Superior Tribunal de Justiça

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1 RECURSO ESPECIAL Nº AL (2006/ ) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRENTE : E J DE M L ADVOGADO : ALEXANDRE MEDEIROS SAMPAIO E OUTRO(S) RECORRIDO : T M L (MENOR) E OUTRO REPR.POR : V M M M ADVOGADO : EVARALDO BEZERRA PATRIOTA E OUTRO EMENTA Direito processual civil. Execução de alimentos. Fraude de execução. Requisitos. Citação válida do devedor. Prova da Insolvência. Ciência dos adquirentes a respeito da ação em curso. Embargos de declaração. Reexame de provas vedado. - Inviável o recurso especial quando o Tribunal Estadual decidiu fundamentadamente as questões necessárias ao deslinde da controvérsia, sem omissões, contradições, tampouco obscuridades no julgado, embora em sentido diverso do pretendido pela parte. - Para caracterização da fraude de execução prevista no art. 593, inc. II, do CPC, ressalvadas as hipóteses de constrição legal, necessária a demonstração de dois requisitos: (i) que ao tempo da alienação/oneração esteja em curso uma ação, com citação válida; (ii) que a alienação/oneração no curso da demanda seja capaz de reduzir o devedor à insolvência. Precedentes. - Dessa forma, se o Tribunal de origem entende que os requisitos da fraude de execução estão presentes, a modificação do julgado esbarra na proibição de se analisar fatos e provas em sede de recurso especial. Recurso especial não conhecido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas constantes dos autos, prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Humberto Gomes de Barros, por maioria, não conhecer do recurso especial, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Votou vencido o Sr. Ministro Humberto Gomes de Barros. Os Srs. Ministros Castro Filho e Carlos Alberto Menezes Direito votaram com a Sra. Ministra Relatora. Não participou do julgamento o Sr. Ministro Ari Pargendler. Brasília (DF), 07 de maio de 2007.(data do julgamento). MINISTRA NANCY ANDRIGHI Relatora Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 1 de 17

2 RECURSO ESPECIAL Nº AL (2006/ ) RECORRENTE : E J DE M L ADVOGADO : ALEXANDRE MEDEIROS SAMPAIO E OUTROS RECORRIDO : T M L (MENOR) E OUTRO REPR.POR : V M M M ADVOGADO : EVARALDO BEZERRA PATRIOTA E OUTRO Relatora: MINISTRA NANCY ANDRIGHI RELATÓRIO Recurso especial interposto por E. J. de M. L., com fundamento nas alíneas "a" e "c" do permissivo constitucional, contra acórdão exarado pelo TJ/AL. Ação: incidente de fraude de execução, argüido no bojo de execução de alimentos promovida por T. M. L. e V. M. L., ora recorridas, representadas por sua mãe, V. M. M. M., em face de seu pai, ora recorrente. Relatam que, ao ser citado, em 6/4/2001, para pagar a importância de R$ ,55 (trinta e nove mil, seiscentos e oitenta e sete reais e cinqüenta e cinco centavos) proveniente de título judicial (sentença condenatória de alimentos), o recorrente nomeou bens à penhora concernentes a semoventes (cavalos de raça), dizendo-os existentes no Município de Água Preta, em Pernambuco. Com base no art. 656, inc. III, do CPC, as recorridas requereram a substituição da penhora, para recair sobre cotas de capital pertencentes ao recorrente nas sociedades Comercial Oliveira Lima Ltda e Maceió Gás Ltda, indicação acatada pelo i. Juízo de origem. Em 6/6/2001, data posterior à mencionada citação, consta alteração contratual das referidas sociedades, conforme certidões simplificadas da Junta Comercial de Alagoas, por meio da qual o recorrente transferiu as cotas sociais indicadas à penhora aos seus pais, caracterizando, assim, segundo entendimento Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 2 de 17

3 das recorridas, a aludida fraude de execução. Sentença: o pedido incidente foi julgado procedente para declarar, com fundamento no art. 593, inc. II, do CPC, a ocorrência de fraude de execução, tornando insubsistente em relação às recorridas a transferência, pelo recorrente, das aludidas cotas sociais, com a conseqüente ineficácia das alienações, determinando, por conseguinte, a sua indisponibilidade até o término da execução, com a quitação integral do débito e despesas incidentes, bem assim o cancelamento das alterações arquivadas na Junta Comercial. Acórdão: negou provimento ao recurso de apelação interposto pelo recorrente, com a seguinte ementa: (fl. 149) - PROCESSUAL CIVIL. CÍVEL. INCIDENTE DE FRAUDE À EXECUÇÃO NA AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. Transferência de cotas após citação revela a intenção de subtrair bens que poderiam recair na penhora. Caracterização da fraude de execução. Hipótese do art. 593, II, do CPC. Recurso conhecido, porém improvido. Decisão unânime. Embargos de declaração: rejeitados. Recurso especial: interposto sob as seguintes alegações: i) ofensa ao art. 535, inc, II, do CPC, porque "além de ter o acórdão afirmado textualmente que a prova da insolvência seria desnecessária, deixou ainda de considerar a necessidade de apontar especificamente a prova de que os adquirentes tinham conhecimento da execução que pendia sobre o recorrente, porquanto não se cuidam os autos de hipótese onde teria havido registro de penhora" (fl. 183); ii) violação ao art. 593, inc. II, do CPC, e dissídio jurisprudencial, ao argumento de que "não ocorreu qualquer fraude à execução, pois o executado alienou tais quotas antes, não apenas de ser intimado pessoalmente (o que só Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 3 de 17

4 ocorreu quase um ano depois), mas também antes da publicação da decisão no órgão oficial, visto que a decisão só foi publicada uma semana depois do registro da operação de transferência das quotas na Junta Comercial de Maceió" (fl. 182). Alega ainda, possuir outros bens suficientes para fazer frente à execução, e que tal fato ficou claramente demonstrado nos autos, não havendo, por conseguinte, prova de sua insolvência. Por fim, refere que não restaram demonstrados no processo os elementos necessários à configuração da hipótese prevista no art. 593, inc. II, do CPC, a saber, ação em curso (executória ou condenatória) e estado de insolvência do devedor, além da prova da ciência pelo terceiro adquirente a tal respeito. Contra-razões: às fls. 204/221. Decisão de admissibilidade: às fls. 229/233. Parecer do MPF (fls. 239/243): o i. Subprocurador-Geral da República, Washington Bolívar Junior, opinou no sentido do não conhecimento do recurso especial. É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 4 de 17

5 RECURSO ESPECIAL Nº AL (2006/ ) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRENTE : E J DE M L ADVOGADO : ALEXANDRE MEDEIROS SAMPAIO E OUTROS RECORRIDO : T M L (MENOR) E OUTRO REPR.POR : V M M M ADVOGADO : EVARALDO BEZERRA PATRIOTA E OUTRO VOTO A EXMA. SRA. MINISTRA NANCY ANDRIGHI (Relatora): A matéria controvertida neste processo consiste em certificar quais os requisitos essenciais para a configuração de fraude de execução. Na hipótese sob julgamento, o Tribunal confirmou o reconhecimento, em primeiro grau de jurisdição, de fraude de execução, porquanto o devedor de alimentos, após citado para pagar o valor constante de título judicial oriundo de sentença condenatória, transferiu para seus pais as cotas sociais indicadas à penhora pelas filhas-credoras, frustrando, assim, a execução. - Da violação ao art. 535, inc. II, do CPC Sustenta o recorrente que o Tribunal Estadual entendeu desnecessária a prova da sua insolvência, como também não se pronunciou a respeito da ciência inequívoca dos adquirentes a respeito da execução em curso. acórdãos impugnados: A respeito das questões suscitadas, as manifestações contidas nos (acórdão em apelação - fl. 154) - Não prevalece a tese do Apelante de que os fatos existentes nos autos demonstram não ter existido qualquer intuito de fraude na alienação das cotas e que os requisitos legais e jurisprudenciais ao acolhimento da fraude não restaram configurados. Ao contrário, ficou evidenciada a Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 5 de 17

6 intenção e ação manifesta do Apelante em promover a fraude à execução ao transferir para terceiros, após ser citado da Ação, cotas de capital nas empresas em que possuía participação societária, amoldando-se ao contido no inciso II, do art. 593 do Código de Processo Civil. A retirada do Apelante das empresas onde possuía cotas, transferindo-as para terceiros após a simples propositura e citação da Ação, arts. 263, primeira parte, e 219, do CPC, deixam à evidência a realização da fraude de execução. Induvidosamente, houve a intenção de lesar as Exeqüentes/Apeladas, um verdadeiro atentado contra o eficaz desenvolvimento da função jurisdicional já em curso, no intuito de subtrair o objeto sobre qual a penhora deveria recair. Demonstrada nos autos, através da documentação acostada, a transferência de cotas para outrem após a citação válida. (acórdão que julgou os embargos de declaração - fls. 173/174) - No caso de que se cuida, é apontada como existente omissão no julgamento sobre a verificação da fraude no que pertine à situação de insolvência do Devedor. Bem é de ver, entrementes, que para tal assertiva, passou despercebido ao Embargante o constante às fls. 154, quando se fez constar que neste julgado adotava-se o entendimento esposado na decisão da Juíza a quo transcrito no Acórdão, ipsis verbis, a parte referente a questão de fraude, a saber: "(...) está caracterizada, portanto, a fraude, como bem entendeu a representante do Ministério Público, pois para tanto basta que a alienação dos bens que possam responder pela dívida tenha ocorrido após a citação válida, como já decidiu o STJ, em diversos arestos, a exemplo dos mencionados pelas exeqüentes na inicial, fls. 07, que aqui não repetirei, mas trago à colação e como expressamente admite o art. 593, II, do CPC". (grifado). (...) Alega, como omissão do Aresto, a ausência de análise sobre a questão da prova de que a adquirente tinha conhecimento da demanda e do fato de que a alienação do bem teria conduzido o devedor à insolvência, outro elemento necessário à caracterização da fraude. É evidente que sabiam os familiares os embates judiciais do Embargante, seja com a sua Separação Judicial, Execução de Alimentos, etc. Para comprovar, após ser citado da Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 6 de 17

7 Ação, o Embargante transferiu para seus genitores, sua participação societária, matéria apreciada às fls Outrossim, ficou assaz evidenciado às fls. 153, que os documentos acostados comprovam que em , o Sócio E. J. de M. L., ora Embargante, ao se retirar da sociedade na Empresa Maceió Gás Ltda, transferiu suas cotas em favor de sua genitora, avó das Embargadas (grifos conforme o original). Como visto, não pende omissão, tampouco contradição ou obscuridade nos julgados, porquanto o Tribunal Estadual decidiu fundamentadamente as questões necessárias ao deslinde da controvérsia, não incidindo nas hipóteses ensejadoras de violação ao art. 535 do CPC. - Da violação ao art. 593, inc. II, do CPC e do dissídio Os requisitos da fraude de execução restaram amplamente comprovados no processo, o que se retira claramente da leitura dos trechos do acórdão recorrido, cujas conclusões, tomadas com lastro no conjunto de fatos e provas apresentados pelas partes, resultaram do seguinte traçado probatório: (acórdão em apelação - fls. 153/154) - Na Ação de Execução de Título Judicial, Proc. nº 4550-A/2001, a citação do Apelante ocorreu em 06 de abril de 2001, consoante infere a cópia do Mandado de Citação de fls. 17 dos autos e em 16 de abril de 2001, o Apelante indicou para efeito de constrição judicial, 05 (cinco) cavalos da raça Mangalarga Marchador, localizados na Fazenda Palanqueta, no Município de Água Preta, em Pernambuco, conforme petição de fls. 18/19. Não concordando as Exeqüentes com a indicação dos semoventes para efeito de penhora, a Juíza declarou ineficaz a nomeação face o contido no art. 656, inciso III, do CPC. Em conseqüência, atendendo requerimento das Autoras, a Juíza de 1ª Instância determinou que a constrição recaísse sobre as cotas de capital nas Sociedades Comercial Oliveira Lima Ltda e Maceió Gás Ltda, empresas situadas no mesmo foro onde tramita a presente demanda. Em resposta à determinação judicial, o Presidente da Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 7 de 17

8 Junta Comercial de Alagoas, através do Of. GP.JUCEAL nº 713/03, de 28 de outubro de 2003, juntou documentos que comprovam que em 04 de junho de 2001, o sócio E. J. de M. L. retirou-se da sociedade, cedendo suas cotas na Empresa Maceió Gás Ltda em favor de R. L. de M. L., segundo infere o doc. de fls. 83. Bem é de ver que na Certidão simplificada, fls. 41, o Apelante E. J. de M. L., em 20 de abril de 2001, após sua citação, portanto, é relacionado como sócio gerente da Empresa Comercial Oliveira Ltda com participação no valor de R$ ,00 (quarenta e quatro mil e duzentos reais). Seu genitor, G. de O. L., na mesma empresa com participação na ordem de R$ ,00 (quatro milhões duzentos e sessenta e cinco mil e trezentos reais). No entanto, ao examinar a Certidão de 12 de agosto de 2002, fls.38, constata-se que o Apelado [leia-se apelante] não mais figura na condição de sócio da Empresa Comercial Oliveira Lima Ltda e seu genitor passou a ter uma participação no valor de R$ ,00 (quatro milhões, trezentos e nove mil e quinhentos reais), sendo o aumento na ordem de R$ ,00 (quarenta e quatro mil e duzentos reais), exatamente o quantum participativo do Apelante na mencionada sociedade. Dúvida não há de que o Apelante era sócio das empresas Comercial Oliveira Lima Ltda e Maceió Gás Ltda até 20 de abril de 2001, transferindo suas cotas de capital após regular citação ocorrida em 06 de abril de 2001, fls.17 e despacho determinando a penhora das cotas de capital, datado de 30 de maio de 2001, cópia às fls.23 dos autos. O que se verifica da leitura acima, inequivocamente, é o reconhecimento e a comprovação, dos seguintes requisitos da fraude de execução: i) a pendência, contra o recorrente, ao tempo da alienação/transferência das cotas sociais indicadas à penhora, de demanda capaz de reduzi-lo à insolvência; ii) a ocorrência da aludida alienação/transferência depois da citação válida, com a respectiva ciência dos adquirentes acerca da pendência da execução. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 8 de 17

9 Nada há, portanto, para retocar no acórdão impugnado, que, inclusive, repousa à sombra da firme jurisprudência do STJ, exemplificada nos seguintes precedentes, cujas ementas seguem reproduzidas no que releva: (...) - A caracterização da fraude de execução prevista no art. 593, II, do CPC, ressalvadas as hipóteses de constrição legal, reclama a ocorrência de dois pressupostos: a) uma ação em curso (seja executiva, seja condenatória), com citação válida: b) o estado de insolvência a que, em virtude da alienação ou oneração, teria sido conduzido o devedor. (...) (REsp /MG, Rel. Min. Barros Monteiro, DJ de 18/11/2002) (...) - Para a caracterização da fraude de execução prevista no inciso II do Art. 593 do CPC, basta a concorrência de dois pressupostos: a) existência de ação em curso, com citação válida; b) pendência de demanda capaz de reduzir o alienante à insolvência. (...) (REsp /RJ, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, DJ 12/6/2006) Destaque-se, ainda, julgado da Terceira Turma desta Corte, que decidiu questão similar, nos termos da seguinte ementa: PROCESSO CIVIL. FRAUDE DE EXECUÇÃO. ART. 593 DO CPC. REQUISITOS. CITAÇÃO VÁLIDA DO DEVEDOR. CONHECIMENTO DA LIDE PELO ADQUIRENTE. SÚMULA 07-STJ. PROVA DA INSOLVÊNCIA. PRESUNÇÃO RELATIVA EM FAVOR DO EXEQÜENTE. PRECEDENTES. SÚMULA 83-STJ. I - Este Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento no sentido de que a alienação ou oneração do bem, para que seja considerada em fraude de execução, deverá ocorrer após a citação válida do devedor, seja no curso da ação de execução, seja durante o processo de conhecimento. II - A comprovação de que o adquirente já teria conhecimento da demanda e mesmo assim realizou o negócio, prova que deve ser Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 9 de 17

10 realizada pelo credor, não encontra espaço em sede de recurso especial em razão do óbice contido na Súmula n. 07 desta Corte, pois as instâncias ordinárias não se pronunciaram, a qualquer momento, sobre a questão, sendo certo que a este Superior Tribunal de Justiça não cabe examinar os fatos e provas da causa. III - Nos termos da jurisprudência pacífica deste Tribunal, milita em favor do exeqüente a presunção iuris tantum de que a alienação do bem, no curso da demanda, levaria o devedor à insolvência, cabendo ao adquirente a prova em contrário. IV - Recurso especial não conhecido. (REsp /MG, Rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro, DJ de 13/6/2005) Ressalte-se, por fim, que a modificação do julgado assim como pretendida pelo recorrente esbarra no óbice da Súmula 7/STJ, porquanto este Tribunal toma em consideração os fatos tais como delineados no acórdão recorrido. Forte em tais razões, NÃO CONHEÇO do recurso especial. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 10 de 17

11 CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA TURMA Número Registro: 2006/ REsp / AL Números Origem: PAUTA: 27/02/2007 JULGADO: 27/03/2007 Relatora Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro CASTRO FILHO Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. PEDRO HENRIQUE TÁVORA NIESS Secretária Bela. SOLANGE ROSA DOS SANTOS VELOSO AUTUAÇÃO RECORRENTE : E J DE M L ADVOGADO : ALEXANDRE MEDEIROS SAMPAIO E OUTROS RECORRIDO : T M L (MENOR) E OUTRO REPR.POR : V M M M ADVOGADO : EVARALDO BEZERRA PATRIOTA E OUTRO ASSUNTO: Civil - Família - Alimentos - Revisional CERTIDÃO Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Após o voto da Sra. Ministra Relatora, não conhecendo do recurso especial, acompanhada do Sr. Ministro Castro Filho, pediu vista o Sr. Ministro Humberto Gomes de Barros. Aguarda o Sr. Ministro Carlos Alberto Menezes Direito. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Ari Pargendler. Brasília, 27 de março de 2007 SOLANGE ROSA DOS SANTOS VELOSO Secretária Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 11 de 17

12 RECURSO ESPECIAL Nº AL (2006/ ) VOTO-VISTA MINISTRO HUMBERTO GOMES DE BARROS: Reporto-me ao preciso relatório da Ministra Relatora, dispensando-me de narrar novamente o caso para avançar diretamente ao exame recursal. Igual à Relatora, não vejo ofensa ao Art. 535 do CPC, porque embora rejeitando os embargos de declaração, o acórdão recorrido examinou, motivadamente, todas as questões pertinentes (cf. REsp /CASTRO FILHO, REsp /GONÇALVES, EDcl no AgRg no REsp /PÁDUA, EDcl no AgRg no Ag /DIREITO, dentre outros). No mérito, o Tribunal de Justiça de Alagoas decidiu que houve fraude a execução, porque, em havendo alienação depois de citação válida, é desnecessária prova da insolvência do devedor. Eis a ementa do julgado: "PROCESSUAL CIVIL. CÍVEL. INCIDENTE DE FRAUDE À EXECUÇÃO NA AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. Transferência de cotas após citação revela a intenção de subtrair bens que poderiam recair na penhora. Caracterização da fraude de execução. Hipótese do art. 593, II, do CPC. Recurso conhecido, porém improvido. Decisão unânime." (fl. 149). No que interessa, o ora recorrente opôs embargos declaratórios ao argumento de que não houve exame sobre: 1- redução do devedor, ora recorrente, à insolvência (fl. 160); 2- as provas dos autos que comprovam que o adquirente, avô das ora recorrentes, tinha conhecimento da demanda (fl. 161). disse, em suma, que: O Tribunal alagoano rejeitou os embargos. Contudo, quanto a tais pontos, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 12 de 17

13 1- adota o entendimento esposado na decisão de primeira instância, de que, havendo alienação depois de citação válida, é desnecessária prova da insolvência do devedor; e 2- é evidente que os familiares sabiam dos embates judiciais em questão (fls. 173/174). A questão central do recurso especial, a meu ver, é a alegação de violação ao Art. 593, II, do CPC, porque o Tribunal a quo aquiesceu ao entendimento de que caracterização de fraude de execução dispensa demonstração de insolvência do devedor. A Relatora, Ministra Nancy Andrighi, afirmou que da leitura de trecho do acórdão da apelação (fls. 153/154) se verifica o reconhecimento e a comprovação dos requisitos de fraude de execução: 1) pendência, contra o recorrente, ao tempo da alienação/transferência das cotas sociais indicadas à penhora, de demanda capaz de reduzi-lo à insolvência e 2) ocorrência da aludida alienação/transferência depois da citação válida, com a respectiva ciência dos adquirentes acerca da pendência da execução. Data vênia, ouso divergir da ilustre colega, porque nada no acórdão da apelação ou no julgado dos embargos declaratórios faz sequer presumir que, ao tempo da alienação das cotas sociais indicadas à penhora, pendia demanda capaz de reduzir o devedor, ora recorrente, à insolvência. Ao contrário, a Corte de origem foi expressa ao afirmar que, havendo alienação depois de citação válida, é desnecessária prova da insolvência do devedor. Isso, inclusive, foi objeto de declaratórios opostos pelo ora recorrente, que, mesmo rejeitados, fizeram o TJAL dizer que, em havendo alienação depois de citação válida, é desnecessária prova da insolvência do devedor para configurar fraude de execução. Peço vênia para transcrever o Artigo 593, II, do CPC: "Art Considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens: (...) II- quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência." O preceito contido no Art. 593, II, do CPC diz: "Considera-se em fraude de Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 13 de 17

14 execução a alienação ou oneração de bens quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência." Logo, para caracterização de fraude de execução prevista no inciso II do Art. 593 do CPC é necessário apenas alienação ou oneração de bens na pendência de demanda (de conhecimento ou executiva), com citação válida, capaz de reduzir o alienante à insolvência. Vale divisar que a alienação de bens objeto de constrição judicial (penhora, arresto ou seqüestro) não se confunde com fraude de execução propriamente dita, porque, apenas nesses casos, a ineficácia do ato de alienação de bem constrito independe de demanda capaz de levar o alienante à insolvência. Nesse sentido: REsp /CASTRO FILHO, REsp /TEORI, /SÁLVIO, AgRg no Ag /EDUARDO, dentre outros. A alienação de bem constrito judicialmente é ato atentatório à dignidade da Justiça, é ineficaz. Por isso, nesses casos, há prescindibilidade de demonstração que a demanda é capaz de levar o devedor-alienante à insolvência. Contudo, no caso, não havia bem constrito, não havendo que se cogitar a aplicação desse entendimento. Portanto, excluída a hipótese de alienação de bem constrito, a pendência de demanda capaz de reduzir o devedor-executado à insolvência é necessária à configuração da fraude de execução no caso em exame. Nesse sentido, destaco o precedente mais recente desta Turma: "(...) I - Para que se tenha por caracterizada a fraude à execução prevista no inciso II do artigo 593 do Código de Processo Civil, faz-se necessário a existência de ação em curso, com citação válida, cujo julgamento possa reduzir o alienante à insolvência. Precedentes. (...)" (REsp /CASTRO FILHO). No mesmo sentido: REsp's e /BARROS MONTEIRO, REsp /NANCY, REsp's e /SÁLVIO, REsp /PARGENDLER e REsp , de minha relatoria, dentre muitos. Portanto, o Tribunal local violou o Art. 593, II, do CPC ao enxergar fraude de execução sem verificar, se ao tempo da alienação das cotas sociais, a demanda era capaz de levar o alienante, ora recorrente, à insolvência. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 14 de 17

15 Não posso deixar de registrar a circunstância de que o recorrente teve conduta reprovável na alienação das cotas a seus próprios familiares. No entanto - no julgamento de recurso especial - limito-me à aplicação da lei federal. Dentro destes limites digo que não se completariam os requisitos legais da fraude à execução. Rogo vênia a Relatora e dou provimento ao recurso especial para afastar a existência de fraude de execução na alienação das cotas sociais. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 15 de 17

16 RECURSO ESPECIAL Nº AL (2006/ ) VOTO O EXMO. SR. MINISTRO CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO: Senhor Presidente, acompanharei a Senhora Ministra Nancy Andrighi porque está me parecendo que aqui houve um requerimento expresso da credora de substituir o bem dado em garantia, que era, como disse o Senhor Ministro Humberto Gomes de Barros, um plantel de eqüinos, por quotas de determinadas sociedades. Ora, então a garantia foi firmada nessas quotas que existiam naquele tempo. Se deferida a substituição, parece-me que a venda das quotas, depois de deferida a substituição, configura uma subtração da garantia que foi ofertada. Essa razão é que me leva a acompanhar o voto da Senhora Ministra Nancy Andrighi, pedindo vênia ao Senhor Ministro Humberto Gomes de Barros. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 16 de 17

17 CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA TURMA Número Registro: 2006/ REsp / AL Números Origem: PAUTA: 27/02/2007 JULGADO: 07/05/2007 Relatora Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro CASTRO FILHO Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. ALEXANDRE CAMANHO DE ASSIS Secretária Bela. SOLANGE ROSA DOS SANTOS VELOSO AUTUAÇÃO RECORRENTE : E J DE M L ADVOGADO : ALEXANDRE MEDEIROS SAMPAIO E OUTROS RECORRIDO : T M L (MENOR) E OUTRO REPR.POR : V M M M ADVOGADO : EVARALDO BEZERRA PATRIOTA E OUTRO ASSUNTO: Civil - Família - Alimentos - Revisional CERTIDÃO Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Humberto Gomes de Barros, a Turma, por maioria, não conheceu do recurso especial, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Votou vencido o Sr. Ministro Humberto Gomes de Barros. Os Srs. Ministros Castro Filho e Carlos Alberto Menezes Direito votaram com a Sra. Ministra Relatora. Não participou do julgamento o Sr. Ministro Ari Pargendler. Brasília, 07 de maio de 2007 SOLANGE ROSA DOS SANTOS VELOSO Secretária Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 04/06/2007 Página 17 de 17

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