CAPA. XIII SBGFA Simpósio de Geografia Física Aplicada. Universidade Federal de Viçosa 06 a 10/072009

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1 CAPA XIII SBGFA Simpósio de Geografia Física Aplicada Universidade Federal de Viçosa 06 a 10/ Eixo Temático 8 Clima e Planejamento Urbano/Rural O ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO NO INVERNO DE 2007 EM CAMPO MOURÃO PARANÁ E A PARTICIPAÇÃO DOS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS Victor da Assunção Borsato, Geógrafo, Professor adjunto do Departamento de Geografia FECILCAM, Campo Mourão e da FAFIJAN de Jandaia do Sul PR. victorborsato@yahoo.com.br. Samuel Antunes Ferreira Junior graduando e participante do PIC/FECILCAM), samuelquerencia@hotmail.com

2 O ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO NO INVERNO DE 2007 EM CAMPO MOURÃO PARANÁ E A PARTICIPAÇÃO DOS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS Victor da Assunção Borsato, Geógrafo, Professor adjunto do Departamento de Geografia FECILCAM, Campo Mourão e da FAFIJAN de Jandaia do Sul PR. victorborsato@yahoo.com.br. Samuel Antunes Ferreira Junior graduando e participante do PIC/FECILCAM), samuelquerencia@hotmail.com Resumo: O município de Campo Mourão está situado na região noroeste do Paraná e no Sul do Brasil. A cidade esta localizada nas proximidades do trópico de Capricórnio, por isso, na zona de transição climática, entre o clima tropical e o subtropical. Na classificação de Köppen, o clima da região é o mesotérmico sempre úmido com verões quentes, e invernos brandos, representado pela sigla Cfa. Com relação a climatologia dinâmica, no verão, período mais úmido e quente, as massas de ar que prevalecem são as de baixa pressão, representadas pela massa de ar Equatorial continental (mec) e pela Tropical continental (mtc) e conseqüentemente as chuvas predominantes são as do tipo convectivas, nos meses mais frios, os sistemas são os de alta pressão que se intensificam e dominam os tipos de tempo na região e as chuvas são essencialmente frontais. O estudo mostra que na zona de transição e na latitude do trópico de Capricórnio, o comportamento térmico é conseqüência da circulação regional. O objetivo principal da pesquisa foi a elaboração de isogramas mensais e em escala horária para espacializar ao longo da estação de inverno a dinâmica climática, manifestada na temperatura, na umidade e conseqüentemente no conforto térmico ambiental. Os isogramas foram elaborados utilizando o software de Sistema de Informação Georeferenciada (SIG) Surfer 7.0. Os sistemas atmosféricos foram identificados através das análises das cartas sinóticas da Marinha do Brasil e das imagens de satélite no canal infravermelho. Os isogramas evidenciaram a variação temporal dos índices do conforto térmico de acordo com o sistema atmosférico atuante, principalmente a atuação da, responsável pelo índice sensação de muito frio. Palavras-chave: conforto térmico, dinâmica atmosférica, isogramas. THE THERMAL COMFORT LEVEL ON THE WINTER SEASON OF 2007 IN CAMPO MOURÃO PARANÁ, AND THE PARTICIPATION OF THE ATMOSPHERIC SYSTEMS Abstract: The city of Campo Mourao is located in the northwestern region of Parana State, in Southern Brazil. The city is located in the proximities of the Tropic of Capricorn, and then, under the transitional climate zone, between the tropical and the subtropical climate. Accordingly to the Koppen climate classification, the region s climate is mesothermic, always humid with hot summers and mild winters, and represented by the acronym Cfa. With respect to dynamic climatology, in the summer, that is the most humid and hot season, the low pressure air masses are prevailing, represented by the continental Equatorial (ce), and by the continental Tropical (ct) air masses. Consequently, the majority of the rainfalls are of the convective type. In the colder months, the actuating systems are the ones of high pressure, that becoming intense dominate the types of clime in the region. The rainfalls are essentially fontal in that period. The study shows that in the transitional zone and in the Tropic of Capricorn latitude, the thermal behavior is due to the regional air circulation. The main aim of this research were to elaborate monthly isograms in hourly scale, in order to spatialize along the winter season the climatic dynamics, reflected in the temperature, in the humidity, and consequently, in the environmental thermal confort. The isograms were done

3 using the software of Georeferenced Information System (GIS) Surfer 7,0. The atmospheric systems were identified by the analysis of the synoptic maps of the Brazilian s Navy, as well by the infrared channel satellite images. The isograms analysis showed the temporal changes of the thermal comfort levels accordingly with the prevailing atmospheric system, mainly the actuation of the, responsible by the strong coldness sensation indication. Keywords: thermal comfort, atmospheric dynamics, isograms. INTRODUÇÃO A elevada temperatura, a alta ou baixa umidade relativa do ar, vento intenso, entre outros elementos do tempo atmosférico, afetam a saúde e o bem-estar das pessoas. O calor em excesso pode, por exemplo, afetar o desempenho das pessoas, causarem inquietação, perda de concentração. A umidade elevada provoca desconforto, sonolência, aumento da transpiração e a baixa, causa complicações respiratórias provocadas pelo ressecamento da mucosa e da pele, irritação dos olhos, além de eletricidade estática em algumas pessoas (USP, 2009). Essas perturbações, conseqüências dos tipos de tempo atmosférico, muitas vezes, causam estresse. Como há poucos estudos sobre o índice de conforto térmico, principalmente para o ambiente urbano e nas ruas, local onde um grande número de pessoas circula em grande parte do dia. As características desse ambiente é o objetivo principal dessa pesquisa. Este artigo é um recorte de uma proposta para o estudo do índice do conforto térmico para o ano de 2007 na escala horária para a cidade de Campo Mourão. Neste, vamos apresentar os resultados obtidos nos meses do inverno. O município de Campo Mourão está situado na região noroeste do Paraná e no Sul do Brasil. A cidade está localizada nas proximidades do trópico de Capricórnio, de latitude e de longitude, por isso, na zona de transição climática, entre o clima tropical e o subtropical. Na classificação de Köppen, o clima da região e o mesotérmico sempre úmido com verões quentes, e invernos brandos, representado pela sigla Cfa. Com relação à climatologia dinâmica, no verão, período mais úmido, as massas de ar a que prevalecem são as de baixa pressão, representadas pela massa de ar Equatorial continental (mec) e pela Tropical continental (mtc) e as chuvas convectivas predominam. Nos meses mais frios, as massas de ar de alta pressão se intensificam e a Polar atlântica () domina os tipos tempo na região, nesse período as chuvas são essencialmente frontais (BORSATO, et al 2004, BORSATO 2006, 2007 e 2008).

4 O principal objetivo da pesquisa foi a elaboração de painéis têmpora-espacial mensal para os meses do inverno, incluindo junho e a análise integrada do índice de conforto térmico (isogramas), com a análise rítmica e o estudo da dinâmica dos sistemas atmosféricos que atuaram ao longo da estação. Os gráficos da análise rítmica, da dinâmica das massas de ar e os isogramas foram sobrepostos e os resultados permitiram a espacialização têmpora-espacial da dinâmica climática manifestada no índice do conforto térmico. A técnica mostrou-se bastante eficiente no estudo da climatologia dinâmica e poderá ser aplicado para um período maior ou até mesmo para uma região. Os gráficos representados pelos painéis mostram a evolução dos sistemas atmosféricos e é perfeitamente notório as alternâncias térmicas e as conseqüência manifestados no conforto térmico PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Um isograma é semelhante às isotermas, desenvolvida pela primeira vez por Humboldt para representar regiões de temperaturas iguais em sua viagem ao mundo equinocial (HELFERICH, 2005). Os diagramas ou isogramas consistem na elaboração de um mapa que representa valores numéricos resultados da aplicação dos valores da temperatura e umidade relativa do ar na equação ICT = T 0,55(1-0,01UR) (T 14,5). Onde: ICT é o índice de conforto em (º C); T é a temperatura do bulbo seco (º C) e UR é a umidade relativa (%). Dessa forma, têm-se os valores do ICT para cada hora do dia. Os quais classificados em: < 10 = Sensação de muito frio; 10,1 a 14,9 = Sensação de Frio; 15 a 19,9 = Nenhum desconforto (ideal); 20 a 24,9 Grande desconforto; > de 25 Máximo de desconforto. Aferidos em escala horária e diária ao longo dos meses, neste caso, as linhas unirão os horários de igual índice de conforto térmico ao longo do tempo cronológico. Os isogramas apresentam a evolução mensal do índice de conforto térmico em diferentes horas do dia, os índices são representados por linhas mais ou menos concêntricas, que são isolinhas com idêntico índice de conforto para uma determinada hora do dias. MILLÁN, 2008 apud TROLL, 1968 & LAUER, 1989, aplicaram essa técnica para as termoisopletas, ou seja, para a temperatura.

5 Após a confecção dos gráficos dos isogramas para os meses de junho, julho, agosto e setembro, os mesmos foram sobreposto com os elaborados para a análise rítmica (MONTEIRO, 1971), e procedido as análises. Para a elaboração dos gráficos foram utilizados dados da temperatura e da umidade relativa do a da estação climatológica automática do Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR) do município de Campo Mourão para o inverno de 2007 e na escala horária. Para a geração dos gráficos foi utilizado o software de Sistema de Informação Georeferenciada (SIG) Surfer 7.0, (Golden Software, Inc), que além de criar modelos tridimensionais, possibilita a elaboração de gráficos de linhas, neste caso, isogramas. Os sistemas atmosféricos considerados no estudo foram aqueles que atuaram no Centro-Sul do Brasil, ou seja, os sistemas frontais e a massa Polar atlântica (), a massa Tropical continental (mtc), a massa Tropical atlântica (mta), a massa Equatorial continental (mec). (VIANELLO, 2000; VAREJÃO-SILVA, 2000; FERREIRA, 1989). Para identificar a atuação de cada um dos sistemas atmosféricos, fez-se estudo da dinâmica das massas de ar de Pédelaborde (1970). Para identificar a atuação de cada um dos sistemas, foram elaboradas tabelas e planilha com colunas para os dias e para os sistemas atmosféricos atuantes. Os sistemas foram caracterizados e acompanhados por imagens de satélite no canal infravermelho (CPTEC.INPE, 2007) e pelas cartas sinóticas da Marinha do Brasil (MAR.MIL.BR, 2007). Com auxilio do programa computacional RitmoAnalise programa específico para a confecção dos gráficos da Analise Rítmica (BORSATO et al 2004, BORSATO e BOSATO, 2008), elaborou-se gráficos. A interpretação dos gráficos pode revelar uma série de informações acerca do clima e do tempo da região analisada e sua dinâmica, assim como a identificação do sistema atmosférico que proporciona a melhor faixa de conforto térmico. ANALISE DOS RESULTADOS A cidade de Campo Mourão é atravessada pelo paralelo de Portanto, nas proximidades do trópico de Capricórnio. Nessa região é características da estação de inverno a baixa pluviosidade e temperaturas amenas, principalmente durante a atuação da. O clima da região é comandado basicamente por quatro massas de ar, a Equatorial continental, a Tropical atlântica, a Tropical continental e a Polar atlântica, além dos sistemas frontais.

6 A análise rítmica e o estudo das massas de ar revelaram que no período estudado o sistema atmosférico com maior participação nos tipos de tempo foi a com 41,5% do tempo cronológico (Figura 01). O segundo sistema em tempo de atuação na foi a massa Tropical continental com 24,7% de atuação. Na seqüência atuaram o sistema frontal, responsável pelas chuvas frontais, cuja participação foi de 24,5% e a mta e mec com 7,8% e 1,6% respectivamente. A é um sistema de alta pressão (anticiclonal), responsável pelas fortes queda na temperatura e baixa nebulosidade. Por isso durante os períodos de atuação desse sistema atmosférico os dias são ensolarados e com madrugadas frias. Considerando o índice de conforto térmico, foi a única massa de ar responsável pela sensação de muito frio. Sistemas atmosféricos - Campo Mourão PR inverno ,7% 7,8% 1,6% 24,5% 41,5% SF mtc mta mec Figura 01 - Porcentagem da atuação dos sistemas atmosféricos na estação do Inverno na cidade de Maringá Paraná Toda a chuva registrada nesse inverno ocorreu durante as passagens dos sistemas frontais (Figura 02). Embora, a ocorrência de precipitações depende das condições de umidade relativa, intensidade do sistema e da baroclina. Por isso, é comum a passagem de SF

7 sem registro de precipitações. Para MONTEIRO 1969, a participação da Frente Polar Atlântica, através dos seus eixos principal e reflexo, assume a liderança na origem da precipitação pluvial no território Paulista em todas as estações do ano. Todo o volume acumulado no período ocorreu em apenas quatro episódios chuvosos e totalizaram 138,6 mm. As análises mostram que no período atuou na região 11 sistema frontal. Deve-se considerar que no Sul do Brasil pôde ter havido um número ainda maior, sendo que os não contabilizados avançaram pelo interior do Atlântico. O Centro de Previsões de Tempo e Estudos Climáticos nos seus boletins do Climanálise 06, 07 e 08/2007 (CPTEC.INPE. 2007), mostram em um gráfico têmpora-espacial os sistemas frontais e frontogêneses que avançaram pelo litoral e pelo interior. As Figuras 02 da análise rítmica mostram a síntese do tempo nos primeiros 30 dias do inverno com a participação dos sistemas atmosféricos e a gênese das chuvas no período. Para o índice de conforto térmico, foram elaborados mapas têmpora-espacial mensal, ou seja, um mapa para cada mês, considerando que o início da estação não coincide com o início do mês, elaborou-se quatro mapas para, sendo um para cada mês, junho, julho, agosto e setembro. O conforto térmico é, em linhas gerais, obtidos por trocas térmicas que dependem de vários fatores, ambientais ou pessoais, governados por processos físicos, como convecção, radiação, evaporação e eventualmente condução. Portanto, o conforto térmico é expresso por valores empíricos. Mesmo sem aprofundar na temática a metodologia utilizada mostrou resultados importantes e significativos, principalmente analisando-os concomitantemente com os tipos de tempo produzidos pelos sistemas atmosféricos. Os mapas têmpora espacial ou simplesmente isogramas, elaborados com os resultados do índice de conforto térmico para a estação mostram a variação do índice do conforto térmico ao longo do dia e as conseqüências do fotoperiodismo e dos sistemas atmosféricos. É interessante lembra o leitor que as horas utilizadas pela climatologia estão de conformidade a de TMG. O isograma do mês de junho (Figura 03) mostra que o inverno iniciou com um anticiclone sobre a região, cujo ICT mostra que no período da madrugada e manhã a sensação de frio. Mesmo com o domínio da é comum o ITC acusar a sensação de calor, principalmente no período da tarde, conseqüências dos dias ensolarados proporcionados pela.

8 Campo Mourão ( Inverno / 2007 ) Pressão (hpa) Temperatura (oc) Umidade (%) Precipitação (mm) /6/ /6/ /6/ /6/ /6/ /6/ /6/ /6/ /6/2007 1/7/2007 2/7/2007 3/7/2007 4/7/2007 5/7/2007 6/7/2007 7/7/2007 8/7/2007 9/7/ /7/ /7/ /7/ /7/ /7/ /7/ /7/ /7/ /7/ /7/ /7/ /7/ /7/2007 Sistema Atmosférico /mta SF/mTc SF SF/ /mec SF mtc/mta mtc/mta mtc/mta mtc SF/mTc SF SF/ /mec SF/ SF SF SF SF/ mta/mtc SF/mTc Direção dos Ventos Dias Figura 02 Dados diários da pressão atmosférica, temperatura máxima e mínima, umidade relativa, precipitação, direção do vento e os sistemas atmosféricos atuantes em Campo Mourão, PR, do dia 22 de junho a 22 de julho de 2007.

9 Horas = Sensação de Frio a muito frio 14,9 = Nenhum desconforto; ideal 15 a 20 Junho - dias = Grande desconforto de 20,1 a 24,9 = Máximo de desconforto 25 Figura 03 isograma têmpora espacial do mês de junho para a cidade de Campo Mourão O isograma da Figura 04 mostra, principalmente, a ampla variação do ICT ao longo do dia. A baixa nebulosidade registrada no mês de julho causa intensa irradiação noturna e forte aquecimento diurno. Como conseqüência um mesmo dia apresenta-se confortável no período da manhã, grande desconforto no final da manhã e início da tarde e máximo desconforto no período da tarde. A partir do dia 19, com a entrada de um sistema frontal, as condições térmicas se alteraram e dessa data até o dia 23 o ICT apresentou a sensação de frio no final da madrugada e início da manhã e o final do mês apresentou característica semelhante as verificadas no início do mês, embora mais agradável em função da persistência da. O mês de julho iniciou com uma sobre o atlântico e influenciando o tempo no Sul do Brasil. A partir do dia 09 um SF avanço pela região e a pós frontal causou queda na temperatura. Com a elevada taxa de umidade presente no ar da região, favoreceu o aumento da sensação de frio. A Figura 04 mostra a variação diária e mensal do Índice de Conforto Térmico ao longo do mês de julho e como os anticiclones que avançaram pelo interior do

10 continente não foram intensos o suficiente para causar, por vários dias seguidos a sensação de muito frio, razão pela qual, o índice confortável prevaleceu. Horas = Sensação de Frio a muito frio 14,9 = Nenhum desconforto; ideal 15 a 20 Julho - dias = Grande desconforto de 20,1 a 24,9 = Máximo de desconforto 25 Figura 04 Isograma têmpora espacial do mês de julho para a cidade de Campo Mourão Agosto é o mês mais seco na região e para não fugir à regra, choveu apenas 13 mm, depois de 34 dias sem registro de chuva. Os sistemas frontais avançaram pela região e as também, causando sucessivas quedas na temperatura e consequentemente oscilações no ITC. Como a intensidade da maioria das foram baixas, somente em três episódios foram verificados índice de sensação de frio e somente durante o período da manhã. A sensação de máximo desconforto foi verificada em 4 períodos, momentos em que a avançou para o interior do atlântica e a mtc se amplia e passa a dominar o tempo na região (figura 05). Setembro é o último mês do inverso e por isso apresenta características da estação de transição, a menos intensa e a mtc mais intensificada influencia diretamente no comportamento térmico com isso as temperaturas se elevam e o índice de desconforto se amplia. A Figura 06 mostra que ao longo do mês a sensação de grande desconforto passou a ser verificado a partir das 11 horas TMG e durante as atuações da mtc, no período das tardes a sensação foi de máximo desconforto.

11 Horas = Sensação de Frio a muito frio 14,9 = Nenhum desconforto; ideal 15 a 20 Agosto - dias = Grande desconforto de 20,1 a 24,9 = Máximo de desconforto 25 Figura 05 isograma têmpora espacial do mês de agosto para a cidade de Campo Mourão Horas Setembro - dias = Sensação de Frio a muito frio 14,9 = Nenhum desconforto; ideal 15 a 20 = Grande desconforto de 20,1 a 24,9 = Máximo de desconforto 25 Figura 06 Isograma têmpora espacial do mês de setembro para a cidade de Campo Mourão 2007.

12 A estação de inverno é o período em que a atua com mais intensidade e por uma seqüência maior de dias, a qual é bastante variável assim com a sua trajetória. Nos períodos em que esse sistema avança pelo interior do continente, ela causa forte queda na temperatura e, por conseguinte a sensação é a de muito frio. Neste inverno a atuou em 41,5% do tempo cronológico e nos cálculos do índice de conforto, ela foi o único sistema responsável pela sensação de frio intenso, responsável também por 71,6% do índice sensação de frio e por 34,2% do índice ideal. A Tabela 01 mostra a síntese da participação dos sistemas atmosféricos nos ICT no inverno de 2007 em Campo Mourão e a Figura 07, mostra a síntese dos dados da Tabela 01. O SF, embora seja uma zona de contato entre dois sistemas de características térmicas diferentes, às vezes domina os tipos de tempo por vários dias. Também se deve considerar que a pode avançar rapidamente pelo interior do continente, mesmo sob a atuação do SF é possível verificar a sensação de frio durante a sua atuação ou passagem. Neste inverno 17,6% do total do tempo de atuação do SF o índice de conforto atuou dentro da faixa sensação de frio, 30,2% na confortável e 23,4% na quente. A participação do SF na estação de inverno foi de 24,5%. A mtc é um sistema atmosférico de origem continental e por isso ele é, geralmente de baixa umidade relativa e quente. Neste inverno a sua participação nos tipos de tempo foi de 24,7%. Considerado a estação de inverno, esse foi o único sistema a causar o ICT na faixa muito quente em 0,8% do tempo cronológico. Também participou com 55,1% no índice grande desconforto, 23,6% no confortável ou ideal e 9,2% no frio. Tabela 01 - Síntese dos cálculos do Índice de Conforto térmico para o inverno de 2007 na cidade de Campo Mourão, a primeira coluna mostra os índice, na segunda a porcentagem do tempo cronológico total e nas demais a porcentagem da participação de cada índice para os sistemas atmosféricos que atuaram na estação do inverno de 2007 Índices % do total SF mtc mta mec Sensação de muito frio 8, Sensação de frio 21,7 71,6 17,6 9,2 1,6 0,0 Nenhum desconforto (ideal) 41,9 34,2 30,2 23,6 10,2 1,8 Desconfortável (quente) 27,2 15,9 23,4 55,1 4,6 1,0 Máximo de desconforto (quente) 0,

13 A mta atuou em apenas 7,8 % do tempo cronológico na estação e dessa participação, 4,6% ficou na faixa de grade desconforto, 10,2% na faixa confortável ou ideal e 1,6% na de frio. A mec participou em apenas 1,6% do tempo cronológico e no ICT 1,8% no confortável e 1% no quente. Índice de Conforto Térmico no inverno de 2007 em Campo Mourão % Muito frio Sensação de frio Confortável Grande desconforto (quente) Muito quente SF mtc mta mec Figura 07 Porcentagem do índice de conforto térmico para o inverno de 2007 para a cidade de Campo Mourão para os sistemas atmosféricos, SF, mtc, mta e mec. CONSIDERAÇÕES FINAIS A cidade de Campo Mourão é atravessada pelo paralelo de Portanto, nas proximidades do trópico de Capricórnio. Nessa região, é características da estação de inverno, baixa pluviosidade e temperaturas amenas, principalmente durante a atuação da. Os resultados dos estudos mostraram que a foi também o mais importante sistema atmosférico, tanto pelo tempo de atuação como as condições higrotérmicas proporcionadas por ela.

14 Com relação à dinâmica dos sistemas atmosféricos, a baixa participação da mec é explicada pelo ritmo e pela dinâmica que os sistemas atmosféricos apresentam na estação de inverno e também a distância da linha do Trópico ao Equador, área de origem da mec. Nos meses mais frios a baixa intensidade luminosa e o curto período de insolação favorecem a ampliação dos sistemas de alta pressão e o deslocamento da para o interior do continente torna se mais freqüente. Os sistemas frontais se intensificam e a baixa umidade relativa do ar, conseqüência do maior tempo de permanência da sobre o Sul do Brasil diminuem as condições propicias às chuvas. Considerando o ICT, constata-se que mesmo se tratando da estação mais fria as alternâncias de sistemas de baixa e alta pressão propiciaram períodos de temperatura elevadas seguidas por períodos de baixas. Praticamente 28% do inverno a ICT ficaram na faixa do desconfortável quente e 30,0% nas faixas de frio a muito frio e aproximadamente 42% na faixa ideal. Na continuidade do projeto, pretende-se estudar as demais estações. As técnicas empregadas, principalmente os programas computacionais possibilitam interpretações mais precisas, além de ampliar as possibilidades de síntese e da espacialização dos fenômenos climáticos. Como o principal objetivo foi a análise integrada da análise rítmica com a dinâmica atmosférica e os isogramas do ICT. Os resultados foram satisfatórios, pois os diagramas mostram a gênese do comportamento térmico ao longo do dia e do mês. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORSATO, V. A. BORSATO F. H e SOUSA E. E., Análise Rítmica e a Variabilidade Têmpora Espacial. In: VI Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica. Teoria e Metodologia em Climatologia. Universidade Federal de Sergipe, Núcleo de pós Graduação Geográfica, Aracajú SE. Outubro Eixo 3, tema 3 CD-ROM. BORSATO, V. A. BORSATO F. H e SOUSA E. E., A Gênese das chuvas de Janeiro em Maringá Paraná. IN: IV Seminário Latinoamericano de Geografia Física: Novos Paradigmas e Políticas Ambientais. Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Humans, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação UEM Departamento de Geografia. Maringá Paraná, Outubro 2006, eixo Hidro Climatologia. CD-ROM BORSATO, V. A., A Participação dos sistemas atmosféricos atuantes na bacia do rio Paraná no período de 1980 a Tese (parcial), (Doutorado) Nupélia, Universidade Estadual de Maringá. Maringá, 2006a. BORSATO, V. A., O ritmo climático e episódios pluviométricos na bacia do rio Paraná no ano de Tese (parcial), (Doutorado) Nupélia, Universidade Estadual de Maringá.

15 Maringá, 2006b. BORSATO, V. A., Chuvas convectivas e frontais; base metodológica: IN, I Encontro I Encontro Regional de Geografia Aplicada à Gestão da Saúde e XVI Semana da Geografia da Universidade Estadual de Maringá, de 28 a 30 de maio de Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Geografia. Maringá Paraná, Maio de 2007 Anais, eixo 02 CD-ROM. BORSATO, V. A. BORSATO F. H, A dinâmica atmosférica e a influência da tropicalidade no inverno de 2007 em Maringá PR Espacial. In: 8 Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica. Evolução Tecnológica e Climatologica. Universidade Federal de Uberlândia. Agosto Eixo 5 Técnica em Climatologia - CD-ROM BRASIL. Ministério da Marinha. Serviço Meteorológico da Marinha. Cartas sinóticas. On line, consultado em 01/02/2007. BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia CPTEC/INPE. Imagens de Satélite, Cachoeira Paulista, Disponível em: Consultado em 25/03/2008. FERREIRA, C.C. Ciclogêneses e ciclones extratropicais na Região Sul-Sudeste do Brasil e suas influências no tempo, 1989 INPE-4812-TDL/359. HELFERICH. G. O Cosmo de Humboldt. Trad. Adalgisa Campos da Silva, Editora Objetiva, p MONTEIRO, C. A. de F. A análise rítmica em climatologia: problemas da atualidade climática em São Paulo e achegas para um programa de trabalho. São Paulo: USP, 1971 (Série Climatologia, 1 p. 1-21). PÉDELABORDE, P. Introducion a l étude scientifique du climat. SEDES, Paris, Neide Aparecida Zamuner Barrios, IPEA/UNESP. P SURFER, version 7.0. Golden Software, Conjunto de programas. 1 CD-Rom e manuais. (informações em TROLL, C.: Die Klimatypen an der Schneegrenze. - Actes 4. Congr. Int. Quaternaire 1953, , Rom TROLL, C. Las Cordilleras de las Américas Tropicales. pp En: Troll (ed.) Geo - ecología de las Regiones Montañosas de América del Sur. Simposio UNESCO, México VAREJÃO-SILVA M. A., Meteorologia e Climatologia. Instituto Nacional de Meteorologia Brasília, DF, 2000 p 515. VIANELLO, R. L., Meteorologia básica e Aplicações. Universidade Federal de Viçosa. Editora UFV p 450 AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fapesp pelo financiamento do projeto de pesquisa intitulado

16 Climatologia sinótica da região litorânea sul-sudeste do Brasil (processo n0 98/ ), cujos resultados parciaissão aqui apresentados, e a DCM/INPE pelo apoio nas diversas fases deste trabalho.

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