INTENSIVO BB CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO PROF. GUILHERME RITTEL

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1 INTENSIVO BB CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO PROF. GUILHERME RITTEL

2 Lei nº 9.613/98. A lei 9.613/98 foi profundamente alterada pela lei /2012!!! Finalidades da lei: 1) Definir e combater os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; 2) A prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; 3) cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras COAF, etc.

3 Lei nº 9.613/98. A lei foi estruturada da seguinte forma: 1) Dos Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores; 2) Disposições Processuais Especiais; 3) Dos Efeitos da Condenação; 4) os Bens, Direitos ou Valores Oriundos de Crimes Praticados no Estrangeiro; 5) Das Pessoas Sujeitas ao Mecanismo de Controle; 6) Da Identificação dos Clientes e Manutenção de Registros;

4 Lei nº 9.613/98. 7) Da Comunicação de Operações Financeiras; 8) Da Responsabilidade Administrativa; 9) Do Conselho de Controle de Atividades Financeiras; 10) Disposições gerais.

5 Lei nº 9.613/98. Importante: o que antes era mero efeito da condenação (art. 91, II, b, CP), esta lei transformou em crime. Art São efeitos da condenação: [...] II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: [...] b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.

6 Lei nº 9.613/98. Importante: o que antes era mero efeito da condenação (art. 91, II, b, CP), esta lei transformou em crime. 1o Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior. 2o Na hipótese do 1o, as medidas assecuratórias previstas na legislação processual poderão abranger bens ou valores equivalentes do investigado ou acusado para posterior decretação de perda.

7 Lei nº 9.613/98. A lei 9.613/98 foi profundamente alterada pela lei /2012!!! Conceito de lavagem de dinheiro (Ricardo Antonio Andreucci): Constitui a lavagem de dinheiro o método pelo qual um indivíduo ou uma organização criminosa processa os ganhos obtidos em atividades ilegais, buscando trazer para tais ganhos a aparência de licitude.

8 Lei nº 9.613/98. Fases da lavagem de dinheiro: 1) Conversão / ocultação / colocação / placement: é a aplicação do dinheiro no Sist. Financeiro ou transferido para outro local, visando diluir ou fracionar grandes quantias. Normalmente as quantias não são muito grandes;

9 Lei nº 9.613/98. Fases da lavagem de dinheiro: 2) Dissimulação / controle / estratificação / empilage: visa dissociar o dinheiro de sua origem, dificultando seu rastreamento (e a constatação de sua ilicitude). Normalmente movimenta-se o dinheiro de forma eletrônica, utiliza-se empresasfantasma ou se mistura o dinheiro ilícito com dinheiro lícito;

10 Lei nº 9.613/98. Fases da lavagem de dinheiro: 3) Integração: O agente cria explicações legítimas para a origem do dinheiro, tais como: investimentos financeiros, compra de ativos etc.

11 Lei nº 9.613/98. Técnicas da lavagem de dinheiro: 1) Mescla (commingling): há a mistura de dinheiro lícito com ilícito; 2) Empresa de fachada: com a empresa, busca-se justificar a origem do dinheiro; 3) Contrabando do dinheiro: transporte físico; 4) Etc.

12 Lei nº 9.613/98. Técnicas da lavagem de dinheiro: Callegari cita as seguintes: 1) Colocação através de entidades financeiras; 2) Fracionamento; 3) Cumplicidade bancária; 4) Emprego abusivo das exceções da obrigação de identificar ou de comunicar; 5) Colocação mediante instituições financeiras não-oficiais; 6) Mistura de fundos lícitos e ilícitos; 7) Contrabando de dinheiro; 8) Aquisição de bens com dinheiro; 9) Conversão do dinheiro em instrumentos financeiros; 10) Aquisição de bens materiais com dinheiro e sua posterior troca ou venda; 11) Transferência eletrônica de fundos; 12) Venda de bens imóveis; 13) Interposição de testas-de-ferro, empresas fantasmas e empréstimos simulados; 14) Cumplicidade de bancos estrangeiros; 15) Falsas faturas de importação/exportação.

13 Lei nº 9.613/98. O que é crime, quando se fala em lavagem de dinheiro? Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. Qual o bem jurídico tutelado? Alguns autores falam em Administração da Justiça, mas o mais correto é Ordem SocioEconômica.

14 Lei nº 9.613/98. Sujeito ativo: qualquer pessoa, inclusive quem comete o crime antecedente ou não; Sujeito passivo: Estado, coletividade.

15 Lei nº 9.613/98. Tipo objetivo: Ocultar (esconder) ou dissimular (disfarçar) a natureza (tipo de bem), origem (proveniência), localização (local onde está o bem), disposição, movimentação (como o bem é utilizado) ou propriedade de bens (quem seria o verdadeiro proprietário dos bens), direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

16 Lei nº 9.613/98. Tipo subjetivo: Apenas o dolo, ou seja, a vontade livre e consciente de ocultar ou dissimular bens, valores e direitos provenientes de infrações penais. Consumação e tentativa: A consumação ocorre com a mera ocultação ou dissimulação. A tentativa é admissível (e punida nas formas do art. 14, II c/c art. 14, parágr. único, ambos do CP): 3º A tentativa é punida nos termos do parágrafo único do art. 14 do Código Penal.

17 Lei nº 9.613/98. 1o Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal: I - os converte em ativos lícitos; II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou transfere; III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.

18 Lei nº 9.613/98. 2o Incorre, ainda, na mesma pena quem: I - utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores provenientes de infração penal; II - participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que sua atividade principal ou secundária é dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei.

19 Lei nº 9.613/98. Causa de especial aumento de pena: 4 o A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

20 Lei nº 9.613/98. O que é organização criminosa? Definição está na Lei /2013: Art. 1.º, 1o Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

21 Lei nº 9.613/98. Delação premiada: 5o A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.

22 Lei nº 9.613/98. Quanto à delação premiada, a Lei /2013 acabou disciplinando melhor a matéria. Juiz pode: a)reduzir a pena de 1/3 até 2/3; b)deixar de aplicar a pena; c)substituir a PPL por PRD. A delação de ser voluntária e efetiva, desde que tenha um ou mais dos seguintes resultados: I a apuração das infrações penais; II identificação dos autores, coautores e partícipes; III localização dos bens, direitos ou valores objetos do crime.

23 Lei nº 9.613/98. Quando ouvido, o colaborador renunciará ao direito ao silêncio e fará compromisso legal de dizer a verdade. A sentença condenatória não poderá utilizar unicamente fundamentos do colaborador.

24 Lei nº 9.613/98. Direitos do colaborador: I - usufruir das medidas de proteção previstas na legislação específica; II - ter nome, qualificação, imagem e demais informações pessoais preservados; III - ser conduzido, em juízo, separadamente dos demais coautores e partícipes; IV - participar das audiências sem contato visual com os outros acusados; V - não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia autorização por escrito; VI - cumprir pena em estabelecimento penal diverso dos demais corréus ou condenados.

25 Lei nº 9.613/98. Procedimento a ser adotado: Procedimento comum (art. 2.º, I); Há necessidade do processo e julgamento das infrações anteriores? Não!! Mesmo que as infrações tenham sido praticadas em outro país. Cabe ao juiz competente decidir sobre a unidade de processo e julgamento (art. 2.º, II).

26 Lei nº 9.613/98. Competência: Justiça Estadual, salvo quando (art. 2.º III): a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal. Nestas hipóteses, a competência será da Justiça Federal

27 Lei nº 9.613/98. Requisito para a denúncia: indícios suficientes da existência de infração penal antecedente (art. 2.º, 1.º). Caso o autor seja desconhecido ou tenha ocorrido qualquer causa extintiva da punibilidade, ainda assim seria possível a punição por lavagem de dinheiro? Sim! (art. 2.º, 1.º)

28 Lei nº 9.613/98. Não se aplica ao procedimento dos crimes de lavagem de dinheiro a suspensão do processo (art. 366, CPP), devendo o feito prosseguir, após a citação por edital, com a nomeação de advogado (art.2.º. 2.º).

29 Medidas relativas aos bens:. Juiz, de ofício / Requerimento do MP / Representação do delegado de polícia (neste caso, ouve o MP no prazo de 24h) Havendo indícios suficientes de materialidade Medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do acusado ou investigado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes.

30 Medidas relativas aos bens:. Alienação antecipada visa preservar o valor dos bens Quando? Sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção. REGRAMENTO DA ALIENAÇÃO ANTECIPADA: ART. 4.º-A

31 REGRAMENTO DA ALIENAÇÃO ANTECIPADA: ART. 4.º-A Quem pode pedir? a) Será decretada pelo juiz, de ofício; b) A requerimento do MP; c) Solicitação da parte interessada, mediante petição autônoma, que será autuada em apartado e cujos autos terão tramitação em separado em relação ao processo principal. Os bens serão avaliados (há contraditório). Depois da homologação do juiz, são levados a leilão ou pregão eletrônico (valor mínimo: 75%).

32 Medidas relativas aos bens:. Comprovada a licitude da origem dos bens O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores Cuidado! O juiz manterá a constrição dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal.

33 Medidas relativas aos bens: Nenhum pedido de liberação será conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado ou de interposta pessoa a que se refere o caput deste artigo, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou valores, sem prejuízo do disposto no 1o.

34 Medidas relativas aos bens: Caso seja necessária a reparação do dano decorrente da infração penal antecedente ou da prevista nesta Lei ou para pagamento de prestação pecuniária, multa e custas. Podem ser decretadas medidas assecuratórias sobre bens, direitos ou valores.

35 Suspensão da ordem de prisão ou das medidas assecuratórias: Art. 4o-B. A ordem de prisão de pessoas ou as medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores poderão ser suspensas pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata puder comprometer as investigações.

36 Sendo necessária a administração dos bens: Art. 5o Quando as circunstâncias o aconselharem, o juiz, ouvido o Ministério Público, nomeará pessoa física ou jurídica qualificada para a administração dos bens, direitos ou valores sujeitos a medidas assecuratórias, mediante termo de compromisso.

37 Direitos e deveres do administrador: Art. 6.º A pessoa responsável pela administração dos bens: I - fará jus a uma remuneração, fixada pelo juiz, que será satisfeita com o produto dos bens objeto da administração; II - prestará, por determinação judicial, informações periódicas da situação dos bens sob sua administração, bem como explicações e detalhamentos sobre investimentos e reinvestimentos realizados. Parágrafo único. Os atos relativos à administração dos bens sujeitos a medidas assecuratórias serão levados ao conhecimento do Ministério Público, que requererá o que entender cabível.

38 Efeitos da condenação (art. 7.º): I - a perda, em favor da União - e dos Estados, nos casos de competência da Justiça Estadual -, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes previstos nesta Lei, inclusive aqueles utilizados para prestar a fiança, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé; II - a interdição do exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza e de diretor, de membro de conselho de administração ou de gerência das pessoas jurídicas referidas no art. 9º, pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade aplicada.

39 Efeitos da condenação (art. 7.º): 1o A União e os Estados, no âmbito de suas competências, regulamentarão a forma de destinação dos bens, direitos e valores cuja perda houver sido declarada, assegurada, quanto aos processos de competência da Justiça Federal, a sua utilização pelos órgãos federais encarregados da prevenção, do combate, da ação penal e do julgamento dos crimes previstos nesta Lei, e, quanto aos processos de competência da Justiça Estadual, a preferência dos órgãos locais com idêntica função. 2o Os instrumentos do crime sem valor econômico cuja perda em favor da União ou do Estado for decretada serão inutilizados ou doados a museu criminal ou a entidade pública, se houver interesse na sua conservação.

40 Bens, direitos ou valores oriundos de crimes praticados no estrangeiro (art. 8.º): Havendo tratado Art. 8o O juiz determinará, na hipótese de existência de tratado ou convenção internacional e por solicitação de autoridade estrangeira competente, medidas assecuratórias sobre bens, direitos ou valores oriundos de crimes descritos no art. 1o praticados no estrangeiro. 1º Aplica-se o disposto neste artigo, independentemente de tratado ou convenção internacional, quando o governo do país da autoridade solicitante prometer reciprocidade ao Brasil.

41 Bens, direitos ou valores oriundos de crimes praticados no estrangeiro (art. 8.º): Na falta de tratado e sem promessa de reciprocidade 2o Na falta de tratado ou convenção, os bens, direitos ou valores privados sujeitos a medidas assecuratórias por solicitação de autoridade estrangeira competente ou os recursos provenientes da sua alienação serão repartidos entre o Estado requerente e o Brasil, na proporção de metade, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boafé.

42 DAS PESSOAS SUJEITAS AO MECANISMO DE CONTROLE Art. 9º Sujeitam-se às obrigações referidas nos arts. 10 e 11 as pessoas físicas e jurídicas que tenham, em caráter permanente ou eventual, como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não: I - a captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira; II a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial; [...]

43 DAS PESSOAS SUJEITAS AO MECANISMO DE CONTROLE III - a custódia, emissão, distribuição, liqüidação, negociação, intermediação ou administração de títulos ou valores mobiliários. Leiam os Incisos I a XVIII.

44 Quais são os mecanismos de controle? Em resumo: 1) identificação dos clientes; 2) manutenção de Registros; 3) Comunicação de operações financeiras. Regramento: Identificação e registros: arts. 10 e 10-A; Comunicação: arts. 11 e 11-A. Caso não cumpram com as determinações, incorrem em sanções administrativas (advertência; multa; inabilitação temporária; cassação ou suspensão para exercício de ativd., operação ou funcionamento) => Arts. 12 e 13.

45 Identificação dos clientes e manutenção de Registros (art. 10) Todas as pessoas do art. 9.º: I - identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado, nos termos de instruções emanadas das autoridades competentes; II - manterão registro de toda transação em moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instruções por esta expedidas; [...]

46 III - deverão adotar políticas, procedimentos e controles internos, compatíveis com seu porte e volume de operações, que lhes permitam atender ao disposto neste artigo e no art. 11, na forma disciplinada pelos órgãos competentes; IV - deverão cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no órgão regulador ou fiscalizador e, na falta deste, no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), na forma e condições por eles estabelecidas; V - deverão atender às requisições formuladas pelo Coaf na periodicidade, forma e condições por ele estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da lei, o sigilo das informações prestadas.

47 1º Na hipótese de o cliente constituir-se em pessoa jurídica, a identificação referida no inciso I deste artigo deverá abranger as pessoas físicas autorizadas a representá-la, bem como seus proprietários. 2º Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II deste artigo deverão ser conservados durante o período mínimo de cinco anos a partir do encerramento da conta ou da conclusão da transação, prazo este que poderá ser ampliado pela autoridade competente.

48 3º O registro referido no inciso II deste artigo será efetuado também quando a pessoa física ou jurídica, seus entes ligados, houver realizado, em um mesmo mês-calendário, operações com uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo que, em seu conjunto, ultrapassem o limite fixado pela autoridade competente. Art. 10A. O Banco Central manterá registro centralizado formando o cadastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como de seus procuradores.

49 Comunicação de Operações Financeiras (art. 11) Todas as pessoas do art. 9.º: I - dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instruções emanadas das autoridades competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se; [...]

50 II - deverão comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa, inclusive àquela à qual se refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a proposta ou realização: a) de todas as transações referidas no inciso II do art. 10, acompanhadas da identificação de que trata o inciso I do mencionado artigo; e b) das operações referidas no inciso I;

51 III - deverão comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da sua atividade ou, na sua falta, ao Coaf, na periodicidade, forma e condições por eles estabelecidas, a não ocorrência de propostas, transações ou operações passíveis de serem comunicadas nos termos do inciso II. 1º As autoridades competentes, nas instruções referidas no inciso I deste artigo, elaborarão relação de operações que, por suas características, no que se refere às partes envolvidas, valores, forma de realização, instrumentos utilizados, ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar a hipótese nele prevista.

52 2º As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista neste artigo, não acarretarão responsabilidade civil ou administrativa. 3o O Coaf disponibilizará as comunicações recebidas com base no inciso II do caput aos respectivos órgãos responsáveis pela regulação ou fiscalização das pessoas a que se refere o art. 9.º. Art. 11-A. As transferências internacionais e os saques em espécie deverão ser previamente comunicados à instituição financeira, nos termos, limites, prazos e condições fixados pelo Banco Central do Brasil.

53 Art. 12. Às pessoas referidas no art. 9º, bem como aos administradores das pessoas jurídicas, que deixem de cumprir as obrigações previstas nos arts. 10 e 11 serão aplicadas, cumulativamente ou não, pelas autoridades competentes, as seguintes sanções: I - advertência; II - multa pecuniária variável não superior: a) ao dobro do valor da operação; b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; ou c) ao valor de R$ ,00 (vinte milhões de reais); CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Da Responsabilidade Administrativa

54 III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das pessoas jurídicas referidas no art. 9º; IV - cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funcionamento. 1º A pena de advertência será aplicada por irregularidade no cumprimento das instruções referidas nos incisos I e II do art o A multa será aplicada sempre que as pessoas referidas no art. 9o, por culpa ou dolo: I deixarem de sanar as irregularidades objeto de advertência, no prazo assinalado pela autoridade competente;

55 II - não cumprirem o disposto nos incisos I a IV do art. 10; III - deixarem de atender, no prazo estabelecido, a requisição formulada nos termos do inciso V do art. 10; IV - descumprirem a vedação ou deixarem de fazer a comunicação a que se refere o art. 11.

56 3º A inabilitação temporária será aplicada quando forem verificadas infrações graves quanto ao cumprimento das obrigações constantes desta Lei ou quando ocorrer reincidência específica, devidamente caracterizada em transgressões anteriormente punidas com multa. 4º A cassação da autorização será aplicada nos casos de reincidência específica de infrações anteriormente punidas com a pena prevista no inciso III do caput deste artigo.

57 Art. 13. O procedimento para a aplicação das sanções previstas neste Capítulo será regulado por decreto, assegurados o contraditório e a ampla defesa.

58 Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) Criado no âmbito do Ministério da Fazenda FINALIDADE disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades. REGRAMENTO: Art. 14 a art. 17

59 Do Conselho de Controle de Atividades Financeiras Art. 14. É criado, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, com a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades.

60 1º As instruções referidas no art. 10 destinadas às pessoas mencionadas no art. 9º, para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ou regulador, serão expedidas pelo COAF, competindo-lhe, para esses casos, a definição das pessoas abrangidas e a aplicação das sanções enumeradas no art º O COAF deverá, ainda, coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores. 3o O COAF poderá requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas.

61 Art. 15. O COAF comunicará às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis, quando concluir pela existência de crimes previstos nesta Lei, de fundados indícios de sua prática, ou de qualquer outro ilícito.

62 Art. 16. O Coaf será composto por servidores públicos de reputação ilibada e reconhecida competência, designados em ato do Ministro de Estado da Fazenda, dentre os integrantes do quadro de pessoal efetivo do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, da Superintendência de Seguros Privados, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, da Agência Brasileira de Inteligência, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Justiça, do Departamento de Polícia Federal, do Ministério da Previdência Social e da Controladoria-Geral da União, atendendo à indicação dos respectivos Ministros de Estado.

63 1º O Presidente do Conselho será nomeado pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Fazenda. 2º Das decisões do COAF relativas às aplicações de penas administrativas caberá recurso ao Ministro de Estado da Fazenda.

64 Art. 17. O COAF terá organização e funcionamento definidos em estatuto aprovado por decreto do Poder Executivo.

65 Leiam as disposições finais! Art. 17-A a 18.

66 DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 17-A. Aplicam-se, subsidiariamente, as disposições do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), no que não forem incompatíveis com esta Lei. Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso, exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualificação pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão de crédito.

67 Art. 17-C. Os encaminhamentos das instituições financeiras e tributárias em resposta às ordens judiciais de quebra ou transferência de sigilo deverão ser, sempre que determinado, em meio informático, e apresentados em arquivos que possibilitem a migração de informações para os autos do processo sem redigitação. Art. 17-D. Em caso de indiciamento de servidor público, este será afastado, sem prejuízo de remuneração e demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente autorize, em decisão fundamentada, o seu retorno.

68 Art. 17-E. A Secretaria da Receita Federal do Brasil conservará os dados fiscais dos contribuintes pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, contado a partir do início do exercício seguinte ao da declaração de renda respectiva ou ao do pagamento do tributo.

69 (CESGRANRIO Banco do Brasil Escriturário) A Lei nº 9.613, de 1998, que dispõe sobre os crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, determina que as instituições financeiras adotem alguns mecanismos de prevenção. Dentre esses mecanismos, as instituições financeiras deverão a) instalar equipamentos de detecção de metais na entrada dos estabelecimentos onde acontecem as transações financeiras. b) identificar seus clientes e manter seus cadastros atualizados nos termos de instruções emanadas pelas autoridades competentes. ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE.

70 c) verificar se os seus clientes são pessoas politicamente expostas, impedindo qualquer tipo de transação financeira, caso haja a positivação dessa consulta. d) comunicar previamente aos clientes suspeitos de lavagem de dinheiro as possíveis sanções que estes sofrerão, caso continuem com a prática criminosa. e) registrar as operações suspeitas em um sistema apropriado e enviar para a polícia civil a lista dos possíveis criminosos, com a descrição das operações realizadas. ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE.

71 (CESGRANRIO Banco do Brasil Escriturário) A lavagem de dinheiro é uma das ações realizadas para tentar tornar lícito um dinheiro proveniente de atividades ilícitas. Para ajudar na prevenção e combate a esse tipo de crime, a Lei nº 9.613/1998, dentre outras ações, determina que as instituições financeiras devem a) identificar seus clientes e manter o cadastro atualizado. b) identificar as cédulas de dinheiro, mantendo seu registro atualizado. c) instalar portas eletrônicas com detector de metais. d) instalar câmeras nos caixas eletrônicos. e) proibir o uso de telefone celular nas agências bancárias. ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE.

72 (CESPE Polícia Federal) O crime de lavagem de capitais, delito autônomo em relação aos delitos que o antecedam, não está inserido no rol dos crimes hediondos. ( ) Certo ( ) Errado ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE

73 (CESPE Polícia Federal) O crime de lavagem de capitais, consoante entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência, divide - se em três etapas independentes: colocação ( placement ), dissimulação ( layering ) e integração ( integration ), não se exigindo, para a consumação do delito, a ocorrência dessas três fases. ( ) Certo ( ) Errado ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE.

74 (FMP-RS MPE-AC) Assinale a alternativa correta. a) O crime de lavagem de dinheiro somente se configura, se a infração antecedente constituir crime. b) Os crimes contra a ordem tributária são passíveis de constituírem crime antecedente do crime de lavagem de dinheiro. c) O crime de lavagem de dinheiro possui modalidades dolosas e culposas. d) A ocultação de propriedade de bens, direitos ou valores somente configura crime de lavagem de dinheiro, quando for proveniente de crime de forma direta. e) O crime de lavagem de dinheiro somente será possível, quando o crime anterior tiver pena igual ou superior à pena do crime de lavagem. ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE.

75 (MPE-SC 2013) ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES ABAIXO E ASSINALE "CERTO" (C) OU "ERRADA" (E) Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de contravenção penal não caracteriza crime de lavagem, na forma descrita na Lei n /98. ( ) Certo ( ) Errado ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE.

76 (CESPE TJ-RO) De acordo com a lei que versa sobre crimes de lavagem de dinheiro, assinale a opção correta. a) A condenação por crime de lavagem de dinheiro abrange a perda total dos bens, direitos, ativos e valores relacionados direta ou indiretamente à prática do, em favor da União. b) A tentativa de praticar crimes de lavagem de dinheiro é sancionada, por disposição legal expressa, com as mesmas penas aplicadas ao delito consumado. ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE.

77 (CESPE TJ-RO) c) É crime ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal, sendo a pena referente a esse crime aumentada de um a dois terços, caso tenha sido cometido de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa. ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE.

78 (CESPE TJ-RO) d) O julgador é expressamente autorizado a reduzir a pena de um a dois terços, deixar de aplicá-la ou, ainda, substituí-la por pena restritiva de direitos, se o autor, o coautor ou o partícipe colaborar com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime, contanto que o faça até a prolação da sentença. e) A pena destinada à pessoa que oculta ou dissimula a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal aplica-se, também, à pessoa que participa de grupo, associação ou escritório, realizando atividade principal ou secundária dirigida à prática de crimes de lavagem de dinheiro. ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE.

79 (CESPE DPE-ES) A caracterização do crime de lavagem de dinheiro, de acordo com o que preconiza a lei de regência, depende da natureza patrimonial dos crimes antecedentes e da presença do animus lucrandi. ( ) Certo ( ) Errado ATENÇÃO: GABARITO NO ÚLTIMO SLIDE.

80 GABARITO: B; A; CERTO; CERTO; B; ERRADO; C; ERRADO.

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