MUNICIPAL B O L E T I M C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A 3.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1126 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

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1 O E T I UNICIPA C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A 3.º SUPEENTO AO BOETI UNICIPA SUÁRIO RESOUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO UNICÍPIO ASSEBEIA UNICIPA Deliberações [81.ª Reunião / 4.ª Sessão Ordinária (1.ª Reunião) - Realizada em 2015/09/15] - Deliberação n.º 238/A/ Voto n.º 1/81 - Voto de Saudação pelo «Dia Internacional da Paz» - Subscrito pelo Grupo unicipal do PEV pág (38) - Deliberação n.º 239/A/ oção n.º 2/81 - «Defender o aboratório ilitar de Produtos uímicos e Farmacêuticos é defender a soberania e o interesse nacional» - Subscrita pelo Grupo unicipal do PCP pág (38) - Deliberação n.º 240/A/ oção n.º 3/81 - «Pelo reconhecimento inequívoco das competências municipais em matéria de bem-estar de todos os animais» - Subscrita pelo Grupo unicipal do PAN pág (39) - Deliberação n.º 241/A/ oção n.º 4/81 - «TRANSTEJO/SOFUSA - Contra a privatização ou a concessão a operadores privados do serviço público de transporte fluvial no Rio Tejo» - Subscrita pelo Grupo unicipal do PEV pág (39) - Deliberação n.º 242/A/ Recomendação n.º 1/81 - «Pombal Contracetivo» - Subscrita pelo Grupo unicipal do PAN pág (39) - Deliberação n.º 243/A/ Recomendação n.º 3/81 - «Regulamento sobre circulação dos veículos denominados tuk-tuk em isboa» - Subscrita pelo Grupo unicipal do PCP pág (40) - Deliberação n.º 244/A/ Proposta n.º 342/C/ Desafetação do domínio público de parcela de terreno no Parque Eduardo VII e constituição de um direito de superfície sobre a mesma parcela e sobre o Pavilhão Carlos opes, nela implantado, a favor da Associação de Turismo de isboa - Subscrita pelo Sr. Vereador anuel Salgado pág (40) ANO XXI N. o 1126 S E T E B R O SEDE: CAPO GRANDE, 25, 1. o -B ISBOA DIRETOR: ABERTO UÍS APAINE GUIARÃES

2 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A - Deliberação n.º 245/A/ Proposta n.º 455/C/ Apreciação dos pontos 1 a 4 da parte deliberativa da Proposta n.º 455/C/ Aquisição dos prédios urbanos sitos na Praça do unicípio, 25/34 e Calçada de São Francisco, na Praça do unicípio, 35/38 e argo de São Julião, 1 a 7 e no argo de São Julião, 8 a 14, e respetiva repartição de encargos - Subscrita pelo Sr. Presidente da C Fernando edina e pelo Sr. Vereador anuel Salgado pág (46) - Deliberação n.º 246/A/ Proposta n.º 533/C/ Acordos de delegação de competências, no âmbito do projeto das refeições escolares saudáveis, entre o unicípio de isboa e as Freguesias, bem como respetiva repartição de encargos - Subscrita pela Sr.ª Vereadora Graça Fonseca pág (81) - Deliberação n.º 247/A/ Recomendação n.º 4/81 - «Recomendações resultantes do parecer das 1.ª e 5.ª Comissões Permanentes sobre a Proposta n.º 533/2015» - Subscrita pelas 1.ª e 5.ª Comissões Permanentes pág (97) - Deliberação n.º 248/A/ Proposta n.º 523/C/ Repartição de encargos relativa ao Concurso Público, com publicidade internacional, para o fornecimento de refeições aos jardins de infância e escolas básicas do 1.º ciclo da rede pública da cidade de isboa - Subscrita pela Sr.ª Vereadora Graça Fonseca pág (97) RESOUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO UNICÍPIO ASSEBEIA UNICIPA Deliberações 81.ª Reunião / 4.ª Sessão Ordinária (1.ª Reunião) - Realizada em 2015/09/15 - Deliberação n.º 238/A/2015: Tema 9 - Outros temas Subtema - Relações Internacionais - Voto n.º 1/81 - Voto de Saudação pelo «Dia Internacional da Paz». Subscrito pelo Grupo unicipal do PEV. Aprovado por unanimidade. Saudação pelo «Dia Internacional da Paz» A Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas proclamou, em 30 de novembro de 1981, o dia 21 de setembro como o Dia Internacional da Paz. Considerando que o artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa consagra o princípio do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados e da solução pacífica dos conflitos internacionais, devendo Portugal empenhar-se no reforço da democracia, da paz, do progresso económico e da justiça nas relações entre os povos. Considerando que se vive num mundo cada vez mais violento e militarizado, em que os conflitos ceifam vidas inocentes em várias regiões do planeta e que esta dramática situação constitui um verdadeiro ataque aos direitos humanos e dos povos; Considerando que é urgente alargar ações em defesa da paz e do desarmamento, contra a guerra e a violência em parceria com organizações de cidadania que defendam a Paz; Considerando a imperiosa necessidade da defesa da Paz, da coexistência pacífica entre os Estados e o respeito pelos direitos do humanos e das suas liberdades fundamentais. Neste sentido, a Assembleia unicipal de isboa delibera, na sequência da presente proposta dos eleitos do Partido Ecologista «Os Verdes»: 1 - Saudar o Dia Internacional da Paz, pugnando pela solidariedade internacional, a cooperação entre os Estados e a convivência pacífica entre os povos; 2 - Propor que os Órgãos do unicípio e de Soberania se associem a ações, iniciativas e campanhas em defesa da Paz, no âmbito das comemorações deste Dia. ais delibera ainda: - Enviar a presente Deliberação aos Órgãos de Soberania - Presidente da República, Assembleia da República e Governo -, ao Conselho Português para a Paz e Cooperação e à USA - Agência de Notícias de Portugal. consulta, no site da A ( /1/003464,000251/index.htm). - Deliberação n.º 239/A/2015: - oção n.º 2/81 - «Defender o aboratório ilitar de Produtos uímicos e Farmacêuticos é defender a soberania e o interesse nacional». Subscrita pelo Grupo unicipal do PCP. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PCP, BE, PEV, PT, PAN, PNPN e 4 Independentes; e Contra - PSD e CDS-PP (38) SETEBRO 2015

3 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A A Assembleia deliberou: «1 - Solicitar a todos os Grupos Parlamentares da Assembleia da República que adotem iniciativas com vista a uma melhor análise do Decreto-ei que extingue o PF, numa perspetiva de defesa do interesse nacional; 2 - Solicitar ao Senhor Presidente da República que não promulgue o Decreto-ei de extinção do aboratório ilitar; 3 - anifestar a sua solidariedade para com os trabalhadores Civis das Forças Armadas que prestam serviço neste laboratório; 4 - Remeter a presente oção para: - Presidente da República; - Presidente da Assembleia da República; - Grupos Parlamentares; - inistro da Defesa Nacional; - Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa - STEFFA s; - CGTP-IN; - UGT; - Redação da Agência Noticiosa Nacional - USA». consulta, no site da A ( /1/003467,000026/index.htm). - Deliberação n.º 240/A/2015: Tema 4 - Ambiente e ualidade de Vida Subtema - Direitos dos Animais - oção n.º 3/81 - «Pelo reconhecimento inequívoco das competências municipais em matéria de bem-estar de todos os animais». Subscrita pelo Grupo unicipal do PAN. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - 26 Deputados unicipais do PS, PSD, BE, PEV, PT, PAN, PNPN e 4 Independentes; Contra - CDS-PP; e Abstenção - PCP e 10 Deputados unicipais do PS. A Assembleia deliberou: «1 - Seja clarificado pela Assembleia da República, por via legislativa e de forma incontestável, que se incluem nas atribuições municipais a proibição de atos de violência contra animais, incluindo touradas; 2 - Se envie esta oção para: - Presidência da Câmara unicipal de isboa; - Vereação da Câmara unicipal de isboa; - Presidência da Assembleia da República; - Grupos Parlamentares da Assembleia da República; - Presidência da República». consulta, no site da A ( /1/003468,000021/index.htm). - Deliberação n.º 241/A/2015: Tema 8 - obilidade e Segurança Subtema - Transportes - oção n.º 4/81 - «TRANSTEJO/SOFUSA - Contra a privatização ou a concessão a operadores privados do serviço público de transporte fluvial no Rio Tejo». Subscrita pelo Grupo unicipal do PEV. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PCP, BE, PEV, PAN, PNPN e 4 Independentes; Contra - PSD e CDS-PP; e Abstenção - PT. A Assembleia deliberou: «1 - anifestar a solidariedade com a luta dos trabalhadores do Grupo Transtejo/Soflusa por melhores condições de trabalho e contra a privatização ou concessão a operadores privados do serviço público de transporte fluvial entre as margens do Rio Tejo prestado por estas empresas de transportes públicos; 2 - Defender a manutenção na esfera pública da gestão dos cruzeiros fluviais no Rio Tejo do Grupo Transtejo/Soflusa; 3 - anifestar oposição à venda de oito embarcações do Grupo Transtejo/Soflusa que são imprescindíveis para garantir a qualidade do serviço público de transporte fluvial e de cruzeiros no Tejo; 4 - Defender investimentos a médio prazo nestas empresas, de forma a melhorar o serviço público de transporte fluvial e de cruzeiros no Rio Tejo, invertendo a quebra de desinvestimento ocorrida nos últimos anos. ais delibera ainda: - Enviar a presente Deliberação ao Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, à Transportes de isboa e à FECTRANS - Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações». consulta, no site da A ( /1/003469,000025/index.htm). - Deliberação n.º 242/A/2015: Tema 4 - Ambiente e ualidade de Vida Subtema - Ambiente - Recomendação n.º 1/81 - «Pombal Contracetivo». Subscrita pelo Grupo unicipal do PAN. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - 35 Deputados unicipais do PS, PSD, PCP, CDS-PP, PEV, PT, PAN, PNPN e 4 Independentes; e Abstenção - BE e 1 Deputado unicipal do PS. SETEBRO (39)

4 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A A Assembleia deliberou (recomendar à C): «a) Substituir o método de abate de pombos aplicado atualmente na cidade, pelos Pombais Contracetivos, controlando deste modo a natalidade desta população; b) Começar por projetos pilotos e sucessivamente alargando o número de áreas de intervenção». consulta, no site da A ( /1/003470,000072/index.htm). - Deliberação n.º 243/A/2015: Tema 8 - obilidade e Segurança Subtema - Transportes - Recomendação n.º 3/81 - «Regulamento sobre circulação dos veículos denominados tuk-tuk em isboa». Subscrita pelo Grupo unicipal do PCP. Aprovada por unanimidade. A Assembleia deliberou (recomendar à C): «- ue o Executivo Camarário providencie as diligências necessárias para apresentar a proposta de regulamento à Assembleia unicipal de isboa com carácter de urgência, de modo a resolver esta situação». consulta, no site da A ( /1/003472,000076/index.htm). - Deliberação n.º 244/A/2015: - Proposta n.º 342/C/ Desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de parcela de terreno no Parque Eduardo VII e constituição de um direito de superfície sobre a mesma parcela e sobre o Pavilhão Carlos opes, nela implantado, a favor da Associação de Turismo de isboa, nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador anuel Salgado. Votação na C: Aprovada por maioria, com 11 votos a favor e 5 votos contra. Votação na A: Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PNPN, 4 Independentes; Contra - 14 Deputados unicipais do PSD, PCP, BE, CDS-PP, PEV, PT, PAN e 1 Independente; e Abstenção: 1 Deputado unicipal do PSD. PROPOSTA N.º 342/2015 Aprovar submeter à apreciação da Assembleia unicipal a desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de uma parcela de terreno, sita no Parque Eduardo Sétimo à Avenida Sidónio Pais e a constituição de um direito de superfície sobre a mesma parcela e sobre o Pavilhão Carlos opes, nela implantado, a favor da Associação de Turismo de isboa Pelouro: Vereador anuel Salgado. Serviço: Direção unicipal de Gestão Patrimonial - DGP. Considerando que: 1 - A Câmara unicipal de isboa é proprietária do Pavilhão Carlos opes, sito no Parque Eduardo VII, que se encontra livre de ónus ou encargos e completamente livre e desocupado; 2 - A Câmara unicipal de isboa tem por objetivo recuperar o edifício e espaços adjacentes, edifício este integrando na memória da cidade e no inventário municipal, enquanto conjunto Arquitetónico que integra a carta unicipal do Património Edificado e Paisagístico - CP 50.71; 3 - A Associação de Turismo de isboa, doravante designada por AT, Pessoa Coletiva de Utilidade Pública, se propõe recuperar o Pavilhão Carlos opes e área envolvente de acordo com o Programa Preliminar de abril de 2015 (cf. Anexo I); 4 - A promoção do desenvolvimento é uma das atribuições municipais, ex vi alínea m) do n.º 2 do artigo 23.º, bem como proporcionar apoios a entidades que promovam eventos de interesse municipal e recuperar e promover a divulgação do património cultural e urbanístico do unicípio, ex vi alíneas o) e t), ambas do n.º 1 do artigo 33.º, todos da ei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; 5 - Constitui um benefício para a cidade e seus munícipes, não só a reabilitação e revitalização do Pavilhão Carlos opes, atualmente em avançado estado de degradação e, por essa razão, impossibilitado de servir qualquer utilização, mas também a sua utilização para desenvolvimento de atividades de interesse público, cultural, artísticos e desportivo; 6 - O referido investimento e a execução das referidas obras de reabilitação e a utilização, nos temos previstos, constituem benfeitorias que ficarão na pertença do unicípio, permitindo potenciar a dinamização e dignificação do espaço público em que esta se insere, materializando-se com esta operação o Princípio da Boa Administração; 7 - A AT possui características ímpares, condições e valências, nos domínios relacionados com as atribuições desta Autarquia, em matéria turística, cultural e desportiva, situação que fundamentou os Protocolos existentes entre as duas entidades; 8 - A AT tem uma vasta experiência na recuperação e reabilitação de equipamentos e edifícios de interesse patrimonial; 9 - Esta situação contribui para a redução dos encargos do unicípio; 1512 (40) SETEBRO 2015

5 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A 10 - Na 57.ª Reunião da Assembleia unicipal, realizada no dia 24 de fevereiro de 2015, foi aprovada por unanimidade uma Recomendação onde se aconselhava a recuperação e reabilitação do Pavilhão, salvaguardando-se o património artístico e espólio azulejular impedindo a sua deterioração (cf. Anexo II); 11 - O valor estimado da intervenção no local é de cerca de euros (oito milhões e quinhentos mil euros); 12 - De acordo com o Relatório de Avaliação Imobiliária efetuado pelos serviços o valor calculado para o direito de superfície é de euros (três milhões quinhentos e trinta e três mil seiscentos e cinquenta euros) (cf. Anexo III). Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigo do disposto na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e da alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º da ei n.º 75/2013, de 12 de setembro, submeter à apreciação e votação da Assembleia unicipal: 1 - A desafetação do domínio público para o domínio privado municipal da parcela de terreno com a área de ,70 m 2, representada a cor encarnada na Planta n.º 15/061/DGP (cf. Anexo IV); 2 - A constituição de um direito de superfície sobre a parcela de terreno com a área de ,70 m 2, a favor da Associação de Turismo de isboa, identificada a cor azul na Planta n.º 15/062/DPG (cf. Anexo V), pelo prazo de 50 anos, a contar da data da celebração do respetivo contrato, pelo preço de euros (três milhões quinhentos e trinta e três mil seiscentos e cinquenta euros), a liquidar 50 % no ato da escritura e o remanescente em prestações anuais no montante de euros (sessenta mil euros), atualizadas anualmente por aplicação do índice de preços no consumidor sem habitação para o território continental, quando positivo e ao qual se atribui apenas para efeitos de escritura o valor da referida prestação anual. Confrontações do prédio a ceder: - Norte: C; - Sul: C; - Nascente: C; - Poente: C. TEROS E CONDIÇÕES DO DIREITO DE SUPERFÍCIE A constituição do direito de superfície a favor da Associação de Turismo de isboa (AT), objeto da presente proposta fica subordinada às seguintes condições: A - Objeto: 1 - O direito de superfície constituído a favor do AT incide sobre uma parcela de terreno com a área de ,70 m 2, que inclui o Pavilhão Carlos opes. 2 - O edifício Pavilhão Carlos opes será entregue à AT no estado em que se encontra, livre de quaisquer ónus ou encargos. 3 - O direito de superfície a constituir destina-se exclusivamente à realização de obras de reabilitação daquele local (Pavilhão Carlos opes) e da respetiva área envolvente, para possibilitar a realização de eventos, nomeadamente de carácter cultural, artístico e desportivos levados a cabo pela AT. B - Prazo de constituição e condições de prorrogação: 4 - O direito de superfície é constituído pelo prazo de 50 anos, prorrogável por vontade do superficiário por sucessivos períodos de 25 anos, desde que o unicípio de isboa não necessite do terreno para obras de renovação urbana ou outro fim de interesse público. 5 - uerendo o superficiário exercer a faculdade prevista na condição anterior, deverá comunicar ao unicípio de isboa a sua intenção até um ano antes do termo do prazo que estiver em curso. 6 - A oposição à prorrogação deve ser pelo unicípio de isboa comunicada por escrito ao superficiário no prazo de três meses a contar da data da receção da comunicação de prorrogação de prazo do direito de superfície. C - Prazos para licenciamento e construção: 7 - São fixados ao superficiário os seguintes prazos: a) A AT obriga-se a apresentar nos Serviços unicipais competentes o projeto para licenciamento da obra, no prazo máximo de 6 meses a contar da data da celebração do contrato de constituição do direito de superfície; b) Os Serviços unicipais deverão apreciar os projetos apresentados pelo AT no prazo máximo de 60 dias, contados a partir da data da entrega perfeita e completa de todos os elementos necessários à respetiva apreciação; c) A AT obriga-se a executar todas as obras que integrem o projeto nos 18 meses subsequentes à data do licenciamento, incluindo as que eventualmente não careçam de tal autorização administrativa; d) Os prazos previstos nas alíneas a) e c) supra poderão vir a ser prorrogados, se existir motivo justificativo para tal, mediante requerimento do superficiário devidamente fundamentado e dirigido ao unicípio de isboa. D - Condições de execução das obras: 8 - A AT obriga-se a garantir a reabilitação do edifício do Pavilhão Carlos opes, que integra a Carta unicipal do Património Edificado e Paisagístico - CP A reabilitação do Pavilhão não poderá traduzir-se na alteração da volumetria existente, com salvaguarda dos valores da memória e do passado novecentista do edifício O Pavilhão poderá ser reabilitado e consolidado, de acordo com o seu estado atual e dentro das condicionantes de segurança, patrimonial e regulamentares do conjunto, devendo ser analisada em função do projeto e da avaliação mais detalhada do estado de conservação da globalidade do edificado. SETEBRO (41)

6 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A 11 - O superficiário construirá e entregará ao unicípio de isboa sem custos, uma escadaria central identificada por (5a), bem como se obriga também sem custos a requalificar o caminho existente identificado como (5b) descritos no estudo prévio e em terreno municipal, conforme constam na Planta n.º 15/062/DPG (Cf. Anexo V). E - Outros encargos do superficiário: 12 - O superficiário suportará integralmente os encargos de projeto/construção/recuperação e manutenção do Pavilhão Carlos opes, bem como da restante área, alvo do presente direito de superfície, que contemplará, designadamente, as zonas verdes, acessos e demais estruturas ai existentes ou a construir A AT apresentará um seguro que garanta o risco de incêndio e destruição do Pavilhão Carlos opes, seguro de capital nunca inferior a euros (sete milhões e quinhentos mil euros), o qual se manterá até à extinção do referido direito de superfície A Câmara unicipal e a AT celebrarão um contrato de utilização de equipamento, tendo em vista assegurar a disponibilidade de tempo de utilização em condições adequadas para a realização de eventos de natureza cívica, cultural e desportiva a definir pela Câmara unicipal de isboa. F - Transmissão ou oneração do direito de superfície: 15 - O direito de superfície é constituído intuitu personae à AT, não podendo ser alienado sem autorização expressa por escrito do unicípio de isboa, que, nos termos do estabelecido no artigo 1535.º do CC, o qual, unicípio de isboa, gozará do direito de preferência, em último lugar, na alienação de tal direito, por qualquer causa Para efeitos do número anterior, fica desde já estabelecido que o valor da alienação não poderá ser superior ao valor calculado para o direito de superfície, atualizado pelo coeficiente de desvalorização da moeda. - A constituição de direitos reais de gozo ou de garantia que onerem o objeto do direito de superfície, fica sujeita a autorização expressa do unicípio de isboa. G - Extinção do direito de superfície: 18 - O direito de superfície extinguir-se-á por decurso do respetivo prazo, ou pela verificação das seguintes situações, com a consequente desocupação imediata da propriedade municipal e dos respetivos equipamentos aí construídos e instalados: a) Pela utilização do objeto do direito de superfície para fins diversos do objeto da cedência; b) Pelo incumprimento dos prazos para apresentação do projeto a licenciamento ou do prazo para conclusão de obras; c) O incumprimento, pelo superficiário, de qualquer das obrigações emergentes do contrato de constituição do direito de superfície; d) Pelo incumprimento da liquidação do cânon superficiário; e) Não apresentação da apólice de seguro Extinto o direito de superfície, pelo decurso do prazo, o superficiário obriga-se a entregar ao unicípio de isboa, no prazo máximo de 60 dias a contar da data da ocorrência do facto que determinou a extinção de tal direito, o Pavilhão Carlos opes e as restantes edificações nele instalado, livres de quaisquer ónus ou encargos, sem que seja devido à superficiária qualquer indemnização A extinção do direito de superfície pelo decurso do prazo fixado importará também a extinção dos direitos reais de gozo ou de garantia que eventualmente tenham sido constituídos pelo superficiário em benefício de terceiro, ainda que com autorização do unicípio Verificada a extinção do direito de superfície pelo decurso do prazo fixado, fica o superficiário obrigado a comparecer na outorga do contrato que para o efeito tenha de ser celebrado, no prazo máximo de 60 dias a contar da data em que para o efeito lhe seja dirigida comunicação escrita pelo unicípio de isboa, sendo que se o não fizer fica desde já expressamente reconhecido o direito à execução específica, nos termos do disposto no artigo 830.º do Código Civil. H - Compromisso arbitral: 22 - A resolução de todo e qualquer litígio emergente da interpretação, aplicação ou execução de qualquer das cláusulas anteriores, fica sujeito a um Tribunal Arbitral, com expressa renúncia a qualquer outro Para efeitos do disposto no número anterior, o Tribunal Arbitral será constituído ad hoc da seguinte forma: a) Cada Parte nomeará um Árbitro e estes dois Árbitros acordarão sobre a nomeação de um terceiro Árbitro, que presidirá; b) Os Árbitros serão nomeados no prazo máximo de 15 dias a contar da data em que uma das Partes tenha notificado a outra da sua intenção de submeter o diferendo a um Tribunal Arbitral; c) O Presidente será nomeado no prazo máximo de 30 dias a contar da data da nomeação dos restantes Árbitros; d) Na ausência de acordo quanto à nomeação do Presidente, qualquer das Partes poderá solicitar ao Presidente do Tribunal da Relação que proceda à respetiva nomeação; e) O Tribunal Arbitral determinará as suas regras de procedimento; f) O Tribunal Arbitral decide por maioria de votos e a sua decisão será definitiva e vinculativa; g) Cada Parte suportará os custos com o seu próprio Árbitro e da sua representação no processo arbitral. Os custos relativos ao Presidente, bem como os demais custos, serão suportados em partes iguais por ambas as Partes (42) SETEBRO 2015

7 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A ANEXOS I - Programa Preliminar; II - Recomendação n.º 5/57; III - Relatório de Avaliação; IV - Planta n.º 15/061/DPG; V - Planta n.º 15/062/DPG. (Processo n.º /C/15.) Justificação do valor proposto A determinação do valor do direito de superfície é efetuada com recurso à fórmula definida pela Proposta n.º 96/92, aprovada em 1992/03/18: VS = V x b x n/100 Em que: V - Valor de mercado; n - Prazo do direito de superfície; b - Bonificação. A contraprestação anual correspondente ao valor do direito de superfície é estimada pela fórmula definida na Proposta n.º 593/94, aprovada em 1994/12/28: R anual = VS x (1 + r) x [1 - C / C - C (n + 1) ] Em que: r - Taxa de atualização dos arrendamentos habitacionais (r - 0,9969, conforme o Aviso n.º /2014); C - Constante definida por: (1 + r) / (1 + i); i - É a Taxa de Referência para Obrigações (TRO). A taxa de referência para obrigações já não é publicada pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E., dado que deixou há muito de ser uma verdadeira taxa de referência, pelo que foi abandonada em termos de mercado. A taxa que se mais aproxima corresponde à taxa média de juro anual nominal bruta (TANB) que ronda atualmente 2,0 %. Esta contraprestação anual será atualizada através da taxa de atualização anual dos arrendamentos habitacionais, quando de valor positivo. Foi estimado o valor de mercado do Pavilhão Carlos opes, conforme relatório de avaliação que se anexa (cf. Anexo III). Para determinar o valor atual de mercado, estimou-se o valor do Pavilhão depois das obras, ou seja, o pavilhão incluindo todo o edifício e a envolvente exterior, depois da profunda intervenção que está preconizada para o local. Foi feita uma apreciação do orçamento apresentado para as obras, tendo sido consideradas as que correspondem a trabalhos de construção civil, e desconsiderado o investimento em equipamentos de natureza móvel. Atribuiu-se um valor atual de mercado de euros. Nestas circunstâncias, assumindo um prazo de cedência do direito de superfície de 50 anos, tem-se: VS = euros x 1,00 x 50/100 = euros Aplicando a fórmula atrás mencionada para cálculo do valor da contraprestação anual e assumindo os seguintes pressupostos: R = -0,31 %; i = 2 %; C = 1 + r / 1 + i = 0, Temos: R anual = euros x (1-0,0031) x (1-0,97735)/ (0, , ) = euros Com o pagamento de 50 % do valor do direito de superfície no ato da escritura, no montante de euros, a R anual passará a ser de euros. SETEBRO (43)

8 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A 1512 (44) SETEBRO 2015

9 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A SETEBRO (45)