RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

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1 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Jonas Itilo Baroni Ijuí, RS, Brasil 2014

2 1 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Jonas Itilo Baroni Relatório de Estágio Curricular Supervisionado apresentado ao Curso de Medicina Veterinária, Área de Reprodução de Bovino de Leite, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário. Orientadora: Med. Vet. MSc. Denize da Rosa Fraga Supervisor: Dr. James Richard Pursley Ijuí, RS, Brasil 2014

3 2 Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Departamento de Estudos Agrários Curso de Medicina Veterinária A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA elaborado por Jonas Itilo Baroni como requisito para obtenção do grau de Médico Veterinário COMISSÃO EXAMINADORA: Denize da Rosa Fraga (UNIJUÍ) (Orientadora) Fernando Silveiro Ferreira da Cruz (UNIJUÍ) (Banca) Ijuí, 04 de Dezembro de 2014.

4 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente a Deus que por sua grandiosidade nos permite tentar e optar, a minha esposa Daniella que batalhou dia a dia, priorizando meu trabalho, a minha filha Isabella que é fonte de inspiração, ao meu irmão Régis que acompanhou meu desenvolvimento e aos meus pais Luiz e Rosane por todo o apoio e entrega que de seus braços fez-se possível a graduação.

5 4 RESUMO Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária Curso de Medicina Veterinária Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA ÁREA DE REPRODUÇÃO DE BOVINO DE LEITE AUTOR: JONAS ITILO BARONI ORIENTADORA: DENIZE DA ROSA FRAGA Data e Local da Defesa: Ijuí, 04 de Dezembro de O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na Michigan State University (MSU), na cidade de Lansing, estado de Michigan nos Estados Unidos da América (EUA), totalizando 150 horas, realizadas no período de 21/07/2014 a 22/08/2014, sob orientação da Professora Médica Veterinária MSc. Denize da Rosa Fraga e supervisão do Professor Doutor James Richard Pursley. Durante o período do estágio foram realizadas e acompanhadas pesquisas relacionadas à reprodução de bovinos leiteiros. Descrevo neste relatório atividades de pesquisa na área de reprodução de bovinos realizadas durante meu estágio com a finalidade de melhorar protocolos de sincronização de ovulação para inseminação artificial em tempo fixo. O estágio proporcionou um grande desenvolvimento na área da pesquisa instigando a busca pela qualidade de programas de reprodução em bovinos de leite. Palavras-chave: Bovinos. Reprodução. Sincronização de Cio.

6 5 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Resumo das atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Michigan State University, no período de 21 de julho a 22 de agosto de Tabela 2 - Participação e desenvolvimento de projetos referentes a reprodução de bovinos de leite realizados e acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Michigan State Univeristy durante o ano de Tabela 3 - Resumo das aplicações hormonais no período de estágio curricular supervisionado em medicina veterinária na Michigan State University, no período de 21 de julho a 22 de agosto de Tabela 4 - Número de vacas prenhas e taxa de concepção dos tratamentos G6G6 e G6G7 em diferentes dias em lactação 19 Tabela 5 - Comparação de resultados entre os tratamentos G6G6 e G6G7, quanto ao número de lactações pelo teste Qui Quadrado ao nível de P ( 0.05), pelo programa SAS (2012) Tabela 6 - Resultados obtidos ao comparar os resultados de taxa de concepção entre e dentro os grupos G6G7 e G6G6 quanto ao número de lactações e serviços... 21

7 6 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Quadro 2 Quadro 3 - Protocolos de Sincronização de Ovulação (aplicações hormonais utilizadas na pesquisa durante o período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, denominado Grupo G6G Protocolos de Sincronização de Ovulação (aplicações hormonais) utilizados na pesquisa durante o período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, denominado G6G Taxa de Concepção nos grupos G6G7 e G6G6 representadas pelo programa de análise estatística SAS... 18

8 7 LISTA DE ANEXO Anexo A Carta Convite da MSU para pesquisa Pagina

9 8 LISTA DE ABREVIATURAS CL - Corpo Lúteo DEL - Dias em Lactação FD - Folículo Dominante GnRH - Hormônio liberador de gonadrotofinas GMF - Green Meadow Farms IA - Inseminação Artificial IATF - Inseminação Artificial em tempo Fixo LH- Hormônio luteinizante MSU Michigan State University NDF Nobis Dairy Farm OVSYNCH - Sincronização da ovulação P4 - Progesterona PGF2α - Prostaglandina TC - Taxa de Concepção TP - Taxa de Prenhez

10 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Atividades Específicas em Medicina Veterinária Reprodutiva SINCRONIZAÇÃO DA OVULAÇÃO COM O USO DE PROTOCOLOS G6G6 E G6G7 DO OVSYNCH, EM VACAS DE LEITE EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE LACTAÇÃO, SERVIÇOS E DIAS EM LACTAÇÃO Resumo Introdução Metodologia Resultados e Discussão Conclusões Referências Bibliográficas CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

11 10 1 INTRODUÇÃO O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na Michigan State University (MSU), totalizando 150 horas, sob a supervisão do Dr. James Richard Pursley e orientação da MSc. Médica Veterinária Denize da Rosa Fraga. O estágio foi efetuado na MSU, no departamento denominado Animal Science, no prédio Anthony Hall, na cidade de East Lansing-MI dos Estados Unidos da América. O departamento desenvolve pesquisas referentes à reprodução, nutrição, manejo, microbiologia, parasitologia, toxicologia e fisiologia em bovinocultura de leite e corte, suinocultura, ovinocultura, equinocultura e avicultura. A universidade possui o campus principal localizado na cidade de East Lansing MI, entre outros prédios, instalações, estádios, laboratórios, possuindo aproximadamente 52 departamentos. O departamento Animal Science é responsável pelo desenvolvimento de pesquisas na área de bovinocultura de leite e corte, sendo referência mundial para as pesquisas científicas/acadêmicas e em artigos científicos na área rural. O departamento Animal Science frequentemente publica em revistas e jornais de maior importância para o desenvolvimento de pesquisa animal do mundo, tais como: Journal Animal Science, Reproduction Fertility and Development. Theriogenology; entre outras mundialmente conhecidas. Durante o período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, acompanhou-se o desenvolvimento de projetos referentes à área de reprodução em bovinos de leite em duas propriedades de alta produção leiteira. Sendo desenvolvido durante o período de estágio um projeto de pesquisa o qual será descrito no decorrer deste relatório. Durante o estágio, duas propriedades mundialmente conhecidas, Nobis Dairy Farm e Green Meadow Farms (GMF), foram acompanhadas. Essas possuem 942 e animais em produção atualmente, respectivamente, apresentando um excelente controle administrativo e gerencial em seus escritórios espalhados dentro das propriedades. Animais 100% confinados em freestyle, que são ordenhados 3 vezes ao dia, em períodos de 8 em 8 horas rotineiramente respeitados.

12 11 A GMF localizada na cidade de Elsie - MI possui mais de 80 funcionários (Diferentes Nacionalidades) que trabalham diariamente na busca de animais exemplares em produção. Com uma média de 36 Kg de Leite/vaca/dia (±3,6), a produção atinge mil Kg de leite/dia e mantém a propriedade como a terceira maior produtora de leite do estado de Michigan. A GMF possibilita aos alunos de todos os graus escolares, visitas para conhecimento do trabalho com animais de produção, além de contar com salas de aulas onde são desenvolvidos alguns trabalhos da MSU. Os animais são divididos em lotes de 250 vacas/lote, de acordo com o número de lactações. Existem ainda, baias individuais para animais doentes que permanecem ao lado de um centro cirúrgico, também gerenciado por professores da MSU no interior da propriedade. Contudo os animais de alta produção precisam suportar temperaturas abaixo de -30ºC no inverno, mas devido a estrutura de ambas as propriedades o frio não se torna um agravante problema para as vacas de alta produção e sim para pesquisadores e médicos veterinários que necessitam desenvolver seus trabalhos neste clima espetacularmente frio. Vivenciar novas culturas é sem dúvida alguma uma excelente maneira de evoluir profissionalmente e pessoalmente, pois devido a aspectos regionais, locais e culturais desenvolvermos nosso senso crítico. Os desafios encontrados no decorrer do estágio supervisionado em Medicina Veterinária serviram como amadurecimento para futuramente representar a classe Médica Veterinária com toda responsabilidade profissional, e conduta ética visando sempre a qualidade do serviço e integridade dos animais de produção. O desenvolvimento e acompanhamento de projetos auxiliou a aproximação com a realidade de pesquisas de ponta realizadas no mundo que aprimoram constantemente a reprodução da bovinocultura de leite. O estágio teve por objetivo desenvolver, acompanhar e realizar projetos de pesquisa para futuramente seguir realizando e pesquisando na área de reprodução leiteira.

13 12 2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS As atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária estão, resumidamente, descritas na Tabela 1: Tabela 1 - Resumo das atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Michigan State University, no período de 21 de julho a 22 de agosto de Atividades Desenvolvidas n % Aplicação de Hormônios Reprodutivos Coleta e armazenagem de soro sanguíneo para mensurar progesterona Coleta de sangue Diagnóstico via ultrassonografia endoretal Palpação Retal Teste de PSPB (Pragnancy Specific Protein B ) Total Tabela 2- Participação e desenvolvimento de projetos referentes a reprodução de bovinos de leite realizados e acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Michigan State Univeristy durante o ano de Projeto Autor Função Período (2014) GnRH 6d, 12d, Formação de (CL) acessório Níveis de P4 em vacas de leite) MS. Guilherme Rossi MS. João Paulo Martins Assistente substituto 19/06 a 16/10 Assistente 25/08 a 16/10 Diferença de 2 protocolos (G6G6 e G6G7) Nova onda sem ovulação Jonas Itilo Baroni Execução 19/06 a 16/10 Jonas Itilo Baroni Execução 03/11 a 23/11

14 Atividades Específicas em Medicina Veterinária Reprodutiva As atividades específicas desenvolvidas na área de reprodução de bovino de leite durante o período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária estão descritas na Tabela 2: Tabela 3 - Resumo das aplicações hormonais no período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Michigan State University, no período de 21 de julho a 22 de agosto de Aplicações Hormonais n % Aplicação de Hormônio liberador de gonadotrofina Aplicação de Prostaglandina Total

15 14 3 SINCRONIZAÇÃO DA OVULAÇÃO COM USO DE PROTOCOLOS G6G6 E G6G7 DO OVSYNCH, EM VACAS DE LEITE EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE LACTAÇÃO, SERVIÇOS E DIAS EM LACTAÇÃO 3.1 RESUMO Esse trabalho relata sobre a diferença entre dois tratamentos para sincronização de tempo de ovulação em vacas leiteiras, da raça holandesa, aplicando prostaglandina (PGF2α) e Hormônio Gonadotrófico (GnRH). No tratamento 1 denominado G6G7, vacas produtoras de leite (n=139) entre 74 e 360 dias em lactação, foram tratadas com 25mg de PGF2α, via intramuscular, para regressão de corpo lúteo (CL), independentemente da fase da onda folicular. Após 48 horas do inicio do tratamento, as vacas receberam administração de 100µg de GnRH para a ovulação de um possível folículo dominante, levando a formação de um novo CL e induzindo uma nova onda folicular. Após 5 dias, se deu inicio ao Ovsynch, administrando GnRH, PGF2α, PGF2α e GnRH consecutivamente, sincronizamos uma ovulação, regressão de CL e uma segunda ovulação 9 dias depois do primeiro GnRH do Ovsynch, até a inseminação após 16 horas da última injeção de GnRH. No tratamento 2, denominado G6G6, as vacas em lactação (n=142) recebiam o mesmo protocolo, porém a diferença entre os dois tratamentos está na aplicação da PGF2α na 3ª semana do protocolo que no grupo G6G7 ocorre 7 dias após a segunda aplicação de GnRH e no grupo G6G6 seis dias após a segunda aplicação de GnRH. As vacas em lactação do grupo G6G6 foram inseminadas no mesmo dia do grupo G6G7, 16 horas após a ultima aplicação GnRH. As vacas do tratamento 1 foram inseminadas (89%) apresentado sinais de cio igualmente as do tratamento 2 (92%). Concluímos que o presente trabalho demonstrou uma grande capacidade de sincronização da ovulação dos dois tratamentos, evidenciando que o tratamento G6G6 responde melhor em animais de 1º lactação e 1 º serviço demonstrando uma interação entre lactações e tratamentos, sendo positivamente melhor aplicada no grupo G6G6 para qualificar o protocolo de sincronização da ovulação. Enquanto o tratamento G6G7 responde efetivamente melhor em animais de 1º serviço e vacas de 3 ou mais lactações. Portanto faz-se necessário mais estudos a respeito do trabalho desenvolvido. Palavras chaves: Protocolo, Sincronização, Ovulação, Ovsynch, Vacas de leite.

16 Introdução Protocolos de Inseminação em Tempo Fixo apresentam sinais de estro muito similares quando comparado à detecção natural (BURKE et al., 1996, PURSLEY et al., 1997). Segundo Hafs e Manns (1975), a sincronização tornou-se a fonte da eficiência reprodutiva, mas há poucas possibilidades de fármacos auxiliares para esses trabalhos. Apenas a PGF2α e GnRH são hormônios aceitáveis para a administração em vacas lactantes e animais que ofertam subprodutos para consumo nos Estados Unidos da América (ARCHIBALD et al., 1992). Os protocolos com PGF2α demonstraram grande sucesso no início dos anos 90, quando o cio era observado diariamente, após o inicio do tratamento apenas com PGF2α (LUCY et al., 1986). Porém, alguns trabalhos relatam que o uso apenas de PGF2α, não é suficiente para a sincronização da ovulação (PURSLEY, 1995). Embora o emprego apenas de PGF2α apresenta uma boa taxa de concepção, não é eficiente para sincronizar a ovulação, sendo necessário observar o estro diariamente dos animais empregado neste protocolo reduzindo o número de animais para IATF (PURSLEY et al., 1997). Quando utilizado o GnRH, seis dias antes da PGF2α há um aumento no número de animais com sincronização folicular e ainda se reduz a variabilidade no tempo de estro (THATCHER et al., 1989) demonstrando uma melhor eficiência neste tipo de tratamento. O Ovsynch, protocolo com maior efetividade nos EUA, vem trazendo aumento na taxa de concepção em controle reprodutivo nas fazendas. O protocolo do Ovsynch utiliza três administrações de hormônios: uma injeção de GnRH causando uma ovulação e luteinização, se um FD funcional estiver presente no ovário, iniciando uma nova onda folicular já nessa fase. Sete dias depois, com um possível corpo lúteo presente, aplica-se uma injeção de PGF2α, para fazer a luteólise, então 48 horas depois se aplica a segunda injeção de GnRH, induzindo a liberação do hormônio luteinizante ovulatório (LH), que irá realizar a ovulação em 28 horas depois do tratamento com GnRH (PURSLEY et al., 1997, 2007). Este protocolo pode ser aplicado em qualquer vaca não gestante, independente do estágio do ciclo de ovulação. A sincronização de GnRH e PGF2α permite a tentativa de sincronizar precisamente o tempo de ovulação (SCHIMITT et al., 1996). Embora uma boa

17 16 sincronização seja adquirida com o Ovsynch, os resultados de TC, ainda não são tão expressivos quanto o desejado quando comparado a inseminações com observação de cio (PURLSEY et al.,1995). Os maiores problemas encontrados no Ovsynch hoje são: 1) a falta da resposta ovulatória na primeira injeção de GnRH; 2) a atresia de FD depois da PGF2α; e 3) espontânea luteólise entre o GnRH e a PGF2α (PURSLEY, 2007). Pois, como os animais são iniciados em indeterminada fase do ciclo estral, a onda folicular, pode estar no início meio ou fim, apresentando diferença entre a sincronização. Deste modo, Vasconcelos et al. (1999) atribuiu a maior variação da sincronização devido à qual momento da onda se iniciou o tratamento. Iniciar o Ovsynch com uma pré sincronização, utilizando PGF2α e GnRH, foi uma estratégia que apresentou um aumento na TP em vacas de alta produção, juntamente ocorreu o aumento de P4 sérica em todos os animais do tratamento, demonstrando uma boa estratégia para sincronizar a ovulação mais precisamente (PETERS e PURSLEY, 2002). O aumento da concentração de P4 na circulação de vacas em lactação antes da aplicação de PGF2α, aumenta significativamente a fertilidade destes animais (PURSLEY e MARTINS, 2012), sendo altamente recomendado iniciar o tratamento do Ovsynch no dia 6 ou 7 do ciclo estral, induzindo a ovulação na primeira administração de GnRH conseguindo assim a presença de um CL acessório aumentando a P4 circulante antes de induzir a luteólise com PGF2α 7 dias depois (BELLO et al., 2006). Inúmeras modificações estão sendo realizadas no protocolo do Ovsynch e no tempo de IA dos tratamentos nos últimos anos, objetivando a qualificação desse método na reprodução de bovinos de leite. O objetivo desse trabalho foi analisar dois protocolos denominados G6G6 e G6G7, descritos neste trabalho, para verificar qual seria o número de lactações, serviços e dias em lactação para melhor uso destes em vacas leiteiras. 3.3 Metodologia Este estudo foi realizado na Nobis Dairy Farms, localizada na cidade de St. Jonhs, no Estado de Michigan dos Estados Unidos da América (EUA). O estudo faz parte do desenvolvimento de pesquisas do Departamento de Ciência Animal (Animal Science), da Universidade do Estado de Michigan (Michigan State University). Foram utilizadas vacas em lactação de uma mesma propriedade, confinadas, ordenhadas

18 17 três vezes ao dia e que recebiam a mesma dieta alimentar diária a base de silagem de milho e alfafa. Um total de 281 animais, entre 74 e 360 dias pós-parto, entre uma até sete lactações e com 1 até 5 serviços (inseminações). As vacas incluídas nesta pesquisa apresentavam ao total uma produção diária de ,00 Kg de leite e média de 41Kg/vaca de leite (±5,3 kg). Esses animais foram separados aleatoriamente para inclusão em um dos tratamentos, descritos nos Quadros 1 e 2. Grupo (G6G7) Semana Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 1º PGF2α GnRH 2º GnRH 3º PGF2α PGF2α GnRH (pm) IA Quadro 1- Protocolos de Sincronização de Ovulação descritas as aplicações hormonais utilizados na pesquisa durante o período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, denominado Grupo G6G7. Grupo (G6G6) Semana Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 1º PGF2α GnRH 2º GnRH 3º PGF2α PGF2α GnRH (pm) IA Quadro 2- Protocolos de Sincronização de Ovulação descritas as aplicações hormonais utilizados na pesquisa durante o período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, denominado G6G6. Essas dosagens necessárias para possível luteinização de um corpo lúteo presente no ovário e ovulação de um possível folículo dominante consecutivamente. No grupo G6G6 os animais ingressavam no protocolo 24 horas depois do grupo G6G7, obtendo um folículo mais jovem no momento da IATF. Além disso as vacas em lactação do grupo G6G6 recebiam a segunda administração de prostaglandina seis dias após a segunda aplicação de GnRH, lisando o corpo luteo com um menor tempo de vida que o G6G7. Isto ocorria para obter uma semelhança na sincronização da ovulação, porém com diferentes tempo de vida de folículos, CL e diferentes níveis de progesterona, para serem inseminadas 16 horas após a ultima aplicação de GnRH. Os animais foram inseminados dentro dos lotes de forma cotidiana, pelo inseminador 1 (81%) e inseminador 2 (19%) responsáveis pelo serviço destes

19 18 animais. A IATF acontecia ao término do protocolo nas quais as vacas eram mantidas em suas respectivas instalações, seguindo o controle nutricional, sanitário e ambiental. Os animais foram diagnosticados pelos veterinários da propriedade aos 35 e 52 dias após a IA por ultrassonografia endoretal, como prenhas ou vazias, retornando ao protocolo os animais sem sucesso no primeiro tratamento. O aparelho utilizado para confirmar a gestação era um Bug Easi-Scan ultrasound goggles, com transdutor de frequência de 80 mhz. A TC foi avaliada conforme o número de lactações (1, 2 e 3) dos animais incluídos nos dois protocolos, dias em lactação (75-79, e 136), numero de serviços (1, 2) e TC geral do rebanho, utilizando ANOVA, para análises de variância dos tratamentos e verificação da interação pelo teste Qui-quadrado quando presente, pelo programa de análises estatísticas SAS System (2012), com o valor de significância (P 0,05). 3.4 Resultados e Discussão A principal questão que norteou este estudo foi a necessidade de qualificar o protocolo Ovsynch para que o mesmo se torne cada vez mais efetivo na sincronização da ovulação, precisando o melhor momento do ciclo folicular e fase estral, o intervalo a resposta de ondas hormonais e a idade folicular ideal para que um oócito seja saudável e viável para fecundação. Os resultados obtidos demonstraram que no grupo G6G7, 63/139 vacas em lactação tiveram confirmação de prenhez, e um total de 45% na TC comparado a 42% de TC do grupo G6G6 (tratamento 2), onde 60/142 prenhez foram confirmadas (Quadro 3). Tratamento N % Mínimo Máximo Barra Erro G6G G6G Quadro 3 - Taxa de Concepção nos grupos G6G7 e G6G6 representadas pelo programa de análise estatística SAS system. Os animais de primeira lactação apresentaram uma TC superior as vacas de segunda e com três ou mais lactações no grupo G6G6 sendo respectivamente 48%,

20 19 33% e 43%, demonstrando uma melhor qualidade no tratamento quando realizado na primeira lactação (Tabela 3). No grupo G6G7 os resultados das vacas de 3 lactação demonstraram 58% de TC apresentando uma tendência destes animais responderem bem ao tratamento G6G7 (Tabela 3). Embora expressivamente maior, não diferiu estatisticamente, quando comparado às vacas de primeira lactação do mesmo grupo e vacas de segunda lactação do grupo G6G6. Tabela 4 - Número de vacas prenhas e taxa de concepção dos tratamentos G6G6 e G6G7 em diferentes dias em lactação Dias em lactação Nº Prenhas Taxa de Concepção G6G G6G7 G6G6 G6G /23 45/24 53% 53% /16 47/24 34% 51% 136-Acima 52/21 47/15 40% 38% Tabela 5 Comparação de resultados entre os tratamentos G6G6 e G6G7, quanto ao número de lactações pelo teste de Qui Quadrado, sendo P( 0.05), pelo programa SAS System (2012). Diferença dos Tratamentos na Lactação Tratamento n. de Lactações Tratamento n. de Lactações Estimativa Barra de Erro t Value Pr > t G6 1 G G6 1 G G6 1 G G6 1 G G6 1 G G7 1 G G7 1 G G7 1 G G7 1 G G6 2 G G6 2 G G6 2 G G7 2 G G7 2 G G6 3 G

21 20 Vacas de primeira lactação possuem uma melhor resposta hormonal quando comparados aos animais de duas ou mais de 3 lactações, pois o organismo possui maior metabolismo; aumentando assim as concentrações séricas de P4 (SARTORI et al., 2004), o que favorece o pico de LH e melhor efeito do GnRH na primeira injeção do tratamento. Essa resposta torna mais eficiente a sincronização da ovulação, pois no Ovsynch, 87% do sucesso da sincronização folicular se da na ovulação da primeira administração de GnRH (VASCONCELOS et al., 1999). Em 1983, Fonseca demostrou a importância da circulação de P4 para a fertilização de vacas de leite e determinou que altas concentrações de P4 no período que antecede ao estro são a chave do sucesso da reprodução. A menor produção de leite das vacas em primeira lactação comparado a animais de 2 ou mais lactações, demonstra maior quantidade de P4 sérica no momento da ovulação, auxiliando no pico de LH (WILTBANK, 2006) garantido o sucesso da sincronização e consequente prenhez. Uma vez que as baixas concentrações hormonais causam queda no desempenho reprodutivo do rebanho (WILTBANK, 2006). As baixas concentrações de P4 na circulação de vacas em lactação promove o aumento do período de tempo de dominância do folículo, tornando-o persistente e com uma vida maior, que induz o aumento de pulsatilidade de LH reduzindo a fertilidade desses animais (REVAH e BUTLER, 1996). Outro fator que podemos associar a melhor resposta aos animais de primeira lactação é a necessidade de uma dieta proteica 20% maior que vacas agalácticas (LARSON et al., 2007). Essas vacas necessitam desenvolver, produzir leite e ainda conceber a IA para a segunda gestação, utilizando o máximo da proteína ingerida, pois um grande problema na reprodução está no aumento dos níveis de nitrogênio ureico no plasma sanguíneo aumentando o ph uterino (ELROD et al., 1993); o que, consequentemente, reduz o número de produtos vivos no gerenciamento reprodutivo. Em ambos os grupos de tratamento, vacas de primeiro serviço apresentaram uma melhor resposta do que as inseminadas no segundo ou mais serviços, apresentando 45% de TC no tratamento G6G6 e 53% de TC no tratamento G6G7, sendo animais de primeiro serviço efetivamente melhores no protocolo de sincronização da ovulação quando comparados a animais de reinseminações, destacando a diferença no grupo G6G7(P=0.0486) entre os números de serviço do

22 21 mesmo grupo. Embora o número de serviços demonstrasse diferença dentro do grupo G6G7, o número de serviços no trabalho não apresentou diferença entre os grupos (P=0.0715), diferente do número de 1º lactação entre os grupos, que apresentou uma tendência a melhor resposta no tratamento G6G6 (P=0.0598) (Tabela 4) e dentro do grupo G6G6 entre 1º e 2º lactação (P=0.0473) que demonstrou uma melhor resposta. (Tabela 3 e 4). Tabela 6 Resultados obtidos ao comparar os resultados de taxa de concepção entre e dentro os grupos G6G7 e G6G6 quanto ao número de lactações e serviços. Efeito dos Tratamentos e Grupos Efeito F Value Pr > F Lactações Serviços Tratamentos Lactações x Tratamentos É muito provável que os animais que possuam algum problema reprodutivo como: 1) má formação; 2) cistos foliculares ou luteínicos persistentes; 3) descontrole hormonal, já apresentam uma dificuldade de conceber na primeira inseminação, sendo necessário repetição de inseminações durante o período de lactação, elevando o número de dias pós-parto do rebanho e diminuindo a TC da propriedade. Outros fatores responsáveis pelas reinseminações são o controle da sanidade do sêmen e manejo no momento da IA (ALBERT, 2007) que devem sempre seguir alguns cuidados como: 1) Stress térmico, 2) temperatura de descongelamento entre outros, bem descritos por Gonçalvez (2008). As vacas em lactação que estavam entre dias pós-parto obtiveram a maior TC em ambos os tratamentos (53%), enquanto animais do grupo G6G6 entre dias pós-parto foram menores (34%) que o grupo G6G7 (51%) na mesma faixa de dias em lactação, porém, acima dos 136 dias o tratamento do grupo G6G6 apresentou uma diferença não muito expressiva de 40% contra 38% de TC do tratamento G6G7. Com o aumento dos dias em lactação, diminui a necessidade de alta energia na dieta, uma vez que a produção diminui com o aumento dos DEL e a vaca passa a armazenar esse excesso induzindo o animal a obter maior temperatura interna e

23 22 consequentemente um stress térmico capaz de diminuir a qualidade reprodutiva (O CONNOR, 2007). O oposto ocorre em animais com menos de 80 dias pós parto, no qual a necessidade de alta energia na dieta pode apresentar um balanço energético negativo, o que inibe a secreção de LH (CANFIEL e BUTLER, 1990), aumentando o número de serviços. Houve interação apenas nos efeitos de números de lactações inversamente proporcionais nos tratamentos, que apresentaram resposta efetiva nos resultados. Contudo a TC na propriedade que eram de 37% nos meses de julho e agosto de 2013 foram de 44% no ano de 2014, nos mesmos meses, o que foi um progresso no gerenciamento reprodutivo da propriedade. Vacas do grupo G6G7 recebiam 25mg de PGF2α (Lutalyse ) no início do protocolo para causar uma possível luteinização, regredindo corpo lúteo presente no ovário consequente de uma ovulação (PURSLEY, 1995). Após 48 horas do início do protocolo, foi administrado 100µg de Hormônio estimulante gonadotrófico GnRH (Factrel ), via intramuscular, para ocorrência da ovulação de folículos com alguma dominância, que contenham receptores de LH em sua extremidade, nas células da granulosa (PURSLEY et al., 1997). A segunda aplicação de 100 µg GnRH (Factrel ) foi administrada após 5 dias da primeira, causando a ovulação de folículos que não dominavam na primeira semana de tratamento, mas possuíam ligações para LH nessa fase folicular. Na ultima semana do tratamento, após seis dias da segunda administração de 100 µg de GnRH (Factrel ) e possível ovulação, aplicou-se PGF2α (25mg), no dia 7, seguida de outra PGF2α (25mg) 24horas depois, para que a luteinização ocorresse rapidamente cursando com uma queda de níveis de P4 na circulação e aumento dos níveis de LH na circulação (PURSLEY e MARTINS, 2012) pois, vacas com baixa concentração de P4 na circulação, aumentam as frequências de pulsos de LH na circulação fazendo um feedback negativo na P4 (ROCHE e IRELAND, 1981). O que favorece a ovulação do folículo. Deste modo, a ultima aplicação de GnRH, 36 horas após a PGF2α do protocolo liberaria o oócito apto a ovulação, sendo a vaca inseminada 16 horas depois da última aplicação do tratamento. Já as vacas do grupo G6G6 recebiam o mesmo tratamento na fase inicial (1ª e 2ª semana de protocolo), o que ocorre de diferente é na ultima semana do tratamento, após cinco dias da segunda administração de 100µg de GnRH (Factrel ) e possível ovulação, aplicou-se PGF2α (25mg) seguida de outra PGF2α (25mg)

24 23 24horas depois, e por último GnRH do protocolo foi aplicado 36 horas após a PGF2α, sendo a vaca inseminada 16 horas depois da última aplicação do tratamento. Quanto a idade folicular embora não houve diferença estatística, mas a menor taxa pode estar relacionada ao fato de que a ovulação de um folículo mais jovem pode resultar em uma meiose prematura do oócito (MIHM, 1999), diminuindo a qualidade do embrião que morre durante a clivagem, (BUTLER, 1996). Contudo, podemos observar que os níveis de progesterona estão intimamente ligados com as altas taxas de fertilidade nos rebanhos de vacas de alta produção, sendo evidente os melhores resultados em animais mais jovens, que possuem um maior nível sérico de P4 circulante. 3.5 Conclusão Conclui-se que o presente trabalho demonstrou uma grande capacidade de sincronização da ovulação dos dois tratamentos, evidenciando que o tratamento G6G6 responde melhor em animais de 1º lactação e 1 º serviço demonstrando uma interação entre lactações e tratamentos, sendo positivamente melhor aplicada no grupo G6G6 para qualificar o protocolo de sincronização da ovulação. Enquanto o tratamento G6G7 responde efetivamente melhor em animais de 1º serviço e vacas de 3 ou mais lactações. Portanto, faz-se necessário mais estudos a respeito do trabalho desenvolvido. 3.6 Referências Bibliográficas ALBERT, D. B. Evaluation of potential breeding soundness of the bull. Large Animal Theriogenology 2, v.31, p , ARCHIBALD, L. D. TRAN, T. MASSEY, R. KLAPSTEIN, E. Conception rates in dairy cows after timed-insemination and simultaneous treatment with gonadotropin- releasing hormone and/or prostaglandin F2α Theriogenology, v.37, p723, BELLO, N. M. STEIBEL, J. P. PURSLEY, J. R. Optimizing ovulation to 1st GnRH improved outcomes to each hormonal injection of Ovsynch in lactating dairy cows. Journal Dairy Science, v.89, p , 2006.

25 24 BURKE, J. M. de la SOTA, R. L. RISCO, C. A. STAPLES, C.R. SCHMITT, E.J.P. THATCHER, W. W. Evolution of timed insemination using a gonadotropin-releasing hormone agonist in lactating dairy cows. Journal Animal Science, v.79, p , CANFIEL, R. W. BUTLER, W. R. Energy balance and pulsatitle LH secretion in early postpartum dairy cattle. Domest Animal Endocrinol, V.7, p.323, ELROD, C. C. VAN AMBURGH, M. BUTLER, W. R. Alterations of Ph in response to increased dietary protein in cattle are unique to the uterus. Journal Animal Science, v.71, p.702, FONSECA, F.A., Reproductive traits of Holsteins and Jerseys. Effects of age, milk yield, and clinical abnormalities on involution of cervix and uterus, ovulation, estrous cycles, detection of estrus, conception rate, and days open. Journal Dairy Science, v.66(5) p , GONÇALVEZ, P. B. D. FIGUEIREDO, J. R. Biotecnicas aplicadas a reprodução Animal, 2º Edição, p.57-71, HAFS, H.D. MANNS, J. G. Onset of estrus and fertility of dairy heifers and suckled beef cow treated with Prostaglandin F2α., Animal Production, v.21, p.13-20, KESLER,. D. J. HIXON, D. L. Effect of days postpartum and exogenous GnRH on reproductive hormone and ovarian changes in postpartum suckled beef cows. Theriogenology, v.13, p ,1980. LARSON, L. R. RANDLE, F. R. Heifer Development: Nutrition, Health, and Reproduction. Large Animal Theriogenology, v.59, p , LUCY, M. C. STEVENSON, J. S. CALL, E. P. Controlling first servisse and calvin interval by prostaglandina F2α gonadotropin-releasing hormene and timed

26 25 insemination. Journal Dairy Science, v.69, p.2186, O CONNOR, M. L. Estrus Detection, Large Animal Theriogenology 2 v.36, p , PETERS, M. W. PURSLEY, J. R. Fertility of lactation dairy cows treated with OVSYNCH after presynchronization injections of PGF2α and GnRH. Journal Dairy Science, v.85, p , PULLEY, L. S. Hormonal responses and pregnancy outcomes after five day ovulation synchronization and presynchronization programs and lactating dairy cows. M. S Kansas state university PURSLEY, J. R. KOSOROK, M. R. WILTBANK, M. C. Reproductive management of lactating dairy cows using synchronization of ovulation. Journal Dairy Science, v.80, p , PURSLEY, J. R. Large Animal Theriogenology, 2, Ovulation Synchronization Strategies in Dairy Cattle Using PGF2α and GnRH, v.38, p , PURSLEY, J. R. M. C. WILTBANK, J. S. STEVENSON, J. S. OTTOBRE. H. A, GARVERIK, L. L ANDERSON. Pregnancy rates per artificial insemination for cows and heifers inseminated at a synchronized ovulation or synchronized estrus. Journal Dairy Science, v80, p , PURSLEY, J. R. MARTINS, J. P. N, Impacto f circulating concentrations of progesternone and antral age of the ovulatory follicle on fertility of high-producing lactating dairy cows. CSIRO, Reproduction, Fertility and Development, v.24, p , PURSLEY, J. R. MEE, M, O. WILTBANK, M. C. Synchronization of ovulation in dairy cows using PGF2α and GnRH. Theriogenology, v.44, p , REVAH, I.. BUTLER, W. R. Prolonged dominance of follicles and reduced viability of

27 26 bovine oocytes. Journal Reproduction Fertility, v.106, p.39-47,1996. ROCHE, J. F. IRELAND, J. J. The differential effect of progesterone on concentrations of luteinizing hormone and follicle-stimulating hormone in heifers. Endocrinology, v.108, p , SARTORI, R. HAUGHIAN,. J. M. SHAVER, R D. ROSA, G. J. M. WILTBANK, M. C. Comparison of ovarian function and circulation steroids in estros cicles of holsteins and lactating cows. Journal of Dairy Science, v.87, p , SCHMITT, E. J. P. DROST, M. THATCHER, W. W. Use of a gonadotropin-releasing hormone agonist or human chorionic gonadotropin for timed insemination in cattle. Journal Animal Science, v.74, p.1084, SENGER, P. L. Second Edition. Washington State University, Pathways to pregnancy and parturition, v.8, p , STEVENSON, J. S. PURSLEY, J. R. Use of milk progesterone and prostaglandin F2α in a schedule artificial insemination program. J Dairy Science, v.77, p THATCHER, W. W. MACMILLAN, K. L. HANSEN, P.J. DROST, M. Concepts for regulation of corpus luteum function by the conceptus and ovarian follicles to improve fertility. Theriogenology, v.31, p.149, VASCONCELOS, J. L. SILCOX,. R. W. ROSA, G. J. Synchronization rate, size of the ovulatory follicle, and pregnancy rate after synchronization of ovulation beginning on different days of the estrus cycle in lactation dairy cows. Theriogenology, v.52, p , WILTBANK,. M. Changes in reproductive physiology of lactating dairy cows due to elevated steroid metabolism. Theriogenology, v.65(1), p.17-29, 2006.

28 27 4 CONCLUSÃO A bovinocultura tem crescido extraordinariamente nos últimos anos, aumentando a produção geral de litros de leite, média de produção por lactação, média de litros por vaca, acrescendo mais de 4,4% nos EUA (segundo a USDA*), 17,6% na China e 4,0% no Brasil segundo a Embrapa*. Com tudo, os profissionais Médicos Veterinários tornam-se a chave para o sucesso do crescimento do rebanho leiteiro, desenvolvendo pesquisas em todas as áreas referentes a saúde humana e animal. O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária propiciou o acompanhamento e o desenvolvimento dessas pesquisas, mais especificamente na área reprodutiva, desenvolvendo um artigo sobre a comparação de dois protocolos propostos para acrescer ainda mais a fertilidade de vacas em lactação. Concluo que o Estágio ajudou-me a desenvolver a capacidade prática e teórica de realizar projetos e pesquisas, instigando a aprimorar cada vez mais a eficiência de trabalhos relacionados a bovinocultura de leite, pois ainda existe muito a se descobrir neste campo.

29 28 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBERT, D. B. Evaluation of potential breeding soundness of the bull. Large Animal Theriogenology 2, v.31, p , ARCHIBALD, L. D. TRAN, T. MASSEY, R. KLAPSTEIN, E. Conception rates in dairy cows after timed-insemination and simultaneous treatment with gonadotropin- releasing hormone and/or prostaglandin F2α Theriogenology, v.37, p723, BELLO, N. M. STEIBEL, J. P. PURSLEY, J. R. Optimizing ovulation to 1st GnRH improved outcomes to each hormonal injection of Ovsynch in lactating dairy cows. Journal Dairy Science, v.89, p , BURKE, J. M. de la SOTA, R. L. RISCO, C. A. STAPLES, C.R. SCHMITT, E.J.P. THATCHER, W. W. Evolution of timed insemination using a gonadotropin-releasing hormone agonist in lactating dairy cows. Journal Animal Science, v.79, p , CANFIEL, R. W. BUTLER, W. R. Energy balance and pulsatitle LH secretion in early postpartum dairy cattle. Domest Animal Endocrinol, V.7, p.323, ELROD, C. C. VAN AMBURGH, M. BUTLER, W. R. Alterations of Ph in response to increased dietary protein in cattle are unique to the uterus. Journal Animal Science, v.71, p.702, FONSECA, F.A., Reproductive traits of Holsteins and Jerseys. Effects of age, milk yield, and clinical abnormalities on involution of cervix and uterus, ovulation, estrous cycles, detection of estrus, conception rate, and days open. Journal Dairy Science, v.66(5) p , GONÇALVEZ, P. B. D. FIGUEIREDO, J. R. Biotecnicas aplicadas a reprodução Animal, 2º Edição, p.57-71, 2008.

30 29 HAFS, H.D. MANNS, J. G. Onset of estrus and fertility of dairy heifers and suckled beef cow treated with Prostaglandin F2α., Animal Production, v.21, p.13-20, KESLER,. D. J. HIXON, D. L. Effect of days postpartum and exogenous GnRH on reproductive hormone and ovarian changes in postpartum suckled beef cows. Theriogenology, v.13, p ,1980. LARGE ANIMAL YHERIOGENOLOGY 2, ROBERT S. YOUNGQUIST. WALTER R. THRELFALL. ELSEVIER LARSON, L. R. RANDLE, F. R. Heifer Development: Nutrition, Health, and Reproduction. Large Animal Theriogenology, v.59, p , LUCY, M. C. STEVENSON, J. S. CALL, E. P. Controlling first servisse and calvin interval by prostaglandina F2α gonadotropin-releasing hormene and timed insemination. Journal Dairy Science, v.69, p.2186, O CONNOR, M. L. Estrus Detection, Large Animal Theriogenology 2 v.36, p , PETERS, M. W. PURSLEY, J. R. Fertility of lactation dairy cows treated with OVSYNCH after presynchronization injections of PGF2α and GnRH. Journal Dairy Science, v.85, p , PULLEY, L. S. Hormonal responses and pregnancy outcomes after five day ovulation synchronization and presynchronization programs and lactating dairy cows. M. S Kansas state university PURSLEY, J. R. KOSOROK, M. R. WILTBANK, M. C. Reproductive management of lactating dairy cows using synchronization of ovulation. Journal Dairy Science, v.80, p , PURSLEY, J. R. Large Animal Theriogenology, 2, Ovulation Synchronization

31 30 Strategies in Dairy Cattle Using PGF2α and GnRH, v.38, p , PURSLEY, J. R. M. C. WILTBANK, J. S. STEVENSON, J. S. OTTOBRE. H. A, GARVERIK, L. L ANDERSON. Pregnancy rates per artificial insemination for cows and heifers inseminated at a synchronized ovulation or synchronized estrus. Journal Dairy Science, v80, p , PURSLEY, J. R. MARTINS, J. P. N, Impacto f circulating concentrations of progesternone and antral age of the ovulatory follicle on fertility of high-producing lactating dairy cows. CSIRO, Reproduction, Fertility and Development, v.24, p , PURSLEY, J. R. MEE, M, O. WILTBANK, M. C. Synchronization of ovulation in dairy cows using PGF2α and GnRH. Theriogenology, v.44, p , REVAH, I.. BUTLER, W. R. Prolonged dominance of follicles and reduced viability of bovine oocytes. Journal Reproduction Fertility, v.106, p.39-47,1996. ROCHE, J. F. IRELAND, J. J. The differential effect of progesterone on concentrations of luteinizing hormone and follicle-stimulating hormone in heifers. Endocrinology, v.108, p , SARTORI, R. HAUGHIAN,. J. M. SHAVER, R D. ROSA, G. J. M. WILTBANK, M. C. Comparison of ovarian function and circulation steroids in estros cicles of holsteins and lactating cows. Journal of Dairy Science, v.87, p , SCHMITT, E. J. P. DROST, M. THATCHER, W. W. Use of a gonadotropin-releasing hormone agonist or human chorionic gonadotropin for timed insemination in cattle. Journal Animal Science, v.74, p.1084, SENGER, P. L. Second Edition. Washington State University, Pathways to pregnancy and parturition, v.8, p , STEVENSON, J. S. PURSLEY, J. R. Use of milk progesterone and prostaglandin F2α

32 31 in a schedule artificial insemination program. J Dairy Science, v.77, p THATCHER, W. W. MACMILLAN, K. L. HANSEN, P.J. DROST, M. Concepts for regulation of corpus luteum function by the conceptus and ovarian follicles to improve fertility. Theriogenology, v.31, p.149, VASCONCELOS, J. L. SILCOX,. R. W. ROSA, G. J. Synchronization rate, size of the ovulatory follicle, and pregnancy rate after synchronization of ovulation beginning on different days of the estrus cycle in lactation dairy cows. Theriogenology, v.52, p , WILTBANK,. M. Changes in reproductive physiology of lactating dairy cows due to elevated steroid metabolism. Theriogenology, v.65(1), p.17-29, SDA&QUERY=MILK&X=0&Y=0&COMMIT=SEARCH L/397

33 32 6 ANEXO Anexo A Carta convite para realizar pesquisas na MSU

SINCRONIZE CICLO ESTRAL: Vaca Poliéstrica, ou seja, manifesta vários cios durante o ano, sendo interrompido pela gestação.

SINCRONIZE CICLO ESTRAL: Vaca Poliéstrica, ou seja, manifesta vários cios durante o ano, sendo interrompido pela gestação. SINCRONIZE CICLO ESTRAL: Vaca Poliéstrica, ou seja, manifesta vários cios durante o ano, sendo interrompido pela gestação. Estro caracteriza-se pela receptividade sexual da fêmea e é nesta fase que ocorre

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