AS FESTAS JUDAÍCAS E AS COISAS QUE HÃO DE VIR

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1 1 AS FESTAS JUDAÍCAS E AS COISAS QUE HÃO DE VIR As festas judaicas trazem uma simbologia com respeito às coisas espirituais, especialmente as vindouras. À primeira vista estas festas seriam apenas comemorativas, cujo simbolismo envolveria apenas Israel, mas na verdade extrapolam o âmbito do povo judeu. Elas envolvem uma tipologia para a Igreja de Jesus, assim como envolvem também a Redenção Divina. São várias as festas judaicas, algumas relacionadas entre si e outras isoladas. As festividades que são interligadas entre si, apresentam também significados espirituais correlacionados ou interdependentes. São dois grupos de festividades importantes, a saber: a) O grupo ligado à Páscoa b) O grupo ligado ao Tabernáculo Restando ainda as festividades de cunho histórico, como as festas do Purim e da Dedicação. A PÁSCOA A páscoa se constitui na mais importante festa dos judeus. É uma festividade do tipo comemorativa que tem por objetivo relembrar o povo de ISRAEL que foram escravos no Egito e que de lá foram libertos pela mão poderosa do Senhor. A primeira Páscoa foi realizada no Egito e está retratada no capítulo 12 de Êxodo, enquanto se desenrolava a décima praga em toda a terra do Egito, a morte dos primogênitos. Relacionadas espiritualmente com a Páscoa nós temos: a) A festa dos pães asmos. b) A festa da oferta movida. c) A festa das primícias. d) A festa das semanas. Vamos fazer uma descrição e um comentário sucinto sobre cada uma destas festas para depois as relacionarmos entre si e com as coisas que hão de vir. A páscoa foi instituída por Deus sobre o povo de Israel como memória da noite em que Deus os libertara da escravidão no Egito. Naquela noite, Deus havia determinado que todo primogênito morresse na terra do Egito, todos os primogênitos, inclusive os dos animais. Êxodo 11.5 Tratava-se da última praga. Êxodo Ainda mais uma praga trarei sobre o Egito. Para se protegerem da morte, os filhos de Israel foram orientados a utilizarem-se do sangue do cordeiro, aspergindo-o ou ungindo os umbrais das portas. Esse cordeiro passou a ser conhecido como Cordeiro Pascal. Seria uma maneira de marcar o local onde estavam, no momento da praga sobre o Egito, Êxodo 12.22, identificando-o ao anjo da morte. A única maneira de se proteger da morte era se escudar no sangue do cordeiro aspergido nos umbrais das portas, das casas dos israelitas. Êxodo A proteção era exclusivamente pelo sangue do cordeiro. Aquele sangue era capaz de proteger da morte, enquanto que a carne do cordeiro seria comida por eles, após assada no fogo. Tratava-se de um cordeiro sem defeito do qual não deveria sobrar nada, e nenhum de seus ossos deveria ser quebrado. Êxodo 12.5, 7-10; Números 9.12 É claro e evidente que Deus não necessitava de nada disso para tirar o povo de Israel do Egito, assim como não necessitava da identificação do sangue para saber qual era a casa dos judeus. Tão pouco também o sangue material daquele cordeiro tinha poder algum que fosse capaz de proteger a casa de alguém, da morte dos primogênitos. Isso tudo está intrinsecamente ligado à simbologia e à obediência. À obediência, porque a obediência nesse caso era uma conseqüência da fé, era o resultado do exercício da fé e do temor ao Senhor. Na verdade, o que os protegeu na realidade foi a obediência à Palavra de Deus segundo as suas determinações. À simbologia, porque nesse contexto está toda uma profunda mensagem simbólica com respeito ao Cordeiro de Deus que ainda haveria de vir, por volta de quinze séculos após esse evento. Esse cordeiro com seu sangue passaram a ser sombra ou símbolo de um cordeiro real cujo sangue teria realmente poder para proteger da morte, para guardar da morte, para livrar da morte. Como efeito simbólico, deveria repetir essa Páscoa como memorial todos os anos, no 14º dia do primeiro mês. Nessa ocasião deveriam contar aos filhos a história da libertação e da proteção contra a morte ocorrida no Egito. Êxodo 12.26,27

2 2 Jesus como judeu comemorou a Páscoa; e em sua última comemoração pascal apresentada por Lucas no capítulo 22 do verso 13 ao 20, institui uma nova Páscoa ; a Páscoa de uma nova época, a Páscoa da Igreja. Lucas : Verso 15: Desejei muito comer convosco essa páscoa. Porque Jesus desejou comer com seus discípulos aquela Páscoa? Tantas outras vezes Jesus tinha participado da Páscoa e nunca apresentou tanto anseio! É porque somente Jesus sabia exatamente sobre o significado daquele ato e somente Jesus sabia ser aquela a última Páscoa simbólica, porque o verdadeiro Cordeiro Pascal estava ali junto deles, falandolhes exatamente sobre o verdadeiro sacrifício pascal, Lucas cujo sangue realmente tem poder para livrar da morte e cuja carne é comida para se viver eternamente livre, com uma vida feliz na presença desse Salvador. Essa última Páscoa foi uma Páscoa real, porque Jesus morreu imediatamente após a comemoração da Páscoa, no início da festa dos pães asmos. Tendo comemorado a Páscoa no décimo quarto dia, quando foi preso a noite no Jardim do Getsêmane. Nos versos 19 e 20 Jesus faz a instituição da Santa Ceia dizendo: fazei isso em memória de mim. A Santa Ceia da Igreja é então a comemoração da nossa libertação do Egito (do mundo) onde só há escravidão sofrimento e morte. Mas o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado (1 João 1.7) nos veste com vestiduras brancas, protegendo e cobrindo a nossa nudez (Apocalipse 3.18,5). Os israelitas comemoravam a Páscoa em memória a libertação do Egito. Todo o povo deveria ter a lembrança daquela noite da libertação, e a Igreja deve fazê-lo também para rememorar a nossa libertação, mas em memória da morte de Jesus, o verdadeiro Cordeiro Pascal a respeito do qual, todos os cordeiros pascais eram apenas símbolo ou tipo. Jesus é o verdadeiro Cordeiro Pascal cujo sangue realmente liberta e cuja carne fornece a vida eterna. Ver 1 Coríntios 5.7 e João Assim a Santa Ceia é a nossa Páscoa por que: 1- Também éramos escravos no Egito (no mundo do pecado, de Satanás e da Morte), mas Jesus nos libertou com seu sangue. 2- Estávamos condenados à morte eterna, mas Jesus nos livrou com seu sangue. 3- Hoje somos libertos, remidos e lavados no sangue de Jesus. 4- Hoje participamos de sua carne e de seu sangue simbolicamente no memorial da Santa Ceia. 5- Só participava da Páscoa quem tinha circuncisão hoje só participa da Santa Ceia quem é batizado nas águas, onde o sacramento da circuncisão deu lugar ao batismo nas águas. Por essa razão devemos participar da Santa Ceia em memória da morte do Senhor, que nos libertou e nos deu vida. Então nós podemos ver que a PÁSCOA está intimamente ligada à morte de Jesus, tipificado diretamente naquele cordeiro pascal. A Páscoa está intimamente ligada à festa dos Pães Asmos e está também intimamente ligada à Oferta Movida que está intimamente ligada ao Pentecostes, ou seja: Texto básico Deuteronomio 16: 1-10 Páscoa Pães Asmos Pães Asmos Oferta Movida Oferta Movida Pentecostes

3 3 Inicia Pães Asmos Domingo Fim da Pães Asmos Páscoa Festa dos Pães Asmos 1 Semana Completa Páscoa de Jesus com os discípulos Jesus é Morto Oferta movida Primícias Quin Sex Sáb Dom Seg Ter Qua Sumo sacerdote recebe as primícias, mas as guarda até domingo. No dia seguinte à Páscoa tinha início à festa dos Pães Asmos. A festa dos Pães Asmos durava sete dias. Nos dias de Jesus a Páscoa e a festa dos Pães Asmos era considerada uma só. Lucas 20.1; Marcos Pães asmos significa pão sem fermento e simbolizam a santificação. Como a festa dos Pães Asmos durava sete dias, então sempre havia um domingo dentro desse período e somente um domingo. As festividades da Páscoa sempre coincidiam com o início da colheita geral que se desenvolvia mais no segundo mês do ano, após as chuvas tardias e a colheita da cevada. A festa das Primícias era realizada nesse domingo existente dentro desses sete dias da festa dos Pães Asmos. Nessa festividade das Primícias ocorria a Oferta Movida, na qual o sacerdote formava um feixe com as primícias e as movia na presença de Deus. É interessante notar que o povo trazia as primícias de suas colheitas e as entregavam ao Sacerdote, mas esse as guardava até esse domingo onde se fazia a Oferta Movida. Não se podia usufruir da colheita do campo antes de se realizar a Oferta Movida, formada com o feixe das Primícias da colheita. Isso ocorre porque não se pôde usufruir o Sacrifício da Cruz antes de sua ocorrência. A colheita só foi possível se efetuar após a morte de Jesus, que em seguida levou o cativeiro para o Paraíso. Após a festa das Primícias, então se procedia a colheita, que se desenvolvia geralmente até as festividades do Pentecostes, onde se realizava a festa das Sete Semanas. Essas festividades tinham a duração de exatamente sete semanas, a contar do domingo da festa das Primícias, caindo, portanto num outro domingo. Deuteronômio 16.9,10 e ainda Levítico Nesta festividade do Pentecostes também havia uma oferta movida, mas neste caso o que era movido não seria um molho das primícias e sim dois pães e dois cordeiros. Esses dois pães eram chamados Pães das Primícias. (Levítico 23.17). Fazia parte dessa festividade, também outros:

4 4 a) Sete cordeiros de um ano (23.18) b) Dois carneiros (23.18) c) Um novilho (23.18) d) Um bode como oferta pelo pecado (23.19) e) Dois cordeiros como oferta pacífica (23.19) Os pães e os dois cordeiros eram movidos perante o Senhor (Levítico 23.20) e se constituía na oferta movida após a colheita. Observar que esses pães são levedados e não asmos (V.17) Tudo isso era movido perante o Senhor exceto o bode. (Lv 23.18) Verso 19 inicia com também o que exclui o bode da oferta movida. Verso 20 indica os dois cordeiros na oferta movida, mantendo a exclusão do bode. Também oferecereis um bode para oferta do pecado. Inicia Festa dos Pães as mos Festa das Primícias Colheita Quinta Domingo Domingo Semanas 16 Páscoa Jesus é morto Jesus ressuscita e ressuscita os santos que são as primícias da ressurreição Pentecostes Oferta movida tendo pães asmos como primícias O sacerdote guardava as primícias até o domingo. Jesus morreu no dia posterior à Páscoa, no primeiro dia subsequente, quando se iniciava a festa dos Pães Asmos. Na época de Jesus a Páscoa e a festa dos Pães Asmos era uma só festa, razão pela qual Jesus preparou e realizou a Páscoa com seus discípulos, entretanto João diz que Jesus morreu no dia da preparação da Páscoa. Ver João 19.14, Lucas 22.1; Marcos Na hora da morte de Jesus abriram-se os sepulcros de alguns santos que dormiam. Ver Mateus Quando Jesus morreu, abriram-se os sepulcros, mas os mortos não foram ressuscitados no momento da morte, por que: a) O primeiro ressuscitar foi Jesus, porque Jesus é o primogênito dos mortos. Toda ressurreição só nos foi garantida porque Ele ressuscitou. Colossenses 1.18; Apocalipse 1.5. Atos 26.23, fala que Cristo é o primeiro da ressurreição dos mortos, daí sua ressurreição ser DENTRE OS MORTOS. Ver, por exemplo: Romanos 10.9, 1 Coríntios ou 1 Pedro 1.3. b) A nossa ressurreição está garantida pela ressurreição de Jesus. 2 Coríntios Da morte de Jesus na sexta feira, até o domingo pela manhã, os sepulcros permaneceram abertos e nada aconteceu até então. Esse período corresponde ao período no qual o sacerdote guardava as Primícias esperando que chegasse o domingo, pois somente no domingo que haveria a festividade das Primícias. Ninguém poderia usufruir de nenhum fruto da colheita antes do sacerdote realizar o sacrifício da Oferta Movida. Após a ressurreição de Jesus, logo em seguida Ele foi ao Hades, onde era o local de espera de todos os mortos, e lá pegou o cativeiro a fim de levá-lo para o céu.

5 5 Até a ressurreição de Jesus os mortos no Senhor também aguardavam no Hades juntamente com os outros, apenas se achavam num local onde tinha refrigério. Isso pode ser deduzido da parábola que Jesus apresentou sobre o rico e o Lázaro. Lucas em diante. Logo depois da ressurreição Jesus pegou o cativeiro levando-o para o céu. Efésios 4.8,9 A grande prova que Jesus retornou ao céu logo após a sua ressurreição está em João Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com meus irmãos, e dize-lhes: subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. Ora, aqui fica muito claro que Jesus ia subir ao céu antes de se encontrar com os seus discípulos. 6.9 Porque Ele foi ao céu assim que ressuscitou? A morte de Jesus já removeu o lugar de espera dos mortos, do Hades para o Paraíso. Apocalipse Qual foi o motivo Dele retornar ao Pai, antes do contato com os seus discípulos? Jesus retornou ao Pai para levar o cativeiro ao céu, e ao passar na superfície dessa Terra os corpos saíram dos sepulcros numa ressurreição completa, isto é, em corpo, alma e espírito semelhantemente ao Senhor Jesus. Após essa ressurreição completa Jesus permitiu-lhes que aparecerem a muitos, a fim de que houvesse testemunhas dessa ressurreição. Esses ressurretos participaram da ressurreição gloriosa na qual já receberam o corpo glorioso, semelhante ao que ocorrerá conosco quando participarmos da bem-aventurança da primeira ressurreição. Por essa razão esses santos ressurretos constituíram As Primícias da Ressurreição e fazem parte da ressurreição dentre os mortos com Jesus. Porque Jesus ressuscitou é que se fez as primícias dos que dormem! Como a ressurreição de Jesus e das primícias ocorreram no domingo da festa das Primícias, enquanto o sacerdote terreno movia o feixe das primícias, simbólico aqui na Terra; Jesus realizava a verdadeira e real festa das Primícias, movendo o feixe, o molho com as Primícias no céu, diante de Deus. Estes santos estão na presença de Deus, já estão no estado eterno, aonde só chegaremos após o Trono Branco e a descida da nova Jerusalém. Eles não estão no Paraíso junto aos demais mortos, porque no Paraíso estão os que aguardam a ressurreição. Estes não ressuscitaram ainda e por isso ainda virá pegar os seus corpos aqui, para serem completos. Aqueles que ressuscitaram após a ressurreição de Jesus, estão na presença real do altíssimo como primícias de uma colheita que ainda está por vir. Após a ressurreição, Jesus esteve com seu povo ainda por quarenta dias, após a sua ressurreição. Jesus deixou os seus discípulos aguardando em Jerusalém um período de modo a completar as sete semanas para realização da festa das Sete Semanas ou do Pentecostes onde haveria outra oferta movida. Mas agora não seria com o molho das Primícias e sim com os pães das primícias, ou seja, com o produto da colheita e não com as primícias. Esse período representa o espaço em que os mortos esperam no paraíso pela vinda de Jesus, quando então será manifesto aquilo que havemos de ser. A festa das sete semanas então representa o período da colheita principal referente ao período da primeira ressurreição. Será dessa ressurreição que participarão todos os santos, (A primeira ressurreição). Aos, a ressurreição dos santos, no Arrebatamento da Igreja, Jesus moverá diante do Pai o produto do seu labor: a Igreja que Ele comprou com o seu sangue e edificou aqui na Terra sem mácula, sem ruga, perfeita e bela. O rabisco desta colheita principal, que também reinará com Jesus em seu Reino Milenar, aqui é representado pelo bode do sacrifício pelo pecado, o qual não faz parte do conjunto que é apresentado a Deus, no momento seguinte à colheita principal. Levítico 19.9,10 O TABERNÁCULO As festividades do Tabernáculo estão intimamente ligadas com as festas das Trombetas e da Expiação. A festa das Trombetas, (Números 29.1; Levíticos 23.24), se desenvolvia no primeiro dia do ano civil que coincidia com o primeiro dia do mês sétimo, e no décimo dia desse mesmo mês se realizava o grande dia da Expiação, Levíticos ; Êxodo 30.10, no qual havia consagração geral, jejum, quando

6 6 ocorria a realização do sacrifício anual da expiação. No décimo quinto dia desse mesmo mês, isto é, após a consagração e o jejum; após a santificação de todo o povo, então vinha à festa dos Tabernáculos. Êxodo 23.6; 34.22; Levítico 23.34; Deuteronômio 16.3; Levítico ; Números Esta festividade consistia em habitarem em tendas, fora de suas respectivas casas, por um período de sete dias, desde o dia 15 até o dia 22 do sétimo mês. A festa das Trombetas, não era especificamente uma festa, mas era muito mais uma exortação preparativa para o dia da expiação. Consistia no toque das trombetas e na realização de sacrifícios. Era um dia de convocação e de descanso. O dia da expiação se constituía no dia mais sagrado dos judeus, no qual se consagrava toda a nação. Era o dia do sacrifício anual, quando o sumo sacerdote entrava no local santo dos santos com o sangue da expiação. Cinco dias após a expiação, tinha início a festa dos Tabernáculos com duração de cinco dias, quando habitavam em tendas, ou cabanas feitas especialmente para esse período. A festa do Tabernáculo tinha a finalidade de promover um ambiente festivo, descontraído, após um período de santificação e consagração ao Senhor. Essa festa também era conhecida como festa da colheita. Consagração Na primeira vinda Na segunda Alerta nacional Jesus habitou entre vinda os homens os homens habitarão com Jesus Festa das trombetas expiação Início da Festa dos Final da Festa 1º Dia 10º Dia Tabernáculos dos tabernáculos 15ª dia 22ª dia É interessante notar que a festa dos Tabernáculos está descrita juntamente com as demais festas no capítulo vinte e três do verso 1 ao 38 do Livro de Levítico sendo a do Tabernáculo a última a ser descrita. Mas é muito interessante que a partir do verso 39 se repete novamente a descrição da mesma festa. Qual será o motivo dessa repetição? A razão dessa repetição é simbólica, pois a festa dos Tabernáculos representa as vindas de Jesus. A primeira descrição fala do seu nascimento, que ocorreu no início da festa dos Tabernáculos, quando Jesus deixou Sua Glória para habitar conosco entre os homens. A segunda descrição corresponde a sua segunda vinda quando serão criadas as condições do homem morar com Deus. Jesus foi nos preparar lugar e virá para nos buscar, quando deixaremos nossa habitação natural, para vivermos uma nova vida cheia de festa, cheia de alegria num novo lar. A FESTA DO PURIM - SÉCULO 5 OU 4 AC, A festa do Purim foi estabelecida na época da rainha Ester, por Mardoqueu com duração de dois dias. Tinha a finalidade de comemorar o livramento de Deus a favor do povo judeu salvando-o da conspiração de Hamã que almejava a extinção dos judeus. Chamou - se Purim para relembrar que Hamã usou a prática de lançar Pur (é uma espécie de lançar sorte, como se fossem lançar dados). Ester 3.7 Hamã usou o lançamento de dados para determinar a data da extinção dos judeus, tendo essa caído quase um ano depois, no dia 13 de Adar (Duodécimo mês). A festa era realizada no décimo quarto dia de Adar. FESTA DA DEDICAÇÃO AC. A festa da dedicação é uma festa anual realizada em 25 de Quisleu (nono mês), com duração de oito dias. Visa comemorar a data da purificação do templo três anos depois que foi profanado por Antioco Epifanio. Antioco Epifanio foi o tipo do Anticristo no Velho Testamento. Daniel Tendo usurpado o trono da Síria se constituiu num grande perseguidor do povo judeu, levando à revolta dos Macabeus. Antioco Epifanio profanou o Templo sagrado dos judeus, sacrificando nele um porco, e dedicando o templo

7 a Júpiter. Também profanou a cidade sagrada de Jerusalém, assim como também todo o seu povo, jovens, mulheres, adultos e crianças. Após a vitória dos Macabeus foi feito a purificação do Templo que originou a Festa da Dedicação. 7