Jozane Lima Santiago. Universidade Federal do Amazonas. Profa. de Sociologia Rural e Cooperativismo e Comercialização Agrícola

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Jozane Lima Santiago. Universidade Federal do Amazonas. Profa. de Sociologia Rural e Cooperativismo e Comercialização Agrícola"

Transcrição

1 Os sistemas agroflorestais tradicionais: uma alternativa de conservação da agrobiodiversidade e seguridade alimentar dos caboclos-ribeirinhos nos agroecossistemas Amazonicos Jozane Lima Santiago. Universidade Federal do Amazonas. Profa. de Sociologia Rural e Cooperativismo e Comercialização Agrícola Therezinha de Jesus Pinto Fraxe. Profa. do Programa de Pós Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Albejamere Pereira de Castro. Profa. de Extensão Rural. Pesquisadora do Núcleo de Socioeconomia Resumo A agricultura familiar no Amazonas é caracterizada pelos Sistemas Agroflorestais (SAF s) diversificados, que representam, através de sua forma e estrutura, os mecanismos, as habilidades e as técnicas necessárias para uso e manejo da diversidade dos recursos naturais. Diante da importância desses sistemas para a agricultura familiar, a pesquisa buscou caracterizar os sistemas agroflorestais encontrados em nove comunidades ribeirinhas no Amazonas: Santa Luzia da Ilha do Baixo SLBA; Nossa Senhora das Graças NSG; Nossa Senhora de Nazaré NSN; Bom Jesus BJ; Santo Antônio SAN; Matrinxã MAT; Lauro Sodré LS; Esperança II EII e Santa Luzia do Buiuçuzinho SLBU. Focou-se no aprofundamento das discussões acerca do conhecimento tradicional associado às práticas de cultivo, ao uso e manejo dos recursos dos ecossistemas de várzeas e terra firme para a reprodução socioeconômica das populações tradicionais locais, dinâmica produtiva que integra terra, água e floresta, ou seja, os meios de produção da vida material e imaterial. Para a realização do trabalho, optou-se pelo Diagnóstico Rápido Participativo, que consiste em um exame intensivo da unidade de estudo, utilizando-se várias técnicas das ciências sociais e humanas. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, mapas mentais e observação participante. Foi possível analisar a composição e a dinâmica ecológica dos sistemas agroflorestais estudados, nos quais está embasada a produção agrícola das comunidades inseridas na pesquisa. Os critérios utilizados pelos agricultores amazônicos para direcionar as decisões relativas às atividades agrícolas na agricultura familiar não visam apenas à rentabilidade, mas principalmente atender as necessidades básicas da família.

2 Introdução Os sistemas agroflorestais são definidos como sistemas de uso da terra em que os cultivos de espécies agrícolas de ciclo curto são combinados de forma simultânea ou sequencial com o cultivo de espécies arbóreas sobre a mesma unidade de manejo da terra (AMADOR; VIANA, 1998), podendo ser associado ao manejo de criação de animais (NAIR, 1993; DUBOIS, 1996; SMITH, et al.,1998). Os quintais e/ou sítios implantados pelos agricultores familiares tradicionais constituem a área ao redor da casa do produtor onde são cultivadas árvores frutíferas, grãos, hortaliças, plantas medicinais e ornamentais, além da criação de animais, e têm como finalidade principal a complementação da produção obtida em outras áreas de produção da propriedade, tais como: a roça, a floresta e as capoeiras melhoradas. Registrou-se que os agricultores das comunidades de várzea, principalmente, os de Manacapuru e Iranduba, Baixo Solimões e Careiro da Várzea cultivam em seus quintais uma maior diversidade de olerícolas que os agricultores de Coari em área de terra firme. O cultivo das olerícolas é realizado principalmente com fins de manutenção da família em área de terra firme, porém em área de várzea, parte entra no circuito da comercialização. O cultivo de plantas herbáceas ornamentais foi observado em todas as comunidades das microrregiões pesquisadas, especialmente em agroecossistema de terra firme. A distribuição destas plantas se dá principalmente na frente ou ao lado das casas nos quintais florestais. Estas plantas são manejadas principalmente pelas mulheres, que todos os dias regam e uma vez por mês adubam com adubos orgânicos preparados na própria unidade de produção. A dispersão das plantas ornamentais ocorre através das mulheres que trocam entre si mudas de plantas para enriquecer seus jardins caseiros. Segundo os agricultores entrevistados, a principal função destes cultivos é a de enfeitar dando cores e beleza ao ambiente. Outro cultivo de grande importância para os agricultores familiares amazônicos é o de plantas medicinais. Em todos os quintais florestais, há presença de jiraus ou cercados contendo as plantas medicinais. A medicina caseira faz parte do ethos de vida desses indivíduos, que possuem uma outra visão do universo da saúde e da doença, bem como práticas de cura ligadas a percepções sobrenaturais de suas causas. Há ainda o cultivo da mandioca e macaxeira, principal carboidrato consumido pelos produtores rurais da região, além do milho, feijão e cultivos de malva e juta principalmente em Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora de Nazaré, Bom

3 Jesus, Santo Antônio e Matrinxã comunidades do Médio e Baixo Solimões. A fruticultura apresenta-se com uma diversidade de espécies (perenes e anuais) utilizadas tanto para consumo quanto para a comercialização no mercado da sede do município ou na capital do estado. Como parte das conclusões dos trabalhos realizados, infere-se que os SAFs podem ser pensados como uma alternativa apropriada para o uso das terras agrícolas da bacia Amazônica, por apresentarem estrutura de produção sustentável diversificada: cultivo de plantas de ciclo anual, perene, essências florestais e criação de animais. Percebeu-se ainda que os recursos naturais não são percebidos apenas como matéria-prima a ser apropriada para a subsistência material dos sujeitos, mas como elementos integrantes da vida social, onde a vida natural e sobrenatural co-habitam e reproduzem-se por meio dos mitos, lendas, crenças, festejos religiosos, práticas de cura, torneios de futebol, entre outros. Dessa forma, têm grande potencial para a geração de renda com a comercialização dos produtos agrícolas e florestais, visando à melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares nas comunidades das microrregiões do Amazonas, sem, contudo, causar impactos socioeconômicos negativos, pois estas comunidades praticam de forma consciente uma agricultura adaptada às condições ambientais da Amazônia. Procedimentos metodológicos Área de estudo O estudo foi realizado em nove comunidades ribeirinhas no Amazonas, localizadas nas microrregiões do Médio Solimões e Baixo Solimões Os sujeitos da pesquisa foram os agricultores e agricultoras familiares escolhidos de acordo com os subsistemas agroflorestais existentes nas propriedades, dando relevância: a roça e aos quintais. Esta pesquisa caracteriza-se como descritiva e exploratória, segundo Cervo e Berviam (1996), a pesquisa descritiva, visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolvem o uso de técnicas padronizadas de coletas de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento. Para a complementação do estudo, foram realizadas pesquisas bibliográficas. A pesquisa bibliográfica constitui parte da pesquisa descritiva, quando é feita com o intuito de recolher informações e conhecimentos prévios acerca de um problema pelo qual se procura respostas (CERVO e BERVIAN, 1996), sendo também um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados (LAKATOS e MARCONI, 1996). Para a realização do trabalho, optou-se pelo Diagnóstico Rápido Participativo, que consiste em um exame intensivo da unidade de estudo, utilizando-se várias técnicas

4 das ciências sociais e humanas. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas do tipo semi-estruturadas, mapas mentais e observação participante. Foi possível analisar a composição e a dinâmica ecológica dos sistemas agroflorestais estudados, nos quais está embasada a produção agrícola das comunidades inseridas na pesquisa. As informações geradas a partir da utilização dos instrumentos pedagógios passaram por processo de ordenação e seqüenciamento de dados, tabulação e construção de gráficos e tabelas, armazenados em banco de dados, os quais foram sistematizados e analisados. Resultados e Discussão Os municípios do interior do estado do Amazonas na grande maioria têm sua economia baseada, nos produtos advindos do setor primário. Atividades como agricultura, pecuária, pesca e exploração de borracha, castanha e madeira, estão entre as mais importantes para a manutenção econômica destes municípios. Os agricultores familiares que habitam as margens dos rios da Amazônia, são comumente denominados de ribeirinhos (Fraxe, 2000), seu modo de vida e seus meios de produção estão baseados principalmente no tipo de ambiente terrestre ao qual seu local de moradia está situado. As estratégias utilizadas para os cultivos agrícolas estão ligadas à subida e descida do nível dos rios, divididas em quatro ciclos anuais denominados de vazante, seca, enchente e cheia. Os ambientes habitados podem ser de várzea que são áreas adjacentes ao rio e que são freqüentemente alagadas ou não pela subida dos mesmos ou de terra firme que são terras altas que não estão sujeitas às inundações periódicas dos rios. A agricultura praticada em ambos os ambientes é basicamente de subsistência, porém existe a produção de excedentes, que são comercializados e a renda gerada com essa comercialização utilizada para a aquisição de outras mercadorias (Pereira, 1994). Na agricultura familiar parte da produção agrícola entra no consumo direto da família, como meio de subsistência imediata, e a outra parte, o excedente, sob forma de mercadoria, é comercializada. Excedente, neste caso específico, não é o restante da produção oriunda da subsistência, mas o produto dos fatores de produção excedentes dos quais foram utilizados. No caso é a mão de obra, a terra com sua fertilidade natural e os lagos com sua viscosidade, à margem das relações monetárias, das relações sociais abstratas, da dominação política, das relações capitalistas de produção típica, da conduta racional com relação a fins seculares (Martins, 1975).

5 Essa agricultura está baseada em cultivares de lavoura temporária e de lavoura permanente, porém, o que se observa nas comunidades ribeirinhas, são os cultivos baseados em espécies de ciclo curto, especificamente no ambiente de várzea sujeitas à interferência direta do ciclo hidrológico na sua produção, principalmente no que diz respeito à mandioca, principal produto de subsistência e comercialização (Noda, 1997; Fraxe, 2000). Nas áreas de terra firme são cultivadas culturas perenes, preferencialmente árvores frutíferas. Quando essas áreas são alocadas para a produção de culturas temporárias, são utilizados principalmente tubérculos como mandioca e macaxeira. O extrativismo vegetal tem maior importância econômica nestas áreas, atuando como substituto da atividade pesqueira na várzea. A retirada de lenha, produção de carvão, extração de madeira de lei, castanha, açaí, cipós e látex são as principais atividades econômicas desenvolvidas nos ambientes de terra firme. A partir da sistematização dos dados foi possível verificar que a produção oriunda dos SAF s é suficiente para a sustentabilidade da unidade familiar. Os agricultores familiares das nove comunidades pesquisadas realizam a divisão do trabalho nas unidades produtivas e nas tarefas desempenhadas nos lares e nas unidades produtivas. A economia local é sustentada pelos produtos retirados dos componentes dos SAF s e seus subsistemas: sítios, roças, quintais dentre outros. A Figura 1 apresenta o fluxograma de circulação dos produtos agrícolas, tais como, hortifrutis e farinha, onde há uma cadeia de intermediação bastante expressiva. Observa-se uma determinada distância entre agricultor e consumidor final, o que acarreta a baixa rentabilidade para a agricultura familiar nesta região. A Figura 2 representa o fluxo da malva e juta, que embora envolva um número menor de agentes, não significa preços mais justos para o agricultor, uma vez que, a comercialização é feita em um mesmo período, o que aumenta a oferta do produto e consequentemente a queda dos preços. Além disso, ocorre que neste processo, grande parte da produção é comercializada innatura, ou seja, não passa por qualquer processo de beneficiamento ou agregação de valor ao produto final, como por exemplo os hortifrutis. Outros cultivos como a mandioca, malva e juta passam por um pré-beneficiamento nas próprias comunidades. Os principais produtos comercializados pelas comunidades estudas serão apresentados nas figuras a seguir.

6 Freqüência (%) As três primeiras comunidades do pesquisadas possuem algumas semelhanças quanto à produção agrícola. Nas comunidades Santa Luzia da Ilha do Baixio e Nossa Senhora de Nazaré os principais produtos agrícolas comercializáveis são hortifrutis, conforme pode ser observado nas Figuras 04 e 06. Dentre esses produtos destacamse feijão de metro, melancia, jerimum, mamão, maracujá e macaxeira. Na comunidade Nossa Senhora das Graças, Figura 05, a economia é eminentemente pesqueira. Entretanto, nesta, também possuiu cultivos agrícolas que são comercializados, tais como a malva, milho, feijão de praia, dentre outros. 25% 2 15% 1 5% feijão de metro melancia jerimum pepino alface cebolinha tomate milho maxixe cheiro verde couve maracujá pimentão Figura 04: Principais Comercializados na Comunidade Santa Luzia da Ilha do Baixio - SLBA

7 Freqüência (%) Freqüência (%) 3 25% 2 15% 1 5% malva milho feijão de praia Figura 05: Principais Comercializados na Comunidade Nossa Senhora das Graças - NSG mandioca melancia farinha banana batata jerimum macaxeira alface batata doce cebolinha cheiro verde feijão de metro mamão maracujá 25% 2 15% 1 5% mamão maracujá macaxeira chicória jerimum banana pimenta coco mandioca abobrinha pimenta doce melancia milho abóbora malva pepino Figura 06: Principais Comercializados na Comunidade Nossa Senhora de Nazaré. Nas comunidades Bom Jesus, Santo Antonio e Matrinxã a comercialização da malva e da juta recebe destaque. Nestas, cerca de 5 dos produtos destinados à comercialização provém do cultivo da malva e da juta, Figuras 07, 08 e 09. Essas culturas formam o chamado pelos agricultores locais, de cinturão da malva, de acordo

8 Freqüência (%) Freqüência (%) com Parente (2003) o cultivo da malva funciona como uma espécie de poupança para os agricultores, uma vez que é um produto cuja venda é concentrada num determinado período da enchente. 5 45% 4 35% 3 25% 2 15% 1 5% malva milho juta melancia banana mandioca Figura 07: Principais Comercializados na Comunidade Bom Jesus. 5 45% 4 35% 3 25% 2 15% 1 5% malva mandioca banana farinha macaxeira melancia milho pimenta Figura 08: Principais Comercializados na Comunidade Santo Antônio..

9 Freqüência (%) Freqüência (%) 3 25% 2 15% 1 5% malva juta Figura 09: Principais Comercializados na Comunidade Matrinxã. banana mandioca açaí cana-de-açúcar cará cupuaçu feijão laranja macaxeira milho pimenta pimentão tomate Assim como as três primeiras comunidades pesquisadas, as comunidades Lauro Sodré e Esperança II baseiam sua economia na comercialização de hortifrutis. Em Lauro Sodré a produção da banana representa mais de 25% de todos os produtos comercializados. Em Esperança II o milho tem uma maior representatividade também com mais de 25% da produção total que é comercializada tanto em espigas verdes como em sacas, Figura 10 e % 2 15% 1 5% banana limão macaxeira farinha mandioca cacau jerimum açaí cebolinha coco cupuaçu cheiro verde pupunha Figura 10 : Principais Comercializados na Comunidade Lauro Sodré.

10 Freqüência (%) Freqüência (%). 3 25% 2 15% 1 5% milho banana cebolinha cheiro verde mandioca farinha goiaba castanha graviola macaxeira melancia pimenta Figura 11: Principais Comercializados na Comunidade Esperança II. Na comunidade Santa Luzia do Buiuçuzinho a maior parte da produção é concentrada na farinha de mandioca, sendo o processo de pré-beneficiamento realizado na propriedade do agricultor. Este processo não apresenta uso de tecnologia moderna sendo a mão-de-obra empregada do tipo familiar, Figura farinha mandioca pupunha cana-de-açúcar macaxeira Figura 12: Principais Comercializados na Comunidade Santa Luzia do Buiuçuzinho.

11 Os Agentes de comercialização Entre o processo de comercialização de produtos agrícolas existem dois extremos, ou seja, entre as fontes produtoras e o consumidor estão os agentes intermediários, conceituados neste estudo como agentes de comercialização. São eles que tornam o fluxo comercial entre estes extremos, Figura 13. Pequenos agricultores Agentes de comercialização Consumidor final Figura 13: Esquema de comercialização Fonte: Adaptada de Parente, (2003). O cultivo de hortaliças nos quintais agroflorestais A principal função desses cultivos é à manutenção da família, sendo o excedente comercializado. De acordo com os agricultores familiares pesquisados, quando há um excedente de alguma cultura, estes é comercializado ou é trocado entre os vizinhos por outros produtos, havendo assim um sistema de reciprocidade as famílias de agricultores. Comunidade BJ E II LS MAT NSG NSN SAN SLBA SLBU Cebolinha Chicória Couve Coentro Jambú Jerimum Macaxeira Maxixe Pepino Pimenta Doce Pimenta Malagueta

12 Pimenta Murupi Pimentão Quiabo Tomate Quadro 1 - Principais oléricolas cultivadas nos quintais florestais nas comunidades pesquisadas. Siglas: SLBA (Sta. Luzia do Baixio); NSG (N. Sra. das Graças); NSN (N. Sra. de Nazaré); BJ (Bom Jesus); SAN (Santo Antônio); MAT (Matrinxã); LS (Lauro Sodré); EII (Esperança II); SLBU (Sta. Luzia do Buiuçuzinho). Nos SAF s verificou-se uma diversidade de culturas (hortaliças, frutíferas e essência florestais); roça; capoeira e as criações de animais domésticos e silvestres. Os agricultores familiares utilizam práticas agroecológicas oriundo da experiência repassada através dos tempos a cada geração no manejo dos SAF s. A prática agroecológica dos agricultores familiares nos quintais e roças Os agricultores adotam práticas agroecológicas no manejo nos sistemas agroflorestais com a finalidade de reduzir a incidência de pragas e de ervas invasoras. Além disso, essas práticas culturais visam proporcionar melhores condições de desenvolvimento para as culturas. As práticas culturais realizadas nos sistemas agroflorestais estão descritas no quadro 2. Práticas Forma de execução Finalidade Poda Corte dos galhos e folhas com pequenas queimas entre as plantas nas áreas de cultivos. - Limpeza da área, - Adubação e redução do adensamento, - Repelente de insetos Capina Corte de plantas rasteiras com a utilização de terçado ou enxada, o mato da capina é queimado e a cinza é misturada a terra retirada através do solo pela capina. - Adubação das árvores de cultivos. - Limpeza da área de cultivo. Adubação Uso do paú misturado com terra ou o de - Adubação das hortaliças

13 Amontoa resíduo animal (galinha e gado). È empregado tanto na poda, desbaste e capina, é o ato de colocar os restos vegetais no caule das plantas ou para posterior queima. - Adubação - Manter umidade do solo - Limpeza Desbaste Redução do adensamento de determinada cultura ou eliminação de plantas que oferece risco ao produtor. - Adubação com os detritos da queima - Limpeza - Lenha para produção de farinha Quadro 2 - Principais práticas culturais realizados nos sítios ou quintais dos agricultores das comunidades pesquisadas. O manejo com base nestas práticas agroecológicas é realizado em todos os componentes dos SAF s. Na roça é utilizado o sistema de manejo do solo por meio do pousio e do enriquecimento da capoeira, o qual propicia condições necessárias para a recuperação da capacidade produtiva do solo. O enriquecimento da capoeira proporciona madeira, frutos, caças e plantas medicinais para os agricultores tradicionais. Além de servirem como pomar para fauna local. O anelamento é outra prática utilizada pelos agricultores familiares para aumentar as áreas de cultivos de frutíferas. Eles utilizam plantas adaptadas à sombra, as quais são plantadas próximas as árvores da capoeira que serão eliminadas. Os detritos resultantes desta prática servem como adubo para a nova planta e como combustível para a produção de farinha. O objetivo principal de tais práticas é diminuir a utilização dos insumos industrializados, manter a sustentabilidade do ecossistema, promover a geração de renda para as famílias através da comercialização dos produtos oriundos principalmente da roça. Nesse sentido, estas práticas nos sistemas agroflorestais propiciam a sustentabilidade e a subsistência das famílias nestas áreas. Essa é complementada principalmente pelas atividades extrativistas animal e vegetal, os quais geram alimentos, remédios, materiais de construção, condimentos entre outros produtos para a reprodução social da famílias. Considerações finais Considera-se, portanto, que as formas como esses policultores lidam com os ecossistemas de várzea e terra firme, constituem valorosas contribuições quando se

14 trata de criar novos conceitos e de admitir a racionalidade dos agroecossistemas amazônicos. A agrobiodiversidade, ou diversidade agrícola, constitui uma parte importante da biodiversidade e engloba todos os elementos que interagem nos sistemas produtivos: os espaços cultivados, as espécies direta ou indiretamente manejadas, como as cultivadas e seus parentes silvestres. Isso reflete as dinâmicas e complexas relações entre as sociedades humanas, as plantas cultivadas e os ambientes e que convive, repercutindo sobre as políticas de conservação dos ecossistemas cultivados, de promoção da segurança alimentar e nutricional das populações humanas, de inclusão social e de desenvolvimento local sustentável. Os quintais agroflorestais estão entre os subsistemas agrícolas que mais se destacam. Sua importância decorre do fato de apresentarem uma produção constante, proporcionando produtos variados em diferentes quantidades em uma área reduzida que complementam a necessidade e renda do produtor familiar, além de ser verdadeiro banco de germoplasma in situ. Referências Bibliográficas AMADOR, D. B.; VIANA, V. M. Sistemas agroflorestais para recuperação de fragmentos florestais. São Paulo: ESALQ/USP, n.32, (Série Técnica IPEF). CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A Metodologia Cientifica.4 ed. São Paulo: Makron Books, p. DUBOIS, J. C. L. Manual agroflorestal para a Amazônia. Rio de Janeiro: REBRAF, 1996, 228p. FRAXE, Therezinha de J. P. Homens anfíbios: etnografia de um campesinato das águas. São Paulo: Annablume, FRAXE, Terezinha de Jesus Pinto; PEREIRA, Henrique dos Santos e WITKOSKI, Antonio Carlos. Comunidades Ribeirinhas Amazônicas: modos de vida e uso dos recursos naturais. Manaus: EDUA, LAKATOS, E. M..; MARCONI, M. A. Técnicas de Pesquisa. 3 ed. São Paulo:Atlas, p. LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental.trad. Sandra Valenzuela. São Paulo: Cortez, NAIR, P. K. State-of-the-art of agroflrestry systems. Forest Ecology and Management : 5-29p. NODA, S. N. As relações de trabalho na produção amazonense de juta e malva. Piracicaba: Esalq-Usp (Dissertação de Mestrado), 1985.

15 PEREIRA, Henrique dos S. Gestão participativa e o movimento de preservação de lagos no Amazonas. Cadernos do CEAS, Salvador, n. 207, p , set/out PINTO, José Maria. Aspectos econômicos da juta na Amazônia in Cadernos da Amazônia. Manaus:Inpa, SCHNEIDER, et. al. Amazônia sustentável: limitantes e oportunidades para o desenvolvimento rural. Brasília: Banco Mundial, SMITH, N. J.;DUBOIS, D. CURRENTE, E. L.; CLEMENT, C. Experiências agroflorestais na Amazônia Brasileira: restrições e oportunidades, Brasília, Brasil: Programa Piloto das Florestas Tropicais do Brasil, p. WITKOSKI, Antonio Carlos. Terras, florestas e águas de Trabalho: os camponeses Amazônicos e as formas de uso de seus recursos naturais. Manaus: EDUA, Martins, A.L.U Quintais e Tradicionalismo. São Paulo: Ed. Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais. Sociologia. Parente, V.M. A Economia da Pequena Produção na Várzea: sobrevivência das famílias ribeirinhas. In: Ribeiro, M.O.A. & Fabré, N.N. (org.). SAS - Sistemas Abertos Sustentáveis: Uma alternativa de gestão ambiental na Amazônia. EDUA Editora da Universidade Federal do Amazonas. Manaus- Amazonas.

16

II ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA DA REGIÃO NORTE 13 A 15 DE SETEMBRO DE 2010 BELÉM/PA

II ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA DA REGIÃO NORTE 13 A 15 DE SETEMBRO DE 2010 BELÉM/PA II ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA DA REGIÃO NORTE 13 A 15 DE SETEMBRO DE 2010 BELÉM/PA GRUPO DE TRABALHO 8: Sociedade, trabalho e saberes tradicionais A IMPORTÂNCIA DOS SABERES TRADICIONAIS

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia MANEJO DA AGROBIODIVERSIDADE DOS SISTEMAS AGROFLORESTAIS POR RIBEIRINHOS EM AGROECOSSISTEMA DE VÁRZEA NA AMAZÔNIA

Leia mais

XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA. 29 de maio a 1º de junho de 2007, UFPE, Recife (PE)

XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA. 29 de maio a 1º de junho de 2007, UFPE, Recife (PE) XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA 29 de maio a 1º de junho de 2007, UFPE, Recife (PE) GT01: Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar Horta Escola em Comunidades de Várzea

Leia mais

Agricultura Familiar e Quintais Agroflorestais em São Félix do Xingu-PA

Agricultura Familiar e Quintais Agroflorestais em São Félix do Xingu-PA Agricultura Familiar e Quintais Agroflorestais em São Félix do Xingu-PA Por Daniel Braga 1 A agricultura familiar e seus de meios de vida vêm sendo estudados pela tese de doutorado do engenheiro florestal

Leia mais

Introdução aos Sistemas Agroflorestais

Introdução aos Sistemas Agroflorestais Introdução aos Sistemas Agroflorestais A floresta é um sistema em equilíbrio. Isto porque o próprio sistema se alimenta. Ninguém aduba a floresta, ela própria é responsável por isso. O solo da floresta

Leia mais

MANEJO DA AGROBIODIVERSIDADE EM QUINTAIS AGROFLORESTAIS NO RAMAL DA ZF-1, MANAUS-AM

MANEJO DA AGROBIODIVERSIDADE EM QUINTAIS AGROFLORESTAIS NO RAMAL DA ZF-1, MANAUS-AM MANEJO DA AGROBIODIVERSIDADE EM QUINTAIS AGROFLORESTAIS NO RAMAL DA ZF-1, MANAUS-AM MEIRELLES, Augusto Cruz de 1 ; XISTO, Glauber Jacaúna 1 ; MATOS, Adinã de Oliveria 1 ; LOURENÇO, José Nestor de Paula

Leia mais

Caracterização da produção de hortaliças no município de Bambuí MG

Caracterização da produção de hortaliças no município de Bambuí MG Caracterização da produção de hortaliças no município de Bambuí MG Sylmara SILVA ¹; Raul Magalhães FERRAZ ¹ ; Luiz Fernando Ghetti PEREIRA ¹; Luciano Donizete GONÇALVES ² ¹ Aluno do curso de Agronomia

Leia mais

Sistemas Produtivos dos Agricultores Filiados à Cooperativa Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses - Irituia-PA

Sistemas Produtivos dos Agricultores Filiados à Cooperativa Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses - Irituia-PA Sistemas Produtivos dos Agricultores Filiados à Cooperativa Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses - Irituia-PA Productive System of Affiliate Farmers to Agricultural Cooperative of Family

Leia mais

Agroecologia e Sistemas Agroflorestais

Agroecologia e Sistemas Agroflorestais Agroecologia e Sistemas Agroflorestais Deixai-nos amar as árvores As árvores nos querem bem Nos seus brotos verdes Corre o sangue eterno de Deus. Outrora a madeira quis endurecer Então Cristo nela se pendurou

Leia mais

FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA

FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA Especialização Latu Sensu em Agroecologia 2017-1 FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA Professor: Roberto Akitoshi Komatsu roberto.komatsu@ifsc.edu.br (49) 9.9152-9081 FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA - Transferência

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS

Leia mais

Práticas de Agricultura Sustentável Realizadas em Comunidades Tradicionais sob Área de Várzea em Parintins-AM

Práticas de Agricultura Sustentável Realizadas em Comunidades Tradicionais sob Área de Várzea em Parintins-AM Práticas de Agricultura Sustentável Realizadas em Comunidades Tradicionais sob Área de Várzea em Parintins-AM Practice of Sustainable Agriculture in the Traditional Area of Varzea in Parintins-AM MACIEL,

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia SISTEMAS DE PRODUÇÃO NO ALTO SOLIMÕES: USO E MANEJO DOS RECURSOS Antonia Ivanilce Castro da Silva; Hiroshi Noda;

Leia mais

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E MANEJO DE QUINTAIS AGROFLORESTAIS EM ÁREA DE TERRA FIRME NA TERRA INDÍGENA KWATÁ-LARANJAL, AMAZONAS

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E MANEJO DE QUINTAIS AGROFLORESTAIS EM ÁREA DE TERRA FIRME NA TERRA INDÍGENA KWATÁ-LARANJAL, AMAZONAS COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E MANEJO DE QUINTAIS AGROFLORESTAIS EM ÁREA DE TERRA FIRME NA TERRA INDÍGENA KWATÁ-LARANJAL, AMAZONAS Mateus V. C. Salim 1, Robert P. Miller 2, Sonia S. Alfaia 1,3 1- Instituto Nacional

Leia mais

1. Introdução à Olericultura

1. Introdução à Olericultura 1. Introdução à Olericultura OBJETIVOS DA AULA INTRODUÇÃO A OLERICULTURA CARACTERÍSTICAS DA EXPLORAÇÃO DE OLERÍCOLAS TIPOS DE EXPLORAÇÃO OLERÍCOLA O QUE É OLERICULTURA? Olericultura é um ramo da horticultura

Leia mais

INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA

INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA PROFESSOR: MARCELO TAVARES DE CASTRO ALUNO: EDNEI PEREIRA DO PRADO CURSO:

Leia mais

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO TERMO DE HOMOLOGAÇÃO CHAMADA PÚBLICA Nº 002/2015-SEMED Tendo em vista que o presente procedimento administrativo atendeu as finalidades estabelecidas na lei. Considerando que o preço obtido corresponde

Leia mais

PLANO DE ENSINO EMENTA

PLANO DE ENSINO EMENTA PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR : Olericultura e Plantas Medicinais Curso: Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia Série/Período: 2015.2 Carga Horária:

Leia mais

Produção de Alimentos Orgânicos

Produção de Alimentos Orgânicos Curso FIC Produção de Alimentos Orgânicos Fernando Domingo Zinger fernando.zinger@ifsc.edu.br 03/08/2017 Qualidade dos Alimentos Preocupação da população com: Impactos sociais e ambientais dos sistemas

Leia mais

Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 /

Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 / Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 / 2 0 1 5 Sistemas Agrícolas Intensivo: Maior importância à mecanização e/ou trabalho Altos índices de produtividade Natureza deixada em segundo plano Extensivo: Elementos

Leia mais

PFNM: conceitose importância

PFNM: conceitose importância Universidade Federal de Rondônia Curso de Eng. Florestal Manejo de produtos florestais não madeireiros PFNM: conceitose importância Emanuel Maia emanuel@unir.br www.emanuel.acagea.net Apresentação Introdução

Leia mais

TERMO DE ADJUDICAÇÃO CHAMADA PÚBLICA N 002/ SEMED

TERMO DE ADJUDICAÇÃO CHAMADA PÚBLICA N 002/ SEMED TERMO DE ADJUDICAÇÃO CHAMADA PÚBLICA N 002/2015 - SEMED OBJETO: Tendo por base o resultado, os lances ofertados do presente processo licitatório, e ainda tendo os preços ofertados estarem de acordo com

Leia mais

PERFIL DOS PRODUTORES DE UMA FEIRA DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM MANAUS - AM

PERFIL DOS PRODUTORES DE UMA FEIRA DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM MANAUS - AM PERFIL DOS PRODUTORES DE UMA FEIRA DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM MANAUS - AM ERAZO,Rafael de Lima ¹; PEREIRA,Henrique dos Santos ² 1 Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, ra-fa-erazo@hotmail.com;

Leia mais

Extensão rural agroecológica: uma estratégia para a multiplicação de conhecimentos agroecológicos em comunidades ribeirinhas no amazonas

Extensão rural agroecológica: uma estratégia para a multiplicação de conhecimentos agroecológicos em comunidades ribeirinhas no amazonas Extensão rural agroecológica: uma estratégia para a multiplicação de conhecimentos agroecológicos em comunidades ribeirinhas no amazonas Jozane Lima Santiago 1, Albejamere Pereira de Castro 2, Therezinha

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia O USO DO SOLO DE VÁRZEA NA COMUNIDADE DE PRAIA DE FÁTIMA TABATINGA/AM Márcia Vieira da Silva, Raimundo Nonato Freitas

Leia mais

Fig. 2. As Terras Pretas de Índio (TPI)

Fig. 2. As Terras Pretas de Índio (TPI) Nas margens do rio Solimões e de outros rios que apresentam solos aluviais férteis provavelmente a agricultura era feita numa combinação de agricultura intensiva na planície inundada (com cultivo intensivo

Leia mais

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO INTEGRAÇÃO LAVOURA, PECUÁRIA, FLORESTA - ilpf

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO INTEGRAÇÃO LAVOURA, PECUÁRIA, FLORESTA - ilpf 2 TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO INTEGRAÇÃO LAVOURA, PECUÁRIA, FLORESTA - ilpf O projeto Na perspectiva de colaborar com o esforço brasileiro de redução de emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE), o

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Produtos Hortícolas Da fazenda ao consumidor M.Sc. Gustavo Quesada Roldán Universidad de Costa Rica Doutorando em Fitotecnia ESALQ/USP

Leia mais

Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental

Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental Aldecy José Garcia de Moraes Enilson Solano Albuquerque Silva Brasília - DF, 05 de junho de 2018 Histórico da avaliação

Leia mais

FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL

FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL APÊNDICE I FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL Linha de Ação Título da Ação REQUISITOS MÍNIMOS AGRICULTURA AGRICULTURA ORGÂNICA CULTIVO DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS RASTEIRAS (ABACAXI) CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS

Leia mais

Caracterização de Pomares Domésticos dos Agricultores Familiares do Norte de Minas Gerais

Caracterização de Pomares Domésticos dos Agricultores Familiares do Norte de Minas Gerais Caracterização de Pomares Domésticos dos Agricultores Familiares do Norte de Minas Gerais FONSECA, Érida R 1. eridaribeiro@yahoo.com.br; MAGALHÃES, Hélida M 1. helidamara@hotmail.com; LOPES, Paulo S.N

Leia mais

Quadro resumo do crédito do Pronaf

Quadro resumo do crédito do Pronaf Pronaf custeio Quadro resumo do crédito do Pronaf 2016-2017 Linha Finalidade/empreendimento Condições Encargos (taxa de juros) Para financiamentos destinados ao cultivo de arroz, feijão, mandioca, feijão

Leia mais

Ciências Humanas / Geografia

Ciências Humanas / Geografia Ciências Humanas / Geografia Caracterização da Produção de Alimentos da Agricultura em Ambientes de Várzea em Parintins: perspectiva da segurança alimentar no município. Elainy Duque de Souza edds.geo@uea.edu.br

Leia mais

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados Manejo, conservação e uso de recursos naturais Recuperação de Áreas Degradadas: Desenvolvimento de tecnologias para restauração ecológica e recuperação de áreas agrícolas com baixa capacidade produtiva.

Leia mais

Formulário de Propostas

Formulário de Propostas Formulário de Propostas PROPOSTA - IDENTIFICAÇÃO EDITAL / MACROPROGRAMA / LINHA TEMÁTICA Edital 06/2006 / Macroprograma 1 / Linha aberta / Plano Gerencial MP-1 LÍDER Jose Antonio Azevedo Espindola INSTITUIÇÃO

Leia mais

Horticultura agroecológica em escala familiar em Mato Grosso do Sul

Horticultura agroecológica em escala familiar em Mato Grosso do Sul Horticultura agroecológica em escala familiar em Mato Grosso do Sul MOTTA, Ivo de Sá. Embrapa Agropecuária Oeste, ivomotta@cpao.embrapa.br; LEONEL, Liliane Aico Kobayashi. AGRAER; lilianek@terra.com.br;

Leia mais

PRINCIPAIS SISTEMAS DE USO DA TERRA NO BIOMA CERRADO. Moacir José Sales Medrado Consultor da MCA Consultores Agroflorestais

PRINCIPAIS SISTEMAS DE USO DA TERRA NO BIOMA CERRADO. Moacir José Sales Medrado Consultor da MCA Consultores Agroflorestais PRINCIPAIS SISTEMAS DE USO DA TERRA NO BIOMA CERRADO Moacir José Sales Medrado Consultor da MCA Consultores Agroflorestais OBJETIVO Esta aula tem como objetivo dar uma ideia sucinta, mas clara, dos principais

Leia mais

Práticas agroecológicas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável (Manicoré/AM)

Práticas agroecológicas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável (Manicoré/AM) 14603 - Práticas agroecológicas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável (Manicoré/AM) Agroecological practices in Protected Areas Sustainable Use (Manicoré/AM) COSTA, Francimara Souza da 1 ; NUNES,

Leia mais

AGRONEGÓCIO RIO DE JANEIRO. Coordenação Cepea: Ph.D Geraldo Barros Dr. Arlei Luiz Fachinello Dra. Adriana Ferreira Silva

AGRONEGÓCIO RIO DE JANEIRO. Coordenação Cepea: Ph.D Geraldo Barros Dr. Arlei Luiz Fachinello Dra. Adriana Ferreira Silva AGRONEGÓCIO RIO DE JANEIRO Coordenação Cepea: Ph.D Geraldo Barros Dr. Arlei Luiz Fachinello Dra. Adriana Ferreira Silva PIB AGRONEGÓCIO RJ em 28 R$ 12,2 BILHÕES 6. 4.5 5.616 4.589 3. 1.5 1.688-261 Insumos

Leia mais

ESTADO ATUAL DE SISTEMAS SILVIAGRÍCOLAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA J. A. G. YARED (1) ; S. B. JÚNIOR (2) ; A. B. G. FILHO (3)

ESTADO ATUAL DE SISTEMAS SILVIAGRÍCOLAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA J. A. G. YARED (1) ; S. B. JÚNIOR (2) ; A. B. G. FILHO (3) ESTADO ATUAL DE SISTEMAS SILVIAGRÍCOLAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA J. A. G. YARED (1) ; S. B. JÚNIOR (2) ; A. B. G. FILHO (3) (1) Eng. Ftal. Dr. Embrapa Amazônia Oriental. Caixa Posta 48. CEP 66017-970, Belém,

Leia mais

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - RAD COM PASTAGEM OU FLORESTAS

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - RAD COM PASTAGEM OU FLORESTAS 3 TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - RAD COM PASTAGEM OU FLORESTAS O projeto Na perspectiva de colaborar com o esforço brasileiro de redução de emissões de Gases de Efeito de

Leia mais

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO PLANTIO DE FLORESTAS COMERCIAIS

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO PLANTIO DE FLORESTAS COMERCIAIS 4 TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO PLANTIO DE FLORESTAS COMERCIAIS O projeto Na perspectiva de colaborar com o esforço brasileiro de redução de emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE), o Governo do Reino

Leia mais

PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS EM TANGARÁ DA SERRA-MT: DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR

PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS EM TANGARÁ DA SERRA-MT: DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS EM TANGARÁ DA SERRA-MT: DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR SANTOS, Elielton Germano dos 1 ; GIEBELMEIER, Carmo Guilherme 2, RAMBO, José Roberto 3. Palavras-chave:

Leia mais

Professor: Décio Cotrim Departamento de Ciências Sociais Agrárias Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia

Professor: Décio Cotrim Departamento de Ciências Sociais Agrárias Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia A Pesquisa em Agroecologia: Princípios, interações e desafios Professor: Décio Cotrim Departamento de Ciências Sociais Agrárias Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia O que é Agroecologia?

Leia mais

Restauração Florestal de Áreas Degradadas

Restauração Florestal de Áreas Degradadas Restauração Florestal de Áreas Degradadas Seminário Paisagem, conservação e sustentabilidade financeira: a contribuição das RPPNs para a biodiversidade paulista 11/11/ 2016 Espírito Santo do Pinhal (SP)

Leia mais

II ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA DA REGIÃO NORTE 13 A 15 DE SETEMBRO DE 2010 BELÉM/PA

II ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA DA REGIÃO NORTE 13 A 15 DE SETEMBRO DE 2010 BELÉM/PA II ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA DA REGIÃO NORTE 13 A 15 DE SETEMBRO DE 2010 BELÉM/PA GRUPO DE TRABALHO: Sociedade, trabalho e saberes tradicionais SUSTENTABILIDADE E SOCIEDADE: MÁQUINA

Leia mais

Guarapari, Espírito Santo 15 de setembro de 2011

Guarapari, Espírito Santo 15 de setembro de 2011 Guarapari, Espírito Santo 15 de setembro de 2011 SEMPRE UM BOM CAMINHO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO HEVEICULTURA COMO ALTERNATIVA AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Adonias de Castro

Leia mais

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL PROJETO DE PESQUISA PROFESSOR: MARCELO TAVARES DE CASTRO ALUNA:

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE MANEJO PRODUTIVO DAS FAMÍLIAS DO PROJETO DE ASSENTAMENTO CASTANHAL ARARAS

ESTRATÉGIAS DE MANEJO PRODUTIVO DAS FAMÍLIAS DO PROJETO DE ASSENTAMENTO CASTANHAL ARARAS ESTRATÉGIAS DE MANEJO PRODUTIVO DAS FAMÍLIAS DO PROJETO DE ASSENTAMENTO CASTANHAL ARARAS Raimunda Maria Santos da Silva (ramaria@bol.com.br) Andréa Hentz de Mello (andreahentz@unifesspa.edu.br) RESUMO

Leia mais

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO INFORMATIVO 2 Foto: M. Vilar/BID Foto : K.Carvalheiro/BID TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA E FLORESTA ilpf 2016 PROJETO IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA FLORESTA ilpf

Leia mais

Experiências Agroflorestais na Comunidade de Boqueirão. Renato Ribeiro Mendes Eng. Florestal, Msc

Experiências Agroflorestais na Comunidade de Boqueirão. Renato Ribeiro Mendes Eng. Florestal, Msc Experiências Agroflorestais na Comunidade de Boqueirão Renato Ribeiro Mendes Eng. Florestal, Msc Localização da área de estudo Dados Climáticos da Região Clima Tropical semi-úmido, com 4 a 5 meses de seca

Leia mais

O SECTOR AGROPECUÁRIO EM CABO VERDE Caracterização da população agrícola cabo-verdiana Caracterização Da Pecuária Em Cabo Verde...

O SECTOR AGROPECUÁRIO EM CABO VERDE Caracterização da população agrícola cabo-verdiana Caracterização Da Pecuária Em Cabo Verde... Sumário O SECTOR AGROPECUÁRIO EM CABO VERDE... 3 Caracterização da população agrícola cabo-verdiana... 3 Caracterização Da Pecuária Em Cabo Verde... 3 PRODUÇÃO AGRÍCOLA EM 2016... 4 PRODUÇÃO PECUÁRIA EM

Leia mais

Conservação de Germoplasma Conservação in situ (on site) Unidades de Conservação Reservas Biológicas Conservação on farm Espécies silvesres ex situ

Conservação de Germoplasma Conservação in situ (on site) Unidades de Conservação Reservas Biológicas Conservação on farm Espécies silvesres ex situ Conservação de Germoplasma Conservação in situ (on site) Unidades de Conservação Reservas Biológicas Conservação on farm Espécies silvesres ex situ (off site) Bancos de Sementes Coleção viva campo Cultura

Leia mais

Foto: Kátia Carvalheiro/BID INFORMATIVO TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO PLANTIO DE FLORESTAS COMERCIAIS

Foto: Kátia Carvalheiro/BID INFORMATIVO TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO PLANTIO DE FLORESTAS COMERCIAIS INFORMATIVO 4 TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO PLANTIO DE FLORESTAS COMERCIAIS 2016 PROJETO PLANTIO DE FLORESTAS COMERCIAIS O PROJETO RURAL SUSTENTÁVEL Na perspectiva de colaborar com o esforço brasileiro

Leia mais

48 O CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA DE 27 JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2008

48 O CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA DE 27 JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2008 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA GERÊNCIA GERAL DE TOXICOLOGIA 48 O CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA DE 27 JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2008 Legislação Brasileira sobre Agrotóxicos Carlos Alexandre

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO REALIZADAS NO ANO DE

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO REALIZADAS NO ANO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO REALIZADAS NO ANO DE 2017 Nome do Grupo: Grupo Territorialidade Rural e Reforma Agrária Sigla: TERRA Ano de Criação: 2008 Professor (es) Responsável (eis): Paulo Eduardo

Leia mais

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO Fotos : K. Carvalheiro/BID INFORMATIVO 3 TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS RAD COM PASTAGEM OU FLORESTAS 2016 PROJETO RAD COM PASTAGEM OU FLORESTA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Leia mais

a) Entre A e F o que aconteceu com o tempo destinado ao pousio (tempo de espera sem cultivos) do solo? (0,25)

a) Entre A e F o que aconteceu com o tempo destinado ao pousio (tempo de espera sem cultivos) do solo? (0,25) 1) Observe o esquema: a) Entre A e F o que aconteceu com o tempo destinado ao pousio (tempo de espera sem cultivos) do solo? (0,25) b) Cite e explique 2 fatores que estão vinculados à mudança demonstrada

Leia mais

SEBRAE/ACRE - PADI 2015

SEBRAE/ACRE - PADI 2015 SEBRAE/ACRE - PADI 2015 UNIDADE DE ATENDIMENTO COLETIVO EM - UACA BOLETIM TÉCNICO REFERENTE À OFERTA E PREÇOS DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS DO ACRE MURIELLY DE SOUSA NÓBREGA ANALISTA TÉCNICA DEZEMBRO DE 2015

Leia mais

Terras, Florestas e Águas de Trabalho. A tríade da vida camponesa na várzea amazônica

Terras, Florestas e Águas de Trabalho. A tríade da vida camponesa na várzea amazônica Terras, Florestas e Águas de Trabalho. A tríade da vida camponesa na várzea amazônica Aldenor da Silva Ferreira ** O livro de Antonio Carlos Witkoski, Terras, florestas e águas de trabalho: os camponeses

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

134 - Práticas agroecológicas com enfoque na agricultura

134 - Práticas agroecológicas com enfoque na agricultura 134 - Práticas agroecológicas com enfoque na agricultura NASCIMENTO, Jaqueline Silva. UEMS, jaque24nascimento@hotmail.com; CONCEIÇÃO, Vanderlei. UEMS, Vander-deley@hotmail.com; FERREIRA, Fermino de Almeida.

Leia mais

A agricultura divide-se em:

A agricultura divide-se em: Setor primário Agricultura Agricultura A agricultura divide-se em: Lavouras temporárias: são culturas de curto ou médio ciclo vegetativo, na maioria das vezes inferior a um ano, as quais precisam de novo

Leia mais

Especificidades da soberania alimentar na Amazônia e o papel da pesquisa

Especificidades da soberania alimentar na Amazônia e o papel da pesquisa Plenária do Consea sobre Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional na Amazonia, 6 e 7 de agosto de 2013 Especificidades da soberania alimentar na Amazônia e o papel da pesquisa Tatiana Deane de Abreu

Leia mais

AGROSSILVICULTURA COMO OPORTUNIDADE PARA O FOMENTO

AGROSSILVICULTURA COMO OPORTUNIDADE PARA O FOMENTO AGROSSILVICULTURA COMO OPORTUNIDADE PARA O FOMENTO FLORESTAL Ivan Crespo Silva ivancrespo@ufpr.br Ampliação da base florestal plantada Fomento Des. sustentável (uso + conservação) Incluir prod. rurais

Leia mais

A VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO LOCAL E COMPARAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS (ASSENTAMENTO CINTURÃO VERDE, ILHA SOLTEIRA) Resumo

A VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO LOCAL E COMPARAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS (ASSENTAMENTO CINTURÃO VERDE, ILHA SOLTEIRA) Resumo A VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO LOCAL E COMPARAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS 2008-2010 (ASSENTAMENTO CINTURÃO VERDE, ILHA SOLTEIRA) Rafael Luis da Silva 1 Silvia Maria de Almeida Lima Costa 2 Juliana Costa Pereira

Leia mais

Prof. Clésio Farrapo

Prof. Clésio Farrapo Prof. Clésio Farrapo Podemos dividir a área agrícola em dois tipos de Iavoura: cultura permanente e cultura temporária. No primeiro caso, as culturas Ievam mais de um ano para produzir; podem ser retiradas

Leia mais

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO NO CERRADO

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO NO CERRADO EMENTA MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO NO CERRADO DISCIPLINA: Solos nos domínios morfoclimáticos do Cerrado EMENTA: Solos em ambientes de Cerrado. Sistema Brasileiro de Classificação do Solo. Caracterização

Leia mais

AGRICULTURA FAMILIAR E ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL

AGRICULTURA FAMILIAR E ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA CURSO DE AGRONOMIA E ZOOTECNIA DISCIPLINA COMUNICAÇÃO E EXTENSÃO RURAL AGRICULTURA FAMILIAR E ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL Prof.

Leia mais

Síglia Regina Souza / Embrapa. Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) Sustentabilidade do agronegócio com preservação ambiental

Síglia Regina Souza / Embrapa. Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) Sustentabilidade do agronegócio com preservação ambiental Síglia Regina Souza / Embrapa Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) Sustentabilidade do agronegócio com preservação ambiental 1 Síglia Regina Souza / Embrapa O que é Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

Leia mais

ÁREA TEMÁTICA: INTRODUÇÃO

ÁREA TEMÁTICA: INTRODUÇÃO TÍTULO: COOPERATIVISMO POPULAR: ORGANIZAÇAO E TRABALHO EM IRACEMA-RR AUTORES: Francilene S. Rodrigues, Elizanilda Ramalho Do Rêgo e Carlos Augusto M. De Carvalho e-mail: elizanilda@aol.com ÁREA TEMÁTICA:

Leia mais

ESTIMATIVA DE FRETES RODOVIÁRIOS PELAS CARGAS AGROPECUARIAS V.(0.2)

ESTIMATIVA DE FRETES RODOVIÁRIOS PELAS CARGAS AGROPECUARIAS V.(0.2) ESTIMATIVA DE FRETES RODOVIÁRIOS PELAS CARGAS AGROPECUARIAS V.(0.2) TRANSPORTE RODOVIÁRIO Frota de veículos: 95,9 milhões de automóveis Frota de caminhões: 2,7 milhões de caminhões Frota agrícola: 1,2

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

5. O PAPEL DAS REGIÕES BRASILEIRAS NA ECONOMIA DO PAÍS

5. O PAPEL DAS REGIÕES BRASILEIRAS NA ECONOMIA DO PAÍS GEOGRAFIA 5. O PAPEL DAS REGIÕES BRASILEIRAS NA ECONOMIA DO PAÍS 1. Observe os mapas: Mapa 1 Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. Adaptação. Parte integrante do livro didático

Leia mais

BIODIVERSIDADE ALIMENTAR

BIODIVERSIDADE ALIMENTAR BIODIVERSIDADE ALIMENTAR O uso das Plantas Alimentícias Não Convencionais CAJAN Comercialização justa e Cultura alimentar NÚCLEO DE AGROECOLOGIA Monotonia alimentar & Monoculturas, como chegamos nesta

Leia mais

BIOMAS BRASILEIROS BRASIL

BIOMAS BRASILEIROS BRASIL BIOMAS BRASILEIROS BRASIL BIOMAS BRASILEIROS Aziz Ab Sáber (1924) Floresta Tropical pluvial-úmida Tropical:próxima ao Equador, estabilidade climática Pluvial: chuvas intensas e regulares ao longo do ano

Leia mais

A OLERICULTURA COMO ALTERNATIVA NA GERAÇÃO DE RENDA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR 1

A OLERICULTURA COMO ALTERNATIVA NA GERAÇÃO DE RENDA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR 1 A OLERICULTURA COMO ALTERNATIVA NA GERAÇÃO DE RENDA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR 1 Cassiane Ubessi 2, Angélica De Oliveira Henriques 3, Nilvo Basso 4. 1 Trabalho vinculado ao Projeto de Extensão Escritório

Leia mais

Jimboê. Geografia. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 2 o bimestre

Jimboê. Geografia. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 2 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao segundo bimestre escolar ou à Unidade 2 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê Geografia 4 o ano Avaliação 2 o bimestre 1 Avaliação Geografia NOME: ESCOLA:

Leia mais

POLICULTIVO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO CERRADO. Moacir José Sales Medrado Consultor da MCA Consultores Agroflorestais

POLICULTIVO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO CERRADO. Moacir José Sales Medrado Consultor da MCA Consultores Agroflorestais POLICULTIVO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO CERRADO Moacir José Sales Medrado Consultor da MCA Consultores Agroflorestais OBJETIVO O objetivo desta aula é repassar a você caro aluno informações

Leia mais

Análise dos sonhos das famílias acampadas como base para o desenho de Arranjos Produtivos Agroecológicos dos lotes de assentamentos rurais

Análise dos sonhos das famílias acampadas como base para o desenho de Arranjos Produtivos Agroecológicos dos lotes de assentamentos rurais Análise dos sonhos das famílias acampadas como base para o desenho de Arranjos Produtivos Agroecológicos dos lotes de assentamentos rurais Ana Paula Capello Rezende/educanda UESC, pesquisadora USP/ESALQ

Leia mais

Resumo Expandido INTRODUÇÃO:

Resumo Expandido INTRODUÇÃO: Resumo Expandido Título da Pesquisa: Caracterização do mercado de sementes de hortaliças na região de Bambuí - MG Palavras-chave: Hortaliças, Comercialização, Insumos. Campus: Bambuí Tipo de Bolsa: PIBIC

Leia mais

BAIXA DENSIDADE ATIVIDADES PRIMÁRIAS CONCENTRADO HABITAT RURAL DISPERSO A REVOLUÇÃO DA AGRICULTURA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL RESULTADO:

BAIXA DENSIDADE ATIVIDADES PRIMÁRIAS CONCENTRADO HABITAT RURAL DISPERSO A REVOLUÇÃO DA AGRICULTURA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL RESULTADO: BAIXA DENSIDADE ATIVIDADES PRIMÁRIAS HABITAT RURAL A REVOLUÇÃO DA AGRICULTURA CONCENTRADO DISPERSO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL RESULTADO: MÉTODOS/TÉCNICAS AUMENTO DA PRODUTIVIDADE ISTO É: INVESTIMENTO DE CAPITAL

Leia mais

ABORDAGEM SISTÊMICA COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA NA EXTENSÃO RURAL AGROECOLÓGICA

ABORDAGEM SISTÊMICA COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA NA EXTENSÃO RURAL AGROECOLÓGICA ABORDAGEM SISTÊMICA COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA NA EXTENSÃO RURAL AGROECOLÓGICA Mariel Fernanda Camargo 1 ; D.Sc. Jorge Luiz Schirmer de Mattos 2. INTRODUÇÃO A agricultura familiar é a principal responsável

Leia mais

Tema Gerador: Mulheres e Agroecologia

Tema Gerador: Mulheres e Agroecologia Sucessão na agricultura familiar: estudo de caso sobre a importância da mulher neste processo Succession in family agriculture: a case study on the importance of women in this process BRITO, Edileize de

Leia mais

Art. 2º Para efeito desta Instrução Normativa Conjunta são adotadas as seguintes definições:

Art. 2º Para efeito desta Instrução Normativa Conjunta são adotadas as seguintes definições: Instrução Normativa Conjunta ANVISA/SDA Nº 2 DE 07/02/2018 Publicado no DO em 8 fev 2018 Define os procedimentos para a aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de produtos vegetais frescos

Leia mais

CEASAMINAS UNIDADE GRANDE BELO HORIZONTE CALENDÁRIO DA SAZONALIDADE DOS PREÇOS DE HORTIGRANJEIROS E CEREAIS /2015

CEASAMINAS UNIDADE GRANDE BELO HORIZONTE CALENDÁRIO DA SAZONALIDADE DOS PREÇOS DE HORTIGRANJEIROS E CEREAIS /2015 CEASAMINAS UNIDADE GRANDE BELO HORIZONTE CALENDÁRIO DA SAZONALIDADE DOS PREÇOS DE HORTIGRANJEIROS E CEREAIS - 2011/2015 HORT.FOLHAS,FLOR-HASTE ACELGA FO FO FO RE RE FR FR FR FR FR RE RE AGRIÃO FO FO FO

Leia mais

Agenda de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados

Agenda de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados Agenda de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados Definição A Agenda de P&D da Embrapa Cerrados é um documento de caráter estratégico, construído em consonância com o Sistema de Inteligência Estratégica

Leia mais

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro de 2013

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro de 2013 Caracterização do mercado de sementes de hortaliças na região de Bambuí MG. Ana Carolina Domingos Oliveira FRANCO¹, Michele de Araújo MORAIS 2, Tiago Chaves dos REIS 3, Luciano Donizete GONÇALVES 4. 1

Leia mais

Projeto Unaí: diagnóstico rápido e dialogado de três assentamentos de reforma agrária

Projeto Unaí: diagnóstico rápido e dialogado de três assentamentos de reforma agrária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 118 ISSN 1676-918X Dezembro, 2003 Projeto Unaí: diagnóstico rápido e dialogado de três assentamentos de reforma agrária Cristas de

Leia mais

Metodologias para uma Extensão Rural educadora na Amazônia: A Experiência do NEAGRO/UFAM

Metodologias para uma Extensão Rural educadora na Amazônia: A Experiência do NEAGRO/UFAM Metodologias para uma Extensão Rural educadora na Amazônia: A Experiência do NEAGRO/UFAM Francimara Souza da Costa 1 e Albejamere Pereira de Castro 2 1 Doutora em Ciências socioambientais e Professora

Leia mais

AGRICULTURA FAMILIAR: DIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO DAS RIQUEZAS NATURAIS NO SERTÃO DO PAJEÚ

AGRICULTURA FAMILIAR: DIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO DAS RIQUEZAS NATURAIS NO SERTÃO DO PAJEÚ SILVA, Valcilene Rodrigues da.; PEREIRA, Mônica Cox de B.; SILVA, Marlene Maria da. Agricultura Familiar: diversidade e conservação das riquezas naturais no Sertão do Pajeú. Anais. IV Seminário NEPPAS

Leia mais

Feijões do. Vale do Juruá. Organizadores. Eduardo Pacca Luna Mattar Eliane de Oliveira Rosana Cavalcante dos Santos Amauri Siviero

Feijões do. Vale do Juruá. Organizadores. Eduardo Pacca Luna Mattar Eliane de Oliveira Rosana Cavalcante dos Santos Amauri Siviero Feijões do Vale do Juruá Organizadores Eduardo Pacca Luna Mattar Eliane de Oliveira Rosana Cavalcante dos Santos Amauri Siviero Sistemas produtivos utilizados no Vale do Juruá Capítulo 7 Jercivanio Carlos

Leia mais

Perspectivas da Cadeia Produtiva da Cana-de-Açucar no Sistema Orgânico. O caso de Morretes, PR

Perspectivas da Cadeia Produtiva da Cana-de-Açucar no Sistema Orgânico. O caso de Morretes, PR Perspectivas da Cadeia Produtiva da Cana-de-Açucar no Sistema Orgânico. O caso de Morretes, PR KNOPIK, Marco Aurelio. FAFIPAR, marcoknopik@hotmail.com; FLEIG, Daniel. FAFIPAR, Resumo Dentre os principais

Leia mais

Cacau e Pecuária na Amazônia: Análise de Meios de Vida em São Félix do Xingu - PA

Cacau e Pecuária na Amazônia: Análise de Meios de Vida em São Félix do Xingu - PA Cacau e Pecuária na Amazônia: Análise de Meios de Vida em São Félix do Xingu - PA Por: Daniel Braga 1 Como principais estratégias econômicas do meio rural, em São Félix do Xingu - PA, o cacau e a pecuária

Leia mais

Características da Agricultura Familiar no Brasil (Censo 2006)

Características da Agricultura Familiar no Brasil (Censo 2006) Características da Agricultura Familiar no Brasil (Censo 2006) 84,4% de estabelecimentos rurais. 24,3% das terras, colaborando com 38% do VBP da produção e 3,42% do PIB. 87% produção de mandioca. 70% produção

Leia mais

AGRICULTURA FAMILIAR NA QUADRA FÉ EM DEUS FAIXA II EM ZÉ DOCA MA: FORMA DE CULTIVO E RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE

AGRICULTURA FAMILIAR NA QUADRA FÉ EM DEUS FAIXA II EM ZÉ DOCA MA: FORMA DE CULTIVO E RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE AGRICULTURA FAMILIAR NA QUADRA FÉ EM DEUS FAIXA II EM ZÉ DOCA MA: FORMA DE CULTIVO E RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE Liliane V. OLIVEIRA (1); Kelly S. L. SILVA (2); Darleila D. COSTA (3); Davina C. CHAVES

Leia mais

Cadeia Produtiva do Açaí Juçara no Litoral Norte do RS. Surgimento da Coopernativa

Cadeia Produtiva do Açaí Juçara no Litoral Norte do RS. Surgimento da Coopernativa Cadeia Produtiva do Açaí Juçara no Litoral Norte do RS. Surgimento da Coopernativa Cristiano Motter Técnico equipe Centro Ecológico Sócio da Coopernativa Fragilidade do monocultivo da banana Danos por

Leia mais

ENTRE A TRADIÇÃO E A TÉCNICA: a agricultura familiar em São Francisco do Tabocal AM. Natasha Laís de Souza Gomes 1

ENTRE A TRADIÇÃO E A TÉCNICA: a agricultura familiar em São Francisco do Tabocal AM. Natasha Laís de Souza Gomes 1 ENTRE A TRADIÇÃO E A TÉCNICA: a agricultura familiar em São Francisco do Tabocal AM Natasha Laís de Souza Gomes 1 RESUMO O trabalho trata da agricultura familiar na Comunidade São Francisco do Tabocal,

Leia mais

Biblioteca informa. Horário de. Funcionamento: 07:30 às 12:00. e das. 13:30 às 17:00. Telefone: (75_)

Biblioteca informa. Horário de. Funcionamento: 07:30 às 12:00. e das. 13:30 às 17:00. Telefone: (75_) Biblioteca informa 1 9 M A R Ç O O 2 0 1 5 Horário de Funcionamento: 07:30 às 12:00 e das 13:30 às 17:00 Telefone: (75_) 3312-8071 E-mail. cnpmf.biblioteca@embrapa.br Bibliotecária: Adubação Verde e Plantas

Leia mais

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL Resumo Público JUTAITUBA PA / 2011 2 EMPRESA CIKEL BRASIL VERDE MADEIRAS LTDA AMF MARTINS Fazenda Jutaituba, Gleba Joana Perez I, S/N, Fazenda Pacajá, Margem direita

Leia mais