MAGNETISMO e ESPIRITISMO

Transcrição

1 Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz Departamento Doutrinário MAGNETISMO e ESPIRITISMO GRUPO de ESTUDO ANO AULA 34

2 SONAMBULISMO TÉCNICAS ACESSÓRIAS Teórica e prática ISM - Indução ao Sonambulismo no Médium ISP Indução ao Sonambulismo no Paciente -QUANDO UTILIZAR -COMO UTILIZAR

3 O LIVRO DOS ESPÍRITOS - CAPÍTULO VIII Da emancipação da alma SONAMBULISMO 425. O sonambulismo natural tem alguma relação com os sonhos? Como explicá-lo? É um estado de independência do Espírito, mais completo do que no sonho, estado em que maior amplitude adquirem suas faculdades.

4 A alma tem então percepções de que não dispõe no sonho, que é um estado de sonambulismo imperfeito. No sonambulismo, o Espírito está na posse plena de si mesmo. Os órgãos materiais, achando-se de certa forma em estado de catalepsia, deixam de receber as impressões exteriores. Esse estado se apresenta principalmente durante o sono, ocasião em que o Espírito pode abandonar provisoriamente o corpo, por se encontrar este gozando do repouso indispensável à matéria.

5 Quando se produzem os fatos do sonambulismo, é que o Espírito, preocupado com uma coisa ou outra, se aplica a uma ação qualquer, para cuja prática necessita de utilizarse do corpo. Serve-se então deste, como se serve de uma mesa ou de outro objeto material no fenômeno das manifestações físicas, ou mesmo como se utiliza da mão do médium nas comunicações escritas. Nos sonhos de que se tem consciência, os órgãos, inclusive os da memória, começam a despertar.

6 Recebem imperfeitamente as impressões produzidas por objetos ou causas externas e as comunicam ao Espírito, que, então, também em repouso, só experimenta, do que lhe é transmitido, sensações confusas e, amiúde, desordenadas, sem nenhuma aparente razão de ser, mescladas que se apresentam de vagas recordações, quer da existência atual, quer de anteriores.

7 Facilmente, portanto, se compreende por que os sonâmbulos nenhuma lembrança guardam do que se passou enquanto estiveram no estado sonambúlico e por que os sonhos, de que se conserva memória, as mais das vezes não têm sentido. Digo as mais das vezes, porque também sucede serem a consequência de lembrança exata de acontecimentos de uma vida anterior e até, não raro, uma espécie de intuição do futuro. Vídeo 1e 2

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12 ISM - Indução ao Sonambulismo no Médium ISP Indução ao Sonambulismo no Paciente -QUANDO UTILIZAR? -COMO UTILIZAR?

13 Algumas considerações iniciais são necessárias para entendermos a utilização do sonambulismo junto aos pacientes na SEMP. Pacientes que relatam problemas emocionais graves, tais como síndrome de pânico, fobias, vícios, etc. Sugestão: sonambulismo parcial (hipnótico)

14 Algumas considerações iniciais são necessárias para entendermos a utilização do sonambulismo junto aos pacientes na SEMP. Pacientes que relatam problemas emocionais graves, tais como síndrome de pânico, fobias, vícios, etc. Sugestão: sonambulismo parcial (hipnótico)

15 AS VIDAS SUCESSIVAS Albert de Rochas Segunda Parte - Experiências magnéticas Capítulo I O sono magnético e o corpo fluídico 1. Os estados da hipnose Antes de expor minhas experiências sobre a regressão da memória e a precognição, farei um rápido resumo de como o magnetismo age habitualmente sobre os sensitivos que estudei.

16 Sob a influência de passes longitudinais exercidos de cima para baixo e combinados com a imposição da mão direita sobre a cabeça do sujet sentado diante de mim, produz-se uma série de estados semelhantes à vigília, mas apresentando cada uma das características específicas que servem para denominá-los, e que se sucedem sempre na mesma ordem. Esses estados são separados por fases de letargia com a aparência do sono habitual que permitem distingui-los nitidamente uns dos outros quando o sujet bastante envolvido não queima as etapas.

17 Eis, sumariamente, a enumeração dessas características específicas e sua sucessão: 1 Estado: vigília. 2 Estado: sonambulismo. O sujet parece uma pessoa desperta gozando de todas as suas faculdades, no entanto é bastante sugestionável e apresenta o fenômeno da insensibilidade cutânea, que persiste em todos os estados seguintes. A memória é normal.

18 3 Estado: rapport. O sujet não percebe ninguém além do magnetizador e das pessoas que este coloca em relação com aquele, seja por um contato ou mesmo por um simples olhar. Apresenta sensação de bem-estar bastante pronunciada, diminuição da memória normal e da sugestibilidade. A sensibilidade começa a exteriorizar-se em uma camada paralela ao corpo e situada a cerca de trinta e cinco milímetros da pele. O sujet vê os eflúvios exteriores dos corpos organizados e dos cristais.

19 4 Estado: simpatia ao contato. A sensibilidade continua a exteriorizar-se e pode-se constatar uma segunda camada sensível a seis ou sete centímetros da primeira e de menor sensibilidade. O sujet experimenta as sensações do magnetizador quando este se coloca em contato com ele. A sensibilidade cutânea desaparece, assim como a memória dos fatos; elas não reaparecem nos estados seguintes, mas a memória da linguagem subsiste nesses estados, já que o sujet pode conversar com o magnetizador.

20 5 Estado: simpatia à distância. O sujet percebe todas as sensações do magnetizador, mesmo sem contato, desde que a distância não seja muito grande. Ele não mais vê os eflúvios exteriores dos corpos, mas vê os órgãos internos dos seres vivos. Não é mais sugestionável e perde totalmente a memória de sua vida; não conhece mais do que duas pessoas, o magnetizador e ele próprio, no entanto não sabe seus nomes. Passes transversais reconduzem o sujet ao estado de vigília, fazendo-o passar, em ordem inversa, por todos os estados e todas as letargias pelos quais passou ao adormecer.

21 Iniciando a Indução ao sonambulismo paciente (ISP) Comece com harmonizações normais; em seguida, faça IV (Induções Verbais), sugestionando o paciente a ir para o um jardim ou sala de tratamento, etc. Pergunte ao paciente; se ele responder que consegue ver e sentir-se nestes locais, é um bom indicio de que você pode continuar com as induções mais profundas. Não tenha pressa; faça com que o paciente confie em você.

22 ISP Indução ao Sonambulismo no Paciente. Induza o paciente a ver um amigo espiritual em baixo de uma árvore ou banco no jardim... sugestione para ele ir até este amigo, que o envolverá em uma capa ou roupa de proteção magnética. Sugestione-o a seguir este amigo para uma passeio em uma trilha, pergunte o que vê e o que sente. No início, é comum alguns se sentirem envoltos em escuridão ou névoas. Continue magnetizando e sugestione-o a sair desta situação.

23 Observação: se o paciente ficar muito agitado na primeira vez, não insista. Sugestione-o a voltar para o jardim e finalize com harmonizações. Tente novamente na próxima semana.

24 Regressões ao passado atual: Passando da primeira fase, alguns pacientes relatam estar vendo uma casa ou um local e se surpreendem dizendo que conhecem este local, onde viveram nesta vida. Pergunte o que vê, quantos anos ele tinha, sugestione-o a ir para uma data anterior ou mais recente até identificar situações conflitantes.

25 Regressões a vidas passadas: Outros relatam estar vendo locais ou cidades antigas. Conduza-o perguntando o que vê, sugestionando a ir mais para frente ou para trás até identificar o ponto conflitante que precisa ser trabalhado. Nas primeiras experiências, não insista muito. A qualquer indício de desequilíbrio, traga-o de volta e continue na próxima sessão.

26 Observações: Lembre-se, estamos falando de sonambulismo parcial, que pode e deve ser realizado durante o passe, com duração máxima de 30 minutos. Percebendo que o paciente tem predisposição para o sonambulismo profundo, consulte os dirigentes quanto à possibilidade de realizar sessões especiais em dias e horários que possibilitem utilizar mais tempo. Normalmente, estas sessões duram em torno de 1h30min.

27 Vejamos o que Jorge Andréa dos Santos, médico e expositor do Instituto de Cultura Espírita do Brasil comenta sobre terapia regressiva em sua obra Psicologia Espírita volume II, capítulo QUEM TEM RAZÃO? Pág. 32 e 33: O tratamento dispensado a esses casos, de modo geral, encontram grandes esperança nas terapias regressivas já utilizadas com relativo sucesso por psicólogos adestrados.

28 (...) Nas vidas pretéritas, encontraremos os motivos de tanta dissonância e tantas inexplicáveis neuropsicoses. Sem recorrermos aos fatos das vidas pretéritas, em equilibrados métodos, pouco conseguiremos.(...) (...) Se o bloco de energias do doentes for bem canalizado, compreendido e equacionado diante de uma terapia regressiva, muito pode fazer aos sofredores desta faixa.(...)

29 Não conseguiremos visualizar, na atualidade, melhor método, a fim de entender as distonias psíquicas principalmente os componentes neuróticos. (...) Jorge Andrea Psiquiatra espírita *Salvador, BA 10 de agosto de 1916

30 O método da terapia regressiva exige que, ao ser demarcada uma ilha doente no psiquismo de profundidade, sejam colocadas, em seu foco de emanação, construções positivas (laborterapia, conduta sadia, pensamentos construtivos, técnicas de ioga e de meditação, vivências de propostas espíritas ou espiritualista, etc.), a fim de tentarmos neutralizar as fontes desarmônicas e construir núcleos-dalma que possam responder por impulso harmônico nas células nobres da organização humana.

31 Conclusão: O magnetizador que deseja utilizar, além da TEOM, a regressão de memória para tratar estes casos emocionais complexos, deverá ter conhecimento profundo da Doutrina Espírita e de diálogo, para preencher estes núcleos dalma com essas noções positivas.

32 ISM - Indução ao Sonambulismo no Médium. Naqueles pacientes que têm dificuldade de emancipação da alma, você pode solicitar a presença de um médium ( sensitivo ou sujet) que tenha esta predisposição, com o objetivo de diagnóstico de doenças, presenças espirituais, etc. Neste caso, ele não dirá nada na frente do paciente, passará estas informações apenas para o magnetizador, o qual fará a análise, podendo ou não utilizar estas informações repassadas.

33 Vamos seguir as orientações de Kardec: 426. O chamado sonambulismo magnético tem alguma relação com o sonambulismo natural? É a mesma coisa, com a só diferença de ser provocado Qual a origem das ideias inatas do sonâmbulo e como pode falar com exatidão de coisas que ignora quando desperto, de coisas que estão mesmo acima de sua capacidade intelectual?

34 É que o sonâmbulo possui mais conhecimentos do que os que lhe supões. Apenas, tais conhecimentos dormitam, porque, por demasiado imperfeito, seu invólucro corporal não lhe consente rememorá-lo. Que é, afinal, um sonâmbulo? Espírito, como nós, e que se encontra encarnado na matéria para cumprir a sua missão, despertando dessa letargia quando cai em estado sonambúlico. Já te temos dito, repetidamente, que vivemos muitas vezes.

35 Esta mudança é que, ao sonâmbulo, como a qualquer Espírito, ocasiona a perda material do que haja aprendido em precedente existência. Entrando no estado, a que chamas crise, lembra-se do que sabe, mas sempre de modo incompleto. Sabe, mas não poderia dizer donde lhe vem o que sabe, nem como possui os conhecimentos que revela. Passada a crise, toda recordação se apaga e ele volve à obscuridade.

36 Mostra a experiência que os sonâmbulos também recebem comunicações de outros Espíritos, que lhes transmitem o que devam dizer e suprem à incapacidade que denotam. Isto se verifica principalmente nas prescrições médicas. O Espírito do sonâmbulo vê o mal, outro lhe indica o remédio. Essa dupla ação é às vezes patente e se revela, além disso, por estas expressões muito frequentes: dizem-me que diga, ou proíbem-me que diga tal coisa.

37 Neste último caso, há sempre perigo em insistir-se por uma revelação negada, porque se dá azo a que intervenham Espíritos levianos, que falam de tudo sem escrúpulo e sem se importarem com a verdade.

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39 Vale mais empregar o magnetismo a grandes correntes, que não carrega a cabeça com preferência às demais partes. (...) Pode-se então, sem nenhum inconveniente, passar cinco ou seis vezes, a muito pouca distância, a ponta dos dedos por diante dos olhos, com o fim de dar maior intensidade ao sono. Instruções Práticas sobre o Magnetismo François Deleuze VÍDEO 3 e 4

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43 Prática