCO NO VALE DO TEJO-SADO RECORRENDO A PROSPECÇÃO GEOELÉCTRICA. A GEOFÍSICA NA PROTECÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS. MAPEAMENTO DE ZONAS DE RISCO NO VALE DO TEJO-SADO RECORRENDO A PROSPECÇÃO GEOELÉCTRICA. Rui M. D. GONÇALVES 1, António. R. ANDRADE AFONSO 2 RESUMO A definição

Leia mais

Hernan Sales Barreiro¹. Dr. Natanael Barbosa² & MSc. João Batista Andrade³

Hernan Sales Barreiro¹. Dr. Natanael Barbosa² & MSc. João Batista Andrade³ 9717- APLICAÇÃO DO MÉTODO DA ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO HIDROGEOLÓGICA DOS AQUÍFEROS METASSEDIMENTARES DA CHAPADA DIAMANTINA CENTROSETENTRIONAL, BAHIA Hernan Sales Barreiro¹ Dr. Natanael Barbosa²

Leia mais

MÉTODOS GEOELÉTRICOS APLICADOS: MÓDULO: HIDROGEOLOGIA

MÉTODOS GEOELÉTRICOS APLICADOS: MÓDULO: HIDROGEOLOGIA MÉTODOS GEOELÉTRCOS APLCADOS: MÓDULO: HDROGEOLOGA Este material didático tem por finalidade apresentar uma introdução aos Métodos Geoelétricos Aplicados, abordando seus conceitos teóricos e práticos, procurando

Leia mais

PERMEABILIDADE DAS ROCHAS

PERMEABILIDADE DAS ROCHAS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo PERMEABILIDADE DAS ROCHAS PMI 1673 - Mecânica de Fluidos Aplicada a Reservatórios Prof. Eduardo César Sansone

Leia mais

INTRODUÇÃO ABSTRACT. KEY WORDS: chargeability, resistivity, sulphide zone, mining. RESUMO

INTRODUÇÃO ABSTRACT. KEY WORDS: chargeability, resistivity, sulphide zone, mining. RESUMO XVSGCO-187 MÉTODO DE POLARIZAÇÃO INDUZIDA EM ZONA SULFETADA COM MINERALIZAÇÃO DE OURO, NA REGIÃO DE VÁRZEA GRANDE - MT NICOLE EVELYN CARVALHO DE OLIVEIRA 1, ANNA MARIA FERREIRA MATOS RIBEIRO DE LARA 1,

Leia mais

Caracterização litográfica de reservatório, Vera Cruz BA Kesia de Souza Braun* (UFVJM); Carlos Henrique Alexandrino (UFVJM)

Caracterização litográfica de reservatório, Vera Cruz BA Kesia de Souza Braun* (UFVJM); Carlos Henrique Alexandrino (UFVJM) Kesia de Souza Braun* (UFVJM); Carlos Henrique Alexandrino (UFVJM) Copyright 2016, SBGf - Sociedade Brasileira de Geofísica Este texto foi preparado para a apresentação no, Ouro Preto, 25 a 27 de outubro

Leia mais

MÉTODOS ELÉTRICOS: FUNDAMENTOS FENOMENOLÓGICOS E ELETRORRESISTIVIDADE SOBRE CONTATOS VERTICAIS

MÉTODOS ELÉTRICOS: FUNDAMENTOS FENOMENOLÓGICOS E ELETRORRESISTIVIDADE SOBRE CONTATOS VERTICAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA GEO3 TRABALHO DE GRADUAÇÃO MÉTODOS ELÉTRICOS: FUNDAMENTOS FENOMENOLÓGICOS E ELETRORRESISTIVIDADE SOBRE CONTATOS VERTICAIS

Leia mais

4 Analise de Pressão de Poros

4 Analise de Pressão de Poros 4 Analise de Pressão de Poros Este capítulo visa apresentar a análise de pressão de poros dos poços DB-3, DB-4, DB-5 e DB-11. Os poços foram escolhidos para a determinação da tendência de compactação normal

Leia mais

SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL APLICADA AOS ESTUDOS PARA IMPLANTAÇÃO DE BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE JENIPAPO DE MINAS

SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL APLICADA AOS ESTUDOS PARA IMPLANTAÇÃO DE BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE JENIPAPO DE MINAS SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL APLICADA AOS ESTUDOS PARA IMPLANTAÇÃO DE BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE JENIPAPO DE MINAS Jorge L. S. Gomes; Fábio P. Vieira; Valiya M. Hamza, Observatório Nacional.

Leia mais

IMPACTO DAS INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS DE CAMPO EM PROJETOS DE FUNDAÇÕES E MEIO AMBIENTE

IMPACTO DAS INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS DE CAMPO EM PROJETOS DE FUNDAÇÕES E MEIO AMBIENTE IMPACTO DAS INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS DE CAMPO EM PROJETOS DE FUNDAÇÕES E MEIO AMBIENTE Heraldo Giacheti Universidade Estadual Paulista, Unesp II Simpósio Brasileiro de Investigações de Campo BIC II 24

Leia mais

Profissão em expansão no Brasil e no exterior

Profissão em expansão no Brasil e no exterior Profissão em expansão no Brasil e no exterior Ciência que estuda a Terra utilizando métodos e princípios físicos. Profissão que utiliza métodos e princípios físicos na pesquisa de recursos naturais (ex.

Leia mais

INFLUÊNCIA DO DEPÓSITO SANITÁRIO METROPOLITANO DE BELÉM (AURÁ) SOBRE AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA ÁREA

INFLUÊNCIA DO DEPÓSITO SANITÁRIO METROPOLITANO DE BELÉM (AURÁ) SOBRE AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA ÁREA INFLUÊNCIA DO DEPÓSITO SANITÁRIO METROPOLITANO DE BELÉM (AURÁ) SOBRE AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA ÁREA Vânia Eunice Bahia 1 José Gouvêa Luiz 2 Norbert Fenzl 3 RESUMO Medidas geofísicas com o Sistema Eletromagnético

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA TESE DE MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA TESE DE MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA TESE DE MESTRADO ESTUDO GEOFÍSICO PARA A CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA E HIDROGEOLÓGICA DA SUBSUPERFÍCIE RASA EM ÁREA DE

Leia mais

Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações

Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações Módulo 1 - A Água Subterrânea 3 5 Capítulo 1.1 - Evolução Histórica do Conhecimento 1.1.1 Introdução 5 1.1.2 A Hidrogeologia no Mundo 6 1.1.3 A Hidrogeologia no Brasil

Leia mais

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NA CIDADE DE RIO BRANCO (AC), USANDO SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NA CIDADE DE RIO BRANCO (AC), USANDO SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NA CIDADE DE RIO BRANCO (AC), USANDO SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL Alterêdo Oliveira Cutrim, DGG/ICET/UFMT, Brazil Copyright 2009, SBGf - Sociedade Brasileira de Geofísica.

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA AUMENTAR A RENTABILIDADE DE PROJETOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA APÓS O VAPOR EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEO PESADO

OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA AUMENTAR A RENTABILIDADE DE PROJETOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA APÓS O VAPOR EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEO PESADO OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA AUMENTAR A RENTABILIDADE DE PROJETOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA APÓS O VAPOR EM RESERVATÓRIOS DE ÓLEO PESADO M. A. F. RODRIGUES 1, E. R. V. P. GALVÃO 1 1 Universidade

Leia mais

PROSPECÇÃO GEOFÍSICA

PROSPECÇÃO GEOFÍSICA PROSPECÇÃO GEOFÍSICA Métodos indirectos: Prospecção geofísica conjunto de técnicas que investiga o interior da Terra a partir das variações detectadas em parâmetros físicos significativos e sua correlação

Leia mais

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS ATERRO É uma forma de disposição de resíduos no solo que, fundamentada em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, garante um

Leia mais

PROSPEÇÃO GEOAMBIENTAL PARA A REMOÇÃO DOS RESÍDUOS PERIGOSOS DE SÃO PEDRO DA COVA (GONDOMAR)

PROSPEÇÃO GEOAMBIENTAL PARA A REMOÇÃO DOS RESÍDUOS PERIGOSOS DE SÃO PEDRO DA COVA (GONDOMAR) CONFIDENCIAL PROSPEÇÃO GEOAMBIENTAL PARA A REMOÇÃO DOS RESÍDUOS PERIGOSOS DE SÃO PEDRO DA COVA (GONDOMAR) RELATÓRIO 77/2017 DG/NGEA . CONFIDENCIAL PROSPEÇÃO GEOAMBIENTAL PARA A REMOÇÃO DOS RESÍDUOS PERIGOSOS

Leia mais

182 ESTUDOS GEOFÍSICOS INTEGRADOS NO LIXÃO DE CUIABÁ, MT, BRASIL RESULTADOS PRELIMINARES INTRODUÇÃO INVESTIGAÇÕES REALIZADAS E RESULTADOS

182 ESTUDOS GEOFÍSICOS INTEGRADOS NO LIXÃO DE CUIABÁ, MT, BRASIL RESULTADOS PRELIMINARES INTRODUÇÃO INVESTIGAÇÕES REALIZADAS E RESULTADOS ABSTRACT ESTUDOS GEOFÍSICOS INTEGRADOS NO LIXÃO DE CUIABÁ, MT, BRASIL RESULTADOS PRELIMINARES Shozo Shiraiwa, 1 Solange Pereira Lisovsky, Vagner Roberto Elis, 2 Jorge Luís Porsani, 3 Welitom Rodrigues

Leia mais

Validação de Técnicas de Prospecção Geoeléctrica para a Detecção de Água Subterrânea em Rochas Vulcânicas na Ilha Terceira, Açores

Validação de Técnicas de Prospecção Geoeléctrica para a Detecção de Água Subterrânea em Rochas Vulcânicas na Ilha Terceira, Açores Luís Filipe Alves Teixeira Licenciatura pré-bolonha em Eng. do Ambiente Validação de Técnicas de Prospecção Geoeléctrica para a Detecção de Água Subterrânea em Rochas Vulcânicas na Ilha Terceira, Açores

Leia mais

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO PROFESSOR: SÉRGIO QUEIROZ DE ALMEIDA 1 CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO 4.2 ATERRAMENTO Para o bom funcionamento de um sistema elétrico, seja na área de potência ou na área

Leia mais

José Ricardo Melges Bortolin 1 e Walter Malagutti Filho 2 1

José Ricardo Melges Bortolin 1 e Walter Malagutti Filho 2 1 9999 DOI: 10.5327/Z1519-874X2012000300007 Revista do Instituto de Geociências - USP Monitoramento temporal da pluma de contaminação no aterro de resíduos urbanos de Rio Claro (SP) por meio do método geofísico

Leia mais

MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE DO

MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE DO UNIDADE III MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE DO SOLO 1. INTRODUÇÃO A realização de uma instalação de aterramento requer conhecer previamente o perfil da resistividade do terreno conforme a profundidade.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL INTEGRAÇÃO DE SONDAGENS GEOFÍSICAS DE ELETRORRESISTIVIDADE E SONDAGENS GEOTÉCNICAS SPT NO ESTUDO DE DIFERENTES

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO AQUÍFERO SÃO SEBASTIÃO NO CAMPO PETROLÍFERO DE MIRANGA UTILIZANDO PERFIS DE POTENCIAL ESPONTÂNEO(SP) E RESISTIVIDADE

CARACTERIZAÇÃO DO AQUÍFERO SÃO SEBASTIÃO NO CAMPO PETROLÍFERO DE MIRANGA UTILIZANDO PERFIS DE POTENCIAL ESPONTÂNEO(SP) E RESISTIVIDADE CARACTERIZAÇÃO DO AQUÍFERO SÃO SEBASTIÃO NO CAMPO PETROLÍFERO DE MIRANGA UTILIZANDO PERFIS DE POTENCIAL ESPONTÂNEO(SP) E RESISTIVIDADE Por : Antônio Huoya Mariano Orientador: Drº Olivar Antônio de Lima

Leia mais

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios Lista de Exercicios 1. QUESTÕES TEÓRICAS 1) No que consiste a tecnica de equilíbrio limite para analise de estabilidade de massas de solo? Quais as hipóteses mais importantes assumidas? 2) Descreva suscintamente

Leia mais

APLICAÇÃO DA ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM ROCHAS CRISTALINAS

APLICAÇÃO DA ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM ROCHAS CRISTALINAS APLICAÇÃO DA ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM ROCHAS CRISTALINAS Maria Alanya Costa Oliveira (1); Antonio Carlos Leite Barbosa (2) (1) Universidade Federal Rural do Semiárido;

Leia mais

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E HIDRÁULICAS DOS POÇOS TUBULARES DA APA CARSTE LAGOA SANTA E ENTORNO, MG

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E HIDRÁULICAS DOS POÇOS TUBULARES DA APA CARSTE LAGOA SANTA E ENTORNO, MG CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E HIDRÁULICAS DOS POÇOS TUBULARES DA APA CARSTE LAGOA SANTA E ENTORNO, MG Amanda Maria Santos Andrade Ferreira 1 ; Leila Nunes Menegasse Velásquez 2 ; Aurélio Fernando Paiva

Leia mais

VULNERABILIDADE DE AQÜÍFEROS

VULNERABILIDADE DE AQÜÍFEROS VULNERABILIDADE DE AQÜÍFEROS Claudio Benedito Baptista Leite, Dr. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT Agrupamento de Geologia Aplicada ao Meio Ambiente AGAMA Seção de Recursos

Leia mais

ELETRORRESISTIVIDADE 3D UMA AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA TÉCNICA

ELETRORRESISTIVIDADE 3D UMA AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA TÉCNICA Revista Brasileira de Geofísica (2005) 23(2): 191-198 2005 Sociedade Brasileira de Geofísica ISSN 0102-261X www.scielo.br/rbg ELETRORRESISTIVIDADE 3D UMA AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA TÉCNICA Otávio Coaracy

Leia mais