Estimação da produção de proteína microbiana em ruminantes baseada nas excreções de derivados de purinas

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1 ARTIGO DE REVISÃO REVISTA PORTUGUESA DE CIÊNCIAS VETERINÁRIAS Estimação da produção de proteína microbiana em ruminantes baseada nas excreções de derivados de purinas Estimation of microbial protein in ruminants based on purine derivatives excretion Sandro de Souza Mendonça* 1, Mara Lúcia Albuquerque Pereira 2, Anderson Jorge de Assis 3, Luzyanne Varjão Aguiar 2, Gleidson Giordano Pinto de Carvalho 3 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Largo dos Aflitos, s/nº, Ed. Ceres, , Salvador, Bahia - Brasil 2 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Praça Primavera, 40, Bairro Primavera, , Itapetinga, Bahia - Brasil 3 Universidade Federal de Viçosa, Avenida. P. H. Rolfs, s/nº, , Viçosa, Minas Gerais - Brasil Resumo: Esta revisão de literatura tem como objetivo apresentar o método de derivados de purinas para estimar a produção de proteína microbiana. Neste método não há necessidade de trabalhar com animais fistulados e nem determinar o fluxo de matéria seca no abomaso, ao contrário dos métodos que se baseiam em marcadores microbianos. Por outro lado, o método da excreção de derivados de purinas requer coleta total de urina, mas a utilização de amostras spot de urina pode ser uma alternativa à coleta total. A quantificação da alantoína secretada no leite parece não ser uma alternativa viável como único parâmetro para estimar o fluxo de proteína microbiana ao duodeno, portanto, deve ser somada ao total de derivados de purinas excretados na urina. Há necessidade de validação da recuperação de purinas microbianas absorvidas no intestino delgado como derivados de purinas excretados, principalmente para vacas em lactação. A estimativa da síntese de proteína microbiana, baseada na excreção de derivados de purinas, é uma técnica que além de ser menos laboriosa, quando comparada com outras técnicas convencionais, representa uma metodologia simples para o entendimento da dinâmica ruminal. Summary: This review has the objective to present the method of purines derivatives to estimate the production of microbial protein. In this method there is no need to work with fistulated animals or to determine the dry matter flow in the abomasum, unlike the methods based on microbial markers. On the other hand, the method of purine derivatives excretion requires total collection of urine, but the use of urine spot samples can be an alternative to the total collection. The quantification of allantoin secreted in milk seems not to be a viable alternative as a sole parameter to estimate the flow of microbial protein to the duodenum, therefore, it should be added to the total of purine derivatives excreted in the urine. It is necessary to validate of the recovery of microbial purine absorbed in the small intestine as purine derivatives excreted, mainly for lactating cows. The estimation of microbial protein synthesis, based on purine devivatives excretion, is a technique that besides being less laborious, when compared with other conventional techniques, represents a simple methodology to better understanding the ruminal dynamic. *Correspondência: sandrosmendonca@yahoo.com.br Introdução As exigências protéicas dos ruminantes são atendidas mediante a absorção intestinal de aminoácidos provenientes, principalmente, da proteína microbiana sintetizada no rúmen e da proteína de origem alimentar não-degradada no rúmen (Valadares Filho, 1995). Trabalhos de pesquisa têm demonstrado que, em média, cerca de 59% da proteína que chega ao intestino delgado, é proteína de origem microbiana (Clark et al., 1992). Os sistemas atuais para estimar os requerimentos de proteína dos ruminantes requerem a quantificação da proteína que é digerida e absorvida no intestino delgado. Portanto, deve-se diferenciar os compostos nitrogenados microbianos daqueles de origem alimentar que escapam da degradação ruminal. A determinação da contribuição da proteína microbiana constitui uma importante área de estudo na nutrição protéica de ruminantes, sendo que a estimativa da contribuição da proteína microbiana no fluxo intestinal de proteína está incorporada aos sistemas de avaliação de proteína, já em uso em vários países (Chen e Gomes, 1992). Os métodos para quantificar os compostos nitrogenados microbianos utilizam indicadores internos, como bases púricas e ácido 2,6 diaminopimélico (DAPA), e externos como nitrogênio ( 15 N) e enxofre ( 35 S). Como estes métodos requerem a utilização de animais fistulados e determinação do fluxo da matéria seca no abomaso, tem sido grande o interesse no desenvolvimento de técnicas não-invasivas para determinação da proteína microbiana. Métodos baseados na utilização da excreção de derivados de purinas na urina não requerem o uso de animais fistulados, mas necessitam da coleta de urina total. No entanto, maiores progressos no estabeleci- 181

2 mento desta técnica têm sido obtidos com ovinos e bovinos (Chen e Gomes, 1992; Valadares Filho et al., 2007). Derivados de purinas (DP) O uso de DP para estimar a síntese de proteína microbiana tem sido uma alternativa às técnicas invasivas. O método de excreção de DP assume que o fluxo duodenal de ácidos nucléicos é, predominantemente, de origem microbiana e, após digestão intestinal dos nucleotídeos de purinas, as bases nitrogenadas adenina e guanina podem ser utilizadas para a síntese de ácidos nucléicos teciduais ou substituir a perda endógena de purinas. As purinas não utilizadas são metabolizadas em seus derivados e são proporcionalmente recuperados na urina, principalmente na forma de alantoína, mas, também como ácido úrico, xantina e hipoxantina (Perez et al., 1996). No trabalho desenvolvido com bovinos por Rennó et al. (2000a), do total de derivados de purinas excretados na urina aproximadamente 98,0% eram representados por alantoína e ácido úrico, e apenas 2,0%, por xantina e hipoxantina. De acordo com Chen e Gomes (1992), na urina de bovinos apenas alantoína e ácido úrico estão presentes, devido à grande atividade da xantina oxidase no sangue e nos tecidos, que converte xantina e hipoxantina a ácido úrico antes da excreção. Na evolução da espécie Humana, uma enzima produzida no fígado foi perdida, a uricase e só restou a xantina oxidase. As aves, répteis, peixes e os ruminantes que conservaram a uricase conseguem oxidar o urato em alantoína, uma substância 80 a 100 vezes mais solúvel que o urato e que é facilmente excretada pelo rim. Isto permite que esses animais tenham níveis muito baixos de ácido úrico (Busato, 2007). Chen et al. (1990) estudando as diferenças entre bovinos e ovinos, observaram que não havia metabolismo de ácido úrico no plasma tanto de bovinos quanto de suínos, indicando ausência da ação da uricase. Entretanto, com o plasma de ovinos, houve um sutil decréscimo de ácido úrico o valor médio equivalente à atividade da uricase foi de 29 nmol/ minuto por L de plasma. Em 1999, Moriwaki et al. relataram que a uricase também está presente nos rins de bovinos. Em um estudo realizado em ratos mostrou que não há qualquer atividade da uricase em tecidos extrahepáticos, incluindo a glândula mamária (Motojima e Goto, 1990). Em uma tentativa de encontrar uma enzima capaz de ser usada como um marcador para os componentes da membrana do tecido mamário de vacas, foi identificado alguma atividade da uricase neste tecido (Baumrucker e Keenan, 1975 citados por Giesecke et al., 1994), indicando que a oxidação enzimática de ácido úrico tem um importante papel na secreção de alantoína no leite. Embora, ainda não tenha sido possível a quantificação da atividade da uricase na glândula mamária (Giesecke et al., 1994). De acordo com Johnson et al. (1998), a relação de 85:15 para as rotas de excreção de DP na urina:saliva ou glândula mamária, pode mudar drasticamente em vacas lactantes, do início da lactação ao período seco, devido às mudanças fisiológicas que ocorrem durante o período de lactação. Além disso, as variações nas proporções de alantoína e ácido úrico excretados na urina poderiam ser resultantes de mudanças na rota de excreção. Baseando-se no fato da presença da uricase nos rins de bovinos, parte da alantoína na urina de bovinos poderia ser proveniente do catabolismo renal do ácido úrico. A excreção dos DP nos bovinos é, em sua grande maioria, representada pela alantoína, o que foi evidenciado pelos experimentos de Vagnoni et al. (1997), Oliveira et al. (2001) e Mendonça et al. (2004) em que a excreção de alantoína representou, 86,6, 87,8 e 91,8%, respectivamente, do total de derivados de purinas excretados. Estes valores sugerem que a excreção de alantoína pode constituir um bom parâmetro para representar a excreção de DP, visando a estimativa da produção de proteína microbiana. Pereira (2003) trabalhando com vacas leiteiras no terço inicial da lactação, observou uma proporção média de alantoína de 88,4% em relação aos DP totais excretados na urina, enquanto o ácido úrico compreendeu uma proporção média de 11,6%. Já para as vacas no terço médio da lactação, as proporções médias foram de 90,1% para alantoína e de 10,0% para ácido úrico. Pode-se observar que o aumento na proporção média da alantoína foi equivalente ao decréscimo na proporção média do ácido úrico na urina de vacas no terço médio da lactação em relação àquelas que se apresentavam no terço inicial. Estes resultados são consistentes com Johnson et al. (1998) os quais relataram que existem variações nas proporções de DP excretados na urina devido às mudanças fisiológicas que ocorrem durante o período de lactação. Utilização da secreção de alantoína no leite Com a presença de DP no leite surgiu uma alternativa à coleta total de urina para a utilização prática da técnica de DP. A utilização da secreção de alantoína no leite para estimar fluxo de proteína microbiana no duodeno tem sido avaliada em vários estudos (Giesecke et al., 1994; Gonda e Lindberg, 1997; Schingfieldt e Offer, 1998; Valadares et al. 1999; Timmermans Júnior et al., 2000; Schager et al., 2003). Giesecke et al. (1994) descreveram altas correlações entre concentrações de alantoína no plasma e no leite e a excreção urinária total de alantoína. Já Gonda e Lindberg (1997) relataram que existe pouca correlação entre a quantidade de alantoína secretada no leite com a sua excreção na urina, sendo que esta 182

3 depende da produção de leite. Esses mesmos autores reportaram que quando a produção de leite é alterada por meio da proteína que escapa da degradação, observou-se que há um aumento concomitante na secreção da alantoína no leite sem que tenha havido um incremento do fluxo de bases purinas no duodeno. De acordo com esses autores, a produção de leite talvez seja o fator mais importante na determinação da concentração e quantidade da alantoína no leite. Alterações no volume de leite poderiam limitar o uso da concentração de alantoína, devido aos efeitos de diluição e produção de alantoína pela glândula mamária. No entanto, Timmermans Júnior et al. (2000) observaram, a partir de dez experimentos em que foram utilizadas vacas Holandesas lactantes alimentadas com diferentes tipos de dietas e estádios fisiológicos, relação positiva entre o fluxo de proteína microbiana e a secreção de alantoína no leite e relataram que a secreção de ácido úrico no leite não pode ser usada para predizer a produção de proteína microbiana. Esses mesmos autores sugeriram que a produção de leite deve ser incluída na predição do fluxo de proteína microbiana. Pereira (2003) obteve uma secreção de alantoína no leite em relação a excreção total de DP de 3,8 e 3,2% para as respectivas vacas nos terços inicial e médio da lactação, aproximando-se do valor médio encontrado por Silva et al. (2001) de 4,0% e por Valadares et al. (1999), que variou de 4,2 a 5,7%. A quantidade diária de alantoína secretada no leite, segundo Gonzalez-Ronquillo et al. (2003), foi equivalente a 3,3 e 1,6% em relação às rotas não-renais para os respectivos estádios inicial e final da lactação. Ao considerarem serem frações significativas em relação ao total de DP excretados, sugeriram que a secreção da alantoína no leite seja considerada para estimar absorção de purinas, caso contrário, a mesma seria subestimada em aproximadamente 7,0% em vacas lactantes. Esses autores sugeriram uma equação para predizer a fração de alantoína, a qual pode ser modificada por variações no fluxo duodenal de bases purinas e produção de leite. Schager et al. (2003), num estudo sobre a variação diurna da secreção de alantoína no leite e do método de coleta de amostra de leite como fatores que poderiam afetar a acurácia de predição do fluxo de proteína microbiana, observaram que a mudança na secreção de alantoína no leite ocorreu dentro de 12 horas após a troca de dieta e que nenhuma diferença nas concentrações de alantoína foi observada entre as ordenhas da manhã e da tarde. A coleta de amostras de leite é um procedimento prático e útil para se obter a secreção diária de alantoína pela glândula mamária, a qual, mesmo sendo uma proporção relativamente pequena em relação à excreção total de DP e dependente da produção de leite, está relacionada com a absorção de bases purinas no duodeno. Recuperação de purinas exógenas absorvidas como derivados de purinas urinários Existem informações e vários modelos quantitativos de resposta para bovinos e ovinos, que permitem o uso desta técnica (Sandoval-Castro e Herrera-Gomes, 1999). Segundo Chen et al. (1996), a excreção urinária de DP pelos ruminantes pode ser usada para estimar o fluxo intestinal de proteína microbiana, desde que a relação quantitativa entre a excreção de DP e absorção de purinas tenha sido determinada. Alguns parâmetros usados nos modelos não foram ainda definidos ou confirmados, entre eles a recuperação de purinas exógenas absorvidas, que de acordo com Sandoval-Castro e Herrera-Gomes (1999), envolve três fatores de correção: a taxa de recuperação do indicador (DP excretado:n-purina absorvida); a excreção real de origem microbiana (DP endógeno:dp exógeno); e a digestibilidade do indicador (N-purínico absorvido:fluxo de N-purínico no duodeno). O outro parâmetro seria a relação N-purinas:N-total dos microrganismos ruminais (Vagnoni e Broderick, 1997). A variabilidade encontrada inicialmente nos estudos de recuperação, foi devido à falta do conhecimento do aporte endógeno e da capacidade de utilização das purinas exógenas em substituição à síntese de novo. Tanto para bovinos quanto para ovinos, a recuperação média na base molar em nível urinário é de 0,84 após a correção da contribuição de DP endógenos e da digestibilidade (Sandoval-Castro e Herrera-Gomes, 1999). Da mesma forma, Pimpa et al. (2001) afirmaram que a relação entre a excreção urinária de DP e o fluxo de proteína bruta microbiana no duodeno estimada para zebuínos, foi linear, com uma taxa de excreção urinária estimada de 0,85. Este valor também foi relatado para novilhos da raça européia por Verbic et al. (1990), que é consistente com valores de 0,86 e 0,84, respectivamente, reportados por Vagnoni et al. (1997) e Orellana-Boero et al. (2001) para vacas de raças européias. No entanto, Gonzalez-Ronquillo et al. (2003) encontraram que a excreção total de DP na urina somada à do leite foi linearmente relacionada à infusão duodenal de bases purinas, mas as inclinações da reta diferiram (p<0,01) entre os estádios de lactação, resultando numa menor recuperação molar no terço inicial de 0,56 do que no terço médio-final que foi 0,70, corrigindo para digestibilidade verdadeira das bases purinas considerada 0,913 por Chen et al. (1990). Gonzalez-Ronquillo et al. (2003), sugerem que as recuperações verdadeiras sejam de 0,61 e 0,77 para os estádios iniciais e mais avançados da lactação, respectivamente. Segundo Gonzalez-Ronquillo et al. (2003), a contribuição endógena de DP excretados (média ± desvio padrão) é muito maior em vacas lactantes (0,5124 ± 183

4 0,036 mmol/kg de peso vivo (PV) 0,75 ) em relação a vacas secas (0,31 ± 0,031 mmol/pv 0,75, Orellana- -Boero et al., 2001) que são semelhantes a novilhas em crescimento (0,236 ± 0,006 mmol/pv 0,75, Orellana- -Boero et al., 2001) e novilhos (0,385 mmol/pv 0,75, Verbic et al., 1990). Esses mesmos autores indicaram que essas variações na fração endógena de DP excretada podem ser explicadas pelo fato de que o metabolismo é afetado pelo aumento de síntese de leite, pois, há elevação da síntese e do catabolismo de proteína o que provavelmente intensifica o turnover de ácido nucléico, dada a íntima relação entre ambos processos (Guernesey e Edelman, 1983). Independentemente das significativas variações observadas nos valores absolutos da excreção endógena (mmol/pv 0,75 ) suas contribuições relativas à excreção total de DP permanecem inalteradas (31,6; 24,3 e 27,7% na manutenção, crescimento e animais lactantes, respectivamente (Gonzalez-Ronquillo et al., 2003). Produção de proteína microbiana A produção de N microbiano pode ser calculada a partir da quantidade de purina absorvida, que é estimada a partir da excreção urinária ou total (urina e leite) de DP, dependendo da categoria animal (Chen e Gomes, 1992). As purinas absorvidas (X, mmol/dia) podem ser calculadas a partir da excreção de DP (Y, mmol/dia), por meio da equação Y= 0,85X+0,385 PV 0,75, em que 0,85 é a recuperação de purinas absorvidas como derivados de purinas e 0,385 PV 0,75 a contribuição endógena para excreção de purinas (Verbic et al., 1990). Como discutido anteriormente, recentemente, outras equações têm sido propostas para vacas: Y = 0,85X + 0,310PV 0,75 (Orellana-Boero ^ et al., 2001); Y = 0,61X + 0,512PV 0,75 para vacas no ^ terço inicial da lactação e Y = 0,77X + 0,512PV 0,75 para vacas no terço médio da lactação (Gonzalez- Ronquillo et al., 2003). A síntese de compostos nitrogenados microbianos no rúmen (Y, gn/dia) é calculada em função das purinas absorvidas (X, mmol/dia), por meio da equação Y= (70X)/ (0,83x0,116x1000), em que 70 representa o conteúdo de N nas purinas (mg N/mmol); 0,83, a digestibilidade das purinas microbianas e 0,116, a relação N-purina:N total dos microrganismos ruminais (Chen e Gomes, 1992). A estimativa da produção de proteína microbiana a partir da excreção de DP, igualmente para o método das bases purinas, requer o conhecimento da relação N-purina:N total dos microrganismos ruminais, que é muito variável (Vagnoni e Broderick, 1997). A relação 0,116 apresentada por Chen e Gomes (1992), foi obtida a partir de dados da literatura. Clark et al. (1992), Carvalho et al. (1997), Valadares et al. (1999), Dias et al. (2000), Rennó et al. (2000a) e Pereira (2003) encontraram em seus experimentos relações de 0,137, 0,153, 0,134, 0,113, 0,117 e 0,120, respectivamente. Mendonça et al. (2004), trabalhando com vacas leiteiras em lactação, verificou que a quantidade de nitrogênio microbiano produzido representou, em média, 46,5% do nitrogênio ingerido. Os valores obtidos pelo autor para a produção de proteína microbiana, utilizando os derivados de purina, parecem adequados, uma vez que a eficiência microbiana média expressa em g proteína bruta PBmicrobiana/100 g de nutrientes digestíveis totais (NDT) foi de 11,0 estando este valor próximo à média citada pelo NRC (2001) de 13,0. Pereira (2003) observou que, das produções de proteína microbiana estimadas para vacas nos terços inicial e médio da lactação, utilizando estimativas das purinas absorvidas determinadas pelas equações citadas acima, o modelo proposto por Gonzalez- -Ronquillo et al. (2003) para vacas no terço inicial da lactação foi o que estimou valores médios de eficiência microbiana mais elevados (15,8 gpbmicrobiana/100 g NDT), enquanto as outras equações estimaram valores de eficiência microbiana muito próximos ao valor médio previsto pelo NRC (2001). Coleta de urina e creatinina Para reduzir erros decorrentes de variações na produção urinária, as coletas de urina deveriam ser feitas durante, pelos menos, cinco dias (Chen e Gomes, 1992). A maioria dos experimentos tem usado animais machos em gaiolas de metabolismo. Alguns pesquisadores, entre eles, Susmel et al. (1994), Vagnoni et al. (1997), Valadares et al. (1997) e Mendonça et al. (2004) realizaram coletas de urina, em fêmeas, utilizando catéteres, sendo que o tempo de coleta variou de cinco dias, três dias, um a quatro dias e um dia, respectivamente. É importante ressaltar que o uso de catéteres pode causar desconforto, principalmente para animais gestantes e/ou em lactação. Desse modo, quanto menor o tempo de coleta, menores serão os problemas de desconforto ou mesmo possíveis lesões no trato urinário, que acometerão os animais. Portanto, torna-se importante o desenvolvimento de metodologias que proporcionem diminuição do tempo de coleta ou mesmo que tornem desnecessária a coleta total de urina, como as estimativas baseadas na excreção de creatinina utilizando coleta de urina spot (amostras obtidas por micção espontânea, aproximadamente, quatro horas após a alimentação). Segundo Harper et al. (1982), a creatinina é formada no tecido muscular pela remoção irreversível e não-enzimática de água do fosfato de creatina, originada do metabolismo de aminoácidos. Dados da literatura têm demonstrado que a excreção de creatinina é constante, em função do PV dos animais (Orskov e Macleod, 1982; Susmel et al., 1994; Vagnoni et al., 1997; Valadares et al., 1997). Portanto, é possível a 184

5 utilização de creatinina para estimar o volume urinário, o que possibilitará estimar a excreção de DP e de outros compostos, sem necessidade de coleta total de urina. A adoção da metodologia de coleta de uma amostra spot de urina, ou seja, de uma única amostra diária de urina, possibilita estimar o volume urinário produzido diariamente por um animal. A amostra spot geralmente é obtida quatro horas após a alimentação, período em que a concentração plasmática e urinária destes compostos já tenha alcançado o platô e nela se determina a concentração de creatinina, cuja excreção é constante. Valadares et al. (1999) obtiveram valor de 29,0 mg/kg PV para excreção média diária de creatinina em vacas Holandesas puras. Silva et al. (2001), Oliveira et al. (2001), Mendonça et al. (2004), em experimentos com vacas mestiças Holandês x Zebu, encontraram valores médios para excreção de creatinina, de 23,6, 23,4, 24,0 respectivamente. Pereira (2003), também trabalhando com vacas mestiças, obteve valores de 24,5 e 24,3 mg/kg PV, nos terços inicial e médio da lactação, respectivamente. Rennó et al. (2000b), trabalhando com novilhos encontraram valor médio para excreção diária de creatinina de 27,4 mg/kgpv. A partir da concentração de creatinina na amostra spot de urina, o volume de urina (expressa em L) pode ser estimado, dividindo-se a excreção diária de creatinina (mg) pela concentração de creatinina (mg/l). Valadares et al. (1999), Oliveira et al. (2001) e Silva et al. (2001), trabalhando com vacas leiteiras em lactação, não verificaram diferença no volume urinário, excreção de DP e produção de proteína microbiana, quando compararam coleta de urina total com coleta de urina spot. Mendonça et al. (2004) não encontrou diferença, para as variáveis descritas acima, quando comparou coleta de urina durante 24 horas com coleta durante oito horas. Portanto, o volume urinário produzido em 24 horas, possivelmente, pode ser estimado a partir da coleta parcial de oito horas ou através de coleta de urina spot, reduzindo-se o tempo de coleta e, consequentemente, o estresse provocado nos animais, bem como as chances de ocorrerem lesões no trato urinário. Prasitkusol (2000) reportou que a taxa de filtração glomerular foi um fator que influenciou a recuperação dos DP plasmáticos na urina, num estudo em que utilizou alantoína marcada com 14 C e ácido úrico com 15 N. Valadares et al. (1999) observaram que a taxa de filtração glomerular não foi afetada pela ingestão de matéria seca em estudo em que utilizou vacas em lactação com níveis crescentes de concentrado na dieta. Esses autores verificaram que a maior excreção de alantoína e DP total na urina resultou numa produção mais elevada de proteína microbiana e que a proporção de alantoína urinária em relação à excreção total de DP não foi afetada pelo nível de concentrado, a qual se situou entre 90,2 a 90,7%. Nesse mesmo trabalho, Valadares et al. (1999) observaram que a produção de nitrogênio microbiano em vacas no terço inicial da lactação apresentou comportamento linear positivo com amostragem spot de urina e quadrático, quando realizada coleta de urina 24 horas, obtendo pico a 35,5% de carboidratos não fibrosos na dieta total (cerca de 50% de concentrado). Esses autores atribuíram isso às variações nas excreções de alantoína e DP totais, que podem se tornar um problema na amostragem spot de urina, quando a proporção de concentrado na dieta for elevada. Concluíram, portanto, que a amostragem spot de urina pode ser um procedimento útil para estimar a excreção de DP por detectar diferenças relativas entre tratamentos em condições a campo. Considerações finais A utilização da excreção total de DP para estimar a produção de proteína microbiana, parece ser uma alternativa viável, quando comparada com as técnicas tradicionais, principalmente, por se tratar de uma técnica que não necessita de intervenção cirúrgica, o que resulta em melhor bem-estar para os animais. A utilização da coleta de urina spot, possivelmente, pode ser utilizada para estimar o volume urinário, as excreções de DP e a produção de proteína microbiana, não sendo necessário, desta forma, a utilização de coleta total de urina, o que reduz o estresse, principalmente em animais gestantes e lactantes. A informação disponível indica que a recuperação dos DP não apresente grandes variações dentro de uma mesma espécie animal, embora comparação de resultados seja dificultada pelas diferenças entre os métodos empregados nos estudos de recuperação para a obtenção dos modelos. Dessa forma, mais estudos são necessários para que os resultados sejam validados, visando a obtenção de maior acurácia na estimação da produção ruminal de proteína microbiana. Bibliografia Busato, O. (2007) Ácido úrico. ABC Saúde. Consultado em: < Acesso em 23 de Maio de Carvalho AU, Valadares Filho SC, Coelho da Silva JF, Cecon PR, Valadares RFD, Sampaio RL (1997). Níveis de concentrado em dietas de zebuínos:3. Eficiência microbiana e população de protozoários ruminais. Revista Brasileira de Zootecnia, 26, Chen XB, Ørskov ER, Hovell FDD (1990). Excretion of purine derivatives by ruminants: endogenous excretion, differences between cattle and sheep. British Journal of Nutrition. 63, Chen XB e Gomes MJ (1992). 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6 Chen XB, Weera LS, Kyle DJ (1996). Urinary excretion of purine derivatives and tissue xanthine oxidase (EC ) active in buffaloes (Bubalis bubalis) with special reference to differences between buffaloes and Bos Taurus cattle. British Journal of Nutrition, 75, Clark JH, Klusmeyer TH, Cameron MR (1992). Microbial protein synthesis and flows of nitrogen fractions to the duodenum of dairy cows. Journal of Dairy Science, 75, Dias HLC, Valadares Filho SC, Coelho da Silva JF, Paulino MF, Cecon PR, Valadares RFD, Rennó LN, Costa MAL (2000). Eficiência de síntese microbiana, ph e concentrações ruminais de amônia em novilhos F1 Limousin x Nelore alimentados com dietas contendo cinco níveis de concentrado. Revista Brasileira de Zootecnia, 29, Giesecke D, Ehrentreich L, Stangassinger M, Ahrens F (1994). Mamary and renal excretion of purine metabolites in relation to energy intake and milk yield dairy cows. Journal of Dairy Science, 77, Gonda HL e Lindberg JE (1997). 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