PRÁTICAS INDIVIDUAIS RESTRITIVAS DO COMÉRCIO

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1 outubro a dezembro de 2013 PRÁTICAS INDIVIDUAIS RESTRITIVAS DO COMÉRCIO Foi publicado no passado dia 27 de dezembro o Decreto-Lei 166/2013, que reformula o regime aplicável às práticas individuais restritivas do comércio, proibindo adoção de preços ou condições de venda discriminatórios, vendas com prejuízo, recusa de venda de bens ou de prestação de serviços e práticas negociais abusivas. O diploma entra em vigor a 25 de fevereiro de Aplica-se a empresas estabelecidas em território nacional. Ficam excluídos do âmbito de aplicação os serviços de interesse económico geral, compras e vendas de bens e prestações de serviços sujeitas a regulação setorial (nomeadamente, nos setores financeiro, postal, dos transportes, das comunicações eletrónicas e da energia), bem como compras e vendas de bens e prestações de serviços com origem ou destino em país não pertencente à União Europeia ou ao Espaço Económico Europeu. PREÇOS OU CONDIÇÕES DE VENDA DISCRIMINATÓRIOS Uma empresa não pode praticar em relação a outra preços ou condições de venda discriminatórios relativamente a prestações equivalentes. Os produtores, fabricantes, importadores, distribuidores, embaladores e grossistas de bens e os prestadores de serviços devem facultar a qualquer revendedor ou utilizador tabelas de preços com as correspondentes condições de venda, quando solicitadas. VENDAS COM PREJUÍZO É proibido oferecer para venda ou vender um bem a uma empresa ou a um consumidor por preço inferior ao seu preço de compra efetivo, acrescido dos impostos aplicáveis a essa venda e, se for o caso, dos encargos relacionados com o transporte. Na determinação do preço de venda de um determinado produto têm que se ter em consideração os descontos concedidos, mesmo que consistam na atribuição de um direito de compensação em aquisição posterior de bens equivalentes ou de outra natureza. Porém, o regime não se aplica a determinados bens, como: (i) bens perecíveis, a partir do momento em que se encontrem ameaçados de deterioração rápida; (ii) bens cujo valor comercial esteja afetado por superveniência de importante inovação técnica; (iii) bens cujo reaprovisionamento com outros bens, de características equivalentes, se efetue a preço inferior, ou (iv) bens vendidos em saldos ou liquidação. RECUSA DE VENDA DE BENS OU DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS É proibida a recusa por uma empresa da venda de bens ou da prestação de serviços a outra empresa, ainda que se trate de bens ou de serviços não essenciais e que da recusa não resulte prejuízo para o regular abastecimento do mercado. É equiparada a recusa de venda a subordinação da venda de um bem ou da prestação de um serviço à aquisição de outro bem ou serviço. Excetuam-se as situações de causa justificativa de recusa enunciadas no próprio diploma. PRÁTICAS NEGOCIAIS ABUSIVAS O diploma proíbe ainda em concreto as práticas entre empresas que se traduzam, por exemplo: (i) na

2 imposição da impossibilidade de venda a qualquer outra empresa a um preço mais baixo; (ii) na obtenção de preços, condições de pagamento, modalidades de venda ou condições de cooperação comercial exorbitantes relativamente às suas condições gerais de venda; (iii) na alteração retroativa de um contrato de fornecimento. FISCALIZAÇÃO, INSTRUÇÃO E DECISÃO DOS PROCESSOS Compete à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) a fiscalização do cumprimento e a instrução e decisão dos processos de contraordenação. PENALIZAÇÕES Relativamente ao regime anteriormente vigente, aumentam-se os montantes das coimas e prevê-se a possibilidade de a ASAE, antes da decisão em processo contraordenacional, decretar a suspensão da execução de uma prática restritiva do comércio suscetível de provocar prejuízo grave, de difícil ou impossível reparação, a outras empresas, sempre que constate que existem indícios fortes da sua verificação, ainda que na forma tentada. A ASAE pode ainda aplicar sanções pecuniárias compulsórias, cujo montante diário pode variar entre e euros, não podendo ultrapassar, cumulativamente, um período máximo de 30 dias e o montante máximo acumulado de euros. CONTRATOS DE FORNECIMENTO VIGENTES Cessam no prazo máximo de 12 meses todos os contratos de fornecimento vigentes, salvo se forem revistos e compatibilizados com o novo regime jurídico. AUTORREGULAÇÃO O diploma privilegia, para a consecução dos objetivos de equilíbrio nas relações comerciais e da sã concorrência, as soluções de índole consensual, através da autorregulação, voluntária e portanto assente no compromisso em cumprir determinados princípios e seguir determinadas condutas, com a inerente flexibilidade e capacidade de ajustamento, salientando o legislador que a autorregulação permite alcançar resultados mais efetivos e eficazes se incluir soluções de monitorização e de resolução de conflitos. CONTRATAÇÃO PÚBLICA: NOVOS LIMIARES O Regulamento (UE) 1336/2013 da Comissão, de 13 de dezembro de 2013, altera as Diretivas 2004/17, 2004/18 e 2009/81, na parte respeitante aos limiares a partir dos quais é obrigatório o recurso a procedimentos de natureza concorrencial no contexto dos processos de adjudicação de contratos públicos. O Regulamento entrou em vigor no dia 1 de janeiro de Tais limiares, a partir dos quais é obrigatória a escolha do procedimento de concurso público ou do procedimento de concurso limitado por prévia qualificação com publicação de anúncio no Jornal Oficial da União Europeia, passam a ser: a. No caso de contratos de empreitada de obras públicas e independentemente do tipo de entidade adjudicante, EUR (em vez de EUR); b. Caso esteja em causa a aquisição de serviços, ou a locação ou aquisição de bens móveis, EUR (em vez de EUR) para contratos celebrados pelo Estado e EUR (em vez de EUR) para contratos outorgados pelas restantes entidades adjudicantes; c. Quando se trate da locação ou aquisição de bens móveis e, bem assim, da aquisição de serviços por entidades adjudicantes que operem nos sectores especiais da água, da energia, dos transportes e dos serviços postais, EUR (em vez de EUR). Saliente-se que, nos chamados sectores especiais, estes novos limiares comunitários representam um aumento de valor para os contratos a cuja formação não são sequer aplicáveis as regras da contratação pública, referidos nas subalíneas i), iv) e v) da alínea b) do n.º 1 do artigo 11.º do Código dos Contratos Públicos (CCP).

3 Já no que respeita à contratação nos demais sectores de atividade, e visto a atual legislação portuguesa de contratação pública ser, nesta matéria, mais restritiva do que a europeia quanto ao valor dos contratos que podem ser celebrados na sequência do procedimento de ajuste direto, prevendo limiares mais baixos, é de entender que os novos limiares comunitários só relevam para a opção de dar ou não publicidade internacional aos procedimentos concursais (concurso público ou concurso limitado por prévia qualificação). SECTOR PÚBLICO EMPRESARIAL Foi publicado no passado dia 3 de outubro o Decreto-Lei nº 133/2013, que estabelece novos princípios e regras aplicáveis ao sector público empresarial, incluindo as bases gerais do estatuto das empresas públicas. Este diploma revogou o Decreto-Lei nº 558/99, de 17/12, e entrou em vigor no dia 2 de dezembro de Dispõe, designadamente, princípios e regras sobre: (a) constituição, organização e governo das empresas públicas; (b) exercício da função acionista ; (c) tutela, monitorização e ao controlo sobre as empresas públicas. Os estatutos das empresas públicas que contrariem o disposto neste decreto-lei terão que ser revistos e adaptados, no prazo de 180 dias a contar da data da sua entrada em vigor. As normas relativas à composição da administração e fiscalização aplicam-se a partir do mandato imediatamente seguinte ao que se encontre em curso no termo do referido prazo. É de salientar a criação de uma Unidade Técnica, dependente do Ministro das Finanças, com a missão de prestar apoio técnico no acompanhamento e monitorização do exercício da atividade empresarial pública, tendo em vista promover boas práticas de governação e o equilíbrio económico e financeiro do sector. ALARGAMENTO DO ÂMBITO SECTORIAL E SUBJETIVO DE APLICAÇÃO O novo diploma deixa de regular apenas o sector empresarial do Estado e passa também a aplicar-se ao sector empresarial local, introduzindo, para o efeito, o conceito de sector público empresarial. Segundo o Governo, não se pretende com este alargamento pôr em causa a autonomia constitucional reconhecida às autarquias locais, mas facilitar uma visão integrada do exercício da atividade empresarial pública, tendo em vista um acompanhamento mais efetivo e eficaz da atividade empresarial desenvolvida quer ao nível estadual, quer ao nível local. No entanto, parece evidente que a extensão ao sector empresarial local de regras até agora apenas aplicáveis ao sector empresarial do Estado, a sujeição das empresas locais a uma monitorização da atividade por parte da Unidade Técnica, bem como a intervenção da Inspeção-Geral de Finanças no processo de constituição de empresas locais e no controlo do seu endividamento, conduzem a uma centralização, a qual acarreta alguma perda de autonomia das autarquias. No que respeita ao âmbito subjetivo de aplicação do diploma, o regime das empresas públicas passa a abranger todas as organizações empresariais em que o Estado ou outras entidades públicas possam exercer, isolada ou conjuntamente, de forma direta ou indireta, influência dominante. O alargamento do âmbito subjetivo de aplicação vai implicar uma extensão das regras mais apertadas do sector empresarial do Estado a entidades que normalmente não estariam por elas abrangidas, ficando sujeitas aos poderes centrais de controlo previstos neste diploma. FUNÇÃO ACIONISTA E GOVERNO SOCIETÁRIO No que respeita ao exercício da função acionista no âmbito do sector empresarial do Estado, o diploma procede à clarificação do conceito, do conteúdo e das regras aplicáveis, introduzindo um novo modelo, de acordo com o qual o exercício desta função é assegurado exclusivamente pelo Ministro das Finanças. Nos termos da lei, a função acionista integra, designadamente: (a) a definição das orientações a aplicar no desenvolvimento da atividade empresarial reportada a cada triénio; (b) a definição dos objetivos e resultados a alcançar em cada ano e triénio, em especial, os económicos e financeiros; (c) a proposta,

4 designação e destituição dos titulares dos órgãos sociais ou estatutários, de acordo com a proporção dos direitos de voto ou detenção do capital do titular da função acionista; (d) o exercício das demais competências e poderes que assistam ao titular da função acionista, nos termos previstos do Código das Sociedades Comerciais para as sociedades anónimas. Constata-se, pois, uma subalternização total dos ministérios sectoriais face ao das Finanças, ficando aqueles reduzidos a mera função de colaboração, visto que nas matérias mais importantes a lei não lhes atribui poder decisório, mas apenas o de apresentarem propostas e sugestões ao Ministro das Finanças. A esta mudança radical de paradigma - que se traduz numa centralização de atribuições e competências no Ministro das Finanças - parece estar subjacente a preocupação de assegurar um controlo financeiro mais apertado da despesa pública. Assim, os titulares dos órgãos de administração das empresas públicas respondem perante o Ministro das Finanças pelos resultados obtidos com a gestão empreendida, apresentando para o efeito relatórios trimestrais fundamentados, demonstrativos do grau de execução dos objetivos fixados no plano de atividades e orçamento, devendo este incluir o plano de investimentos e as respetivas fontes de financiamento, especificando o nível de execução orçamental, assim como as operações financeiras contratadas. Saliente-se que a autonomia de gestão reconhecida aos titulares dos órgãos de administração das empresas públicas no exercício das respetivas funções pode ser restringida pelo Ministro das Finanças, em função dos resultados apresentados, quer ao nível operacional, quer ao nível do equilíbrio económico e financeiro, ou sempre que a avaliação do desempenho dos administradores e da qualidade da gestão seja negativa. Os órgãos de administração e de fiscalização das empresas públicas devem ser ajustados à dimensão e à complexidade de cada empresa, aplicando-se, para este efeito, qualquer um dos tipos de sociedade de responsabilidade limitada previstos no Código das Sociedades Comerciais, cabendo ao Ministro das Finanças determinar a concreta configuração das estruturas de administração e de fiscalização a constar dos estatutos de cada empresa. ENDIVIDAMENTO E CONTROLO FINANCEIRO Neste novo diploma, são ainda estabelecidas regras referentes à limitação do endividamento das empresas públicas não financeiras do sector empresarial do Estado, de forma a impedir o avolumar de situações que contribuam para o aumento da dívida e do desequilíbrio das contas do sector público. Assim, relativamente às operações de financiamento contratadas pelas entidades do sector empresarial do Estado cujo prazo seja superior a um ano, assim como a todas as operações referentes a derivados financeiros sobre taxas de juro ou de câmbio, passa a ser necessário parecer prévio favorável emitido pelo IGCP. Independentemente dos prazos de maturidade das operações de financiamento contratadas, todas elas são obrigatoriamente comunicadas ao IGCP. Para além disso, no tocante às empresas que tenham sido ou venham a ser integradas no sector das administrações públicas, nos termos do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, ficam estas impedidas de aceder a novos financiamentos junto da banca comercial, com exceção apenas dos casos em que o financiamento assegurado pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças seja vedado por razões de concorrência. A gestão das carteiras de derivados financeiros destas empresas públicas é transferida para o IGCP, passando a constituir atribuição exclusiva deste. IMPOSTOS A Lei nº 83-C/2013, de 31 de Dezembro, aprovou o Orçamento do Estado para o ano de Nesta lei vêm previstas numerosas alterações em matéria fiscal, as quais, pela sua complexidade e extensão, não é possível aqui resumir. Mais informações sobre as principais alterações fiscais para 2014 estão disponíveis no Boletim de Direito Fiscal publicado no nosso website.

5 RENOVAÇÃO DOS CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO A Lei n.º 76/2013, de 7 de novembro, que entrou em vigor no dia seguinte, veio estabelecer um regime de renovação extraordinária dos contratos de trabalho a termo certo, bem como o regime e modo de cálculo da compensação aplicável aos contratos objeto dessa renovação. Trata-se de uma medida de flexibilização adicional do mercado de trabalho. REGIME DA RENOVAÇÃO E CONTRATOS A QUE SE APLICA A lei aplica-se a todos os contratos celebrados na vigência do atual Código do Trabalho (ou seja, depois de 17/02/2009), cujo limite máximo de duração seja atingido até 8 de novembro de 2015, sendo de salientar que também estão abrangidos por este diploma os contratos já objeto de anterior renovação extraordinária nos termos da Lei n.º 3/2012, de 17/01. Segundo o novo diploma, podem ser objeto de duas renovações extraordinárias os contratos de trabalho a termo certo que, até 08/11/2015, atinjam os limites máximos de duração previstos nas leis acima referidas. A duração total das renovações não pode exceder 12 meses e a duração de cada renovação não pode ser inferior a um sexto da duração máxima do contrato de trabalho a termo certo ou da sua duração efetiva, consoante a que for inferior. Para além disso, o limite de vigência do contrato objeto de renovação extraordinária não poderá ultrapassar 31 de dezembro de Caso sejam excedidos esses limites, o contrato de trabalho a termo certo converte-se em contrato de trabalho sem termo. COMPENSAÇÃO Os montantes da compensação devida ao trabalhador no caso de cessação do contrato de trabalho por iniciativa da entidade patronal variam consoante o contrato de trabalho tenha sido celebrado (a) antes de 31/10/2011, (b) entre 01/11/2011 e 30/09/2013 ou (c) após 01/10/2013. Para mais informações acerca do conteúdo destas Notícias do Direito, por favor contacte: Rui Amendoeira: rui.amendoeira@mirandalawfirm.com Miranda Correia Amendoeira & Associados Rua Soeiro Pereira Gomes, L LISBOA PORTUGAL T: F: Miranda, Correia, Amendoeira & Associados, A reprodução total ou parcial desta obra é autorizada desde que sejam mencionados os titulares do respetivo direito de autor. Aviso: Os textos desta comunicação contêm informação de natureza geral e não têm por objetivo ser fonte de publicidade, oferta de serviços ou aconselhamento jurídico; assim, o leitor não deverá basear-se apenas na informação aqui consignada, cuidando sempre de aconselhar-se com advogado. Este boletim é distribuído gratuitamente aos nossos clientes, colegas e amigos. Caso pretenda deixar de o receber, por favor responda a este . Mailjet.com

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