MEDIUNIDADE E OBSESSÃO

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2 CARLOS A. BACCELLI ODILON FERNANDES MEDIUNIDADE E OBSESSÃO Composição, diagramação e impressão: Editora Vitória Ltda. Av. Cel. Joaquim de Oliveira Prata, Fone/Fax: (0**34) Uberaba, MG edvitoria@mednet.com.br Ficha Catalográfica Fernandes, Odilon (Espírito). """ Mediunidade e Obsessão / [pelo espírito] Odilon Fernandes; [psicografado por] Carlos A. Baccelli - Votuporanga, SP: Casa Editora Espírita "Pierre-Paul Didier", ISBN I. Espiritismo 2. Psicografia I. Baccelli, Carlos Antônio. II. Título CDD índices para catálogo sistemático: 1. Textos psicografados: Espiritismo Copyright 1996 by CASA EDITORA ESPÍRITA "PIERRE-PAUL DIDIER" (Homenagem ao editor das obras de Allan Kardec) Rua Leonardo Commar, Bairro Pozzobon Tronco central: Tel/Fax: (0**17) Votuporanga, SP - Brasil didier@zaz.com.br-site: TODO O PRODUTO DESTA EDIÇÃO É DESTINADO À MANUTENÇÃO DO LAR BENEFICENTE "CELINA" E SEUS DEPARTAMENTOS, OBRA SOCIAL DO GRUPO ESPÍRITA "MARIA DE NAZARÉ" (VOTUPORANGA, SP) 4ã edição - Do 11Q ao 13s Milheiro Janeiro/2003 Impresso no Brasil / Printed in Brazil

3 ÍNDICE 1 - MEDIUNIDADE E OBSESSÃO 2 - OBSESSÃO CÁRMICA 3 - INTERFERÊNCIA OBSESSIVA 4 - ESPÍRITOS LEVIANOS 5 - OBSESSÃO FÍSICA 6 - MÉDIUNS FASCINADOS 7 - OBSESSÃO E IMUNIDADE 8 - PERDA DO DISCERNIMENTO 9 - TÁTICA OBSESSIVA 10 - O JUGO DA MEDIUNIDADE 11 - OBSESSÃO E PSICOGRAFIA 12 - OBSESSÃO E CRISE 13 - DAI DE GRAÇA 14 - MEDIDAS PROVIDENCIAIS 15 - POR QUE CRITICAMOS? 16 - ESPIRITISMO E OBSESSÃO 17 - ACUSAÇÃO TENDENCIOSA 18 - INTERDEPENDÊNCIA PSÍQUICA 19 - OBSESSÃO SEM MALDADE 20 - NEM TUDO 21 - DIANTE DA OBSESSÃO 22 - MEDIUNIDADE E PRECE 23 - VOZES OBSESSIVAS 24 - DE FATO 25 - DESOBSESSÃO 26 - OBSESSÃO E AFINIDADE 27 - CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 28 - OBSESSÃO E CARÁTER 29 - OBSESSÃO E IMPREVIDÊNCIA 30 - OBSESSÃO E MEDICINA

4 BREVE EXPLICAÇÃO Amigo leitor, este livro é uma singela contribuição de nossa parte ao estudo da mediunidade em seus vínculos com o problema da obsessão, a qual, infelizmente, à feição de erva daninha, se imiscui na gleba do abençoado trigal do intercâmbio psíquico. É, ainda, por assim dizer, uma visão despretensiosa do assunto que nos enseja minuciosa abordagem, em seus mais variados aspectos. Tal como em nossos demais trabalhos, não nos moveu aqui a ideia de prelecionar em torno do tema, perante o qual, mesmo deste Outro Lado da Vida, não passamos de meros aprendizes. Esperando que o nosso esforço seja compreendido por quantos nos derem a alegria de estudar conosco as observações que nos foram possíveis pinçar, meditando sobre o capítulo XXIII de "O Livro dos Médiuns", de Allan Kardec, rogamos ao Divino Mestre a todos nos conserve em sua paz. ODILON FERNANDES Uberaba-MG,

5 1- MEDIUNIDADE E OBSESSÃO No número dos escolhos que apresenta a prática do Espiritismo, é preciso colocar, em primeira linha, a obsessão, quer dizer, o império que alguns espíritos sabem tomar sobre certas pessoas." ("O Livro dos Médiuns", Segunda Parte, cap. XXIII, item 237-Edição IDE) A mediunidade exercida com responsabilidade jamais conduz à obsessão. A obsessão, quase sempre, é um problema cármico que a mediunidade bem orientada auxilia a resolver. Muitos medianeiros idóneos principiaram o seu desenvolvimento experimentando o assédio de espíritos obsessores, ao passo que diversos sensitivos invigilantes caíram, mais tarde, nas malhas da perturbação espiritual, tornando-se presas de entidades que pelejam contra a Luz. Sendo instrumento de iluminação para as criaturas imersas nas sombras da própria ignorância, é natural que a mediunidade seja combatida nos que a ela se dedicam. Os espíritos obsessores apenas "incomodam" os que estejam a incomodá-los; as pessoas espiritualmente comodistas e apáticas estão como os espíritos obsessores desejam que fiquem e, por isso mesmo, desfrutam de aparente tranquilidade. Fazemos este esclarecimento porque nos é comum registrar queixas de médiuns, na alegação de que as suas lutas pessoais recrudesceram depois que se entregaram à prática metódica do Espiritismo. Quanto maior o valor da tarefa que um médium desempenhe no mundo, maior será a perseguição que as hostes invisíveis das trevas lhe moverão, tanto maior também será a tutela que os Benfeitores Espirituais lhe consagrarão. De modo que o medianeiro a serviço do Cristo não terá razão de sentir-se apenas à mercê dos adversários da tarefa enobrecedora que executa; os Mensageiros do Bem não o abandonam e permanecem tomando as providências necessárias a fim de ampará-lo no cumprimento do dever cotidiano. Não nos esqueçamos, todavia, de que a invigilância do médium não raro abre brechas em suas defesas, tornando-o mais acessível às influências negativas, porque tudo é simplesmente uma questão de sintonia. Os Espíritos Amigos carecem do concurso do médium para agir em benefício do próprio médium que necessitam socorrer. Quando o médium não lhes oferece, sequer, mínima condição de sintonia, através da prece, do pensamento elevado ou da vontade de melhorar, é como alguém chamado a remover pesado obstáculo, sem mãos para efetuá-lo... Quando o Evangelho se encontrava na fase de implantação na Terra, os primeiros cristãos pagaram alto preço pelo seu idealismo. Durante trezentos anos, pereceram nos circos romanos, testemunhando a fé com a própria vida. Hoje, os espíritas, e mais particularmente os médiuns, devem dar a sua cota de sacrifícios pela causa do Evangelho Redivivo. Não há mais necessidade de morrer nos espetáculos públicos, mas sim de continuar a sofrer pelo triunfo da Verdade! A história do Espiritismo, quanto a do Cristianismo o foi, deverá ser escrita no mundo com as lágrimas de seus mártires.

6 Quanto a isto, não alimentemos ilusões! Levando nas mãos o facho resplendente da mediunidade, o médium, onde estiver, se sentirá rodeado pelas trevas do preconceito e da descrença, do escárnio e da tentação que haverão de tramar sempre para eclipsar a Luz de que se faz emissário. No entanto é imprescindível perseverar. Apesar de todas as lutas que faceie, o médium não deve retroceder, convicto de que, iluminando caminhos, terminará por iluminar a si mesmo!

7 2- OBSESSÃO CÁRMICA "A obsessão apresenta caracteres diversos que é necessário distinguir, e que resultam do grau de constrangimento e da natureza dos efeitos que produz." (Segunda Parte, cap. XXIII, item 237, segundo parágrafo) A obsessão cármica é um intrincado nó que somente o tempo conseguirá desfazer. Compararíamos a obsessão temporária a invasão de moscas atraídas por uma ferida sem qualquer condição de assepsia. Mas a obsessão cármica, cujas causas se enraízam nas experiências pretéritas, assemelhar-se-ia a ferida pustulenta reclamando cuidados específicos para cicatrizar-se. Quase todos somos vítimas de processos obsessivos esporádicos, oportunistas, que permitimos se instalem em nós pela nossa invigilância cotidiana, mas, igualmente, não somos poucos os que padecemos obsessões cármicas, alimentadas pelo ódio secular dos que magoamos em outras existências, plantando em suas almas os espinhos com que agora nos ferem. No entanto, seja qual for a influenciação espiritual de caráter negativo que experimentemos, a verdade é que nos encontramos em processo de reajuste, harmonizando-nos com a própria consciência, através daqueles que se fazem instrumentos da Lei, que nos educa de maneira recíproca. Os que hoje se vinculam por cadeias de animosidade estão, sem que disso se apercebam, estreitando laços de afinidade para o futuro. Em outras palavras, diríamos que todo e qualquer processo obsessivo, por mais estranha nos pareça semelhante afirmativa, é um processo pedagógico natural, e quase inevitável, com que a Vida nos leva a permutar valores, retemperando-nos mutuamente obsessores e obsidiados no cadinho fervilhante do sofrimento que jamais é unilateral. Todo obsessor, por mais endurecido se revele, sofre com o mal de que se torna agente, tanto quanto todo obsidiado, por mais compaixão nos inspire, sofre as consequências de seu próprio desatino na dor que tenha espalhado ao redor de seus passos. A obsessão cármica, propriamente considerada, não raro se arrasta por séculos e envolve uma série fatores que não podem ser menosprezados. Todo processo obsessivo que assim se caracterize, engloba em seu contexto um grupo de almas que se movimentam como peças num tabuleiro de xadrez... Inter-reagindo psiquicamente, nada há que afete um de seus integrantes que não repercuta sobre os demais; por isto a solução de um problema de obsessão cármica demanda trabalho mais abrangente, quase sempre relacionando componentes além dos que diretamente se revelem envolvidos na trama. Dificilmente, num quadro de obsessão cármica, o obsidiado alcançará melhoras, sem que os interessados por ele se decidam a crescer interiormente, empenhando-se na própria renovação. A indiferença diante de um obsidiado, qual se dele intentassem eximir-se de qualquer responsabilidade, é obstáculo quase intransponível, a menos que ele possua méritos pessoais para libertar-se do jugo que o oprime.

8 No entanto os familiares que ajam como se o obsidiado não lhes dissesse respeito, quando podem ter sido perfeitamente os autores intelectuais do processo que se instalou de forma mais direta em um de seus integrantes, comprometem-se inapelavelmente e, mais depressa que suponham, responderão pela omissão, podendo ainda acontecer o que chamaríamos de "transferência obsessiva"... Por "transferência obsessiva", queremos referir-nos aos casos de mudança de domicílio espiritual de caráter obsessivo de uma mente para outra, o que, infelizmente, não é tão raro assim. Temos acompanhado em diversas famílias processos obsessivos cármicos acontecendo em ricochete, ou seja, passando pela mãe e pelo pai e, às vezes, até pelos avós e tios, atingem, inclusive, as crianças menores, num exemplo inequívoco de compromisso coletivo. A obsessão cármica é "promissória vencida" que, sob protesto, reclama quitação nos tribunais da Divina Justiça, a qual ordena a reversão do processo que a desencadeou. E isto só se fará possível pela inversão dos polos emotivos, ou seja: ódio convertido em amor, mal em bem, orgulho em humildade... Terminaríamos indagando se uma obsessão temporária pode transformar-se num caso de obsessão cármica... Perfeitamente, visto que o carma não é somente o de ontem mas o de hoje também. Se colhemos o que plantamos, não podemos esquecer que continuamos a semear o que inevitavelmente ceifaremos.

9 3- INTERFERÊNCIA OBSESSIVA "A obsessão simples tem lugar quando um espírito malfazejo se impõe a um médium, se imiscui, a seu malgrado, nas comunicações que recebe, o impede de comunicar-se com outros espíritos e o substitui àqueles que são evocados." (Segunda Parte, cap. XXIII, item 238) Por mais exímio seja um violinista, sua atuação ficará prejudicada, caso o instrumento musical não lhe corresponda às expectativas... Todo médium, na tarefa a que se dedique pode sofrer interferências de caráter obsessivo, empanando-lhe o brilho. A interferência obsessiva a que nos referimos, em muitos medianeiros acontece de forma intermitente, ou seja, em crises mais ou menos periódicas, tirando-lhes a confiabilidade indispensável junto aos companheiros. O médium que, do ponto de vista emocional e doutrinário, hoje esteja bem, amanhã não está, não inspira confiança nos comunicados dos quais se faça intérprete por parte dos Mensageiros da Vida Maior. Poderá até operar com relativo desembaraço, intermediando espíritos infelizes, mas nem sempre estará apto para refletir o pensamento que promana das Esferas Superiores. Até certo ponto, a interferência obsessiva é normal em quase todo medianeiro ainda em luta com as próprias imperfeições, mas quando ela se demore ou se torne, digamos, repetitiva, a faculdade mediúnica "adoece" e reclama tratamento. O tratamento do médium cuja mediunidade se encontra "doente", à semelhança de leito de rio repleto de calhaus a lhe tornarem revoltas as águas, deve principiar com o próprio medianeiro, em conscientizar-se da necessidade da suspensão provisória de suas faculdades, a fim de que a sintonia estabelecida com os espíritos perturbadores se desfaça... Atentemos para o fato de que não estamos aconselhando o afastamento sumário do médium enfermo das atividades nas quais encontrará oportunidade de reerguer-se; consideramos de bom alvitre que as faculdades psíquicas do medianeiro em questão sejam saneadas, através do concurso terapêutico do passe, da água fluidificada, da prece, da reflexão conduzida por amigos que por ele se interessem, da leitura que lhe possibilite a renovação das energias e, sobretudo, do trabalho no bem, que lhe permita recomeçar a percorrer o caminho... Cometem descaridade quando passem a exigir dos médiuns uma conduta moral ilibada, quase que assim lhe cassando a boa-vontade em servir, como possam, aos propósitos do Senhor. Compreendamos que, sobre a Terra, nenhum médium estará o tempo todo isento dessa ou daquela influência espiritual perniciosa. Repetiríamos, com Kardec, que o melhor médium seria o que menos sofresse o assédio dos espíritos interessados em desnorteá-lo e, através dele, deixando sem rumo dezenas de pessoas... Aliás, da parte dos espíritos desafetos da Luz, há grande interesse em derrubar os médiuns que funcionariam como ponto de referência para os que orbitam à sua volta, promovendo um "desastre" de proporções inimagináveis na rota evolutiva dos companheiros que através deles foram agrupados. Imprescindível se torna que os amigos dos sensitivos sob interferência obsessiva seja ela constante ou periódica ajam em seu benefício, procurando preservá-lo de deslizes

10 maiores, conscientes de que o pequeno e inevitável tropeço será sempre melhor do que a queda espetacular. Quanto aos Espíritos Superiores, não os julguemos piores do que nos julgamos a nós, quando chegamos ao absurdo de supô-lo capazes de "virar as costas" aos que não lhes apresentem invariável certificado de santidade e equilíbrio... Lembremo-nos do Cristo quando nos advertiu: "... se vós outros, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará boas dádivas aos que lhas pedirem"... É lógico que, quando o violino se apresente danificado, o concertista procurará substituí-lo provisoriamente por outro, sem significar que lançará o primeiro (que talvez o tenha servido por tantos anos) na lata de lixo... Logo que o violino cujas cordas se romperam seja reparado, revelando-se capaz de emitir o mesmo som de antanho, o violinista o retomará em seus braços, regozijando-se ao acariciá-lo de encontro ao peito. Não nos esqueçamos ainda de que, mesmo por entre as nuvens promissoras de borrasca, o Sol costuma brilhar, descortinando caminhos aos que desejem avançar.

11 4- ESPÍRITOS LEVIANOS "Pode-se, pois, estar enganado sem estar obsidiado; a obsessão está na tenacidade do espirito do qual não se pode desembaraçar."(segunda Parte, cap. XXIII, item238, segundo parágrafo) Como escreveu Kardec, a obsessão propriamente dita se caracteriza pela tenacidade do espírito obsessor que, em síntese, se encontra obsidiado pela ideia fixa no mal. A obsessão, portanto, não é algo passageiro, mas uma situação persistente, qual moléstia que exige prolongado tratamento. O médium, sem que esteja obsidiado, pode ser molestado por espíritos adversários do ideal que abraça ou por espíritos ociosos e levianos que dele se aproximem, sem uma causa definida. Existem, além-túmulo, espíritos carentes que se apegam aos encarnados, notadamente aos médiuns que, não raro, passam inclusive, a admirar, experimentando agradável sensação em sua companhia! Esses espíritos, que ainda não conseguiram emancipar-se da psicosfera do planeta, sentem-se seguros ao lado dos medianeiros e, quase sempre, sem a autocrítica necessária, querem participar de suas atividades doutrinárias, intrometendo-se na "sintonia" que os companheiros da mediunidade, por sua vez, não lograram estabelecer de maneira imperturbável com os canais superiores da Espiritualidade... Esses espíritos, solícitos, imaginando-se investidos de uma condição espiritual que estão longe de possuir, podem apresentar-se junto aos médiuns, não hesitando em identificar-se através de nomes pomposos ou mesmo como veneráveis figuras da História que eles próprios estimariam ter sido. Semelhantes comunicações, quando acontecem, não devem ser desprezadas pelos estudiosos da mediunidade, porque encerram uma gama de preciosas lições sobre a personalidade comunicante, aumentando seus conhecimentos em torno do universo psicológico das almas. Praticamente impossível colocar em livro todas as emoções do espírito, esteja ele no corpo físico ou fora dele; por isto, tudo o que se refira à Vida Espiritual, por mais absurdo aos homens pareça, não deve ser desconsiderado ou tomado como ficção, porquanto as condições de existência que imaginamos nas outras dimensões sequer são pálido reflexo da diversidade infinita em que ávida se desdobra nas múltiplas moradas do Pai. Os chamados "seres dementais", ainda pouco investigados pelas ciências do espírito, entre as quais o Espiritismo se inclui, são uma realidade e existem. Duendes e gnomos não constituem meras criações de mentes fantasiosas; à semelhança dos seres alados que convencionamos chamar "anjos" ou dos que se transfiguraram em formas animalescas, como se fossem deuses da mitologia mais primitiva, espalham-se nos infinitos degraus da infinita escada da evolução que liga os "subterrâneos" da Vida à abóbada excelsa da Criação Divina. Tornando ao assunto que nos preocupa neste capítulo, esclareceríamos ainda que os espíritos enganosos que se aproximem do médium podem tomar -se de afeição por ele; sentindo-se solitários, desgarrados talvez do grupo espiritual com o qual perderam contato, o médium passa a ser o seu ponto afetivo de referência, podendo ter início nesse entrosamento fortuito

12 uma ligação que perdure pelos séculos. Muitos espíritos renasceram na família dos medianeiros que os "acolheram" em sua atmosfera psíquica... Carecemos de pensar que todo espírito é, como nós, originário das mesmas entranhas divinas que nos geraram e que não há atestado de ignorância maior do que o preconceito familiar que pasmemos todos às vezes se estende a um igualmente injustificado preconceito de ordem espiritual.. "Então alegam muitos, aceitar como integrante da minha família um espírito que me é totalmente desconhecido?!..." Mas, questionaríamos, quem seria totalmente desconhecido de quem? O Cristo não nos amou a todos como irmãos?!... Uma criança que se adote não é um elemento estranho à família consanguínea a que se junte; pode não ter o mesmo tipo de sangue correndo em suas veias perecíveis, mas certamente é feita da mesma argamassa espiritual que nos formou e o ar que circula em seus pulmões é o mesmo que oxigena os nossos... Estamos envolvidos num processo de educação recíproca em que somos, ao mesmo tempo, mestres e aprendizes uns dos outros. Não há ninguém sem alguém a quem deva estender as mãos, no auxílio de que igualmente se revele carente. Benfeitores de hoje obsessores de ontem, obsessores de agora benfeitores de amanhã! Pensemos assim, e as dificuldades que enfrentamos serão reduzidas às suas reais dimensões.

13 5- OBSESSÃO FÍSICA "Podem incluir-se nesta categoria os casos de obsessão física, quer dizer, a quem consiste nas manifestações ruidosas e obstinadas de certos espíritos que fazem ouvir espontaneamente pancadas ou outros ruídos." (Segunda Parte, cap. XXIII, item 238, quarto parágrafo) A obsessão pode manifestar-se de diversos modos, dependendo da condição e da intenção do espírito obsessor junto a quem deseje prejudicar. Muitas pessoas portam de maneira inconsciente a faculdade mediúnica de efeitos físicos, ou seja, a possibilidade da produção de fenómenos físicos por seu intermédio através da liberação, mais ou menos abundante, de ectoplasma. Quando isto acontece, o espírito obsessor, servindo-se do referido fluido materializante, produz as mais estranhas manifestações materiais ao derredor e, inclusive, no corpo do próprio médium. Aprendendo a lidar com o ectoplasma, como alguém que aprende a lidar com a energia eletromagnética, o algoz espiritual começa a perturbar o sono de sua vítima com pancadas na parede, ruídos no teto, passos dentro do quarto, semimaterializa-se rente à cama, acende e apaga a luz de forma intermitente, arranca-lhe as cobertas, toca-lhe o corpo e, inclusive, chega a relacionar-se com ela sexualmente, chama-a pelo nome, acordando-a em sobressaltos... Se a natureza do espírito obsessor revela acendrado ódio pela vítima, com inamovível desejo de vingança, ele pode cometer agressões "físicas" mais sérias contra ela, chegando a provocar hematomas no corpo... Existem espíritos que chegam a entrar em luta "corporal" contra seus desafetos encarnados, podendo ainda obrigá-los ao ridículo publicamente, sugerindo-lhe tirar a roupa, agir de maneira libidinosa... Recordamo-nos de um caso de obsessão que nos foi narrado por antigo lidador da Doutrina em Uberaba. Uma jovem de bem situada família, extremamente educada e de caráter ilibado passava pelo constante vexame de, sempre junto a outras pessoas, indiscretamente liberar gases intestinais que a levavam à humilhação... Atendemos pessoalmente, em nossa lidas na "Casa do Cinza", a pessoas que não tinham controle, por exemplo, sobre a mão... Lembramo-nos de alguém que, certa vez, quando foi apear do coletivo, não conseguiu fazer que a destra se soltasse do corrimão em que se apoiara para descer; o ônibus arrancou e ela começou a ser arrastada, quase sendo jogada sob as rodas do pesado veículo... Kardec, em "O Livro dos Médiuns", narra casos semelhantes, e a "Revista Espírita", escrita e compilada pelo insigne Codificador, está repleta de exemplos de obsessão física. Às vezes, a interação espírito obsessor e obsidiado é tamanha, que ambos passam a ter mútua dependência psíquica. Quando tal ocorre, a naturalidade com que age o obsidiado pode fazer-se duvidar da presença do obsessor, levando-nos a crer na existência de um simples processo de natureza anímica, porque pode ser de interesse do obsessor ocultar-se, a fim de que não seja desmascarado.

14 Muitos casos que a Medicina cataloga por esquizofrenia não passam de manifestações obsessivas em que o obsessor atua de forma sutil e ostensiva ao mesmo tempo ostensiva em seus efeitos e sutil em suas causas... A obsessão sutil é obra de espírito mais intelectualizado e é de mais difícil tratamento, pela impermeabilidade do obsessor às exortações que lhe são feitas. A obsessão ostensiva, mormente a de caráter físico, quase sempre é promovida por espírito que não consegue camuflar a própria agressividade, à semelhança de quem se habituou a falar sem pensar e agir sem conter-se. Nos casos de obsessão física, os médiuns devem ser tratados como nos demais casos de obsessão, a não ser que, tornando-se por demais violentos, ao ponto de colocarem em risco a sua e a vida dos que com ele convivem, haja necessidade de controlá-los com expedientes de contenção física, entre os quais destacaríamos a internação em alojamento especializado. A oração dentro de casa, o recurso terapêutico do passe, o devotamento à caridade, o esforço de renovação íntima, a leitura evangélica, a confiança em Deus e em seus Mensageiros da Vida Mais Alta são, no entanto, expedientes espirituais insubstituíveis que, quando não consigam equacionar, de todo, o problema da obsessão, erradicando-lhe a causa, a abrandam em seus efeitos, anulando-lhe as consequências de que ela própria continuaria alimentandose e, assim, permitindo, no tempo, que se esgote o seu cálice de aflições.

15 6- MÉDIUNS FASCINADOS "A fascinação tem consequências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação direta do espirito sobre o pensamento do médium e que paralisa de alguma forma seu julgamento com respeito às comunicações." (Segunda Parte, cap. XXIII, item 239) A fascinação, se assim nós podemos expressar, é uma espécie de hipnose a que o espírito obsessor induz o médium obsidiado. Referimo-nos a médium obsidiado, porque, em última análise, o obsidiado não deixa de ser um médium em potencial. Fascinado, o médium não se julga equivocado nas comunicações que esteja intermediando, no entanto a fascinação exercida sobre ele pode ir muito mais longe... O médium fascinado, em seus instantes de lucidez, recusa, por exemplo, a advertência que lhe é feita pelos Espíritos Amigos, os quais prevalecendo-se das clareiras mentais em seu quase permanente estado de fascinação, tentam acordá-lo para as suas responsabilidades. Curiosamente, existem medianeiros que, paralelamente, conseguem, segundo as suas conveniências pessoais, abrir-se à inspiração de ordem superior e trancarem-se na inflexibilidade da fascinação que estimam cultivar. Vejamos se conseguimos expressar melhor: embora isto não aconteça por muito tempo, médiuns existem que conseguem sustentar duas sintonias em polos completamente opostos, ou seja, captam mensagens de teor positivo e submetem-se de bom grado às sugestões infelizes que lhes atendam os interesses inferiores. Por que então muitos indagariam a Espiritualidade se mostraria benevolente com tais companheiros da mediunidade que intentam servir ao Bem e ao Mal? Por vários motivos responderíamos. O primeiro deles e, talvez, o mais importante seria não deixar o medianeiro completamente à mercê de uma influência negativa... Acaso os pais do mundo sonegam conselhos aos filhos que apenas os escutam parcialmente? A água pura da fonte, na ânsia de alcançar os lábios sedentos do peregrino, furtar-se-ia ao leito enlameado? Como qualquer ser humano, o médium está sujeito a deslizes que não devem desaboná-lo nos acertos que, por outro lado, seja capaz de efetuar... Se da boca de pessoas consideradas íntegras podemos, às vezes, registrar palavras chulas ou anedotas deprimentes, sem que tal lhes arranhe o alto conceito em que os temos, da boca de irmãos habituados a assuntos infelizes podemos, não raro, captar verdades que nos fornecem a impressão de um lírio florescendo no charco... Necessitamos ainda considerar que o problema da fascinação sobre os médiuns não deve ser imputado apenas aos desencarnados, posto que muitos deles se transformam em vítimas das próprias alucinações nas ideias mirabolantes que formam a respeito de si mesmos. Aliás, esta fascinação é a mais grave de todas, porque o medianeiro não se coloca na condição de quem admite estar necessitando ajuda para reencontrar o discernimento. Um sábio da Antiguidade escreveu: "É esforçar-se em vão pretender trazer entendimento a quem imagina possuir entendimento". Que fazer pelo doente incapaz de aceitar que esteja enfermo? Que providências tomar em beneficio de quem, estando imerso nas sombras, se considera na luz?

16 Dos espíritos com os quais temos lidado no Além, os fascinados por si mesmos são os mais difíceis de auxiliar; somente a dor, na linguagem silenciosa do tempo, conhece a argumentação irrefutável que terminará por vencê-los, obrigando-os à introspecção de que fogem, receosos certamente de seu encontro com a Verdade. Quantos espíritos, encarnados e desencarnados, não temem o autoconhecimento, que os compeliria à humildade, no reconhecimento das limitações que preferem ignorar?! Quantos outros decidem-se pelo comodismo moral por incapacidade de renunciar ao "homem velho", desanimados pela antevisão do longo caminho a percorrer, na renovação íntima?! Dos problemas da fascinação, portanto, o dos médiuns vítimas de comunicados que não resistem ao crivo da razão ao qual devem ser submetidos, é o mais insignificante. Fácil desmascarar a mentira; difícil não mentir... Fácil apontar erros alheios; difícil aceitar que se esteja errado... Busquemos a conscientização indispensável, e o caminho que trilhamos se nos apresentará menos obstruído. Saibamos onde se encontram, dentro de nós, as pedras-de-tropeço que carecemos remover ou evitar. Reflitamos na extensão e na dificuldade da jornada evolutiva que nos compete empreender e, sem desanimo, prossigamos, passo a passo, sedimentando em nós as virtudes que, um dia, haverão de redimir-nos. Serenamente, acrescentemos à nossa edificação íntima os tijolos do amor e da sabedoria com que os anjos, na argamassa do suor e das lágrimas que derramaram, já construíram o castelo da felicidade inalterável em que residem, entre as estrelas!...

17 7- OBSESSÃO E IMUNIDADE "Estar-se-ia em erro, se se cresse que este género de obsessão não pode alcançar senão as pessoas simples, ignorantes e desprovidas de julgamento; os homens mais espirituais, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos não estão dela isentos, o que prova que esta aberração é o efeito de uma causa estranha, da qual sofrem a influência." (Segunda Parte, cap. XXIII, item 239) Kardec é claro quando afirma que "os homens mais espirituais, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos" não estão imunes ao processo obsessivo. Entendamos que, como não consegue fugir à influência, às vezes perniciosa, dos veículos de comunicação, o homem no mundo nunca estará completamente isento da interferência mental da comunidade invisível que o rodeia, porque não há propriamente fronteira separatória entre encarnados e desencarnados... As duas dimensões, a física e a extrafísica, se interpenetram, coexistem, são interdependentes e progridem concomitantemente. "Vivos" e "mortos" estão em constante intercâmbio, através do diálogo inarticulado do pensamento. Os que procurassem atentar para o referido fenómeno telepático lograriam, de forma mais lúcida, entabular prolongadas conversações com os que se domiciliam em outras dimensões espirituais da Vida. Não estamos, com estas palavras, querendo justificar a obsessão, mas não podemos omitir a naturalidade do processo em que encarnados e desencarnados se encontram envolvidos na condição de mestres e aprendizes uns dos outros na cartilha do sofrimento. Quando o obsidiado se levanta, o obsessor igualmente se reergue, porquanto, se não há processo obsessivo unilateral, é da Lei que as almas que mutuamente se acorrentem, mutuamente se emancipem, na exata partilha dos lucros e prejuízos que venham a somar. De certa maneira, o educador que educa está, ao mesmo tempo, sendo educado pelo educando, ampliando conhecimentos que, se assim não fosse, permaneceriam estanques. Pela lei de compensação, o mal nada consegue fazer além de revolver a gleba, preparando o terreno onde o bem florescerá. A obsessão que vitima os homens cultos, é-lhes dura mas preciosa lição de humildade, para que não se considerem, no alto do pedestal a que se recolhem, mais bem aquinhoados do que quem quer que seja... Quantos deles, indefesos e inseguros, não se socorrem de irmãos e irmãs incultos que, mãos calosas pelo trabalho rude e titubeantes nas palavras que proferem em prece, os auxiliam a recompor-se psicologicamente? Quantos, ao visitá-los nos casebres em que residem, não respiram uma atmosfera de paz que não existe nas casas suntuosas em que curtem a sua indiferença pelas coisas espirituais?... Pelo exposto, podemos concluir que ninguém está no mundo absolutamente imune à influência obsessiva, em seus diversos graus de manifestação. Lembremo-nos de que o próprio Cristo, embora inatingível, não se furtou ao atrevimento das Trevas nas tentações com que, a cada passo, era experimentado em seus propósitos... Todos os grandes heróis da fé padeceram ignominiosas perseguições espirituais, inclusive, muitos deles, no leito em que se encontravam prestes a deixar a Terra... Os mártires cristãos eram exortados, nos postes do sacrifício e nas fogueiras do testemunho, a renunciar à crença no Evangelho...

18 Ainda hoje, a tentação permeia os passos de todos os que procuram a vitória sobre si mesmos, servindo à Grande Causa do Senhor. O discípulo sincero da Boa-Nova nunca transitará pelos caminhos da Terra em perfeita paz! Acossado por todos os flancos da luta que sustenta em nome do ideal que abraçou, experimentará aflições desconhecidas dos que ignoram o que é sofrer pela Verdade! A relativa imunidade contra a obsessão somente será alcançada por aqueles que são capazes de amar os semelhantes, dispondo-se a ampará-los, ainda que de restos... Os que amam o próximo sensibilizam o coração dos verdugos, que, comovidos por seus gestos de benevolência, acabam por transformar-se-lhes em protetores. Vejamos que nos referimos à imunidade relativa, porquanto a absoluta imunidade contra a obsessão é privilégio dos anjos, assim mesmo daqueles que não ousam, como o Cristo o fez, peregrinar pelos sinuosos e escuros caminhos da Terra!

19 8- PERDA DO DISCERNIMENTO "... o espirito conduz aquele que veio a dominar como o faria a um cego e pode fazê-lo aceitar as mais bizarras doutrinas, as mais falsas teorias como sendo a única expressão da verdade; bem mais, pode excitá-lo a diligências ridículas, comprometedoras e mesmo perigosas." (Segunda Parte, cap. XXIII, item 239, segundo parágrafo) A obsessão, de início, nem sempre se instala com todo o ímpeto sobre o obsidiado. Poderíamos compará-la a pequena tumoração, que, a pouco e pouco, se desenvolve, chegando, não raro, a tomar conta de todo um órgão... A obsessão alcança o seu estado de maior gravidade justamente quando o obsidiado perde a faculdade de discernir o que é certo do que é errado. Confuso, praticamente anulado em suas condições intelectuais, o obsidiado coloca-se à mercê dos espíritos obsessores que lhe substituem a vontade. Quando o obsidiado luta contra as ideias estranhas que lhe são sugeridas, ainda há esperança de rápida reversão no quadro obsessivo que se desenha, mas quando ele as "incorpora" de modo totalmente passivo, o problema torna-se por demais preocupante e sem qualquer previsão de melhora. Quando encarnado, em minhas reflexões de jovem adepto da Doutrina Espírita, acreditava que o homem é fruto de si mesmo, ou seja, cada qual colheria rigorosamente de acordo com a própria semeadura; imaginava que a bênção divina não privilegiaria quem dela não se fizesse credor, à custa de esforço intransferível... Depois, quando já mais maduro pela experiência e pelo sofrimento, alterei substancialmente o meu modo de pensar. Hoje, mais que nunca, creio que ninguém consegue sair de determinadas situações, sem a intervenção "direta" da mão da Divindade... Vejamos o exemplo de Paulo de Tarso, o inolvidável Apóstolo dos Gentios. Como ele, sem a sublime visão do Cristo redivivo, às portas de Damasco, poderia modificar o seu interior, passando instantaneamente de ferrenho perseguidor dos cristãos ao maior propagador da Boa-Nova?!... "Milagres" existem, sim! O Supremo Poder da Vida encerra consigo a prerrogativa de fazer cumprir decretos ou revogá-los, precipitar ou adiar acontecimentos, tornar possível o impossível, sem a efetiva participação da vontade humana!... Perdoem-me os companheiros de fé que não consigam concordar com semelhante observação, mas, por acaso, a justiça dos homens, embora tão imperfeita quanto a interpretação dos magistrados que a fazem cumprir? A Justiça Divina seria menos magnânima?... Mutilado no que se refere ao discernimento que deveria norteá-lo, ao médium falta chão para pisar com segurança, mostrando-se prestes a desabar a qualquer instante, no desastre mediúnico inevitável. Quando no medianeiro ainda sobra alguma luz e ele, então, seja capaz de vislumbrar o perigo a que se expõe, convém que, asserenando intimamente no clima da oração, abdique de qualquer ideia que lhe esteja sub-repticiamente fomentando o personalismo e se auto-interne

20 no anonimato do serviço no bem, procurando, de preferência, socorrer com as próprias mãos os pobres mais pobres na periferia da cidade. No entanto, mesmo da prática da caridade genuína, que o médium se acautele contra a falsa noção de santidade que, temerariamente, poderá começar a acalentar a respeito de si mesmo! Como percebemos, o assunto é complexo e demandaria abordagens meticulosas à exaustão. Que o médium creia firmemente não ser nada além de um seareiro entre tantos outros, batalhando na difícil tarefa do aperfeiçoamento íntimo, que lhe exigirá repetidas experiências no corpo, já que lhe seria loucura pretender alcançar o Céu de assalto... Médiuns houve que, infelizmente, passaram a existência inteira dominados por ideias messiânicas, sempre perigosas, crendo-se investidos de alto poder missionário, quando não passavam de mendigos do pão espiritual mais simples que lhes socorresse a fome de luz. Muitos deles ainda se podem ver nas ruas das grandes cidades, discursando e gesticulando ao vento em seus delírios de grandeza, quando não ostentando altivo porte em meio à plebe ignara, imperadores que caminhassem entre súditos reverentes... Quantos deles, de regresso ao Além, não dificilmente são demovidos de suas concepções bizarras, referindo-se ao Cristo, como se o Cristo sequer se lhes igualasse à estatura espiritual?!... Temamos, pois, a perda do discernimento mais do que a perda da luz do próprio Sol no firmamento!

21 9- TÁTICA OBSESSIVA "... para chegara tais Uns é preciso um espirito hábil, astuto e profundamente hipócrita, porque não pode enganar e fazer-se aceitar senão com a ajuda de máscara que sabe tomar e de uma falsa aparência de virtude; as grandes palavras de caridade, humildade e amor a Deus são para ele como credenciais; mas, através de tudo isto, deixa transparecer sinais de inferioridade que é preciso estar fascinado para não perceber..." (Segunda Parte, cap. XXIII, item 239, terceiro parágrafo) Os espíritos que intentam enganar os médiuns não hesitam em tomar o nome de Deus para fazê-lo. Aliás, a história está repleta de exemplos de homens que corrompiam, saqueavam, extorquiam, mentiam e até matavam em nome de Deus!... Citemos o exemplo da Inquisição e fatos similares ocorridos com adeptos de outros credos religiosos ou suspeitos de heresia. Para colimar seus objetivos inferiores, os espíritos não revelam qualquer escrúpulo em traves tirem-se como "anjos de luz", agindo sob o escudo de nomes veneráveis que ostentam de maneira desrespeitosa. O espírito obsessor, sem a menor cerimónia, faz-se passar por mensageiro do bem, aconselha procedimentos fraternos, empenha-se em conquistar a confiança do medianeiro, sugere-lhe atitudes de extremo devotamente, chegando, inclusive, a comover-se às lágrimas... Tudo para envolvê-lo na teia de seus escusos e reais interesses. Assim, imperceptivelmente, o médium vai-se rendendo às suas vibrações, até que, fascinado, se destitui do imprescindível bomsenso, que preservaria a sua integridade psicológica. Não raro, o espírito obsessor penetra de tal forma na alma do médium obsidiado, que este passa a defendê-lo ardorosamente, quando alguém lhe questiona a identidade e a intenção, melindrando-se ao tomar-lhe as dores, como se fosse ele próprio o ofendido. Entretanto, por mais se esmere, o espírito obsessor acaba por trair-se, não logrando ocultar os seus inequívocos sinais de inferioridade, à semelhança de alguém que consegue enganar as pessoas durante algum tempo, mas não o tempo todo... Para admitir que foi ludibriado por este ou aquele espírito, é necessário que o médium possua certa humildade; caso contrário, mesmo a entidade espiritual sendo desmascarada, o medianeiro prosseguirá cultivando as convicções na infalibilidade do espírito que o envaidecia com a sua "assistência". No que tange à vaidade, carecemos de tecer breve consideração. O medianeiro costuma julgar o grau de sua evolução espiritual pela condição evolutiva do espírito que lhe assessora as atividades. Pura ilusão! Espíritos que agem no anonimato, cujos nomes sequer são conhecidos dos homens, estão em estágio espiritual quase sempre superior ao dos que reverenciamos... Não é porque, por exemplo, Bezerra de Meneses assista tal médium que este esteja à altura do grande benfeitor de todos nós. Os Espíritos Superiores, atentos à palavra do Cristo de que "os sãos não necessitam de médico", abeiram-se das almas enfermas no propósito de auxiliálas na cura. Acaso o Senhor não conviveu com pecadores e adúlteras, homens rudes e de inteligência obtusa, pacientemente instruindo-os a respeito do Reino Divino?!...

22 À perda do discernimento, a que nos referimos no capítulo precedente, só se nivela a vaidade do médium que se imagina na condição de missionário. Insistimos em que a mediunidade, do ponto de vista moral, é instrumento de progresso a realizar e não de progresso realizado. As credenciais do espírito bem intencionado são sempre as do trabalho que inspira o médium a concretizar, sem subtrair-lhe o livre-arbítrio. O espírito que dita normas e se aborrece quando não as vê cumprir-se pode até possuir méritos que não discutimos, mas inegavelmente ainda tem muito que aprender. A tática do espírito obsessor intelectualizado é sutilíssima! Não raro, para surpreendê-lo em contradição, carece-se de refinado espírito de observação num curso de tempo mais ou menos longo. No entanto não nos precipitemos em qualquer juízo sobre os espíritos, como não devemos apressar-nos na opinião a respeito de pessoas e acontecimentos. Não permitamos deixar-nos levar pelas aparências, nem de bem nem de mal, porque o espírito aparentemente bronco em seu modo de exteriorizar-se pode ser portador de virtudes essenciais que verdadeiramente o credenciem. Muitas rosas de inegável beleza são totalmente desprovidas de perfume, ao passo que outras de aspecto comum exalam agradabilíssima fragrância, sob a singeleza da própria forma!

23 10- O JUGO DA MEDIUNIDADE "A subjugação é uma opressão que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agira seu malgrado. Numa palavra, a pessoa está sob verdadeiro jugo." (Segunda Parte, cap. XXIII, item 240) O jugo da mediunidade com Jesus igualmente pode ser interpretado como o jugo leve a que o Senhor se refere. No exercício da mediunidade é que o medianeiro, a pouco e pouco, converte a obsessão de que possa ser vítima em sintonia de ordem superior, conquistando a sanidade mental em sua perfeita integração com a Mente Divina. O médium que não se dispõe a servir, rebelando-se contra a sua condição de médium viverá sob o pesado jugo do desequilíbrio, exercendo, mesmo a seu malgrado, a mediunidade com os espíritos que a seviciarão em suas forças. O rio, em sua trajetória, não consegue fugir à direção do mar; contornando obstáculos e saltando ribanceiras, ei-lo, em breve, tragado pelas águas do oceano em que se perde... O médium que, por livre iniciativa, não se prestar aos Espíritos Benfeitores, será constrangido a servir de intérprete aos espíritos que haverão de parasitar-lhe as faculdades, utilizando-o para se satisfazerem em suas paixões. Muitos espíritos, embora evitem a reencarnação, a qual, de certa forma, os submeteria a um processo reeducativo, não conseguem viver longe das sensações que o corpo material lhes proporciona... Para estes, os médiuns sem compromisso com o trabalho do bem seriam os instrumentos do prazer; semi-incorporadas, tais entidades, distantes das constrições da matéria, lograriam contentar-se à semelhança de alguém que matasse a própria sede através de mãos alheias... Por mais estranho pareça, contam-se aos milhares os espíritos que denominaríamos "comensais" do psiquismo humano, convivendo com os encarnados, em perfeita simbiose, no banquete das emoções infelizes. O médium que se distancia do abençoado jugo da disciplina espiritual verga-se ao peso da impiedosa canga da obsessão. Quantos médiuns não se queixam da exaustiva rotina dos compromissos mediúnicos, suspirando pela liberdade que, afinal, os escravizará às drásticas consequências de ordem moral?! Mil vezes preferível que ele erre e continue a errar, procurando acertar, do que, pretextando imperfeição na tarefa, dela se distancie, desistindo de qualquer esforço pela melhora pessoal. Aliás, chega a ser comovente o devotamento do medianeiro que, cônscio de suas dificuldades, não se revolta contra a cruz que lhe pesa nos ombros, perseverando no auxílio do qual se reconhece o maior necessitado. Grande parte do sofrimento existente no mundo é o sofrimento que o homem impõe ao próprio homem, pela sua falta de compreensão das lutas de cada um. Caso procurássemos aceitar os outros tais quais são, entenderíamos mais depressa que toda experiência, por mais nos escandalize em alguém, está a serviço do Amor com que Deus tange o imenso rebanho humano ao aprisco do seu Coração.

24 Que os médiuns não se lamentem, nas provações de sua vida, nem queiram obter todas as respostas para os dramas pessoais que vivenciem! O jugo da obsessão é violência, mas o da mediunidade é convite ao sereno resgate de nossas muitas faltas. Não acredite o medianeiro que os Espíritos Superiores estejam sobre a Terra à procura de anjos que possam interpretá-los junto aos homens... O pecador de boa-vontade é mais útil a Jesus que o virtuoso incapaz de descruzar os braços! Feliz do médium que se supera nos propósitos do Evangelho, sobrepondo a grandeza do ideal à própria pequenez! Feliz do médium que chora, mas que também não se esquece de sorrir; que por vezes se desalenta, mas que jamais se furta à esperança! Feliz do médium que se desdobra para dar aos outros o que reconhece não ter para si! Feliz do médium, por fim, que abraça como seus irmãos quantos encarnados e desencarnados, obsessores ou não ainda ignoram a sua mesma procedência divina!...

25 11- OBSESSÃO E PSICOGRAFIA "Ela se traduz no médium escrevente por uma necessidade incessante de escrever, mesmo nos momentos mais inoportunos. Vimos os que, na falta de caneta ou lápis, simulam escrever com o dedo, por toda parte onde se encontrem, mesmo nas ruas, sobre as portas e os muros." (Segunda Parte, cap. XXIII, item 240, segundo parágrafo) A mediunidade psicográfica, como qualquer outro tipo de mediunidade, necessita ser disciplinada, ou seja, não pode e não deve ser exercida aleatoriamente. Os Espíritos Benfeitores, em contato com os homens, igualmente se submetem à disciplina, porquanto as tarefas a que se entregam na Vida Espiritual são múltiplas, absorvendo-lhes a maior parte do tempo. Eles não estão ao lado dos médiuns a qualquer hora, feito desocupados que não teriam mais que fazer, além de contatar os encarnados. O médium que não disciplina a sua atividade mediúnica, mesmo que se situa imbuído da melhor das intenções, é candidato à obsessão. Existem medianeiros que largam os seus deveres para atender o chamamento dos espíritos, sendo que os espíritos com discernimento jamais iriam imiscuir-se em suas atividades cotidianas, ao ponto de prejudicar-lhes o andamento... Médiuns que, para atender os espíritos, largam a panela queimando no fogo, deixam de amparar um familiar enfermo; faltam ao serviço que lhes possibilita a conquista do pão de cada dia; relegam ao esquecimento os cuidados da casa; negam-se ao carinho afetivo aos seus cônjuges; estacionam o carro na rua para escrever; acordam de madrugada para incorporar; tudo atribuem, ao que lhes acontece, à ação do Mundo Espiritual; deixam-se empolgar por ideias em que se vêem investidos do papel de missionários estão, sem dúvida alguma, sob influenciação espiritual, no mínimo, leviana e irresponsável. Conta-se que determinada médium vinculada à Igreja orava tão fervorosamente todos os dias, implorando que a Mãe do Senhor lhe concedesse acesso ao Paraíso, que, certa vez, escutou a própria voz da Venerável Senhora sussurrar-lhe aos ouvidos: "Certamente, você, minha irmã, por seus elevados dotes morais, ascenderá ao Céu, depois da morte; mas, enquanto isso não acontece, pare um pouco de rezar e vá remendar o vestido de sua filhinha, que está quase desnuda..." Que o médium, seja ele qual for, nunca se acredite imune à influenciação espiritual perniciosa; porque se consagre ao bem, não significa que possa ignorar a vigilância por garantia do próprio bem que pratique, de vez que o bem, embora sejamos livres, não nos endossa as escorregadelas no mal. Apesar do bem que sejamos capazes de realizar, o mal que sobrexistir em nós deverá, com o concurso do tempo, ser totalmente erradicado. De fato, "o amor cobre multidão de pecados", para que o pecador compreenda a necessidade de redimir -se. No que se refere, em particular, à mediunidade psicográfica, temos visto dezenas de medianeiros na produção de páginas e livros sem maior proveito doutrinário, sobraçando cadernos repletos de frases quase indecifráveis, chegando ao cúmulo, inclusive, de acreditar que semelhantes hieróglifos pertencem à representação ortográfica de línguas mortas...

26 Infelizmente, nesses companheiros que não conseguem conter o impulso de escrever o que escrevem sob é claro o envolvimento dos espíritos, não raro tão destituído de bomsenso quanto eles, o desequilíbrio é evidente, podendo ser ainda a manifestação de uma enfermidade psíquica de difícil tratamento. Quando solicitados a cooperar na orientação de um medianeiro com tais características, convém recomendarmos a suspensão temporária dos exercícios psicográficos, até que ele se asserene mentalmente, quebrando o vínculo mental estabelecido. Procuremos norteá-lo na canalização de seus recursos medianímicos para outros setores das atividades espirituais que o mantenham mais em contato com a realidade, porque mentes existem facilmente sugestionáveis, entregues ao delírio e à alucinação. Entendam que a mediunidade é um campo vastíssimo de manifestações, podendo ser exercida muito além dos limites em que foi catalogada por pesquisadores, que apenas a classificaram em seus tipos mais comuns. Mediunidade, em síntese, é intermediação, e o médium, em tudo quanto faça, poderá ser o intérprete das forças com as quais sintonize, evidentemente calcadas em seus próprios anseios e intenções.

27 12- OBSESSÃO E CRISE "A obsessão, em qualquer grau que esteja, sendo sempre o efeito de um constrangimento, e esse constrangimento não podendo jamais ser exercido por um bom espirito, disso resulta que toda comunicação dada por um médium obsidiado é de origem suspeita e não merece nenhuma confiança. Se, algumas vezes, nela se acha algo de bom, é preciso tomá-lo e rejeitar tudo simplesmente duvidoso." (Segunda Parte, cap. XXIII, item 242) Torna-se praticamente impossível graduar os casos de obsessão, segundo a sua gravidade, porque esta é, quase sempre, também exercida de acordo com as conveniências do espírito obsessor. Existem obsidiados que têm grandes períodos de lucidez e outros que estão sob o império dos obsessores quase que constantemente. O médium, portanto, pode sofrer o que chamaríamos de crise obsessiva a repetir-se periodicamente. Fora do ciclo das crises, afastando-se o espírito que o atormenta e persegue, ele conseguiria entrar numa fase de aproveitável produção mediúnica. Temos acompanhado o caso de muitos medianeiros os quais, infelizmente, no que se refere ao exercício da psicofônia, não mantêm a regularidade necessária em suas atividades. Afastam-se do grupo, abandonam as reuniões, não se adaptam em nenhum centro, permitemse melindrar com facilidade, duvidam de suas próprias faculdades sensitivas, fogem ao estudo, querem ser o foco das atenções junto aos companheiros, exigem que as tarefas lhes atendam as disponibilidades de tempo... Alguns médiuns dos quais estamos aqui nos referindo carecem, de quando em quando no ápice da crise obsessiva, ser internados em sanatórios, porque o obsessor, em sua maior concentração de ódio, é capaz de torná-los violentos e agressivos; outros são induzidos ao alcoolismo e a uma vida de completo distanciamento dos compromissos espirituais; muitos seguem por atalhos em que consomem a melhor parte de sua existência, lamentando, de modo tardio, a oportunidade perdida... Se o médium, fora das crises que o acometem, procurasse, ante a trégua do obsessor, fortalecer-se psiquicamente, lograria que essas crises se espaçassem e acontecessem mais suavemente, eximindo-o dos efeitos que, não raro, o prostram por longo tempo. Consideremos que o espírito obsessor tem as suas recaídas no remorso e no arrependimento, quando, então, o momento torna-se propício à ação dos Benfeitores, que tentam demovê-los de suas intenções, ofertando-lhes nova chance de renascimento no corpo. Não há ninguém que, por maior seja a sua indiferença e rebeldia, não experimente anseios de renovação, porquanto o mal é extremamente desgastante para quem o pratica, ao contrário do bem, que, num crescendo, envolve em inefáveis sensações quem a ele se devota. Os Instrutores da Vida Maior sabem diagnosticar e aproveitar esses estados d'alma nos espíritos endurecidos e os aproveitam, no intuito de resgatá-los de si mesmos, trazendo-os à superfície da plena consciência de si. Nos médiuns sob o assédio periódico dos espíritos que o perseguem, precisamos separar o joio do trigo, não desconsiderando totalmente o que sejam capazes de produzir, mas não

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