REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA UNIESP FACULDADE BIRIGUI

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1 1 REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA UNIESP FACULDADE BIRIGUI CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O regimento que ora se faz conhecer tem por função precípua normatizar, sistematizar e disciplinar as atividades de Iniciação Científica (IC) da Faculdade Birigui (FABI). Art. 2º - Realizando tal procedimento, a FABI demonstra estar consciente do papel cada vez mais preponderante que a pesquisa científica vem adquirindo no ensino superior brasileiro. Com efeito, uma educação de elevada qualidade deve propiciar, forçosamente, aos estudantes universitários a possibilidade de realizar pesquisas e, assim, produzir conhecimento. CAPÍTULO II DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA Art. 3º - No fundamental, entende-se por Iniciação Científica (IC) as práticas de natureza pedagógica por meio das quais o aluno universitário de graduação, orientado por um docente qualificado para tanto, inicia-se na esfera da pesquisa científica. Art. 4º A iniciação científica não deve ser confundida com o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), embora entre ambas possa haver, a depender da situação, estreitas relações. Art. 5º O aluno-pesquisador poderá valer-se da carga horária de suas atividades de pesquisa para efeito de conclusão das horas de atividades complementares; Art. 6º - Os programas de Iniciação Científica da FABI têm os seguintes objetivos: I) despertar a vocação científica no alunado da Instituição; II) contribuir para a formação inicial de pesquisadores que venham, posteriormente, a seguir carreira acadêmica, realizando cursos de pós-

2 2 graduação lato sensu e, principalmente, stricto sensu, na FABI ou em outras instituições do Brasil e do Exterior; III) contribuir para o desenvolvimento humano e econômico regional, ao colocar em prática conhecimentos resultantes de variados projetos de Iniciação Científica levados a efeito na e pela FABI; IV) aprimorar o processo de formação dos alunos da FABI. Art. 7º - A Iniciação Científica, na FABI, possui um Coordenador com mandato anual, indicado pelo Diretor da Instituição e que possui, no mínimo, o título de mestre. Além da figura do Coordenador da Iniciação Científica, há seis Conselheiros de Iniciação Científica, que são professores com, no mínimo, o título de mestre e que auxiliam o Coordenador em suas tarefas de fomento à pesquisa. CAPÍTULO III DOS TIPOS DE PROJETOS DE PESQUISA Art. 8º - Os projetos de Iniciação Científica que os alunos da FABI poderão desenvolver classificam-se em três modalidades, a saber: I- Tipo 1: Projeto de natureza individual, envolvendo um graduando e um professor-orientador. II- Tipo 2: Projeto de natureza coletiva, envolvendo mais de um graduando e um professor-orientador. III- Tipo 3: Projetos desenvolvidos por aluno e professor-orientador em convênio com empresa do setor privado ou do setor público. Observações: a) nos três casos acima elencados, poderá ser incorporado ao projeto de pesquisa a figura de um coorientador; este, também, do corpo docente da FABI; b) o aluno participante de um projeto de Iniciação Científica poderá valer-se, seja integralmente, seja parcialmente, dos resultados de sua pesquisa para a feitura de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), desde que tais resultados sejam apresentados de conformidade com os padrões exigidos para os TCCs da Instituição. CAPÍTULO IV DO COORDENADOR DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Art. 9º - O coordenador de Iniciação Científica é um docente da FABI, com titulação mínima de mestre e com destacada atuação na pesquisa acadêmica de sua área de conhecimento, indicado pelo Diretor da Instituição, para estar à

3 3 frente das atividades de Iniciação Científica, durante um período de um ano, que poderá, eventualmente, ser renovado. Art. 10 O Coordenador de Iniciação Científica é assessorado, continuamente, por um colegiado composto por seis Conselheiros de Iniciação Científica. Art. 11 O Coordenador de Iniciação Científica compromete-se a manter atualizado seu currículo na Plataforma Lattes. Art. 12 São as principais atribuições do Coordenador de Iniciação Científica: I) Responder, oficialmente, pelas atividades de Iniciação Científica da FABI; II) Estimular os docentes da FABI a orientar atividades de Iniciação Científica ; III) Receber as propostas de pesquisa de Iniciação Científica, emitir um parecer inicial sobre cada uma delas e enviá-lo para a apreciação final dos Conselheiros de Iniciação Científica; IV) Supervisionar o andamento das pesquisas, sobretudo no que diz respeito ao cumprimento dos cronogramas dos projetos em execução; V) Assessorar, quando solicitado, a elaboração de projetos de pesquisa dos professores aptos a realizar essa atividade; VI) Organização de eventos durante os quais se dará amplo e irrestrito conhecimento público das atividades de pesquisa realizadas na FABI; VII) Determinar o término, antes do prazo oficial, daqueles projetos de pesquisa que, explicitamente e por vários motivos, estão sendo desenvolvidos de forma negligente e que não estão apresentando os resultados esperados. VIII) Redigir relatórios, os mais minuciosos possíveis, a respeito da situação da Iniciação Científica na FABI em todas as oportunidades que a Direção assim o exigir. CAPÍTULO V DOS CONSELHEIROS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE SUAS ATRIBUIÇÕES Art. 13 Os assim denominados Conselheiros de Iniciação Científica são seis professores da FABI, com o título mínimo de mestre, que auxiliam o Coordenador de Iniciação Científica na execução de suas mais variadas tarefas. Art.14 - Os conselheiros de Iniciação Científica são indicados pelo Coordenador de Iniciação Científica e seus nomes deverão receber a aprovação da Direção da FABI.

4 4 Art. 15- Eventualmente, um docente, de saber notório, de outra Instituição de Ensino, poderá vir a compor o quadro dos Conselheiros de Iniciação Científica da FABI. Art. 16- É aconselhável que o Coordenador, ao escolher o nome dos Conselheiros de Iniciação Científica, tenha o propósito de fazer representar em tal colegiado, tanto quanto possível, as grandes áreas do conhecimento humano. Art. 17 Os conselheiros de Iniciação Científica comprometem-se a manter atualizados seus currículos na Plataforma Lattes. Art. 18 Cabe, entre outras funções, aos Conselheiros de Iniciação Científica o exame e a aprovação dos projetos de Iniciação Científica a eles submetidos pelo Coordenador de Iniciação Científica. O colegiado formado pelos referidos Conselheiros deverá emitir um parecer escrito endereçado ao Diretor da Instituição e ao Coordenador da Iniciação Científica aconselhando ou não o desenvolvimento das pesquisas de Iniciação Científica propostas. Art. 19 Caberá ao Colegiado dos Conselheiros, em havendo a possibilidade de concessão de bolsas de fomento à pesquisa, estabelecer as normas por meio das quais tais bolsas serão distribuídas aos alunos e aos professores orientadores. Art. 20- Os Conselheiros de Iniciação Científica, ouvido o Coordenador de Iniciação Científica, poderão propor à Direção da FABI um desconto na mensalidade do aluno pesquisador (durante o prazo da vigência do projeto de pesquisa) caso este apresente um desempenho considerado de excelência nas atividades de Iniciação Científica. Se não for possível o citado desconto, outras modalidades de auxílios financeiros poderão ser cogitadas e solicitadas. CAPÍTULO VI DO ALUNO ORIENTANDO E DE SUAS OBRIGAÇÕES Art Para integrar um projeto de Iniciação Científica e nele permanecer até seu término, o aluno deverá: I) Estar regularmente matriculado num curso de graduação da FABI e estar em dia com a Tesouraria da Instituição; II) Ter concluído, pelo menos, o primeiro semestre letivo e não estar cursando o último semestre letivo; III) Ter sido selecionado e ter sido aceito, formalmente, por um professor - orientador com vistas a desenvolver o projeto;

5 5 IV) Apresentar um rendimento escolar satisfatório, o que equivale a dizer: não estar cursando nenhuma disciplina em regime de dependência; V) Dispor de, pelo menos, 4 horas semanais para a realização das atividades concernentes ao cumprimento do projeto de Iniciação Científica; VI) Executar integralmente o plano de atividades da pesquisa elaborado quando da seleção do projeto; VII) Apresentar os resultados parciais e finais da pesquisa sob uma das seguintes formas: a) exposição oral, acompanhada de breve relatório escrito; b) relatório escrito completo; c) publicação de um artigo em revistas (impressas ou eletrônicas) especializadas e de reconhecida importância no cenário intelectual. VIII) Se, porventura, os resultados da Iniciação Científica forem ou publicados ou divulgados oralmente em semanas de estudo, em congressos, em seminários, em colóquios, em encontros, o alunopesquisador deverá fazer menção ao fato de ser aluno da FABI; IX) Manter currículo atualizado na Plataforma Lattes. CAPÍTULO VII DO PROFESSOR ORIENTADOR E DE SUAS OBRIGAÇÕES Art Para orientar ou coorientar um projeto de iniciação científica, o docente deverá cumprir os seguintes requisitos: I) Ser integrante do quadro de docentes da FABI; II) Possuir, no mínimo, o título de mestre; III) Ter destacada produção intelectual em sua área de conhecimento; IV) Ter, no mínimo, 4 horas semanais para dedicar ao desenvolvimento do projeto de Iniciação Científica do qual é orientador ou mesmo coorientador ; V) Não orientar mais do que 3 projetos de Iniciação Científica concomitantemente. VI) Elaborar e redigir conjuntamente com seu orientando o plano de atividades do projeto de Iniciação Científica VII) Apresentar, conjuntamente com seu orientando, os resultados parciais ou finais de sua pesquisa. VII) Se, porventura, os resultados da Iniciação Cientifica forem ou publicados ou divulgados oralmente em semanas de estudo, em congressos, em seminários, em colóquios, em encontros, o professor-orientador deverá fazer menção a seu cargo de docente na FABI.

6 6 CAPÍTULO VIII DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA IC Art. 23 Na FABI, primeiramente, estabelece-se um projeto de pesquisa de Iniciação Científica mediante a apresentação ao Coordenador de Iniciação Científica da carta de aceite do orientando, em que fique clara a concordância do docente em ser orientador de determinado aluno. Em seguida, orientador e orientando entregam um plano de atividades ao Coordenador da Iniciação Científica e aos Conselheiros de Iniciação Científica. Tal plano deve contemplar a essência da pesquisa a ser levada a cabo. Art. 24 O plano de atividades a que acima se referiu e que contará não mais do que 10 páginas digitadas (fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. Margem superior e direita: 3,0 cm; margem inferior e esquerda: 2,0 cm) deve ser composto dos seguintes itens: I) Descrição do projeto (título do projeto, nomes do aluno e do orientador, curso de graduação no qual o aluno está matriculado, grande área de conhecimento na qual se enquadra a pesquisa conforme tabela fornecida pela CAPES e pelo CNPQ). II) Justificativa. III) Objetivos: geral e específico. IV) Metodologia. V) Cronograma. VI) Recursos necessários. VII) Resultados esperados. VIII) Bibliografia. Art. 25 Ao final das atividades de Iniciação Científica, o aluno pesquisador e seu orientador terão direito a um certificado expedido pela FABI. Art. 26 Eventualmente, para que o aluno-pesquisador tenha pleno direito ao certificado de Iniciação Científica, ser-lhe-á exigido que defenda oralmente seu relatório de pesquisa final para uma banca composta de três professores possuidores de, no mínimo, o título de mestre, indicados pelo Coordenador de Iniciação Científica e pelos Conselheiros de Iniciação Científica; Art. 27 Os projetos de Iniciação Científica terão prazo mínimo de 6 meses. Art. 28 Os projetos de Iniciação Cientifica realizados na FABI não poderão ultrapassar o prazo de 36 meses. Excepcionalmente e de acordo com a natureza específica do projeto, o orientador poderá solicitar ao Coordenador da Iniciação Científica e aos Conselheiros de Iniciação Científica um acréscimo de prazo. Tal

7 7 solicitação deverá ser feita por escrito e estar amparada em motivos razoáveis e concretos. Art. 29 Para efeito do prazo das pesquisas de Iniciação Científica, não serão levados em consideração períodos de recessos e férias escolares. CAPÍTULO XIX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art A participação em programas de Iniciação Científica mantidos pela FABI pressupõe, no que toca aos alunos deles participantes como aos docentes orientadores, pleno conhecimento da legislação sobre o assunto. Art. 31 Os casos omissos ao disposto neste regimento e as dúvidas surgidas com o correr do tempo serão resolvidos por um colegiado formado pelo Diretor da FABI, pelo Coordenador de Iniciação Científica e pelos Conselheiro de Iniciação Científica.