Manejo preventivo e controle de bactérias/vibrios na carcinicultura
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- Rafaela Aurélia Barroso Gabeira
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1 Manejo preventivo e controle de bactérias/vibrios na carcinicultura Cases de Sucesso no Brasil e América Latina Marcelo Borba, Eng. de Pesca Gerente Técnico Comercial Aqua Phileo Lesaffre Animal Care XIV FENACAM Natal/RN Novembro de 2017
2 Desafios que limitam o crescimento da aquicultura Pesquisa Anual da Global Aquaculture Alliance s (GOAL SURVEY 2016, China, setembro de 2016): Qual o principal fator limitante para a aquicultura? - Sanidade & manejo de doenças 53% - Questões ambientais e sociais 21% - Investimento / mercado 11% - Educação e formação profissional 9% - Disponbilidade matéria prima 6% 2016 Phileo All rights reserved 2
3 Carcinicultura Avanços x Gargalos Melhoramento genético Novos sistemas e layouts Biossegurança Controle de temperatura Cultivos multifásicos; Cultivos multitróficos Boas Práticas de Manejo Biotecnologia Farinha e óleo de peixes Capacitação e reciclagem técnica Manejo Antibióticos Acúmulo matéria orgânica no solo Depreciação da qualidade da água Estresse oxidativo Manejo Preventivo Surtos de Doenças
4 Biotecnologia Aplicada à Aquicultura Genética Vacinas (peixes) Biologia molecular Reprodução Fisiologia Bioquímica Sanidade Imunidade Etc. Probióticos Prebióticos SIMBIÓTICOS Alimentos funcionais Rações com conceito de Nutrição Funcional
5 Probióticos que todos nós conhecemos... Coalhada Leite fermentado Iogurtes
6 Para situações mais complexas/críticas... Leveduras probióticas Saccharomyces cereviseae
7 Antes das leveduras e alguns de seus derivados, vamos a uma breve recapitulação acerca das bactérias...
8 Conhecendo melhor as bactérias e os Vibrios O que são e quais as diferenças Como se reproduzem Como se comunicam (Quorum sensing) Mecanismo de ação Como atacam / toxinas O papel dos prebióticos
9 Conhecendo melhor as bactérias e Vibrios O que são e quais as diferenças Como se reproduzem Como se comunicam (Quorum sensing) Mecanismo de ação Como atacam / toxinas O papel dos prebióticos
10 Morfologia geral de um Víbrio
11 Todo Vibrio é uma bactéria......mas nem todas as bactérias são Vibrios fímbrias flagelo bipartição M.E - Vibrio parahaemolyticus Tokyo Institute of Technology
12 Reprodução dos Vibrios: Bipartição ou divisão binária
13 FENACAM 2017 Vibrios e algumas bactérias de importância para a aquicultura tropical Mais comum em águas estuarinas e marinhas ph ideal 7,5 a 8,5 Aeróbicas e anaeróbicas facultativas Reproduzem-se incessantemente por bipartição Temperatura Quanto maior, mais rápida a reprodução Assim como as demais bactérias, possuem o Quorum sensing Mas, e o que é o Quorum sensing?
14 Quorum sensing Baixa densidade populacional média densidade populacional Alta densidade populacional Toxinas
15 Quorum sensing Baixa densidade populacional Baixa densidade populacional Alta densidade populacional Densidade populacional é atingida Liberação de toxinas Estresse Enfraquecimento Morte
16 Víbrios e liberação de toxinas... X X X
17 Levedura - Saccharomyces cerevisiae Conteúdo celular: Citoplasma + núcleo + organelas Ricas em proteínas, peptideos, ácidos nucléicos e vitaminas 1µm MEB picture (x5000) Fração pariental: Membrana plasmática + parede celular Rica em mannanos e beta-glucanos 2016 Phileo All rights reserved Representa de 15-30% do peso celular seco 25-50% do volume celular nm 17
18 XX CONBEP Processo industrial Brewery or Bakery yeast reception Parietal fractions Safmannan Yeast Autolysis Processing Yeast Extracts : Nutrisaf-Nucleosaf Heat treatment Autolysis Separation Concentration Drying, Screening and Packing
19 Os mannanos: Aglutinação de bactérias Os β-glucanos Modulação do imune inato
20 Frações parietais Mannanoligosacarídeos Mannose -Solúvel - Prebioticos : fonte de nutriente utilizada pelas bactérias benéficas no trato intestinal - Ação de binding: habilidade de ádesão a bactérias patogênicas dotadas de fimbrias na superfície celular Plasma membrane - Melhora na estrutura da parede intestinal: aumento na altura e densidade de microvilosidades - Estimula o sistema imunológico 2016 Phileo All rights reserved
21 Frações parietais Β-glucanos Β1,6-glucan -Insoluble -10% of YCW mass Β1,3-glucan -Insoluble -50% of YCW mass - Unidades de glicose formadas por ligações tipo β1-3 e β1-6 - Parte insolúvel da fração parietal Plasma membrane - Estímula o sistema imunitário 2016 Phileo All rights reserved
22 Modo de ação do
23 A parede celular de levedura pode aglutinar o Vibrio campbelii, uma bactéria que causa grandes perdas para a indústria do camarão. Vibrio campbelii Partícula de Safmannan foi posto em contato com bactérias por 30 minutos antes da fixação e coloração *Ensaio realizado no laboratório IMAqua, Univ. de Gent, Bélgica 2016 Phileo All rights reserved
24 Bactérias Patogênicas
25 Ação dos betaglucanos
26 Ação dos betaglucanos
27 Ação dos beta-glucanos
28 Resultados com Safmannan em Aqua
29 Resultados com Safmannan em Aqua
30 Alimentos Funcionais Afetam de maneira positiva uma ou mais funções relevante para o bem-estar, estado de saúde e redução do risco de uma doença para o hospedeiro. Os efeitos funcionais podem incluir: Fisiologia gastrointestinal morfologia e integridade Funções imunológicas; Biodisponibilidade de minerais
31 Alimentos Funcionais Selênio Medicina Nutrição animal Nutrição humana
32 Selênio e a saúde humana Doença de Keshan Selênio e Câncer Propriedades antioxidantes das selenoproteínas ajudam a prevenir os danos causados pelos ROS / radicais livres às células; Selênio e Aids Baixos níveis de Selênio aumentam o estresse oxidativo, causando danos no sistema imunológico dos animais e levando a um inadequado sistema antioxidante Phileo All rights reserved 32
33 Selênio na Produção Animal Uma vez presente na ração, o Selênio ORGÂNICO permite a formação da enzima Glutationa Peroxidase (GPx), considerada a mais importantes enzimas antioxidante conhecida Phileo All rights reserved 33
34 Alguns fatores de estresse ambiental a) Acúmulo de M.O b) Formação de gases tóxicos c) Flutuações de temperatura, ph, alcalinidade d) Baixos níveis de OD e) Mudanças climáticas e intempéries como chuvas fortes f) Parasitoses, bacterioses e/ou vibrioses e doenças virais 34
35 Deterioração do sistema antioxidante dos animais DESCONFORT O AMBIENTAL / SANITÁRIO GRANDE ESTRESSE OXIDATIVO FORMAÇÃO DE ROS (RADICAIS LIVRES) DANOS ÀS CÉLULAS, TECIDOS, MÚSCULOS E DNA ROS Estado oxidativo desequilibrado Sistema Próoxidante Sistema Antioxidante Animais Susceptíveis a enfermidades
36 Aumento da capacidade antioxidante (GPx) Neutralização de ROS (radicais livres) Diminuição oxidação lipídica Aumento da Shelf life Efeito Positivo Estabilização status sanitário Maior resistência a doenças
37 Selênio e Antioxidação com baixa inclusão de farinha de peixe peixe na ração LFA - All rights reserved 37
38 Phileo Brasil Prova de Resultados
39 O teste de campo foi realizado na Camarave Empreendimentos Fazenda Semi-Intensiva de Camarão São Bento do Norte/RN Northeast Brazil Oceano Atlântico
40 Contextualizando a Camarave a. Fazenda semi-intensiva de camarão com 137 hectares de área produtiva, cultivando o L. vannamei desde o ano 2002; b. Solo MUITO arenoso (dunas), ventos MUITO fortes e GRANDE insolação. Esta combinação leva a GRANDES perdas de água (evaporação e infiltração/percolação), o que causa GRANDE aumento de salinidade (média de salinidade na fazenda ~ 50 ppt); c. Análises microbiológicas mostraram altas concentrações de Vibrio; a. Região afetada pelo WSSV desde dezembro de 2015
41 OBJETIVOS Avaliar a performance zootécnica e o retorno sobre o investimento de camarões alimentados com ração suplementada com Safmannan e Selsaf versus camarões alimentados com a mesma ração, porém sem qualquer outra suplementação.
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43 FENACAM 2017 Berçário de 50m³ Berçário de 50m³ Laboratório de Larvicultura Pós-larvas (PL10) T1 - Phileo Ração comercial (32% de proteína bruta, 8% de lipídios) + 1 kg/ton de Safmannan + 0,1 kg/ton de Selsaf) 2016 Phileo All rights reserved Desenho Experimental Fase de Engorda (até despesca) V 27 X V 22 V 09 X V 11 V 21 X V 01 V 06 X V 24 T2 Controle Ração comercial (32% de proteína bruta, 8% de lipídios), sem suplementação
44 Material e Métodos Ração T1 Viveiros Phileo Ração T2 Viveiros Controle
45 Materiais e Métodos Adição de Safmannan à ração de berçários, para os berçários T1 Registro dos parâmetros de qualidade de água do setor de berçários Análises microbiológicas
46 Viveiros RESULTADOS Dias Dias Densidades Cresc. Semanal Planilha de Resultados Sobrev % Finais Sobrev Peso %(g) de Peso Cultivo (g) FCA FCA Cultivo Inicial (g) Compilada pela Camarave e Enviada à Phileo Resultados Média da Resultados Prova de da Campo Prova por de Duplas Campo de da Viveiros Phileo na Comparados Camarave Viveiros Produtividade (Kg/Ha/dia) ,03 60% 8,83 0, ,01 55% 9,65 0, ,74 63% 8,72 1,06 15 VE Phileo % 8,83 0,65 22 VE Phileo Controle % 9,02 0,89 17 Viveiros da Prova Área Data Dias de Qtde Qdte Densidade Sob. Peso Médio Biomassa Consumo Produtividade FCA VE de Resultados Phileo (Ha) Despesca Cultivo Despesca Povoada (cam/m²) (%) Final (g) Despescada (Kg) Ração (Kg) (Kg/Ha/Dia) ,81 55% 61% 9,65 8,42 0,71 1, VE 21 Phileo 3 16/11/ % 8, ,65 22,3 VE 27 - Phileo 22 - Médias Controle 4 26/11/ , ,90 59% 55% 9,6560% 8, ,91 0, ,86 0, ,3 17,6 VE 01 Controle 4 27/11/ ,81 52% 9,0247% , ,16 0, ,5 VE 22 - Controle 24 - Phileo 4 30/11/ % 59% 8,18 8, , , , ,8 59% 8,18 0, /12/ , ,16 12,1 VE Controle Controle VE 09 Phileo 4 05/12/ ,88 47% 8,82 1, % 8,4252% , ,89 1, ,6 VE 24 - Phileo 9 - Phileo 4 13/12/ ,79 61% 63% 8,7254% 8, ,24 1, ,93 1, ,8 VE 11 - Controle 4 14/12/ % 9, ,93 13,3 Médias Resultados Zootécnicos VE Controle % 9,24 0,93 13 Produtividade 75,3 23 0,82 53% 8,82 0,96 14,24
47 Resultados Zootécnicos + 7% Fator de Conversão Alimentar - FCA +12,6% - 10%
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49 Retorno sobre o Investimento - ROI USD / Ha / Ciclo USD 10.0 / Ha / Ciclo ROI: 113:1
50 Obrigado! Marcelo Borba Gerente Técnico Comercial - Aqua m.borba@phileo.lesaffre.com
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