EDITAL CANDIDATURA A SUBENVENÇAO FINANCEIRA PARA ACESSO A FORMAÇAO PROFISSIONAL - PORTARIA Nº7/2017 de 6 de março
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- Gonçalo Valverde Mendonça
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1 EDITAL CANDIDATURA A SUBENVENÇAO FINANCEIRA PARA ACESSO A FORMAÇAO PROFISSIONAL - PORTARIA Nº7/2017 de 6 de março O Ministério da Família e Inclusão Social (MFIS) é o departamento governamental que tem como missão, entre outras, definir, conduzir e executar as políticas de apoio e desenvolvimento social, combate à pobreza e à exclusão social, promoção, proteção e apoio à família, à criança e a adolescência, aos idosos e às pessoas com deficiência. Com efeito, o MFIS, através da Direção Geral de Inclusão Social (DGIS), estabeleceu como um dos seus objetivos o desenvolvimento de políticas e programas que visem garantir condições de acesso a formação profissional, priorizando as intervenções de qualificação profissional dirigidas a jovens detentores de escolaridade obrigatória e sem qualificação profissional. Assim, torna público o convite a todos os jovens, que se encontrem matriculados ou pretendem ingressar num estabelecimento de formação profissional, no âmbito da Portaria nº 7/2017 de 17 de março, a apresentarem candidaturas a obtenção de financiamento do Governo para o acesso à Formação Profissional. Artigo 1º Objeto O presente Edital tem por objeto selecionar candidaturas dos jovens que se encontrem matriculados ou pretendem ingressar num estabelecimento de formação profissional. Artigo 2º Âmbito 1. A presente candidatura destina-se a jovens no território nacional, que vivem em situação de vulnerabilidade social, que estejam inscritos ou pretendem inscrever num estabelecimento de Formação Profissional no decurso do ano letivo a que se refere o pedido de subvenção.
2 Artigo 3º Objetivos São objetivos do presente edital: a) Responder à necessidade de muitos jovens que pretendem prosseguir a formação técnicoprofissional, mas cujas famílias não dispõem de meios para suportar as despesas na íntegra; b) Contribuir para que jovens de substratos populacionais sem ou com menos rendimentos tenham acesso à formação profissional em condições adequadas; c) Evitar que as vulnerabilidades sociais das famílias sejam fatores determinantes no insucesso/ abandono escolar dos jovens. Artigo 4º Apresentação das Candidaturas 1. As candidaturas deverão ser apresentadas numa das seguintes vias: a) Por via eletrónica, sendo cada candidatura feita num único ficheiro integrado, dirigida a Direção Geral da Inclusão Social para o seguinte endereço de dgis.fp.2017@gmail.com, com as designações CANDIDATURA A SUBVENÇÃO FINANCEIRA PARA ACESSO A FORMACAO PROFISSIONAL ; b) Na sede da Direção Geral da Inclusão Social, Rua Jardim Gulbenkian, Achada Santo António, Praia; 2. Cada requerente, deverá apresentar no máximo (1) uma candidatura; 3. Os interessados devem entregar as respetivas propostas até o dia 16 de abril de Não são aceites as propostas entregues fora do prazo definido. Artigo 5º Documentação para apresentação da Candidatura a) Ficha de candidatura, devidamente preenchido; b) Copia de documento de Identificação; c) Declaração de Matricula, frequência, ou de divida no estabelecimento de Formação Profissional; d) Declaração de rendimento para efeitos fiscais, dos Pais ou do candidato; e) Declaração de vencimento do candidato, em caso de trabalho por conta de outrem; f) Declaração de tratamento/internamento em caso de toxicodependentes em processo de recuperação; g) Certidão de óbito, em caso de orfandade;
3 Artigo 6º Cursos suscetíveis de serem financiados Podem ser financiados: a) Cursos de formação profissional, direcionados para sectores das pescas, agricultura e agropecuária etc.; b) Cursos profissionalizantes com destaque para as áreas ligadas ao turismo, mar, agricultura, comércio e indústrias ligeiras, construção civil, telecomunicações, informática e eletrónica industrial e de acordo com a vocação económica da região em causa; c) Cursos de formação profissional com vertente prática nas empresas, propiciando uma habituação ao ambiente real de trabalho ou criação de emprego próprio; d) Curso profissionalizante de cuidadores de creches, centros de idosos e centros de pessoas com deficiência. Artigo 7º Critérios de Elegibilidade São elegíveis ao financiamento à formação profissional, todos que se encontrem numa situação de vulnerabilidade ou desvantagem, designadamente: a) Pertencer a um agregado familiar com baixo rendimento; b) Estar inscrito num centro de Formação Profissional ou escolas profissionalizantes; c) Não possuir nenhuma outra qualificação profissional; d) Ter idade compreendida entre 16 a 35 anos de idade; e) Possuir alguma deficiência, comprovada; f) Ser órfão; g) Ser portador de doença crónica incapacitante; h) Ser toxicodependente em processo de recuperação e reintegração; i) Não estar inserido no sistema formal de ensino; j) Ser detentor de escolaridade obrigatória e sem qualificação profissional; k) Estar deslocado do seu concelho de residência para frequência de cursos de formação profissional; l) Ser natural, ou residir há mais de um ano no território nacional; m) Não ser beneficiário de bolsa de estudos concedido por outra entidade.
4 Artigo 8º Critérios de analise e seleção 1. A avaliação e classificação para a seleção, baseiam-se na analise de todos os critérios de elegibilidade, e na atribuição de pontuações de modo a apreciar a qualidade das candidaturas e determinar a probabilidade de ser elegível/selecionável. 2. A comissão de seleção analisará os critérios de elegibilidade das candidaturas e o enquadramento da ficha de candidatura de acordo com a grelha de pontuação para o efeito e pelas normas deste Edital. 3. Na seleção das candidaturas a comissão de seleção, deve tanto quanto possível ter em conta uma distribuição equitativa do financiamento de modo a garantir a representatividade e participação de todo o território nacional. 4. A seleção será desenvolvida nas seguintes etapas: a)abertura das propostas e análise das candidaturas entre os dias 17 a 26 de abril de 2017, de modo a verificar os requisitos constantes da grelha de pontuação, as normas e objetivos deste edital e atribuição das respetivas pontuações. b) Visitas Técnicas, caso necessário, para verificar retificar as informações prestadas e coletar dados adicionais. c) Os candidatos habilitados passarão por deliberação em reunião plenária da Comissão de Seleção, para o ajustamento dos montantes a serem financiados de acordo com a ordem decrescente da classificação final, da necessidade e pertinência de cada candidatura e dos recursos disponíveis na respetiva linha de financiamento, até 30 de abril de 2017; d) A lista dos candidatos aprovados pela Comissão de Seleção será encaminhada pela DGIS para a homologação pelo titular da pasta e posteriormente a Direção Geral de Planeamento, Orçamento Gestão do Ministério da Família e Inclusão Social para proceder a tramitação burocrática da subvenção. 5. Critérios de pontuação: a) Situação de Vulnerabilidade económica e social do Candidato - 30 pontos; b) Impacto da Formação na Inserção no Mercado de Trabalho e na geração de postos de trabalho - 30 pontos; c) Taxa de Desemprego e/ou pobreza do Concelho de residência do Candidato - 30 pontos; d) Participação, envolvimento sociocomunitária - 10 pontos; e) A pontuação total será de 0 a 100 (zero a cem) e serão selecionados os candidatos com maior pontuação de forma decrescente e continua; f) Em caso de empate, compete a comissão de seleção, analisar e decidir.
5 Artigo 9º Comissão de Seleção A apreciação e seleção dos dossiês de candidatura será efetuada por uma Comissão de Seleção, assim constituída: a) Um representante da Direção Geral da Inclusão Social (DGIS), sendo que preside; b) Um representante da Direção Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão (DGPOG); c) Um representante da Direção Geral do Emprego (DGE); d) Um representante do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP); Artigo 10º Financiamento 1. O montante máximo de apoio financeiro é de 80% do custo total da Formação Profissional, podendo chegar a 100% do mesmo, em caso de comprovada situação de deficiência e/ou pobreza extrema; 2. O montante deve ser depositado diretamente na conta bancária do estabelecimento de formação profissional, mediante apresentação da fatura. Artigo 11º Acompanhamento e deveres dos beneficiários Os beneficiários no âmbito deste concurso, estão sujeitos a seguimento, fiscalização, avaliação e deveres a cumprir, explanados pelos artigos 9º, 11º e 12º da Portaria nº 07/2017 de 6 de março. Artigo 12º Publicação dos resultados 1. O resultado da seleção estará disponível no prazo de 7 (sete) dias, contados a partir do prazo previsto para a análise das candidaturas, no blog da DGIS - após aprovação pela Comissão de Seleção. 2. O requerente também será notificado, através do indicado na ficha de candidatura, sobre a sua seleção no concurso. Artigo 13º Reclamações As reclamações deverão ser efetuadas no prazo máximo de cinco (5) dias após a publicação da lista, através do endereço eletrónico. Artigo 14º Entrada em Vigor Este Edital entrará em vigor a partir da data da sua publicação.
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