melhor solo por uma vida melhor

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "melhor solo por uma vida melhor"

Transcrição

1 melhor solo por uma vida melhor

2 O INIAV e o Ano Internacional dos Solos 2015 Ciclo de Colóquios 5º Colóquio Degradação e Proteção do solo Oeiras 17 Novembro 2015 Tomás de Figueiredo CIMO/ESA/IPB Bragança

3 Processos erosivos Erosão: ameaça ao recurso solo Estratégias de Proteção do Solo Tolerância Tempo e espaço 3

4 Precipitação Interceção Infiltração Escoamento superficial Erosão 4

5 Precipitação Interceção Precipitação útil Intensidade Energia cinética Infiltração Escoamento superficial Erosão 5

6 Taxa de infiltração efetiva Permeabilidade Humidade inicial Rugosidade superficial Precipitação Interceção Infiltração Escoamento superficial Erosão 6

7 Precipitação Interceção Potência efetiva do escoamento Velocidade Profundidade Distribuição Infiltração Escoamento superficial Erosão 7

8 Precipitação Interceção Carga sólida do escoamento Granulometria dos sedimentos Estabilidade do solo Infiltração Escoamento superficial Erosão 8

9 Erosão Fenómeno natural Erosão acelerada Problema humano Sustentabilidade Ameaça ao recurso 9

10 Perda de funções Efeitos locais (on-site) 10

11 Perda de funções Regulação Efeitos locais (on-site) Gases Água Calor 11

12 Perda de funções Regulação Produção Efeitos locais (on-site) Transformações MO Absorção radicular Resíduos Gases Água Calor 12

13 Perda de funções Regulação Produção Efeitos locais (on-site) Transformações MO Absorção radicular Resíduos Gases Água Calor Infiltração profunda Depuração 13

14 Perda de funções Regulação Produção Efeitos locais (on-site) Transformações MO Absorção radicular Resíduos Gases Infiltração profunda Depuração Água Calor Ciclos no solo: Água Carbono Nutrientes 14

15 Efeitos a jusante (off-site) 15

16 Efeitos a jusante (off-site) Rede hidrográfica Escoamento superficial Erosão 16

17 Qualidade da água Eutrofização Efeitos a jusante (off-site) Rede hidrográfica Escoamento superficial Erosão 17

18 Negrito: principais serviços afetados pela perda de biodiversidade Redução do sequestro de carbono nos compartimentos supra e sub-superficiais dos ecossistemas Aumento na magnitude de eventos extremos (cheias, secas, fogo, Redução no ) armazenamento de C e aumento nas emissões de CO 2 Desertificação Redução da produtividade primária e da ciclagem de nutrientes Erosão dos solos Itálico: principais componentes da biodiversidade envolvidas nas interações Diminuição da diversidade específica vegetal e dos organismos do solo Redução na eficácia de proteção do solo Redução nas diversidades estrutural do coberto vegetal do solo e na específica microbiana da sua crosta Alterações climáticas Perdas de nutrientes e no armazenamento de água no solo Perda de Biodiversidade O Solo mas Convenções ONU Amentos e reduções na abundância de espécies Alterações na estrutura e diversidade das comunidades Fonte: Adaptado de Millennium Ecosystem Assessment (2005) 18

19 Ameaça Proteção Magnitude Frequência Extensão Eficácia Oportunidade Contensão 19

20 As paisagens de que gostamos Onde está o solo? 20

21 As paisagens de que gostamos Onde está o solo? 21

22 As paisagens de que gostamos O solo quando se vê 22

23 As paisagens que não queremos Onde está o solo? 23

24 As paisagens que não queremos A resposta que não queremos 24

25 Solo Recurso natural Necessidades das plantas Recurso reutilizável Manter produções Necessidades do Homem Reduzir impactos Sustentabilidade 25

26 Erosão fenómeno natural Não pode ser parado Tolerância de perda de solo Taxa de erosão < ou = taxa de formação Solo 26

27 Tolerância 0,1 mm/ ano OU 1 ton/ha.ano Versão americana 11 ton/ha.ano 2 ton/ha.ano Versão europeia 2,4 ton/ha.ano Taxa de formação do solo 0,01-7,7 mm/ano Substrato renovável não renovável Não consolidada 27

28 Tolerância 2 ton/ha.ano O que implica em coberto vegetal? C = 0,03 Cobertura 100% Equação Universal de perda de solo A = RKLSCP R = 800 (semiárido) K = 0,022 (erodinilidade elevada; pedregosidade moderada) LS = 4 (15 %; 80 m) P = 1 (mobilização segundo maior declive) 28

29 Assegurar coberturas vegetais densas 29

30 Assegurar coberturas vegetais densas 30

31 Tempo Quinta Sta Bárbara Eventos extremos Período de retorno 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Outros 96 Eventos 31

32 Tempo Quinta Sta Bárbara Eventos extremos Período de retorno Período de retorno (anos) ,01 0, Duração (h) 32

33 Tempo Quinta Sta Bárbara Eventos extremos Período de retorno VF Primavera VF Verão QSB Primavera QSB Verão Pr mm Pr mm Vr mm 0 0% 20% 40% 60% 80% 100% 33

34 Tempo Quinta Sta Bárbara Erosividade e cobertura vegetal Períodos críticos 34

35 Tempo Quinta Sta Bárbara Erosividade e cobertura vegetal Períodos críticos 35

36 Espaço Controle a montante Áreas críticas Vesúvio (Alto Douro) 36

37 Espaço Controle a montante Áreas críticas Alto Douro 37

38 Espaço Instalação de povoamento florestal: Macedo de Cavaleiros Controle a montante Average annual Soil Loss (g m -2 ) 227 1,0 0,9 0,8 Áreas críticas Results in relative values (TSMO=1) ,7 0,6 0,5 0,4 0,3 Results in relative values (TERO=1) 4 0, TSMO SMPC RCAV SRVC RLVC RCVC TERO (-) Increasing intensity of site preparation (+) 0,1 0,0 38

39 Espaço Controle a montante Instalação de povoamento florestal: Macedo de Cavaleiros Áreas críticas 39

40 Roteiro de intervenções 40

41 melhor solo por uma vida melhor 41

Conservação do solo e suscetibilidade à desertificação: desafios para a agricultura e para a sustentabilidade do território

Conservação do solo e suscetibilidade à desertificação: desafios para a agricultura e para a sustentabilidade do território A ÁGUA, A AGRICULTURA E A CONSERVAÇÃO DO SOLO Workshop APRH/CEAAF Beja 18/06/2019 Conservação do solo e suscetibilidade à desertificação: desafios para a agricultura e para a sustentabilidade do território

Leia mais

Pegada de Carbono e as Alterações Climáticas. Artur Gonçalves Instituto Politécnico de Bragança

Pegada de Carbono e as Alterações Climáticas. Artur Gonçalves Instituto Politécnico de Bragança Pegada de Carbono e as Alterações Climáticas Artur Gonçalves Instituto Politécnico de Bragança Estrutura Conceitos Alterações Climáticas e o Efeito de Estufa Adaptação e Mitigação O Contributo da Floresta

Leia mais

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO A dimensão territorial do DS Alterações climáticas, desertificação, biodiversidade e pobreza 3ª aula Dimensão territorial

Leia mais

Introdução. Perda de Solo Equação Universal. Introdução. Introdução 30/11/2017. Centro Universitário do Triângulo

Introdução. Perda de Solo Equação Universal. Introdução. Introdução 30/11/2017. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo Perda de Solo Equação Universal A erosão do solo tem duas causas principais: a água e o vento Em regiões úmidas, a água é o fator mais importante na erosão Disciplina:

Leia mais

O impacto das operações florestais no solo

O impacto das operações florestais no solo JORNADA SOBRE TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO DE TERRENO O impacto das operações florestais no solo FSC / APAS Floresta Cadaval, 21 de Março Altri Florestal Clara Araújo Agenda O solo Funções do solo Objetivos

Leia mais

gestão sustentável do solo

gestão sustentável do solo II SEMINÁRIO IBÉRICO Intervenções raianas no combate à desertificação CASTELO BRANCO, 22-23 23 Fevereiro 2013 Os fenómenos de erosão e a gestão sustentável do solo ANTÓNIO CANATÁRIO DUARTE Castelo Branco,

Leia mais

O meio aquático I. Bacia Hidrográfica 23/03/2017. Aula 3. Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia. Zona de erosão. Zona de deposição.

O meio aquático I. Bacia Hidrográfica 23/03/2017. Aula 3. Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia. Zona de erosão. Zona de deposição. O meio aquático I Aula 3 Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia Bacia Hidrográfica Área de drenagem Zona de erosão Zona de armazenamento e transporte Lago ou Oceano Zona de deposição Zona de erosão Maior

Leia mais

SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS SISTEMAS INTEGRADOS DE PRODUÇÃO

SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS SISTEMAS INTEGRADOS DE PRODUÇÃO SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS E SISTEMAS INTEGRADOS DE PRODUÇÃO AUTORES: FABIANA AQUINO JORGE WERNECK LIMA MARCELA COSTA O que são Serviços Ecossistêmicos? Benefícios diretos e indiretos obtidos pelo Homem a

Leia mais

Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella

Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella Estratégias de conservação de solo e da água em pequenas bacias hidrográficas. Jean PG Minella Manejo da água no ambiente de produção Quais as imposições atuais do clima? Quais as adaptações necessárias?

Leia mais

O meio aquático I. Aula 3 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof. Dr. Joaquin B. Garcia

O meio aquático I. Aula 3 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof. Dr. Joaquin B. Garcia O meio aquático I Aula 3 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof. Dr. Joaquin B. Garcia 2 Bacia Hidrográfica Área de drenagem Zona de erosão Zona de armazenamento e transporte Lago ou Oceano Zona de deposição Zona

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MODELO HIDROLÓGICO DO NÚMERO DE ESCOAMENTO/CURVA PARA ESTIMAR O ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM PEQUENAS BACIAS

UTILIZAÇÃO DO MODELO HIDROLÓGICO DO NÚMERO DE ESCOAMENTO/CURVA PARA ESTIMAR O ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM PEQUENAS BACIAS ENCONTRO NACIONAL DA CIÊNCIA DO SOLO SPCS 2013 Oeiras, 26 de Junho 2013 UTILIZAÇÃO DO MODELO HIDROLÓGICO DO NÚMERO DE ESCOAMENTO/CURVA PARA ESTIMAR O ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM PEQUENAS BACIAS Paulo Brito

Leia mais

A Formação do Solo. Nuno Cortez. Seminário LIPOR 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar.

A Formação do Solo. Nuno Cortez. Seminário LIPOR 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar. 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar A Formação do Solo Nuno Cortez nunocortez@isa.ulisboa.pt DRAT Departamento de Recursos Naturais, Ambiente e Território 4 Novembro Solo: Um recurso a preservar Título

Leia mais

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de

Leia mais

Revisão: conceitos e generalidades

Revisão: conceitos e generalidades CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL CAMPUS DE POMBAL - PB Disciplina: Recuperação de Áreas Degradadas e Biorremediação Professor: José Cleidimário

Leia mais

Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável. Gabriela Cruz Marta Manoel

Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável. Gabriela Cruz Marta Manoel Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável Pressões atuais sobre a agricultura População mundial em crescimento (9 mil milhões até 2050) -Alterações Climáticas:

Leia mais

MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia. Alterações globais. 3ª aula Maria do Rosário Partidário

MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia. Alterações globais. 3ª aula Maria do Rosário Partidário MEC, 4º ano, 2º sem, 2007-08 Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Alterações globais 3ª aula Maria do Rosário Partidário Alterações Climáticas Mudança do clima (padrões de tempo, glaciares,

Leia mais

Efeito da cobertura vegetal sobre a lâmina escoada e a produção de sedimentos em parcelas de erosão

Efeito da cobertura vegetal sobre a lâmina escoada e a produção de sedimentos em parcelas de erosão Efeito da cobertura vegetal sobre a lâmina escoada e a produção de sedimentos em parcelas de erosão Hugo Morais de Alcântara, Carlos de Oliveira Galvão, Vajapeyam S. Srinivasan, Helder Torreão Leão, Jailton

Leia mais

Vera Lucia Imperatriz Fonseca IEA / USP 2009

Vera Lucia Imperatriz Fonseca IEA / USP 2009 Vera Lucia Imperatriz Fonseca IEA / USP 2009 A Terra e seus ecossistemas Pensar global, agir localmente 14 População do mundo (em bilhões) 12 10 8 6,5 bilhões (2005) 6 4 bilhões (1975) 4 2 bilhões (1920)

Leia mais

O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS. LUSOFLORA SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO 23 Fevereiro

O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS. LUSOFLORA SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO 23 Fevereiro O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS 23 Fevereiro Aumento da população Alterações climáticas Aumento da produção https://www.jornaldobaixoguadiana.pt Aumento do Consumo alimentos

Leia mais

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA AGRICULTURA CONSERVACIONISTA Obras hidráulicas para contenção da erosão José Eloir Denardin Embrapa Trigo OBJETIVOS Enfatizar o complexo de tecnologias de natureza mecânica, requeridas para otimizar os

Leia mais

GRUPO DOS SERVIÇOS DE ECOSSISTEMAS 1. O SERVIÇO DA POLINIZAÇÃO

GRUPO DOS SERVIÇOS DE ECOSSISTEMAS 1. O SERVIÇO DA POLINIZAÇÃO GRUPO DOS SERVIÇOS DE ECOSSISTEMAS 1. O SERVIÇO DA POLINIZAÇÃO Vera Lucia Imperatriz Fonseca Instituto de Estudos Avançados Universidade de S. Paulo 2008 A influência do meio ambiente sobre o bem estar

Leia mais

Problemas ambientais globais. Gestão da Floresta Desertificação. 1º Ano Eng.ª Ambiente /2017. Tipos de florestas e sua importância

Problemas ambientais globais. Gestão da Floresta Desertificação. 1º Ano Eng.ª Ambiente /2017. Tipos de florestas e sua importância Problemas ambientais globais Gestão da Floresta 1º Ano Eng.ª Ambiente - 2016/2017 1 Tipos de florestas e sua importância virgens resultantes ( old-growth forests ) da reflorestação ( second-growth forests

Leia mais

Desmatamento. Dentre as principais dos atos de desmatamento, destacam-se:

Desmatamento. Dentre as principais dos atos de desmatamento, destacam-se: Desmatamento Ainda que o seja sempre lembrado, o desmatamento no Brasil teve um início real durante a instalação da de cana de açúcar em terras brasileiras. Assim, o desmatamento ocorre devido: A derrubada

Leia mais

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DE RECURSOS GEOLÓGICOS 6º ENCONTRO O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO asoares@ist.utl.pt,

Leia mais

Miguel de Azevedo Coutinho Prof. Hidráulica e Recursos Hídricos, IST

Miguel de Azevedo Coutinho Prof. Hidráulica e Recursos Hídricos, IST Miguel de Azevedo Coutinho Prof. Hidráulica e Recursos Hídricos, IST 1 Enquadramento Conceitos e Definições Solo - Recursos Edáficos Processos, Funções e Interacções Sustentabilidade e Degradação Ameaças

Leia mais

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se Susana Brígido Seia, 16 de Janeiro de 2009 Índice 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade

Leia mais

Diversidade e Conservação. Conservação da Biodiversidade 2012

Diversidade e Conservação. Conservação da Biodiversidade 2012 Diversidade e Conservação Conservação da Biodiversidade 2012 Sistemas complexos: partes (subsistemas) + relações = propriedades emergentes s escalas não lineares não são conseqüência das partes isoladamente

Leia mais

Hidrologia, Pedologia e Geologia

Hidrologia, Pedologia e Geologia CONCURSO PETROBRAS ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR PROFISSIONAL DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR PROFISSIONAL JR - ENG. DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR Hidrologia, Pedologia e Geologia Questões Resolvidas QUESTÕES

Leia mais

Algoritmo de Desmet & Govers (1996)

Algoritmo de Desmet & Govers (1996) Algoritmo de Desmet & Govers (1996) Área de contribuição obtida pelo algoritmo de direções múltiplas de fluxo (Quinn et al., 1991) Expressa a capacidade de transporte de sedimento pela enxurrada Pode ser

Leia mais

8/14/2011. Conceito de solos. Levantamentos de solos. Processos pedogenéticos. Fatores pedogenéticos

8/14/2011. Conceito de solos. Levantamentos de solos. Processos pedogenéticos. Fatores pedogenéticos O SOLO NOS ECOSSISTEMAS (FLORESTAIS) Prof. J.Miguel Reichert (Prof. Ricardo Dalmolin) 1. O solo nos ecossistemas florestais 1.1. Funções gerais e ambientais do solo 1.2. O solo florestal Conceito de solos

Leia mais

Fatores de Formação do Solo

Fatores de Formação do Solo Clima Forma ativa e diferencial de atuação na formação do solo; Rochas iguais + condições climáticas diferentes = solos diferentes Rochas diferentes + condições climáticas iguais = solos iguais Sheila

Leia mais

melhor solo por uma vida melhor

melhor solo por uma vida melhor melhor solo por uma vida melhor Tomás de Figueiredo, Bragança Seminário Sustentabilidade da Viticultura de Encosta: algumas ferramentas para a sua gestão ADVID Associação para o Desenvolvimento da Viticultura

Leia mais

Hidrologia Bacias hidrográficas

Hidrologia Bacias hidrográficas Hidrologia Bacias hidrográficas 1. Introdução 2. Bacia hidrográfica 2.1. Definição e conceitos 2.2. Caracterização de bacias hidrográficas 3. Comportamento hidrológico da bacia hidrográfica 3.1. Enxurrada

Leia mais

26/04/2018. Árvores, Ecossistemas Florestais e Água

26/04/2018. Árvores, Ecossistemas Florestais e Água Árvores, Ecossistemas Florestais e Água Teresa Soares David Conceição Santos Silva SEMINÁRIO Rega de povoamentos arbóreos tradicionalmente de sequeiro, Org. SCAP, INIAV/Oeiras, 19 Abril 2018 SALDO DA BALANÇA

Leia mais

Regadio, Paisagem Rural e Ordenamento do Território. Os Novos Oásis?...

Regadio, Paisagem Rural e Ordenamento do Território. Os Novos Oásis?... V Congresso Nacional do Milho Os Novos Oásis?... Maria da Graça Amaral Neto Saraiva Profª Associada da UTL MAOTDR gsaraiva@sapo.pt Culturas de Regadio Oportunidades desenvolvimento rural fixação das populações

Leia mais

Salinização do Solo: Causas e Prevenção

Salinização do Solo: Causas e Prevenção Salinização do Solo: Causas e Prevenção M. C. Gonçalves, J. C. Martins, T. B. Ramos INIAV UEIS Sistemas Agrários e Florestais e Sanidade Vegetal Laboratório de Solos, Oeiras Av. da República, Quinta do

Leia mais

AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula

AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula Licenciatura em Engenharia do Território 3º ano / 6º semestre AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula Biodiversidade e serviços dos ecossistemas Convenção da Diversidade Biológica Nações Unidas Assinada no Rio

Leia mais

Gestão integrada do fósforo para controlo da eutrofização em bacias hidrográficas - EUTROPHOS. O caso da bacia hidrográfica do Enxoé

Gestão integrada do fósforo para controlo da eutrofização em bacias hidrográficas - EUTROPHOS. O caso da bacia hidrográfica do Enxoé O caso da Bacia do Enxoé. Gestão integrada do fósforo para controlo da eutrofização em bacias hidrográficas - EUTROPHOS. O caso da bacia hidrográfica do Enxoé PTDC/AGR-AAM/098100/2008 (1 de Março de 2010

Leia mais

MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA. Profª Celme Torres F da Costa

MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA. Profª Celme Torres F da Costa MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA Profª Celme Torres F da Costa MOTIVAÇÃO Estamos diante de um cenário onde é imprescindível observar os impactos das atividades humanas sobre a Terra,

Leia mais

ciclo da água ciclo hidrológico

ciclo da água ciclo hidrológico Ciclo Hidrológico A água e seu ciclo A água da Terra - que constitui a hidrosfera - distribui-se por três reservatórios principais: os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma

Leia mais

Solos e sua importância ambiental

Solos e sua importância ambiental Solos e sua importância ambiental Atributos físicos e químicos do solo -Aula 1- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha INTRODUÇÃO SOLO são produtos da ação combinada dos FATORES DE FORMAÇÃO DE SOLO (FFS) Equação

Leia mais

Erosão Hídrica Potencial na área da Bacia da Ribeira do Enxoé

Erosão Hídrica Potencial na área da Bacia da Ribeira do Enxoé Data: 28 de Julho de 2013 Erosão Hídrica Potencial na área da Bacia da Ribeira do Enxoé Projeto Eutrophos Gestão Integrada de Fósforo para Controlo da Eutrofização de Bacias Hidrográficas Índice 1 Introdução

Leia mais

A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura

A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura A Intensificação sustentável e a eficiência de utilização dos recursos na Agricultura Portuguesa A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura Mário Carvalho Milhões de Euros Evolução da Agricultura

Leia mais

CONTROLE DE VOÇOROCAS EM ÁREAS RURAIS. Alexander Silva de Resende Pesquisador Embrapa Agrobiologia

CONTROLE DE VOÇOROCAS EM ÁREAS RURAIS. Alexander Silva de Resende Pesquisador Embrapa Agrobiologia CONTROLE DE VOÇOROCAS EM ÁREAS RURAIS Alexander Silva de Resende Pesquisador Embrapa Agrobiologia OBJETIVOS Caracterizar o problema da erosão por voçorocas e demonstrar o passo a passo de uma estratégia

Leia mais

Atividades para subsidiar a agricultura conservacionista

Atividades para subsidiar a agricultura conservacionista Atividades para subsidiar a agricultura conservacionista GRUPO DE ESTUDOS EM CONSERVAÇÃO DO SOLO E HIDROSSEDIMENTOLOGIA Ana Lúcia Londero, Dinis Deuschle, Jean Paolo G. Minella, Madalena Boeni, Carla Rosa...

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 06 Ciclo Hidrológico Profª Heloise G. Knapik Ciclo Hidrológico Engenharia Civil O Ciclo Hidrológico O Ciclo Hidrológico - Fases

Leia mais

MANEJO CONSERVACIONISTA DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA JOÃO MIELNICZUK

MANEJO CONSERVACIONISTA DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA JOÃO MIELNICZUK MANEJO CONSERVACIONISTA DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA JOÃO MIELNICZUK Departamento de Solos/UFRGS Porcentagem da área Mudança de sistemas de preparo de solo no Planalto Médio (RS) em função de programas de manejo

Leia mais

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN (Anexo I do DL n.º 166/2008, de 22 de agosto, na redação do DL n.º 239/2012, de 2 de novembro) ÁREAS DE PROTEÇÃO DO LITORAL Faixa marítima de proteção

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Disciplina de Drenagem Urbana. Professora: Andréa Souza Castro.

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Disciplina de Drenagem Urbana. Professora: Andréa Souza Castro. Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias Disciplina de Drenagem Urbana Professora: Andréa Souza Castro Agosto de 2018 1 DEFINIÇÃO: Drenagem Urbana Fonte: Alagamentos Pelotas - ALM 2 DRENAGEM

Leia mais

MANEJO DA ÁGUA NO MEIO AGRÍCOLA: A adaptação necessária e o ganho de produtividade. Jean Minella

MANEJO DA ÁGUA NO MEIO AGRÍCOLA: A adaptação necessária e o ganho de produtividade. Jean Minella MANEJO DA ÁGUA NO MEIO AGRÍCOLA: A adaptação necessária e o ganho de produtividade Jean Minella Objetivos do encontro: Princípios Conservacionistas e a Situação Atual Quais os princípios conservacionistas

Leia mais

Biodiversidade e prosperidade económica

Biodiversidade e prosperidade económica Biodiversidade e prosperidade económica Helena Castro e Helena Freitas Centro de Ecologia Funcional Universidade de Coimbra O que é a biodiversidade? Biodiversidade é a variedade de seres vivos. Aqui se

Leia mais

O 2º do artigo 22 passa a vigorar com a seguinte redação:

O 2º do artigo 22 passa a vigorar com a seguinte redação: SUGESTÃO Nº 113 Autor: MÁRCIA O. KAUFFMAN O 2º do artigo 22 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 22 -... 1º -... 2º - Para a elaboração de Planos de Estruturação Urbana, conforme o estabelecido

Leia mais

Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY. IGOT 22 abril 2016

Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY. IGOT 22 abril 2016 Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY IGOT 22 abril 2016 A Terra nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável QUAIS AS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS, NA PERSPETIVA DOS PARTICIPANTES NO EVENTO? Alterações Globais

Leia mais

Avaliação das perdas de solo e água em canais de solo sob diferentes intensidades de precipitação

Avaliação das perdas de solo e água em canais de solo sob diferentes intensidades de precipitação IV SIMPÓSIO MINEIRO DE CIÊNCIAS DO SOLO Solos no espaço e tempo: Trajetórias e Tendências Solos no espaço e no tempo: Trajetórias e Tendências Universidade Federal de Viçosa UFV 3 a 6 de maio, Viçosa -

Leia mais

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Infiltração de água no solo Processo pelo qual a água penetra no solo através de sua superfície. Fatores que afetam a infiltração Tipo de solo Umidade atual do solo Condutividade

Leia mais

BARRAGENS SUCESSIVAS DE PEDRAS PARA CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS

BARRAGENS SUCESSIVAS DE PEDRAS PARA CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA BARRAGENS SUCESSIVAS DE PEDRAS PARA CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS

Leia mais

Unidade 3 - Caracterização dos sistemas e escolha dos modelos

Unidade 3 - Caracterização dos sistemas e escolha dos modelos Unidade 3 - Caracterização dos sistemas e escolha dos modelos Jean P. G. Minella SOL 855 Modelagem de Processos em Solos PPGCS - UFSM Design Hydrology and Sedimentology for Small Catchments (Haan et al.)

Leia mais

Solos e sua importância ambiental

Solos e sua importância ambiental Solos e sua importância ambiental Atributos físicos e químicos do solo -Aula 1- Prof. Alexandre Paiva da Silva INTRODUÇÃO SOLO são produtos da ação combinada dos FATORES DE FORMAÇÃO DE SOLO (FFS) Equação

Leia mais

AGRICULTURA TROPICAL E SUSTENTABILIDADE

AGRICULTURA TROPICAL E SUSTENTABILIDADE AGRICULTURA TROPICAL E SUSTENTABILIDADE Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical Óscar Crispim Machado (omachado@esac.pt) ESAC, abril de 2012 Aula 6 Princípios

Leia mais

O USO DA ÁGUA NAS HORTAS URBANAS

O USO DA ÁGUA NAS HORTAS URBANAS Unidade Estratégica Investigação e Serviços de Sistemas Agrários e Florestais e Sanidade Vegetal SAFSV n.º 1/2018 fevereiro/2018 O USO DA ÁGUA Quando pensamos acerca da água, muito provavelmente, uma extensa

Leia mais

Clima vai provocar megaincêndios

Clima vai provocar megaincêndios Clima vai provocar megaincêndios ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS RELATÓRIO INTERNACIONALTRAÇACENARIO NEGRO ANDRÉ PEREIRA Os grandes incêndios em Portugal são uma das preocupações do Painel Intergovernamental da

Leia mais

Renascimento de florestas

Renascimento de florestas Renascimento de florestas regeneração na era do desmatamento Robin L. Chazdon SUMÁRIO 1. Percepções sobre florestas tropicais e regeneração natural... 15 1.1 Visão cíclica das florestas... 15 1.2 A resiliência

Leia mais

Serviços Ambientais. Do conceito às ações praticadas pelo setor de árvores plantadas. Imagem Arq. Suzano

Serviços Ambientais. Do conceito às ações praticadas pelo setor de árvores plantadas. Imagem Arq. Suzano Serviços Ambientais Do conceito às ações praticadas pelo setor de árvores plantadas Imagem Arq. Suzano Serviços ambientais Sobre o que estamos falando? Serviços Ambientais ou Ecossistêmicos são os benefícios

Leia mais

Agricultura de Conservação e Eficiência do Uso de Factores no Ambiente Mediterrânico. Mário Carvalho

Agricultura de Conservação e Eficiência do Uso de Factores no Ambiente Mediterrânico. Mário Carvalho Agricultura de Conservação e Eficiência do Uso de Factores no Ambiente Mediterrânico Mário Carvalho Restrições Climáticas Encharcamento durante o Inverno Deficiência hídrica na Primavera Variabilidade

Leia mais

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas 1 Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações

Leia mais

Alguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo

Alguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo SOLO CONSERVAÇÃO Erosão Alguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo Assoreamento: Depósito de acúmulo de sedimentos nos cursos d água, geralmente provocada, principalmente, pela

Leia mais

Prof. Everlon Cid Rigobelo. Ecologia do Solo

Prof. Everlon Cid Rigobelo. Ecologia do Solo Prof. Everlon Cid Rigobelo Ecologia do Solo Ecologia do Solo Ubiquidade dos micro-organismos Versatilidade metabólica Tolerância às condições ambientais adversas Fácil dispersão Características intrínsecas

Leia mais

SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS

SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS Sessão 4 Curso de Formação IMPRINT+ 2015-1-PT01-KA201-012976 Ecossistema um grupo de elementos interligados, formado pela interação entre uma comunidade de organismos com o meio envolvente. Ecossistema

Leia mais

Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento. gerd sparovek (lso/esalq) segundo semestre de 2017

Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento. gerd sparovek (lso/esalq) segundo semestre de 2017 Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento gerd sparovek (lso/esalq) gerd@usp.br segundo semestre de 2017 A erosão do solo: terraceamento e formas de erosão Impacto da gota Laminar

Leia mais

Melhoria sustentável das condições biológicas, químicas e físicas do solos dos Cerrados

Melhoria sustentável das condições biológicas, químicas e físicas do solos dos Cerrados Melhoria sustentável das condições biológicas, químicas e físicas do solos dos Cerrados Eng. Agr. Nilvo Altmann Sócio Proprietário e Diretor Técnico SIGMA SOLUÇÕES AGRONÔMICAS LTDA FOCO: ROTEIRO DA PALESTRA

Leia mais

Fatores Críticos de Mudança e das Tendências Territoriais

Fatores Críticos de Mudança e das Tendências Territoriais Fatores Críticos de Mudança e das Tendências Territoriais A exploração dos Fatores Críticos de Mudança tem por objetivo problematizar as tendências emergentes mais relevantes e previsíveis, e salientar

Leia mais

Base de Dados: Manuais de Boas Práticas Florestais e objetivos SEEF

Base de Dados: Manuais de Boas Práticas Florestais e objetivos SEEF Serviços do Ecossistema em Espaços Florestais Contributos para uma Economia Verde Base de Dados: Manuais de Boas Práticas Florestais e objetivos SEEF Graça Louro 24 de maio de 2012 Serviços do Ecossistema

Leia mais

Introdução. Introdução. Uso do Solo 21/09/2017. Manejo do Solo Tipos de Erosão e Estratégias de Mitigação. Patrimônio natural

Introdução. Introdução. Uso do Solo 21/09/2017. Manejo do Solo Tipos de Erosão e Estratégias de Mitigação. Patrimônio natural CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO Introdução Patrimônio natural Manejo do Solo Tipos de Erosão e Estratégias de Mitigação Proporciona inúmeros serviços à sociedade: Produção de alimentos de origem vegetal

Leia mais

Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014

Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014 Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014 10ª Aula Prática Continuum naturale e Estrutura Ecológica Urbana Integração do ciclo da água no planeamento urbano Integração da protecção

Leia mais

EROSIVIDADE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO SUBMÉDIO RIO SÃO FRANCISCO

EROSIVIDADE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO SUBMÉDIO RIO SÃO FRANCISCO EROSIVIDADE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO SUBMÉDIO RIO SÃO FRANCISCO Madson Tavares Silva (1); Enio Pereira de Souza (2); Vicente de Paulo Rodrigues da Silva (3); Átilla Alex dos Santos Gonçalves (4); Arthur

Leia mais

Importância do Manejo de Solos

Importância do Manejo de Solos CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO IMPORTÂNCIA DO SOLO O seu uso adequado, além de garantir o suprimento de água para Importância do Manejo de Solos as culturas, criações e comunidades; previne a erosão

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente POLÍCIA ALTERNATIVAS AMBIENTAIS COMO SOLUÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA ESCASSEZ HIDRICA Luiz Henrique Ferraz Miranda Engenheiro Florestal Chefe do Escritório Regional

Leia mais

MANEJO DE RESĺDUOS E CICLAGEM DE NUTRIENTES EM FLORESTAS PLANTADAS

MANEJO DE RESĺDUOS E CICLAGEM DE NUTRIENTES EM FLORESTAS PLANTADAS MANEJO DE RESĺDUOS E CICLAGEM DE NUTRIENTES EM FLORESTAS PLANTADAS Prof. Dr. nat. techn. Mauro Valdir Schumacher Ecologia e Nutrição Florestal Departamento de Ciências Florestais/CCR/UFSM schumacher@pesquisador.cnpq.br

Leia mais

CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE E MANUTENÇÃO DE AMBIENTES DE ELEVADO POTENCIAL PRODUTIVO. Álvaro Resende

CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE E MANUTENÇÃO DE AMBIENTES DE ELEVADO POTENCIAL PRODUTIVO. Álvaro Resende CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE E MANUTENÇÃO DE AMBIENTES DE ELEVADO POTENCIAL PRODUTIVO Álvaro Resende ROTEIRO O solo: alicerce do potencial produtivo Importância da fertilidade no perfil Construindo ambientes

Leia mais

Solo. Solo=f (rocha matriz, clima, relevo, biosfera e tempo)

Solo. Solo=f (rocha matriz, clima, relevo, biosfera e tempo) Erosão Ciclo hidrológico Erosão superficial Definições: É a remoção das camadas superficiais do solo pelas ações do vento e da água. A erosão envolve o processo de destacamento e transporte de partículas

Leia mais

CARGAS DIFUSAS URBANAS DE POLUIÇÃO

CARGAS DIFUSAS URBANAS DE POLUIÇÃO CARGAS DIFUSAS URBANAS DE POLUIÇÃO Urbanização População aumenta Edificação aumenta Rejeitos aumentam Demanda aumenta Área impermeável Drenagem é aumenta modificada Problemas de Recursos Hídricos Clima

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO PARA O MANEJO DA BACIA HIDROGRÁFICA RIBEIRÃO DAS ARARAS (SÃO CARLOS SP)

CONTRIBUIÇÃO PARA O MANEJO DA BACIA HIDROGRÁFICA RIBEIRÃO DAS ARARAS (SÃO CARLOS SP) EIXO TEMÁTICO:Ciências Ambientais e da Terra CONTRIBUIÇÃO PARA O MANEJO DA BACIA HIDROGRÁFICA RIBEIRÃO DAS ARARAS (SÃO CARLOS SP) Fabio Leandro da Silva 1 Luiz Eduardo Moschini 2 RESUMO: A grande pressão

Leia mais

Avaliação do risco de degradação da qualidade da água em bacias hidrográficas agrícolas em situação de cheia

Avaliação do risco de degradação da qualidade da água em bacias hidrográficas agrícolas em situação de cheia Avaliação do risco de degradação da qualidade da água em bacias hidrográficas agrícolas em situação de cheia Maria da Conceição Gonçalves Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.

Leia mais

Qualidade do Solo. Fabiane Machado Vezzani

Qualidade do Solo. Fabiane Machado Vezzani Qualidade do Solo Fabiane Machado Vezzani Solo X Ambiente Foto: arquivo pessoal. Solo x Ciclo da Água Foto: arquivo pessoal. Solo x Ciclagem elementos químicos Foto: Embrapa - Google Imagens Solo x Animais

Leia mais

PRÁTICAS CONSERVACIONISTA COMPLEMENTARES EM SISTEMA PLANTIO DIRETO

PRÁTICAS CONSERVACIONISTA COMPLEMENTARES EM SISTEMA PLANTIO DIRETO PRÁTICAS CONSERVACIONISTA COMPLEMENTARES EM SISTEMA PLANTIO DIRETO José Eloir Denardin Embrapa Trigo OBJETIVOS Promover uma reflexão sobre a perspectiva da abordagem do tema proposto. Valorizar conceitos

Leia mais

PRESIDENTE DA COMISSÃO DIRETIVA DO PO SEUR: HELENA PINHEIRO DE AZEVEDO AUDITÓRIO DO IPO DE COIMBRA - 24 JANEIRO 2018

PRESIDENTE DA COMISSÃO DIRETIVA DO PO SEUR: HELENA PINHEIRO DE AZEVEDO AUDITÓRIO DO IPO DE COIMBRA - 24 JANEIRO 2018 PRESIDENTE DA COMISSÃO DIRETIVA DO PO SEUR: HELENA PINHEIRO DE AZEVEDO AUDITÓRIO DO IPO DE COIMBRA - 24 JANEIRO 2018 PO SEUR NA ÁREA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CENTRAL EFICIÊNCIA

Leia mais

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) A Questão Ambiental

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) A Questão Ambiental A Questão Ambiental A Questão Ambiental 1. (UNESP) Desde 1957 o mar de Aral, localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, teve uma redução de 50% de área e de mais 66% de volume, em boa parte por causa

Leia mais

Impactes sectoriais. Impactes Ambientais. Mestrado em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre. Impactes Ambientais

Impactes sectoriais. Impactes Ambientais. Mestrado em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre. Impactes Ambientais Mestrado em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre Impactes Ambientais Impactes sectoriais Impactes Ambientais 8 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Impactes sectoriais Sistema Edafoclimático

Leia mais

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical.

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical. CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical Óscar Crispim Machado (omachado@esac.pt) ESAC, abril de 2012 Clima(s) Aula 5 Zonas

Leia mais

BACIA HIDROGRAFICA. Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente

BACIA HIDROGRAFICA. Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente BACIA HIDROGRAFICA Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente Bacia Hidrográfica Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente Governo do Estado de São Paulo Secretaria do

Leia mais

O SETOR BRASILEIRO DE ÁRVORES PLANTADAS

O SETOR BRASILEIRO DE ÁRVORES PLANTADAS 2018 O SETOR BRASILEIRO DE ÁRVORES PLANTADAS Referência mundial por sua atuação pautada pela sustentabilidade, competitividade e inovação, a indústria brasileira de árvores plantadas está entre os principais

Leia mais

Tipos de Usinas Elétricas

Tipos de Usinas Elétricas Tipos de Usinas Elétricas Professor: Xuxu USINAS GERADORAS DE ELETRICIDADE Uma usina elétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica,

Leia mais

COGERAÇÃO A PARTIR DE BIOMASSA SÓLIDA

COGERAÇÃO A PARTIR DE BIOMASSA SÓLIDA COGERAÇÃO A PARTIR DE BIOMASSA SÓLIDA PRODUÇÃO COMBINADA DE CALOR, ELECTRICIDADE E CARVÃO VEGETAL Biomassa sólida proveniente da Agro-industria - casca de arroz - casca de girassol - casca de amêndoa -

Leia mais

Homem Ambiente. HOMEM PRIMITIVO para sobreviver. As forças da natureza. Vegetais e animais HOMEM NÔMADE. Agricultura HOMEM SEDENTÁRIO

Homem Ambiente. HOMEM PRIMITIVO para sobreviver. As forças da natureza. Vegetais e animais HOMEM NÔMADE. Agricultura HOMEM SEDENTÁRIO Homem Ambiente HOMEM PRIMITIVO para sobreviver As forças da natureza Vegetais e animais HOMEM NÔMADE Agricultura HOMEM SEDENTÁRIO AVANÇOS TECNOLÓGICOS Como está nossa dependência da natureza? 1 A Biosfera

Leia mais

Vende-se biodiversidade

Vende-se biodiversidade Vende-se biodiversidade Abrantes, 28 de Junho de 2011 04-07-2011 1 henrique pereira dos santos Biodiversidade "O jardim é o chamariz de uma multidão de seres, que vêm imprimir vida ao cenário, em parte

Leia mais

A aplicação do composto Ferti Trás-os-Montes nas culturas dominantes na região

A aplicação do composto Ferti Trás-os-Montes nas culturas dominantes na região A aplicação do composto Ferti Trás-os-Montes nas culturas dominantes na região Manuel Ângelo Rodrigues Centro de Investigação de Montanha, ESA, Instituto Politécnico de Bragança Matéria orgânica Conjunto

Leia mais

Recuperação de Matas Ciliares na Bacia do Rio das Velhas. Profa Maria Rita Scotti Muzzi Depto de Botânica/ICB/UFMG

Recuperação de Matas Ciliares na Bacia do Rio das Velhas. Profa Maria Rita Scotti Muzzi Depto de Botânica/ICB/UFMG Recuperação de Matas Ciliares na Bacia do Rio das Velhas Profa Maria Rita Scotti Muzzi Depto de Botânica/ICB/UFMG Programa de Recuperação de Matas Ciliares do Rio das Velhas Meta 2010 Rio Acima Nova Lima

Leia mais