Pós Penal e Processo Penal. Legale
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- Arthur de Figueiredo Angelim
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1 Pós Penal e Processo Penal Legale
2 INTERROGATÓRIO (continuação)
3 Provas - Interrogatório No interrogatório (como de resto na colheita de prova testemunhal) está presente o princípio da oralidade (salvo se problemas físicos impedirem a oralidade)
4 Provas - Interrogatório O depoente (réu ou testemunha) que falar língua estrangeira deve ter tradutorintérprete, salvo consiga se fazer entender em português
5 Provas - Interrogatório O analfabeto depõe normalmente, salvo o caso de ignorância extrema em que deve ser nomeado um tradutor (pessoa que possa auxiliar na colheita do depoimento)
6 Provas - Interrogatório Se o depoente (réu ou testemunha) não pode ir ao Fórum, o Fórum vai até o depoente. É o que se chama depoimento em diligência
7 Provas - Interrogatório O réu é o último a ser ouvido na instrução (ressalva: lei de drogas) Mas, poderá ser ouvido mais de uma vez, a qualquer tempo
8 DEPOIMENTO DO OFENDIDO
9 Provas depoimento do ofendido O ofendido será qualificado e perguntado:
10 Provas depoimento do ofendido O ofendido será qualificado e perguntado: - sobre as circunstâncias do crime
11 Provas depoimento do ofendido O ofendido será qualificado e perguntado: - sobre as circunstâncias do crime - sobre quem seria o autor
12 Provas depoimento do ofendido OBS:
13 Provas depoimento do ofendido OBS: 1. O ofendido não presta compromisso
14 Provas depoimento do ofendido OBS: 1. O ofendido não presta compromisso 2. o ofendido pode ser encaminhado a atendimento multidisciplinar (p. ex. psicólogo)
15 TESTEMUNHAL
16 Qualquer pessoa pode ser testemunha. Porém, o menor de 14 anos não presta o compromisso de dizer a verdade
17 Podem se recusar a depor o CADI (cônjuge, ascendente, descendente e irmão) bem como os afins na linha reta (sogro, sogra, genro e nora)
18 Podem se recusar a depor o CADI (cônjuge, ascendente, descendente e irmão) bem como os afins na linha reta (sogro, sogra, genro e nora) OBS: ressalva da prova não poder ser feita de outra forma
19 Estão impedidos de depor aqueles que têm conhecimento dos fatos por conta de uma relação de sigilo. Esses poderão depor se forem desobrigados pela parte (salvo o advogado)
20 O Presidente e o Vice-Presidente da República, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz.
21 OBS: O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão transmitidas por ofício
22 O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato.
23 CONTRADITA
24 CONTRADITA Antes de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha ou argüir circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou indigna de fé.
25 LEI 9.807/99 (Lei de Proteção a Vítimas e Testemunhas)
26 Os programas compreendem, dentre outras, as seguintes medidas, aplicáveis isolada ou cumulativamente em benefício da pessoa protegida, segundo a gravidade e as circunstâncias de cada caso:
27 I - segurança na residência, incluindo o controle de telecomunicações;
28 I - segurança na residência, incluindo o controle de telecomunicações; II - escolta e segurança nos deslocamentos da residência, inclusive para fins de trabalho ou para a prestação de depoimentos;
29 I - segurança na residência, incluindo o controle de telecomunicações; II - escolta e segurança nos deslocamentos da residência, inclusive para fins de trabalho ou para a prestação de depoimentos; III - transferência de residência ou acomodação provisória em local compatível com a proteção;
30 I - segurança na residência, incluindo o controle de telecomunicações; II - escolta e segurança nos deslocamentos da residência, inclusive para fins de trabalho ou para a prestação de depoimentos; III - transferência de residência ou acomodação provisória em local compatível com a proteção; IV - preservação da identidade, imagem e dados pessoais;
31 V - ajuda financeira mensal para prover as despesas necessárias à subsistência individual ou familiar, no caso de a pessoa protegida estar impossibilitada de desenvolver trabalho regular ou de inexistência de qualquer fonte de renda;
32 V - ajuda financeira mensal para prover as despesas necessárias à subsistência individual ou familiar, no caso de a pessoa protegida estar impossibilitada de desenvolver trabalho regular ou de inexistência de qualquer fonte de renda; VI - suspensão temporária das atividades funcionais, sem prejuízo dos respectivos vencimentos ou vantagens, quando servidor público ou militar;
33 VII - apoio e assistência social, médica e psicológica;
34 VII - apoio e assistência social, médica e psicológica; VIII - sigilo em relação aos atos praticados em virtude da proteção concedida;
35 VII - apoio e assistência social, médica e psicológica; VIII - sigilo em relação aos atos praticados em virtude da proteção concedida; IX - apoio do órgão executor do programa para o cumprimento de obrigações civis e administrativas que exijam o comparecimento pessoal.
36 DOCUMENTAL
37 Provas - documental Documento é qualquer corporificação do pensamento
38 Provas - documental Tendo em vista a relatividade das provas no processo penal, qualquer papel com escritos, desenhos, gráficos, planilhas, etc, ainda que sem assinatura ou em cópia simples, pode ser considerado prova
39 Provas - documental Os documentos podem ser juntados a qualquer tempo no processo penal, menos nos três dias que antecedem o julgamento no Tribunal do Júri (art. 479 do CPP)
Pós Penal e Processo Penal. Legale
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