UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXTAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA Disciplina: Climatologia Geográfica I

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXTAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA Disciplina: Climatologia Geográfica I Unidade II Controle primário do tempo e clima parte 3 Patricia M. P. Trindade; Waterloo Pereira Filho.

2 Migração aparente do sol A migração aparente do sol em ZÊNITE é a interseção da vertical do lugar com a esfera celeste. A velocidade da migração em zênite é mais rápida no equador e vai diminuindo a medida que se aproxima dos trópicos.

3 Migração aparente do sol Entre: 6 LN (8/9) e 6 LS os raios solares são +- perpendiculares por 30 dias (equinócios). Entre: e LS e LN os raios solares são perpendiculares por 86 dias (solstício verão).

4 Migração aparente do sol Entre: Então a maior permanência do sol ocasiona a maior duração dos dias no verão e também um aquecimento mais elevado do que no Equador.

5 Migração aparente do sol então... Zênite solar acontece quando os raios solares atingem a superfície terrestre de forma +- perpendicular, ou seja, formando um ângulo próximo de 90.

6 Migração aparente do sol O movimento aparente do sol em zênite é consequência da inclinação do eixo terrestre de em relação ao plano de translação da Terra.

7 Migração aparente do sol Nos equinócios o sol culmina no zênite sobre o Equador; Sol (50 cm) = Terra (0,45 cm)

8 Migração aparente do sol No solstício de verão o sol culmina em zênite para a latitude de S. Essa latitude define o Trópico de Capricórnio HS.

9 Migração aparente do sol No solstício de verão o sol culmina em zênite para a latitude de N. Essa latitude define o Trópico de Câncer HN.

10 Migração aparente do sol Nas latitudes superiores a N e S o sol não culmina em zênite em nenhum dia do ano!! Santa Maria

11 Migração aparente do sol

12 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Recapitulando... A radiação eletromagnética do sol, ao encontrar a Terra, interage com ela e sua atmosfera: Em ralação à a atmosfera os raios solares podem sofrer os processos de absorção, reflexão, transmissão e difusão.

13 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Em ralação à superfície terrestre os raios solares podem sofrer os processos de absorção, reflexão e transmissão.

14 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Sabe-se que qualquer objeto com temperatura diferente de zero absoluto (maior que 0 K) emite radiação eletromagnética. Ao absorver a radiação solar, A Terra é aquecida e assim emite radiação de ondas longas.

15 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação A Terra, sendo um corpo quente, emite a radiação eletromagnética de acordo com a lei de Stefan-Boltzman: E = σ. T 4 Onde: E= energia radiada; σ= constante de Bolstzman; T= temperatura absoluta (K)

16 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação A radiação solar incidente propaga-se em linha a uma velocidade de 300 mil Km/s sendo que quase toda a energia solar radiante é de ondas curtas. A contra-radiação terrestre é emitida em ondas longas.

17 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação A diferença de comprimentos de onda se deve ao fato que sol apresenta temperatura muito mais elevada do que a Terra. Considerando que os comprimentos de onda de uma radiação é inversamente proporcional a temperatura, a Terra por apresentar temperaturas menores que o sol emite radiação de ondas longas. 4

18 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Pode-se dizer que a atmosfera é quase transparente (pequena absorção) à radiação de ondas curtas emitidas pelo sol; No entanto é opaca (grande absorção) às radiações de ondas longas da radiação emitidas pela Terra.

19 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Os principais gases absorvedores da radiação terrestre são vapor d'água e o dióxido de carbono; Por isso as temperaturas são mais altas na baixa troposfera, onde maior concentração dos gases.

20 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Assim a atmosfera é aquecida a partir da superfície; É possível notar no perfil vertical médio de temperatura na troposfera, que mostra um decréscimo de temperatura com a altitude (0,65 C a cada 100 metros).

21 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação As nuvens, assim como o vapor d'água e o CO2, são bons absorvedores de radiação terrestre; Mantém a superfície da Terra aquecida, especialmente à noite. As camadas de nuvens podem absorver a maior parte da radiação terrestre fazendo com que a radiação volte para a superfície (contrarradiação).

22 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Por isto nas noites secas e claras a superfície se resfria mais do que em noites úmidas ou com nuvens.

23 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação De acordo com Leroux (2010), do total de gases que absorvem radiação terrestre, 95% é vapor d água. Steinke, 2012.

24 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação A atmosfera absorve radiação terrestre e se aquece e assim irradia esta energia, para cima e para baixo (contrarradiação), sendo novamente absorvida pela Terra; Desta forma, Terra é continuamente suprida com radiação do sol e atmosfera.

25 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Fleagle e Businger (1980) denominaram efeito atmosférico o como efeito causador da contrarradiação atmosférica. Este efeito foi comparado ao que ocorre nas casas de vegetação estufas de vidro. Por isto, seu nome popular é Efeito Estufa. Steinke, 2012.

26 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Acreditava-se no seguinte processo: nas estufas de vidro a radiação solar é capaz de atravessar o vidro; No entanto, a radiação infravermelha emitida dentro da estufa não é liberada para o exterior da estufa, pois o vidro impede e absorve a energia. Assim, a energia é novamente emitida em todas direções (para cima e para baixo). Steinke, 2012.

27 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Em contrapartida, Moran (1974), Fleagle e Businer (1980) e Leroux (2010) defendem que o termo efeito estufa não é correto!! A analogia com a estufa de vidro não está completa, pois a atmosfera e o vidro não são diretamente comparáveis. A estufa não realiza os processos de absorção e remissão de energia, ela retém o calor por causa da ausência de convecção dentro dela. Steinke, 2012.

28 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação Mas o termo já foi popularizado, por isto é usado em vez de efeito atmosférico. Já Molion (2011), relata que a concentração de CO2 na atmosfera é muito pequena comparada a outros gases (O2, N2, Ar), por isto a sua contribuição para aquecer o ar é ínfima. De acordo com o Molion, se todo CO2 fosse removido da atmosfera, a temperatura do ar seria a mesma. Assim, a contrarradiação seria o resultado da emissão da massa de ar como um todo, e não somente dos gases do efeito estufa. Steinke, 2012.

29 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação A condução de calor e a convecção do ar transportando calor sensível e calor latente para as camadas superiores da atmosfera seriam os processos responsáveis pelo aquecimento do ar junto a superfície; A absorção de radiação pelos gases do efeito estufa apresentaria uma pequena contribuição. Steinke, 2012.

30 A energia incidente à superfície: irradiação e contrarradiação No entanto, existem inúmeras pesquisas que relatam o aumento dos gases do efeito estufa, principalmente CO2, como causador do aquecimento global.

31 Perspectivas das mudanças climáticas Um dos assuntos mais divulgados pela mídia atualmente é a questão do aquecimento global. O que é passado assume um cenário catastrófico e uma verdade total. No entanto, a discussão em relação as mudanças climáticas tem gerado cada vez mais polêmicas.

32 Perspectivas das mudanças climáticas

33 Perspectivas das mudanças climáticas De um lado temos os que defendem que o aquecimento global é resultado da emissão de gases causadores do efeito estufa emitidos pela atividade humana; Em contrapartida, do outro lado há os que dizem que os modelos apresentados para comprovar este efeito são falhos.

34 Perspectivas das mudanças climáticas Então... De um lado o aquecimento global é real sendo causado pela atividade humana. De outro lado o aquecimento global é real, mas não é causado pela atividade humana; que essa atenção dada ao aquecimento global teria outras intensões.

35 Perspectivas das mudanças climáticas Conti 2005 p.74, fala que: Cenários de catástrofes, frequentemente apresentados na mídia de forma simplista, sem o necessário questionamento, devem ser descartados, pois, seguramente, o planeta não está caminhando para o colapso, em curto prazo, e ainda não dispomos de informações seguras para previsões muito distantes.

36 Perspectivas das mudanças climáticas Protocolo de Kioto Baseia-se na hipótese de que o aquecimento global é causado pelos gases do efeito estufa (dióxido de carbono, metano...); Objetivo - compromisso internacional para a redução do lançamento desses gases na atmosfera. Os países mais industrializados deveriam restringir suas emissões em 5,2%, até 2012; Os não cumpridores receberiam sanções. Fonte:

37 Perspectivas das mudanças climáticas Os países que não foram relacionados estariam, provisoriamente fora do Protocolo e poderiam ser beneficiados com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL); Aos países industrializados ocorreria a troca da redução das emissões de gases em seus territórios por investimentos em projetos de energia renovável e de absorção de carbono, nos países em desenvolvimento. Assim, os países que tomassem tal iniciativa receberiam créditos de carbono permissão para aumento de suas cotas de emissão. Fonte:

38 Perspectivas das mudanças climáticas Acordo de Paris... Na 21ª Conferência das Partes (COP21), em Paris, foi adotado um novo acordo com o objetivo central de fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima; Acordo de Paris determina que os países desenvolvidos deverão investir 100 bilhões de dólares por ano em medidas de combate à mudança do clima e adaptação, em países em desenvolvimento. Fonte:

39 Perspectivas das mudanças climáticas E vocês, o que acham sobre o aquecimento global?? Será o principal interesse em levantar a bandeira em prol das mudanças climáticas é realmente no meio ambiente e preservação da vida humana?? Ou, existem interesses políticos e econômicos que estão por traz disso tudo?

40 Referências AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. Tradução: Maria Juraci Zani dos Santos. ed.5ª, Rio de Janeiro: Bertrand, VAREJÃO-SILVA, M. A. Meteorologia e Climatologia. 2ª versão digital. Recife, JENSEN, J. R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos naturais. São José dos Campos, SP: Parêntese, LORENZZETI, J. A. Princípios físicos de sensoriamento remoto. São Paulo: Blucher, MENDONÇA, F. Climatologia: noções básicas e climas no Brasil. São Paulo: Oficina de textos, NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 3 ed. São Paulo: Blucher, PETERSEN, J. F.; SACK, D.; GABLER, R. E. Fundamentos de Geografia Física. Tradução: Marina Vicente Vieira. São Paulo: Cengage Learning, STEINKE, E. T. Climatologia Fácil. São Paulo: Oficina de Textos, Atlas Geográfico, 2017.

41 Exercícios Fazer uma resenha do artigo: CONTI, J. B. Considerações sobre as mudanças climáticas locais. Revista do Departamento de Geografia, v,15, p.70-75, 2005.

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