A APETRO, evidentemente, deu o seu contributo a esta consulta pública mas, por princípios éticos, não o divulgou.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A APETRO, evidentemente, deu o seu contributo a esta consulta pública mas, por princípios éticos, não o divulgou."

Transcrição

1 N º N o v e m b r o A Autoridade da Concorrência elaborou um documento relativo à forma como vê o Mercado dos Combustíveis em Portugal, documento este que continha um Projecto de Recomendação ao Governo, e que foi objecto de consulta pública até 10 de Outubro passado. A APETRO, evidentemente, deu o seu contributo a esta consulta pública mas, por princípios éticos, não o divulgou. Veio agora no dia 15 de Novembro a Autoridade da Concorrência recomendar formalmente ao Governo (Recomendação nº 3/2004) todas as medidas que constavam do projecto em consulta pública. E, apesar destas recomendações se dirigirem ao Mercado Petrolífero, onde as Associadas da APETRO têm uma representação de grande significado, nenhuma das questões que suscitámos foi tida em consideração. Sendo assim, e na nossa opinião, justifica-se transmitir aos habituais destinatários desta FOLHA a nossa posição sobre a questão que tem sido mais mediatizada pela Autoridade da Concorrência: os Postos de Abastecimento em Hipermercados. A Recomendação da AdC Propõe-se a alteração da Portaria nº 131/2002, de 9 de Fevereiro, no sentido de serem eliminadas todas as disposições que impedem uma concorrência não falseada, ao inviabilizarem o acesso ao mercado de certas categorias de operadores, in concreto, as grandes superfícies comerciais; Av. Engº Duarte Pacheco - Amoreiras - Torre 2, 6º piso, sala LISBOA Telef Fax apetro@mail.telepac.pt

2 Os requisitos de segurança impostos à instalação de postos de abastecimento, deverão ser objectivos, de aplicação universal, não discriminatórios e transparentes; A Posição da APETRO A interpretação que a AdC faz da Portaria nº 131/2002 é confusa e, por consequência, errada. Não se pode interpretar que a legislação anterior como a AdC faz crer permitisse a instalação de postos em superfícies comerciais. A legislação era simplesmente omissa, e não caracterizava as grandes superfícies comerciais. A Portaria actualmente em vigor não proíbe. Obriga, sim, a que todos os postos de abastecimento obedeçam ao mesmo Regulamento de Construção e Exploração. Desconhece, talvez, a AdC que o primeiro Posto de Abastecimento integrado no espaço de uma grande superfície foi construído por uma das 8 majors que a AdC refere no seu documento. Hoje, não poderia ser construído por razões de segurança e ambientais. E este exemplo não é único; vários postos enquadrados em grandes superfícies são brand named pelas majors. O que acontece é que o anterior regulamento datava de 1992 e, como facilmente se reconhece, em 10 anos registaram-se significativas alterações técnicas nos materiais e equipamentos utilizados, nos produtos e serviços disponibilizados, nos layouts dos próprios Postos e, sobretudo, na envolvente dos mesmos. Será, portanto, pertinente rever as principais alterações introduzidas por este novo regulamento de 2002: Edifício que recebe público O regulamento de 1992 definia edifício que recebe público, de uma forma genérica, como local onde se exerça qualquer actividade destinada ao público em geral ou a determinados

3 grupos de pessoas, nomeadamente escolas, museus, teatros, cinemas e terminais de passageiros de transportes públicos. O Regulamento de 2002 acrescenta hotéis, centros comerciais, supermercados. Os Centros Comerciais e Supermercados não são edifícios que recebem público? Não devem, em rigor, ser abrangidos nesta definição? Área Sensível O Regulamento de 2002 introduz o conceito de área sensível que define como a área que pela sua dimensão ou utilização possa originar embaraços ou perigos para a circulação, tal como parques de estacionamento inseridos, contíguos ou adjacentes a recintos desportivos, de espectáculos e culturais, superfícies comerciais, os acessos exclusivos de todas as estruturas atrás referidas, bem como parques de estacionamento públicos os privados para mais de 50 veículos. Os parques de estacionamento dos Centros Comerciais e Supermercados não são áreas sensíveis? Qual a justificação para os omitir? Condições de implantação dos postos O Regulamento de 2002 determina que não é permitida a instalação de postos em áreas sensíveis. Devem os sãos princípios de segurança permiti-lo? E, se assim fosse, qual a fundamentação? Acessos O Regulamento de 2002 determina que as entradas e saídas de postos de abastecimento devem, no caso de novas construções, ser

4 efectuadas directamente da via pública, por vias de sentido único exclusivamente adstritos ao seu funcionamento. Ainda à luz dos sãos princípios de segurança, esta regra é questionável? Não é claramente mais seguro que os acessos aos postos sejam feitos directamente da via pública? Distâncias de segurança O Regulamento de 2002 indica que a distância mínima de unidades de abastecimento de gasolina ou gasóleo a áreas sensíveis deverá ser de 25 metros. Imaginemos um hipotético cenário de acidente. É excessiva uma distância de 25 metros a áreas sensíveis? Não deve haver uma zona de segurança à volta de áreas sensíveis? São estas, fundamentalmente, as disposições que parecem ter causado uma interpretação distorcida dos objectivos e da aplicabilidade da Lei. Este novo conjunto normativo não foi feito para condicionar o acesso à comercialização de combustíveis directamente ao consumidor. Desde a adesão de Portugal à então CEE, em 1986, que foram sendo sucessivamente removidos condicionalismos de natureza legal que, na prática, impediam ou dificultavam o acesso à actividade. Hoje, a comercialização de combustíveis é uma actividade livre. Mas, exactamente por ser livre, deve ser constantemente enquadrada por legislação que salvaguarde o utilizador. Neste caso, que salvaguarde o seu direito a ter postos de abastecimento seguros. É, tão somente, uma questão de prudência. Prudência que parece ser frontalmente posta em causa pela AdC que, no seu documento, afirma que A regulamentação em matéria de salvaguarda de segurança não deverá constituir, em termos de direito ou de facto, uma barreira à instalação de novos operadores. Para a Indústria Petrolífera, a secundarização da segurança não é admissível e, quem a advoga ou venha a advogar, terá que suportar o ónus da decisão.

5 Contudo, independentemente das questões técnicas e de segurança abordadas no documento da AdC, há outras questões relacionadas com a recomendação de abertura de postos em hipermercados que não são de modo nenhum negligenciáveis: são questões que se relacionam com as políticas económicas, sociais e de ordenamento do território a que o Governo está, com certeza, atento. Referimos, por exemplo, o caso francês que a AdC elege como o mercado mais eficiente ; em 1980 a densidade da rede de retalho em França era de 7,52 postos por 100 Km2 e em 2003 era 2,58 postos por 100 Km2. Aliás, o modelo francês começa a dar as primeiras indicações de se estar a esgotar, pois só em 2002 encerraram cerca de 50 postos da rede de hipermercados. Não estará a AdC a recomendar um modelo já, ele mesmo, em mutação? Para que se possa avaliar a sustentabilidade desta recomendação da AdC é importante lembrar que este organismo produziu, em 10 de Fevereiro do ano corrente, um documento formal onde caracterizava o Mercado dos Produtos Petrolíferos e nele se lia que a venda ao público de combustíveis líquidos era feita através de diversos canais, sendo um deles hipermercados, como é o caso do (marca referida). Em geral, a presença destas empresas no negócio dos produtos petrolíferos constitui uma actividade com função de chamariz para o seu objectivo principal, praticando normalmente, preços a margens nulas Enfim, aguardemos tranquilamente que o Governo pondere tão estranha recomendação e confiemos que continuem a ser os consumidores e o próprio mercado a decidir o equilíbrio entre os diferentes tipos de distribuição não uma decisão administrativa.

As diferenças do custo dos produtos propriamente ditas são irrelevantes. Umas vezes mais baixas do lado português, outras do lado espanhol.

As diferenças do custo dos produtos propriamente ditas são irrelevantes. Umas vezes mais baixas do lado português, outras do lado espanhol. Nº 44 - Novembro 2007 O mercado português de combustíveis rodoviários tem tido nos últimos anos um comportamento que suscita algumas questões no que respeita à sua sintonia com a conjuntura socioeconómica

Leia mais

A participação no capital social da SOGILUB é de 60% da APETRO e 40% da UNIOIL.

A participação no capital social da SOGILUB é de 60% da APETRO e 40% da UNIOIL. N º 3 4 - S e t e m b r o 2 0 0 5 Em cerimónia oficial realizada no passado dia 11 de Agosto, que teve lugar no Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, foi formalizada

Leia mais

Aplicação do Regime de Responsabilidade Ambiental às Atividades de Armazenagem, Distribuição e Comercialização de Produtos Petrolíferos

Aplicação do Regime de Responsabilidade Ambiental às Atividades de Armazenagem, Distribuição e Comercialização de Produtos Petrolíferos Seminário Responsabilidade Ambiental Aplicação do Regime de Responsabilidade Ambiental às Atividades de Armazenagem, Distribuição e Comercialização de Produtos Petrolíferos Sandra Aparício * Lisboa, 27

Leia mais

Variação semanal do CIF NWE da Gasolina 95, Gasóleo e MID Brent CIF NWE Gasolina 95 CIF NWE Gasóleo MID Brent

Variação semanal do CIF NWE da Gasolina 95, Gasóleo e MID Brent CIF NWE Gasolina 95 CIF NWE Gasóleo MID Brent N º 3 6 - J a n e i r o 2 0 0 6 Terminado o ano de 2005, em que muito se continuou a falar sobre combustíveis, pensamos ser útil divulgar um conjunto de indicadores que caracterizaram os mercados petrolíferos

Leia mais

Os biocombustíveis deverão ser introduzidos no mercado português durante o próximo ano.

Os biocombustíveis deverão ser introduzidos no mercado português durante o próximo ano. Nº 28 - Junho 2004 Os biocombustíveis deverão ser introduzidos no mercado português durante o próximo ano. A Directiva Comunitária 2003/30/CE ainda não transposta para a legislação portuguesa - recomenda

Leia mais

DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas. Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança

DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas. Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança 25 de Maio de 2009 APA 1. Casos na Europa 2. Instalações Galp

Leia mais

Decreto-Lei Nº 147/2008, de 29 de Julho - Responsabilidade Ambiental AIP 6 de Maio de 2010

Decreto-Lei Nº 147/2008, de 29 de Julho - Responsabilidade Ambiental AIP 6 de Maio de 2010 Projecto Guia Sectorial Responsabilidade Ambiental Decreto-Lei Nº 147/2008, de 29 de Julho - Responsabilidade Ambiental AIP 6 de Maio de 2010 2 Motivação dos Trabalhos Estabelecer a metodologia básica

Leia mais

Consumo de Energia Primária (Repartição das Fontes) Gás Natural 24%

Consumo de Energia Primária (Repartição das Fontes) Gás Natural 24% Nº 43 - Setembro 2007 O consumo mundial de energia primária em 2006 foi um pouco inferior a onze mil milhões de toneladas (oil equivalent), repartido pelas diversas fontes a seguir ilustradas. Consumo

Leia mais

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL INSTITUTO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL, I.P. C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL INFORMAÇÃO AERONÁUTICA Aeroporto da Portela / 1749-034 Lisboa Telefone: 21 842 35 02 / Fax:

Leia mais

Concluíram-se dois terços do primeiro ano da liberalização total dos preços dos combustíveis em Portugal.

Concluíram-se dois terços do primeiro ano da liberalização total dos preços dos combustíveis em Portugal. N º 2 9 - S e t e m b r o 2 0 0 4 Concluíram-se dois terços do primeiro ano da liberalização total dos preços dos combustíveis em Portugal. Apesar da abundante informação disponibilizada sobre a crise

Leia mais

Visto de Segurança Apetro

Visto de Segurança Apetro Visto de Segurança Apetro Fundação Oriente, Lisboa 24 de junho, 2019 Luísa Bragança Índice 01. Missão, Visão e Valores 02. Moção de Compromisso 03. Segurança e Ambiente 04. Visto de Segurança Apetro Apresentação

Leia mais

CONTROLO E CERTIFICAÇÃO EM AGRICULTURA BIOLÓGICA

CONTROLO E CERTIFICAÇÃO EM AGRICULTURA BIOLÓGICA CONTROLO E CERTIFICAÇÃO EM AGRICULTURA BIOLÓGICA SATIVA Controlo e Certificação de Produtos Av. Visconde de Valmor, 11, 3º. 1000-289 Lisboa Tel: 217991100 Fax: 217991119 sativa@sativa.pt www.sativa.pt

Leia mais

Ministérios da Economia e da Inovação

Ministérios da Economia e da Inovação Ministérios da Economia e da Inovação Decreto-Lei n.º 170/2005 de 10 de Outubro O presente decreto-lei tem por objectivo dar cumprimento à recomendação n.º 3/2004 da Autoridade da Concorrência no que à

Leia mais

Mercado de Combustíveis em Portugal Conferência Produtos Petrolíferos e a Sustentabilidade

Mercado de Combustíveis em Portugal Conferência Produtos Petrolíferos e a Sustentabilidade Mercado de Combustíveis em Portugal Conferência Produtos Petrolíferos e a Sustentabilidade Lisboa, 18 de Outubro de 2016 A ENMC possui responsabilidades em quarto áreas de atuação, sendo uma delas a área

Leia mais

RECOMENDAÇÃO nº 3/2004

RECOMENDAÇÃO nº 3/2004 Rua Laura Alves Tel. +351 21 790 20 00 www.autoridadedaconcorrencia.pt nº 4-7º Fax +351 21 790 20 94 adc@autoridadedaconcorrencia.pt 1050 138 Lisboa Fax +351 21 790 20 98/99 RECOMENDAÇÃO nº 3/2004 I Introdução

Leia mais

Sessão Técnica de Divulgação: Comercialização de Produtos Petrolíferos

Sessão Técnica de Divulgação: Comercialização de Produtos Petrolíferos Sessão Técnica de Divulgação: Comercialização de Produtos Petrolíferos Guias Sectoriais de Responsabilidade Ambiental para Aplicação do Regime de Responsabilidade Ambiental às Actividades de Armazenagem,

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA NA MARGEM SUL

QUALIDADE DE VIDA NA MARGEM SUL QUALIDADE DE VIDA NA MARGEM SUL Há quem afirme que nos últimos 40 anos não houve visão de conjunto para o desenvolvimento da Margem Sul. Sobre esta falsa questão, entendo que é necessário dizer o seguinte:

Leia mais

Sonae Distribuição. 10 Dezembro 2007

Sonae Distribuição. 10 Dezembro 2007 10 Dezembro 2007 Investor Relation department Tel: + 351 22 956 19 47 E-mail: investor.relations@modelocontinente.pt www.modelocontinente.pt Aquisição da operação da Carrefour Portugal pela Sonae Distribuição

Leia mais

Enquadramento do Projecto no Regime Jurídico de AIA

Enquadramento do Projecto no Regime Jurídico de AIA NORMA DE PROCEDIMENTOS Julho de 2008 01 / AM Tramitação dos processos de Enquadramento do Projecto no Regime Jurídico de AIA 1. Apresentação 2. Legislação de enquadramento 3. Tramitação dos processos 4.

Leia mais

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA DA CARRINHA JUNTA DE FREGUESIA R.GRANDE- CONCEIÇÃO

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA DA CARRINHA JUNTA DE FREGUESIA R.GRANDE- CONCEIÇÃO REGULAMENTO DE CEDÊNCIA DA CARRINHA JUNTA DE FREGUESIA R.GRANDE- CONCEIÇÃO Face ao aumento dos pedidos de cedência da viatura, entendeu-se levar a efeito os presentes Regulamentos, no sentido de tornar

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projecto de Resolução n.º 95/X

Grupo Parlamentar. Projecto de Resolução n.º 95/X Grupo Parlamentar Projecto de Resolução n.º 95/X Recomenda ao Governo que proceda a medidas urgentes no sentido de repor a legalidade nas actividades de exploração de pedreiras no interior e limites do

Leia mais

L 162/20 Jornal Oficial da União Europeia

L 162/20 Jornal Oficial da União Europeia L 162/20 Jornal Oficial da União Europeia 21.6.2008 DIRECTIVA 2008/63/CE DA COMISSÃO de 20 de Junho de 2008 relativa à concorrência nos mercados de equipamentos terminais de telecomunicações (Texto relevante

Leia mais

Junta de Freguesia de Montenegro Município de Faro REGULAMENTO DE CEDÊNCIA DE VIATURAS DE PASSAGEIROS

Junta de Freguesia de Montenegro Município de Faro REGULAMENTO DE CEDÊNCIA DE VIATURAS DE PASSAGEIROS Junta de Freguesia de Montenegro Município de Faro REGULAMENTO DE CEDÊNCIA DE VIATURAS DE PASSAGEIROS Aprovado na Reunião de Executivo de 3 Dezembro 2009 Aprovada na Reunião de Assembleia de Freguesia

Leia mais

I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2

I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2 NEWSLETTER I DIREITO DA SAÚDE ÍNDICE NEWSLETTER DIREITO DA SAÚDE I SETEMBRO, 2016 I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2 II TRANSPARÊNCIA E PUBLICIDADE DOS PATROCÍNIOS ATRIBUIDOS

Leia mais

Licenciamento de instalações de armazenamento de GPL GUIA DE PROCEDIMENTOS

Licenciamento de instalações de armazenamento de GPL GUIA DE PROCEDIMENTOS Licenciamento de instalações de armazenamento de GPL GUIA DE PROCEDIMENTOS (de acordo com Decreto-Lei nº195/2008 e Portarias nº 1188/2003 e nº 1515/2007) Introdução Por força do Programa de Simplificação

Leia mais

CAPÍTULO I. Disposições gerais. Artigo 1º. Objecto e Âmbito

CAPÍTULO I. Disposições gerais. Artigo 1º. Objecto e Âmbito CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1º Objecto e Âmbito 1. O presente regulamento estabelece as regras e os critérios de ocupação, uso e transformação do solo e respectiva execução, aplicáveis à área

Leia mais

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Instalação de Viseu da Rubis Energia Portugal, S.A. Porquê

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde

Direcção-Geral da Saúde Assunto: Para: Contacto na DGS: Execução do Programa de Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Costeiras e de Transição Departamentos de Saúde Pública Divisão de Saúde Ambiental Nº:08/DA DATA:27/05/08

Leia mais

Estudo de Impacte Ambiental da Concessão Mineira Alto da Serra Norte n.º 2

Estudo de Impacte Ambiental da Concessão Mineira Alto da Serra Norte n.º 2 ADITAMENTO 2 Lagoasol - Extracção e Comercialização de Produtos Cerâmicos, S.A. Estudo de Impacte Ambiental da Concessão Mineira Alto da Serra Norte n.º 2 Outubro 2010 ESTUDOS E PROJECTOS DE AMBIENTE E

Leia mais

Decreto-Lei nº 19/2009, de 22 de Junho

Decreto-Lei nº 19/2009, de 22 de Junho Decreto-Lei nº 19/2009, de 22 de Junho Face à necessidade de se introduzir maiores incentivos tendentes à redução de custos, promoção da eficiência e realização de investimentos no sector dos combustíveis,

Leia mais

O Acórdão Estradas de Portugal. Sérgio Vasques, Congresso IVA 2017

O Acórdão Estradas de Portugal. Sérgio Vasques, Congresso IVA 2017 O Acórdão Estradas de Portugal Sérgio Vasques, Congresso IVA 2017 Problema de Fundo Acórdão TCA-Sul 13.10.2017 Estradas de Portugal Concepção, manutenção, exploração e alargamento da RRN Financiamento

Leia mais

Porquê ler este documento? Por quem é elaborada a informação?

Porquê ler este documento? Por quem é elaborada a informação? Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Ecoslops Portugal S.A. Porquê ler este documento? Este

Leia mais

DECRETO N.º 292/XII. Artigo 1.º Objeto e âmbito

DECRETO N.º 292/XII. Artigo 1.º Objeto e âmbito DECRETO N.º 292/XII Estabelece os termos da inclusão de combustíveis simples nos postos de abastecimento para consumo público localizados no território continental, em função da respetiva localização geográfica,

Leia mais

Proposta de alteração do. Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações

Proposta de alteração do. Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações Proposta de alteração do para permitir a sua aplicação nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Conteúdo da apresentação ERSE 8 O acesso de terceiros às

Leia mais

DL 254/2007 Distâncias de Segurança a Instalações Seveso A perspectiva do operador Solvay Portugal, S.A.

DL 254/2007 Distâncias de Segurança a Instalações Seveso A perspectiva do operador Solvay Portugal, S.A. DL 254/2007 Distâncias de Segurança a Instalações Seveso A perspectiva do operador Solvay Portugal, S.A. Célia Duarte HSE Manager Enquadramento e Objectivo O operador Solvay Portugal e o seu enquadramento

Leia mais

Decisão do Conselho da Autoridade da Concorrência Ccent nº 13/2005- GALP Madeira* Gasinsular

Decisão do Conselho da Autoridade da Concorrência Ccent nº 13/2005- GALP Madeira* Gasinsular Decisão do Conselho da Autoridade da Concorrência Ccent nº 13/2005- GALP Madeira* Gasinsular I - INTRODUÇÃO 1. Em 22 de Fevereiro de 2004 1, a Autoridade da Concorrência recebeu uma notificação relativa

Leia mais

São Silvestre de Almada 2016 [ REGULAMENTO ]

São Silvestre de Almada 2016 [ REGULAMENTO ] São Silvestre de Almada 2016 [ REGULAMENTO ] 1 O CLUBE DE ATLETISMO AMIGOS DO PARQUE DA PAZ, em parceria com a Associação Desportiva O Mundo da Corrida e com o apoio da Câmara Municipal de Almada, vai

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 2º Operações realizadas pelos Municípios Estacionamento em diversas artérias da cidade; Estacionamento nos parques;.. Processo: nº 3149, despacho do SDG

Leia mais

DIRECTIVAS. L 10/14 Jornal Oficial da União Europeia

DIRECTIVAS. L 10/14 Jornal Oficial da União Europeia L 10/14 Jornal Oficial da União Europeia 15.1.2010 DIRECTIVAS DIRECTIVA N. o 2009/162/UE DO CONSELHO de 22 de Dezembro de 2009 que altera diversas disposições da Directiva 2006/112/CE, relativa ao sistema

Leia mais

No Parque de Negócios de Rio Maior

No Parque de Negócios de Rio Maior 05.12 Periodicidade Bimestral Newsletter Parques de Negócios do Vale do Tejo de Rio Maior Investimento Estrangeiro arrancou no de Rio Maior No de Rio Maior arrancaram as obras de infra-estruturação e construção

Leia mais

PREÂMBULO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º Âmbito

PREÂMBULO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º Âmbito PREÂMBULO O presente Regulamento visa disciplinar a utilização das viaturas municipais de passageiros, de forma a tornar mais transparentes as regras de utilização desses veículos. Constituem leis habilitantes

Leia mais

Ccent. 66/2007. Soares da Costa / C.P.E. Decisão de Não Oposição. Da Autoridade da Concorrência

Ccent. 66/2007. Soares da Costa / C.P.E. Decisão de Não Oposição. Da Autoridade da Concorrência Ccent. 66/2007 Soares da Costa / C.P.E. Decisão de Não Oposição Da Autoridade da Concorrência (alínea b) do n.º 1 do artigo 35.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho) 07/12/2007 DECISÃO DO CONSELHO DA AUTORIDADE

Leia mais

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) Regulamento (CE) n.º 1966/2006 do Conselho. de 21 de Dezembro de 2006

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) Regulamento (CE) n.º 1966/2006 do Conselho. de 21 de Dezembro de 2006 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) Regulamento (CE) n.º 1966/2006 do Conselho de 21 de Dezembro de 2006 relativo ao registo e à transmissão electrónicos de dados sobre as actividades

Leia mais

Regulamento do Plano Director Municipal de Coimbra

Regulamento do Plano Director Municipal de Coimbra Pllano Diirector Muniiciipall de Coiimbra REGULAMENTO PDM (artigos objecto de alteração) Setembro 2009 Regulamento do Plano Director Municipal de Coimbra Artº 32 Interdições Para a área definida no artigo

Leia mais

A reabilitação do Quarteirão das Cardosas

A reabilitação do Quarteirão das Cardosas A reabilitação do Quarteirão das Cardosas Coimbra, Novembro 2015 FundBox SGFII SA está sujeita à supervisão do Banco de Portugal e registada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sob o número 241

Leia mais

Revisão de REGULAMENTOS DE RELAÇÕES COMERCIAIS (RRC) e REGULAMENTO TARIFÁRIO (RT) DO SECTOR ELÉCTRICO

Revisão de REGULAMENTOS DE RELAÇÕES COMERCIAIS (RRC) e REGULAMENTO TARIFÁRIO (RT) DO SECTOR ELÉCTRICO As cooperativas de consumo são, nos termos da Constituição e da Lei, entidades legítimas de representação dos interesses e direitos dos consumidores. A FENACOOP- Federação Nacional das Cooperativas de

Leia mais

Projecto de Lei n.º 58/XII/1.ª

Projecto de Lei n.º 58/XII/1.ª Projecto de Lei n.º 58/XII/1.ª Consagra um regime de selecção de produtos alimentares em cantinas e refeitórios públicos Exposição de Motivos A temática da valorização do consumo de produtos alimentares

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 343/IX ESTABELECE REGRAS DE SEGURANÇA NO TRANSPORTE COLECTIVO DE CRIANÇAS. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 343/IX ESTABELECE REGRAS DE SEGURANÇA NO TRANSPORTE COLECTIVO DE CRIANÇAS. Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 343/IX ESTABELECE REGRAS DE SEGURANÇA NO TRANSPORTE COLECTIVO DE CRIANÇAS Exposição de motivos Na legislação dispersa sobre transportes existem graves lacunas no que respeita ao transporte

Leia mais

VERSÃO PÚBLICA. DECISÃO DA AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA Processo AC I 34/2007 CDC CI / Genoyer I INTRODUÇÃO

VERSÃO PÚBLICA. DECISÃO DA AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA Processo AC I 34/2007 CDC CI / Genoyer I INTRODUÇÃO DECISÃO DA AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA Processo AC I 34/2007 CDC CI / Genoyer I INTRODUÇÃO 1. Em 14 de Maio de 2007, foi notificada à Autoridade da Concorrência, nos termos dos artigos 9.º e 31.º da Lei

Leia mais

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA DE VIATURAS DA FREGUESIA DE PARANHOS

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA DE VIATURAS DA FREGUESIA DE PARANHOS REGULAMENTO DE CEDÊNCIA DE VIATURAS DA FREGUESIA DE PARANHOS Tendo-se verificado a recente aquisição de um veículo pesado de passageiros a Junta de Freguesia sentiu a necessidade de proceder à alteração

Leia mais

Projecto de Lei n.º 1093/XIII/4.ª. Exposição de motivos

Projecto de Lei n.º 1093/XIII/4.ª. Exposição de motivos Projecto de Lei n.º 1093/XIII/4.ª Altera a Lei n.º 23/96, de 26 de Julho, incluindo no elenco de serviços públicos essenciais o serviço de transporte de passageiros Exposição de motivos A lei n.º 23/96,

Leia mais

Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Decreto-Lei n.º 237/2007 de 19 de Junho Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2002/15/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Março, relativa à organização do tempo de trabalho

Leia mais

COMERCIALIZAÇÃO. Cartões e pagamentos

COMERCIALIZAÇÃO. Cartões e pagamentos COMERCIALIZAÇÃO Cartões e pagamentos Decreto-lei n.º 317/2009 de 30 de Outubro Ministério das Finanças e da Administração Pública Sumário: No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 84/2009,

Leia mais

CONTRIBUTO INDÚSTRIA PETROLÍFERA PARA A

CONTRIBUTO INDÚSTRIA PETROLÍFERA PARA A CONTRIBUTO INDÚSTRIA PETROLÍFERA PARA A ECONOMIA PORTUGUESA JOSÉ MANUEL ALMEIDA RIBEIRO E GONÇALO PERNAS 18 Outubro 2016 ÍNDICE OBJETO E OBJECTIVOS METODOLOGIA GERAL ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E TENDÊNCIAS

Leia mais

A Directiva 2009/12/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Março de 2009, estabeleceu princípios comuns para a fixação e cobrança de taxas

A Directiva 2009/12/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Março de 2009, estabeleceu princípios comuns para a fixação e cobrança de taxas A Directiva 2009/12/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Março de 2009, estabeleceu princípios comuns para a fixação e cobrança de taxas aeroportuárias nos aeroportos comunitários, excepcionando

Leia mais

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA 3 de Outubro de 2012 Intervenção: Dr. Mário Figueiredo Presidente da Liga Portugal COMO SÃO ACTUALMENTE EXPLORADOS OS DIREITOS TV? 2 Um grande número dos contratos

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Países Baixos Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Países Baixos Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Países Baixos Condições Legais de Acesso ao Mercado Janeiro 2010 Aicep Portugal Global Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3.

Leia mais

Grupo Parlamentar. Exposição de motivos. Junho de 2017 (Relatório mensal sobre combustíveis ENMC)

Grupo Parlamentar. Exposição de motivos. Junho de 2017 (Relatório mensal sobre combustíveis ENMC) Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 737/XIII Aumenta a transparência fiscal dos combustíveis por via de uma informação mais detalhada aos consumidores Exposição de motivos Tendo em consideração a importância

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE PEDIDO DE ADESÃO

ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE PEDIDO DE ADESÃO ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE PEDIDO DE ADESÃO Versão 1.0. (23-dezembro-2015) 0 O Projeto U-Bike Portugal é um projeto de âmbito nacional, coordenado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes,

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA AGRICULTURA E AMBIENTE Direção Regional do Ambiente INFORMAÇÃO A DISPONIBILIZAR AO PÚBLICO

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA AGRICULTURA E AMBIENTE Direção Regional do Ambiente INFORMAÇÃO A DISPONIBILIZAR AO PÚBLICO INFORMAÇÃO A DISPONIBILIZAR AO PÚBLICO A. Informação Geral Identificação do estabelecimento Nome / Designação comercial do operador Designação do estabelecimento Endereço do estabelecimento Freguesia Concelho

Leia mais

I CAMPEONATO REGIONAL DE TRIATLO DA MADEIRA

I CAMPEONATO REGIONAL DE TRIATLO DA MADEIRA I CAMPEONATO REGIONAL DE TRIATLO DA MADEIRA IV TRIATLO (Sprint e Super Sprint) I DUATLO (Super Sprint) I DUATLO (Para crianças) CIDADE DE MACHICO 22 DE OUTUBRO DE 2006 REGULAMENTO APRESENTAÇÃO A Câmara

Leia mais

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS ESCOLARES

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS ESCOLARES SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS ESCOLARES ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO RJ-SCIE Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios

Leia mais

Ccent. 31/2009 GESTMIN/NEGÓCIOS DO GPL, LUBRIFICANTES E COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO DA GALP (ADQUIRIDOS À EXXONMOBIL)

Ccent. 31/2009 GESTMIN/NEGÓCIOS DO GPL, LUBRIFICANTES E COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO DA GALP (ADQUIRIDOS À EXXONMOBIL) Ccent. 31/2009 GESTMIN/NEGÓCIOS DO GPL, LUBRIFICANTES E COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO DA GALP (ADQUIRIDOS À EXXONMOBIL) Decisão de Inaplicabilidade da Autoridade da Concorrência [alínea a) do n.º 1 do artigo

Leia mais

Projecto de Lei n.º 502/XIII/2.ª Estabelece a obrigatoriedade da presença de inspector sanitário em determinados actos venatórios

Projecto de Lei n.º 502/XIII/2.ª Estabelece a obrigatoriedade da presença de inspector sanitário em determinados actos venatórios Projecto de Lei n.º 502/XIII/2.ª Estabelece a obrigatoriedade da presença de inspector sanitário em determinados actos venatórios Exposição de motivos A preocupante proliferação de enfermidades presentes

Leia mais

ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O FUTURO DA REDE CONVENCIONAL FACE À ALTA-VELOCIDADE

ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O FUTURO DA REDE CONVENCIONAL FACE À ALTA-VELOCIDADE Seminário de Transporte Ferroviário Porto 2 de Outubro de 2008 ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O FUTURO DA REDE CONVENCIONAL FACE À ALTA-VELOCIDADE --- N e l s o n R. O l i v e i r a Associação Portuguesa dos

Leia mais

Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Portugueses. Assim:

Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Portugueses. Assim: O Regulamento (CE) n.º 1082/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Julho, cria a figura do agrupamento europeu de cooperação territorial (AECT). Trata-se de um novo instrumento jurídico para

Leia mais

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas.

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas. Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas. Instalação de Faro da Rubis Energia Portugal, S.A. Porquê

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 169/XII/1.ª

PROJETO DE LEI N.º 169/XII/1.ª PROJETO DE LEI N.º 169/XII/1.ª Procede à primeira alteração ao Decreto-lei nº 136/2006, de 26 de Julho, que estabelece os princípios de utilização nos veículos automóveis ligeiros e pesados de gases de

Leia mais

Regulamento dos Produtos de Construção

Regulamento dos Produtos de Construção Regulamento dos Produtos de Construção As novas exigências para a Marcação CE Directiva versus Regulamento Seminário APFAC / CTCV 20 de Outubro de 2011 Melo Arruda - DGAE Tópicos O Regulamento (UE) nº

Leia mais

Circular n.º 18/2008 Série II

Circular n.º 18/2008 Série II Proc. o AMB (22) / 2006 DSRA Circular n.º 18/2008 Série II Assunto: Procedimento de controlo aduaneiro a implementar quando da importação de pneus novos e pneus usados 1 para recauchutagem, reciclagem

Leia mais

confiança rigor abrangência facilidade simplicidade rapidez gratuitidade Lisboa, 23 de Fevereiro de 2017

confiança rigor abrangência facilidade simplicidade rapidez gratuitidade Lisboa, 23 de Fevereiro de 2017 Sete anos cumpridos desde a sua criação, a base de dados estatísticos PORDATA cresceu, alargou os seus públicos e anuncia a entrada de um novo tema para Portugal: os transportes. A PORDATA combina a confiança

Leia mais

REGULAMENTO COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES. (Whistleblowing)

REGULAMENTO COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES. (Whistleblowing) REGULAMENTO COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES (Whistleblowing) Maio 2016 1. Princípios e objetivos O Novo Banco tem entre os seus objetivos o cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis

Leia mais

Mercado dos Combustíveis em Portugal. António Comprido Secretário-Geral

Mercado dos Combustíveis em Portugal. António Comprido Secretário-Geral Mercado dos Combustíveis em Portugal António Comprido Secretário-Geral Produtos Petrolíferos e Sustentabilidade 18 de outubro 2016 Agenda A cadeia de valor Evolução do consumo Fiscalidade Formação dos

Leia mais

XXVIII TRIATLO DE OEIRAS OEIRAS 2015 Domingo, 21 de Junho de 2015 REGULAMENTO

XXVIII TRIATLO DE OEIRAS OEIRAS 2015 Domingo, 21 de Junho de 2015 REGULAMENTO XXVIII TRIATLO DE OEIRAS OEIRAS 2015 Domingo, 21 de Junho de 2015 TAÇA DE PORTUGAL DE TRIATLO HOTEL REAL OEIRAS SPRINT 11:30 PROVA ABERTA SPORTLIFE TRICHALLENGE 09:30 REGULAMENTO 1- ORGANIZAÇÃO / ENQUADRAMENTO

Leia mais

Mercados. Concorrência. Manuel Cabugueira Centro de Investigação em Economia e Gestão

Mercados. Concorrência. Manuel Cabugueira Centro de Investigação em Economia e Gestão Mercados? Concorrência? Centro de Investigação em Economia e Gestão 1 Deve ser promovida a concorrência no sector, na medida em que é motivadora da inovação e do progresso técnico e consequentemente do

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DA AMADORA

CÂMARA MUNICIPAL DA AMADORA REUNIÃO ORDINÁRIA DE CÂMARA DE 19 DE DEZEMBRO DE 2007 RESUMO DE DELIBERAÇÕES Foi aprovado pela Câmara Municipal da Amadora o Acordo de Cooperação a celebrar entre o Município, a Companhia Portuguesa de

Leia mais

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO SALÃO POLIVALENTE

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO SALÃO POLIVALENTE Junta de Freguesia da Brandoa REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO SALÃO POLIVALENTE Ao abrigo da competência regulamentar das Autarquias Locais consagrada no artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa,

Leia mais

XXIII TRIATLO CIDADE DE PENICHE Campeonato Nacional de Clubes de Triatlo (Sprint)

XXIII TRIATLO CIDADE DE PENICHE Campeonato Nacional de Clubes de Triatlo (Sprint) XXIII TRIATLO CIDADE DE PENICHE Campeonato Nacional de Clubes de Triatlo (Sprint) REGULAMENTO 1. ORGANIZAÇÃO / ENQUADRAMENTO O XXIII Triatlo Cidade de Peniche, é uma organização da Câmara Municipal de

Leia mais

Projecto de Decreto-Lei do Regime de Utilização dos Recursos Hídricos Apresentação ao Conselho Nacional da Água 23 de Junho de 2006

Projecto de Decreto-Lei do Regime de Utilização dos Recursos Hídricos Apresentação ao Conselho Nacional da Água 23 de Junho de 2006 Projecto de Decreto-Lei do Regime de Utilização dos Recursos Hídricos Apresentação ao Conselho Nacional da Água 23 de Junho de 2006 Objecto E âmbito O Decreto-Lei estabelece o regime jurídico da utilização

Leia mais

(1) O primeiro travessão do artigo 52.o, n.o 4, do Acordo atribui ao Comité Misto a competência para adoptar as decisões de revisão do anexo 1.

(1) O primeiro travessão do artigo 52.o, n.o 4, do Acordo atribui ao Comité Misto a competência para adoptar as decisões de revisão do anexo 1. Decisão n.o 1/2010 do Comité dos Transportes Terrestres Comunidade/Suíça de 22 de Dezembro de 2010 que altera o anexo 1 do Acordo entre a Comunidade Europeia e a Confederação Suíça relativo ao transporte

Leia mais

Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014

Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014 Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014 7ª Aula Prática Continuação do trabalho à escala 1:10000 8ª Aula Prática Apresentações dos trabalhos desenvolvidos à escala 1:10000. 9ª Aula

Leia mais

A excelência no serviço Brisa

A excelência no serviço Brisa A excelência no serviço Brisa IV Congresso Rodoviário Português A excelência no serviço É um objectivo estratégico da Brisa Por razões de sustentabilidade Não por ser moda ou por retórica Rota única para

Leia mais

Relatório de Conformidade 2013

Relatório de Conformidade 2013 Relatório de Conformidade 2013 março de 2014 Responsável de Conformidade Índice 1. Introdução... 3 2. Obrigações... 3 Independência e Autonomia de Gestão... 3 Não Discriminação... 4 Confidencialidade da

Leia mais

REGULAMENTO ACESSO AO CAMPUS E INSTALAÇÕES E DE ACESSO E UTILIZAÇÃO DO PARQUE DE ESTACIONAMENTO DO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA

REGULAMENTO ACESSO AO CAMPUS E INSTALAÇÕES E DE ACESSO E UTILIZAÇÃO DO PARQUE DE ESTACIONAMENTO DO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA REGULAMENTO DE ACESSO AO CAMPUS E INSTALAÇÕES E DE ACESSO E UTILIZAÇÃO DO PARQUE DE ESTACIONAMENTO DO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA Preâmbulo A necessidade de se implementarem regras de acesso

Leia mais

REGULAMENTOS Jornal Oficial da União Europeia L 61/1. (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicação é obrigatória)

REGULAMENTOS Jornal Oficial da União Europeia L 61/1. (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicação é obrigatória) 5.3.2009 Jornal Oficial da União Europeia L 61/1 I (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicação é obrigatória) REGULAMENTOS REGULAMENTO (CE) N. o 169/2009 DO CONSELHO de 26 de Fevereiro

Leia mais

REGULAMENTO. Artigo 3º

REGULAMENTO. Artigo 3º Plano de Pormenor da Zona Industrial da Marinha Grande Ratificado parcialmente por despacho do Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território de 14.10.91e publicado no DR n.º

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DE PARQUES. Preâmbulo

REGULAMENTO GERAL DE PARQUES. Preâmbulo REGULAMENTO GERAL DE PARQUES Preâmbulo Com a revisão da política de estacionamento e mobilidade na cidade de Lisboa, tal como se encontra definida no âmbito do pelouro da Mobilidade, urge redefinir as

Leia mais

Projecto de Lei n.º 604/XIII/2.ª. Exposição de motivos

Projecto de Lei n.º 604/XIII/2.ª. Exposição de motivos Projecto de Lei n.º 604/XIII/2.ª Estabelece um sistema de preços máximos no sector do gás comercializado em garrafa ou canalizado, butano ou propano. Exposição de motivos A energia representa um custo

Leia mais

Distâncias de Segurança, preocupações e expectativas. LBC Tanquipor, S.A.

Distâncias de Segurança, preocupações e expectativas. LBC Tanquipor, S.A. Distâncias de Segurança, preocupações e expectativas LBC Tanquipor, S.A. 25 de Maio de 2009 Sumário 1. Grupo LBC e Terminal da LBC Tanquipor 2. Avaliação de Consequências de Acidentes 3. Medidas de Mitigação

Leia mais

Capital Social (do qual se encontra realizado o montante de )

Capital Social (do qual se encontra realizado o montante de ) Identificação da empresa PARPÚBLICA - Participações Públicas (SGPS) S.A. Capital Social 2 000 000 000 (do qual se encontra realizado o montante de 986 686 031) Pessoa Colectiva nº 502 769 017 Matriculada

Leia mais

CARTA INTERNACIONAL PARA A SALVAGUARDA DAS CIDADES HISTÓRICAS ICOMOS; 1987

CARTA INTERNACIONAL PARA A SALVAGUARDA DAS CIDADES HISTÓRICAS ICOMOS; 1987 CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 15-1999 227 CARTA DE WASHINGTON CARTA INTERNACIONAL PARA A SALVAGUARDA DAS CIDADES HISTÓRICAS ICOMOS; 1987 Preâmbulo e Definições Em resultado de um desenvolvimento mais

Leia mais

NORMA TÉCNICA ELEMENTOS ANEXOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA

NORMA TÉCNICA ELEMENTOS ANEXOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA NORMA TÉCNICA ELEMENTOS ANEXOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA Já conhece as regras de instrução de processos em formato digital? Consulte toda a informação em www.gaiurb.pt/nopaper. Desde

Leia mais

Capítulo II Definição do Projecto

Capítulo II Definição do Projecto Capítulo II Definição do Projecto 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO O projecto em análise no presente Estudo de Impacte Ambiental (EIA) refere-se ao Projecto Base do troço do IP2 que se desenvolve entre as

Leia mais

Regulamento Municipal do Horário de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais do Concelho das Caldas da Rainha

Regulamento Municipal do Horário de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais do Concelho das Caldas da Rainha Regulamento Municipal do Horário de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais do Concelho das Caldas da Rainha Preâmbulo O presente regulamento tem por objectivo compatibilizar o estabelecido no Decreto-Lei

Leia mais

Informação a comunicar ao público Sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas

Informação a comunicar ao público Sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Informação a comunicar ao público Sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas GASALENTEJO LDA Publicado em www.gasalentejo.pt Porquê

Leia mais

69ª Reunião 42ª Sessão Extraordinária Realizada em 19 de maio de 2015 ATA EM MINUTA

69ª Reunião 42ª Sessão Extraordinária Realizada em 19 de maio de 2015 ATA EM MINUTA 69ª Reunião 42ª Sessão Extraordinária Realizada em 19 de maio de 2015 ATA EM MINUTA Nos termos do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 57.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, do estipulado nos n.ºs 4

Leia mais

CAE Rev_3: 60200, 61100, 61200, e TELECOMUNICAÇÕES

CAE Rev_3: 60200, 61100, 61200, e TELECOMUNICAÇÕES O conteúdo informativo disponibilizado pela presente ficha não substitui FUNCHAL CAE Rev_3: 60200, 61100, 61200, 61300 e 61900 TELECOMUNICAÇÕES ACTIVIDADES ABRANGIDAS: - Operador de Redes Públicas de Telecomunicações

Leia mais

II DUATLO DA AMADORA 26 DE MARÇO DE 2016 PROVA ABERTA CAMPEONATO NACIONAL DE GRUPOS DE IDADE

II DUATLO DA AMADORA 26 DE MARÇO DE 2016 PROVA ABERTA CAMPEONATO NACIONAL DE GRUPOS DE IDADE Regulamento 2º Duatlo da Amadora 2016 II DUATLO DA AMADORA 26 DE MARÇO DE 2016 PROVA ABERTA CAMPEONATO NACIONAL DE GRUPOS DE IDADE REGULAMENTO 1. ORGANIZAÇÃO / ENQUADRAMENTO O II Duatlo da Amadora é uma

Leia mais