NORMAS DE PROCEDIMENTO PARA EMISSÃO DO CERTIFICADO DE ORIGEM DO ACE 02
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- Maria do Loreto Castel-Branco Sousa
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1 NORMAS DE PROCEDIMENTO PARA EMISSÃO DO CERTIFICADO DE ORIGEM DO ACE 02 ACORDO SOBRE A POLÍTICA AUTOMOTIVA COMUM BRASIL E URUGUAY APROVADO PELO DECRETO N 6518 D.O.U. 31/07/08. O Acordo incorporado pelo presente Protocolo permanecerá em vigor por seis anos, ou até que a Política do MERCOSUL disponha o contrário. As Partes estabelecerão as condições para os períodos posteriores aos expressamente estabelecidos neste Acordo, mantendo-se em caso contrário as estabelecidas para o último período acordado. Ace02 /PSL/SJS 1
2 ACORDO DE COMPLEMENTAÇÃO ECONÔMICA Nº 2 CELEBRADO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI Sexagésimo Oitavo Protocolo Adicional Os Plenipotenciários da República Federativa do Brasil e da República Oriental do Uruguai, acreditados por seus respectivos Governos segundo poderes outorgados em boa e justa forma e depositados oportunamente junto à Secretaria-Geral da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), CONSIDERANDO: Os objetivos maiores de consolidar a integração regional, em conformidade com os princípios do Tratado de Assunção, e fomentar a integração das cadeias produtivas do setor automotivo; A importância de incentivar novos investimentos no setor automotivo de ambos os países e reduzir o desequilíbrio do comércio do setor automotivo entre Brasil e Uruguai, sem prejuízo dos atuais níveis de comércio; A necessidade de revisar o Acordo Automotivo Bilateral Brasil Uruguai disposto no 62º Protocolo Adicional ao ACE 2 e prorrogado pelos 65º, 66º e 67º Protocolos Adicionais ao ACE Nº 2 até 30 de junho de 2008, RESOLVEM: Incorporar ao Acordo de Complementação Econômica Nº 2 o anexo Acordo sobre a Política Automotiva Comum entre a República Federativa do Brasil e a República Oriental do Uruguai (Acordo Automotivo), que faz parte do presente Protocolo. Com base no Protocolo de Ouro Preto, as Partes manifestam sua disposição e compromisso de iniciar as negociações para estabelecer uma Política Automotiva do MERCOSUL (PAM) no âmbito do Acordo de Complementação Econômica Nº 18. O presente Protocolo Adicional entrará em vigor simultaneamente no território de ambas as Partes na data em que a Secretaria Geral da ALADI comunicar ter recebido, dos dois países, a notificação de que foram cumpridas as formalidades necessárias para sua aplicação. ACORDO SOBRE A POLÍTICA AUTOMOTIVA COMUM ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI 2
3 ÂMBITO DE APLICAÇÃO E DEFINIÇÕES - Âmbito de Aplicação As disposições contidas neste Acordo serão aplicadas ao intercâmbio comercial dos bens listados a seguir, doravante denominados Produtos Automotivos, sempre que se tratar de bens novos, compreendidos nos códigos da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), com suas respectivas descrições, que figuram no Apêndice I deste Acordo. a) automóveis e veículos comerciais leves (até kg de capacidade de carga) b) ônibus c) caminhões d) tratores rodoviários para semi-reboques e) chassis com motor f) reboques e semi-reboques g) carrocerias e cabinas h) tratores agrícolas, colheitadeiras e máquinas agrícolas autopropulsadas i) máquinas rodoviárias autopropulsadas j) autopeças k) veículos utilitários com capacidade de carga útil acima de kg e peso bruto total (PBT) de até kg. - Definições Para os fins do presente Acordo considerar-se-á: Autopeças: peças, conjuntos e subconjuntos, incluindo pneumáticos, utilizados nos veículos incluídos nas alíneas a a i e k do Artigo 1º, bem como as peças necessárias aos subconjuntos e conjuntos da alínea j do Artigo 1º. As autopeças podem ser destinadas à produção ou ao mercado de reposição. Condições Normais de Fornecimento: capacidade de fornecimento ao mercado das Partes em condições adequadas de qualidade, preço e com garantia de continuidade no fornecimento. Conjunto: unidade funcional formada por peças e/ou subconjuntos, com função específica no veículo. Preço Ex-fabrica : preço de venda no mercado interno sem impostos, sem gastos de distribuição, de transporte, de promoção de vendas, de comercialização e de serviços posteriores à venda. Órgão Competente: órgão de governo de cada Parte responsável pela implementação, acompanhamento e controle dos procedimentos operacionais do presente Acordo. Peça: produto elaborado e terminado, tecnicamente caracterizado por sua individualidade funcional, não composto por outras partes ou peças que possam ter aplicação separada e que se destina a integrar fisicamente um subconjunto ou conjunto, com função específica mecânica ou estrutural e que não é passível de ser caracterizado como matéria-prima. 3
4 Programa de Integração Progressiva PIP: programa de fabricação com incremento progressivo do Índice de Conteúdo Regional (ICR), submetido ao Órgão Competente da Parte onde está localizada a empresa automotiva que tiver dificuldades em atender ao ICR no momento do lançamento de um Novo Modelo. Produto Automotivo: veículos para o transporte de pessoas e/ou cargas, suas partes, peças, conjuntos e subconjuntos, assim como os tratores agrícolas, colheitadeiras e máquinas agrícolas e rodoviárias autopropulsadas, obtidos mediante transformação industrial, montagem ou modificação de um produto automotivo existente para dotá-lo de novas funcionalidades ou características. Produtor Habilitado: empresa automotiva produtora cujo pedido de habilitação foi aprovado pelo Órgão Competente do Governo. Subconjunto: grupo de peças unidas para serem incorporadas a um grupo maior para formar um conjunto. - Preferências Tarifárias no Comércio Bilateral Os Produtos Automotivos serão comercializados entre as Partes com 100% (cem por cento) de preferência (zero por cento 0% de tarifa ad valorem intrazona), sempre que satisfaçam os requisitos de origem e as condições estipuladas no presente Acordo. - Índice de Conteúdo Regional (ICR) Os Produtos Automotivos incluídos nas alíneas a a i e k do Artigo 1º, bem como os conjuntos e subconjuntos incluídos na alínea j do mesmo Artigo, incluídos os veículos das alíneas a e k blindados a partir de SKD (parcialmente desmontado) ou CKD (totalmente desmontado), serão considerados originários das Partes sempre que atingirem um Índice de Conteúdo Regional (ICR) mínimo de 60%, calculado com a seguinte fórmula: - Certificação e Verificação do Requisito de Origem Repartições Oficiais dos Estados Partes Para os efeitos da emissão de Certificados de Origem e dos procedimentos aduaneiros relacionados com a origem dos produtos automotivos abrangidos por este Acordo, como a 4
5 verificação e controles dos certificados, aplicar-se-á no que não for contrário ao disposto neste Acordo, o Regime de Origem do MERCOSUL, estabelecido pelo Quadragésimo Quarto Protocolo Adicional ao ACE Nº 18, ou aquele que no futuro o modifique ou o substitua. - Regra de Origem para Autopeças - Para as peças incluídas na alínea j (exceto conjuntos e subconjuntos) do Artigo 1º, será aplicada a Regra Geral de Origem do MERCOSUL estabelecida no Artigo 3º do Quadragésimo Quarto Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica Nº 18 (ACE-18), ou aquelas normas que o complementem, modifiquem ou substituam. Obs: A classificação fiscal deverá ser consultada na relação de produtos que se encontra no Decreto (Apêndice I) CAMPO 13: Deverá constar a seguinte; XLIV PROTOCOLO ADICIONAL AO ACE/18, CAP. III, ARTIGO 3, INCISO..., (CONFORME O CASO Para os produtos da lista 1, incluindo da lista 2; do 68 Protocolo Adicional ao ACE/18 Conjuntos e subconjuntos especificado na letra j, nas alíneas a a i e k do Artigo 1º CAMPO 13: Deverá constar a seguinte; 68 PROTOCOLO ADICIONAL AO ACE N 02, ARTIGO 10 CAMPO 14 DE OBSRVAÇÕES: PRODUTO AO AMPARO DO ACORDO DE ALCANCE PARCIAL DE COMPLEMENTAÇÃO ECONÔMICA N 02 (68 PROTOCOLO ADICIONAL AO ACE N 02) O formulário a ser utilizado para certificação de origem será o mesmo vigente no Regime de Origem do MERCOSUL, estabelecendo, no campo observações, a expressão ACE Nº 2 - Automotivo. - 5
6 (Em papel timbrado, com nome e endereço da empresa) DECLARAÇÃO (Modelo Mercosul ACE N 2) De acordo com as determinações do 68 Protocolo Adicional do AAP.CE 02 declaramos que nossa empresa é fabricante do produto: N.C.M Denominação do produto Valor, Fob por unidade Min. Max. 1. Este produto é fabricado com as seguintes matérias-primas, componentes e/ou partes e peças: 1.1 Nacionais: (Aquelas produzidas no mercado interno, relacionar) 1.2 Originárias de outros Países Signatários: Relacionar os Itens País de Procedência Código NCM/SH Valor CIF em US$ CIF % de Participação no produto final 1.3 Originárias de terceiros-países: Relacionar os Itens País de Procedência Código NCM/SH Valor CIF em US$ CIF % de participação no produto final 2. Descrição do Processo Produtivo: DESCREVER DE FORMA RESUMIDA O PROCESSO DE FABRICÃO DO BEM EXPORTADO. 3. Requisito de Origem Campo 13: 68 PROTOCOLO ADICIONAL AO ACE N 2.68,... (Lista 1) ou XLIV PROTOLO ADICIONAL AO ACE/18... (Lista 2). Campo 14: PRODUTO AO AMPARO DO ACORDO DE ALCANCE PARCIAL DE COMPLEMENTAÇÃO ECONÕMICA N 2 (68 PROTOCOLO ADICIONAL AO ACE N 2.68) Declaramos, para fins de direito, que o descrito neste documento é verdadeiro, sendo fiel descrição do produto a ser exportado, submetendo-nos às penalidades legais por emissão ou falsa informação na Declaração. Definidas na legislação brasileira. Santos, de de (Nome, cargo e assinatura) Diretor, Sócio ou Procurador constatado na procuração N.B. 1 No caso de mercadoria adquirida no mercado interno juntar cópia da declaração do produtor; 2 A declaração deve ser entregue antes da solicitação do pedido de certificado de origem; 3 A declaração deve ser assinada por diretor da empresa ou pessoa que tenha procuração para tal. Neste caso, será necessário anexar cópia da procuração. 6
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Decreto Nº 6.518, de D.O.U
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