TOXIDEZ DE ALUMÍNIO NO SISTEMA PLANTIO DIRETO. ROBERTO LUIZ SALET (Engenheiro Agrônomo, UFSM)

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1 TOXIDEZ DE ALUMÍNIO NO SISTEMA PLANTIO DIRETO ROBERTO LUIZ SALET (Engenheiro Agrônomo, UFSM)

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5 TOXIDEZ DE ALUMÍNIO NO SISTEMA PLANTIO DIRETO Autor: Roberto Luiz Salet Orientador: Prof. Ibanor Anghinoni SINOPSE É comum encontrar lavouras no sistema plantio direto, no Sul do Brasil, corn ph baixo (<5,5) e aluminio trocavel (KCI 1 mol.dm -3 ) alto ou ph baixo e aluminio trocavel também baixo. Apesar da aparente condição desfavorável, no primeiro caso, as culturas apresentam uma alta produtividade. No segundo caso, nao existe uma explicação convincente para os baixos valores de aluminio trocavel nesse ph baixo. Foram, então, conduzidos quatro estudos, trés abordando a química do alumínio na solução de solo e o último, a química do alumínio na superfície das partículas do solo. 0 primeiro estudo avaliou o crescimento de plântulas de soja cultivadas diretamente nas soluções de solo dos sistemas plantio direto e convencional, concluindo que o alumínio é menos tóxico na solução de solo do sistema plantio direto. 0 segundo estudo avaliou o crescimento de plântulas de soja cultivadas em soluções inorgânica (ausência de ligantes orgânicos) e orgânica, concluindo que os ligantes orgânicos tern maior influência na diminuição da toxidez de alumínio, do que a força iônica da solução. 0 terceiro estudo demonstrou, através da separação física do alumínio complexado por ultrafiltração e membrana de diálise, que os ligantes acidos fulvicos sac) mais importantes do que os ácidos orgânicos de baixa massa molecular na sua complexação. 0 quarto estudo avaliou o teor de alumínio dessorvido da fase sólida por diferentes extratores, concluindo que o alumínio a adsorvido mais fortemente no sistema plantio direto, em relação ao sistema convencional, e que o aumento do teor de matéria orgânica, no sistema plantio direto, diminui a extraçao do "Al trocável".

6 ALUMINUM TOXICITY IN NO TILLAGE SYSTEM Author: Roberto Luiz Salet Adviser: Prof. Ibanor Anghinoni SUMMARY It has been observed in southern Brazil, soils in the no tillage system with low water ph (<5.5) and high exchangeable (KCI 1 mol.dm -3 ) aluminum or low water ph and low exchangeable aluminum. Besides the unfavorable condition in the first case, crop yields are fairly high. In the second situation, there is no suitable explanation for the low aluminum exchangeable values. A series of four studies were, then, conducted, three of them to study the chemistry of aluminum in soil solution, and in the last one, the chemistry of aluminum in the surface of soil particles. In the two first, it was evaluated, through biotests, the soybean seedlings growth in solution with different aluminum levels: soil solution in the first, and inorganic (without organic ligands) and organic solution in the second. Results of the first study show that aluminum is less toxic in the no tillage system, as compared to the conventional one, as indicated by the soybean root growth. The second study show that the organic ligands are more important than the high ionic strength to reduce such aluminum toxicity, also indicated by the soybean root growth. In the third study, it was demonstrated, by physical separation of the complexed aluminum by ultrafiltration and dialise membrane, that fulvic acids are more important than organic acids of low molecular weight in such complexation. Finally, it was demonstrated, in the fourth study, by evaluating the amount of the desorbed aluminum trough different extractants, that aluminum is more strongly adsorbed in the no tillage system, as compared with the conventional one, and that the increase of organic matter content in no tillage system decrease the extraction of the "exchangeable Al".

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