EXPEDIÇÃO MANANCIAIS RESERVATÓRIO BILLINGS

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1 EXPEDIÇÃO MANANCIAIS 17 - RESERVATÓRIO BILLINGS UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL USCS Projeto IPH Índice de Poluentes Hídricos Responsável Técnica: Profa. Marta Angela Marcondes Equipe Técnica: Fernanda Amate Lopes Bióloga/Pesquisadora Paula Simone da Costa Larizzatti - Bióloga/Pesquisadora Danilo Oliveira da Costa Biólogo/Pesquisador Nathalia Costa Ponce - Pesquisadora Ezequiel Gois de Oliveira - Pesquisador Angela Maria Manfreda Villalobos - Pesquisadora Milena Dias dos Santos Polo Madaleno - Pesquisadora Barbara Suellen Guimarães Marin Ferreira Estagiária Beatriz Denise Silva Santos - Estagiária Daniela R. dos Santos - Estagiária Evaldo Alves dos Santos- Estagiário Fernanda B. de Oliveira Tosta Estagiária Luana K. Silva Costa Estagiária Raquel Fernandes Sales - Estagiária Taluani Nogueira da Silva- Estagiária FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA Programa Rede das Águas Projeto Observando o Tietê Equipe Técnica: Malu Ribeiro Gestão e Supervisão Técnica Romilda Roncati Coordenação Projeto Observando os Rios Gustavo Veronesi Coordenação Técnica César Pegoraro Monitor, Marcelo Naufal Argona - Monitor, Adriana Bravin Monitora, Cauê Taborda Fotografia e logística Responsável pelas coletas: Dan Robson Dias - Ecoesportista/Pesquisador Tradução: Danilo Oliveira da Costa Biólogo/Pesquisador Assessoria de Comunicação: Ana Paula Lazari Jornalista/Pesquisadora 1

2 O RESERVATÓRIO BILLINGS A história do Reservatório Billings tem seu início dentro de uma crise de abastecimento de energia elétrica entre os anos de 193 e 194, quando uma série de estudos, feitos a pedido de Asa White Billings, engenheiro americano da LIGHT, foram realizados com o objetivo de construir uma hidrelétrica junto à planície litorânea. A ideia principal era que fossem aproveitadas as águas das bacias do planalto paulistano (principalmente da Bacia do Alto Tietê) e as lançasse sobre o desnível de aproximadamente 7m da Serra do Mar, para a geração de energia. Criou-se assim o então chamado Projeto da Serra. Desta maneira em janeiro de 195 começou a construção da maior obra do setor energético do Brasil da primeira metade do século XX, a Usina Hidrelétrica Henry Borden (ALMEIDA, 1). A área ocupada pela represa atualmente foi inundada, a partir de 197, com a construção da Barragem de Pedreira, no curso do Rio Grande, assim garantindo o aproveitamento das águas da Bacia do Alto Tietê. Para aumentar a capacidade de geração de energia elétrica na Usina Hidrelétrica Henry Borden foi necessário aumentar a vazão do reservatório, assim, nos primeiros anos da década de 194, iniciou o desvio de parte da água do Rio Tietê e seus afluentes para o Reservatório Billings. Para o sucesso desse processo foi necessária a reversão do curso do Rio Pinheiros, com a construção das Usinas Elevatórias Pedreira e Traição, ambas em seu leito. Porém isso resultou não somente no aumento da produção de energia, mas também nas ações de controle das enchentes e de afastamento dos efluentes industriais e do esgoto gerado pela cidade em crescimento. Com o crescimento da cidade de São Paulo, esse bombeamento mostrou suas grandes consequências ambientais alguns anos depois. O crescimento da cidade de São Paulo e a falta de coleta e tratamento de esgotos levaram à intensificação da poluição do Rio Tietê e seus afluentes que, por sua vez, passaram a comprometer a qualidade da água da Billings. Com o aporte de esgotos não tratados para o reservatório, em um processo natural de eutrofização o comprometimento das águas do reservatório ficou mais sério ainda, com a presença de cianobactérias (cianofíceas) produtoras de toxinas. Então em 198 surgiu a necessidade de interceptação total do Braço do Rio Grande. Essa interceptação foi feita

3 com a construção da Barragem Anchieta, para garantir o abastecimento de água do ABC, iniciado em 1958 (INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL, 6). Sendo um dos mais importantes reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo, responsável por 11% da produção de água para abastecimento público na região, o reservatório possui um espelho de água de 16,6 quilômetros quadrados, uma capacidade de armazenamento de 995 milhões de m3 e uma produção de aproximadamente 7m 3 por segundo de água tratada (SABESP, 15). Na atualidade a situação não se modificou, pior ainda, ela foi se agravando, ao ponto de possuir um nível de ocupação sem precedentes, de grandes obras terem assoreado algumas de suas áreas, e da constante entrada de esgotos domésticos e industriais não tratados. Mas essa história poderia ter sido completamente diferente, caso o estudo realizado pelo Prof. Samuel Murgel Branco, em 1966, fosse levado em consideração para o planejamento da represa e seu território. Exemplo disso é como o Prof. Samuel termina a discussão do estudo.... a área que constitui o sistema Billings constitui exatamente a zona de maiores precipitações pluviométricas, sendo pois de se lamentar o seu abandono como recurso para abastecimento futuro da cidade. O aproveitamento de uma parte da vazão da represa seria possível, nas seguintes circunstâncias ou alternativas: a) isolando-se, para esse fim, alguns braços; b) realizando tratamento dos esgotos da cidade para se remover os materiais que estimulam o crescimento de algas, que produzem toxinas...teríamos como consequência dessas ações uma aceleração no processo de recuperação da represa... É nesse contexto que o Projeto EXPEDIÇÃO BILLINGS: PROBLEMAS E SOLUÇÕES está inserido, para que, em 1 anos, seja criada uma série histórica da qualidade ambiental do reservatório. Objetivo Geral Realizar um diagnóstico ambiental do Reservatório Billings com o propósito de subsidiar as Políticas Públicas de Saneamento das áreas de interferência da represa. 3

4 Objetivos Específicos Realizar análises físico-químico e microbiológicas, bem como de percepção ambiental para desenvolver o diagnóstico ambiental, Discutir os resultados com a sociedade civil com vistas ao estabelecimento de soluções para os problemas levantados, Realizar um diagnóstico quanto a problemas de saúde que possam existir na população que vive no entorno do reservatório. Justificativa Com a crise hídrica na região metropolitana de São Paulo, foi anunciada a possibilidade de maior uso do Reservatório/Represa Billings para suprir outros sistemas da região, como Alto Tietê e Guarapiranga. Desta maneira, o estudo da qualidade desta água é de suma importância. Para contribuir com estas informações, foi criado um grupo de estudo, formado por profissionais da área ambiental para que fosse desenvolvido um projeto que possibilitasse uma melhor assertividade das informações sobre a água da Billings - O EXPEDIÇÃO BILLINGS: PROBLEMAS E SOLUÇÕES. O ESTUDO Para a obtenção dos resultados que apontam o IQA Índice de Qualidade da Água para as análises realizadas em campo e amostras analisadas em laboratório foram considerados os parâmetros de referência estabelecidos na legislação vigente no país, na RESOLUÇÃO CONAMA 357/5 que estabelece a classificação das águas. As águas do Reservatório Billings estão enquadradas de acordo com a Resolução CONAMA 357/5 em águas doces de Classe, destinadas a: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 74, de ; d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e 4

5 e) à aquicultura e à atividade de pesca. Para obtenção dos resultados os indicadores aferidos foram balizados nessa classificação. (Valores verificados no quadro abaixo) CONSTITUINTES LIMITE CONAMA 357/5 CLASSE COR AUSENTE ODOR TURBIDEZ AUSENTE Até 1 UNT NITROGÊNIO/AMONIACAL 3,7mg/L N, para ph 7,5, mg/l N, para ph 7,5 < ph 8, 1, mg/l N, para ph 8, < ph 8,5,5 mg/l N, para ph > 8,5 FÓSFORO TOTAL até,3 mg/l OXIGÊNIO DISSOLVIDO não inferior a 5 mg/l O ph 6, a 9, COLIFORMES FECAIS Até 1 UFC Quadro 1: Constituintes estudados e analisados e seus valores máximos permitidos segundo a Resolução CONAMA 357/5. PARA ÁGUAS DE CLASSE SITUAÇÃO PERMITIDA Coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 74, de. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1. coliformes termotolerantes por 1 mililitros, em 8% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o período de um ano, com frequência bimestral. A E. coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro, coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente. 5

6 PARÂMETROS ANALISADOS FÍSICOS QUÍMICOS ORGANOLÉPTICOS SOCIO DEMOGRÁFICOS Temperatura Oxigênio ODOR Dissolvido Fétido ou (mg/l) cheiro de ovo 1 podre Nitrato mg/l Fraco de mofo ou capim Nenhum 3 PRESENÇA/AUSÊNCIA QUANTIDADE Nenhuma (Mata): 1 Poucos: 4 Média quantidade: 6 Muitas: 8 Ocupado total: 1 Moradias Edificações Tubulações Pontes Viadutos MICROBIOLÓGICOS COLIFORMES TOTAIS E FECAIS CLIMA Ensolarado Sol Batimetria Profundidad e metros ph Amônia (mg/l) Fósforo (mg/l) Lixo Flutuante (Resíduos) Muito lixo (plásticos, papéis, etc) Pouco, ou apena árvores, folhas, aguapés 1 Grupos específicos: Escherichia Coli Shiguella spp Salmonella spp Klebsiella spp Pseudomonas spp Nublado Nenhum 3 Turbidez TDS Sulfetos (mg/l) Chuvoso Condutividade Ortofosfato (mg/l) Quadro : Parâmetros analisads e suas respectivas unidades e referenciais para a classificação 6

7 RESUMO DA EXPEDIÇÃO Quilômetros Percorridos Pontos Analisados Municípios Envolvidos IQA Índice de Qualidade da Água Ótimo Bons Regulares Ruins Péssimos 466 Km (margens) 16 pontos Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Santo André, Diadema, São Bernardo do Campo, São Paulo Por ponto de coleta pontos 53 pontos 51 pontos 37 pontos 1 pontos O gráfico 1 representa uma comparação entre 15, 16 e 17, da qualidade da água nos pontos estudados. CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS PONTOS ANALISADOS COMPARAÇÃO 15, 16 e Bons Regulares Ruins Péssimos Gráfico 1: comparação entre 15, 16 e 17, da classificação dos pontos estudados. 7

8 Distribuição de pontos por município MUNICÍPIO QUANTIDADE DE PONTOS São Bernardo do Campo 1 São Paulo 37 Santo André 1 Diadema 8 Rio Grande da Serra 3 Ribeirão Pires Total 16 Resumo das 7 semanas comparativo 15, 16 e 17 Para que se possa ter uma visão geral dos resultados obtidos durante os três anos do Expedição Mananciais: Billings (fase do diagnóstico) foram selecionados os resultados por semana e por categoria e esses resultados se encontram a seguir. 1.PARÂMETROS FÍSICOS E CLIMÁTICOS 1.1.PARÂMETRO CLIMÁTICO Os gráficos de a 8 demostram o comportamento do clima em cada uma das semanas estudadas, comparando apenas 16 e 17, pois em 15 esse parâmetro não foi observado. Com o ajuste da metodologia em 16, ele foi incorporado para um maior entendimento dos resultados obtidos em outros parâmetros. Para a determinação dos gráficos foi levado em consideração: 8

9 CLIMA - PRIMEIRA SEMANA p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p CLIMA 16 CLIMA 17 Gráfico : situação climática apresentada durante a primeira semana, comparativo 16 e 17 1 CLIMA - SEGUNDA SEMANA p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1ap11ap1ap13ap14ap15ap16ap17ap18ap19apa Gráfico 3: situação climática apresentada durante a segunda semana, comparativo entre 16 e 17. 9

10 p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c CLIMA - TERCEIRA SEMANA p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1bp11bp1bp13bp14bp15bp16bp17bp18bp19bpb Gráfico 4: situação climática apresentada durante a terceira semana, comparativo entre 16 e CLIMA - QUARTA SEMANA Gráfico 5: situação climática apresentada durante a quarta semana, comparativo entre 16 e 17. 1

11 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e CLIMA- QUINTA SEMANA p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 6: situação climática apresentada durante a quinta semana, comparativo entre 16 e 17. CLIMA - SEXTA SEMANA Gráfico 7: situação climática apresentada durante a sexta semana, comparativo entre 16 e

12 CLIMA - SÉTIMA SEMANA Gráfico 8: situação climática apresentada durante a sétima semana, comparativo 16 e 17 Durante as sete semanas houve momentos de chuvas intensas e momentos de muito sol, a condição climática interfere diretamente na temperatura da água, que por sua vez interfere diretamente na disponibilidade de oxigênio dissolvido. Para dias chuvosos foram considerados 1 pontos, pois esses dias garantem o abastecimento dos reservatórios, mas também pode trazer uma carga difusa de poluentes. Para cada semana foram feitas observações que se encontram nos relatórios individuais de cada semana. 1..TEMPERATURA DA ÁGUA A temperatura da água é um fator primordial para que se possa traçar paralelos de todos os indicadores e parâmetros medidos, pois, interfere, por exemplo, no oxigênio dissolvido, um dos principais indicadores da possibilidade de vida na água que impacta diversos outros indicadores de qualidade da água, conforme a sua variação. Os gráficos de 9 a 14 ilustram como se comportou a temperatura durante as setes semanas (comparando 15, 16 e 17). PRIMEIRA SEMANA - Temperatura da água o C 3, 5,, 15, 1, 5,, p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p Gráfico 9: Analise comparativa da temperatura da água, entre 15, 16 e 17, durante a primeira semana. 1

13 SEGUNDA SEMANA - Temperatura da água o C p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1a p11ap1ap13ap14ap15ap16a p17a p18ap19apa Gráfico 1: Comparativo de temperatura da água por ponto de coleta em 15, 16 e TERCEIRA SEMANA - Temperatura da água o C p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1b p11b p1b p13b p14b p15b p16b p17b p18b p19b pb Gráfico 11: Comparativo de temperatura da água por ponto de coleta em 15, 16 e

14 p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c QUARTA SEMANA - Temperatura da Água o C Gráfico 1: Análise comparativa da temperatura da água entre 15, 16 e 17, durante a quarta semana. 35 QUINTA SEMANA - Temperatura da água o C p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 13: Análise comparativa da temperatura da água entre 15, 16 e 17, durante a quinta semana. 14

15 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e SEXTA SEMANA - Temperatura da Água o C Gráfico 14: Análise comparativa da temperatura da água entre 15, 16 e 17, durante a sexta semana de estudo. Temperatura da Água o C Gráfico 3: Análise comparativa da temperatura da água entre 15, 16 e 17, durante a sétima semana. A importância do estudo desse parâmetro está no fato de que a temperatura é um determinante da disponibilidade de oxigênio dissolvido, mas também que interfere no aumento ou diminuição da atividade metabólica de bactérias e outros microrganismos, extremamente importantes para a dinâmica da vida do reservatório. 1.3.TDS SÓLIDOS DISSOLVIDOS TOTAIS Os sais presentes na água e os componentes não iônicos, compõem os chamados sólidos totais dissolvidos (STD), também contribuem para esse parâmetro os compostos orgânicos dissolvidos, (TUNDISI,8). Assim quanto maior seu valor, maior será a disponibilidade desses elementos na água, incluindo a matéria orgânica oriunda de esgotos domésticos não tratados. 15

16 É importante salientar que o aumento desse indicador nos corpos de água revela aumento nos processos de assoreamento e por consequência de diminuição da sua capacidade de armazenamento, além do soterramento de ovos de invertebrados e peixes (o que no caso da Billings, leva a diminuição dos peixes com impacto na atividade pesqueira) e que essas situações são verificadas constantemente ao longo de toda a Represa Billings. Os gráficos de 15 a 1 ilustram o comportamento desse parâmetro durante as setes semanas (setes trechos) estudados comparando os anos de 15, 16 e 17. PRIMEIRA SEMANA: TDS - Sólidos Dissolvidos Totais (ppm) p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p Gráfico 15: Comparativo do parâmetro TDS por ponto de coleta nos anos de 15, 16 e 17, no primeiro trecho de estudo. SEGUNDA SEMANA: TDS - Sólidos Dissolvidos Totais (ppm) p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1a p11a p1a p13a p14a p15a p16a p17a p18a p19a pa Gráfico 16: Comparativo do parâmetro TDS por ponto de coleta nos anos de 15, 16 e 17, no segundo trecho de estudo. 16

17 p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c TERCEIRA SEMANA: TDS -Sólidos Dissolvidos Totais (ppm) p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1b p11b p1b p13b p14b p15b p16b p17b p18b p19b pb Gráfico 17: Comparativo do parâmetro TDS por ponto de coleta nos anos de 15, 16 e 17, no terceiro trecho de estudo. QUARTA SEMANA: TDS - Sólidos Dissolvidos Totais (ppm) Gráfico 18: Comparativo do parâmetro TDS por ponto de coleta nos anos de 15, 16 e 17, no quarto trecho de estudo. 17

18 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e QUINTA SEMANA: TDS - Sólidos Dissolvidos Totais (ppm) p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 19: Comparativo do parâmetro TDS por ponto de coleta nos anos de 15, 16 e 17, no quinto trecho de estudo. 1 SEXTA SEMANA: TDS - Sólidos Dissolvidos Totais (ppm) Gráfico : Comparativo do parâmetro TDS por ponto de coleta nos anos de 15, 16 e 17, no sexto trecho de estudo. 18

19 SÉTIMA SEMANA: TDS - Sólidos Dissolvidos Totais (ppm) Gráfico 1: Comparativo do parâmetro TDS por ponto de coleta nos anos de 15, 16 e 17, no sétimo trecho de estudo. O estudo desse parâmetro indicou que no momento em que os pontos de coleta se aproximam das áreas mais urbanizadas é nítido o aumento desse parâmetro. É importante salientar que a forma como os sólidos dissolvidos totais se comporta é semelhante ao da turbidez, variável com a qual se relaciona. Segundo Buzelli e Cunha-Santino (1): Os valores refletem a condição local, com aumento em locais de maior poluição. O excesso de sólidos na água pode afetar a comunidade aquática, podendo alterar as condições de luminosidade da água interferindo no metabolismo dos organismos autotróficos submersos, por dificultar a realização da fotossíntese, consequentemente prejudicando também os demais organismos heterotróficos dependentes do oxigênio dissolvido produzido na fotossíntese para respiração. A sedimentação também pode danificar o leito dos rios que servem como substrato para o habitat de diversas espécies e incrementando os detritos orgânicos nos sedimentos dos corpos hídricos, promovendo a intensificação dos processos de decomposição. Seu depósito no leito dos corpos de água pode causar o assoreamento, gerando problemas para a navegação e aumentando o risco de enchentes por diminuição da calha do rio (ANA, 9; CESTESB, 9). 19

20 1.4.TURBIDEZ Turbidez é a medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar certa quantidade de água. É causada por materiais sólidos em suspensão (silte, argila, colóides, matéria orgânica, etc). Em alguns casos, águas ricas em íons Fe podem apresentar uma elevação de sua turbidez quando entram em contato com o oxigênio do ar. A cor da água também interfere negativamente na medida de turbidez devido à sua propriedade de absorver luz. Os valores são expressos em Unidade de Turbidez (UT). Todos os valores se mantiveram abaixo do limite que é preconizado na Resolução CONAMA 357/5, com exceção da terceira semana que esses índices se mantiveram muito acima do que preconiza a legislação. Porém, existe um fator preocupante que é o aumento considerável dos valores em 16, se comparados aos valores de 15. Isso pode ser um indicador de que existe um lançamento maior de matéria orgânica, ou mesmo, um aporte maior de materiais em suspensão como areia, terra, sedimentos, entre outros. Esse aporte pode indicar desmatamento na região, o que levaria o material das margens chegar até a água dos pontos estudados. Os gráficos a 8, representam o comportamento desse parâmetro em todos os sete trechos estudados, comparando os anos de 15, 16 e 17. PRIMEIRA SEMANA - Turbidez (NTU) p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p Gráfico : Comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para turbidez, no primeiro trecho.

21 SEGUNDA SEMANA - Turbidez (NTU) p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1a p11a p1a p13a p14a p15a p16a p17a p18a p19a pa Gráfico 3: Comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para turbidez, no segundo trecho TERCEIRA SEMANA - Turbidez (NTU) p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1b p11b p1b p13b p14b p15b p16b p17b p18b p19b pb VMP Gráfico 4: Comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para turbidez, no terceiro trecho. OBS: Esse foi o trecho que apresentou maior concentração de elementos que ocasionaram uma alteração nos resultados, ou seja, os pontos P1B, P11B e P15B, ultrapassaram os limites preconizados pela legislação. 1

22 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c QUARTA SEMANA - Turbidez (NTU) Gráfico 5: Comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para turbidez, no quarto trecho. QUINTA SEMANA - Turbidez (NTU) p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 6: Comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para turbidez, no quinto trecho SEXTA SEMANA - Turbidez (NTU) Gráfico 7: Comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para turbidez, no sexto trecho.

23 SÉTIMA SEMANA - Turbidez (NTU) Gráfico 8: Comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para turbidez, no sétimo trecho. Cada trecho apresenta uma particularidade, justamente por se tratarem de pontos com características muito distintas. 1.5.BATIMETRIA Esse parâmetro foi introduzido aos indicadores medidos nas expedições no ano de 16, por haver necessidade de um estudo do processo de assoreamento do reservatório. A batimetria é utilizada em estudos de travessias, barragens, reservatórios, rios e lagos. Este método permite a construção de mapas de profundidade e perfis batimétricos de áreas submersas. Uma ferramenta de grande importância para o conhecimento das características morfométricas de lagos e açudes é a elaboração de cartas batimétricas, que possibilitam maior entendimento da estrutura e do funcionamento dos ambientes aquáticos. Esses mapas constituem importante subsídio para a realização de estudos sobre a evolução de assoreamento, qualidade da água, ictiofauna, entre outros. O conjunto dessas informações torna-se de grande valia no direcionamento de ações de conservação de corpos de água. Os gráficos 9 a 35 demonstram como se comportou esse parâmetro em dois anos de estudos ao longo dos pontos analisados. Vale salientar que em muitos pontos houve uma diminuição da profundidade, esse fator é extremamente negativo, pois indica uma perda na capacidade de armazenamento do reservatório, ocasionado por processos de assoreamento. 3

24 PRIMEIRA SEMANA - Batimetria (m) p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p Gráfico 9: Batimetria dos pontos estudados em um comparativo entre 16 e 17, no primeiro trecho SEGUNDA SEMANA - Batimetria (m) p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1a p11a p1a p13a p14a p15a p16a p17a p18a p19a pa Gráfico 3: Batimetria dos pontos estudados em um comparativo entre 16 e 17, no segundo trecho TERCEIRA SEMANA - Batimetria (m) p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1b p11b p1b p13b p14b p15b p16b p17b p18b p19b pb Gráfico 31: Batimetria dos pontos estudados em um comparativo entre 16 e 17, no terceiro trecho. 4

25 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c QUARTA SEMANA - Batimetria (m) Série1 Série Gráfico 3: Batimetria dos 9 pontos estudados em um comparativo entre 16 e 17, no quarto trecho. QUINTA SEMANA - Batimetria (m) p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 33: Batimetria dos 18 pontos estudados em um comparativo entre 16 e 17, no quinto trecho SEXTA SEMANA - Batimetria (m) Gráfico 34: Batimetria dos 31 pontos estudados em um comparativo entre 16 e 17, no sexto trecho. 5

26 SÉTIMA SEMANA - Batimetria (m) Gráfico 35: Batimetria dos 4pontos estudados em um comparativo entre 16 e 17, no sétimo trecho..parâmetros SOCIO DEMOGRÁFICOS.1.PRESENÇA DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS PONTOS DE COLETA Esse parâmetro foi observado em 15, 16 e 17, é considerado como sócio demográfico, e foram considerados os seguintes referenciais para obter os resultados que podem ser visualizados no gráfico 6. Lixo Flutuante (Resíduos) Muito lixo (plásticos, papéis, etc) Pouco, ou apena árvores, folhas, aguapés Nenhum 1 3 Os gráficos 36 a 4 representam a situação relacionada aos resíduos encontrados nos sete trechos estudados, cabe salientar que nem sempre o local que possui grande quantidade de resíduos é adensado. Esses resíduos podem chegar até locais sem nenhum tipo de ocupação. O vento é um fator que determina esse processo. 6

27 PRIMEIRA SEMANA - Presença de Resíduos Sólidos p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p Gráfico 36: comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para as questões de resíduos sólidos, no primeiro trecho. SEGUNDA SEMANA - Presença de Resíduos Sólidos 3,5 3,5 1,5 1,5 p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1a p11a p1a p13a p14a p15a p16a p17a p18a p19a pa Gráfico37: comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para as questões de resíduos sólidos, no segundo trecho. 7

28 p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c TERCEIRA SEMANA - Presença de Resíduos Sólidos 3,5 3,5 1,5 1,5 p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1b p11b p1b p13b p14b p15b p16b p17b p18b p19b pb Gráfico 38: comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para as questões de resíduos sólidos, no terceiro trecho. QUARTA SEMANA - Presença de Resíduos Solidos 3,5 3,5 1,5 1, Gráfico 39: comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para as questões de resíduos sólidos, no terceiro trecho. 8

29 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e QUINTA SEMANA - Presença de Resíduos Sólidos 3,5 3,5 1,5 1,5 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 4: comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para as questões de resíduos sólidos, no quinto trecho. 3,5 3,5 1,5 1,5 SEXTA SEMANA - Presença de Resíduos Sólidos Gráfico 41: comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para as questões de resíduos sólidos, no sexto trecho. 9

30 SÉTIMA SEMANA - Presença de Resíduos Sólidos 3,5 3,5 1,5 1, Gráfico 4: comparativo entre os anos de 15, 16 e 17 para as questões de resíduos sólidos, no sexto trecho. Os resíduos sólidos são indicadores de vários fatores, entre eles a intensa ocupação, basta observar as imagens das áreas estudadas para fazer um comparativo entre a presença/ausência desses resíduos. O ideal seria que cada trecho obtivesse NOTA 3, ou seja sem nenhum resíduo, porém as médias verificadas em cada trecho, como pode ser observado nos gráficos acima, se apresentam com média...uso E OCUPAÇÃO DAS MARGENS Para esse parâmetro se levou em consideração: PRESENÇA/AUSÊNCIA e QUANTIDADE Nenhuma (Mata): 1 Muitas: 8 Poucos: 4 Ocupado total: 1 Média quantidade: 6 Tipos: Moradias, Edificações, Tubulações, Pontes e Viadutos. Os gráficos 43 a 49 representam o que foi visualizado nos sete trechos percorridos, fazendo um comparativo entre 15, 16 e 17. Os níveis de ocupação continuam crescendo, e se mantém de moderados a intensos em vários pontos. Esse fato interfere diretamente na qualidade de água do reservatório e na manutenção das áreas verdes. As áreas com vegetação garantem a recarga do reservatório e de suas nascentes. 3

31 PRIMEIRA SEMANA - Ocupação das margens p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p Gráfico 43: Representativo do nível de ocupação das margens num comparativo entre 15, 16 e 17, no primeiro trecho estudado. Figura 1: primeiro trecho percorrido durante a expedição, o início é marcado pela estrela verde com a letra I, e o término pela estrela verde com a letra t. Braço do Rio Grande. Municipios Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Santo André e São Bernardo do Campo. Fonte: Google Earth 31

32 SEGUNDA SEMANA - OCUPAÇÃO DAS MARGENS p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1ap11ap1ap13ap14ap15ap16ap17ap18ap19apa Gráfico 44: Representativo do nível de ocupação das margens num comparativo entre 15, 16 e 17, no segundo trecho estudado. Figura : Segundo trecho percorrido durante a expedição, o início é marcado pela estrela verde com a letra I, e o término pela estrela verde com a letra t. Braço do Rio Grand e Corpo Central. Municipio São Bernardo do Campo. Fonte: Google Earth 3

33 TERCEIRA SEMANA - OCUPAÇÃO DAS MARGENS p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1bp11bp1bp13bp14bp15bp16bp17bp18bp19bpb Gráfico 45: Representativo do nível de ocupação das margens num comparativo entre 15, 16 e 17, no terceiro trecho estudado. Figura 3: Terceiro trecho percorrido durante a expedição, o início é marcado pela estrela verde com a letra I, e o término pela estrela verde com a letra t. Corpo Central e Cocaia. Municipio São Paulo e Diadema. Fonte: Google Earth 33

34 p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c QUARTA SEMANA - OCUPAÇÃO DAS MARGENS Gráfico 46: Representativo do nível de ocupação das margens num comparativo entre 15, 16 e 17, no quarto trecho estudado. Figura 4: Quarto trecho percorrido durante a expedição, o início é marcado pela estrela verde com a letra I, e o término pela estrela verde com a letra t. Corpo Central e Bororé. Municipio São Paulo e São Bernardo do Campo. Fonte: Google Earth 34

35 QUINTA SEMANA - Ocupação das margens p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 47: Representativo do nível de ocupação das margens num comparativo entre 15, 16 e 17, no quinto trecho estudado. Figura 5: Quinto trecho percorrido durante a expedição, o início é marcado pela estrela verde com a letra I, e o término pela estrela verde com a letra t. BraçoTaquacetuba e Braço Pedra Branca. Municipio de São Bernardo do Campo. Fonte: Google Earth 35

36 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e SEXTA SEMANA- Ocupação das margens Gráfico 48: Representativo do nível de ocupação das margens num comparativo entre 15, 16 e 17, no sexto trecho estudado. Figura 6: Sexto trecho percorrido durante a expedição, o início é marcado pela estrela verde com a letra I, e o término pela estrela verde com a letra t. Braço Capivari. Municipio de São Bernardo do Campo. Fonte: Google Earth 36

37 SÉTIMA SEMANA - Ocupação das margens Gráfico 49: Representativo do nível de ocupação das margens num comparativo entre 15, 16 e 17, no sexto trecho estudado. Figura 7: Sétimo trecho percorrido durante a expedição, o início é marcado pela estrela verde com a letra I, e o término pela estrela verde com a letra t. Braço Rio Pequeno. Municipio de São Bernardo do Campo. Fonte: Google Earth 37

38 A intensa ocupação das margens gera uma série de fatores que são perceptíveis quando se estuda a qualidade da água, entre eles, a alta concentração de bactérias oriundas de esgoto doméstico não tratado, como foi visto durante os três anos de estudo. Esses microrganismos podem trazer uma série de problemas de saúde aos moradores das áreas estudadas. 3.PARÂMETROS QUÍMICOS 3.1.POTENCIAL DE HIDROGÊNIO ph O potencial hidrogêniônico (ph) representa a intensidade das condições ácidas ou alcalinas de um corpo de água, onde existe uma faixa de a 14 (inferior a 7: condições ácidas; superior a 7: condições alcalinas). O valor do ph influi na distribuição das formas livre e ionizada de diversos compostos químicos, além de contribuir para um maior ou menor grau de solubilidade das substâncias e de definir o potencial de toxicidade de vários elementos. As alterações de ph podem ter origem natural (dissolução de rochas, fotossíntese) ou antropogênica (despejos domésticos e industriais). Para a adequada manutenção da vida aquática, o ph deve situar-se, geralmente, na faixa de 6 a 9. A acidificação das águas pode ser também um fenômeno derivado da poluição atmosférica, mediante complexação de gases poluentes com o vapor d água, provocando o predomínio de precipitações. O intervalo de ph para águas de abastecimento é estabelecido pela Portaria MS n.º 914/11 entre 6,5 e 9,5. Os gráficos 5 a 57 apresentam uma comparação entre os anos de 15, 16 e 17. Esse parâmetro se manteve dentro do que é preconizado na legislação. Mas se pode perceber que houve um processo de alcalinização em alguns pontos, merecendo um estudo mais detalhado sobre esse fator PRIMEIRA SEMANA - Potencial de Hidrogênio ph p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p Gráfico 5: Comparativo entre 15, 16 e 17 para o parâmetro ph, no primeiro trecho estudado. 38

39 p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c SEGUNDA SEMANA - Potencial de Hidrogênio- ph p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1ap11ap1ap13ap14ap15ap16ap17ap18ap19apa Gráfico 51: Comparativo entre 15, 16 e 17 para o parâmetro ph, no segundo trecho estudado TERCEIRA SEMANA - Potencial de Hidrogênio - ph p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1bp11bp1bp13bp14bp15bp16bp17bp18bp19bpb Gráfico 5: Comparativo entre 15, 16 e 17 para o parâmetro ph, no terceiro trecho estudado. QUARTA SEMANA - Potencial de Hidrogênio ph Gráfico 5: Comparativo entre 15, 16 e 17 para o parâmetro ph, no quarto trecho estudado. 39

40 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e QUINTA SEMANA - Potencial de Hidrogênio - ph p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 53: Comparativo entre 15, 16 e 17 para o parâmetro ph, no quinto trecho estudado SEXTA SEMANA - Potencial de Hidrogênio - ph Gráfico 54: Comparativo entre 15, 16 e 17 para o parâmetro ph, no sexto trecho estudado. 4

41 SÉTIMA SEMANA - Potencial de Hidrogênio - ph Gráfico 55: Comparativo entre 15, 16 e 17 para o parâmetro ph, no sétimo trecho estudado. 3..SULFETOS Nos despejos de efluentes é comum a detecção de sulfetos provenientes de processos industriais (fábricas têxteis e de papel), da decomposição anaeróbica da matéria orgânica e, principalmente, da produção bacteriana do sulfato em meios pobres de oxigênio, e podem estar presentes em águas geotérmicas. O sulfeto de hidrogênio ou gás sulfídrico (HS) proveniente de despejos origina odores desagradáveis no meio ambiente. É um gás muito tóxico, irritante dos olhos, pele, mucosas e do aparelho respiratório. Limite segundo a RESOLUÇÃO CONAMA 357/5:, mg/l S Todos os pontos analisados apresentaram uma quantidade muito superior ao que é preconizado na legislação, e se pode inferir que os despejos de esgotos não tratados se mantêm, o que acarreta na piora dos indicadores aferidos em alguns pontos. Os gráficos 56 a 6 demostram como se comportou esse parâmetro em todos os sete trechos estudados. A situação encontrada é um indicador de que esses poluentes chegam a praticamente todos os pontos estudados no reservatório. 41

42 PRIMEIRA SEMANA - Sulfetos mg/l 1,8,6,4, p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p Gráfico 56: comparativo entre 15, 16 e 17 do parâmetro sulfeto no primeiro trecho estudado.,6,4, SEGUNDA SEMANA - Sulfetos mg/l p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1ap11ap1ap13ap14ap15ap16ap17ap18ap19apa Gráfico 57: comparativo entre 15, 16 e 17 do parâmetro sulfeto no segundo trecho estudado. TERCEIRA SEMANA - Sulfetos mg/l,8,7,6,5,4,3,,1 p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1bp11bp1bp13bp14bp15bp16bp17bp18bp19bpb Gráfico 58: comparativo entre 15, 16 e 17 do parâmetro sulfeto no terceiro trecho estudado. 4

43 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c QUARTA SEMANA - Sulfetos mg/l 1,8,6,4, Gráfico 59: comparativo entre 15, 16 e 17 do parâmetro sulfeto no quarto trecho estudado. QUINTA SEMANA - Sulfetos (mg/l),7,6,5,4,3,,1 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 6: comparativo entre 15, 16 e 17 do parâmetro sulfeto no quinto trecho estudado.,8,6,4, SEXTA SEMANA - Sulfetos mg/l Gráfico 61: comparativo entre 15, 16 e 17 do parâmetro sulfeto no sexto trecho estudado. 43

44 SÉTIMA SEMANA - Sulfetos mg/l,8,7,6,5,4,3,, Gráfico 6: comparativo entre 15, 16 e 17 do parâmetro sulfeto no sétimo trecho estudado AMÔNIA A amônia pode estar presente naturalmente em águas superficiais ou subterrâneas, sendo que usualmente sua concentração é bastante baixa devido à fácil adsorção por partículas do solo ou à oxidação a nitrito e nitrato. Entretanto, a ocorrência de concentrações elevadas pode ser resultante de fontes de poluição próximas, bem como da redução de nitrato por bactérias ou por íons ferrosos presentes no solo. Embora os resultados obtidos em 17 estejam abaixo do que está preconizado na legislação vigente, o comportamento da concentração desse elemento variou intensamente, com diminuição em alguns trechos e aumento significativo em outros. É importante destacar que houve um aumento nos três últimos trechos (quinto, sexto e sétimo) esse fato é NEGATIVO, pois são as áreas de menor ocupação.. É IMPORTANTE DESTACAR QUE ESSE PARÂMETRO SÓ FOI ESTUDADO EM TODOS OS PONTOS EM 16 E 17 e, por esse motivo, não se encontram os dados de 15. Os gráficos 63 a 69 ilustram o comportamento do elemento ao longo dos sete trechos estudados. 44

45 PRIMEIRA SEMANA - Amônia (mg/l),8,7,6,5,4,3,,1 p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p Gráfico 63: Situação da amônia nos pontos estudados, um comparativo entre 16 e 17, para o primeiro trecho.,35 SEGUNDA SEMANA - Amônia (mg/l),3,5,,15,1,5 p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1ap11ap1ap13ap14ap15ap16ap17ap18ap19apa Gráfico 64: Situação da amônia nos pontos estudados, um comparativo entre 16 e 17, para o segundo trecho. 45

46 p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c TERCEIRA SEMANA - Amônia (mg/l) p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1bp11bp1bp13bp14bp15bp16bp17bp18bp19bpb Gráfico 65: Situação da amônia nos pontos estudados, um comparativo entre 16 e 17, para o terceiro trecho QUARTA SEMANA - AMÔNIA mg/l Gráfico 66: Situação da amônia nos 9 pontos estudados, um comparativo entre 16 e 17, para o quarto trecho. 46

47 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e QUINTA SEMANA - Amônia (mg/l) p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 67: Situação da amônia nos 18 pontos estudados, um comparativo entre 16 e 17, para o quinto trecho. SEXTA SEMANA - Amônia (mg/l),6,5,4,3,, Gráfico 68: Situação da amônia nos 31 pontos estudados, um comparativo entre 16 e 17, para o sexto trecho.,6,4, SÉTIMA SEMANA - Amônia (mg/l) Gráfico 69: Situação da amônia nos 31 pontos estudados, um comparativo entre 16 e 17, para o sétimo trecho. 47

48 A presença desse elemento na água, é um indicador do despejo de esgoto doméstico não tratado, ou seja, esses despejos estão ocorrendo ao longo de todos os trechos estudados. Limite permitido pela legislação (RESOLUÇÃO CONAMA 357/5) 3,7mg/L N, para ph 7,5, mg/l N, para ph 7,5 < ph 8, 1, mg/l N, para ph 8, < ph 8,5,5 mg/l N, para ph > 8,5 3.4.FÓSFORO Parâmetro analisado em 15, porém em poucos pontos, em 16 esse parâmetro foi analisado em 5% dos pontos estudados, já em 17 foi analisado em todos os pontos estudados e os resultados se encontram nos gráficos 7 a 76. A fração mais significativa no estudo do fósforo é a inorgânica solúvel, que pode ser diretamente assimilada para o crescimento de algas e macrófitas (como o observado em vários pontos). A presença de fósforo na água está relacionada a processos naturais (dissolução de rochas, carreamento do solo, decomposição de matéria orgânica, chuva) ou antropogênicos (lançamento de esgotos, detergentes, fertilizantes, pesticidas). Os valores acima do que preconiza a legislação, demostram o despejo de esgoto não tratado. O Fósforo indica despejo de saponáceos, detergentes entre outros, como explica Quevedo: as concentrações de fósforo são mais expressivas em áreas fortemente povoadas provavelmente devido ao esgoto doméstico, especialmente pelo uso de detergentes e saponáceos (QUEVEDO, 11). 48

49 PRIMEIRA SEMANA - Fósforo (mg/l),7,6,5,4,3,,1 p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p 17 VMP Gráfico 7: Concentração de Fósforo nos diversos pontos estudados em 17, no primeiro trecho estudado.,14,1,1,8,6,4, SEGUNDA SEMANA - Fósforo (mg/l) 17 VMP Gráfico 71: Concentração de Fósforo nos diversos pontos estudados em 17, no segundo trecho estudado. 49

50 p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c TERCEIRA SEMANA - Fósforo (mg/l),7,6,5,4,3,,1 p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1bp11bp1bp13bp14bp15bp16bp17bp18bp19bpb 17 VMP Gráfico 7: Concentração de Fósforo nos diversos pontos estudados em 17, no terceiro trecho estudado. QUARTA SEMANA - Fósforo (mg/l),7,6,5,4,3,,1 VE VMP Gráfico 73: Concentração de Fósforo nos diversos pontos estudados em 17, no quarto trecho estudado. 5

51 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e QUINTA SEMANA - Fósforo (mg/l),7,6,5,4,3,,1 p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d VE VMP Gráfico 74: Concentração de Fósforo nos diversos pontos estudados em 17, no quinto trecho estudado. SEXTA SEMANA - Fósforo (mg/l),7,6,5,4,3,,1 VE 17 VMP Gráfico 75: Concentração de Fósforo nos diversos pontos estudados em 17, no sexto trecho estudado. 51

52 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e SÉTIMA SEMANA - Fósforo (mg/l),7,6,5,4,3,,1 VE 17 VMP Gráfico 76: Concentração de Fósforo nos diversos pontos estudados em 17, no sétimo trecho estudado VE= Valor Encontrado VMP= Valor Máximo Permitido 3.5.OXIGÊNIO DISSOLVIDO O oxigênio dissolvido é um dos mais importantes parâmetros estudados, pois a sua presença possibilita ou limita a vida dos organismos aquáticos, bem como determina o tipo de decomposição que o grupo de microrganismos fará, se aeróbia ou anaeróbia. Os sistemas biológicos de um corpo de água dependem diretamente da concentração desse gás para manutenção da homeostase do sistema. Os gráficos 77 a 83 demostram claramente a situação dos pontos nos trechos estudados, comparando os anos de 15, 16 e 17. 5

53 PRIMEIRA SEMANA - Oxigênio Dissolvido (mg/l) 1, 8, 6, 4,,, p1 p p3 p4 p5 p6 p7 p8 p9 p1 p11 p1 p13 p14 p15 p16 p17 p18 p19 p Gráfico 77: Comparativo entre 15, 16 e 17 da concentração de oxigênio dissolvido no primeiro trecho estudado. O traço no gráfico indica qual é o ideal segundo a RESOLUÇÃO CONAMA 357/5. SEGUNDA SEMANA - Oxigênio Dissolvido (mg/l) p1a pa p3a p4a p5a p6a p7a p8a p9a p1a p11a p1a p13a p14a p15a p16a p17a p18a p19a pa Gráfico 78: Comparativo entre 15, 16 e 17 da concentração de oxigênio dissolvido no segundo trecho estudado. O traço no gráfico indica qual é o ideal segundo a RESOLUÇÃO CONAMA 357/5. 53

54 p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c p1c p11c p1c p13c p14c p15c p16c p17c p18c p19c pc p1c pc p3c p4c p5c p6c p7c p8c p9c TERCEIRA SEMANA - Oxigênio dissolvido (mg/l) p1b pb p3b p4b P5B p6b p7b p8b p9b p1bp11bp1bp13bp14bp15bp16bp17bp18bp19bpb Gráfico 79: Comparativo entre 15, 16 e 17 da concentração de oxigênio dissolvido no terceiro trecho estudado. O traço no gráfico indica qual é o ideal segundo a RESOLUÇÃO CONAMA 357/5. QUARTA SEMANA - Oxigênio Dissolvido (mg/l) Gráfico 8: Comparativo entre 15, 16 e 17 da concentração de oxigênio dissolvido no quarto trecho estudado. O traço no gráfico indica qual é o ideal segundo a RESOLUÇÃO CONAMA 357/5. 54

55 p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p1e p11e p1e p13e p14e p15e p16e p17e p18e p19e pe p1e pe p3e p4e p5e p6e p7e p8e p9e p3e p31e QUINTA SEMANA - Oxigênio Dissolvido (mg/l) p1d pd p3d p4d p5d p6d p7d p8d p9d p1d p11d p1d p13d p14d p15d p16d p17d p18d Gráfico 81: Comparativo entre 15, 16 e 17 da concentração de oxigênio dissolvido no quinto trecho estudado. O traço no gráfico indica qual é o ideal segundo a RESOLUÇÃO CONAMA 357/ SEXTA SEMANA - Oxigênio Dissolvido (mg/l) Gráfico 81: Comparativo entre 15, 16 e 17 da concentração de oxigênio dissolvido no sexto trecho estudado. 55

56 SÉTIMA SEMANA - Oxigênio dissolvido (mg/l) Gráfico 8: Comparativo entre 15, 16 e 17 da concentração de oxigênio dissolvido no sétimo trecho estudado. 4.PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS PERSISTÊNCIA DOS QUATRO GRUPOS DE BACTÉRIAS Escherichia coli, Shiguella spp, Salmonella spp e Klebsiella spp COMO O QUE FOI ECONTRADO EM 15 e 16. Em 17 também surgiram larvas, ovos e cistos de enteroparasitas, além de um quarto grupo de bactérias Pseudomonas spp. 1. Escherichia coli - bactéria que faz parte da flora intestinal de animais de sangue quente, como seres humanos, por isso a presença desta bactéria na água se deve à contaminação com fezes. As bactérias E.coli presentes no intestino humano não causam problemas a saúde, mas quando encontradas em outros locais como a água utilizada para abastecimento ou mesmo lazer, podem contaminar aos que entram em contato com essa água. Essas bactérias podem causar doenças como a gastroenterite e infecção urinária, por exemplo. Forma de contaminação: por meio de consumo de água ou alimentos contaminados com a bactéria.. Shigella (existem 4 espécies; S. flexneri, S. boydii, S. sonnei, S. dysenteriae, porém não consegui verificar qual a espécie ) todas causam disenteria bacilar ou shigelose, (todas têm como sintomas fezes sanguinolentas associadas a dor intestinal). Pode ser adquirida ingerindo água ou alimentos contaminados. Apenas pessoas contaminadas podem eliminar as bactérias juntamente com as fezes e assim contaminar a água (se não houver um tratamento do esgoto lançado) 56

57 SITUAÇÃO DA PRIMEIRA SEMANA PRIMEIRO TRECHO UFC p1 1 9 p p p p p p p p p p p p p p p p p p p Quando comparados os anos de 15, 16 e 17, se verifica um aumento ds pontos que se encontram dentro do padrão que preconiza a legislação, ou seja, até 1 UFCs. Em 15 eram apenas 6 pontos Em 16 eram apenas 5 pontos Em 17 são 1 pontos que estão dentro da legislação. Fator POSITIVO. UFCs= UNIDADES FORMADORAS DE COLÔNIAS Coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 74, de. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1. coliformes termotolerantes por 1 mililitros 57

58 SEGUNDA SEMANA SEGUNDO TRECHO UFC p1a pa p3a p4a p5a p6a 5 5 p7a p8a p9a p1a 4 6 p11a p1a p13a p14a p15a p16a p17a p18a p19a pa Quando comparados os anos de 15, 16 e 17, se verifica um aumento nos pontos dentro do padrão que preconiza a legislação. Em 15 eram apenas 6 pontos Em 16 eram apenas 5 pontos Em 17 são 7 pontos que estão dentro da legislação. Foi um pequeno aumento, mas essa região está mantendo esse parâmetro da mesma maneira. Não é um bom indicador, pois significa que os despejos de esgoto não tratado continuam. UFCs= UNIDADES FORMADORAS DE COLÔNIAS Coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 74, de. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1. coliformes termotolerantes por 1 mililitros 58

59 TERCEIRA SEMANA Espécies de bactérias encontradas nas amostras PERSISTÊNCIA DE Escherichia coli e Shiguella spp COMO O QUE FOI ECONTRADO EM 15 e 16, porém nesse trecho houve o surgimento de outros grupos: Klebsiela spp, Salmonella spp e Pseudomonas spp. As espécies desses gêneros são causadoras de gastroenterites p1b incontáveis incontáveis 37 pb incontáveis incontáveis 3 p3b incontáveis incontáveis 39 p4b incontáveis incontáveis 1 P5B incontáveis incontáveis 57 p6b incontáveis incontáveis 93 p7b incontáveis incontáveis 9 p8b incontáveis incontáveis 37 p9b incontáveis incontáveis 97 p1b incontáveis incontáveis 4 p11b incontáveis incontáveis 4 p1b incontáveis incontáveis incontáveis p13b incontáveis incontáveis incontáveis p14b incontáveis incontáveis incontáveis p15b incontáveis incontáveis incontáveis p16b incontáveis incontáveis incontáveis p17b incontáveis incontáveis incontáveis p18b incontáveis incontáveis incontáveis p19b incontáveis incontáveis incontáveis pb incontáveis incontáveis incontáveis UFCs= UNIDADES FORMADORAS DE COLÔNIAS Coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 74, de. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1. coliformes termotolerantes por 1 mililitros Esse terceiro trecho continua com uma grande contaminação por enterobactérias, que são indicadoras de contaminação de esgoto doméstico não tratado. Mesmo apresentando nos pontos de P1B até P11B uma diminuição nas UFCs em

60 Mais uma vez se pode verificar a presença maciça de Cianobactérias em pelo menos 1 pontos estudados, a situação pode ser verificada na imagem abaixo. Família Microcystaceae IMPORTANTE: As cianobactérias constituem um grupo de microorganismos procariontes encontrados em ambientes aquáticos, os quais vêm sendo pesquisados devido à capacidade de produzir toxinas que causam grandes impactos à saúde pública e ambiental. A ocorrência de florações desses microorganismos em reservatórios de água utilizada para abastecimento público tem sido frequente e prejudicado os usos múltiplos da água. Algumas cepas produzem florações nocivas liberando compostos neurotóxicos, hepatotóxicos ou irritantes à pele de seres humanos e animais, podendo ocasionar intoxicação e morte. Fonte: Sanchez et al 1. 6

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