Miguel de Azevedo Coutinho Prof. Hidráulica e Recursos Hídricos, IST

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Miguel de Azevedo Coutinho Prof. Hidráulica e Recursos Hídricos, IST"

Transcrição

1 Miguel de Azevedo Coutinho Prof. Hidráulica e Recursos Hídricos, IST 1 Enquadramento Conceitos e Definições Solo - Recursos Edáficos Processos, Funções e Interacções Sustentabilidade e Degradação Ameaças e Disfunções - Erosão Directiva-Quadro Incidência, Tolerância e Risco Critério de Risco e Delimitação Medidas Prioritárias Conclusões Extrema aridez e erosão eólica. Planalto Boliviano

2 Enquadramento Escoamento nas bacias hidrográficas Componentes e fases do ciclo hidrológico fase superficial - escoamento sobre o terreno - não canalizado (no espaço interfluvial) escoamento nos cursos de água - canalizado (na rede de drenagem) 3 Escoamento nas bacias hidrográficas hidrologia dos escoamentos - origem e movimento da água caudais (instantâneos) - máximos, médios volumes de escoamento hidrogramas de escoamento 4 2

3 PROCESSOS HIDRO-SEDIMENTOLÓGICOS Escalas dos Sistemas Fluviais SISTEMA FLUVIAL ou REGIÃO HIDROGRÁFICA ( > km 2 ) Bacia Hidrográfica Principal ( 200 a km 2 ) bacia hidrográfica afluente ( 20 a 200 km 2 ) sub-bacia hidrográfica ( 2 a 20 km 2 ) bacia de recepção (ou colectora) ( 0,1 a 2 km 2 ) ENCOSTAS ( < 10 ha) talhão ou parcela agrícola ( < 500 m 2 ) Vizinhanças e Interacções Global local 5 Escoamento nas bacias hidrográficas hidrologia dos escoamentos - origem e movimento da água caudais (instantâneos) - máximos, médios volumes de escoamento hidrogramas de escoamento Fórmula racional Q máx. = c. i. A b c - coeficiente dependente das características da bacia i - intensidade de precipitação A b - área da bacia Caudal - Q Tempo - t 6 3

4 Escoamento nas bacias hidrográficas características da bacia - morfologia da bacia natureza da superfície do terreno ocupação e uso do solo comportamento hidrológico percipitação útil = escoamento (mm) comportamento hidráulico propagação do escoamento = caudal (m 3 s -1 ) Caudal - Q Tempo - t 7 Comportamento hidrológico Variáveis dos Processos Análise sistémica relações causa - efeito solicitações - respostas estado do sistema Ocorrência da água precipitação Efeitos à superfície do terreno 8 4

5 Comportamento hidrológico Efeitos à superfície do terreno Ocorrência da água efeito erosivo da precipitação GÉNESE DE SEDIMENTOS 9 Comportamento hidráulico Processos à superfície do terreno Escoamento sobre o terreno efeito erosivo do escoamento + GÉNESE DE SEDIMENTOS Transporte de sedimentos no escoamento PROCESSOS HIDRO-SEDIMENTOLÓGICOS 10 5

6 Comportamento hidrológico Comportamento hidráulico GÉNESE (produção e alimentação) DE SEDIMENTOS PROCESSOS HIDRO-SEDIMENTOLÓGICOS Descarga de sedimentos no lago Leman PROCESSOS HIDRO- -SEDIMENTOLÓGICOS FLUXOS DE SEDIMENTOS Delta do rio Mississippi - - Golfo do México Fluxos de sedimentos no meio receptor. Golfo do México. Delta do rio Mississippi - - Golfo do México Interacção sistema Continental / sistema Costeiro 12 6

7 Comportamento hidráulico Escoamento sobre o terreno Processos à superfície do terreno escoamento não canalizado efeito da vegetação rugosidade da superfície irregularidade da secção Fórmula de Manning Q = v. A ; v = K. R 2/3 h. i 1/2 K - coeficiente da f. Manning i - declive do fundo A - área da secção R h - raio hidráulico da secção 13 Comportamento hidráulico Escoamento sobre o terreno Processos à superfície do terreno escoamento não canalizado (sobre o terreno) canalização incipiente sulcos concentração e confluência 14 7

8 Comportamento hidráulico Escoamento nas encostas Processos das encostas escoamento distribuído e escoamento concentrado escoamento canalizado erosão distribuída (ou laminar) erosão localizada sulcos e ravinas 15 Génese de sedimentos Movimentos de Massa Fluxo de materiais à superfície da Terra Acção da gravidade Transporte de sedimentos nas encostas Destacamento de sedimentos por impacte de gotas de chuva Mecanismos de transporte de sedimentos 16 8

9 Génese de sedimentos Materiais da superfície da Terra Litosfera Rochas Solos Ciclos geológicos Processos sedimentológicos Génese de Sedimentos, Solos e Rochas sedimentares 17 Conceitos e Definições (1) Solo (definição Directiva ) Camada superior da crosta da Terra... (2) Impermeabilização... (6) Inventariação (7) Uso do Solo (8) Áreas Prioritárias (9) Processos de Degradação do Solo Perfil de um solo

10 Conceitos e Definições Perfil do solo Horizontes O matéria orgânica A solo superficial B subsolo C substrato (camada de transição) D rocha mãe (bedrock) ou outro material de base Perfil de um solo Conceitos e Definições Classificação dos solos resultantes dos processos da pedo-génese factores condicionantes: clima morfologia do terreno drenagem formações de base

11 Conceitos e Definições Erosão desagregação e transporte de partículas da superfície da Terra (sedimentos), resultante da acção da chuva, vento gelo ou outros agentes, nomeadamente, de actividades humanas Processos sedimentológicos - Erosão (sentido lato) Desagregação Destacamento Erosão (sentido restrito) Transporte Deposição 21 Conceitos e Definições Perda de Solo Processo natural (erosão geológica) Desagregação e transporte de partículas da superfície da Terra (sedimentos), resultante da acção da chuva, vento, gelo ou outros agentes. Erosão acelerada As actividades humanas são responsáveis pela aceleração dos mecanismos naturais de erosão dos solos 22 11

12 Variáveis dos Processos E = f ( C, S o, M e, S t, A H ) E - erosão hídrica ou perda de solo C - características do clima S o - propriedades do solo M e - fisiografia das encostas (espaço interfluvial) S t - características da superfície do terreno A H - actividades humanas e coberto vegetal (uso do solo) 23 E - erosão hídrica (específica) ou perda de solo (t. ha. ano -1 ), R - erosividade da precipitação (MJ. mm. h -1. ha -1. ano -1 ), K - erodibilidade do solo (t. h. MJ -1. mm -1 ), L S - factor fisiográfico (comprimento / declive), C - factor de coberto vegetal, P - factor de prática agrícola. Modelação e Quantificação da Erosão Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) E = R. K. L S. C. P 24 12

13 Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: Parâmetro R - erosividade da precipitação (MJ. mm. h -1. ha -1. ano -1 ) R n n R i i 1 ; méd R R - factor de cálculo complexo (traduz o valor anual médio global da energia cinética da precipitação, majorado pela intensidade máxima da precipitação em 30 minutos, calculado por chuvadas) Ver Erosão hídrica dos solos em pequenas bacias hidrográficas, Tomás, P. e Coutinho, M. A m i j 1 E.I 30 j R méd - erosividade anual média; R i - erosividade no ano i; E.I 30 - índice de erosividade de Wischmeier (por chuvada); n - n.º de anos do período; m - n.º de chuvadas do ano i. 25 Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: E.I 30 - erosividade da chuvada - j (MJ. mm. h -1. ha -1 ) E.I q 30 j ek.p k. I30máx j k 1 ; e 0,119 0, 0873.log k ek 0,263 I 10 k ; I k > 76 mm. h -1 ; I k 76 mm. h -1 e k - energia cinética da precipitação, com intensidade constante - por mm de chuva (MJ.mm-1.ha-1); q - n.º de períodos de precipitação, com intensidade constante I k; p k - precipitação no período com intensidade constante (mm); I k - intensidade de precipitação no período k (mm. h-1); I 30 - intensidade máxima de precipitação, em 30 minutos, na chuvada j (mm. h-1)

14 Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: Parâmetro R - erosividade da precipitação (MJ. mm. h -1. ha -1. ano -1 ) R 3,0.P-550,0 P - precipitação anual média (mm. ano -1 ) Outras relações em Erosão hídrica dos solos em pequenas bacias hidrográficas, Tomás, P. P. e Coutinho, M. A., Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: Parâmetro K - erodibilidade do solo (t. h. MJ -1. mm -1 ) K 0,003 a 0,060 K - erodibilidade média da Terra 0,035 - erodibilidade média de Portugal 0,

15 EUPS (USLE) K - erodibilidade do solo (t. h. MJ -1. mm -1 ) Solo: (textura, % em peso) areia 5,0 areia (mt. f.) e limo 65,0 argila 30,0 m. orgânica 2,8 estrutura gran. fina permeabilidade lenta / moderada 29 Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: Parâmetro K (erodibilidade do solo - t. h. MJ -1. mm -1 ) K 2,1.M 1, (12 Mo) 3,25.( 2) 2,5.( 3) 759,3 M - [limo e areia muito fina (%)]. [100 argila (%)], Mo - matéria orgânica ( %), - código de classe de estrutura do solo (1 a 4), - código de classe de permeabilidade do solo (1 a 6), 30 15

16 Características dos Solos Textura ( %, em peso) areia limo argila Estrutura Permeabilidade Matéria orgânica Estrutura ( ) 1 - granular mt. fina 2 - granular fina 3 - granular grosseira 4 - compacta Permeabilidade ( ) 1 - mt. lenta 2 - lenta 3 - lenta a moderada 4 - moderada 5 - moderada a rápida 6 - rápida 31 Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: Parâmetro L S - factor fisiográfico - comprimento / declive (-) L S L. S componentes da encosta: e - comprimento da encosta ( m ) s - declive ( % ) ou, - ângulo c/ horizontal (º ) (metodologia específica em encostas de perfíl complexo) 32 16

17 Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: Parâmetro L S (factor fisiográfico - adm.) componente - L - factor comprimento m e L 22,13 e - comprimento da encosta (m ) m - expoente do f. comprimento ( - ) s ( % ) s > 5 3 < s < 5 1 < s < 3 s < 1 m ( - ) 0,5 0,4 0,3 0,2 33 Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: Parâmetro L S (factor fisiográfico - adm.) componente - S - factor declive S = 10,8. sen( ) + 0,03 para s 9 % S = 16,8. sen( ) - 0,50 para s > 9 % s - declive da encosta ( % ) ( s = 9 % = 5,1 º ) 34 17

18 Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: Parâmetro L S (factor fisiográfico - adm.) talhão Wischmeier - e = 22,13 m (72 ) s = 9,0 % 22,13 m L S = 1,0 9% 35 EUPS (USLE) L S - factor fisiográfico e = 22,13 m (72 ) 1 s = 9,0 % L S = 1,0 2 3 e = 100,0 m s = 9,0 % L S 2,0 e = 22,13 m s = 5,3 % L S 0,

19 Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: Parâmetro C - factor de coberto vegetal ( -) C 0,0 a 1,0 C - factor de cálculo complexo (traduz a protecção do coberto vegetal e medidas não estruturais) C = 1,0 - cultura inexistente - terreno em alqueive (área protegida 0 %) C = 0,0 - cultura de máxima cobertura (área protegida 100 %) 37 EUPS (USLE) C - factor de coberto vegetal ( - ) traduz o valor anual médio do efeito de protecção do solo, pelo coberto vegetal cálculo complexo ponderação, em período médio, do factor de coberto, em cada período do calendário agrícola, com a incidência da precipitação (%) 38 19

20 EUPS (USLE) C - factor de coberto vegetal ( - ) Alqueive (área protegida 0 %) terreno lavrado, sem cultura, mantido permanentemente (alqueive verde) terra lavrada e de pousio (fallow) ou set-aside C = 1,0 39 EUPS (USLE) C - factor de coberto vegetal ( - ) Tipos de coberto vegetal e usos agrícolas: agricultura, silvicultura, pecuária Medidas de uso e ocupação zonas verdes ou z. degradadas!!! (WOCAT 2007: where the land is greener MAC, IST, UÉvora,

21 EUPS (USLE) C - factor de coberto vegetal ( - ) Medidas de gestão do coberto vegetal: culturas: trigo, milho, batata, ocupação: agrícola, silvícola, c. arvenses, pomar, montado, gestão: calendários agrícolas, rotação de culturas, mulching, set-aside, 41 EUPS (USLE) C - factor de coberto vegetal ( - ) Períodos / calendário agrícola 0 - solo lavrado (após pousio) 1 - sementeira 2 - estabelecimento da cultura 3 - maturidade 4 - colheita 5 - pousio (em construção) Ver Erosão hídrica dos solos em pequenas bacias hidrográficas, Tomás, P. e Coutinho, M. A

22 EUPS (USLE) C - factor de coberto vegetal ( - ) Tabela de factor de coberto vegetal Ver Erosão hídrica dos solos em pequenas bacias hidrográficas, Tomás, P. e Coutinho, M. A Equação Universal da Perda de Solos - EUPS (USLE) Quantificação das variáveis: Parâmetro P - factor de prática agrícola ( -) P 0,0 a 1,0 P - factor relativo a efeitos de mecanização, estruturação e prática de uso (traduz medidas não regulamentares e de protecção) P = 1,0 - ausência de medidas de protecção - lavouras ao longo do declive P = 0,0 - máxima protecção e estruturação - terraços de nível 44 22

23 EUPS (USLE) P - factor de prática agrícola ( - ) Práticas de gestão da actividade agrícola: lavouras: ao declive, de nível, organização espacial: faixas de vegetação, culturas alternadas, medidas mistas (culturais e de uso), estruturação do terreno: vala e cômoro, drenagens, terraços, 45 EUPS (USLE) P - factor de prática agrícola ( - ) Tabela de factor de prática agrícola Ver Erosão hídrica dos solos em pequenas bacias hidrográficas, Tomás, P. e Coutinho, M. A

24 EUPS (USLE) P - factor de prática agrícola ( - ) Esquemas de práticas agrícolas (em construção) 47 EUPS (USLE) P - factor de prática agrícola ( - ) faixas de vegetação evolução para terraços vala e cômoro 48 24

25 PROCESSOS HIDRO- -SEDIMENTOLÓGICOS Risco de erosão Erosão Média? Produção de Sedimentos?? Que Risco de Erosão??? 49 PROCESSOS HIDRO- -SEDIMENTOLÓGICOS Quantificaçâo da Erosão Planos de Bacia Hidrográfica (esc. 1: ) Solos (esc. 1: ) Fisiografia (esc. 1: ) Bacia hidrográfica do rio Sado 7 t. ha -1 Bacia hidrográfica do rio Mira 18 t. ha -1 Bacia hidrográfica do rio Guadiana 12 t. ha

26 Pq. bacias do Minho e Douro Litoral < 8 t. ha -1 Bacia hidrográfica do rio Douro 9 a 12 t. ha -1 PROCESSOS HIDRO- -SEDIMENTOLÓGICOS Quantificaçâo da Erosão Planos de Bacia Hidrográfica (esc. 1: ) Cartas de Aptidão de Uso da Terra Outros estudos - estimativas com grande reserva! Pq. bacias da Estremadura > 14 t. ha -1 Pq. bacias Litoral e rio Vouga < 7 t. ha -1 Bacia hidrográfica do rio Sado 7 t. ha -1 EROSÃO MÉDIA 10 t. ha -1.ano -1!!! ( 600 m 3. km -2. ano -1 ) Bacia hidrográfica do rio Mira 18 t. ha -1 Bacia hidrográfica da rib.ª de Bensafrim 8 t. ha -1 Zona Interior Centro 10 a 12 t. ha -1 Bacia hidrográfica do rio Tejo 10 a 14 t. ha -1 Bacia hidrográfica do rio Guadiana 12 t. ha PROCESSOS HIDRO- SEDIMENTOLÓGICOS Quantificaçâo da Erosão Produção de sedimentos parcela da Erosão específica, ou Perda de Solo P s = C Ps. E encosta ou bacia talhão ou pq. encosta C Ps - coeficiente de produção de sedimentos (varia entre 0,0 e 1,0) E P s 52 26

27 ORDENS DE GRANDEZA DE C Ps PROCESSOS HIDRO-SEDIMENTOLÓGICOS C Ps = 1,0 C Ps 0,85 a 1,0 Ordens de grandeza do Coeficiente de Produção de Sedimentos Unidade C Ps SISTEMA FLUVIAL ou REGIÃO HIDROGRÁFICA ( > km 2 ) < 0,1 Bacia Hidrográfica Principal ( 200 a km 2 ) 0,05 a 0,5 bacia hidrográfica afluente ( 20 a 200 km 2 ) 0,4 a 0,8 sub-bacia hidrográfica ( 2 a 20 km 2 ) 0,6 a 0,9 bacia de recepção (ou colectora) ( 0,1 a 2 km 2 ) 0,75 a 0,95 ENCOSTAS ( < 10 ha) 0,85 a 1,0 talhão ou parcela agrícola ( < 500 m 2 ) 1,0 C Ps 0,7 a 0,9 C Ps 0,05 a 0,5 C Ps 0,75 a 0,95 C Ps 0,4 a 0,8 C Ps < 0,1 53 Produção de sedimentos P s = f ( E, H b, M b, L a, I H ) P s - produção de sedimentos ou fluxo de sedimentos na bacia E - erosão hídrica ou perda de solo H b - comportamento hidrológico da bacia M b - morfologia da bacia (espaço interfluvial e rede de drenagem) L a - características hidráulicas das linhas de água I H - intervenções humanas na bacia e rede de drenagem 54 27

28 PROCESSOS HIDRO- -SEDIMENTOLÓGICOS Quantificação da Produção de sedimentos Cálculo do Coeficiente de Produção de Sedimentos (t. km -2. ano -1 ) log Equação de Roehl (1962) SDR (sediment delivery ratio), in Gregory e Walling,1973 b 10CPs 4,501 0,230.log10 Ab 0,510.log10 2,786.log10 RB hb C Ps - coeficiente de produção de sedimentos (%) A b - área da bacia (mi 2 ) L b - comprimento do cursos de água principal (m) h b - altura da bacia (m) R B - relação de bifurcação média da bacia (- ) Ver Erosão hídrica dos solos em pequenas bacias hidrográficas, Tomás, P. e Coutinho, M. A L PROCESSOS HIDRO- -SEDIMENTOLÓGICOS Quantificação da Erosão Produção de sedimentos (t. km -2. ano -1 ) in O Assoreamento das Albufeiras e o Ambiente, Rocha, J. S. (s. d.), LNEC

29 PROCESSOS HIDRO- -SEDIMENTOLÓGICOS Risco de erosão Limiares de Erosão factores condicionantes: máximos Tolerância à erosão Sedimentação de linhas de água e albufeiras Riscos de erosão mínimos Equilíbrio de linhas de água Caudal sólido ecológico (!?) 57 PROCESSOS HIDRO- -SEDIMENTOLÓGICOS Risco de erosão Limitação de Riscos de Erosão PROTECÇÃO DO SOLO CONTROLO DA EROSÃO CONSERVAÇÃO DO SOLO (E DA ÁGUA) 58 29

Hidrologia Bacias hidrográficas

Hidrologia Bacias hidrográficas Hidrologia Bacias hidrográficas 1. Introdução 2. Bacia hidrográfica 2.1. Definição e conceitos 2.2. Caracterização de bacias hidrográficas 3. Comportamento hidrológico da bacia hidrográfica 3.1. Enxurrada

Leia mais

Revisão: conceitos e generalidades

Revisão: conceitos e generalidades CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL CAMPUS DE POMBAL - PB Disciplina: Recuperação de Áreas Degradadas e Biorremediação Professor: José Cleidimário

Leia mais

EROSÃO EM ÁREAS URBANAS

EROSÃO EM ÁREAS URBANAS EROSÃO EM ÁREAS URBANAS GRUPO: Azussa Hirakata 3129173 Bruno Y. Katayama 3506844 Eduardo Takata 3104404 Kleber Ximenes 3633245 Meyre S. Taniguchi 3439620 Rodrigo T. O. Lemmi 3105600 Ronaldo Miyata 3439655

Leia mais

Erosão Hídrica Potencial na área da Bacia da Ribeira do Enxoé

Erosão Hídrica Potencial na área da Bacia da Ribeira do Enxoé Data: 28 de Julho de 2013 Erosão Hídrica Potencial na área da Bacia da Ribeira do Enxoé Projeto Eutrophos Gestão Integrada de Fósforo para Controlo da Eutrofização de Bacias Hidrográficas Índice 1 Introdução

Leia mais

Introdução. Perda de Solo Equação Universal. Introdução. Introdução 30/11/2017. Centro Universitário do Triângulo

Introdução. Perda de Solo Equação Universal. Introdução. Introdução 30/11/2017. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo Perda de Solo Equação Universal A erosão do solo tem duas causas principais: a água e o vento Em regiões úmidas, a água é o fator mais importante na erosão Disciplina:

Leia mais

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Roteiro Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Definição de termos e justificativa do estudo Hidrossedimentologia O que é? Por que estudar? Como pesquisar?

Leia mais

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA O que é? Na hidrologia, estuda-se a água presente na natureza, buscando-se a quantificação do armazenamento e movimentação da água nos vários

Leia mais

LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3

LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3 LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3 Considere a área da figura cultivada com cana de açúcar localizada no estado de SP. O solo que domina na área é um Latossolo Vermelho Amarelo textura

Leia mais

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de: Águas Superficiais: Rios Lagos Lagoas Albufeiras Subterrâneas: Aquíferos Águas do Subsolo até 800 metros de Profundidade Disponibilidades Hídricas Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Leia mais

Geotecnia Ambiental. Engenharia Civil 7º Período. Professor Mauro Cruz

Geotecnia Ambiental. Engenharia Civil 7º Período. Professor Mauro Cruz Geotecnia Ambiental Engenharia Civil 7º Período Professor Mauro Cruz mauro.cruz@ufv.br 1. Introdução A erosão é um processo que se traduz na desagregação, transporte e deposição do solo, subsolo e rocha

Leia mais

Dinâmica de uma bacia hidrográfica

Dinâmica de uma bacia hidrográfica Dinâmica de uma bacia hidrográfica Dinâmica de uma bacia hidrográfica Início A água, na superfície terrestre, está em constante movimento, permitindo uma constante modelação da paisagem. Essa modelação

Leia mais

Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro

Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro PASSADO Localização e Enquadramento Institucional No Distrito de Beja, Concelho de Mértola Serra - a 2Km de Vale do Poço - Margem

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Hidrologia Cálculo de vazões Método Racional

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL 3) Escoamento superficial

Leia mais

Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella

Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella Manejo da água no ambiente de produção Quais as imposições atuais do clima? Quais as adaptações necessárias?

Leia mais

FICHA DE DISCIPLINA CH TOTAL TEÓRICA: 30 OBJETIVOS

FICHA DE DISCIPLINA CH TOTAL TEÓRICA: 30 OBJETIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA FICHA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA CÓDIGO: GAG044 UNIDADE ACADÊMICA: Instituto de

Leia mais

gestão sustentável do solo

gestão sustentável do solo II SEMINÁRIO IBÉRICO Intervenções raianas no combate à desertificação CASTELO BRANCO, 22-23 23 Fevereiro 2013 Os fenómenos de erosão e a gestão sustentável do solo ANTÓNIO CANATÁRIO DUARTE Castelo Branco,

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA PARA A PREDIÇÃO DA EROSÃO HÍDRICA

MODELAGEM MATEMÁTICA PARA A PREDIÇÃO DA EROSÃO HÍDRICA MODELAGEM MATEMÁTICA PARA A PREDIÇÃO DA EROSÃO HÍDRICA 1. Introdução O uso de equações empíricas para avaliar as perdas de solo em trabalhos de planejamento conservacionista. O método do plantio em declive

Leia mais

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA AGRICULTURA CONSERVACIONISTA Obras hidráulicas para contenção da erosão José Eloir Denardin Embrapa Trigo OBJETIVOS Enfatizar o complexo de tecnologias de natureza mecânica, requeridas para otimizar os

Leia mais

5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 63 5.1 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Neste capítulo são apresentados os resultados da comparação da erosão média obtida pela estatística zonal aplicada ao

Leia mais

Processos denudacionais

Processos denudacionais Processos denudacionais Os materiais alterados (solo ou formações superficiais) ficam sujeitos a ação dos agentes geológicos. Estão em equilíbrio dinâmico (metaestável). Quando o equilíbrio é rompido,

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos Drenagem

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos Drenagem MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO Luís de Picado Santos (picsan@civil.ist.utl.pt) Drenagem Caracterização das possibilidades de intervenção Estimativa do caudal de ponta de cheia

Leia mais

RISCOS GEOLÓGICOS URBANOS SUSCETIBILIDADE MOVIMENTOS DE MASSA E EROSÃO

RISCOS GEOLÓGICOS URBANOS SUSCETIBILIDADE MOVIMENTOS DE MASSA E EROSÃO RISCOS GEOLÓGICOS URBANOS SUSCETIBILIDADE MOVIMENTOS DE MASSA E EROSÃO ASPECTOS CONCEITUAIS ENCOSTA TALUDE TALUDE DE CORTE TALUDE NATURAL PERFIL ORIGINAL TALUDE ARTIFICIAL (ATERRO) ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

Leia mais

melhor solo por uma vida melhor

melhor solo por uma vida melhor melhor solo por uma vida melhor O INIAV e o Ano Internacional dos Solos 2015 Ciclo de Colóquios 5º Colóquio Degradação e Proteção do solo Oeiras 17 Novembro 2015 Tomás de Figueiredo CIMO/ESA/IPB Bragança

Leia mais

Impactes sectoriais. Impactes Ambientais. Mestrado em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre. Impactes Ambientais

Impactes sectoriais. Impactes Ambientais. Mestrado em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre. Impactes Ambientais Mestrado em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre Impactes Ambientais Impactes sectoriais Impactes Ambientais 8 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Impactes sectoriais Sistema Edafoclimático

Leia mais

Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Hidrologia Aplicada C A R O L I N A A.

Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Hidrologia Aplicada C A R O L I N A A. Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil Hidrologia Aplicada CICLO HIDROLÓGICO E BALANÇO HÍDRICO C A R O L I N A A. G H E L L I 1 Ciclo Hidrológico Fenômeno global

Leia mais

IMPACTO AMBIENTAL DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL E MEDIDAS DE CONTROLE

IMPACTO AMBIENTAL DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL E MEDIDAS DE CONTROLE IMPACTO AMBIENTAL DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL E MEDIDAS DE CONTROLE PEGADA HÍDRICA Volume de água total usado na produção de bens e serviços, envolvendo os consumos direto e indireto. A pegada hídrica se

Leia mais

Geomorfologia Aplicada

Geomorfologia Aplicada Geomorfologia Aplicada Escoamentos superficiais e erosões hídricas (produção e deposição de detrítos/sedimentos) Processos Elementares e Fatores envolvidos nas erosões hídricas Erosões diferentes agentes

Leia mais

2 Determine a razão de bifurcação média geométrica da rede hidrográfica abaixo representada.

2 Determine a razão de bifurcação média geométrica da rede hidrográfica abaixo representada. Teste de Hidrologia e Recursos Hídricos Licenciatura em Eng.ª do Ambiente 3º Ano - 2º Semestre 26 de Abril de 2006 Responda sucinta e concretamente às seguintes questões: 1 O escoamento médio anual em

Leia mais

Impactes sectoriais. Sistema edafoclimático, hidrologia, hidrogeologia. Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Impactes sectoriais. Sistema edafoclimático, hidrologia, hidrogeologia. Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Engenharia Civil, 5º ano / 10º semestre Engenharia Territorio, 4º ano/ 8º semestre Impactes sectoriais Sistema edafoclimático, hidrologia, hidrogeologia Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria

Leia mais

Impactes sectoriais. Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Impactes sectoriais. Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Engenharia Civil, 5º ano / 10º semestre Engenharia Territorio, 4º ano/ 8º semestre Impactes sectoriais Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Impactes sectoriais Sistema

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG - PPGA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG - PPGA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG - PPGA CURSO: Pós Graduação Agronomia DISCIPLINA: Classificação e Mapeamento de Solos PROF. RENATA S. MOMOLI Eng. Agrônoma Dra. em Solos e Nutrição de Plantas O QUE É

Leia mais

Ocupação Antrópica e problemas de ordenamento

Ocupação Antrópica e problemas de ordenamento Ocupação Antrópica e problemas de ordenamento Bacias Hidrográficas Rios ou Ribeiros cursos de água superficiais e regulares que podem desaguar num outro rio, num lago ou no mar. Bacia hidrográfica área

Leia mais

DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

DEGRADAÇÃO DOS SOLOS DEGRADAÇÃO DOS SOLOS PUBLICAÇÕES RELACIONADAS AO TEMA 15 de Abril é dia da Conservação do Solo em homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennett (15/04/1881-07/07/1960) DEGRADAÇÃO DOS SOLOS:

Leia mais

Quantificação de grandezas Ambientais

Quantificação de grandezas Ambientais Quantificação de grandezas Ambientais Hidrologia Cursos d água Perenes: permanece com água o tempo todo, mesmo em períodos em seca. Intermitentes: escoam durante as chuvas, entretanto secam durante as

Leia mais

DIA NACIONAL DA ÁGUA 2007 Água, um bem ambiental global António Eira Leitão

DIA NACIONAL DA ÁGUA 2007 Água, um bem ambiental global António Eira Leitão 1 DIA NACIONAL DA ÁGUA 2007 Água, um bem ambiental global António Eira Leitão GEOTA 1 de Outubro 2007 Dia Nacional da Água A função social e a importância económica e ambiental da água 2 A água é um dos

Leia mais

Ocupação antrópica e problemas de ordenamento - Bacias Hidrográficas

Ocupação antrópica e problemas de ordenamento - Bacias Hidrográficas Ocupação antrópica e problemas de ordenamento - Bacias Hidrográficas Nuno Correia 11/12 2 São cursos de água, mais ou menos contínuos, que correm em leito próprio, transportando partículas de rochas de

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO. Ficha da Disciplina. Nome Dia da semana Hora. José Luís Pinho 6ª feira 14-16

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO. Ficha da Disciplina. Nome Dia da semana Hora. José Luís Pinho 6ª feira 14-16 Ficha da Disciplina Curso: ENGENHARIA CIVIL Ano Lectivo: 2004/2005 Disciplina: Hidráulica Aplicada II Ano Curricular: 4º U.C. 3 Responsável: José Luís Pinho Regime: Anual X Sem. Docentes: José Luís Pinho

Leia mais

Hidráulica e Hidrologia

Hidráulica e Hidrologia 86 VIII. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 8.1. Introdução Das fases básicas do ciclo hidrológico, talvez a mais importante para o engenheiro seja a do escoamento superficial, que é a fase que trata da ocorrência

Leia mais

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Exames

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Exames HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS Exames Os exames da disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos (Civil e Território) realizam-se nas seguintes datas: 1 de Julho de 2009 22 de Julho de 2009 Inscrições Os

Leia mais

ESTIMATIVA DO FATOR CP DA RUSLE EM UMA MICROBACIA DE VEGETAÇÃO NATIVA NO BIOMA CAATINGA

ESTIMATIVA DO FATOR CP DA RUSLE EM UMA MICROBACIA DE VEGETAÇÃO NATIVA NO BIOMA CAATINGA ESTIMATIVA DO FATOR CP DA RUSLE EM UMA MICROBACIA DE VEGETAÇÃO NATIVA NO BIOMA CAATINGA Rafael do Nascimento Rodrigues 1, Helba Araújo de Queiroz Palácio 2, Eunice Maia de Andrade 3, Paulilo Palácio Brasil

Leia mais

4.3 - Assoreamento. um dos mais importantes recursos naturais na composição da paisagem SOLO

4.3 - Assoreamento. um dos mais importantes recursos naturais na composição da paisagem SOLO 4.3 - Assoreamento Assoreamento: Acúmulo de areia, sedimentos, detritos, etc no fundo dos corpos de água, modificando sua topografia (por exemplo: redução da profundidade da lâmina de água) SOLO um dos

Leia mais

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DE RECURSOS GEOLÓGICOS 6º ENCONTRO O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO asoares@ist.utl.pt,

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça 4 - ESCOAMENTO SUPERFICIAL 3) Escoamento superficial

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente POLÍCIA ALTERNATIVAS AMBIENTAIS COMO SOLUÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA ESCASSEZ HIDRICA Luiz Henrique Ferraz Miranda Engenheiro Florestal Chefe do Escritório Regional

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO 1: GEOMORFOLOGIA PROCESSUAL Introdução à Geomorfologia: Processos e Formas Domínio Tropical Úmido: Formas e Processos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO 1: GEOMORFOLOGIA PROCESSUAL Introdução à Geomorfologia: Processos e Formas Domínio Tropical Úmido: Formas e Processos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO 1: GEOMORFOLOGIA PROCESSUAL Introdução à Geomorfologia: Processos e Formas Domínio Tropical Úmido: Formas e Processos MÓDULO 2: FORMAS E PROCESSOS Paisagens Fluviais: formas

Leia mais

Capítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem. Introdução a Hidrologia de Florestas

Capítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem. Introdução a Hidrologia de Florestas INPE eprint: sid.inpe.br/eprint@80/006/08.04..54 v 006-08-05 Introdução a Hidrologia de Florestas Setembro 004 João Vianei Soares Capítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem Introdução a Hidrologia

Leia mais

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Os exames da disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos (LECivil) realizam-se nas seguintes datas e locais:

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Os exames da disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos (LECivil) realizam-se nas seguintes datas e locais: HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS Exames Os exames da disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos (LECivil) realizam-se nas seguintes datas e locais: 4 de Janeiro de 2007, quinta-feira, às 17:00 no Pavilão

Leia mais

ÍNDICE. 1.1 Enquadramento geral 1.2 Enquadramento específico, objectivo e âmbito 1.3 Tipos e regimes de escoamento 1.4 Metodologia

ÍNDICE. 1.1 Enquadramento geral 1.2 Enquadramento específico, objectivo e âmbito 1.3 Tipos e regimes de escoamento 1.4 Metodologia ÍNDICE Prefácio Simbologia IX XI Capítulo 1. Introdução 1.1 Enquadramento geral 1.2 Enquadramento específico, objectivo e âmbito 1.3 Tipos e regimes de escoamento 1.4 Metodologia I 8 10 11 Capítulo 2.

Leia mais

Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento. gerd sparovek (lso/esalq) segundo semestre de 2017

Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento. gerd sparovek (lso/esalq) segundo semestre de 2017 Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento gerd sparovek (lso/esalq) gerd@usp.br segundo semestre de 2017 A erosão do solo: terraceamento e formas de erosão Impacto da gota Laminar

Leia mais

DRENAGEM E ESTUDO HIDROLÓGICO

DRENAGEM E ESTUDO HIDROLÓGICO 200794 Pavimentos de Estradas I DRENAGEM E ESTUDO HIDROLÓGICO Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA TEÓRICA 09 BASEADO NAS AULAS DO PROF. Dr. JOSÉ BERNARDES FELEX

Leia mais

Agentes Externos ou Exógenos

Agentes Externos ou Exógenos RELEVO Relevo Terrestre Agentes Internos Agentes Externos Tectonismo Vulcanismo Abalos Sísmicos Intemperismo Erosão Agentes Externos ou Exógenos Em síntese, pode-se afirmar que os agentes exógenos realizam

Leia mais

MODELADO CÁRSICO OU KÁRSTICO

MODELADO CÁRSICO OU KÁRSTICO Geomorfologia - Modelados MODELADO CÁRSICO OU KÁRSTICO E MODELADO EÓLICO MODELADO CÁRSICO ESTALACTITES EM GRUTA CALCÁRIA no cimo da encosta decoração no espaço público exterior MODELADO CÁRSICO Agente

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 10 5 semestre - Engenharia Civil ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br Geração do Escoamento em uma bacia 1. Durante as chuvas intensas Água da chuva

Leia mais

AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DE ÁGUA DE GATO CONCELHO DE SÃO DOMINGOS, CABO VERDE

AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DE ÁGUA DE GATO CONCELHO DE SÃO DOMINGOS, CABO VERDE AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DE ÁGUA DE GATO CONCELHO DE SÃO DOMINGOS, CABO VERDE Filipe Gomes Sanches Universidade de Cabo Verde filipegsanches@gmail.com Ineida

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Aula 12 Drenagem Subterrânea (Continuação) 6. Localização

Leia mais

CICLO HIDROLÓGICO FENÔMENO GLOBAL DE CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ENTRE A SUPERFÍCIE TERRESTRE E A ATMOSFERA, IMPULSIONADO PELA ENERGIA SOLAR.

CICLO HIDROLÓGICO FENÔMENO GLOBAL DE CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ENTRE A SUPERFÍCIE TERRESTRE E A ATMOSFERA, IMPULSIONADO PELA ENERGIA SOLAR. CICLO HIDROLÓGICO FENÔMENO GLOBAL DE CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ENTRE A SUPERFÍCIE TERRESTRE E A ATMOSFERA, IMPULSIONADO PELA ENERGIA SOLAR. CICLO HIDROLÓGICO GLOBAL ENERGIA DO SOL QUE ATUA SOBRE O SISTEMA TERRESTRE:

Leia mais

Instituto de Hidráulica e Recursos Hídricos Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Relatório nº 3 (Fevereiro 2002)

Instituto de Hidráulica e Recursos Hídricos Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Relatório nº 3 (Fevereiro 2002) Instituto de Hidráulica e Recursos Hídricos Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Relatório nº 3 (Fevereiro 2002) PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ÁGUAS PLUVIAIS PARA A CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA PROPOSTA

Leia mais

MANEJO DA ÁGUA NO MEIO AGRÍCOLA: A adaptação necessária e o ganho de produtividade. Jean Minella

MANEJO DA ÁGUA NO MEIO AGRÍCOLA: A adaptação necessária e o ganho de produtividade. Jean Minella MANEJO DA ÁGUA NO MEIO AGRÍCOLA: A adaptação necessária e o ganho de produtividade Jean Minella Objetivos do encontro: Princípios Conservacionistas e a Situação Atual Quais os princípios conservacionistas

Leia mais

Hidrologia e Recursos Hídricos 2008 / 2009

Hidrologia e Recursos Hídricos 2008 / 2009 Hidrologia e Recursos Hídricos 008 / 009 Caracterização geomorfológica de uma bacia hidrográfica Rodrigo Proença de Oliveira Factores que influencia a resposta de uma bacia Área / Dimensão Forma Relevo

Leia mais

Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE

Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE MOVIMENTOS EM ZONAS DE VERTENTE Ilhas Selvagens - Madeira As zonas de vertente são locais de desnível da topografia terrestre. Podem

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL INFILTRAÇÃO NASCENTE Fonte: (VALENTE & GOMES, 2004) 1 Escoamento Sub-superficial É o deslocamento de água, proveniente de precipitação, que pela infiltração

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA 1) DADOS. * A bacia termina no final do lote, contemplando apenas a área em que as águas pluviais são encaminhadas para este.

MEMÓRIA DESCRITIVA 1) DADOS. * A bacia termina no final do lote, contemplando apenas a área em que as águas pluviais são encaminhadas para este. 1) DADOS Área da bacia hidrográfica* 12,5 hectares Diferença de cotas na bacia (cota máxima cota mínima) 232 149 = 83 m Distância máxima de escoamento na bacia 576 m Coeficiente de escoamento aplicado

Leia mais

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de

Leia mais

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN (Anexo I do DL n.º 166/2008, de 22 de agosto, na redação do DL n.º 239/2012, de 2 de novembro) ÁREAS DE PROTEÇÃO DO LITORAL Faixa marítima de proteção

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Curso de Engenharia Civil. HIDROLOGIA Capítulo 3 Caracterização de uma bacia hidrográfica

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Curso de Engenharia Civil. HIDROLOGIA Capítulo 3 Caracterização de uma bacia hidrográfica UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Curso de Engenharia Civil HIDROLOGIA Capítulo 3 Caracterização de uma bacia hidrográfica 1 Definição de bacia hidrográfica Bacia hidrográfica de um rio em determinada secção

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 06 Ciclo Hidrológico Profª Heloise G. Knapik Ciclo Hidrológico Engenharia Civil O Ciclo Hidrológico O Ciclo Hidrológico - Fases

Leia mais

FENÓMENOS SUPERGÉNICOS EROSÃO E TRANSPORTE

FENÓMENOS SUPERGÉNICOS EROSÃO E TRANSPORTE FENÓMENOS SUPERGÉNICOS EROSÃO E TRANSPORTE Parte I Erosão (Acção da Água) Maceda - Esmoriz Erosão É um processo que faz parte da sedimentogénese e ocorre depois da meteorização Corresponde ao conjunto

Leia mais

O evento de 20/02/2010 na Ilha da Madeira: Caracterização dos deslizamentos e da sua contribuição para o transporte de sedimentos

O evento de 20/02/2010 na Ilha da Madeira: Caracterização dos deslizamentos e da sua contribuição para o transporte de sedimentos 1 Estudo de Avaliação do Risco de Aluviões na Ilha da Madeira O evento de 20/02/2010 na Ilha da Madeira: Caracterização dos deslizamentos e da sua contribuição para o transporte de sedimentos Maria João

Leia mais

PHD-2537 EROSÃO EM ÁREAS URBANAS

PHD-2537 EROSÃO EM ÁREAS URBANAS PHD-2537 PHD-2537 EROSÃO EM ÁREAS URBANAS Novembro de 2003 Azuza Hirataka Bruno Yoshio Katayama Eduardo Takata Kleber Ximenes Meyre Saori Taniguchi Rodrigo Tetsuo Lemmi Ronaldo Miyata 3129173 3506844 3104404

Leia mais

PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS DE RESTAURAÇÃO PARA SEGURANÇA HÍDRICA. Edenise Garcia, Eileen Acosta, Marília Borgo, Ricardo Galeno The Nature Conservancy

PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS DE RESTAURAÇÃO PARA SEGURANÇA HÍDRICA. Edenise Garcia, Eileen Acosta, Marília Borgo, Ricardo Galeno The Nature Conservancy PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS DE RESTAURAÇÃO PARA SEGURANÇA HÍDRICA Edenise Garcia, Eileen Acosta, Marília Borgo, Ricardo Galeno The Nature Conservancy http://engenhariaondejahcivil.blogspot.com.br/2011/03/o-ciclo-da-agua.html

Leia mais

Solo. Solo=f (rocha matriz, clima, relevo, biosfera e tempo)

Solo. Solo=f (rocha matriz, clima, relevo, biosfera e tempo) Erosão Ciclo hidrológico Erosão superficial Definições: É a remoção das camadas superficiais do solo pelas ações do vento e da água. A erosão envolve o processo de destacamento e transporte de partículas

Leia mais

EROSIVIDADE PONTUAL E DINÂMICA DOS PROCESSOS EROSIVOS EM TERRAS AGRÍCOLAS DA FAZENDA ESCOLA CAPÃO DA ONÇA, PONTA GROSSA, PARANÁ

EROSIVIDADE PONTUAL E DINÂMICA DOS PROCESSOS EROSIVOS EM TERRAS AGRÍCOLAS DA FAZENDA ESCOLA CAPÃO DA ONÇA, PONTA GROSSA, PARANÁ EROSIVIDADE PONTUAL E DINÂMICA DOS PROCESSOS EROSIVOS EM TERRAS AGRÍCOLAS DA FAZENDA ESCOLA CAPÃO DA ONÇA, PONTA GROSSA, PARANÁ OLIVEIRA FILHO, Renato de PINTO, Maria Lígia Cassol Introdução A evolução

Leia mais

A Formação do Solo. Nuno Cortez. Seminário LIPOR 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar.

A Formação do Solo. Nuno Cortez. Seminário LIPOR 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar. 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar A Formação do Solo Nuno Cortez nunocortez@isa.ulisboa.pt DRAT Departamento de Recursos Naturais, Ambiente e Território 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar Título

Leia mais

MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE À DESERTIFICAÇÃO DAS TERRAS DA BACIA DO TAPEROÁ-PB

MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE À DESERTIFICAÇÃO DAS TERRAS DA BACIA DO TAPEROÁ-PB 1 MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE À DESERTIFICAÇÃO DAS TERRAS DA BACIA DO TAPEROÁ-PB Iêde de Brito Chaves (1) ; Paulo Roberto Megna Francisco (2) ; Eduardo Rodrigues Viana de Lima (3) ; Lúcia Helena Garófalo

Leia mais

BACIA HIDROGRAFICA. Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente

BACIA HIDROGRAFICA. Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente BACIA HIDROGRAFICA Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente Bacia Hidrográfica Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente Governo do Estado de São Paulo Secretaria do

Leia mais

USO DA EQUAÇÃO USLE EM SIG NA IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE EROSÃO LAMINAR

USO DA EQUAÇÃO USLE EM SIG NA IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE EROSÃO LAMINAR USO DA EQUAÇÃO USLE EM SIG NA IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE EROSÃO LAMINAR Jorge Octavio da S. Roriz Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS André

Leia mais

INCÊNDIOS E ÁREAS ARDIDAS NOS ÚLTIMOS 25 ANOS NO DISTRITO DE BRAGANÇA, NE PORTUGAL: ANÁLISE E ESTIMATIVA DE CONSEQUÊNCIAS PARA O RECURSO SOLO

INCÊNDIOS E ÁREAS ARDIDAS NOS ÚLTIMOS 25 ANOS NO DISTRITO DE BRAGANÇA, NE PORTUGAL: ANÁLISE E ESTIMATIVA DE CONSEQUÊNCIAS PARA O RECURSO SOLO IV Congresso Internacional de Riscos INCÊNDIOS E ÁREAS ARDIDAS NOS ÚLTIMOS 25 ANOS NO DISTRITO DE BRAGANÇA, NE PORTUGAL: ANÁLISE E ESTIMATIVA DE CONSEQUÊNCIAS PARA O RECURSO SOLO Aline Cavalli Tomás de

Leia mais

NOTA EXPLICATIVA DOS DADOS RECOLHIDOS NO ÂMBITO DOS TRABALHOS DE

NOTA EXPLICATIVA DOS DADOS RECOLHIDOS NO ÂMBITO DOS TRABALHOS DE NOTA EXPLICATIVA DOS DADOS RECOLHIDOS NO ÂMBITO DOS TRABALHOS DE IMPLEMENTAÇÃO DA DIRECTIVA QUADRO DA ÁGUA A informação disponibilizada na página do Instituto da Água, I.P. (INAG) refere-se aos dados recolhidos

Leia mais

VOLUME Estudo Hidrológico OUTROS ELEMENTOS QUE ACOMPANHAM O PLANO PLANO DE PORMENOR DE RECONVERSÃO URBANÍSTICA DA QUINTA DO GUARDA-MOR

VOLUME Estudo Hidrológico OUTROS ELEMENTOS QUE ACOMPANHAM O PLANO PLANO DE PORMENOR DE RECONVERSÃO URBANÍSTICA DA QUINTA DO GUARDA-MOR CMA/DPU/DEP 2015 VOLUME 5 5.2 Estudo Hidrológico OUTROS ELEMENTOS QUE ACOMPANHAM O PLANO PLANO DE PORMENOR DE RECONVERSÃO URBANÍSTICA DA QUINTA DO GUARDA-MOR ARQUITETO JOÃO SIMÕES RAPOSO Rua Cidade da

Leia mais

Rega por sulcos. a) Sulcos curtos b) Sulcos longos

Rega por sulcos. a) Sulcos curtos b) Sulcos longos Rega por sulcos a) Sulcos curtos b) Sulcos longos Forma e dimensão dos sulcos Espaçamento Camalhão Profundidad e Infiltração Sulco Depende de: 1. Caudal de alimentação O sulco é um canal que deve conseguir

Leia mais

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. mineral degradação seres vivos. decomposição orgânica restos de plantas.

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. mineral degradação seres vivos. decomposição orgânica restos de plantas. Conteúdo: Constituição do Solo mineral degradação seres vivos decomposição orgânica restos de plantas água húmus ar Solo é o nome dado à parte superficial da litosfera constituída pela mistura de matéria

Leia mais

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra A HIDROSFERA A HIDROSFERA É a camada líquida da terra Gasosa Formas em que a água é encontrada sólida Formas em que a água é encontrada Líquida Formas em que a água é encontrada Distribuição da água na

Leia mais

2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica

2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica 1 2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica importância do estudo das bacias hidrográficas está no fato da mesma representar a unidade fundamental de análise do ciclo hidrológico na sua fase

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil. Bacias Hidrográficas. Professora: Mayara Moraes

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil. Bacias Hidrográficas. Professora: Mayara Moraes Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Bacias Hidrográficas Professora: Mayara Moraes Fase terrestre do ciclo hidrológico Elemento fundamental: Bacia hidrográfica. Definição: Área de

Leia mais

Resultados e Conteúdo

Resultados e Conteúdo Resultados e Conteúdo Plano diretor para recomposição florestal visando à conservação de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio ribeira de Iguape e litoral sul. Reuniões e Oficinas Usos do solo

Leia mais

Estimativa da Erosividade da chuva (R) na Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves Grande localizado no cerrado tocantinense.

Estimativa da Erosividade da chuva (R) na Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves Grande localizado no cerrado tocantinense. Estimativa da Erosividade da chuva (R) na Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves Grande localizado no cerrado tocantinense. BARBOSA 1, Guilherme Silva; IOST 2, Caroline; SCHIESSL 3, Maikon Adão; MACIEL

Leia mais

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS Os Estudos Hidrológicos constam de uma série de atividades destinadas a avaliar a vazão das bacias de contribuição para os diversos dispositivos de drenagem

Leia mais

Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014

Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014 Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014 1ª Aula Prática Objectivos: Revisão de conceitos relacionados com o subsistema natural em Ordenamento do Território Metodologia do Sistema

Leia mais

A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura

A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura A Intensificação sustentável e a eficiência de utilização dos recursos na Agricultura Portuguesa A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura Mário Carvalho Milhões de Euros Evolução da Agricultura

Leia mais

DRENAGEM EM OBRAS VIÁRIAS. Waldir Moura Ayres Maio/2009

DRENAGEM EM OBRAS VIÁRIAS. Waldir Moura Ayres Maio/2009 DRENAGEM EM OBRAS VIÁRIAS Waldir Moura Ayres Maio/2009 DRENAGEM EM OBRAS VIÁRIAS Necessidade Travessia de talvegues em geral (rios, córregos, canais); Garantir e direcionar o escoamento superficial; Proteger

Leia mais

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano. FICHA DE TRABALHO 1 Completa o texto com os termos:

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano. FICHA DE TRABALHO 1 Completa o texto com os termos: Conteúdo: Constituição do Solo FICHA DE TRABALHO 1 mineral degradação seres vivos Conteúdo: Constituição do Solo FICHA DE TRABALHO 1 mineral degradação seres vivos decomposição orgânica restos de plantas

Leia mais

Atividades para subsidiar a agricultura conservacionista

Atividades para subsidiar a agricultura conservacionista Atividades para subsidiar a agricultura conservacionista GRUPO DE ESTUDOS EM CONSERVAÇÃO DO SOLO E HIDROSSEDIMENTOLOGIA Ana Lúcia Londero, Dinis Deuschle, Jean Paolo G. Minella, Madalena Boeni, Carla Rosa...

Leia mais

ESTUDO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS DE PARTE DA ÁREA ABRANGIDA PELO PLANO DE URBANIZAÇÃO DA UP5 - PROTECÇÃO A ÁREAS COM RISCO DE INUNDAÇÃO

ESTUDO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS DE PARTE DA ÁREA ABRANGIDA PELO PLANO DE URBANIZAÇÃO DA UP5 - PROTECÇÃO A ÁREAS COM RISCO DE INUNDAÇÃO ESTUDO DO SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS DE PARTE DA ÁREA ABRANGIDA PELO PLANO DE URBANIZAÇÃO DA UP5 - PROTECÇÃO A ÁREAS COM RISCO DE INUNDAÇÃO ÍNDICE 1 OBJECTIVO E ÂMBITO DO ESTUDO... 2 2 CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

PRÁTICAS CONSERVACIONISTA COMPLEMENTARES EM SISTEMA PLANTIO DIRETO

PRÁTICAS CONSERVACIONISTA COMPLEMENTARES EM SISTEMA PLANTIO DIRETO PRÁTICAS CONSERVACIONISTA COMPLEMENTARES EM SISTEMA PLANTIO DIRETO José Eloir Denardin Embrapa Trigo OBJETIVOS Promover uma reflexão sobre a perspectiva da abordagem do tema proposto. Valorizar conceitos

Leia mais

PCS 502 CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA PROF. MARX LEANDRO NAVES SILVA

PCS 502 CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA PROF. MARX LEANDRO NAVES SILVA PCS 502 CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA Aula 9 - DIMENSIONAMENTO DE CANAIS ESCOADOUROS E DE TERRAÇOS. - CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS. - DIMENSIONAMENTO DE BACIAS DE CAPTAÇÃO. PROF. MARX LEANDRO

Leia mais

Decreto que regulamenta o artigo 115 do Código de Obras de Guarulhos

Decreto que regulamenta o artigo 115 do Código de Obras de Guarulhos 1 Art. 115. As águas pluviais que escoam nos limites das propriedades não poderão aumentar as vazões do sistema de drenagem acima das condições naturais e as intervenções por edificações não poderão introduzir

Leia mais

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Infiltração de água no solo Processo pelo qual a água penetra no solo através de sua superfície. Fatores que afetam a infiltração Tipo de solo Umidade atual do solo Condutividade

Leia mais