Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de isolador e pararraio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de isolador e pararraio"

Transcrição

1 Pregão Eletrônico nº 15/00735 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de isolador e pararraio A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº / , com sede na Av. Itamarati 160, Itacorubi, Florianópolis SC, CEP , torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço. As propostas serão recebidas até às 9 horas do dia 30 de Março de A abertura das propostas será realizada às 9 horas do dia 30 de Março de A Sessão de Disputa de Preços terá início às 9 horas do dia 31 de Março de Para acessar este Pregão junto ao site (Banco do Brasil) utilize o id Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser encaminhado ao pregoeiro, até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas, através do pregoeiro@celesc.com.br ou protocolado na DVGD - Secretaria Geral, no endereço acima indicado. As proponentes poderão entrar em contato com a pregoeira por meio dos telefones (48) e e mencionado acima. As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site link "Licitações". Portanto é de inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento. Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de a ser utilizado é nfe@celesc.com.br. Fazem parte deste Edital os seguintes documentos: Instruções à Proponente; Minuta de Declaração - Menor trabalhador; Minuta de Declaração - Inexistência de fatos impeditivos; Minuta de Contrato; Lista de Compras; Demais anexos. Florianópolis, 03 de Março de Ione Michels Meurer Pregoeira

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22 ANEXO VI - RELAÇÃO DE LOTES E EXIGENCIAS ADICIONAIS Lote Item LC Material Descrição Quantidad UM Exigencias adicionais ISOLADOR ANC POLIMERICO 23,1KV PEÇ ISOLADOR ANC POLIMERICO 23,1KV PEÇ Fornecedor deve ofertar marca com CHP ISOLADOR ANC POLIMERICO 23,1KV PEÇ ISOLADOR ANC POLIMERICO 34,5KV 450 PEÇ ISOLADOR ANC POLIMERICO 34,5KV 150 PEÇ Fornecedor deve ofertar marca com CHP ISOLADOR PILAR PORCELANA RD 23,1KV PEÇ 3 4 e ISOLADOR PILAR PORCELANA RD 23,1KV PEÇ Fornecedor deve ofertar marca com CHP ISOLADOR PILAR PORCELANA RD 23,1KV PEÇ ISOLADOR PILAR PORCELANA RD 34,5KV PEÇ 4 6 e ISOLADOR PILAR PORCELANA RD 34,5KV 930 PEÇ Fornecedor deve ofertar marca com CHP ISOLADOR PILAR PORCELANA RD 34,5KV 100 PEÇ ISOLADOR PILAR POLIMERICO RD 25KV ISOLADOR PERFIL PROTEGIDO 25kV HIBR. ISOLADOR ROLDANA PORCELANA 45 MM 600 V 850 PEÇ ISOLADOR PILAR POLIMERICO RD 34,5KV ISOLADOR PERFIL PROTEGIDO 25kV HIBR. ISOLADOR ROLDANA PORCELANA 45 MM 600 V 450 PEÇ 750 PEÇ 3000 PEÇ Fornecedor deve ofertar marca com CHP Fornecedor deve ofertar marca com CHP Fornecedor deve ofertar marca com CHP PARA-RAIO DISTRIB 12KV 10KA OXIDO ZINCO PARA-RAIO DISTRIB 12KV 10KA OXIDO ZINCO PEÇ Para os pára-raios do lote 8, códigos 7626 e 13486, os proponentes PARA-RAIO DISTRIB 12KV 10KA OXIDO ZINCO PEÇ fornecedores devem ofertar marcar que possuam CHP e incluir no preço ofertado PARA-RAIO DISTRIB 12KV 10KA OXIDO ZINCO PEÇ a realização de uma bateria de ensaios de tipo, constituída de um ensaio de ciclo 12 e PARA-RAIO DISTRIB 12KV 10KA OXIDO ZINCO 7500 PEÇ de operação, um ensaio de impulso de longa duração e um ensaio de desligador PARA-RAIO DISTRIB 21KV 10KA OXIDO ZINCO PEÇ automático. Os ensaios devem ser realizados em amostras retiradas pela Celesc do 8 14 e PARA-RAIO DISTRIB 21KV 10KA OXIDO ZINCO PEÇ lote de fornecimento, em qualquer entrega referente a este processo licitatório e PARA-RAIO DISTRIB 21KV 10KA OXIDO ZINCO PEÇ será comunicado ao fabricante após o recebimento do pedido de inspeção. O custo PARA-RAIO DISTRIB 21KV 10KA OXIDO ZINCO PEÇ do ensaio deve estar PARA-RAIO DISTRIB 21KV 10KA OXIDO ZINCO PEÇ incluído no preço ofertado do lote e, quando realizado no exterior, deve incluir PARA-RAIO DISTRIB 21KV 10KA OXIDO ZINCO PEÇ translado e diárias para dois inspetores da Celesc, conforme condições descritas no PARA-RAIO DISTRIB 21KV 10KA OXIDO ZINCO PEÇ edital de licitação PARA-RAIO DISTRIB 21KV 10KA OXIDO ZINCO ISOLADOR TIPO PILAR PARA-RAIO BT OXIDO DE ZINCO 280V 10KA 3000 PEÇ ISOLADOR TIPO PILAR PARA-RAIO BT OXIDO DE ZINCO 280V 10KA 295 PEÇ 650 PEÇ Fornecedor deve ofertar marca com CHP Fornecedor deve ofertar marca com CHP

23 PAGINA 1 LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA Pregão Eletrônico :15/00735 Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de isolador e pararraio CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO Validade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário Celesc Material Posto: CIF ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO 1, Isolador de ancoragem polimérico para rede de distribuição aérea primária compacta e redes convencionais, tensão nominal 23,1kV, tensão suportável de impulso atmosférico 150kV, tensão suportável sob frequência industrial sob chuva kvef mínimo 50kV, distância de escoamento mínima 560mm, carga mecânica mínima 5000daN. Conforme especificação Celesc E UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ Isoladores de Ancoragem Poliméricos até 35 kv ,000 / 90 Dias 7.500,000 / 180 Dias 7.000,000 / 270 Dias 7.000,000 / 330 Dias. ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO Isolador de ancoragem polimérico para rede de distribuição aérea primária compacta e redes convencionais, tensão nominal 34,5kV, tensão suportável de impulso atmosférico 170kV, tensão suportável sob frequência industrial sob chuva kvef mínimo 70kV, distância de escoamento mínima 745mm, carga mecânica mínima 5000daN. Conforme especificação Celesc E UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ Isoladores de Ancoragem Poliméricos até 35 kv ,000 / 90 Dias 150,000 / 270 Dias. ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO 4, Isolador pilar porcelana vitrificada, sem ferragem na cabeça, base com furo central roscado M20, para uso em redes de distribuição classe 23,1 kv, tensão suportável de impulso a seco 150 kv, sob chuva 50kV, conforme especificação padrão Celesc E /I-05 UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ Isoladores Pedestal e Pilar de Porcelana ,000 / 90 Dias ,000 / 180 Dia ,000 / 270 Dia

24 PAGINA 2 LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA Pregão Eletrônico :15/00735 Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de isolador e pararraio CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO Validade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário Celesc Material Posto: CIF ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO ,000 / 330 Dia. 6, Isolador pilar, porcelana vitrificada, sem ferragem na cabeça, base com furo central roscado M20, para uso em redes de distribuição classe 34,5kV, tensão suportável de impulso a seco 170kV, demais características conforme especificação Celesc E desenho I-05/2 e norma NBR UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ Isoladores Pedestal e Pilar de Porcelana ,000 / 90 Dias 500,000 / 270 Dias. ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO Isolador pilar, corpo em composto polimérico constituído de borracha de SILICONE HTV, base com furo central roscado M20. Para uso em redes de distribuição classe 25kV, tensão suportável de impulso a seco 150kV, Tensão suportável em freqüência industrial, sob chuva (1 minuto) 50kV. Distância de Escoamento mínima de 530mm, carga mínima de ruptura à flexão de 8kN. Demais características conforme especificação Celesc E e NBR UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ Isoladores Pilar Poliméricos ,000 / 90 Dias 260,000 / 180 Dias 100,000 / 270 Dias 230,000 / 330 Dias. ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO Isolador pilar, corpo em composto polimérico constituído de borracha de SILICONE HTV, base com furo central roscado M20. Para uso em redes de distribuição classe 34,5kV, tensão suportável de impulso a seco 170kV, Tensão suportável em freqüência industrial, sob chuva (1 minuto) 70kV. Distância de Escoamento mínima de 720mm, carga mínima de ruptura à flexão de 8kN. Demais características conforme especificação Celesc E e NBR UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ Isoladores Pilar Poliméricos ,000 / 90 Dias 150,000 / 270 Dias.

25 PAGINA 3 LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA Pregão Eletrônico :15/00735 Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de isolador e pararraio CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO Validade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário Celesc Material Posto: CIF ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO Isolador com perfil protegido, hibrido ou composto, revestimento polimérico aderido ao núcleo, base de aço carbono galvanizado a quente, paraf. rosca M20, tensão suportável a freq industrial 50kV, NBI 145kV, distância de escoamento mínima de 530mm, perfil protegido, tipo pilar, fixação em cruzeta. aplicação em áreas de extra-alta poluição (IEC 60815). Demais características conforme especificação CELESC E UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ Isoladores híbridos ,000 / 90 Dias 290,000 / 180 Dias 160,000 / 270 Dias. ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO Isolador, roldana, porcelana, 1 leito, diâmetro da base 45mm, do furo 19mm, altura total 76mm, tensões suportáveis: a seco 22kV, sob chuva 12,5kV, resistência mecânica 1350 dan, isolamento 1,3kV, cor marrom escuro ou cinza claro, conforme especificação padrão Celesc E / I -03. UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ Isoladores roldana ,000 / 90 Dias 750,000 / 180 Dias 750,000 / 270 Dias 750,000 / 330 Dias. ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO 12, Para-raio, distribuição 12 kv, em oxido de zinco sem centelhador, corrente de descarga 10kA, invólucro em material polimérico, com desligador automático, demais caracteristicas conforme E UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ pára-raios distribuição ate 34,5kv ,000 / 90 Dias 1.900,000 / 270 Dias 1.800,000 / 330 Dias 1.900,000 / 180 Dias.

26 PAGINA 4 LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA Pregão Eletrônico :15/00735 Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de isolador e pararraio CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO Validade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário Celesc Material Posto: CIF ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO 14, Para-raio, distribuição 21 kv, em oxido de zinco sem centelhador, corrente de descarga 10kA, invólucro em material polimérico, com desligador automático, para sistema neutro aterrado, demais caracteristicas conforme E UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ pára-raios distribuição ate 34,5kv ,000 / 270 Dias 2.500,000 / 330 Dias 2.850,000 / 90 Dias 2.800,000 / 180 Dias. ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO Para-raio, de baixa tensão, 280V, 10kA, composto de resistores não lineares a oxido de zinco em série (zno), sem centelhador, com desligador automático, para ser utilizado em redes isoladas, demais características conforme E UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ pára-raios distribuição ate 34,5kv ,000 / 90 Dias 800,000 / 180 Dias 700,000 / 270 Dias 650,000 / 330 Dias. ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO Isolador tipo pilar (line-post), polimérico, classe de tensão 138kV, tensão suportável ao impulso atmosférico (1,2 x 50uS) mín. de 650kV, distância de escoamento mín. de 3.450mm, montagem inclinada, base de fixação redonda c/ dist. entre furos de 305mm, ferragem terminal tipo garfo de 2 furos, para aplicação em postes circulares com diâmetros entre 300 e 500mm, carga de flexão nominal de 8kN, demais características conforme E UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO PEÇ Isoladores Pilar Poliméricos ,000 / 90 Dias 210,000 / 120 Dias. LOCAL DE ENTREGA-ENDEREÇO

27 PAGINA 5 LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA Pregão Eletrônico :15/00735 Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de isolador e pararraio CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO Validade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário Celesc Material Posto: CIF CÓDIGO LOCAL DE ENTREGA ENDEREÇO CEP CIDADE ESTADO 2000 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Av. Itamarati FLORIANOPOLIS SC INFORMAÇÕES/EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES * O Prazo de Entrega Solicitado para o item passa a contar a partir da data de expedição da AF Material Relicitação do PC 14/ (01) PARA EMPRESAS ME/EPP OPTANTES DO SIMPLES NACIONAL, atentar ao determinado no Decreto Estadual 1357 de 28/01/13, na composição de seu preço... (02) PARA AS EMPRESAS ENQUADRADAS NO SIMPLES NACIONAL, estas devem calcular e recolher o ICMS ST quando recebem mercadorias sujeitas a este regime sem retenção na origem (Parágrafo 2o. do Artigo 4o. do Anexo 4)... (3) CERTIFICAÇÃO TÉCNICA # Para participar da sessão de lances, a proponente deverá possuir, sob pena desclassificação, o certificado vigente de homologação da marca do produto ofertado (CHP), emitido pela DVEN (Divisão de Normas) ou DVCQ (Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade)da Celesc Distribuição S/A, para TODOS os itens dos lotes desta lista de compras, conforme estabelece o subitem das Instruções a proponente, parte integrante do edital. A(s) proponente(s) que ofertar(em) produto(s) que não tenham marca/modelo homologados serão desclassificadas e não participação da sessão de lances. Maiores esclarecimentos pelos telefones (48) ou Para as proponentes que desejarem homologar seus produtos as regras vigentes para a obtenção da referida homologação estão dispostas na instrução normativa I (CERTIFICAÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTOS), que está disponível em nosso site( no link fornecedores/especificações padrão Celesc... (4) ENSAIOS DE TIPO - PARA OS PÁRA-RAIOS DO LOTE 8, códigos 7626 e 13486, os proponentes devem ofertar marcas que possuam CHP e incluir no preço ofertado a realização de uma bateria de ensaios de tipo, constituída de um ensaio de ciclo de operação, um ensaio de impulso de longa duração e um ensaio de desligador automático. Os ensaios devem ser realizados em amostras retiradas pela Celesc do lote de fornecimento, em qualquer entrega referente a este processo licitatório e será comunicado ao fabricante após o recebimento do pedido de inspeção. O custo do ensaio deve estar incluído no preço ofertado do lote e, quando realizado no exterior, deve incluir translado e diárias para dois inspetores da Celesc, conforme condições descritas no edital desta licitação... Esclarecimentos técnicos necessários contatar com o Engº. Guilherme Massami Takayama Kobayashi - DPEP/DVEN - pelo telefone (48)

28 MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E ISOLADORES DE PORCELANA 1/18 1. FINALIDADE Fixar os desenhos padrões e as exigências mínimas relativas à fabricação e ao recebimento de isoladores de porcelana a serem utilizados no Sistema de Distribuição de Energia Elétrica da Celesc Distribuição S.A. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Aplica-se aos Departamentos da Diretoria Técnica, Agências Regionais, fabricantes, fornecedores de materiais e demais órgãos usuários. 3. ASPECTOS LEGAIS a) NBR Especificação de isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações de alta tensão; b) NBR Isolador roldana - Padronização de dimensões e características - Padronização; c) NBR Isolador pilar de porcelana - Padronização de dimensões e características. 4. CONCEITOS BÁSICOS Os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão de acordo com as normas de terminologia da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, NBR 5456, NBR 5472 e NBR Distância de Descarga a Seco Distância, em milímetros, que percorre o isolador desde o topo até a base, externamente às saias e que pode ser entendida como a letra A das figuras do Anexo 7.1. desta Especificação. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

29 CÓDIGO: E FL. 2/ Distância de Descarga Sob Chuva Distância, em milímetros, que existe entre duas saias consecutivas do isolador, e medida segundo um ângulo de 45 o e que pode ser entendida como a letra B das figuras do Anexo 7.1. desta Especificação Distância de Escoamento Distância que corresponde ao semi-perímetro que percorre as saias do isolador, medido desde o condutor até a ferragem de fixação, indicada como a letra C das figuras do Anexo 7.1. desta Especificação Isolador classe A (Maciço) Isolador cuja distância de perfuração é maior do que a metade da distância de descarga a seco Isolador Classe B (normal) Isolador cuja distância de perfuração é menor ou igual a metade da distância de descarga a seco Cabeça Parte do isolador destinada à amarração ou fixação do condutor Base Peça suporte destinada a fixar o isolador na estrutura Isolador Pilar Isolador classe A, constituído de corpo rígido em porcelana e que se fixa por uma base metálica diretamente à estrutura (poste), ou nas cruzetas Isolador Roldana Isolador classe B, constituído de 1 ou 2 leitos em porcelana vitrificada, e que se fixa nas armações de rede de distribuição secundária. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

30 CÓDIGO: E FL. 3/ Carga de Ruptura Força aplicada que causa a falha das características mecânicas de qualquer parte de um isolador, independente da falha das suas características elétricas Carga de Ruptura Eletromecânica Força aplicada que causa a falha e impede o isolador de continuar preenchendo as suas características elétricas ou mecânicas, quando ensaiado de acordo com a NBR Lote Determinada quantidade de material de um só tipo, de características semelhantes e fabricadas em condições de produção, presumivelmente uniformes e que é submetido à inspeção em conjunto. 5. DISPOSIÇÕES GERAIS 5.1. Condições Gerais Quanto às exigências para um determinado material, prevalecerá respectivamente o estabelecido: a) nesta Especificação; b) nas normas técnicas da ABNT e IEC Acabamento De uma forma geral os isoladores e seus componentes devem ser homogêneos e apresentar superfícies lisas e uniformes, sem cantos vivos, pontas, rebarbas, trincas e defeitos no revestimento Identificação Nos isoladores devem ser estampadas de forma legível e indelével, no mínimo, o nome ou a marca do fabricante, a data de fabricação (mês e ano) e a classe de tensão. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

31 CÓDIGO: E FL. 4/ Dimensões As dimensões são referidas em milímetros e indicadas nos desenhos padronizados nos Anexos desta Especificação. Nos casos omissos consultar a Celesc Distribuição S.A Acondicionamento Os materiais devem ser acondicionados, conforme a Especificação E Padrão de Embalagens, sempre que indicado nos desenhos padronizados nos Anexos. Os isoladores tipo pilar devem ser fornecidos em embalagens com 3 isoladores ou múltiplos, observando-se os limites para carregamento manual. Quando não indicado, os volumes devem, sempre que possível, acondicionados de forma unitizada em paletes ou similares para movimentação mecanizada ou semi-mecanizada através de paleteiras, empilhadeiras, etc. Os volumes devem conter afixados de forma legível e indelével, no mínimo: a) nome ou marca do fabricante; b) identificação completa do conteúdo; c) quantidade; d) massa (bruta e líquida); e) indicação do comprador (Celesc Distribuição S.A.); f) número do documento de compra; g) número da Nota Fiscal Certificação Técnica dos Isoladores Poderão participar dos processos licitatórios fornecedores com isoladores previamente certificados junto à Divisão de Engenharia e Normas - DVEN, conforme procedimento estabelecido na Especificação E Certificação Técnica dos Ensaios de Equipamentos. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

32 CÓDIGO: E FL. 5/ Condições Específicas Materiais Os isoladores abrangidos por esta Especificação devem ser fabricados a partir dos materiais aqui especificados e dos respectivos desenhos padronizados nos Anexos. A utilização de outros materiais não especificados e os casos omissos só poderão ocorrer após consulta à Celesc Distribuição S.A Porcelana Deve ser produzida pelo processo plástico. Deve ser impermeável, livre de rachas, bolhas ou inclusões de materiais estranhos e, deve ser recoberta com camada de esmalte liso vitrificado. A porcelana pode ser quartzolítica ou aluminosa Ferragens As ferragens devem ser de ferro fundido maleável ou nodular, aço ou alumínio Cor Isoladores maciços (tipo pilar) quando forem em porcelana aluminosa devem ser na cor cinza e os quartzolíticos devem ser em cor marrom. Ligeiras variações de tonalidade são permitidas Revestimento Todos os componentes dos isoladores que sejam ferrosos devem ser galvanizados em sua totalidade por imersão a quente em zinco fundido Composição Química do Zinco O zinco deve ser do tipo primário comum, conforme a NBR O teor de pureza mínimo é de 98% e o máximo de alumínio presente não deve exceder 0,01% Espessura da Camada de Zinco Para os produtos das classes A e B, aços e ferros fundidos, laminados, forjados, prensados e DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

33 CÓDIGO: E FL. 6/18 trefilados, a espessura média mínima da camada de zinco deve ser de 100 micra (700 g/m 2 ) e mínima individual de 86 micra (600 g/m 2 ). Para os produtos das classes C e D, porcas, parafusos e similares, a espessura média mínima da camada de zinco deve ser de 86 micra (600 g/m 2 ) e mínima individual de 79 micra (550 g/m 2 ) Uniformidade da Camada de Zinco A galvanização deve ser executada de acordo com a NBR O revestimento de zinco deve ser aderente, contínuo e uniforme, devendo resistir, no mínimo aos seguintes números de imersões no ensaio Preece: a) superfícies planas - 6 imersões; b) arestas e roscas externas - 4 imersões; c) roscas internas - não exigível Aderência da Camada de Zinco A galvanização só deve ser executada após a completa fabricação da peça, suas perfurações, marcações e acabamentos. A remoção do excesso de zinco, após o banho das peças, deve ser feita sem que prejudique a espessura mínima exigível no subinciso desta Especificação. Preferencialmente, tal operação deve ser feita por centrifugação. As saliências formadas por excesso de zinco devem ser removidas mecanicamente, sem, no entanto, prejudicar a espessura mínima exigível de zinco e nem atingir a peça. A compensação da camada de zinco em roscas, seja em parafusos ou em porcas, deve ser feita por repasse, a fim de possibilitar deslocamento completo entre peças, por meio de simples esforço manual, sem o emprego de ferramentas. As peças zincadas não devem apresentar irregularidades tais como inclusões de fluxo, borras e outros, incompatíveis com o emprego previsto para as mesmas. Eventuais diferenças de brilho, cor ou de cristalização não serão considerados defeitos. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

34 CÓDIGO: E FL. 7/ Resistência Mecânica Os isoladores completamente montados para as finalidades que foram projetados, devem resistir aos esforços mecânicos previstos nos respectivos desenhos padronizados nos Anexos desta Especificação, em módulo, direção e sentido indicados Condições de Serviço Esta Especificação aplica-se a isoladores de porcelana, para linhas aéreas de distribuição, nas seguintes condições de serviço: a) tensão nominal entre 1kV e 34,5kV; b) altitude até 1000 m; c) temperatura do ar ambiente no intervalo -5ºC a +45ºC, com média diária de 30ºC; d) umidade relativa do ar até 100%; e) precipitação pluviométrica média anual de 1500 mm a 3000 mm Condições Atmosféricas Normalizadas As tensões nominais nos ensaios de tipo de isoladores são referidas às condições atmosféricas normalizadas conforme NBR Características Mecânicas e Elétricas do Isolador Pilar Um isolador pilar se caracteriza pelos seguintes valores nominais, quando aplicáveis: a) tensão suportável nominal de impulso atmosférico a seco (kv); b) tensão suportável disruptiva em frequência industrial sob chuva (kv); c) carga mínima de ruptura à flexão (kn); DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

35 CÓDIGO: E FL. 8/18 d) distância de escoamento (mm) Características Mecânicas e Elétricas do Isolador Roldana Um isolador roldana caracteriza-se pelos seguintes valores nominais, quando aplicáveis : a) tensão suportável nominal em frequência industrial a seco durante 1minuto (kv); b) tensão suportável nominal em frequência industrial sob chuva durante 1minuto (kv); c) carga de ruptura mínima (dan); d) distância de escoamento (mm) Ensaios Ensaios de Tipo Devem ser realizados conforme NBR Escolha dos Isoladores para os Ensaios de Tipo A quantidade de isoladores a ser submetida a cada um dos ensaios de tipo, conforme a Tabela 1, deve ser retirada de um lote de isoladores que tenha atendido às exigências de todos os ensaios de recebimento e de rotina. Se o isolador falhar em qualquer um dos ensaios de tipo, seu projeto é considerado em desacordo com esta Especificação. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

36 CÓDIGO: E FL. 9/18 Tabela 1 - Ensaios de Tipo e Amostragem Ensaio Aplicável Tamanho da Amostra Isolador Pilar Isolador Roldana Verificação dimensional Tensão suportável nominal de impulso atmosférico a seco Tensão suportável nominal em frequência ind. sob chuva 03 Não aplicável Ruptura mecânica - flexão 05 Não aplicável Ruptura mecânica - tração Não aplicável 05 Rádio interferência 03 Não aplicável Poluição artificial 01 Não aplicável Aceitação e Rejeição para Ensaios de Tipo Os critérios para aceitação estão estabelecidos na NBR Se um único isolador falhar em qualquer dos ensaios, o lote será rejeitado Ensaios de Recebimento Critérios de Amostragem e Aceitação para os Ensaios de Recebimento Devem ser usadas duas amostragens para os ensaios de recebimento, designadas como E1 e E2. O tamanho dessas amostragens é apresentado na Tabela 2. Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de isoladores, essa quantidade deve ser dividida em número ótimo de lotes, cada um deles contendo entre e isoladores. Os resultados dos ensaios devem ser avaliados separadamente para cada lote. O ensaio de inspeção visual realizado por ocasião do recebimento dos isoladores deve atender às condições de amostragem e critérios de aceitação e rejeição definidos na Tabela 3, elaborada com base na NBR 5426, considerando-se amostragem dupla, nível de inspeção Ι e nível de qualidade aceitável (NQA) de 2,5%. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

37 CÓDIGO: E FL. 10/18 Tabela 2 - Amostragem para os Ensaios de Recebimento (Exceto Inspeção Visual) Tamanho do Lote Tamanho da Amostra (N) E1 E2 N < 300 Mediante Prévio Acordo Comercial 300 < N < < N < < N < As amostras a serem ensaiadas devem ser escolhidas aleatoriamente do lote pelo inspetor da Celesc Distribuição S.A.. Cada ensaio de recebimento deve ser realizado com a quantidade de amostras indicada na Tabela 4. No caso de falha da amostra em algum ensaio, o procedimento da contraprova deve ser aplicado, conforme estabelecido no subinciso Os isoladores devem atender o estabelecido no inciso desta Especificação. Os isoladores que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em serviço. Tabela 3 - Amostragem para o Ensaio de Inspeção Visual Tamanho do Lote Sequência Amostra Tamanho Até a a a a Ac 1ª ª ª ª ª ª ª Re 2ª DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

38 CÓDIGO: E FL. 11/18 Notas: 1 - Ac é o número de isoladores defeituosos que ainda permite aceitar o lote e Re é o número de isoladores defeituosos que implica a rejeição do lote. 2 - Se a amostra requerida for igual ou maior que o número de isoladores constituintes do lote, efetuar inspeção em 100% do lote. 3 - Procedimento para amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos esses valores), deve ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades encontradas, após ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior valor de Ac especificado, para permitir a aceitação do lote Procedimento da Contraprova para Ensaios de Recebimento Quando especificado nos critérios de aprovação, o procedimento da contraprova, apresentado a seguir, deve ser aplicado para os ensaios de recebimento. Se somente um isolador ou uma ferragem falhar num ensaio de recebimento, uma nova amostragem, igual a duas vezes a quantidade original deve ser ensaiada. A contraprova deve compreender todos os ensaios de recebimento. Se 2 ou mais isoladores ou ferragens falharem em qualquer um dos ensaios de recebimento, ou se qualquer falha ocorrer durante a contraprova, o lote deve ser considerado em desacordo com esta Especificação e deve ser retirado pelo fabricante. Se for possível a clara identificação da causa da falha, o fabricante pode examinar o lote para eliminar todos os isoladores com tal defeito. No caso de um lote que tenha sido dividido em lotes menores, se um desses lotes falhar, a investigação pode ser estendida aos demais lotes. Os lotes examinados podem então ser submetidos novamente aos ensaios. A quantidade de isoladores então selecionada deve ser igual a 3 vezes a quantidade tomada inicialmente para os ensaios. A contraprova deve compreender o ensaio no qual ocorreu a falha, precedido por aqueles ensaios que podem ter influenciado os resultados do ensaio original. Se qualquer isolador falhar durante a contraprova, o lote completo deve ser considerado em desacordo com esta Especificação e deve ser considerado reprovado. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

39 CÓDIGO: E FL. 12/18 Tabela 4 - Ensaios de Recebimento Ensaio Aplicável Amostragem Normas para o Ensaio Isolador Pilar Isolador Roldana Inspeção visual Ver nota NBR 5032 NBR 5032 Verificação dimensional E2 NBR 5032 NBR 5032 Ciclo térmico E1+E2 NBR 5032 NBR 5032 Ruptura mecânica - tração E1 Não aplicável NBR 5032 Ruptura mecânica - flexão E1 NBR 5032 Não aplicável Porosidade E1 NBR 5032 NBR 5032 Zincagem E2 NBR 5032 Não aplicável Nota: A amostragem do ensaio de inspeção visual deve ser realizada conforme Tabela Verificação Dimensional As tolerâncias nas dimensões dos isoladores devem ser de acordo com as fórmulas apresentadas a seguir, exceto nas dimensões cujas tolerâncias estão indicadas nos desenhos padronizados nos Anexos desta Especificação. a) partes de porcelana: d = ± ( 0,04N + 1,5 ) mm para N 300 mm d = ± ( 0,025N + 6 ) mm para N > 300 mm sendo : d - tolerância simétrica e N - dimensão nominal; b) altura dos isoladores pilar t = 0,08 x A sendo : t - tolerância e A - altura do corpo do isolador Ensaio de Ciclo Térmico O ensaio é aplicado aos isoladores de porcelana das classes A e B. Os isoladores devem ser submetidos a 3 ciclos de imersão sucessivos em água quente e fria respectivamente, de acordo com suas dimensões, peso e material. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

40 CÓDIGO: E FL. 13/18 Após o terceiro ciclo, os isoladores serão submetidos aos seguintes ensaios: a) ensaio mecânico de rotina para isoladores classe A, - devem ser submetidos, por 1 minuto, a uma carga mecânica igual a 80% da carga mecânica de ruptura especificada; b) ensaio elétrico de rotina para isoladores classe B, - devem ser submetidos ao ensaio de tensão aplicada de frequência industrial, por 1 minuto, conforme a NBR Os isoladores devem suportar estes ensaios sem ocorrência de trincas, ruptura mecânica ou perfuração Ensaio de Ruptura Mecânica Os isoladores rígidos podem ser submetidos à carga de tração, compressão, flexão ou torção. Considera-se aprovado o isolador quando é atingida a carga de ruptura nominal e atendidos os critérios da NBR Ensaio de Porosidade Os corpos de prova para este ensaio são fragmentos de isoladores. Podem ser também, mediante acordo entre a Celesc Distribuição S.A. e o fabricante, corpos testemunhas da mesma massa, queimados adjacentes aos isoladores. O corpo de prova é considerado aprovado quando não há penetração do corante em nenhum deles Ensaio de Zincagem O ensaio de zincagem compreende inspeção visual e determinação do peso da camada de zinco por método de ensaio magnético. Em caso de divergência sobre os resultados, pode ser adotado o ensaio de determinação do peso da camada de zinco por método gravimétrico para peças fundidas e forjadas Inspeção A inspeção deve ser realizada nas instalações do fabricante ou no laboratório da Celesc Distribuição S.A., na presença de seu inspetor. Caso o fabricante não esteja devidamente DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

41 CÓDIGO: E FL. 14/18 equipado para a realização de algum ensaio, o mesmo deve ser feito em laboratório de reconhecida idoneidade de comum acordo entre as partes, sem ônus para a Celesc Distribuição S.A. O fabricante deve proporcionar ao inspetor todos os meios, a fim de lhe permitir verificar se o material está sendo fornecido de acordo com esta Especificação. Em qualquer fase da fabricação, o inspetor deve ter acesso durante as horas de serviço, a todas as instalações da fábrica onde o material esteja sendo processado Relatório de Inspeção O fabricante deve fornecer ao inspetor da Celesc Distribuição S.A., relatório dos ensaios efetuados. Os relatórios devem conter: a) nome ou marca comercial do fabricante; b) número da ordem de compra ou de fornecimento; c) descrição dos ensaios; d) indicação de normas técnicas, instrumentos e circuitos de medição; e) tamanho do lote, número e identificação das unidades ensaiadas; f) nome do laboratório onde os ensaios foram realizados; g) data de início e fim dos ensaios; h) nome e assinatura do inspetor e do responsável. 6. DISPOSIÇÕES FINAIS 6.1. Referências NBR Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações - Especificação NBR Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações - Método de Ensaio DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

42 CÓDIGO: E FL. 15/18 NBR Eletricidade geral - Terminologia NBR Isoladores e buchas para eletrotécnica - Terminologia NBR Isolador roldana - Padronização de dimensões e características - Padronização NBR Instrumentos de medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30MHz ( padrão CISPR ) - Padronização NBR Linhas e equipamentos de alta tensão - Medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30MHz - Método de Ensaio NBR Isolador-pilar de porcelana - Padronização de dimensões e características 7. ANEXOS 7.1. Distâncias sobre Isoladores 7.2. Desenhos Padrões I - 03 Isolador Roldana I - 05 Isolador Pilar DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

43 CÓDIGO: E FL. 16/ Distâncias sobre Isoladores DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

44 CÓDIGO: E FL. 17/ Desenhos Padrões Item Desenho Padrão ABNT Tensão Suportável Nominal a 60Hz, 1 mim (kv) A Seco Sob Chuva Resistência Mecânica Mínima F (dan) Código Celesc Distribuiçã o S.A. Horizontal Vertical Porcelana 1 R , R , Nota: Dimensões do desenho em mm. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

45 CÓDIGO: E FL. 18/18 Item Tensão Nominal (kv) Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico a Seco (kv) Tensão Suportável em Frequência Industrial, Sob Chuva - 1 minuto (kv) Distância de Escoamento (mm) Carga Mínima de Ruptura à Flexão (kn) A ±8% Dimensões (mm) B máx C Rosca da Base Código Celesc Distribuição S.A. 1 13,8 e 23, M20 x 2, , M20 x 2, Nota: Dimensões do desenho em mm. DVOG RES. DTE 653/ /09/2009 DVEN DPEP

46 MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DA DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E PARA-RAIOS POLIMÉRICOS DE RESISTOR NÃO LINEAR A ÓXIDO METÁLICO, SEM CENTELHADORES, PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO E SUBESTAÇÕES 1/28 1. FINALIDADE Esta Especificação fixa os requisitos exigíveis a para-raios de resistor não linear a óxido metálico, sem centelhadores, com invólucro polimérico, para redes de distribuição até 34,5kV (classe 1) e subestações até 138 kv (classe 2), utilizados na CELESC Distribuição S.A. CELESC D. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Aplica-se a toda área técnica, fornecedores e fabricantes de para-raios. 3. ASPECTOS LEGAIS O para-raios deve ser projetado, construído e testado de acordo com a norma NBR Pararaios de resistor não linear de óxido metálico sem centelhadores, para circuitos de potência de corrente alternada. 4. CONCEITOS BÁSICOS Para os efeitos desta Especificação, aplicam-se as definições constantes das normas NBR 5424 e NBR DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

47 CÓDIGO: E FL. 2/28 5. DISPOSIÇÕES GERAIS 5.1. Requisitos Gerais Condições Normais de Operação Os para-raios devem ser adequados para operação sob as seguintes condições normais de serviço: a) temperatura ambiente de -5ºC a 40ºC; b) altitude não superior a m; c) frequência da fonte de corrente alternada de alimentação de 48 Hz a 62 Hz; d) tensão de frequência na faixa da alínea acima, aplicada continuamente entre os terminais do para-raios, não superior a sua tensão de operação contínua; e) velocidade do vento menor ou igual a 34 m/s (aproximadamente 122 km/h); f) para-raios montado na posição vertical; g) radiação solar; Nota: Os efeitos da radiação solar máxima são levados em conta pelo pré-aquecimento do corpo de prova nos ensaios de tipo. Se houver outras fontes de calor próximas ao para-raios, a aplicação do para-raios está sujeita a acordo entre o fabricante e o comprador Identificação e Classificação dos Para-raios Classificação dos Para-raios Os para-raios são classificados pela sua corrente de descarga nominal, capacidade de descarga de linhas de transmissão e suportabilidade sob corrente de faltas, devendo atender os ensaios especificados na Tabela 1 do Anexo 7.1. desta Especificação. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

48 CÓDIGO: E FL. 3/28 Os para-raios normalizados na CELESC D classificam-se como: a) classe distribuição: para-raios de 10 ka classe de descarga de linhas de transmissão 1; b) classe estação: para-raios de 10 ka classe de descarga de linhas de transmissão Identificação dos Para-raios Na identificação dos para-raios devem constar na placa de identificação, no mínimo, as seguintes informações: a) para-raios de 10 ka, aplicado em redes de distribuição: - a palavra para-raios; - nome do fabricante ou marca registrada; - tipo ou modelo do para-raios; - tensão de operação contínua (Uc); - tensão nominal (Un); - corrente de descarga nominal (In); - código de rastreabilidade (lote); - mês e ano de fabricação. b) para-raios tipo estação de 10 ka, aplicado em subestações: - informações da alínea a; - classe de descarga de linhas de transmissão - DLT, quando aplicável; - corrente suportável nominal de curto-circuito (Isc); DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

49 CÓDIGO: E FL. 4/28 - corrente de alívio de sobrepressão (Is), quando aplicável; - número de série, em caso de para-raios com tensão nominal superior a 60 kv; - massa do para-raios. Nota: No caso de para-raios constituídos de várias unidades, cada uma delas deve possuir uma placa de identificação com a sua posição de montagem, caso essas não sejam intercambiáveis Certificação Técnica dos Para-raios Podem participar dos processos licitatórios fornecedores que possuam, na CELESC D, o Certificado de Homologação de Produto - CHP de disjuntores, conforme E e com Relatório de Avaliação Industrial - RAI aprovado, conforme a E A não obtenção do CHP e RAI até a data limite da abertura de propostas, implicará no impedimento do proponente de participar da etapa de lances da sessão pública Desenhos para Análise - Para-raios Tipo Estação Independente de quaisquer desenhos fornecidos com a proposta, o contratado deve submeter à aprovação da área usuária da CELESC D, no caso de fornecimento de para-raios tipo estação, para subestações, cópias dos desenhos abaixo relacionados e de quaisquer outros que venham a ser solicitados, devendo ser observado como tamanho máximo para quaisquer desenhos, o padrão A1 e como tamanho mínimo para os caracteres neles utilizados, o tamanho 10 do Windows Word: a) contorno cotado dos para-raios, apresentando a localização e o material dos diversos componentes, dimensões principais, peso, detalhes de montagem e conectores; b) placa de identificação; c) qualquer outro desenho julgado necessário para uma perfeita avaliação técnica dos pararaios. Em todos os desenhos devem ser observados os preceitos das Normas da ABNT, tanto para a DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

50 CÓDIGO: E FL. 5/28 simbologia como para a forma de apresentação das vistas dos equipamentos. Todos os desenhos devem permitir uma clara identificação para efeito de arquivo, apresentando, além do título e na parte superior do selo, o número da Autorização de Fornecimento e do item desta, se for o caso, e a descrição sucinta do equipamento que está sendo fornecido. No selo deve constar também o número do desenho. O texto a ser usado para o título de cada desenho deve ser o mais explícito possível na sua correspondência com o objeto do desenho. Além dessas informações devem constar também, no desenho, que o fornecimento é para a CELESC D e o número do Pedido de Compra do Contratado. O contratado assume o compromisso de fornecer, quando solicitado pela CELESC D, quaisquer desenhos adicionais que possam ser solicitados, visando um melhor conhecimento do equipamento. O esquema a ser considerado com relação à análise dos desenhos de para-raios, tipo estação, será o seguinte: a) o contratado deve submeter todos os desenhos de uma só vez à análise; b) a CELESC D irá fazer a análise e devolução dos desenhos ao contratado. As alíneas a e b constituem a 1ª análise dos desenhos, devendo o tempo para envio dos desenhos e aprovação estarem incluídos no prazo previsto para o fornecimento dos equipamentos; c) considerando a possibilidade dos desenhos não serem liberados ou serem liberados com restrições, estes devem ser submetidos novamente à análise, dentro de 10 dias a contar da data da devolução dos desenhos pela CELESC D, na 1ª aprovação; d) a CELESC D terá 10 dias para devolver ao contratado os desenhos analisados, a contar da data de seu recebimento nesta 2ª análise. As necessidades de submissão a outras análises que porventura venham causar atrasos na data de entrega dos equipamentos serão de inteira responsabilidade do Contratado, ficando a CELESC D com direito a recorrer, nos termos do Contrato, destas especificações ou da Autorização de Fornecimento, sobre os atrasos ocorridos. O contratado deve submeter os desenhos para análise, através de 3 cópias opacas de boa qualidade, valendo esta mesma quantidade para as demais submissões às aprovações que vieram ser necessárias. Feita a análise, será devolvida ao contratado uma das cópias de cada desenho, com uma das indicações: LIBERADO, LIBERADO COM RESTRIÇÕES e NÃO LIBERADO. Detalhes, quando solicitados, devem possibilitar o aproveitamento integral dos desenhos pela CELESC D e poderão ser fornecidos, se necessários, em desenho separado. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

51 CÓDIGO: E FL. 6/28 Sempre que for necessário introduzir modificações no projeto ou na fabricação dos para-raios, a CELESC D deve ser comunicada e caso essas modificações venham a afetar o desenho, o contratado deve fornecer 3 cópias do projeto para análise, repetindo-se toda a sequência anteriormente descrita até o fornecimento final, incluindo as cópias reproduzíveis Corpos-de-prova Exceto quando especificado em contrário, todos os ensaios devem ser realizados nos mesmos para-raios, seções ou unidades de para-raios novos, limpos e completamente montados de maneira tão próxima quanto possível da utilização em serviço. Quando o ensaio é efetuado em seções, é necessário que essas seções representem o comportamento de todos os possíveis para-raios do mesmo projeto, dentro das tolerâncias do fabricante relativas ao ensaio específico. A menor seção aceita para ensaios de tipo é o para-raios com tensão nominal de 12kV. Com respeito aos ensaios de descarga de linhas de transmissão e ensaio de ciclo de operação, deve ser considerado o para-raios de menor tensão de referência, dentro da faixa de variação declarada pelo fabricante. Deste modo, para a execução dos ensaios de tipo e recebimento devem ser fornecidas pelos fabricantes as faixas de variação dos parâmetros tensão de referência. A fim de serem obedecidas essas exigências, deve-se observar o seguinte: a) a relação entre a tensão nominal do para-raios completo e a tensão nominal da seção é inicialmente definida como fator n. O volume dos resistores usados como corpos-deprovas para o ensaio, não deve ser maior do que o volume mínimo de todos os resistores do para-raios completo, dividido por n; b) a tensão de referência medida para a seção de ensaio deve ser igual a k.un/n, onde k é a relação entre a tensão de referência mínima do para-raios e a sua tensão nominal. No caso em que Uref > k.un/n para um dado corpo-de-prova, o fator n precisa ser reduzido de forma proporcional. No caso em que Uref < k.un/n, o para-raios pode absorver uma energia excessiva. Tal seção pode ser utilizada somente após acordo com o fabricante; c) a distribuição da corrente entre as colunas deve ser medida na corrente de impulso utilizada no ensaio de distribuição de corrente. O maior valor da corrente medida não deve ser superior ao limite máximo especificado pelo fabricante. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

52 CÓDIGO: E FL. 7/ Requisitos Específicos Tensões Nominais Normalizadas Os valores normalizados de tensão nominal, em kv eficazes, são especificados conforme classe de tensão do sistema e tipo do para-raios nos Anexos 7.2.e Frequência Nominal Normalizada A frequência nominal normalizada é 60Hz Correntes de Descarga Nominais Normalizadas As correntes de descarga especificada são de 10kA, com forma de onda 8/20 µs Níveis de Proteção do Para-raios É definido pelos valores de tensão residual para impulso de corrente íngreme, tensão residual para a corrente de descarga nominal e tensão residual para a corrente de impulso de manobra. Os níveis de proteção do para-raios estão definidos nos Anexos Máximos Valores de Sobretensões Temporárias - TOV A sobretensão temporária (1s) (TOV) da rede que o para-raios deve suportar é definida para todas as classes de tensão pela fórmula: TOV1s = 1,32 x MCOV Máximo Comprimento do Condutor de Alta Tensão entre o Para-raios e o Equipamento Protegido O para-raios deve ser instalado o mais próximo possível do equipamento a ser protegido. No caso de transformadores de distribuição, quando houver o suporte para-raios no tanque, o para-raios deve ser fixado no suporte por meio de parafusos e arruelas. Só será admitida a instalação do para-raios na cruzeta nos seguintes casos: a) o transformador não possuir suporte para para-raios; DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

53 CÓDIGO: E FL. 8/28 b) intervenções de manutenção, onde o para-raios já se encontra instalado Requisitos Dimensionais As dimensões dos para-raios devem estar de acordo com os requisitos dos Anexos 7.2. e 7.3. desta Especificação Aspectos Construtivos dos Para-raios de Distribuição Os para-raios de distribuição devem ser providos de desligador automático que atendam ao exigido no ensaio de tipo previsto no inciso O suporte do para-raios deve suportar, sem sofrer ruptura ou trincas, um esforço equivalente a 10 vezes o peso total do para-raios. Os terminais devem ser em liga de cobre estanhado, ou aço inoxidável, ou liga de alumínio, compatíveis para ligações de condutores de cobre ou de alumínio, de bitolas 16 mm 2 a 35 mm Aspectos Construtivos dos Para-raios Tipo Estação - Subestações Terminais Independentemente do tipo do terminal do para-raios, deve ser incluído no fornecimento, um conector com os respectivos parafusos, para ser montado no terminal e que permita a conexão dos cabos de alumínio, nas seguintes bitolas: a) para-raios de 120kV: 4/0 a 636 MCM (ACSR); b) para-raios de 60 e 30 kv: 4/0 AWG a 477 MCM (ACSR); c) para-raios de 21 e 12 kv: 4/0 AWG a 477 MCM (ACSR). Os terminais de terra dos para-raios devem ser do tipo pressão para cabo de cobre com bitola de 1/0 a 4/0 AWG. Somente quando, explicitamente, solicitado pela Celesc D. os para-raios devem ser fornecidos com contador de operações. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

54 CÓDIGO: E FL. 9/ Dispositivos de Fixação Os para-raios devem ser fornecidos com os dispositivos adequados para permitir sua fixação a capitéis metálicos ou de concreto, fixados sobre bases metálicas ou postes de concreto armado, respectivamente, incluindo parafusos, porcas, arruelas ou chapas de ferro galvanizado Protetor contra Sobrepressões Quando necessário os para-raios devem possuir dispositivo de alivio de sobrepressões internas Invólucro Polimérico Características Construtivas O invólucro dos para-raios deve ser em material polimérico, adequado para instalação externa, devendo nesse caso atender os requisitos aplicáveis ao revestimento polimérico previstos da NBR O revestimento polimérico dos isoladores deve ser constituído de material de boa qualidade. Serão aceitos apenas compostos de borracha de silicone, na cor cinza. Não serão aceitos, sob hipótese alguma, revestimento de borrachas de EPDM e/ou EPDM misturada com óleo de silicone. O material polimérico utilizado deve atender ao ensaio de resistência ao trilhamento elétrico (plano inclinado), que deve ser realizado conforme NBR 10296, pelo método 2, critério A, e a tensão de trilhamento deve ser igual ou superior a 2,75 kv. O processo de revestimento do para-raios com silicone deve garantir a vedação, evitando a penetração de líquidos no núcleo e a degradação do para-raios. O revestimento deve ser homogêneo, impermeável e resistente aos fenômenos de trilhamento, arvorejamento, erosão, fissuras, rachaduras e esfarelamento. O revestimento deve ser resistente ao manuseio para evitar danos durante a instalação e deve suportar lavagens sob pressão nas linhas de distribuição energizadas, de acordo com a norma IEEE Std. 957/1995 Guide for cleaning insulators. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

55 CÓDIGO: E FL. 10/ Características Dielétricas Uma vez que o invólucro do para-raios, dentro de um projeto de coordenação do isolamento, é a parte melhor protegida, os valores de tensões suportáveis dos invólucros devem estar, preferencialmente, de acordo com o descrito abaixo. Os para-raios para uso externo devem ser ensaiados sob chuva. Alternativamente, em comum acordo entre o fabricante e o comprador, podem ser aceitos valores superiores aos preferenciais, respeitando-se, no entanto, os limites publicados na NBR a) tensão suportável de impulso atmosférico - a tensão de ensaio deve ser igual ao nível de proteção do para-raios a impulso atmosférico, multiplicado pelo fator 1,30; Notas: 1. Caso a distância de arco a seco ou a soma das distâncias de arcos parciais seja superior ao valor da tensão de ensaio, dividido por 500 kv/m este ensaio não é necessário. 2. O fator 1,30 cobre as variações das condições atmosféricas e correntes de descarga superiores a corrente nominal. b) tensão suportável nominal de frequência industrial de curta duração - este ensaio é aplicável a para-raios instalados em sistemas com tensões máximas inferiores a 245 kv. Notas: 1. Para para-raios de corrente de descarga nominal de 10 ka: o valor de crista da tensão de frequência industrial, dividido por 2, utilizado no ensaio deve ser igual ao nível de proteção do para-raios a impulso de manobra, multiplicado pelo fator 0, Os fatores 0,62 e 0,75 são iguais aos valores recomendados na NBR ,88 e 1,06, divididos por 2, respectivamente Partes Metálicas As partes ferrosas, externas aos para-raios, exceto as em aço inoxidável, devem ser zincadas de acordo com a Norma NBR 6323, mas com espessura mínima de 86 µm e média maior que 100 µm. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

56 CÓDIGO: E FL. 11/28 As partes em liga de cobre devem ser estanhadas com espessura de camada de estanho mínima de 8 µm individualmente e 12 µm na média das amostras, conforme Norma NBR Inspeção e Ensaios Generalidades Quando não mencionado, os ensaios devem ser realizados de acordo com a última revisão da Norma NBR A inspeção, por ocasião do recebimento, consiste de inspeção visual, verificação dimensional e realização dos ensaios de recebimento. Essa deve ser realizada nas instalações do fabricante, salvo acordo contrário. A inspeção visual e verificação dimensional devem ser realizadas de acordo com os dados indicados na documentação do fabricante relativa ao fornecimento. O fabricante deve proporcionar ao inspetor/representante do comprador, os meios necessários para esse certificar-se de que o material está de acordo com esta Especificação. Todos os para-raios pertencentes a lotes aceitos, que tenham sido rejeitados durante os ensaios, devem ser substituídos pelo fabricante por unidades novas. A dispensa de execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o para-raios de acordo com esta Especificação Ensaios de Tipo Conjunto dos ensaios realizados após o desenvolvimento de um novo projeto de para-raios, de modo a determinar o seu desempenho e demonstrar conformidade com esta Especificação. Para a descrição detalhada destes ensaios, reportar-se à NBR ou norma brasileira equivalente, exceto quando indicado. Os seguintes ensaios de tipo devem ser realizados conforme definido na Tabela 1 do Anexo 7.1.: a) ensaio de medição da tensão de referência; b) ensaios de tensão suportável no invólucro: DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

57 CÓDIGO: E FL. 12/28 - ensaio de tensão suportável a impulso atmosférico; - ensaio de tensão suportável à freqüência industrial. c) ensaios de tensão residual: - ensaio de tensão residual a impulso de corrente íngreme; - ensaio de tensão residual a impulso atmosférico; - ensaio de tensão residual a impulso de corrente de manobra. d) ensaios de corrente suportável de impulso de longa duração: - ensaio de descarga de linhas de transmissão em para-raios de 10 ka; e) ensaio de ciclo de operação: - ensaio de ciclo de operação para impulso de corrente elevada; - ensaio de ciclo de operação com descarga de linhas de transmissão. f) característica da tensão suportável de freqüência industrial em função do tempo; g) ensaios do desligador automático; h) ensaios de curto-circuito; i) ensaio de estanqueidade; j) ensaio de envelhecimento sob tensão de operação simulando condições ambientais; k) ensaio de descargas parciais; l) ensaio de tensão de radiointerferência; DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

58 CÓDIGO: E FL. 13/28 m) ensaios de suportabilidade às agressões do ambiente; n) ensaio do revestimento polimérico (NBR 10296), resistência ao trilhamento elétrico Formação dos Corpos-de-prova para os Ensaios de Tipo O número de corpos-de-prova para cada ensaio de tipo deve estar de acordo com a NBR Para os ensaios de ciclo de operação e impulso de longa duração a primeira amostragem para ensaios de tipo deve ser de 3 amostras, em caso de falha em uma das amostras é permitida uma segunda amostragem com mais 3 amostras, não sendo permitida mais nenhuma falha para aprovação do ensaio. Caso as 3 primeiras amostras não apresentem falha no ensaio, o ensaio é considerado aprovado. Se houver falha em mais de uma amostra o para-raios está reprovado. Para o ensaio de atuação do desligador automático são utilizadas 5 amostras para cada corrente ensaiada, sendo também permitida uma segunda amostragem com a mesma quantidade em caso de falha de uma amostra na primeira amostragem. Para aprovação das amostras no ensaio o desligador não deve apresentar nenhuma falha na primeira amostragem ou apenas uma falha na soma da primeira e segunda amostragem Ensaio de Rotina Conjunto dos ensaios realizados com o objetivo de verificar as características mínimas de qualidade e uniformidade de produção em conformidade com o projeto. Para a descrição detalhada desses ensaios, reportar-se à NBR Os ensaios de rotina são os seguintes, conforme definido na Tabela 1: a) ensaio de medição da tensão de referência; b) ensaio de tensão residual, caso não tenha sido efetuado unitariamente nos resistores; c) ensaio de medição de descargas parciais em para-raios classe estação; d) ensaio de estanqueidade; DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

59 CÓDIGO: E FL. 14/ Formação dos corpos-de-prova para os ensaios de rotina Estes ensaios devem ser realizados em cada unidade de para-raios ou no para-raios completo. A formação dos corpos-de-prova para os ensaios de rotina devem ser realizados em cada unidade de para-raios ou no para-raios completo Ensaios de Recebimento Conjunto dos ensaios realizados na presença do comprador ou seu representante, com o objetivo de verificar a conformidade dos resultados obtidos com os valores garantidos pelo fabricante. Para a descrição detalhada desses ensaios, reportar-se à NBR Conforme definido na Tabela 1, do Anexo 7.1., os ensaios de recebimento são os seguintes: a) verificação visual e dimensional; b) ensaio de tensão residual: c) ensaio de medição de tensão de referência; d) ensaio de medição de descargas parciais; e) ensaio de estanqueidade, quando aplicável; f) ensaio de verificação do torque de instalação nos terminais dos para-raios, quando aplicável; g) ensaio de verificação da espessura da camada de zinco, de acordo com a NBR 8158; h) ensaio de verificação da espessura da camada de estanho, conforme ASTM B Formação dos orpos-de-prova para os Ensaios de Recebimento Estes ensaios devem ser realizados em unidade de para-raios ou para-raios completo, em corpos-de-prova definidos de acordo com o seguinte: DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

60 CÓDIGO: E FL. 15/28 a) para-raios de corrente de descarga nominal de 10 ka classe de descarga de linha 1: conforme a Tabela 7 do Anexo 7.1., sendo que a passagem para outros regimes de inspeção deve ser feita de acordo com a norma NBR 5426; b) para-raios de corrente de descarga nominal de 10 ka, classes 2: número inteiro igual ou imediatamente superior à raiz cúbica da quantidade contida em cada lote de entrega Relatórios de Ensaios Relatórios de Ensaios de Tipo Os relatórios de ensaios de tipo devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) identificação completa do para-raios, conforme o inciso desta Especificação; b) desenhos de corte com dimensões dos componentes necessários à perfeita identificação do para-raios completo e/ou da sua seção; c) dimensões físicas e suas tolerâncias, quantidade e massa dos resistores não lineares; d) número de unidades ensaiadas; e) relação de ensaios efetuados; f) memória dos cálculos efetuados; g) todos os resultados obtidos; h) identificação do laboratório de ensaios; i) data do início e de término de cada ensaio; j) nome legível e assinatura do responsável pelo ensaio; k) data de emissão do relatório. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

61 CÓDIGO: E FL. 16/ Relatórios de Ensaios de Recebimento Além das informações contidas nos relatórios de ensaios de tipo, à exceção das alíneas b e c, devem ser acrescidas as seguintes: a) quantidade de para-raios do lote; b) número do pedido de compra; c) nome legível e assinatura do inspetor do comprador Aceitação e Rejeição Aceitação O lote inspecionado é aceito se: a) nos para-raios de corrente de descarga nominal de 10 ka classe de descarga de linhas 1, os resultados da inspeção estiverem de acordo com os critérios de aceitação da Tabela 7 do Anexo 7.1. desta Especificação; b) nos para-raios de corrente de descarga nominal de 10 ka, classe 2, toda a amostragem for aprovada na inspeção; c) os resultados dos ensaios de recebimento estiverem compatíveis com os correspondentes resultados dos ensaios de tipo e com os valores garantidos pelo fabricante na documentação relativa ao fornecimento Rejeição Em um lote rejeitado no recebimento, assiste ao fabricante o direito de ensaiar por si próprio e individualmente todos os para-raios, eliminando os defeituosos, e apresentar os demais para novos ensaios de recebimento em presença do cliente. Neste caso, a nova amostragem fica a critério do comprador, para confirmar os resultados dos relatórios dos ensaios feitos pelo próprio fabricante. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

62 CÓDIGO: E FL. 17/ Características dos Ensaios Suportabilidade do Para-raios Frente a Correntes de Impulso Para impulsos de alta corrente de curta duração, com forma de onda 4/10 µs, os para-raios devem atender o especificado na Tabela 5 do Anexo 7.1. desta Especificação. Referente à capacidade de descarga de linhas de transmissão, os para-raios de 10 ka devem ser capazes de descarregar linhas de transmissão com características definidas na Tabela 2 e ensaiados de acordo com a NBR Ciclo de Operação Os para-raios devem ser ensaiados e avaliados, conforme NBR 16050, observando a sua classe de descarga de linha Alívio de Sobrepressão e Suportabilidade a Correntes de Falta Os para-raios poliméricos com espaço interno de ar devem ter capacidade de alívio de sobrepressão, proveniente dos efeitos de correntes de valor elevado, selecionados dos valores eficazes padronizados na Tabela 6 do Anexo 7.1. Essas correntes devem escoar pelo para-raios durante o ensaio por um tempo não inferior a 0,2 s. Esses para-raios devem ter também capacidade de alívio de sobrepressão proveniente dos efeitos de uma corrente reduzida, conforme mostrado na Tabela 6 do Anexo 7.1. Durante o ensaio essa corrente deve escoar pelo para-raios até a atuação do dispositivo de alívio. Os para-raios poliméricos sem espaço interno de ar, por não possuírem dispositivos de alívio de sobrepressão, devem ser submetidos a ensaios que demonstrem a sua habilidade de suportar correntes de falta sem a ocorrência de fragmentação violenta do invólucro e, sob condições especificadas, auto extinguir qualquer chama causada pelo arco elétrico. Esses para-raios devem atender os requisitos da Tabela 6 do Anexo 7.1. desta Especificação Descargas Parciais O valor limite de descargas parciais, quando medido a 1,05 vezes a tensão de operação contínua do para-raios ou unidade, não deve ser superior a 10 pc. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

63 CÓDIGO: E FL. 18/ Tensões de Radiointerferência e Tensão de Ionização Interna Esse ensaio se aplica a para-raios com tensão nominal maior ou igual a 77 kv. As tensões limites de radiointerferência e de ionização interna, quando medidas a 1,05 vezes a tensão de operação contínua do para-raios e na faixa de 500 khz a 2000 KHz, referida a 300 Ω, não devem ser superiores a 2500 µv e 250 µv, respectivamente Torque de Instalação Esse ensaio é aplicável somente aos para-raios 10 ka classe de descarga de linha 1 aplicáveis a redes de distribuição, os quais devem suportar um torque mínimo de ensaio de 2,5 dan.m aplicados no terminal superior e inferior. Com a aplicação do torque especificado os parafusos de fixação do desligador automático devem manter - se na posição travada, sem que ocorra qualquer tipo de deslocamento relativo. No processo de montagem e desmontagem do desligador no para-raios este deve manter- se íntegro, isto é, não deve ocorre a sua desmontagem Estanqueidade O para-raios deve ser submetido ao ensaio de estanqueidade, de acordo com a NBR Desligador Automático Os para-raios de distribuição padronizados no Anexo 7.3. devem possuir desligador automático para sua desconexão da rede, em caso de falha do para-raios. O desligador deve ser projetado de forma a possibilitar que seja visível do chão que o pararaios está desligado do sistema e deve atender aos ensaios especificados na NBR O desligador automático deve ser estanque e possuir vedação que não permita o ingresso de água ou outros contaminantes que venham a acelerar o envelhecimento dos componentes internos ou prejudicar seu funcionamento. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

64 CÓDIGO: E FL. 19/ Embalagem e Acondicionamento O acondicionamento e a preparação para embarque estarão sujeitos à aprovação pelo inspetor da CELESC D. A embalagem individual deve constar de caixas de papelão ou material similar, cada uma delas apresentando todas as informações necessárias à identificação técnica do para-raios nela embalado. Os acessórios e peças necessárias à instalação do para-raios devem ser acondicionados em embalagens próprias. Na embalagem coletiva serão acondicionadas as embalagens individuais. Devem ser construídas com tábuas de 2ª, sem fissuras, e permitir a carga e descarga por empilhadeiras. Cada embalagem coletiva deve ser devidamente marcada com os nomes do contratado e da CELESC D, o número e o item da Autorização de Fornecimento, o tipo e a quantidade dos para-raios embalados e indicações para transporte e içamento. Uma embalagem não poderá conter materiais de itens ou Autorização de Fornecimento diferentes. Os para-raios devem ser embalados para transporte rodoviário, devendo suas embalagens garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas. A aprovação do acondicionamento pelo inspetor não eximirá o Contratado de fornecer os para-raios em perfeitas condições de operação, nem invalidará nenhuma reclamação feita pela CELESC D com base em equipamento recebido com defeito ou deficiências. O custo da embalagem e transporte deve estar, obrigatoriamente, incluído no custo proposto para o fornecimento Garantia O contratado será responsável por qualquer falha ou defeito que venha a registrar-se no período de 24 meses, a contar da data de recebimento do equipamento, obrigando-se a reparar os defeitos ou mesmo substituir o equipamento, se necessário, às suas custas. 6. DISPOSIÇÕES FINAIS Esta Especificação tem como referência: IEC Surge arresters Part 4 Metal-oxide surge arresters without gaps for a.c. systems NBR 5032 Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1000 V Isoladores de DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

65 CÓDIGO: E FL. 20/28 porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada NBR 5370 Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência NBR 5424 Guia de aplicação de para-raios de resistor não linear em sistemas de potência Procedimento NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos NBR 5460 Sistema elétrico de potência Terminologia NBR 5470 Para-raios de resistor não-linear a Carboneto de Silício (SiC) para sistemas de potência Terminologia NBR 6323 Produtos de aço ou ferro fundido Revestimento de zinco por imersão a quente Especificação NBR 6936 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão Procedimento NBR 6939 Coordenação do isolamento Procedimento NBR 8158 Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica Especificação NBR 8186 Coordenação do isolamento Guia de aplicação NBR Isoladores bastão compostos poliméricos para tensões acima de V NBR Isolador pilar composto de polimérico para tensões acima de 1000 V: definição, método de ensaio e critério de aceitação NBR Surge arresters Part 4 Metal-oxide surge arresters without gaps for a.c. systems ASTM B 545 Standard Specification for electrodeposited coatings of tin DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

66 CÓDIGO: E FL. 21/28 7. ANEXOS 7.1. Tabelas Normativas 7.2. Padronização Para-raios Tipo Estação 7.3. Padronização Para-raios de Distribuição DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

67 CÓDIGO: E FL. 22/ Tabelas Normativas Tabela 1 Ensaios em Para-raios de Resistor não Linear a Óxido Metálico, sem Centelhadores, para Circuitos de Potência de Corrente Alternada Ensaios Distribuição Estação 10 KA 10 ka Ensaios de Tipo 1. Ensaio de medição da tensão de referência A A 2. Ensaios de tensão suportável no invólucro a) tensão suportável a impulso atmosférico b) tensão suportável à frequência industrial A A A A 3. Ensaios de tensão residual a) tensão residual a impulso de corrente íngreme b) tensão residual a impulso atmosférico c) tensão residual a impulso de corrente de manobra 4. Ensaios de corrente suportável de impulso de longa duração a) descarga de linhas de transmissão A A 5. Ensaio de ciclo de operação a) para impulso de corrente elevada b) com descarga de linhas de transmissão 6. Característica de tensão suportável de frequência industrial em função do tempo A A A A NA 7. Ensaios de curto-circuito (modo de falha) A A 8. Ensaios do desligador automático A A 9. Ensaio de medição da tensão de referência A A 10. Ensaio de descargas parciais A A 11. Ensaio de estanqueidade A A 12. Ensaio de tensão de radiointerferência NA A (a) 13. Ensaio de envelhecimento sob tensão de operação simulando condições ambientais 14. Ensaios de suportabilidade às agressões do ambiente (ver Nota 2) 15. Ensaio de resistência ao trilhamento elétrico A A A A A A A A NA A A A A DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

68 CÓDIGO: E FL. 23/28 Ensaios de Rotina 1. Ensaio de medição da tensão de referência A A 2. Ensaios de tensão residual a impulso atmosférico A A 3. Ensaio de descargas parciais NA A 4. Ensaio de estanqueidade A A Ensaios de Recebimento 1. Verificação visual e dimensional A A 2. Ensaio de medição da tensão de referência A A 3. Ensaios de tensão residual a impulso atmosférico A A 4. Ensaio de descargas parciais A A 5. Ensaio de estanqueidade NA A 6. Ensaio de verificação do torque de instalação nos terminais dos para-raios 7. Ensaio de verificação da espessura da camada de zinco 8. Ensaio de verificação da espessura da camada de estanho Nomenclatura: (a) - Para-raios com tensão nominal igual ou superior a 77 kv. A - Aplicável. NA - Não aplicável. Notas: 1. Usualmente classificam-se os para-raios como: Classe estação - Para-raios de 10 ka classe 2; Classe distribuição - Para-raios 10 ka classe Esses ensaios demonstram por procedimentos de ensaios acelerados que o mecanismo de vedação e as combinações de partes metálicas expostas de um para-raios não são afetados pelas condições ambientais. A A A NA A A DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

69 CÓDIGO: E FL. 24/28 Tabela 2 - Classes de Descargas de Linhas de Transmissão para Para-raios de 10 ka Classe do Pararaios (ka) Classe de Descarga de Linha de Transmissão Impedância de Surto do Gerador Z (Ω) Duração Virtual de Crista T (µs) Tensão de Carga U L (kv c.c.) ,9 Un ,2 Un ,4 Un ,2 Un Notas: 1. Un = tensão nominal do corpo-de-prova, em kv (valor eficaz). 2. A ABNT prevê classes de 1 a 5 que correspondem ao aumento da capacidade de descarga de linha de transmissão. A seleção da classe de descarga apropriada deve ser baseada nos requisitos do sistema. Tabela 3 - Tensões Residuais Máximas para Para-raios de 10 ka Tensão Nominal Un (kv eficaz) Corrente Íngreme 10 ka (kv - crista/un) Corrente Impulso Atmosférico Corrente Impulso Manobra ,0 3,6 2, ,7 3,3 2,6 Tabela 4 - Corrente de Crista para o Ensaio de Tensão Residual a Impulso de Corrente de Manobra Classificação do Para-raios Corrente de Crista (A) 10kA classe de descarga de linha 1 e e 500 Tabela 5 - Corrente de Crista para Impulsos de Corrente Elevada com Forma de Onda 4/10 µs Classificação do Para-raios Corrente de Crista (ka) (ka) Forma de onda 4/10 µs DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

70 CÓDIGO: E FL. 25/28 Tabela 6 - Correntes de Curto-circuito Requeridas para o Ensaio de Suportabilidade a Correntes de Falta Item Corrente de Descarga Nominal (ka) Corrente Nominal de Curto-circuito com Duração de 0,2 s (A) Altas Correntes Correntes de Curto-circuito Reduzidas com Duração de 0,2 s (A) Baixa Corrente Corrente de Curto-circuito com Duração de 1s * (A) 600 ± 200 Notas: 1. Em para-raios já aprovado em uma das correntes nominais da tabela acima, para ser qualificado em uma corrente nominal superior disponível nesta tabela, ele deve ser ensaiado somente para o novo valor nominal. Esse procedimento somente pode ser estendido para até 2 níveis acima da corrente para a qual o para-raios já está aprovado. 2. Para a aprovação de um novo tipo de para-raios em uma corrente nominal superior a disponível nesta tabela, ele deve ser ensaiado na corrente nominal proposta, a 50% e 25% dessa corrente nominal, e na baixa corrente da tabela. 3. Se um para-raios está aprovado para uma das correntes nominais desta tabela, ele é considerado aprovado no ensaio para qualquer valor de corrente nominal inferior. 4. As correntes de curto-circuito requeridas para ensaio do para-raios tipo estação com tensão nominal de 120kV é a especificada no item 1 e para para-raios de 60 kv é a especificada no item Os para-raios tipo estação até 30 kv devem ser ensaiados com os valores especificados no item Os para-raios utilizados em redes de distribuição (classe 1) devem ser projetados e ensaiados de acordo com o item 4. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

71 CÓDIGO: E FL. 26/28 Tabela 7 - Planos de Amostragem para os Ensaios de Recebimento em Para-raios de Distribuição 10 ka Classe 1 de Descarga de Linhas - Tensão Residual - Verificação Visual e - Medição de Tensão de - Espessura da Dimensional Ensaios Referência Camada de Zinco e - Verificação do Torque - Medição das Descargas Estanho Instalação Parciais Nível I S4 S3 Amostragem Dupla Dupla Simples NQA 4% 2,5 % 4% Amostra Ac Re Amostra Ac Re Amostra Ac Re Tamanho do lote Sequência Tamanho Sequência Tamanho Até ª à 150 2ª ª ª a 280 2ª ª ª ª à 500 2ª ª ª ª à ª ª ª ª à ª ª ª ª à ª ª ª ª à a ª Notas: 1. Regime normal. 2. Ac - Aceitação: número de para-raios defeituosos que ainda permite aceitar o lote. Re - Rejeição: número de para-raios defeituosos que implica na rejeição do lote. 3. Se a amostra requerida for igual ou maior que o número de unidades de produto constituintes do lote, efetuar inspeção em cem por cento das unidades. 4. Para amostragem dupla o procedimento é o seguinte: é ensaiado um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra, obtida nesta tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluído estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas após ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

72 CÓDIGO: E FL. 27/ Padronização - Para-raios Tipo Estação Nota: Item Item Tensão nominal (kv) Tabela 1 - Características dos Para-raios Tipo Estação Tensão suportável Tensão residual máxima no invólucro à 10 ka (kv de pico) Freq. industrial Corrente de Corrente sob chuva 1 min. Impulso íngreme (kv) Atmosférico Código CELESC D , , Tensão Nominal (kv) Tabela 2 - Características dos Para-raios Tipo Estação Máxima Corrente Corrente de Tensão de Suportável de Descarga Operação Impulso de Curta Nominal (ka) Contínua (kv) Duração (ka) Código CELESC D , , , , , O desenho mostrado é orientativo. DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

73 CÓDIGO: E FL. 28/ Padronização - Para-raios de Distribuição Dimensões em milímetros Item Tabela 1 - Características dos Para-raios de Distribuição Tensão Dimensões Suportável no Invólucro Tensão Nominal (kv) A mínimo (mm) Freq. Industrial sob Chuva 1 min. (kv) Tensão Residual Máxima 10kA (kv de pico) Corrente Íngreme Corrente de Impulso Atmosférico , , Item Tabela 2 - Características dos Para-raios de Distribuição Máxima Corrente Tensão de Corrente de Suportável de Operação Descarga Impulso de Contínua Nominal (ka) Curta Duração (kv) (ka) Tensão Nominal (kv) Código CELESC D , , , DVOG RES. DDI Nº 117/ /05/2012 DVEN DPEP

74 MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DA DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E ISOLADORES DE ANCORAGEM POLIMÉRICOS PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO 1/23 1. FINALIDADE Definir os requisitos mínimos exigíveis para a qualificação e para a aceitação dos isoladores compostos poliméricos do tipo bastão, para ancoragem de linhas e redes aéreas convencionais e compactas em espaçadores no Sistema de Distribuição da Celesc Distribuição S.A., nas tensões nominais de 23,1 kv e 34,5 kv. O isolador especificado para a tensão nominal de 23,1 kv deverá ser usado nos sistemas com classe de tensão 15 kv. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Aplica-se aos órgãos usuários e aos fornecedores dos materiais. 3. ASPECTOS LEGAIS O material especificado neste documento tem como base as recomendações contidas na norma NBR Isoladores-bastão composto polimérico para tensões acima de 1000 V. 4. CONCEITOS BÁSICOS Para fins desta Especificação são adotadas as definições da NBR 5456 e da NBR 5472 complementadas pelas definições abaixo: 4.1. Isolador Composto Polimérico Isolador constituído de, pelo menos, duas partes isolantes denominadas de núcleo e revestimento e equipado com ferragens integrantes. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

75 CÓDIGO: E FL. 2/23 Nota: Isoladores compostos, por exemplo, podem consistir ou de saias individuais montadas num núcleo, com ou sem camada intermediária ou, alternativamente, de um revestimento moldado diretamente ou fundido em uma ou mais peças sobre o núcleo Núcleo de um Isolador Composto Polimérico Parte isolante interna de um isolador composto projetada para garantir as características mecânicas do isolador. Nota: O revestimento e as saias não fazem parte do núcleo Revestimento do Isolador Composto Polimérico Parte isolante externa de isoladores compostos que assegura a distância de escoamento necessária e protege o núcleo das intempéries. Nota: Qualquer camada intermediária (camisa), feita de material isolante, pode ser considerada parte do revestimento Saia do Isolador Composto Polimérico Parte isolante, que se projeta do corpo do isolador, destinada a aumentar a distância de escoamento. As saias podem ser com ou sem nervuras Distância de Escoamento Menor distância, ou a soma das menores distâncias ao longo do contorno da superfície externa do isolador, entre duas partes condutivas que normalmente são submetidas à tensão de operação do sistema. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

76 CÓDIGO: E FL. 3/23 Notas: 1. A superfície de qualquer material de junção não isolante não deve ser considerada como formando parte da distância de escoamento. 2. Se uma cobertura de alta resistência for aplicada a seções da parte isolante do isolador, tais seções devem ser consideradas como superfícies efetivamente isolantes e a distância sobre elas deve ser somada na distância de escoamento Distância de Arco A menor distância no ar, externa ao isolador, entre as ferragens integrantes metálicas que normalmente são submetidas à tensão de operação do sistema Interface Superfície entre materiais diferentes. Nota: Várias interfaces ocorrem na maioria dos isoladores compostos, como por exemplo: a) entre o revestimento e as ferragens integrantes; b) entre várias partes do revestimento, isto é entre saias ou entre a camisa e as saias; c) entre o núcleo e o revestimento Ferragens Integrantes (Engates Metálicos) Componente integral ou parte integrante de um isolador destinado a conectá-lo a uma estrutura suporte, ao condutor, a um item de equipamento ou a outro isolador Área de Conexão Região onde a carga mecânica deve ser transmitida entre o corpo isolante e as ferragens integrantes. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

77 CÓDIGO: E FL. 4/ Engate de um Isolador Parte das ferragens integrantes que transmite a carga mecânica aos acessórios externos do isolador Trilhamento Processo que forma degradação irreversível pela formação de caminhos condutivos (trilhas) que se iniciam e se desenvolvem na superfície de um material isolante. Nota: Esses caminhos são condutivos, mesmo quando secos Erosão Degradação irreversível e não condutiva da superfície do isolador que ocorre por perda de material. Pode ser uniforme, localizada ou ramificada. Nota: Marcas superficiais leves, normalmente ramificadas, podem aparecer em isoladores poliméricos assim como em isoladores de cerâmica. Estas marcas quando não são condutoras não são consideradas como prejudiciais. Quando forem condutoras, são consideradas como trilhamentos Rachadura Qualquer fratura ou fissura superficial de profundidade superior a 0,1 mm Perfuração Perda permanente da rigidez dielétrica devido a uma descarga disruptiva passando através do material isolante sólido de um isolador. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

78 CÓDIGO: E FL. 5/ Carga Mecânica Nominal - CMN Carga mecânica de tração inicial suportável pelo isolador, que é especificada pelo fabricante, sendo tomada como base para os ensaios mecânicos desta Especificação e, conseqüentemente, para a seleção dos isoladores compostos poliméricos Carga Mecânica de Rotina - CMR Carga mecânica de tração aplicada a cada isolador completo durante o ensaio mecânico de rotina. Corresponde a 50% da CMN Valor Nominal Valor fixado pelo fabricante para uma determinada característica de um isolador Valor Mínimo Nominal Valor mínimo exigido que deve ser atendido pelo fabricante para uma determinada característica de um isolador, onde será aplicada a tolerância prevista por norma, ou definida no desenho. 5. DISPOSIÇÕES GERAIS 5.1. Características Dimensionais, Elétricas e Mecânicas As características dimensionais e eletromecânicas do isolador bastão polimérico estão indicadas na tabela do Anexo Condições de Serviço Os isoladores devem ser projetados para trabalhar sob as seguintes condições normais de serviço: a) temperatura média ambiente, em um período de 24 horas, não superior a 35 C; b) temperatura mínima ambiente de 5 C e máxima de 40 C; DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

79 CÓDIGO: E FL. 6/23 c) umidade relativa do ar de até 100%; d) altitude não superior a 1000 m Núcleo O núcleo deve ser constituído de fibras de vidro com baixo teor de álcali, impregnadas de resina e comprimidas numa matriz, de tal forma que as fibras fiquem paralelas ao eixo da haste, obtendo-se a máxima resistência à tração O núcleo deve resistir a campos elétricos longitudinais e transversais e ser resistente ao trilhamento elétrico Resinas com tendência à hidrólise, devido à penetração de umidade, não devem ser empregadas Revestimento O revestimento polimérico dos isoladores deve ser constituído de material de boa qualidade. Serão aceitos apenas compostos de borracha de silicone HTV, na cor cinza. Não serão aceitos, sob hipótese alguma, isoladores com revestimento de borrachas de EPDM e/ou EPDM misturada com óleo de silicone Com o objetivo de manter a alta qualidade da aderência do revestimento as interfaces ferragem/núcleo/revestimento, o revestimento polimérico deve ser vulcanizado sobre o núcleo do isolador através de processo de injeção. Este procedimento é exigido para garantir a máxima aderência do revestimento sobre as ferragens e no bastão, evitando a penetração de água no núcleo e a degradação do isolador A aderência do revestimento polimérico (composto de silicone HTV) sobre as ferragens e sobre o núcleo deve ser de forma que a ligação entre o revestimento, o núcleo e os terminais metálicos seja mais forte do que a resistência ao rasgamento intrínseca do próprio revestimento O revestimento deve possuir uma espessura mínima de 3 mm, em toda a extensão do isolador As aletas devem ter o perfil plano e não possuir nervuras internas para aumentar a distância de escoamento do isolador. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

80 CÓDIGO: E FL. 7/ O revestimento dever ser homogêneo, impermeável e resistente aos fenômenos de trilhamento, arvorejamento, erosão, fissuras, rachaduras e esfarelamento O revestimento deverá ser resistente ao manuseio para evitar danos durante a instalação e deverá suportar lavagens sob pressão nas linhas de distribuição energizadas, de acordo com a norma IEEE Std. 957/1995 Guide for cleaning insulators Ferragens Integrantes (Engates Metálicos) As ferragens integrantes podem ser de ferro fundido (maleável ou nodular), liga de alúminio ou aço carbono, com zincagem a quente, conforme NBR 6323 com espessura mínima de 100 micra. Alumínio e bronze podem ser utilizados, desde que atendam as exigências do ensaio de arco de potência. A cupilha deve estar acoplada ao rebite do isolador e deve ser de aço inoxidável. O acabamento deverá ser de acordo com a NBR As ferragens devem ser fixadas às extremidades do núcleo por método de compressão multi radial, de tal forma a assegurar uma distribuição uniforme da carga mecânica ao redor da circunferência do núcleo e não permitir seu deslocamento em relação ao núcleo O sistema de fixação das ferragens deve garantir a integridade do núcleo, não devendo provocar trincas, fissuras ou esmagamento. As ferragens não devem se soltar quando o isolador for submetido a arcos de potência Todas as arestas existentes nos engates metálicos devem ser convenientemente arredondadas, evitando-se pontos proeminentes, objetivando minimizar o efeito de radiointerferência Os engates tipo garfo devem ser fornecidos com o pino e respectiva cupilha, sendo que esta deve atender a NBR Identificação Os isoladores devem ser identificados de forma legível e indelével com, no mínimo, as seguintes informações: a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) ano de fabricação; c) carga mecânica nominal - CMN; DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

81 CÓDIGO: E FL. 8/23 d) tensão máxima de operação. A identificação sobre o corpo isolante não deve produzir saliências ou rebarbas que prejudiquem o desempenho dos isoladores em serviço. A identificação sobre a ferragem dos engates não deve prejudicar a zincagem, se utilizada, nem favorecer o surgimento de radiointerferência ou corona Acondicionamento Os isoladores devem ser acondicionados obedecendo as seguintes condições: a) de modo adequado ao meio de transporte (ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo) e ao manuseio; b) em embalagens, de acordo com a NBR 9335, com massa bruta não superior a 25 kg; c) em volumes (palete) marcados de forma legível e indelével com, no mínimo, as seguintes informações; - nome da Celesc; - nome e/ou marca comercial do fabricante; - identificação completa do conteúdo (tipo e quantidade); - massa (bruta e líquida) e dimensões do volume; - número da Ordem de Compra. Nota: 1. O fornecedor brasileiro deve enumerar os diversos volumes e anexar à Nota Fiscal uma relação descritiva do conteúdo de cada um. 2. O fornecedor estrangeiro deve encaminhar simultaneamente ao despachante indicado pela Celesc, cópias da relação indicada anteriormente. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

82 CÓDIGO: E FL. 9/ Informações Técnicas Exigidas O fornecedor deverá apresentar obrigatoriamente os documentos abaixo relacionados e preencher a tabela do Anexo Certificação Técnica de Ensaios do Equipamento Os certificados técnicos de ensaios são emitidos pelo Departamento de Engenharia e Planejamento do Sistema Elétrico - DPEP, através da Divisão de Engenharia e Normas - DVEN, conforme a E Certificação Técnica dos Ensaios de Equipamentos, após análise dos ensaios de projeto e tipo do equipamento, verificando a conformidade dos resultados com os requisitos exigidos pelas especificações da Celesc. Estes certificados, quando solicitados, deverão ser apresentados obrigatoriamente, juntamente com a proposta do lote em que for vencedora, no original ou em fotocópia autenticada Informações Gerais Sobre o Processo de Fabricação do Isolador Composto a) processo de fabricação do isolador composto; b) ensaios realizados para verificar a qualidade da aderência do revestimento às interfaces, atendendo às exigências desta Especificação; Desenhos Desenho do isolador com os seguintes dados: a) características dimensionais, tais como passo, distância de escoamento, etc; b) norma de engate, quando aplicável; c) características elétricas previstas na norma NBR / IEC 61109; d) características mecânicas; e) materiais utilizados no revestimento e ferragens para fabricação do isolador. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

83 CÓDIGO: E FL. 10/ Inspeção Definição e Responsabilidade Ensaios de Projeto Serão realizados pelo fabricante dos isoladores compostos, e destinam-se a verificar a adequação do projeto, dos materiais e do processo de fabricação (tecnologia). Um projeto de isolador polimérico é definido geralmente por: a) materiais do núcleo, do revestimento e processo de fabricação; b) projeto, material e método de fixação das ferragens integrantes; c) espessura da camada do revestimento sobre o núcleo (incluindo a camisa, onde utilizada). Esta Especificação prevê que os ensaios de projeto, realizados sobre um determinado modelo, sejam também válidos para toda uma classe de isoladores, desde que estes satisfaçam aos critérios de similaridade previstos na norma NBR 15122, IEC e nesta Especificação. Nos casos de alterações de projeto ou processo de fabricação, novos ensaios devem ser realizados. O fornecimento do isolador deve ser condicionado à aprovação dos ensaios de projeto e cópias de certificados destes ensaios deverão ser anexadas junto à proposta comercial. Os ensaios de projeto podem ter sua realização dispensada mediante a apresentação de Certificados de Ensaios, deste que atenda aos critérios desta Especificação Ensaios de Tipo Serão executados pelo fabricante e destinam-se a verificar as características principais de um isolador polimérico, que dependem principalmente de sua forma e tamanho. Os ensaios de tipo devem ser aplicados aos isoladores poliméricos que pertencem a uma classe de projeto já qualificada para verificar as características de projeto mais importantes de um isolador composto, que dependem principalmente de sua forma e tamanho. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

84 CÓDIGO: E FL. 11/23 Os ensaios de tipo devem ser repetidos somente quando o tipo do isolador polimérico é alterado. O fornecimento do isolador deve ser condicionado à aprovação nos ensaios de tipo e cópias de relatórios destes ensaios deverão ser anexados junto à proposta comercial. De comum acordo entre fabricante e a Celesc, a realização dos ensaios de tipo pode ser dispensada mediante a apresentação de Certificados de Ensaios Ensaios de Rotina Os ensaios de rotina serão executados pelo fabricante em todos os isoladores. Os ensaios de rotina destinam-se a limitar variações de fabricação a níveis aceitáveis, que não caracterizem defeitos de fabricação nos isoladores poliméricos Ensaios de Recebimento Os ensaios de recebimento destinam-se a verificar as características dos isoladores poliméricos que dependem da qualidade da fabricação e dos materiais usados. As amostras são selecionadas aleatoriamente pelo inspetor e os ensaios devem ser executados nas instalações do fabricante, salvo acordo contrário entre o fabricante e a Celesc. Por ocasião do recebimento, para fins de aprovação do lote, devem ser executados todos os ensaios de recebimento. A dispensa da execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não eximem o fabricante da responsabilidade de fornecer os isoladores de acordo com esta Especificação Ensaios de Projeto Critério de Similaridade Os resultados obtidos nos ensaios de projeto, de um determinado isolador composto, podem ser válidos para toda uma classe de isoladores considerados similares. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

85 CÓDIGO: E FL. 12/23 Serão considerados similares ao ensaiado os isoladores que apresentarem as seguintes características: a) mesmo material do núcleo e das saias e mesmo processo de fabricação; b) mesmo material das ferragens integrantes, mesmo projeto e mesmo método de fixação; c) espessura do material das saias sobre o núcleo (incluindo a camisa intermediária, se usada) igual ou maior; d) relação entre a máxima tensão de operação do sistema e o comprimento do isolador igual ou maior; e) relação entre todas as cargas mecânicas e o menor diâmetro do núcleo entre engates igual ou menor; f) diâmetro do núcleo igual ou maior. Nota: Os isoladores ensaiados devem ser identificados por um desenho que forneça todas as dimensões e suas tolerâncias de fabricação. São admitidas variações de até 15% nos valores originais de projeto para as alíneas a, e e f. A tabela a seguir apresenta quais são as condições de repetição dos ensaios de projeto: Então os seguintes ensaios devem ser repetidos Se o projeto do isolador mudar o... Interfaces e conexões dos terminais metálicos Carga - tempo do núcleo Trilhamento e erosão (1000 h) Envelhecimento sob tensão (5000 h) Flamabilidade Material do núcleo Material do revestimento / saias X X X X Espessura do revestimento X X X Material do núcleo X X X Diâmetro do núcleo X X X Método de fabricação X X X X X Material dos terminais metálicos X X Projeto dos terminais metálicos X X Método de fixação dos terminais X X DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

86 CÓDIGO: E FL. 13/ Descrição dos Ensaios de Projeto Os ensaios devem ser realizados conforme previsto nas normas NBR / IEC e de acordo com a tabela a seguir: Ensaios (Normas) Testes componentes Procedimento Interfaces e conexões dos terminais metálicos (NBR 15122) Carga tempo do núcleo (NBR 15122) Material do revestimento e das saias (NBR 15122) Material do núcleo (NBR 15122)! Verificação visual / dimensional e mecânico de rotina! Tensão disruptiva de 60 Hz a seco! Alívio súbito de carga! Termomecânico! Imersão em água! Verificação visual! Perfuração sob impulso! Tensão disruptiva de 60 Hz a seco! Tensão suportável de 60 Hz a seco 30 minutos! Verificação visual / dimensional! Determinação da carga de ruptura! Controle da inclinação da curva carga-tempo! Trilhamento e erosão 1000 h! Envelhecimento sob tensão 5000 h! Flamabilidade! Penetração de corante! Penetração de água conforme norma conforme norma conforme norma conforme norma Qualidade aderência! Ensaio de Verificação da Aderência Anexo Ensaios de Tipo Os ensaios devem ser realizados conforme previsto nas normas NBR / IEC e de acordo com a tabela abaixo: Ensaios Norma Procedimento Tensão suportável de impulso atmosférico a seco NBR 5032 Tensão suportável de 60 Hz sob chuva NBR 5032 Mecânico carga tempo e verificação da estanqueidade da conforme norma NBR interface entre revestimento / ferragens terminais Radiointerferência NBR Ensaio de arco de potência LWIWG-01 Conforme norma e nota abaixo DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

87 CÓDIGO: E FL. 14/23 Nota: Após o ensaio de arco de potência os isoladores devem ser submetidos ao ensaio da verificação da carga mecânica especificada, conforme previsto no subitem (ensaios de recebimento). O isolador será considerado satisfatório se os valores obtidos no ensaio forem superiores a 80% ao valor de ruptura garantido Ensaios de Rotina Todos os isoladores devem ser submetidos aos ensaios de rotina previstos na norma NBR 15122, ou seja: a) identificação do isolador; b) exame visual; c) ensaio mecânico de rotina (tração) Ensaios de Recebimento Ensaios a Realizar Ensaios Amostras Norma Procedimento Verificação visual / dimensional E1 + E2 NBR Verificação da carga mecânica especificada E1 NBR Verificação da estanqueidade da interface entre revestimento / ferragens terminais 01 peça de E2 NBR Conforme norma Galvanização E2 NBR 5032 Verificação da aderência E1 - Anexo 7.3. Nota: Antes da execução dos ensaios deve ser efetuada uma inspeção geral verificando o seguinte: a) se os ensaios de projeto e tipo foram aprovados; DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

88 CÓDIGO: E FL. 15/23 b) se os isoladores e processo produtivo estão em conformidade com a documentação enviada; c) se a embalagem e marcações estão conforme solicitado nesta Especificação; d) se os certificados de aferição dos aparelhos a serem utilizados nos ensaios apresentamse dentro do prazo de validade especificado Amostragem dos Ensaios de Recebimento Para estes ensaios, dois grupos de amostras são utilizados, E1 e E2. Os tamanhos destas amostras estão indicados na tabela abaixo. Se mais de isoladores são fornecidos, eles devem ser divididos em um número ótimo de lotes compreendidos entre e isoladores. Os resultados dos ensaios devem ser avaliados separadamente para cada lote. Os isoladores devem ser aleatoriamente selecionados do lote apresentado pelo inspetor. Todos os ensaios de recebimento deverão estar sujeitos ao procedimento de reteste descrito no item 8.6 da Norma NBR TAMANHO DO LOTE TAMANHO DAS AMOSTRAS (N) E1 E2 N < N < N < N Relatório de Ensaios a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) identificação do laboratório de ensaio; c) tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada; d) identificação completa do material ensaiado; e) relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas; DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

89 CÓDIGO: E FL. 16/23 f) número da Ordem de Compra; g) data de início e de término de cada ensaio; h) nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do inspetor da Celesc e data de emissão do relatório Critério de Aceitação e Rejeição Para os ensaios de verificação de aderência adotar os critérios previstos no Anexo 7.3., e para os demais ensaios utilizar os critérios da norma aplicável. 6. DISPOSIÇÕES FINAIS Na aplicação desta Especificação pode ser necessário consultar: NBR 5032 Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1000 V Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada definições, métodos de ensaio e critérios de aprovação NBR 5049 Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações de alta tensão - Método de ensaio NBR 5456 NBR 5472 Eletricidade geral - Terminologia Isoladores e buchas para eletrotécnica - Terminologia NBR 6323 Produtos de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - Especificação NBR 6936 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão NBR 7108 Vínculos de ferragens integrantes de isoladores de cadeia - Dimensões - Padronização NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - Verificação da aderência - Método de ensaio NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio NBR 7875 Instrumentos de medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz (padrão CISPR) - Padronização DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

90 CÓDIGO: E FL. 17/23 NBR 7876 NBR 8158 Linhas e equipamentos de alta tensão - Medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz - Método de Ensaio Ferragens Eletrotécnicas para Redes Urbanas e Rurais de Dist. de Energia Elétrica NBR 9335 Embalagem de madeira e papelão ondulado para isolador de pino - Características e dimensões estruturais - Padronização NBR 9512 NBR 9893 Fios e cabos elétricos - Intemperismo artificial sob condensação de água, temperatura e radiação ultravioleta B proveniente de lâmpadas fluorescentes - Método de Ensaio Cupilha para pinos ou parafusos de articulação Especificação NBR Material Isolante Elétrico Avaliação de sua Resistência ao Trilhamento Elétrico e Erosão sob Severas Condições Ambientes Método de Ensaio IEC SC 36B Insulators of overhead lines NBR Isolador para alta tensão Ensaio de medição da radio interferência NBR Isolador bastão composto polimérico para tensão acima de 1000V IEC 437 IEC Radio interference test on high-voltage insulators Composite insulators for A.C. overhead lines with a nominal voltage greater than 1kV - Definitions, test methods and acceptance criteria ASTM-G-26 Recommended Practice for Operating Light-Exposure Apparatus (Xenon-Arc Type) with and without Water for Exposure of Nonmetallic Materials ASTM-G-53 Recommended Practice for Operating Light-and-Water-Exposure Apparatus (Fluorescent UV-Condensation Type) for Exposure of Nonmetallic Materials ASTM-D-2565 Practice for Operating Xenon-Arc Type Light Exposure Apparatus with and without Water for Exposure of Plastics ASTM-D-2240 Test Method Rubber Property - Durometer Hardness LWIWG-01 Dead-end / Suspension Composite Insulator for Overhead Distribution Lines 6.1. Garantia O fabricante deve garantir a qualidade e robustez de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta Especificação durante 03 (três) anos e a reposição, livre de despesas, de qualquer isolador considerado defeituoso devido a eventuais deficiências de projeto, matéria prima ou fabricação. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

91 CÓDIGO: E FL. 18/23 7. ANEXOS 7.1. Características Técnicas dos Isoladores 7.2. Informações Técnicas Solicitadas 7.3. Ensaio de Verificaçãoda Aderência 7.4. Desenho do Isolador DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

92 CÓDIGO: E FL. 19/ Características Técnicas dos Isoladores Classe de Tensão Unid 25kV 35kV Tensão Nominal kv 23,1 34,5 Código Celesc Características dimensionais MATERIAL Silicone Silicone Passo (máxima distância entre centros das furações) mm Linha de fuga nominal mínima mm Espessura mínima do revestimento mm 3 3 Engate garfo-olhal redondo/quadrado NBR 7108 NBR 7108 Características Elétricas Tensão Suportável freqüência industrial sob kv rms NBR chuva 5032 Tensão Suportável de kv Impulso atmosférico pico TRI Tensão aplicada a freqüência industrial kv rms 15,4 22 TRI máxima a 1MHz (referida a 300Ω) µv Características Mecânicas Carga mecânica de ruptura kn Carga mecânica Ensaio Rotina kn Peso aproximado do isolador kg 1,3 kg 1,5 kg DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

93 CÓDIGO: E FL. 20/ Informações Técnicas Solicitadas Item Especificação A2.1 Garantia da Qualidade Descrição Número do Certificado Validade Documento Número do documento sobre processo de A2.2 fabricação Classe de Tensão 25kV 35kV Código Celesc Designação do cliente A2.3 Desenho DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

94 CÓDIGO: E FL. 21/ Ensaio de Verificação da Aderência O ensaio de verificação da aderência analisa a qualidade da aderência nas interfaces núcleo/revestimento e ferragens/revestimento Amostragem Ensaios de Projeto Deverão ser ensaiados três isoladores Amostragem Ensaios de Recebimento A amostragem será conforme descrito no ensaio de recebimento (E1) da norma NBR Este ensaio será realizado após o ensaio de carga mecânica de ruptura Preparação das Amostras Com equipamento apropriado (fresa, serra, etc.) deve-se fazer um corte longitudinal até alcançar o centro do núcleo do isolador. O comprimento do corte deve ser de aproximadamente 250 mm a partir da ferragem do isolador. O corte será realizado no lado oposto da ruptura ou deslocamento da ferragem, após o ensaio de ruptura mecânica. O corte deve iniciar na ferragem, deixando expostas todas as interfaces do isolador (ferragem/revestimento e núcleo/revestimento) e toda a área de compressão Procedimento do Ensaio Tensionar manualmente o revestimento objetivando desloca-lo do núcleo e da ferragem. Realizar uma verificação visual para observar a existência da aderência do revestimento nas interfaces (ferragem/revestimento e núcleo/revestimento) Critérios de Aceitação para Ensaio de Projeto O revestimento deverá ter aderência em toda a amostra. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

95 CÓDIGO: E FL. 22/23 Se um único isolador tiver uma região com falta de aderência, o projeto do isolador será rejeitado Critérios de Aceitação para Ensaio de Recebimento O revestimento deverá está com aderência em toda a região. Se ocorrer mais de um isolador com uma região sem aderência o lote será rejeitado. Se um único isolador tiver uma região sem aderência, o ensaio deve ser repetido em uma amostragem duas vezes maior. Se no reteste houver um isolador com falta de aderência, o lote será rejeitado. DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

96 CÓDIGO: E FL. 23/ Desenho do Isolador DVOG RES. DTE Nº 603/ /10/2007 DVEN DPEP

97 MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E ISOLADORES 1/19 1. FINALIDADE Fixar os desenhos padrões relativos à fabricação e ao recebimento de isoladores a serem utilizados nas redes aéreas de distribuição de energia elétrica da Celesc Distribuição S.A. - Celesc. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Aplica-se aos órgãos usuários e aos fornecedores dos materiais. 3. ASPECTOS LEGAIS Não há. 4. CONCEITOS BÁSICOS Os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão de acordo com as normas de terminologia da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. 5. DISPOSIÇÕES GERAIS 5.1. Exigências Nas exigências de um determinado material deve prevalecer, respectivamente, o exigido: a) no desenho padrão; b) na especificação; DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

98 CÓDIGO: E FL. 2/19 c) nas normas técnicas da ABNT; d) nos relatórios técnicos do Comitê de Distribuição - CODI. Para fins de aquisição dos materiais, deve ser consultada a especificação técnica correspondente, indicada no item 1 - Características Gerais, das notas de cada desenho Padronização Os materiais padronizados nesta Especificação têm como base as Recomendações Técnicas de Distribuição - RTDs do CODI e da ABNT. 6. DISPOSIÇÕES FINAIS Não há. 7. ANEXOS 7.1. Isoladores I-01 Isolador castanha I-02 Isolador Olhal I-03 Isolador roldana I-04 Isolador tipo disco I-05-1 Isolador pilar porcelana I-05-2 Isolador pilar polimérico I-06 Isolador bastão composto polimérico I-07 Isolador pino polimérico para redes compactas DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

99 CÓDIGO: E FL. 3/19 Item Desenho ABNT Tabela I-01-1: Característcas do isolador castanha. Tensão suportável a 60 Hz, 1 min. (kv) A seco Sob Chuva Resistência mecânica mínima F (dan) Distância de Escoamento (mm) Código CELESC 1 C Nota: Dimensões do desenho em mm. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

100 CÓDIGO: E FL. 4/19 I-01 Isolador Castanha 1. Características Gerais Conforme a Especificação E Isoladores de Porcelana. 2. Material Porcelana vidrada. 3. Acabamento Deve ter consistência homogênea, superfície externa lisa e cor marrom escuro. 4. Resistência Mecânica O isolador castanha deve suportar o esforço F de dan, sem sofrer trincas ou ruptura. 5. Identificação Deve ser gravado no corpo do isolador, de forma legível e indelével, no mínimo: a) nome ou marca do fabricante; b) ano de fabricação. 6. Acondicionamento Conforme o desenho CP 221 da Especificação E Padrão de Embalagens. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

101 CÓDIGO: E FL. 5/19 Tensão disruptiva em freqüência industrial (kv) A Seco Tabela I-02-1: Características do isolador olhal Resistência Resistência Mecânica a Mecânica a Sob Chuva Tração Flexão (dan) (dan) Código CELESC Notas: 1 Dimensões do desenho em mm; 2 Tolerâncias não indicadas, utilizar NBR Conhecido como isolador pimentão. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

102 CÓDIGO: E FL. 6/19 I-02 Isolador Olhal 1. Características Gerais Conforme a Especificação E Isoladores de Porcelana. 2. Material Porcelana vidrada. Parafuso, aço 1020 galvanizado a quente, cabeça sextavada rosca soberba 5/16 x Acabamento Deve ter consistência homogênea, superfície externa lisa e cor marrom escuro. 4. Resistência Mecânica O isolador deve suportar os esforços indicados na tabela I-02-1, sem sofrer trincas ou ruptura. 5. Identificação Deve ser gravado no corpo do isolador, de forma legível e indelével, no mínimo: a) nome ou marca do fabricante; b) ano de fabricação. 6. Acondicionamento Conforme a Especificação E Padrão de Embalagens. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

103 CÓDIGO: E FL. 7/19 Item Desenho Padrão ABNT Tabela I-03-1: Características do isolador roldana. Tensão Suportável Nominal a Resistência Distância de 60Hz, 1 mim (kv) Mecânica Escoamento Sob Chuva Mínima F A Seco (mm) Código Celesc Horizont. Vertical (dan) Porcelana 1 R , R , Nota: Dimensões do desenho em mm. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

104 CÓDIGO: E FL. 8/19 I-03 Isolador Roldana 1. Características Gerais Conforme a Especificação E Isoladores de Porcelana, e NBR 5032 Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de V Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada. 2. Material Porcelana vidrada ou vidro recozido. 3. Acabamento Deve ter consistência perfeita e superfície externa lisa. O isolador de vidro deve ter uma bucha de polietileno de alta densidade, com espessura mínima de 1,2 mm. A cor do isolador de porcelana deve ser marrom escuro ou cinza claro e o isolador de vidro deve ser transparente. 4. Resistência Mecânica O isolador deve suportar o esforço F tabela I-03-1, sem sofrer qualquer trinca ou ruptura. 5. Identificação Deve ser gravado no corpo do isolador, de forma legível e indelével, no mínimo: a) nome ou marca do fabricante; b) ano de fabricação. 6. Acondicionamento Conforme o desenho CP 221 da Especificação E Padrão de Embalagens. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

105 CÓDIGO: E FL. 9/19 Item Des. ABNT Tabela I-04-1: características do isolador tipo disco. Tensão Suportável Nominal Tensão de Distância de Resistência Freqüência De Impulso Perfuração Escoamento Mecânica Industrial Atmosférico em Óleo Mínima F Mínima sob chuva Seco (kv) (kv) (mm) (dan) 1 min (kv) Código CELESC Porcelana Vidro 1 D DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

106 CÓDIGO: E FL. 10/19 I-04 Isolador Tipo Disco 1. Características Gerais Conforme a Especificação E Isoladores de Porcelana, e NBR 5032 Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de V Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada. Os isoladores devem ser fornecidos montados com pino e cupilha. 2. Material 2.1. Corpo Porcelana vidrada ou vidro temperado Campânula Ferro fundido maleável ou nodular Pino e Pino-olhal Aço carbono, forjado ou ferro nodular Cupilha Bronze, latão ou aço inoxidável. 3. Acabamento O isolador deve ter consistência homogênea perfeita e superfície externa lisa. O isolador de porcelana deve ter cor marrom escuro e o isolador de vidro deve ser transparente. As peças de ferro ou aço, devem ser zincadas a quente, conforme a NBR Resistência Mecânica O isolador deve suportar o esforço F da tabela I-04-1, sem sofrer qualquer trinca ou ruptura. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

107 CÓDIGO: E FL. 11/19 5. Identificação Deve ser gravado, de forma legível e indelével, no mínimo: a) no isolador: nome ou marca do fabricante e ano de fabricação; b) no pino: nome ou marca do fabricante. 6. Acondicionamento Conforme os desenhos EM 250 e EM 270 da Especificação E Padrão de Embalagens. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

108 CÓDIGO: E FL. 12/19 I-05-1 ISOLADOR PILAR PORCELANA Item Tensão Nominal (kv) Tabela I : Características do isolador pilar de porcelana. Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico a Seco (kv) Tensão suportável em freqüência industrial, sob chuva 1 minuto (kv) Distância de Escoamento (mm) Carga Mínima de Ruptura à Flexão (kn) A ±8% Dimensões (mm) B máx C Rosca da Base Código Celesc 1 13,8 e 23, M20 x 2, , M20 x 2, Nota: Dimensões do desenho em mm. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

109 CÓDIGO: E FL. 13/19 I-05-1 Isolador Pilar Porcelana 1. Características Gerais Conforme a Especificação E Isoladores de Porcelana. 2. Material 2.1. Corpo Porcelana vitrificada Base Aço carbono ABNT 1010 a 1020, zincado a quente, conforme a Norma Brasileira Registrada - NBR Acabamento Os isoladores de porcelana devem ter consistência homogênea, superfície externa lisa e cor cinza claro ou marrom. 4. Resistência Mecânica O isolador deve suportar o esforço F de 800 dan, sem apresentar qualquer trinca ou ruptura, quando ensaiado conforme detalhe. 5. Identificação Deve ser gravado no corpo do isolador, de forma legível e indelével, no mínimo: a) nome ou marca do fabricante; b) ano de fabricação; c) classe de tensão. 6. Acondicionamento Em embalagens de madeira contendo uma quantidade adequada de peças, que permita o fácil manuseio, e paletização conforme Especificação E Padrão de Embalagens, em paletes de x mm, com carga máxima de 800 kg. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

110 CÓDIGO: E FL. 14/19 I-05-2 ISOLADOR PILAR POLIMÉRICO Item Tensão Nominal (kv) Tabela I : Caracterísitcas do isolador pilar polimérico. Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico a Seco (kv) Tensão suportável em freqüência industrial, sob chuva 1 minuto (kv) Distância de Escoamento (mm) Carga Mínima de Ruptura à Flexão (kn) A ±8% Dimensões (mm) B máx C Rosca da Base Código Celesc 1 13,8 e 23, M20 x 2, , M20 x 2, Notas: 1) O ensaio de flexão deve ser realizado conforme desenho I ) Dimensões do desenho em mm. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

111 CÓDIGO: E FL. 15/19 I-05-2 Isolador Pilar Polimérico 1. Características Gerais Conforme a Especificação vigente de Isoladores Pilar Poliméricos ou composto (consultar a Divisão de Engenharia e Normas DVEN) e NBR Material 2.1. Corpo Composto polimérico com núcleo a base fibras de vidro e resina, revestido de silicone HTV resistente ao intemperismo e ao trilhamento elétrico Cabeça e Base Aço carbono ABNT 1010 a 1020, zincado a quente, conforme a Norma Brasileira Registrada - NBR Acabamento Os isoladores poliméricos devem ser isentos de rebarbas e fissuras. 4. Resistência Mecânica O isolador deve suportar o esforço F de 800 dan, sem apresentar qualquer trinca ou ruptura, quando ensaiado conforme detalhe. 5. Identificação Deve ser gravado no corpo do isolador, de forma legível e indelével, no mínimo: a) nome ou marca do fabricante; b) ano de fabricação; c) classe de tensão. 6. Acondicionamento Em caixas de papelão contendo uma quantidade adequada de peças que permita o fácil manuseio, e paletização conforme Especificação E Padrão de Embalagens. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

112 CÓDIGO: E FL. 16/19 I-06 - ISOLADOR BASTÃO COMPOSTO POLIMÉRICO Item Tabela I-06-1: Características elétricas do isolador bastão polimérico. Tensão de rádio Tensão suportável (kv) interferência (TRI) 60Hz sob TRI Impulso Aplicada no chuva máxima (pico a seco) ensaio (kv) (1 minuto) (µv) Tensão Nominal (kv) Código CELESC 1 23, < , < Item Tabela I-06-2: Características mecânicas do isolador bastão polimérico. Tesão de Distância de Comprimento ruptura escoamento (mm) máximo L (mm) mínima (dan) Código CELESC Nota: Dimensões do desenho em mm. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

113 CÓDIGO: E FL. 17/19 I-06 Isolador Bastão Composto Polimérico 1. Características Gerais Isolador Bastão, próprio para ancoragem de condutores em sistemas de distribuição conforme E Material 2.1. Corpo Material polimérico resistente ao intemperismo e trilhamento elétrico Partes Metálicas Aço inoxidável, liga de alumínio ou aço carbono zincado a quente, conforme NBR 6323, e espessura mínima de 100 micra, em uma única imersão. 3. Acabamento 3.1. Do Corpo isolante O corpo isolante não deve apresentar fissuras, asperezas, estrias ou inclusões que comprometam o desempenho do isolador Das partes metálicas Devem ter superfície contínua e uniforme. 4. Características Elétricas Conforme Tabela I Características Mecânicas Conforme Tabela I Identificação Deve ser gravado de forma legível e indelével, no mínimo: a) nome ou a marca do fabricante; b) ano de fabricação; c) classe de tensão. 7. Acondicionamento Em caixas de papelão contendo uma quantidade suficiente que permita o fácil manuseio, e paletização conforme Especificação E Padrão de Embalagens. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

114 CÓDIGO: E FL. 18/19 I-07 ISOLADOR PINO POLIMÉRICO PARA REDES COMPACTAS Item Tensão Nominal (kv) Tabela I-07-1: Características Elétricas do Isolador Tensão Suportável de Impulso Atmosférico (kv) ef MÍNIMO Tensão Suportável 60 Hz sob Chuva (kv) ef MÍNIMO Tensão de perfuração sob impulso (kv) Distância Mínima de Escoamento (mm) Código Celesc 1 13, ,1/34, Item Tabela I-07-2: Características Mecânicas do Isolador Massa Comprimento Aproximada máximo L (mm) (kg) Carga Mecânica Mínima (dan) Código Celesc , , DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

115 CÓDIGO: E FL. 19/19 I-06 Isolador Pino Polimérico para Redes Compactas 1. Características Gerais Isolador tipo Pino Polimérico, próprio para redes compactas conforme NE-107E. 2. Material 2.1. Corpo Material polimérico resistente ao intemperismo e trilhamento elétrico em PEAD conforme NE- 107E. 3. Acabamento 3.1. Do Corpo isolante O corpo isolante não deve apresentar fissuras, asperezas, estrias ou inclusões que comprometam o desempenho do isolador. 4. Características Elétricas Conforme Tabela I Características Mecânicas Conforme Tabela I Identificação Deve ser gravado de forma legível e indelével, no mínimo: a) nome ou a marca do fabricante; b) mês e ano de fabricação; c) classe de tensão. 7. Acondicionamento Em caixas de papelão contendo uma quantidade suficiente que permita o fácil manuseio, e paletização conforme Especificação E Padrão de Embalagens. DVOG RES. DTE Nº 124/ /03/2008 DVEN DPEP

116 MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E PÁRA-RAIOS COM RESISTOR NÃO LINEAR DE ÓXIDO METÁLICO PARA REDES SECUNDÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO 1/23 1. FINALIDADE Estabelecer as exigências mínimas relativas à fabricação, inspeção e ao recebimento de pára-raios com resistor não-linear de óxido metálico a serem utilizados em redes secundárias de distribuição de energia elétrica da Celesc Distribuição S.A. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Aplica-se a toda Empresa, seus fornecedores e fabricantes de pára-raios de baixa tensão. 3. ASPECTOS LEGAIS a) IEC Surge protective devices connected to low-voltage power distribution systems -Part 1: Performance requirements and testing methods; b) IEC Surge Arresters Part 4: Metal oxide arresters without gaps for a.c. systems; c) ABNT/NBR Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimentos; d) Lei n 9.605, de 12/02/98 - dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências; e) Resolução n 1, de 23/01/86, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, que dispõe sobre o Estudo de Impacto Ambiental - EIA e o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

117 CÓDIGO: E FL. 2/23 4. CONCEITOS BÁSICOS Para fins desta Especificação são adotadas as seguintes definições: 4.1. Pára-raios É o equipamento que consiste essencialmente de blocos em óxido metálico com características altamente não lineares, encapsulados em invólucro de material polimérico ou resina epóxi Desligador Automático É o dispositivo para desligar um pára-raios do sistema, na ocorrência de falha do pára-raios, de forma a evitar a falta permanente do sistema e a propiciar indicação visual do pára-raios defeituoso do ponto de vista de uma pessoa localizada ao nível do solo Tensão Nominal do Pára-raios (Ur) É a máxima tensão eficaz de freqüência industrial para o qual o pára-raios foi projetado para atuar. Para os pára-raios regidos por esta Especificação, esta tensão será igual à tensão máxima de operação contínua, descrita a seguir Tensão de Operação Contínua (Uc) É o valor eficaz de tensão de freqüência industrial que pode ser aplicado, continuamente, aos terminais dos pára-raios Corrente de Operação Contínua (Ic) É a corrente que flui pelo pára-raios quando energizado à máxima tensão de operação contínua Uc Corrente de Referência É definida como sendo o valor de pico de corrente resistiva na freqüência industrial utilizada para determinação do valor de tensão de referência do pára-raios. A corrente de referência deve ser alta o bastante para tornar desprezíveis os efeitos capacitivos e deve ser especificada pelo fabricante. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

118 CÓDIGO: E FL. 3/ Tensão de Referência É o valor de tensão obtido quando da aplicação da corrente de referência. A medição da tensão de referência é necessária para a seleção das amostras adequadas para o ensaio de ciclo de operação, conforme a alínea c do subinciso desta Especificação Freqüência Nominal É a freqüência nominal do sistema de potência para o qual o pára-raios é projetado Corrente Nominal de Descarga (In) É o valor de crista da corrente que flui pelo pára-raios com forma de onda 8/20 ps. Essa corrente é usada para a classificação dos pára-raios, de acordo com a IEC Pára-raios da Classe II de Esaios, e também, na etapa de pré-condicionamento do ensaio de ciclo de operação Máxima Corrente de Descarga para Classe II de Ensaios (Imax) É o valor da corrente através do pára-raios com forma de onda 8/20 ps e amplitude, de acordo com a seqüência do ensaio de ciclo de operação da classe II. Imax é maior que In Nível de Proteção de Tensão (Up) É o parâmetro que caracteriza o desempenho do pára-raios ao limitar a tensão através de seus terminais, o qual é selecionado a partir de uma relação de valores preferenciais. Para fins desta Especificação, Up é o valor de pico da tensão residual para a corrente nominal de descarga (In) Tensão Residual (Ures) É o valor da tensão de pico nos terminais do pára-raios quando da circulação de uma corrente de descarga Curva Característica de Tensão Suportável de 60 Hz X Tempo Indica os máximos intervalos de tempo, sob condições especificadas, para os quais as tensões de 60 Hz correspondentes podem ser aplicadas aos pára-raios sem causar danos ou instabilidade térmica. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

119 CÓDIGO: E FL. 4/ Avalanche Térmica É a condição operacional em que a dissipação de energia de um pára-raios excede a capacidade térmica de dissipação do invólucro e conexões, conduzindo a um incremento acumulativo na temperatura dos componentes internos e culminando em falha Estabilidade Térmica Um pára-raios é termicamente estável se, após o ensaio de ciclo de operação, provocando elevação de temperatura, a temperatura do pára-raios diminui com o tempo quando o pára-raios é energizado à máxima tensão de operação contínua especificada e nas condições de temperatura ambiente especificadas Degradação É a alteração nos parâmetros originais de desempenho em conseqüência da exposição do páraraios a surtos, serviço ou ambiente desfavorável. 5. DISPOSIÇÕES GERAIS 5.1. Condições Gerais A Celesc Distribuição tem seu sistema de distribuição em 60 Hz, 4 fios, trifásicos e neutro multiaterrado. As tensões secundárias padronizadas dos transformadores monofásicos são 440 V (fase-fase) e 220 V (fase-neutro) e dos transformadores trifásicos são 380 V (fase-fase) e 220 V (fase-neutro). Os sistemas são considerados efetivamente aterrados com tempo máximo, de duração de falta de 2 segundos. Os pára-raios a serem fornecidos devem ser capazes de operar sem sofrer danos nas tensões máximas de operação e em condições de sobretensão temporária. Os pára-raios devem: a) ser fornecidos, obrigatoriamente, com desligador automático; b) satisfazer às exigências referentes aos pára-raios de classe de teste II, de acordo com a Norma IEC Meio Ambiente Em todas as etapas da fabricação dos pára-raios devem ser, rigorosamente, cumpridas a legislação ambiental brasileira, legislações estaduais e municipais. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

120 CÓDIGO: E FL. 5/23 Fornecedores estrangeiros devem cumprir as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos pára-raios, até o seu aporte no Brasil e, também, a legislação vigente nos seus países de origem O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a Celesc Distribuição, quando derivadas de condutas inadequadas do fornecedor e/ou dos seus sub-fornecedores Visando orientar as ações da Celesc Distribuição quanto ao descarte dos pára-raios, após serem retirados do sistema, o fornecedor deve apresentar, juntamente com a sua proposta, as seguintes informações: a) materiais usados na fabricação dos componentes do pára-raios e respectiva composição físico-química de cada um deles; b) efeitos desses componentes no ambiente, quando de sua disposição final (descarte); c) orientações quanto à forma mais adequada de disposição final Dados Técnicos O fornecedor deve enviar, junto com a proposta, os documentos relacionados no subitem 5.5. desta Especificação Condições de Serviço Os pára-raios devem ser adequados para operação contínua sob as seguintes condições ambientais: a) altitude não superior a m; b) temperatura média do ar ambiente, num período de 24 horas, não superior a 35 ºC; c) temperatura mínima do ar ambiente igual a -5 ºC e máxima igual a 40 ºC; d) radiação solar; DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

121 CÓDIGO: E FL. 6/23 e) umidade relativa do ar de até 100%; f) pressão do vento não superior a 700 Pa (70 dan/m ); g) freqüência da fonte de corrente de alimentação de 48 a 62 Hz As condições especiais de operação serão indicadas na documentação de licitação e confirmadas na Autorização de Fornecimento - AF Identificação A identificação do pára-raios deve ser de forma indelével e legível e deve ser verificada pelo ensaio do subinciso , alínea a, desta Especificação. As informações devem estar, claramente, legíveis no pára-raios quando estiver instalado e conectado: a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) tipo (modelo) e/ou número do catálogo; c) classe de ensaios, conforme definido pela Norma IEC ; d) mês e ano de fabricação; e) máxima tensão de operação contínua (Uc); f) corrente de descarga nominal (In); g) identificação dos terminais de linha e de aterramento Embalagem e Embarque Os pára-raios devem ser embalados e transportados, conforme a Especificação E Padrão de Embalagens. O sistema de embalagem deve proteger todo o equipamento contra quebras e danos de qualquer espécie, desde a saída da fábrica até o recebimento na Celesc Distribuição. Deve ser efetuado de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

122 CÓDIGO: E FL. 7/ O fornecedor deve apresentar, anexo à proposta, o desenho detalhado da embalagem, especificando os materiais empregados que devem ser reutilizáveis ou recicláveis Para os fornecedores estrangeiros, o transporte deverá ser feito através de cofres de carga denominado containeres". Para facilitar o transporte do equipamento importado, podem ser usadas marcações adicionais necessárias, devendo ser indicadas nas instruções para embarque O equipamento somente será liberado para embarque depois de devidamente inspecionado e conferido, a menos que a Celesc Distribuição dispense essa exigência por escrito, com uma autorização para embarque Cada volume deve trazer, indelevelmente marcado, as seguintes indicações: a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) identificação completa do conteúdo; c) número da AF; d) massa bruta do volume, em kg; e) outras informações que a AF exigir. Para facilitar o transporte do equipamento importado, podem ser usadas as marcações adicionais, devendo ser indicadas nas instruções para embarque Garantia O fornecedor deve dar uma garantia de 24 meses, a partir da data de entrega no local indicado na AF, ou de 12 meses após a entrada do equipamento em operação, prevalecendo o que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de material ou fabricação dos pára-raios ofertados. A garantia contra defeitos de projeto deve ser por tempo indeterminado. O tempo decorrido entre as datas de fabricação e de entrega deve ser inferior a 3 meses O fornecedor será obrigado a reparar os defeitos citados no subinciso ou, se necessário, substituir o equipamento defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes, sejam de material, mão-de-obra ou transporte. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

123 CÓDIGO: E FL. 8/ Mediante a devida comunicação da ocorrência de defeito ao fornecedor, a Celesc Distribuição reserva-se o direito de optar pela permanência do equipamento insatisfatório em operação, até que possa ser retirado de serviço, sem prejuízo para o sistema, e ser entregue ao fornecedor para os reparos definitivos Condições Específicas Características Nominais As características elétricas dos pára-raios estão apresentadas conforme a tabela abaixo. A freqüência nominal é 60 Hz. ITEM CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS VALORES 1 Corrente de descarga nominal, com forma de onda 8/20 (ka) : In 10 2 Máxima corrente de descarga, com forma de onda 8/20 (ka): Imax 20 3 Tensão nominal (V eficaz) Máxima tensão de operação contínua (V eficaz) Tensão residual máxima para impulso atmosférico com forma de onda 8/20 ps e crista igual à corrente de descarga nominal (kv) Corrente suportável de alta intensidade e curta duração, onda 4/10 ps, valor de crista (ka) Tensão suportável do invólucro à freqüência industrial a seco e sob chuva, 1 minuto (kv eficaz) 1,8 40 2, Dimensões O subinciso desta Especificação apresenta um desenho orientativo do pára-raios, com suas respectivas dimensões. Os pára-raios com formas e dimensões diferentes poderão ser aceitos após a avaliação da Celesc Distribuição Nível de Proteção Nominal dos Pára-raios O nível de proteção nominal dos pára-raios, conforme definido no subitem 4.11., deve estar abaixo do valor normalizado apresentado no item 5 do inciso e do valor que deve ser garantido na última avaliação de projeto, a ser verificado por ocasião da inspeção de recebimento. O ensaio deve estar de acordo com a alínea b do subinciso desta Especificação. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

124 CÓDIGO: E FL. 9/ Ensaio de Ciclo de Operação Os pára-raios devem ser capazes de suportar correntes de descarga especificadas durante a aplicação da tensão nominal (Ur), sem alterações inaceitáveis em suas características. O ensaio deve estar de acordo com as alíneas c e d do subinciso desta Especificação Desligador Automático Os pára-raios devem ser providos de desligador automático que deve isolar o pára-raios defeituoso de serviço, prevenindo contra um desligamento do sistema. Após a desconexão, o cabo terra deve continuar preso ao corpo do pára-raios. O ensaio deve estar de acordo com a alínea e do subinciso desta Especificação Resistência ao Trilhamento Elétrico As partes isolantes necessárias para manter as partes condutoras em sua posição devem ser compostas de materiais resistentes ao trilhamento elétrico. O ensaio deve estar de acordo com a alínea h do subinciso desta Especificação Suportabilidade Dielétrica A suportabilidade dielétrica do invólucro pára-raios deve ser adequada com relação as falhas de isolamento e segurança operacional. O ensaio deve estar de acordo com a alínea i do subinciso O pára-raios deve atender ao especificado no item 7 do inciso desta Especificação Suportabilidade a Impulso de Corrente de Alta Intensidade e de Curta Duração (Alta Corrente) O pára-raios deve atender ao especificado no item 6 do inciso O ensaio deve estar de acordo com a alínea k do subinciso desta Especificação Curva Característica de Tensão Suportável de 60 Hz X Tempo (Sobretensões Temporárias) Os proponentes devem apresentar, juntamente com a proposta, a curva característica da tensão de freqüência industrial x tempo (sobretensões temporárias). A curva deve indicar a duração máxima permissível da tensão de 60 Hz e os correspondentes valores de tensão que podem ser aplicados ao pára-raios após ter sido pré-aquecido a 60ºC e submetido ao impulso de alta corrente. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

125 CÓDIGO: E FL. 10/23 O ensaio deve ser realizado em 9 amostras novas selecionadas, conforme a alínea a do subinciso desta Especificação. Devem ser verificados 3 pontos da curva fornecida pelo fabricante. Cada grupo de 3 amostras deve ser utilizado para verificação de um dos 3 pontos. O ensaio deve ser iniciado com o pré-aquecimento das amostras a 60 ºC + 3 ºC. Em seguida, deve ser aplicado um impulso de alta corrente com valor de pico de 40 ka e forma de onda 4/10 ps que representa a energia anterior à aplicação da tensão de 60 Hz. Tão logo quanto possível, mas em não mais que 100 ms após a aplicação do impulso de alta corrente, deve ser aplicada a tensão de 60 Hz igual ao valor de tensão para o ponto da curva que estiver sendo verificado, durante o tempo correspondente na curva e, imediatamente em seguida, deve ser aplicada, durante 30 minutos, a tensão de operação continua Uc para comprovar a estabilidade térmica (o parâmetro monitorado deve decrescer pelo menos nos últimos 15 minutos de aplicação da tensão). A temperatura ou a componente resistiva da corrente ou a potência de dissipação dos blocos resistores não lineares deve ser monitorada durante a aplicação da tensão de 60 Hz para comprovar a estabilidade térmica. As amostras serão aprovadas no ensaio se houver estabilidade térmica e se o exame das amostras após o ensaio não revelar evidência de perfuração, descarga destrutiva externa (flashover) ou quebra dos blocos resistores não lineares Conexões Elétricas Os pára-raios para aplicação em rede aérea convencional devem ser equipados com terminais de aperto chapa-barra adequados para cabos de alumínio CA e devem se conectar a cabos na faixa de 20 a 150 mm 2. Os pára-raios para aplicação em redes isoladas (cabos multiplexados de alumínio compactado na faixa de 35 a 120 mm 2 ) devem ser providos com terminação em L isolada com seção de 25 mm 2 para uso com conectores de perfuração Os conectores dos pára-raios para aplicação em rede aérea convencional devem ter efeito elástico de aperto de forma a garantir a conexão por longa duração Materiais e Acabamento As partes metálicas sujeitas à condução de corrente durante descargas atmosféricas ou sobretensões temporárias à freqüência industrial devem ser resistentes à corrosão e ser em liga de cobre ou aço inoxidável. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

126 CÓDIGO: E FL. 11/ Os componentes externos ao pára-raios em liga de cobre devem ser estanhados com espessura mínima da camada igual a 8 micra para qualquer amostra e a 12 micra para a média das amostras Invólucro O invólucro do pára-raios deve ser de material polimérico ou epóxi, adequado para instalação ao tempo e resistente à radiação UV, corrosão, erosão e ao trilhamento elétrico Componentes Internos A constituição interna do pára-raios deve ser indicada em cortes adequados, conforme mencionado na alínea c do inciso desta Especificação. Informações sobre a natureza física dos componentes devem ser apresentadas no Anexo Vedação O proponente deve fornecer à Celesc Distribuição as informações suficientes para avaliar a qualidade da vedação, informar os ensaios realizados e as justificativas à metodologia do ensaio de estanqueidade Inspeção Geral A inspeção compreende a execução dos ensaios de recebimento que são, geralmente, os ensaios de rotina indicados nesta Especificação e que devem ser executados a fim de verificar as características mínimas de qualidade e uniformidade de produção, em conformidade com o projeto A Celesc Distribuição, porém, se reserva o direito de efetuar os ensaios de tipo para verificar a conformidade do material com o projeto previamente aprovado ou com os certificados de ensaios exigidos com a proposta De comum acordo com a Celesc Distribuição, o fabricante poderá substituir a execução de qualquer ensaio de tipo ou especial pelo fornecimento de relatório do ensaio efetuado em pára-raios idênticos aos ofertados e que tenha sido acompanhado por inspetor da Celesc Distribuição, que deve ter à sua disposição as normas citadas nesta Especificação, bem como outras normas relevantes. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

127 CÓDIGO: E FL. 12/ Ensaios de Tipo Geral Os ensaios de tipo devem ser realizados: a) em amostras selecionadas, aleatoriamente, e retiradas do lote a ser fornecido, com o objetivo de verificar as características de projeto e de fabricação do pára-raios e, conseqüentemente, estar em conformidade com esta Especificação; b) de acordo com a Norma IEC Pára-raios ensaiados para a classe II. Esses ensaios devem ser realizados em 3 amostras novas por ensaio. Se todas as amostras forem aprovadas no ensaio, então o projeto do pára-raios é aceitável. Na ocorrência de falha em uma amostra de um ensaio, então o mesmo deve ser repetido em 3 novas amostras, não sendo aceitável falha de nenhuma amostra; c) em amostras a serem selecionadas para o ensaio de ciclo de operação, devendo ter o valor da tensão de referência no limite inferior da faixa de variação declarada pelo fabricante. Alternativamente, esses ensaios podem ser realizados em amostras que não atendam a essa exigência, com a tensão de ensaio UB que é o valor corrigido da tensão nominal U. A correção da tensão é necessária quando as tensões de referência das amostras sob ensaio (U) forem maiores que o valor mínimo (U refmin ) declarado pelo fabricante. A correção é feita multiplicando-se o valor de U, pela relação de U ref /U refmin. A tensão deve ser corrigida também em função do procedimento de envelhecimento acelerado dos blocos resistores (ensaio da alínea c do subinciso ) Relação dos Ensaios de Tipo Os ensaios de tipo a serem realizados são os seguintes: a) ensaio da marcação/identificação; b) ensaio para determinação do nível de proteção, realizado conforme IEC ; c) ensaio de envelhecimento acelerado dos blocos resistores, realizado conforme IEC ; DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

128 CÓDIGO: E FL. 13/23 d) ensaio de ciclo de operação: a tensão de ensaio deve ser corrigida conforme a alínea c do subinciso desta Especificação; e) ensaios do desligador automático e do comportamento seguro do pára-raios sob solicitações excessivas: - suportabilidade ao ensaio de ciclo de operação: o desligador deve ser ensaiado em conjunto com o pára-raios, conforme a alínea d desse subinciso. O desligador não deve operar durante o ensaio; - ensaio de suportabilidade à temperatura: o pára-raios deve ser mantido em uma estufa à temperatura de ºC durante 24 horas. O desligador automático não deve operar durante esse tempo; - ensaio de estabilidade térmica: ao menos, 5 amostras devem ser ensaiadas para cada nível de corrente. Em adição, após a verificação, para cada valor de corrente, da estabilidade térmica (variação da temperatura menor que 2 K no intervalo de 10 minutos), a corrente deve ser mantida até a atuação do desligador automático. Deve ser traçada uma curva característica ajustada aos pontos tempo x corrente; - ensaio de suportabilidade a curto-circuito; - ensaio de falha por sobretensão temporária; f) resistência ao calor; g) resistência a aquecimento excessivo e fogo; h) ensaio de resistência ao trilhamento elétrico; i) ensaio de suportabilidade dielétrica; j) ensaio de estanqueidade e resistência de isolamento: o ensaio deve ser realizado de acordo com a IEC 68 Parte A temperatura superior do ciclo deve ser de 55ºC e o número de ciclos igual a 6. A metodologia do ensaio (variante 1 ou variante 2) deve ser escolhida de acordo com os recursos do laboratório. O pára-raios é considerado aprovado no ensaio se a tensão de referência medida à corrente contínua de 5 ma antes e depois não variar mais que 10% e se a resistência de isolamento entre os terminais interconectados do pára-raios e o invólucro, medida após o ensaio, não for DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

129 CÓDIGO: E FL. 14/23 menor do que 5 MΩ (o invólucro deve ser envolvido em uma folha de alumínio para essa medição da resistência de isolamento); k) ensaio para verificação da curva tensão de 60 Hz x tempo (sobretensão temporária): o ensaio deve ser realizado, conforme a metodologia descrita no inciso desta Especificação; l) ensaio de corrente de descarga elevada: o ensaio deve ser realizado, conforme a metodologia descrita no subinciso desta Especificação Ensaio de Corrente de Descarga Elevada O ensaio deve ser realizado em 3 amostras novas de pára-raios completos, as quais não devem ter sido submetidas, previamente, a nenhum ensaio exceto aqueles especificados para fins de avaliação. Antes do ensaio, deve ser medida a tensão residual para a corrente de descarga nominal para fins de comparação. O ensaio consiste da aplicação em cada amostra de 2 impulsos de corrente com forma de onda 4/10 ps e valor de crista de 40 ka. É permitido que as amostras resfriem até aproximadamente a temperatura ambiente entre os impulsos. A corrente e a tensão devem ser registrados em cada impulso. As tolerâncias nos ajustes do equipamento devem ser tais que os valores medidos dos impulsos de corrente estejam dentro dos seguintes limites: a) de 90% a 110% do valor de pico especificado; b) de 3,5 a 4,5 para o tempo virtual de frente; c) de 9 a 11 para o tempo virtual até o meio valor na cauda. Em seguida ao segundo impulso de alta corrente e após a amostra ter resfriado até próximo da temperatura ambiente, a tensão residual para corrente nominal de descarga deve ser novamente medida para comparação. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

130 CÓDIGO: E FL. 15/23 A variação no valor de tensão residual para corrente nominal de descarga medida antes e depois do ensaio não deve ser maior do que 10%. A inspeção das amostras e dos oscilogramas após o ensaio não devem revelar evidência de perfuração, descarga disruptiva ou quaisquer danos aos varistores Ensaios de Rotina Geral Os ensaios devem ser realizados, obrigatoriamente, em pára-raios completos e objetivam verificar a conformidade dos resultados obtidos com os dados técnicos e as características garantidas pelo fabricante, conforme Anexo 7.1. desta Especificação Inspeção Visual Antes da execução dos demais ensaios, o inspetor deve efetuar uma inspeção visual, verificando: a) a existência das conexões e terminais, conforme o inciso e o inciso desta Especificação. Algumas amostras devem ser instaladas nos condutores de seção máxima e mínima prevista a fim de verificar se os conectores terminais resistem sem danos a uma condição eventual de aperto manual acentuado. A conexão no terminal de aterramento também deve ser verificada; b) as características e acabamento dos componentes; c) a identificação e o acondicionamento, conforme os incisos e , respectivamente. A não conformidade de um pára-raios com qualquer um desses requisitos determinará a sua rejeição Verificação Dimensional O pára-raios deve ter as dimensões conforme o subinciso desta Especificação, ou de acordo com desenho aprovado pela Celesc Distribuição, caso seja aceito pára-raios diferente do indicado na figura. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

131 CÓDIGO: E FL. 16/ Medição da Tensão de Referência A tensão de referência deve ser determinada no pára-raios completo para verificar que as amostras selecionadas estão dentro dos limites de projeto do fabricante e têm as características elétricas adequadas para a Uc declarada. A medição deve ser efetuada e registrada na temperatura ambiente de 5 a 40º C. O valor da corrente de referência utilizada deve estar de acordo com o subitem 4.6. desta Especificação, devendo ser definido pelo fabricante. As 3 amostras que apresentarem os menores valores de tensão de referência devem ser selecionadas para serem submetidas ao ensaio de ciclo de operação, conforme a alínea c do subinciso desta Especificação Tensão Residual sob Impulso Atmosférico para Corrente Nominal de Descarga Deve ser aplicado um impulso de corrente com valor de crista igual ao da corrente de descarga nominal do pára-raios. A onda de corrente deve ter a forma 8/20, sendo que o tempo virtual de frente deve estar entre 7 ps a 9 ps. Por não ser crítico para este ensaio, não são definidas as tolerâncias para o tempo de cauda. O pára-raios é considerado aprovado no ensaio se os resultados obtidos estiverem de acordo com o item 5 do inciso , e dentro da faixa de +10 % em relação ao valor médio obtido no ensaio de tipo Relatório dos Ensaios de Rotina O relatório a ser entregue pelo fabricante deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a) identificação completa do pára-raios, conforme o inciso desta Especificação; b) número de unidades do lote; c) número de unidades ensaiadas; d) descrição sucinta dos ensaios efetuados; DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

132 CÓDIGO: E FL. 17/23 e) indicação de normas técnicas, instrumentos e circuitos utilizados; f) memória dos cálculos efetuados, com resultados e eventuais observações; g) número da AF; h) identificação do laboratório de ensaio; i) datas de inicio e término dos ensaios; j) nomes legíveis e assinaturas do responsável pelo ensaio e do inspetor da Celesc Distribuição; k) local e data de emissão do relatório Os pára-raios não serão liberados pelo inspetor da Celesc Distribuição enquanto não lhe forem entregues as duas vias do relatório de ensaios Planos de Amostragem Inspeção Os pára-raios devem ser apresentados para inspeção por atributos, através dos ensaios de rotina, em partidas consideradas, inicialmente, como lotes isolados. No controle do recebimento de várias entregas consecutivas de um mesmo fabricante, deve ser procedida a inspeção lote a lote (série continua de lotes) Planos de Amostragem para Ensaios de Rotina O tamanho da amostra ou série de tamanhos de amostra e critério de aceitação do lote para execução dos ensaios de rotina devem estar de acordo com os dados estabelecidos na tabela a seguir, para o regime de inspeção normal. A comutação do regime de inspeção deve seguir as recomendações da NBR ou da ISO DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

133 CÓDIGO: E FL. 18/23 Notas: 1. Ac - Número de pára-raios defeituosos que ainda permite aceitar o lote. Re - Número de pára-raios defeituosos que implica na rejeição do lote. 2. Se a amostra requerida for igual ou maior que o número de unidades de produto constituintes do lote, efetuar a inspeção em 100% das unidades. 3. Para amostragem dupla o procedimento é o seguinte: a) é ensaiado um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela; b) se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra; c) o total de unidades defeituosas após ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado. DVOG RES. DTE N 143/ /03/2008 DVEN DPEP

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313.0011 ISOLADORES DE PORCELANA 1/18

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: Celesc Distribuição S.A. - Aquisição de cabo móvel de média tensão.

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: Celesc Distribuição S.A. - Aquisição de cabo móvel de média tensão. Pregão Eletrônico nº 15/00941 OBJETO: Celesc Distribuição S.A. - Aquisição de cabo móvel de média tensão. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160,

Leia mais

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313.0049 ISOLADORES 1/19 1. FINALIDADE

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: Celesc Distribuição S.A.- Aquisição de terminal teste.

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: Celesc Distribuição S.A.- Aquisição de terminal teste. Pregão Eletrônico nº 15/02065 OBJETO: Celesc Distribuição S.A.- Aquisição de terminal teste. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro Itacorubi,

Leia mais

Isolador Híbrido 15 kv. FIGURA 1 Dimensões

Isolador Híbrido 15 kv. FIGURA 1 Dimensões FIGURA 1 Dimensões Observações: 1. Medidas em milímetros; 2. Dimensionar adequadamente o apoio para ensaio; 3. A base do isolador híbrido deve ter superfície plana e adequada para sua instalação em cruzetas

Leia mais

PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/01521

PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/01521 PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/01521 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de cabos com ponteria Ohmega. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati, 160,

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 14/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de equipamentos para ensaios elétricos.

Pregão Eletrônico nº 14/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de equipamentos para ensaios elétricos. Pregão Eletrônico nº 14/08031 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de equipamentos para ensaios elétricos. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati

Leia mais

COPEL. Obs.: Medidas em milímetros. ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL NTC FIGURA 1 - ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL

COPEL. Obs.: Medidas em milímetros. ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL NTC FIGURA 1 - ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL FIGURA 1 - ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL Obs.: Medidas em milímetros. ABRIL / 2007 SED/DNOT VOLUME 1 Página 1 de 5 FIGURA 2 - SISTEMA CHAVE FUSÍVEL COM ISOLADOR AFASTADOR TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de extensão isolante para guindaste.

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de extensão isolante para guindaste. Pregão Eletrônico nº 15/02336 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de extensão isolante para guindaste. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 16/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de papel A3 e A4.

Pregão Eletrônico nº 16/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de papel A3 e A4. Pregão Eletrônico nº 16/00504 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de papel A3 e A4. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro Itacorubi,

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/03765

Pregão Eletrônico nº 15/03765 Pregão Eletrônico nº 15/03765 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de materiais para manutenção de loadbusters, cesto aéreo, coberturas flexível e rígida, terminal by-pass, esticados para cabo e

Leia mais

Aplica-se à CELESC D, empreiteiras e fornecedores de materiais.

Aplica-se à CELESC D, empreiteiras e fornecedores de materiais. MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313.0074 ISOLADORES COM PERFIL PROTEGIDO

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 14/10279

Pregão Eletrônico nº 14/10279 Pregão Eletrônico nº 14/10279 OBJETO: Aquisição de papel para impressora. A CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A., inscrita no CNPJ nº 83.878.892/0001-55, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro Itacorubi,

Leia mais

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313.0072 EMENDAS E TERMINAIS UNIPOLARES

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 14/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição shelters para as repetidoras.

Pregão Eletrônico nº 14/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição shelters para as repetidoras. Pregão Eletrônico nº 14/10724 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição shelters para as repetidoras. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160,

Leia mais

PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/02353

PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/02353 PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/02353 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de analisador de qualidade de sinal GSM. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati,

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de lâmpadas e reatores.

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de lâmpadas e reatores. Pregão Eletrônico nº 15/02926 OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de lâmpadas e reatores. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro Itacorubi,

Leia mais

Para acessar este pregão junto ao site (Banco do Brasil) utilize o id

Para acessar este pregão junto ao site   (Banco do Brasil) utilize o id Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis SC CEP 88034-900 Pregão Eletrônico nº 14/10731 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de conversor RS 232/RS 485-125 VCC, antena

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/03531

Pregão Eletrônico nº 15/03531 Pregão Eletrônico nº 15/03531 OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de Alicate Terrômetro Digital e caixas de papelão para medidores. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 12 / 04 / 2013 1 de 1 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis do isolador pilar de porcelana para sua utilização nas Redes de Distribuição da

Leia mais

OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de receptor GNSS.

OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de receptor GNSS. Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis SC CEP 88034-900 Pregão Eletrônico nº 15/03601 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de receptor GNSS. A Celesc Distribuição S.A.,

Leia mais

Nas exigências de um determinado material deve prevalecer, respectivamente, o exigido:

Nas exigências de um determinado material deve prevalecer, respectivamente, o exigido: MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313.0048 EQUIPAMENTOS 1/16 1. FINALIDADE

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 14/ OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de materiais para manutenção preventiva, corretiva e novas instalações do grupo A.

Pregão Eletrônico nº 14/ OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de materiais para manutenção preventiva, corretiva e novas instalações do grupo A. Pregão Eletrônico nº 14/06243 OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de materiais para manutenção preventiva, corretiva e novas instalações do grupo A. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90,

Leia mais

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 13/12463

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 13/12463 Administração Central Avenida Itamarati, 160 - Itacorubi Florianópolis/SC - CEP 88034-900 PREGÃO ELETRÔNICO Nº 13/12463 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de toras de madeira. A Celesc Distribuição

Leia mais

BASE DE CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA

BASE DE CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA FIGURA - BASE DE CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA Ver Detalhe 1 OUTUBRO / 2009 SED / DNOT VOLUME 2 Página 1 de 6 FIGURA 1 - BUCHA DE TEFLON FIGURA 2 - PARAFUSO FIGURA 3 - CORDOALHA E CONECTOR DE COMPRESSÃO DE

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de conversores seriais.

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de conversores seriais. Pregão Eletrônico nº 15/03746 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de conversores seriais. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. - Aquisição de papel A4para impressora.

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. - Aquisição de papel A4para impressora. Pregão Eletrônico nº 15/00943 OBJETO: Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. - Aquisição de papel A4para impressora. A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., inscrita no CNPJ nº 83.878.892/0001-55,

Leia mais

Por meio deste aditamento, alteramos a descrição dos itens 10,14 e 11,15 da Lista de Compras, cuja nova versão faz parte deste aditamento.

Por meio deste aditamento, alteramos a descrição dos itens 10,14 e 11,15 da Lista de Compras, cuja nova versão faz parte deste aditamento. Aditamento nº 01 Pregão Eletrônico nº 15/03392 Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de fusíveis e acessórios para cabos(emendas, mantas e tubos contráteis) Data: 25/08/2015 Por meio deste aditamento,

Leia mais

OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de fonte de alimentação para telefone IP e Headset com conexão RJ11 para funcionamento em telefone IP.

OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de fonte de alimentação para telefone IP e Headset com conexão RJ11 para funcionamento em telefone IP. Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis SC CEP 88034-900 Pregão Eletrônico nº 15/03348 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de fonte de alimentação para telefone IP

Leia mais

FIGURA 1 CONECTOR TERMINAL FIGURA 2 LUVA TERMOCONTRÁTIL FIGURA 3 DETALHE DE INSTALAÇÃO. Parafuso e Arruela. Conector. Luva

FIGURA 1 CONECTOR TERMINAL FIGURA 2 LUVA TERMOCONTRÁTIL FIGURA 3 DETALHE DE INSTALAÇÃO. Parafuso e Arruela. Conector. Luva FIGURA 1 E C D φ G F φ 10.0 + 0.2 A B CONECTOR TERMINAL FIGURA 2 I H LUVA TERMOCONTRÁTIL FIGURA 3 Rosca (Normal) DIN II 16 fios / in Sextavado Interno d1 h l1 l2 PARAFUSO D12 d2 m ARRUELA LISA DETALHE

Leia mais

Especificação Técnica Linhas de Transmissão Isolador Pilar 69kV - NBI 290kV

Especificação Técnica Linhas de Transmissão Isolador Pilar 69kV - NBI 290kV Sumário 1. Finalidade... 1 2. Âmbito de aplicação... 1 3. Normas complementares... 1 4. Identificação do material... 1 5. Fabricação... 1 6. Inspeção e ensaios... 3 7. Embalagem... 3 8. Condições gerais...

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/03347

Pregão Eletrônico nº 15/03347 Pregão Eletrônico nº 15/03347 OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de cabo. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro Itacorubi, Florianópolis

Leia mais

Por meio deste aditamento alteramos a descrição dos itens 1, 2, 3, 4 e 5 da Lista de Compras cuja nova versão faz parte do presente aditamento.

Por meio deste aditamento alteramos a descrição dos itens 1, 2, 3, 4 e 5 da Lista de Compras cuja nova versão faz parte do presente aditamento. Aditamento nº 02 Pregão Eletrônico nº 15/03392 Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de fusíveis e acessórios para cabos(emendas, mantas e tubos contráteis) Data: 03/09/2015 Por meio deste aditamento

Leia mais

PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/02401

PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/02401 PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/02401 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de reflectômetro óptico. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati, 160, Bairro

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 13/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de cruzetas de aço e para-raios.

Pregão Eletrônico nº 13/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de cruzetas de aço e para-raios. Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis SC CEP 88034-900 Fone: 48 3231-5000 Fax: 48 3231-6530 Pregão Eletrônico nº 13/07203 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de cruzetas

Leia mais

PARA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO

PARA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO 1. OBJETIVO: Esta fixa as condições mínimas exigíveis para o fornecimento de para-raios de distribuição com resistor não linear de óxido metálico sem centelhadores, destinados às Redes de Distribuição

Leia mais

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO FIGURA 1A FIGURA 1B FIGURA 2 OBS.: 1) Medidas em milímetros. 2) Dimensões ver Tabela 1. JANEIRO/2018 SRD/DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 5 APLICAÇÃO TABELA 1 NTC PADRÃO CÓDIGO COPEL CONDUTORES DE COBRE

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9 01/03/2018 1 de 9 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para Cantoneira para Braço C, utilizados nas Redes de Distribuição da CEMAR Companhia

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 14/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO - Aquisição de material de expediente.

Pregão Eletrônico nº 14/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO - Aquisição de material de expediente. Pregão Eletrônico nº 14/09840 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO - Aquisição de material de expediente. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 14/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de rádios 400 MHz.

Pregão Eletrônico nº 14/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de rádios 400 MHz. Pregão Eletrônico nº 14/10147 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de rádios 400 MHz. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro Itacorubi,

Leia mais

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO alumínio FIGURA 1 FIGURA 2

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO alumínio FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 OBS.: 1) Medidas em milímetros. 2) Deve ser dimensionado para atender a todas as características de aplicação mecânica e elétrica da Tabela 1. MAIO/2017 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 14 / 05 / 2013 1 de 1 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis de isolador de ancoragem/suspensão polimérico para utilização nas Redes de Distribuição

Leia mais

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO FIGURA 1A FIGURA 1B MAIO/2018 SRD/DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 7 FIGURA 1C FIGURA 2A FIGURA 2B (vista do barril) FIGURA ILUSTRATIVA FIGURA ILUSTRATIVA Nota: figuras 1B, 2A e 2B referem-se exclusivamente

Leia mais

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO FIGURA 1A FIGURA 1B 18/JANEIRO/2019 SPI/DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 7 FIGURA 1C FIGURA 2A FIGURA 2B (vista do barril) FIGURA ILUSTRATIVA FIGURA ILUSTRATIVA Nota: as figuras 1B, 2A e 2B referem-se exclusivamente

Leia mais

CONECTOR DERIVAÇÃO PARA LINHA VIVA

CONECTOR DERIVAÇÃO PARA LINHA VIVA FIGURA 1 JUNHO/2017 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 5 DETALHE B (BICO) NOTAS: - O conector de derivação deve ter a parte superior do bico estendida, como mostra o modelo 1 do Detalhe B, visando facilitar

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título ZINCAGEM EM GERAL

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título ZINCAGEM EM GERAL ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título ZINCAGEM EM GERAL Código ETD-00.002 Data da emissão 11.01.1984 Data da última revisão 30.06.2006 Folha 1 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Normas Complementares 3 Definições 4 Condições

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 14/11906

Pregão Eletrônico nº 14/11906 Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis SC CEP 88034-900 Pregão Eletrônico nº 14/11906 OBJETO: CELESC GERAÇÃO S.A. Aquisição de óleos e lubrificantes. A Celesc Geração S.A.,

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO ES.DT.PDN ISOLADORES TIPO ROLDANA EM PORCELANA 01

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO ES.DT.PDN ISOLADORES TIPO ROLDANA EM PORCELANA 01 SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO CÓDIGO TÍTULO VERSÃO ES.DT.PDN.01.01.093 01 APROVADO POR MARCELO POLTRONIERI ENGENHARIA-ES PAULO J. TAVARES LIMA ENGENHARIA-SP SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES...

Leia mais

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313.0071 FUSÍVEIS TIPO NH DE BAIXA TENSÃO

Leia mais

PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/00944

PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/00944 PREGÃO ELETRÔNICO nº 15/00944 OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de Máquinas Fotográfica Digital e Impressora Térmica. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av.

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9 01/03/2018 1 de 9 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para Estribo para Braço Tipo L, utilizados nas Redes de Distribuição da CEMAR Companhia

Leia mais

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso de cabeça quadrada. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso de cabeça quadrada. Coordenar o processo de revisão desta especificação. 30/01/2018 1 de 14 1 EFINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para parafuso de cabeça quadrada utilizados nas Redes de Distribuição da CEMAR Companhia

Leia mais

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso olhal. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso olhal. Coordenar o processo de revisão desta especificação. 05/10/2017 1 de 12 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para parafuso olhal das Redes de Distribuição e Transmissão da CEMAR - Companhia Energética

Leia mais

NTC BRAÇO L 15 e 35 kv FIGURA BRAÇO L VISTA ISOMÉTRICA. JANEIRO 2015 SEE/DPRD/VPON VOLUME 3 Página 1 de 4

NTC BRAÇO L 15 e 35 kv FIGURA BRAÇO L VISTA ISOMÉTRICA. JANEIRO 2015 SEE/DPRD/VPON VOLUME 3 Página 1 de 4 FIGURA BRAÇO L VISTA ISOMÉTRICA JANEIRO 2015 SEE/DPRD/VPON VOLUME 3 Página 1 de 4 DETALHE DO REFORÇO DETALHE DO CONECTOR DETALHES DO ENSAIO VISTA LATERAL VISTA SUPERIOR JANEIRO 2015 SEE/DPRD/VPON VOLUME

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de materiais para telecom.

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de materiais para telecom. Pregão Eletrônico nº 15/02349 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de materiais para telecom A Celesc Distribuição SA, inscrita no CNPJ nº 08336783/0001-90, com sede na Av Itamarati 160, Bairro

Leia mais

Emenda polimérica a frio

Emenda polimérica a frio 1. OBJETIVO Esta NTC tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de emendas poliméricas para uso externo ou interno aplicados a condutores isolados

Leia mais

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de pré-formados metálicos. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de pré-formados metálicos. Coordenar o processo de revisão desta especificação. 05/10/2017 1 de 9 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis de afastador de armação secundária destinados a afastamento das Redes Secundárias de

Leia mais

Ferragem de rede aérea que se fixa numa superfície, em geral a face superior de uma cruzeta, na qual, por sua vez, é fixado um isolador de pino.

Ferragem de rede aérea que se fixa numa superfície, em geral a face superior de uma cruzeta, na qual, por sua vez, é fixado um isolador de pino. 26 / 07 / 2011 1 de 10 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis do pino de isolador para utilização nas Redes de Distribuição da CEMAR. 2 CAMPO

Leia mais

[1] NBR 5032:2004 lsoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações de alta tensão - Especificação;

[1] NBR 5032:2004 lsoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações de alta tensão - Especificação; 18 / 05 / 2012 1 de 6 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e características mínimas exigíveis do isolador do tipo disco, para utilização nas Redes de Distribuição da CEMAR. 2 CAMPO

Leia mais

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313.0048 EQUIPAMENTOS 1/31 1. FINALIDADE

Leia mais

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de espaçador losangular. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de espaçador losangular. Coordenar o processo de revisão desta especificação. 05/03/2018 1 de 12 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para espaçador losangular para utilização nas Redes de Distribuição e Transmissão da

Leia mais

CABOS COBERTOS TABELA 1 NÚMERO. SEÇÃO NOMINAL (mm²) MÍNIMO MÍNIMO DE FIOS Cobre ,6 4,9 2,5 9,6 11,6

CABOS COBERTOS TABELA 1 NÚMERO. SEÇÃO NOMINAL (mm²) MÍNIMO MÍNIMO DE FIOS Cobre ,6 4,9 2,5 9,6 11,6 TABELA 1 CONDUTOR CABO COBERTO NTC CÓDIGO COPEL CLASSE DE MATERIAL SEÇÃO NOMINAL (mm²) NÚMERO DE FIOS DIÂMETRO MÁXIMO ESPESSURA NOMINAL DA COBERTURA DIÂMETRO MÁXIMO 0680 20009557 15 Cobre 16 6 4,6 4,9

Leia mais

CARLOS HENRIQUE DA SILVA Chefe da Divisão de Licitações

CARLOS HENRIQUE DA SILVA Chefe da Divisão de Licitações Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis SC CEP 88034-900 CONVITE Nº 12/07542 OBJETO: Adm. Central - Aquisição de perfis de aço e chapas de aço. A Celesc Distribuição, com sede

Leia mais

Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis do engate garfo-garfo para utilização nas Subestações da CEMAR.

Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis do engate garfo-garfo para utilização nas Subestações da CEMAR. 09 / 05 / 2011 1 de 5 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis do engate garfo-garfo para utilização nas Subestações da CEMAR. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Leia mais

Página: 1 de 11 CINTA PARA POSTE CIRCULAR E DUPLO T NTD

Página: 1 de 11 CINTA PARA POSTE CIRCULAR E DUPLO T NTD Página: 1 de 11 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para cinta para poste circular e duplo T, para tensão de 13,8 e 23,0 kv, é utilizada para o apoio rígido de ferragens

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 15/00476

Pregão Eletrônico nº 15/00476 Pregão Eletrônico nº 15/00476 OBJETO: Aquisição de elos fusíveis e portas fusíveis. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati, 160, Bairro Itacorubi

Leia mais

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de Isolador Pilar Híbrido. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de Isolador Pilar Híbrido. Coordenar o processo de revisão desta especificação. 29/01/2018 1 de 17 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para Isolador Pilar Híbrido para utilização nas Redes de Distribuição e Transmissão

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ENSAIOS DE RECEBIMENTO

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ENSAIOS DE RECEBIMENTO 1. Objetivo, Realização do ensaio de: verificação dimensional, Inspeção Visual, Ciclo térmico, Ruptura mecânica, Porosidade, zincagem, conforme 007.01.44 Fecoergs e NBR5032, em 800 isoladores tipo pilar

Leia mais

3 REFERÊNCIAS 4 DISPOSIÇÕES GERAIS

3 REFERÊNCIAS 4 DISPOSIÇÕES GERAIS Elaborador: Mário Sérgio de Medeiros Damascena ET - 05.117.01 1 de 6 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis de pino de isolador para utilização

Leia mais

CONVITE nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de Material de Expediente.

CONVITE nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de Material de Expediente. CONVITE nº 15/04653 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de Material de Expediente. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, torna público que realizará a licitação acima

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 26 / 07 / 2013 1 de 5 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis de suporte L para fixação de Chave Fusível e para-raios em cruzeta para utilização

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 30/01/2018 1 de 15 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para haste de aterramento e acessórios, para utilização nas Redes de Distribuição das

Leia mais

Dispositivo metálico que exerce função mecânica e/ou elétrica em uma linha aérea.

Dispositivo metálico que exerce função mecânica e/ou elétrica em uma linha aérea. 11 / 05 / 2011 1 de 5 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis de engate concha garfo para utilização nas subestações de energia da CEMAR. 2 CAMPO

Leia mais

Página: 1 de 7 ARMAÇÃO SECUNDÁRIA NTD

Página: 1 de 7 ARMAÇÃO SECUNDÁRIA NTD Página: 1 de 7 ARMAÇÃO SECUNDÁRIA 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para armação secundária, para tensão de 13,8 e 23,0 kv, é utilizado na instalação do isolador

Leia mais

Dispositivo metálico que exerce função mecânica e/ou elétrica em uma linha aérea.

Dispositivo metálico que exerce função mecânica e/ou elétrica em uma linha aérea. 10 / 05 / 2011 1 de 5 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis do engate concha olhal 90º para utilização nas Subestações da CEMAR. 2 CAMPO DE

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 26 / 04 / 2013 1 de 6 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para grampo de linha viva utilizado nas Redes de Distribuição Aéreas da Companhia

Leia mais

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 14/ OBJETO: CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S/A - Aquisição de material de segurança (luvas).

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 14/ OBJETO: CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S/A - Aquisição de material de segurança (luvas). PREGÃO ELETRÔNICO Nº 14/09843 OBJETO: CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S/A - Aquisição de material de segurança (luvas). A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., inscrita no CNPJ nº 83.878.892/0001-55,

Leia mais

MANILHA - SAPATILHA NTD

MANILHA - SAPATILHA NTD Página: 1 de 7 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para manilha-sapatilha, para tensão de 13,8 e 23 kv, é utilizada para ancoragem de condutores através de alça pré-formada,

Leia mais

Terminais poliméricos

Terminais poliméricos 1. OBJETIVO Esta NTC tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de terminais poliméricos para uso externo ou interno aplicados a condutores isolados

Leia mais

4.1 Grampo de suspensão

4.1 Grampo de suspensão 29 / 07 / 2011 1 de 6 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para grampo de suspensão monoarticulado utilizado nas Linhas de Distribuição da

Leia mais

CONVITE Nº 15/01178 OBJETO

CONVITE Nº 15/01178 OBJETO CONVITE Nº 15/01178 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Aquisição de água mineral. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, torna público que realizará a licitação acima referenciada,

Leia mais

SUMÁRIO. CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 13/02/2011 TÍTULO: Isolador Pino Polimérico VERSÃO NORMA: 2.1

SUMÁRIO. CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 13/02/2011 TÍTULO: Isolador Pino Polimérico VERSÃO NORMA: 2.1 SUMÁRIO 1. Objetivo... 2 2. Normas e documentos complementares... 2 3. Características Específicas... 2 3.1 Material... 2 3.2 Acabamento... 2 3.3 Resistência Mecânica... 2 3.4 Características Elétricas...

Leia mais

[1] NBR 5426:1989 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;

[1] NBR 5426:1989 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos; 17 / 05 / 2012 1 de 8 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para o parafuso de cabeça abaulada utilizado nas Redes de Distribuição da CEMAR.

Leia mais

SUPORTE INCLINADO PARA CHAVES NTD

SUPORTE INCLINADO PARA CHAVES NTD Página: 1 de 7 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para suporte inclinado para chaves, para tensão de 13,8 e 23,0 kv, é utilizado na fixação de chave em estruturas,

Leia mais

Página: 1 de 7 PARAFUSO DE CABEÇA ABAULADA NTD

Página: 1 de 7 PARAFUSO DE CABEÇA ABAULADA NTD Página: 1 de 7 PARAFUSO DE CABEÇA ABAULADA 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para parafuso de cabeça abaulada com porca. A aplicação do parafuso é para a montagem

Leia mais

PORCA QUADRADA NTD

PORCA QUADRADA NTD Página: 1 de 7 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para porca quadrada, para tensão de 13,8 e 23,0 kv, é utilizada junto a parafusos na fixação de materiais e equipamento

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 28/06/2005 1 de 5 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para manilhasapatilha utilizada nas Redes de Distribuição da Companhia Energética do

Leia mais

[1] NBR 5426: Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;

[1] NBR 5426: Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos; 26 / 06 / 2012 1 de 6 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para o gancho olhal utilizado nas Redes de Distribuição Aéreas da CEMAR. 2 CAMPO

Leia mais

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO FIGURA 1 - COMPONENTE C FIGURA 2 - COMPONENTE CUNHA MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 6 FIGURA 3 - COMPONENTE C FIGURA 4 - COMPONENTE CUNHA MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 2 de 6 TABELA 1 NTC 813210

Leia mais

AFASTADOR DE ARMAÇÃO SECUNDÁRIA NTD

AFASTADOR DE ARMAÇÃO SECUNDÁRIA NTD Página: 1 de 7 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para afastador de armação secundária, para tensão de 13,8 e 23,0 kv, é utilizado na fixação de armação secundária

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO EMD-.016 1/06 DESENHO ILUSTRATIVO Obs: 1. Medidas em milímetros. 2. Variações nas partes não cotadas são admissíveis, desde que mantidas as características eletromecânicas especificadas nesta EMD. NTD

Leia mais

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA FIGURA 1 - COMPONENTE C NTC 813090 FIGURA 2 - COMPONENTE CUNHA NTC 813090 MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 11 CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA TABELA 1 CONECTORES EM LIGA DE COBRE NTC 813090 NTC CÓDIGO COPEL

Leia mais

3.1 Material Aço carbono ABNT 1010 a 1045, forjado, ferro fundido maleável ou nodular.

3.1 Material Aço carbono ABNT 1010 a 1045, forjado, ferro fundido maleável ou nodular. Página: 1 de 7 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para olhal para parafuso, para tensão de 13,8 e 23,0 kv, é utilizado na montagem de estruturas de ancoragem e estaiamento,

Leia mais

SUMÁRIO. CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 06/07/2010 TÍTULO: Suporte para inst. do Pararraio do Religador VERSÃO NORMA: 2.

SUMÁRIO. CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 06/07/2010 TÍTULO: Suporte para inst. do Pararraio do Religador VERSÃO NORMA: 2. SUMÁRIO 1.Objetivo... 2 2.Normas e Documentos Complementares... 2 3.Características Específicas... 2 3.1 Material... 2 3.2 Acabamento... 2 3.3 Identificação... 2 3.4 Acondicionamento... 2 4.Inspeção...

Leia mais

SAPATILHA NTD

SAPATILHA NTD Página: 1 de 7 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para sapatilha, para tensão de 13,8 e 23,0 kv, é utilizada na instalação da alça pré-formada para cordoalha de

Leia mais

ARRUELA DE PRESSÃO NTD

ARRUELA DE PRESSÃO NTD Página: 1 de 7 1. Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis a arruela de pressão, para tensão de 13,8 e 23,0 kv, a arruela de pressão corretamente instalada, deve adequar-se

Leia mais