2. MEIOS E RECURSOS Inventário de Viaturas e Equipamentos Meios Complementares de Apoio ao Combate 8

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2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 3 2. MEIOS E RECURSOS Inventário de Viaturas e Equipamentos Meios Complementares de Apoio ao Combate 8 3. DISPOSITIVO OPERACIONAL DFCI Esquema de Comunicação Procedimentos de Actuação Lista de Contactos SECTORES TERRITORIAIS DE DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento Vigilância e Detecção Rede de Vigilância e Detecção de Incêndios Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento Vigilância e Detecção Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento Combate Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento Rescaldo e Vigilância Pós-incêndio CARTOGRAFIA DE APOIO À DECISÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS 21 1

3 ÍNDICE DE QUADROS QUADRO 1. Inventário de Viaturas e Equipamentos QUADRO 2. Meios Complementares de Apoio ao Combate QUADRO 3. Procedimentos de Actuação nos Alertas Amarelo, Laranja e Vermelho QUADRO 4. Lista de Contactos 14 ÍNDICE DE ESQUEMAS ESQUEMA 1. Esquema de Comunicação de Alertas 10 2

4 1. INTRODUÇÃO Dada a acentuada importância da vertente rural e florestal no Concelho de Portalegre e suas características muito próprias, tendo em vista a protecção dos seus valores naturais e ambientais, e postos os acontecimentos do Verão de 2003, julgamos ser essencial um planeamento na área da prevenção, detecção, e combate aos incêndios florestais, e ainda, na anulação de focos de incêndio emergentes. O concelho de Portalegre caracteriza-se pelo abandono agro-florestal das terras, na medida em que os proprietários realizam muito poucas, ou nenhumas, operações de manutenção nos seus terrenos, ou limpezas nos povoamentos florestais. Este facto deve-se essencialmente a dois factores: a idade avançada da maior parte dos proprietários florestais; e a falta de recursos económicos que permitam a realização de operações de limpeza na floresta. O Plano Operacional Municipal corresponde ao Caderno III do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. É um documento elaborado com o propósito de articular meios de prevenção, detecção, e combate a incêndios florestais, definindo de forma clara as responsabilidades de todas as entidades envolvidas na Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, de modo a que todos os condicionalismos impostos ao planeamento sejam facilmente ultrapassáveis. Assim serão descritos neste plano os procedimentos adoptados por cada entidade interveniente no processo, as suas áreas de intervenção, locais estratégicos de posicionamento, entre outros, em cada fase do dispositivo. Pretende-se deste modo, contribuir para que a capacidade de resposta face a uma emergência, provocada por um incêndio florestal, seja mais rápida e mais eficaz e que todos os intervenientes se articulem e coordenem. O presente plano aplica-se a todo o território do Concelho de Portalegre, e a todos os organismos que concorrem para a Defesa da Floresta Contra Incêndios, e vigora para o ano de

5 2. MEIOS E RECURSOS A organização deste dispositivo prevê a mobilização preventiva de meios e atende à disponibilidade dos recursos, de forma a garantir uma detecção e extinção rápida dos incêndios INVENTÁRIO DE VIATURAS E EQUIPAMENTOS No Quadro n.º 1, detalha-se as entidades envolvidas em cada acção, assim como o inventário de viaturas com o respectivo equipamento de supressão e ferramenta de sapador, a designação das equipas, o número de elementos que dispõem, suas funções e responsabilidades, bem como meios complementares de apoio ao combate. 4

6 Quadro n.º 1 Inventário de Viaturas e Equipamentos Acção Identificação da Equipa Área de Actuação Período de Actuação N.º Elementos (Guarnição) N.º Viatura Equipamento de Supressão Hidráulico Ferramenta Manual de Sapador Sigla Tipo Velocidade Média (Km/h) Capacidade (l) Potência (Hp) Pressão Diâmetro de Mangueira (mm) Comp. Total Mangueiras Agulheta (cap. regulação de débito - L/min) Ancinho/ Enxada (Mac-Leod) Ancinho raspador de 4 dentes Enxada/ Machado (Pulasky) Enxada Foição Batedor/ Abafador Pá de Valar Mochila Dorsal Outros Ferramenta Moto-Manual de Sapador Motossera Motorroçadoura Outros Vigilância / ECIN 5 8 VFCI P VFCI P / VFCI P / Bombeiros 5 3 VRCI P / Combate, Voluntários 5 1 VFCI P / Rescaldo de ESF Concelho 3 2 VTTU P / e Portalegre 3 1 VTTU P / Vigilância ELAC 3 3 VTTR P / VUCI P VSAT L VLCI L / SEPNA Vigilância GNR, Concelho Fiscalização EPF Vigilância e Fiscalização Rescaldo e Vigilância PSP BRIPA Concelho ICNF ICNF PNSSM Período Critico

7 Quadro n.º 1 (Continuação) Acção Identificação da Equipa Área de Actuação Período de Actuação N.º Elementos (Guarnição) N.º Viatura Equipamento de Supressão Hidráulico Ferramenta Manual de Sapador Sigla Tipo Velocidade Média (Km/h) Capacidade (l) Potência (Hp) Pressão (Alta/Baixa) Diâmetro de Mangueira (mm) Comp. Total Mangueiras Agulheta (cap. regulação de débito - L/min) Ancinho/ Enxada (Mac-Leod) Ancinho raspador de 4 dentes Enxada/ Machado (Pulasky) Enxada Foição Batedor/ Abafador Pá de Valar Mochila Dorsal Outros Ferramenta Moto-Manual de Sapador Motossera Motorroçadoura Outros Rescaldo e Vigilância Rescaldo e Vigilância APAFNA APFDP SF SF Concelho Concelho SF SF X ,5 A X ,5 A Rescaldo e Vigilância Câmara Municipal de Portalegre SF EMIF 11 PTG Concelho SF EMIF 11 PTG 4X ,5 A X ,5 A e Vigilância e Vigilância e Vigilância União de Freguesias de Reguengo e São Julião União de Freguesias de Carreiras e Ribeira de Nisa União de Freguesias de Sé e São Lourenço - Freguesia - Freguesia - Freguesia 2 2-4X ,5 A X ,5 A X ,5 A

8 Quadro n.º 1 (Continuação) Acção Identificação da Equipa Área de Actuação Período de Actuação N.º Elementos (Guarnição) N.º Viatura Equipamento de Supressão Hidráulico Ferramenta Manual de Sapador Sigla Tipo Velocidade Média (Km/h) Capacidade (l) Potência (Hp) Pressão (Alta/Baixa) Diâmetro de Mangueira (mm) Comp. Total Mangueiras Agulheta (cap. regulação de débito - L/min) Ancinho/ Enxada (Mac-Leod) Ancinho raspador de 4 dentes Enxada/ Machado (Pulasky) Enxada Foição Batedor/ Abafador Pá de Valar Mochila Dorsal Outros Ferramenta Moto-Manual de Sapador Motossera Motorroçadoura Outros e Vigilância e Vigilância e Vigilância e Vigilância Junta de Freguesia de Alagoa Junta de Freguesia de Alegrete Junta de Freguesia dos Fortios Junta de Freguesia da Urra - Freguesia - Freguesia - Freguesia - Freguesia X ,5 A X ,5 A

9 2.2. MEIOS COMPLEMENTARES DE APOIO AO COMBATE O Quadro n.º 2 detalha os meios móveis complementares em condições operacionais de apoio ao combate, que podem ser requisitados/utilizados em complemento das operações de combate e rescaldo. Quadro n.º 2 Meios Complementares de Apoio ao Combate Tipologia Características Quantidade Responsável Contacto Observações TC Jooper Vitor Cáceres Vitor Cáceres TC Jooper Carlos Magno Carlos Magno TC Jooper José Plácido José Plácido TC Jooper António Raposo António Raposo TC Jooper Paulo Carrilho Paulo Carrilho TC Jooper Paula Raposo Paula Raposo Sovrete Souto Queimado Vale Cavalos Monte Machoquinho (Serra da Penha) Tapada da Serra (Reguengo) Ribeira Arronches TC Jooper Ana Atanásio Ana Atanásio Carreiras TC Jooper João Garção João Garção TC Jooper António Lagarto TC Jooper TC Jooper Maria do Céu Silva Hélder Raimundo António Lagarto Maria do Céu Silva Hélder Raimundo TC Jooper Dulce Vivas Dulce Vivas Carvalhal Barbudo Fortios Monte Sete Alegrete Alagoa MR 80 cv 1 Filipe Trabuco Filipe Trabuco Vale Cavalos TD 100 cv 1 Filipe Trabuco Filipe Trabuco Vale Cavalos OT Retroescavadoras 3 Filipe Trabuco Filipe Trabuco Vale Cavalos OT Grua 1 CM Portalegre Pedro Sotero Portalegre TD New Holland CM Portalegre Pedro Sotero Portalegre OT Mini Retro JCB CX 1 CM Portalegre Pedro Sotero Portalegre OT Retroescavadoras 3 CM Portalegre Pedro Sotero Portalegre OT Dumpers 3 CM Portalegre Pedro Sotero Portalegre OT Camiões 2 CM Portalegre Pedro Sotero Portalegre OT Compressores 2 CM Portalegre Pedro Sotero Portalegre TM Corta Matos correntes 1 CM Portalegre Pedro Sotero Portalegre TC Depósito 800 L 1 CM Portalegre Pedro Sotero Portalegre VC Cisterna 5000 L 1 CM Portalegre Pedro Sotero Portalegre 8

10 Legenda: PM Porta-máquinas/Zorra; MR Máquina de rasto; TD Tractor com grade de discos; TM Tractor com corta matos; TC Tractor com cisterna; MN Moto-niveladora; VC Veículo com cisterna acoplada; VK Outros veículos com kit de 1ª intervenção (excepto veículos inventariados no Quadro n.º 1) e OT Outros (especificados no campo Observações) 3. DISPOSITIVO OPERACIONAL DFCI A definição prévia de canais de comunicação e procedimentos de actuação das várias forças e entidades do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios (SDFCI), contribui para uma melhor e mais eficaz resposta de todos à questão dos incêndios florestais ESQUEMA DE COMUNICAÇÃO O Sistema de Aviso, Alerta e Informação é uma forma de intensificar as acções preparatórias para tarefas de supressão ou minoração dos sinistros, colocando meios humanos e materiais de prevenção, em relação ao período de tempo e à área geográfica em que se preveja especial incidência de condições de risco ou emergência. Cabe aos CDOS, nomeadamente ao CDOS de Portalegre, a informação do nível de alerta aos Agentes de Protecção Civil, aos Corpos de Bombeiros e restantes organizações de nível Distrital intervenientes na DFCI. O Esquema n.º 1 representa o esquema de comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho, atendendo aos recursos existentes no concelho, relativamente à. 9

11 Esquema n.º 1 Esquema de Comunicação de Alertas Centro Distrital de Operações de Socorro de Portalegre ALERTA AMARELO Coordenador de Prevenção Estrutural de Portalegre Serviço Municipal de Protecção Civil de Portalegre ALERTA LARANJA ALERTA VERMELHO Comandante Operacional Municipal Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Portalegre VIGILÂNCIA Bombeiros Voluntários de Portalegre Sapadores Florestais APFDP Sapadores Florestais APAFNA Sapadores Florestais CM Portalegre Equipas das Juntas de Freguesia ARMADA Mobilização de Equipas por Sectores Territoriais e Locais Estratégicos de Estacionamento LEE 10

12 3.2. PROCEDIMENTOS DE ACTUAÇÃO No Quadro n.º 3 representam-se, os procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho, com a indicação das diversas entidades, designação das equipas, actividade desenvolvida, horário praticado, números mínimos de elementos e locais estratégicos de estacionamento (LEE s). - Estado de Alerta Especial Nível Amarelo O alerta amarelo corresponde às situações de previsibilidade de ocorrência ou ocorrências múltiplas, com necessidade de resposta ao nível do concelho. - Estado de Alerta Especial Nível Laranja O alerta laranja corresponde às situações de previsibilidade de ocorrência ou ocorrências múltiplas, com necessidade de resposta ao nível sectorial. - Estado de Alerta Especial Nível Vermelho O alerta vermelho corresponde às situações de previsibilidade de ocorrência ou ocorrências múltiplas, com necessidade de resposta nacional global. 11

13 Quadro n.º 3 Procedimentos de Actuação nos Alertas Amarelo, Laranja e Vermelho Designação da Equipa Actividade Horário N.º Mínimo de Elementos LEE - Locais Estratégicos de Estacionamento Bombeiros Voluntários de Portalegre - Prevenção no Quartel Dia ECIN de 5 elementos (4 Equipas) Quartel e Locais Estratégicos de Estacionamento GNR SEPNA EPF Vigilância Móvel Vigilância Móvel A Definir pela A Definir pela Concelho Concelho PSP BRIPA Vigilância Móvel A Definir pela União de Freguesias da Sé e São Lourenço APAFNA SF e Vigilância 11:30h às 19:30h 5 LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE APFDP SF Câmara Municipal de Portalegre União de Freguesias de Reguengo e São Julião União de Freguesias de Carreiras e Ribeira de Nisa União de Freguesias de Sé e São Lourenço SF EMIF 11 PTG e Vigilância e Vigilância e Vigilância e Vigilância e Vigilância e Vigilância 11:30h às 19:30h 5 11:30h às 19:30h 5 11:30h às 19:30h 4 A Definir pela A Definir pela A Definir pela LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE LEE Toda a Freguesia Toda a Freguesia 2 Toda a Freguesia Junta de Freguesia de Alagoa - e Vigilância A Definir pela 0 Toda a Freguesia Junta de Freguesia de Alegrete - e Vigilância A Definir pela 2 Toda a Freguesia 12

14 Quadro n.º 3 (Continuação) Designação da Equipa Actividade Horário N.º Mínimo de Elementos LEE - Locais Estratégicos de Estacionamento Junta de Freguesia de Fortios - e Vigilância A Definir pela 2 Toda a Freguesia Junta de Freguesia de Urra - e Vigilância A Definir pela 0 Toda a Freguesia 3.3. LISTA DE CONTACTOS O Quadro n.º 4 detalha a lista de contactos que contem, segundo o Guia Técnico de Elaboração do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios: entidade, serviço, cargo, nome do responsável, telemóvel, telefone, fax e endereço de correio. 13

15 Quadro n.º 4 Lista de Contactos Serviço Cargo Câmara Municipal de Portalegre Bombeiros Voluntários de Portalegre Guarda Nacional Republicana Polícia de Segurança Pública Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas Autoridade Nacional de Protecção Civil Força Especial de Bombeiros APAFNA APFDP CMDF SMPC GTF Presidente da CMDF Presidente da CMPC Técnicos Nome do Responsável Contactos Telemóvel Telefone Fax Endereço de Correio Eletrónico Adelaide Teixeira adelaide.teixeira@cm-portalegre.pt Pedro Sotero pedro.sotero@cm-portalegre.pt João Cal joao.cal@cm-portalegre.pt SF Chefe de Equipa Tiago Ricardo EMIF 11 PTG Chefe de Equipa Carlos Conceição BVP Comandante João Baptista realbaptista@portugalmail.pt CMDF Sargento-Chefe José Farinha farinha.jmb@gnr.pt SEPNA CDOS Posto de Vigia Tenente Coronel Carlos Belchior ct.ptg.sepna@gnr.pt PSP Subcomissário Hugo Figueiredo cpportalegre@psp.pt Departamento do Alentejo CDOS Portalegre Coordenador de Prevenção Estrutural João Silva jsilva@gmail.com Comandante Luís Belo Costa luis.costa@prociv.pt º Comandante Sílvia Félix silvia.felix@prociv.pt FEB Comandante José Realinho jrealinho@sapo.pt Técnico Técnico Patrícia Elias apdfpportalegre@iol.pt SF Chefe de Equipa Sérgio Gonçalves Técnico Técnico Patrícia Elias apdfpportalegre@iol.pt SF Chefe de Equipa João Garção

16 Quadro n.º 4 (Continuação) Serviço Cargo União de Freguesias de Reguengo e São Julião União de Freguesias de Carreiras e Ribeira de Nisa União de Freguesias de Sé e São Lourenço Nome do Responsável Junta de Freguesia Presidente Bruno Calha Junta de Freguesia Presidente Francisco Carriço Contactos Telemóvel Telefone Fax Endereço de Correio Eletrónico freguesia.rsj@gmail.com jfreg.ribnisa.carreiras@gmail.com Junta de Freguesia Presidente Artur Correia geral@junta-se-slourenco.pt Junta de Freguesia de Alagoa Junta de Freguesia Presidente Vera Caixeiro jfalagoa@gmail.com Junta de Freguesia de Alegrete Junta de Freguesia Presidente Luis Ricardo alegrete@cm-portalegre.pt Junta de Freguesia de Fortios Junta de Freguesia Presidente Manuel Carvalho geral@jf-fortios.pt Junta de Freguesia de Urra Junta de Freguesia Presidente João Janeiro jfreg.urra@mail.telepac.pt 15

17 4. SECTORES TERRITORIAIS DE DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO O zonamento do concelho de Portalegre em sectores territoriais e locais estratégicos de estacionamento de Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI) é uma medida fundamental com vista à adequada planificação e execução das acções de vigilância, detecção, 1ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, optimizando assim a contribuição de todos os participantes a nível local e regional SECTORES TERRITORIAIS DE DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO VIGILÂNCIA E DETECÇÃO - Sectores Territoriais de DFCI Ao nível do concelho podem ser definidos 6 Sectores Territoriais de DFCI. Os sectores são identificados por uma expressão alfanumérica, S1214ss, em que S significa sector, 1214 é o código INE para o concelho de Portalegre, e ss é o número sequencial para cada um dos sectores do concelho. Assim, os Sectores Territoriais definidos para o concelho de Portalegre são os seguintes: S Sector referente à equipa de sapadores florestais da APFDP S Sector referente à equipa de sapadores florestais da APAFNA S Sector referente às equipas de sapadores florestais da Câmara Municipal de Portalegre S Sector referente às equipas de sapadores florestais da Câmara Municipal de Portalegre S Sector referente à equipa de sapadores florestais da APFDP S Sector referente à equipa de sapadores florestais da APAFNA - Locais Estratégicos de Estacionamento LEE Os Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE) são pontos estratégicos de posicionamento das unidades de primeira intervenção, que procuram garantir a máxima rapidez de intervenção e, secundariamente, uma vigilância e dissuasão eficazes. Para a definição destes locais, tevese em conta a caracterização do concelho, nomeadamente em termos de zonas mais declivosas (que ajudam a propagar os incêndios), com manchas continuas de coberto e onde a carga de combustível fosse elevada. 16

18 Os Locais Estratégicos de Estacionamento estão também identificados por uma expressão alfanumérica, LEE1214ss, em que LEE significa Local Estratégico de Estacionamento, 1214 é o código INE para o concelho, e ss é o número sequencial para cada LEE do concelho. Ao todo estão definidos 32 Locais Estratégicos de Estacionamento possíveis no concelho, sendo que não serão usados todos em simultâneo. No caso dos Bombeiros Voluntários de Portalegre, o quartel será sempre um LEE permanente. Assim, os Locais Estratégicos de Estacionamento LEE para o concelho de Portalegre são os seguintes: LEE Fonte dos Carvoeiros LEE Cancho do Lobo LEE Eira Queimada LEE Cabeças LEE Tapadas de Baixo LEE Mata Amores LEE Chafariz LEE Machoquinho LEE Monte Nogueira LEE São Capão LEE Cabeça Gorda LEE Cabeço de Mouro LEE Salão Frio LEE Miradouro LEE Penha LEE Covas de Belém LEE Covas de Belém LEE Cabaça LEE Cabeço Alto LEE Cabeço Alto LEE Mesas LEE Alagoinha LEE Alto do Carqueijal LEE Carvalhal LEE Nasce Água LEE Penha do José Alegria LEE Alto do Touril 17

19 LEE Ferranha LEE Pena de Águia LEE Bugia LEE Tojais LEE Quinta REDE DE VIGILÂNCIA E DETECÇÃO DE INCÊNDIOS A vigilância dos espaços rurais visa contribuir para a redução do número de ocorrências de incêndios florestais, identificando potenciais agentes causadores e dissuadindo comportamentos que propiciem a ocorrência de incêndios. Os Posto de Vigia visam assegurar a detecção imediata de um foco de incêndio, a sua localização e a comunicação rápida da ocorrência às entidades responsáveis pela 1ª intervenção. A vigilância terrestre móvel é um complemento da rede de vigilância fixa, através da articulação de elementos no terreno, e é levada a cabo, no concelho de Portalegre, pelas Equipas de Sapadores Florestais da Câmara Municipal de Portalegre, da APFDP e da APAFNA, bem como pelos Bombeiros Voluntários de Portalegre, Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública e por equipas de trabalhadores das Juntas de Freguesia do concelho. Para além do objectivo de permitir a máxima rapidez numa 1ª intervenção, a vigilância móvel colmata ainda as falhas de visibilidade afectas aos Posto de Vigia fixos. O Mapa n.º 1, em anexo, caracteriza a Rede de Vigilância e Detecção de Incêndios SECTORES TERRITORIAIS DE DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO VIGILÂNCIA E DETECÇÃO O Mapa n.º 2, em anexo, caracteriza as entidades responsáveis pela vigilância e detecção, por Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento. 18

20 4.2. SECTORES TERRITORIAIS DE DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO 1ª INTERVENÇÃO Os factores de sucesso intrínsecos à 1º intervenção são, essencialmente, a mobilidade e a rapidez de intervenção de meios devidamente dimensionados ao risco e guarnecidos por elementos com a formação adequada. As acções de 1ª intervenção, numa organização de cariz Municipal, deverão, assim ser desenvolvidas, prioritariamente pelos agentes posicionados no terreno. Relativamente ao Corpo de Bombeiros, quando é declarado o alarme, deslocam-se sempre 2 equipas ECIN com 5 elementos e 1 autotanque com 2 elementos. Assim, o número de elementos que responde ao alarme será no mínimo de 12. Relativamente à Força Especial de Bombeiros, quando é declarado o alarme, deslocam-se sempre 2 equipas com 5 elementos, perfazendo um total de 10 elementos. No caso das Equipas de Sapadores Florestais da APAFNA, APFDP e Câmara Municipal de Portalegre, a 1ª intervenção ocorre quando as equipas, na sua área de intervenção detectam ou são alertadas (via rádio ou telefone) para a existência de um fogo nascente, tendo por obrigação comunicar de imediato a ocorrência ao CDOS e aos Bombeiros Voluntários de Portalegre. O Mapa n.º 3, em anexo, caracteriza as entidades responsáveis pela 1ª intervenção, por Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento SECTORES TERRITORIAIS DE DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO COMBATE O combate é levado a cabo pelos Bombeiros Voluntários de Portalegre, constituídos pelas equipas e elementos referidos na 1ª intervenção. No entanto, este número é variável consoante a gravidade e dimensão do incêndio. O Mapa n.º 4, em anexo, caracteriza as entidades responsáveis pelo combate, por Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento. 19

21 4.4. SECTORES TERRITORIAIS DE DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO RESCALDO E VIGILÂNCIA PÓS-INCÊNDIO O rescaldo é uma fase crucial do combate, pelo que o responsável da operação tem de garantir a sua correcta e eficaz execução, devendo ser efectuada cuidadosa e rapidamente de modo a evitar eventuais reacendimentos. A vigilância pós-incêndio deve ser garantida pelo responsável da operação, quer através dos elementos dos Bombeiros presentes no Teatro de Operações (TO), quer pelas Equipas de Sapadores Florestais, de modo a poder ser possível intervir rapidamente em situação de eventuais reacendimentos. O Mapa n.º 5, em anexo, caracteriza as entidades responsáveis pelo rescaldo e vigilância pósincêndio, por Sectores Territoriais de DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento. 5. CARTOGRAFIA DE APOIO À DECISÃO A representação cartográfica das redes DFCI constitui uma importante ferramenta de apoio às operações de 1ª intervenção, combate e rescaldo, procurando aumentar os níveis de segurança dos intervenientes nessas operações. É fundamental a constituição de uma base cartográfica simples, expedita, precisa e de fácil leitura, que permita aumentar a eficiência dessas acções, melhorando ainda as comunicações e uniformizando a linguagem entre as diversas entidades envolvidas. 6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Guia Técnico (Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios PMDFCI), Direcção de Unidade de Defesa da Floresta, 2012; Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Município de Portalegre, Município de Portalegre,

22 7. ANEXOS Cartografia de Enquadramento (Índice de Mapas): Mapa n.º 1 Rede de Vigilância e Detecção de Incêndios Mapa n.º 2 Sectores Territoriais DFCI e LEE Vigilância e Detecção Mapa n.º 3 Sectores Territoriais DFCI e LEE Mapa n.º 4 Sectores Territoriais DFCI e LEE Combate Mapa n.º 5 Sectores Territoriais DFCI e LEE Rescaldo e Vigilância Pós- Incêndio 21

23 MAPAS 22