Sua referência Sua comunicação Nossa referência DSAlDPCAlP667 07/02/2011 ID

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1 CCDRn -=~ Exmo. Sr. Gerente da Firma SCELTA Ambiente, Lda. Zona Industrial da Lameira, Apartado CELORICO DE BASTO Sua referência Sua comunicação Nossa referência DSAlDPCAlP667 07/02/2011 ID IO AssuntolSubject Licenciamento Simplificado de Operações de Gestão de Resíduos Lugar: Penso Freguesia: Ávidos Concelho: Vila Nova de Famalicão Requerente: SCEL T A Ambiente, Lda. Para os devidos efeitos, junto envio a V'. Ex." o Alvará de Licença n. 15/20 IIICCDR-N, para Gestão de Resíduos em nome de SCEL TA Ambiente, Lda., localizada no Lugar do Penso, freguesia de Ávidos, concelho de Vila Nova de Famalicão. Com os melhores cumprimentos, Serviços de Ambiente ~ MINISTÉRlO DO AMBIENTE E DO ~ ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO RUA RAINHA D. ESTEFÂNIA, PORTO TE L.: FAX: GERAL@CCDR-N.PT

2 CCDRn e~ ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESíDUOS N. 015/201 I/CCDR-N Proc O.667/20 1O Nos termos do artigo 33. do Decreto-lei n." 178/2006, de 5 de Setembro, é emitido o presente alvará de licença à empresa SCELT A Ambiente, Lda., com sede em Zona Industrial da Lameira, Apartado 68, Celorico de Basto, detentora do NIF , para as seguintes operações de resíduos: - Armazenagem, triagem e tratamento mecânico de resíduos não perigosos (alínea e) do art." 32. do Decreto-Lei n. 178/2006 de 5 de Setembro) o presente alvará de licença é válido até 07 de Fevereiro de 2016 ficando a realização das operações de resíduos sujeita ao cumprimento integral das especificações em anexo, as quais fazem parte integrante do presente alvará. CCDR-N, 7 de Fevereiro de 20 I I MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO RUA RAINHA D. ESTEFÂNIA PORTO TE L.: FAX: GERAL@CCDR-N.PT

3 CCDRn '!~ COMiSSÃO DE COORDENAÇÃO E ~ Especificações anexas ao alvará n.o 15/20I I/CCDR-N 1- Esta licença é válida para o armazenamento temporário e tratamento mecânico (compactação) de resíduos não perigosos provenientes do comércio, indústria, serviços, destinados às operações de valorização de resíduos R4 -- Reciclagem/recuperação de metais e de ligas, R5 -- Reciclagem/recuperação de outras matérias inorgânicas e R Acumulação de resíduos destinados a uma das operações enumeradas de R I a R 12 (com exclusão do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde esta é efectuada), conforme consta no anexo 111da Portaria n." 209/2004, de 3 de Março. 2- Os resíduos em causa são pré-triados no local da produção, promovendo a recolha selectiva. A primeira operação a desenvolver na instalação é a inspecção visual ao contentor, no sentido de identificar o tipo de resíduo, sua origem e eventuais contaminações. Se conforme, será pesado e armazenado em local específico, que poderá ser a zona de triagem, ou a zona de armazenagem de resíduos, no caso de estar já triado. Na triagem manual os resíduos serão separados por tipo (plásticos, madeira, metais ferrosos e não ferrosos, etc.), sendo nesta fase retirados quaisquer componentes ou fracções valorizáveis. Posteriormente ou são armazenados tal qual em contentores específicos, ou ainda enfardados para redução de espaço. No caso do plástico, é ainda sujeito a um processo de moagem (moinho) para diminuição do tamanho da fracção e facilitar o seu envio para a indústria de reciclagem. A moagem do plástico é feita por tipos. Existirá ainda um equipamento de corte de peças maiores (por exemplo, tubos) constituído por uma serra de mesa, cuja função é reduzir a peça a uma dimensão que possa ser processada no moinho. O plástico é depois armazenado em big-bags, estando pronto para expedição para o reciclador. - - ~;.d-..;.. - tip'- "'..,.,." - ~ 3- Esta licença somente é válida para os seguintes resíduos, classificados com os códigos LER (Lista Europeia de Resíduos): 02 O I 04 - Resíduos de plásticos (excluindo embalagens) 180 R5/R13 02 O I 10 - Resíduos metálicos 20 R4/R13 03 O I O I - Resíduos do descasque de madeira e de cortiça 25 RI3 03 O I 05 - Serradura, aparas, fitas de aplainamento, madeira, aglomerados e 25 RI3 folheados não abrangidos em 03 O I Resíduos de materiais compósitos (têxteis impregnados, elastómeros, 50 R5/R13 plastómeros) Resíduos de fibras têxteis não processadas 25 R5/R Resíduos de fibras têxteis processadas 25 R5/R Resíduos de plásticos R5/R13 12 O I O I - Aparas e limalhas de metais ferrosos 200 R4/R13 12 O I 03 - Aparas e limalhas de metais não ferrosos 1000 R4/R13 12 O I 05 - Aparas de matérias plásticas 2000 RS/R O I 13_- Resíduos de soldadura 10 RI3 - -' -. ~S~Q0~MBIENTE~DO - _ ~~ OIUJEN~NTO:DO TERRlTORJO,...-_ ~ " -' ~-- _.. ~-:::- ~ ~ R~~.RAl~~-t"~!-EFÂNIA PORTO - ". Z TEb.: -2, QO. FAX: GERAL@CCDR-N.PT

4 CCDRn r::~ 50 OI - Embalagens de papel e cartão 3000 R5/R Embalagens de plástico 6000 R5/R Embalagens de madeira 10 RI Embalagens de metal 25 R4/R Embalagens compósitas 25 R5/R Misturas de embalagens 25 R4/R5/RI Embalagens de vidro 20 RI Embalagens têxteis 20 R5/R Metais ferrosos 25 R4/R Metais não ferrosos 25 R4/R Plástico 25 R5/R Vidro 10 RI Componentes não anteriormente especificados 5 RI OI - Madeira 180 RI Plástico 30 R5/R OI - Cobre, bronze e latão 75 R4/R Alumínio 100 R4/R Chumbo 25 R4/R Zinco 25 R4/R 3 I Ferro e aço 100 R4/R Estanho 10 R4/R Mistura de metais 100 R4/R OI - Resíduos de ferro ou aço 50 R4/R Resíduos não ferrosos 50 R4/R Papel e cartão 50 R5/R Metais ferrosos 50 R4/R Metais não ferrosos 50 R4/R Plástico e borracha 20 R5/R Vidro 10 RI Madeira não abrangi da em R5/R Têxteis 10 RS/RI Outros resíduos (incluindo misturas de materiais) do tratamento 50 R4/R5/R 13 mecânico de resíduos não abrangidos em I I 20 OI OI - Papel e cartão 200 R5/R II - Têxteis 10 R5/R OI 39 - Plásticos 30 RS/R OI 40 - Metais 50 R4/R 13 nos termos da referida Portaria n." 209/2004 de 3 de Março, sendo a quantidade máxima de resíduos objecto das operações de gestão de resíduos supramencionado de toneladas/ano e uma capacidade instalada de I OOOton. -.~,G 1~ "" - MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDEI<AMENTO DO TERRITÓRIO RUA RAINHA e. ESTEFÂNIA. 25 I PORTO - ~TEL.; FAX; GERAL@CCDR-N.PT

5 CCDRn -= ~ 4- Estas operações de gestão de resíduos são efectuadas quer em edifício coberto com cerca de 2 554m2, e uma parte exterior de logradouro onde são armazenados resíduos que servirão de matéria prime para actividade desenvolvida. 5- O titular desta licença compromete-se a realizar a operação de gestão de resíduos sem pôr em perigo a saúde humana e o ambiente, e a respeitar os princípios estabelecidos no Título I do Decreto Lei n.? 178/2006 de 5 de Setembro, que lhe sejam aplicáveis. 6- O titular desta licença compromete-se a implementar as normas técnicas aplicáveis à gestão dos resíduos objecto desta licença, nomeadamente, as previstas nos art." 20 e 21 do Decreto Lei n." 178/2006 de 5 e Setembro. 7- Nos termos da Portaria n. 249/B/2008, de 31 de Março, o titular desta Licença terá que se registar no SIRAPA - Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente, e, por conseguinte, dar cumprimento à Portaria n." 1408/2006 de 18/12, relativa ao SIRER. 8- O titular desta licença é ainda responsável pelo cumprimento de toda a legislação aplicável à presente actividade de gestão de resíduos, nomeadamente, em matéria de ambiente e de higiene, saúde e segurança no trabalho, sem prejuízo do cumprimento de todas as condições que venham a ser impostas, em qualquer momento, pela CCDRN ou por outras entidades no âmbito das suas competências. 9- O abastecimento de água às instalações é feito a partir da rede pública de abastecimento. 10- A descarga das águas residuais do tipo doméstico e do tipo industriais são tratados no Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave, através de ligação à caixa n. 96 do interceptor do Pele, desde o dia 4 de Junho, conforme declaração emitida pela TRATAVE em 17 de Janeiro de 20 I I. I 1- Na situação de encaminhamento dos resíduos para instalações, devidamente legalizadas, no estrangeiro, deverá ser dado cumprimento ao Decreto-lei n 45/2008, de I I de Março, que assegura a execução e garante o cumprimento do estabelecido no Regulamento (CEE) n 10 13/2006, do Conselho, de 14 de Junho, relativo à fiscalização e ao controlo das transferências de resíduos no interior, à entrada e à saída da Comunidade. 12- O titular desta licença deverá respeitar todas as leis e regulamentos aplicáveis e munir-se de quaisquer outras licenças exigíveis por outras Entidades. 13- O objecto da licença fica sujeito à fiscalização e inspecção das autoridades competentes, obrigandose o titular da licença a facultar o livre acesso aos agentes dessas autoridades e a fornecer todas as informações necessárias ao desempenho das funções de inspecção e fiscalização. 14- Da inobservância de qualquer das condições impostas resulta a caducidade imediata desta licença. ~ <:P ~os litígios que surjam relativamente a esta licença serão resolvidos pelos Tribunais Portugueses. MINISTERIO DO AMBIENTE E DO t~. ~ ORDENA"MENTO DO TERRITÓRIO,G _ RUA RAINHA D. ESTEFÃNIA. 2S I PORTO WWWCCDR-N.PT TEL.: FAX: GERAL@CCDR-N.PT

6 CCDRn COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E e td ;-;?' 16- Publicado o Decreto Lei 46/2008 de 12 de Março que estabelece o regime das operações de gestão de resíduos de construção e demolição, a exploração da instalação deverá ter em conta as disposições desse diploma, bem como a Portaria 417/2008 de II de Junho, respeitante às guias de acompanhamento de RCD's. 17- Deve existir em arquivo nas instalações um dossier com um processo devidamente organizado e actualizado referente ao licenciamento da operação de gestão de resíduos, devendo nele estarem incluídos todos os elementos relevantes. Sempre que solicitado pela Entidades com competências de fiscalização, o dossier em questão deverá ser disponibilizado. 18- O responsável técnico pela operação de gestão de resíduos de armazenamento e tratamento mecânico dos resíduos em causa é Carlos Jorge Coelho de Lemos, gerente da empresa. 19- Esta licença é válida para instalação localizada no Lugar do Penso (FITO R - Companhia Portuguesa de Têxteis, Lda.), freguesia de Ávidos, concelho de Vila Nova de Famalicão, telefone: , fax: , jorge_lemos@scelta.pt. 20- A presente operação seja compatível com o Plano Director Municipal de Vila Nova de Famalicão. 21- Não pode haver colisão da intervenção (edificações ou quaisquer mobilizações do solo) com terrenos pertencentes à Reserva Ecológica Nacional, salvo se tiver sido obtida autorização prévia da CCDR-N para a sua utilização. MJNISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO RUA RAINHA D. E5TEFÂNIA. 2S PORTO TE L.: FAX: GERAL@CCDR-N.PT