REVISÃO. Fuso Horário

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1 Fuso Horário REVISÃO O tempo é uma referência necessária para o homem que vive no espaço terrestre. Para entender a contagem do tempo na Terra, é fundamental considerar o movimento de rotação do nosso planeta. Você sabe que, à medida que a Terra vai girando em torno do seu eixo imaginário, no sentido de oeste para leste, a luz do Sol vai progressivamente iluminando diferentes regiões. Isso quer dizer que o tempo de permanência da luz e da sombra projetada sobre as diferentes regiões da superfície terrestre varia. Mas, apesar dessas diferenças, cada volta da Terra em torno do seu eixo dura sempre 24 horas. Para nos comunicarmos com alguém fora do nosso lugar geográfico, é importante saber a hora do lugar onde a pessoa mora (hora local), assim como é preciso saber se é dia ou noite. A hora local é dada pelos fusos horários. A terra gasta um dia (24 horas) para realizar seu movimento de rotação em relação ao Sol. Para localizar um acontecimento no dia usamos as horas, ou seja, as 24 partes em que foi dividido o tempo de uma rotação da Terra. Em cada lugar da superfície terrestre, cada hora corresponde a uma determinada posição do Sol em seu movimento aparente. Portanto, somente os lugares localizados sobre um mesmo meridiano têm a mesma hora solar. Como a Terra gira de oeste para o leste, o Sol nasce primeiro nos lugares a leste em relação aos lugares a oeste. Isso quer dizer que tanto o dia quanto a noite surgem primeiro nos lugares mais a leste quando comparado ao oeste. Portanto, os lugares a leste têm o seu horário mais adiantado em relação aos lugares a oeste. Na prática não é possível seguir o horário solar verdadeiro local, pois isso atrapalharia muito as comunicações entre as pessoas. Por isso foi instituído um horário padrão, capaz de ser conhecido e usado em todo o mundo. Para facilitar as comunicações entre os diferentes lugares da superfície terrestre, foi instituída a hora legal. Isso quer dizer que existe o limite teórico e o limite prático. Os limites dos fusos horários não são, entretanto, rigidamente mantidos. É muito comum que os países estipulem seus fusos horários segundo suas unidades político-administrativas, pois os limites teóricos muitas vezes fracionam as horas, descaracterizando, consequentemente, os objetivos iniciais do sistema. Foram criados então os fusos horários civis, formados por linhas tortuosas que seguem os limites políticos dos estados, podendo envolver uma região maior ou menor que 15 de longitude. Dessa forma, evita-se, na medida do possível, que uma área com intensas relações econômicas e sociais apresente horários diferentes e fracionados. Podemos encontrar, no entanto, países que adotam horários fracionados. É o caso da Índia, na Ásia, cujo horário oficial está cinco horas e meia adiantado, em relação a Greenwich, e Suriname, na América do Sul. Seu horário oficial está três horas e meia atrasado em relação ao fuso do meridiano de origem. Para dar uma volta sobre si mesma a Terra leva 24 horas, logo horas = 15 cada grau corresponde a 4 minutos, ou seja, 4 x 15 = 60 ou 1 hora. Foram definidos então 12 fusos a leste do fuso zero, para cada fuso soma-se 1 hora, e 12 fusos a oeste do fuso zero, para cada fuso subtraem-se 1 1

2 hora. Por isso fala-se que para leste as horas aumentam e para oeste diminuem. Os relógios marcam PM (pos meridiano de Greenwich) e AM (antes do meridiano de Greenwich), este meridiano é o inicial ou fuso zero. No interior dessas faixas (fusos), todos os lugares possuem a mesma hora. Para não causar dificuldades para as pessoas, os limites dos fusos horários estão ajustados, em grande parte, de acordo com os limites políticos dos países. É importante ressaltar que a rotação do planeta Terra ocorre de oeste para leste. Portanto, todas as localidades situadas a leste veêm o sol nascer primeiro. Pode-se concluir que essas localidades possuem a hora adiantada. Ex. O Japão esta situado 12 fusos a leste do Brasil, seus habitantes veêm o sol nascer primeiro em relação a nós. Quando são 14 horas de uma terça feira em São Paulo, significa que já serão 2 horas da madrugada de quarta feira em Tóquio no Japão. Foram definidos então 12 fusos a leste do fuso zero, para cada fuso soma-se 1 hora, e 12 fusos a oeste do fuso zero, para cada fuso subtraem-se 1 hora tendo como referencia o meridiano de Greenwich. Portanto, dentro do mesmo fuso horário todos os horários devem marcar a mesma hora que será a hora daquele fuso. Portanto, cada fuso contém 15 meridianos com 1 de afastamento um do outro. Três coisas são necessárias pra quem quer entender mais sobre fusos horários. 1 - Se o objeto referencial esta no mesmo hemisfério ou em hemisférios diferentes, isso vai implicar na quantidade de horas de diferença de um ponto em relação ao outro. 2 - Se esta se deslocando para leste ou para oeste, este deslocamento implica no que costumamos dizer "aumentar as horas para leste e diminui para oeste" é o que mostra a primeira figura desse tema. 3 - Todos os elementos espaciais, ou seja, a duração do vôo, o tempo de escala (parada), os atrasos e o que mais surgir devem ser somados no final do resultado por que como dizia Cazuza "o tempo não para" A LID A LID, Linha Internacional de Data, trata-se de uma linha imaginária que determina a mudança do dia. Fica na região das ilhas Kiribati, Samoa Ocidental e Tonga, no oceano Pacífico. Indo em direção ao oeste, teremos o novo dia. Voltando para o leste, estaremos no dia anterior. O fuso de Londres foi escolhido como referência, GMT (sigla da expressão inglesa Greenwich Mean Time - hora média de Greenwich), para a contagem das horas. É, portanto, o fuso inicial. No meio desse fuso inicial de 15, localiza-se o meridiano de Greenwich. Por ter sido tomado como referência, o meridiano é chamado de meridiano inicial. A hora de Greenwich equivale ao UTC (Tempo Universal Coordenado, que, atualmente é mais usual que a expressão GMT. É importante não confundir fuso como meridiano. Meridiano é uma linha; fuso é uma faixa. O horário no Brasil Como sabemos, a hora legal foi instituída para facilitar e não para complicar as relações entre as pessoas de diferentes lugares. Assim, em 1913, o país adotou o sistema de fusos aprovado pelo 2

3 Congresso Nacional no dia 18 de junho deste ano. Mas se o Brasil adotasse rigorosamente os limites estabelecidos pelos fusos horários, teríamos muitos problemas práticos. Para se ter uma ideia, o estado da Paraíba, por exemplo, poderia ter horários diferentes, enquanto na parte litorânea seria 12h, na parte do sertão seria 11h. Exemplos 1. Se são 07:00h em Paris 0, que horas será em: a) Xangai 120 E = Resp.:120 / 15 = = 15:00h m.d. b) Anchorage 150 W = Resp.:150 / 15 = = = 21:00h d.a. 2. Se na Filadélfia 60ºW são 22:00h., que horas será: a) Pequim 120 E = Resp.: = 180 / 15 = = = 10:00h d.s. b) Roma 15 E = Para evitar problemas desse tipo o Brasil adaptou, assim como vários países, seus fusos horários para facilitar as comunicações entre as várias regiões. O Brasil até maio de 2008 possuia quatro fusos horários, no entanto, uma proposta de Tião Viana, senador do estado do Acre, propôs uma mudança no fuso brasileiro. O Diário Oficial da União (DOU) publicou a lei que reduz em uma hora a diferença entre o Acre e parte do Amazonas, em relação ao horário de Brasília. O Brasil passou a possui três fusos horários, todos atrasados em relação ao fuso de Londres, pois nosso país está inteiramente a oeste do meridiano de Greenwich. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou no dia 24/05/08, sem vetos, a lei que reduz de quatro para três o número de fusos horários usados no Brasil entrando em vigor no dia 24/06/08. O primeiro fuso do Brasil, 30 W, abrange as ilhas oceânicas; O segundo corresponde o mais importante, pois abriga o fuso 45 W no qual temos nossa hora oficial abrangendo as regiões: Nordeste; Sudeste e Sul; os Estados do Tocantins, Amapá e Pará na Região Norte; e Goiás no Centro Oeste; O terceiro fuso, 60 W, abrange os Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no Centro Oeste; no Norte, os Estados de Roraima; Rondônia; Amazonas e o Acre. Resp.: = 75 /15 = = = 03:00h d.s. Representação do Espaço Existem várias maneiras de representar o espaço em que vivemos, por meio de desenhos, fotografias, palavras (descrevendo-as), etc. Uma dos meios mais apropriados para reproduzir os elementos do espaço é o mapa. Mapa é a representação dos elementos de um determinado espaço na superfície plana, tornando-se um importante instrumento de orientação e de localização. Ao elaborarmos um mapa, os elementos do espaço precisam ser reduzidos, a fim de caberem numa folha de papel. Essa redução é feita por meio de escalas. Escala é a relação existente entre as medidas do mapa e as medidas reais. Todo mapa é feito de acordo com uma escala que indicará quantas vezes as medidas reais foram diminuídas. Para a redução de uma projeção utiliza-se a unidade de medida; os múltiplos e submúltiplos do metro que são: Submúltiplos: decímetro (dm); centímetro (cm) e milímetro (mm); 3

4 Os tipos de escalas Múltiplos: decâmetro (dam); hectômetro (hm) e quilômetro (Km). A escala utilizada para a construção de um mapa pode ser indicada de duas maneiras: com números (escala numérica) ou com gráficos (escala gráfica). A escala numérica é representada por uma fração ordinária. O numerador da fração corresponde à medida no mapa; o denominador corresponde à medida real no terreno. O numerador é sempre a unidade (1), e o denominador indica quantas vezes as medidas reais foram reduzidas. Por exemplo: se um determinado mapa estiver na escala 1: (um por duzentos mil), isso significa que cada unidade de distância no mapa (1 cm, por exemplo) corresponde a unidades ( cm, no caso) no terreno. Para obter mais detalhes em um mapa, utiliza-se uma escala grande, quando não, utiliza-se a escala pequena. Ex.: 1: cm (escala grande); 1: cm (escala pequena). A escala gráfica apresenta-se sob a forma de um segmento de reta graduada, normalmente dada em quilômetros. Nesse caso, a sequência foi seccionada em cinco partes iguais, cada uma medindo 1cm. Isso significa que cada uma dessas partes no mapa (1 cm) corresponde a 200 km no terreno. D = 40Km Para encontrar "d" utiliza-se a seguinte fórmula: d = D / E Exemplo: a escala ( E ) é de 1: e a medida real ( D ) é de 40 km. d = 40 km / d = 40 / 8 = 5 d = 5cm Curvas de Nível A curva de nível é uma maneira de se representar graficamente as irregularidades, ou o relevo, de um terreno. Todos os pontos de uma curva de nível possuem a mesma cota altimétrica, estando no mesmo nível. Como calcular distâncias? Usando a escala sabe-se que E = escala; D = distância na realidade e d = distância gráfica. Para encontrar "E", utiliza-se a seguinte fórmula: E = D / d Exemplo: a medida real ( D ) é de 40 km e a distância gráfica ( d ) é de 5 cm E = 40 / 5 cm = 8km E = 1: cm Para encontrar "D", utiliza-se a seguinte fórmula: D = d E Exemplo: a distância gráfica ( d ) entre duas cidades é de 5 centímetros e a escala ( E ) é de 1: D = 5 x cm D = 5 x 8 = 40 As projeções cartográficas O impulso definitivo para o desenvolvimento da Cartografia deu-se a partir de 1569, com a publicação do mapa-múndi do cartógrafo belga Mercátor, que criou a projeção cilíndrica. Pela primeira vez uma projeção era utilizada para representar uma superfície esférica sobre uma superfície plana. Para a elaboração de mapas utilizamos as projeções cartográficas que é a representação de uma superfície esférica (a Terra) num plano. Grande problema da Cartografia consiste em ter de representar uma superfície esférica num plano, pois, é sabido, a esfera é um sólido nãodesenvolvível, isto é, não-achatável ou não- 4

5 planificável. Assim, sempre que achatamos uma esfera, ela necessariamente sofrerá alterações ou deformações. Isso quer dizer que todas as projeções apresentam deformações em relação às distâncias, às áreas ou aos ângulos. Assim, cabe ao cartógrafo escolher o tipo de projeção que melhor atenda aos objetivos do mapa. A maior parte das projeções existentes atualmente deriva dos três tipos ou métodos originais, a saber: cilíndrica, cônica e planas ou azimutais. As projeções cilíndricas podem ser: equivalentes, que procura manter a proporção das áreas, mas distorce a forma, e a projeção de Peters é um exemplo dessa projeção; e a projeção conforme, que mantém a forma, mas distorce as áreas, e a projeção de Mercátor. Projeção Cônica: apresenta paralelos circulares e meridianos radiais, isto é, retas que se originam de um único ponto. É usado principalmente para a representação dos países ou regiões de latitudes intermediárias, embora possa ser utilizado para outras latitudes; Projeção Plana ou Azimutal: resulta da projeção da superfície da Terra sobre um plano a partir de um determinado ponto. Esse tipo de projeção é utilizado para confeccionar mapas espaciais, principalmente os náuticos e aeronáuticos. Como mostra metade do mundo, é muito utilizado para representar as regiões polares. Projeção Cilíndrica: representa melhor as regiões próximas ao Equador, pois as regiões polares apresentam grandes deformações; População Mundial Os diferentes aspectos demográficos, tais como: população absoluta, densidade demográfica, crescimento demográfico, crescimento populacional, distribuição geográfica da população, estrutura etária, estrutura profissional e migrações, entre outros, costumam ser alvos de estudo e preocupação dos diversos especialistas. A análise de dados demográficos e sua comparação com dados socioeconômicos permitem aos dirigentes de um Estado o conhecimento da realidade quantitativa e qualitativa da população e a elaboração de medidas de ordem prática. População absoluta e densidade demográfica ou população relativa População absoluta (é o número total de habitantes de um lugar (país, cidade, região, etc.). Quando um determinado lugar possui um grande número de habitantes, dizemos que ele é populoso ou de grande população absoluta; quando possui um pequeno número de habitantes, dizemos que é pouco populoso ou de pequena população absoluta. A população mundial hoje é de cerca de habitantes. Os dez países mais populosos do mundo no ano 2010, são:

6 População Mundial em 2010 País Pop. País Pop. 1º China º Paquistão º Índia º Bangladesh º EUA º Nigéria º Indonésia º Rússia º Brasil º Japão A densidade relativa ou densidade demográfica é a média de habitantes por quilômetro quadrado (Km²). Para obtê-la, basta dividir a população pela área. Quando um determinado território possui elevada densidade demográfica, dizemos que ele é densamente povoado; quando possui baixa densidade demográfica, dizemos que é fracamente povoado. Os países populosos não são necessariamente densamente povoados. Apesar de terem uma população absoluta elevada, muitos países possuem grande área territorial. Por outro lado, nem todos os países densamente povoados são necessariamente populosos. A Ásia abriga acima de 60% da população mundial, com quase 3,8 billhões de pessoas. A China e a Índia sozinhas abrigam 20% e 16% respectivamente. Essa classificação é seguida da África com 840 milhões de pessoas, 12% da população mundial. Os 710 milhões de pessoas da Europa a fazem abrigar 11% da população mundial. A América do Norte abriga 514 milhões (8%), a América do Sul, 371 milhões (5.3%) e a Oceania em torno de 60 milhões (0.9%). A previsão da pesquisa é que o mundo terá um aumento de 2,5 bilhões de habitantes nos próximos 43 anos, passando dos 6,7 bilhões a 9,2 bilhões em 2050, segundo o informe. Os motivos do aumento da população são, segundo o estudo, maior longevidade e melhora de acesso ao tratamento do HIV e da Aids. As taxas de crescimento O tamanho de uma população qualquer é o resultado de entradas ou somas e saídas ou subtrações. As entradas ou somas correspondem aos nascimentos e imigrações, ao passo que as saídas ou subtrações correspondem aos óbitos e emigrações. Assim, ao considerarmos o tamanho da população brasileira, ao longo dos tempos, temos que levar em conta não só o crescimento natural como também o saldo migratório, isto é, a diferença entre o número de imigrantes e de emigrantes. É evidente que, no caso da população mundial, as migrações são desconsideradas, pois são priorizadas as taxas de natalidade e de mortalidade. Afinal, nosso planeta não recebe migrantes vindos de fora e tampouco perde população para outro planeta. A taxa de natalidade refere-se ao número de nascimentos a um dado período, usualmente um ano. Ele expressa o número de crianças nascidas para cada grupo de mil pessoas. Ao se dizer que a taxa de natalidade de um determinado país é de 19, significa que, para cada mil pessoas da população desse país, nasceram 19 crianças naquele ano. Vale a pena comentar que as taxas de natal idade variam de um grupo de país para outro e refletem as condições de existências de suas populações. A taxa de mortalidade corresponde ao número de mortes ocorridas em um ano em relação ao total da população. Assim como ocorre com as taxas de natalidade, a de mortalidade também é expressa em grupos de mil pessoas. Por exemplo, uma taxa de mortalidade de 12 indica que, para cada grupo de mil pessoas da população, morreram 12. Quando as condições de existência podem ser consideradas boas, satisfatórias, a mortalidade tende a ser mais reduzida. A taxa de crescimento ou de diminuição da população é obtida subtraindo-se a taxa de mortalidade da taxa de natalidade. As teorias demográficas Teoria de Malthus ou Malthusiana, exposta em 1798, pelo economista Thomas Robert Malthus ( ). Preocupado com os problemas socioeconômicos enfrentados por seu país durante a Revolução Industrial (êxodo rural, desemprego, aumento populacional, etc.). Malthus expôs sua famosa teoria a respeito do crescimento demográfico. Para ele, a principal causa dos problemas que afetava seu país era o grande crescimento populacional, especialmente dos mais pobres. Thomas foi o primeiro a desenvolver uma teoria populacional relacionando crescimento populacional com a fome. Ele afirmou que dadas as condições médias da terra agrícola, que os meios de subsistência, nas mais favoráveis circunstâncias, só poderiam aumentar no máximo, em progressão aritmética: 1>2>3>4>5>6>7>8>..., toneladas de alimentos. 6

7 Enquanto que a população humana aumenta em progressão geométrica: 2>4>8>16>32>64>..., milhões de pessoas a mais. Assim, para evitar o caos, Malthus propunha a erradicação da pobreza e da fome por meio do controle da natalidade, sendo que o referido controle deveria basear-se na sujeição moral do homem, como casamentos tardios, número de filhos compatível com os recursos dos pais, abstinência sexual, etc. Sua tarefa é, portanto, nitidamente antinatalista e conservadora. Parece evidente, portanto, que não se pode responsabilizar apenas o crescimento populacional pelo estado de miséria e de fome em que se encontram muitos países. As causas da fome são, na realidade, políticas e econômicas. Teoria Populacional Neomalthusiana, para estes, a superpopulação dos países era a causa da pobreza desses países. Com a nova aceleração populacional, voltaram a surgir estudos baseados nas ideias de Malthus, dando origem a um conjunto de formulações e propostas denominadas Neomalthusianas. Novamente os teóricos explicavam o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde. Isso comprometeria a realização de investimentos nos setores produtivos e dificultaria o desenvolvimento econômico. Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Os Neomalthusianos afirmavam que a fome não era conseqüência da carência de alimentos e sim da má distribuição. Afirmavam também que é possível melhorar a produtividade da terra com uso de novas tecnologias, e que é possível reduzir o ritmo de crescimento da população através da educação, fazendo assim o planejamento familiar. Reformistas ou marxista, estes consideram a própria miséria como sendo a responsável pelo acelerado crescimento da população. Por isso defendem a necessidade de reformas socioeconômicas que permitem a elevação do padrão de vida, melhorando, entre outras coisas, a distribuição de renda e de alimentos e propiciando um aumento da escolaridade, que resultariam num planejamento familiar e na diminuição da natalidade e do crescimento vegetativo. Na realidade, os países não se tornaram desenvolvidos apenas por redução de sua taxa de natalidade. No entanto, existem muitos exemplos de países cujo desenvolvimento econômico e social propiciou acentuada redução espontânea da natalidade e do crescimento populacional. Estrutura população mundial É comum analisarmos as populações com base em sua estrutura etária e em seu gênero. Tratase de verificar sua distribuição por grupos de idade (jovens, adultos e idosos) por sexo (feminino e masculino), que permite aos analistas avaliar muitos índices demográficos. Como o crescimento vegetativo e a expectativa de vida. Podemos analisar tanto a idade como o gênero da população por meio da pirâmide etária, um gráfico escalonado em faixas de idade: de quatro em quatro anos, de cinco em cinco, de seis e seis etc. Essa representação é geralmente dividida em três partes: a base, o corpo e o topo, cada uma explicitando, respectivamente, dados da população jovem, adulta e idosa. Outro aspecto das pirâmides etárias é que a população do sexo feminino ocupa um de seus lados, e a masculina, o outro. Por causa dessas características, esse gráfico pode ser de grande utilidade para o planejamento de políticas públicas voltadas ao crescimento econômico e ao desenvolvimento social. A largura e a distribuição das barras entre base e topo nos permitem saber se a população é predominantemente jovem, adulta ou idosa: quanto mais larga a base e estreito o topo, maior a quantidade de jovens e menor a expectativa de vida; situação contrária (base estreita e topo largo) indica 7

8 o predomínio de população idosa. Com base na análise desses dados, podemos inferir aspectos da qualidade de vida da população, além de várias características socioeconôminas, como nível de renda e a demanda por empregos (quanto maior a quantidade de jovens, por exemplo, maior a reserva de mão-de-obra, o que se atrela, por conseguinte, à oferta de empregos). Climas no Mundo Clima e tempo são a mesma coisa? Vejamos. Quando em determinado momento do dia dizemos, por exemplo, que está quente e úmido, estamos nos referindo ao tempo, ou seja, às condições atmosféricas ou meteorológicas (temperatura, umidade, chuva, ventos, etc.) desse momento. Como sabemos, as condições atmosféricas podem mudar de um instante para outro ou dentro de poucas horas, e nesse caso o tempo já não será o mesmo. Portanto, o tempo é algo momentâneo ou de curta duração. Atuação dos principais fatores climáticos Portanto: menor altitude = maior temperatura maior altitude = menor temperatura A pressão atmosférica, que é o peso que a atmosfera exerce sobre uma área qualquer da superfície terrestre, é maior em lugares situados mais próximos do nível do mar, devido ao maior volume de ar sobre a superfície da Terra. Portanto: menor altitude = maior pressão maior altitude = menor pressão Latitude Assim como na altitude, a temperatura varia de forma inversa em relação à latitude. Dessa forma, a latitude influi diretamente na existência dos diversos tipos de clima no mundo. As temperaturas variam conforme a latitude por causa da forma esférica e do eixo inclinado da Terra, o que faz os raios solares chegarem com intensidades variadas nas diversas regiões do planeta. Nas áreas próximas à linha do Equador, portanto de baixas latitudes, os raios solares incidem mais perpendicularmente sobre a superfície terrestre, causando um maior aquecimento nessas regiões. Isso faz com que esses locais geralmente apresentam climas quentes. Ao contrário, nas áreas distantes da linha do Equador, de latitudes elevadas, os raios solares incidem de forma cada vez mais inclinada. Isso provoca menor aquecimento nessas regiões, que são dominadas por climas frios. Correntes marítimas Exercem grande influência sobre a temperatura e a umidade das massas de ar e, portanto, sobre o clima de várias regiões da Terra. As massas de ar têm suas características de temperatura e umidade alteradas ao circularem sobre as correntes marítimas. As correntes frias tornam o ar mais frio e mais seco; ao contrário, as correntes quentes tornam o ar mais quente e úmido. Altitude Como os raios solares aquecem a atmosfera através das radiações refletidas pela Terra, à medida que estamos mais longe da superfície, menor é a temperatura. Há uma diminuição de cerca de 1 C na temperatura para cada 200 m de altitude. Maritimidade e continentalidade Outro fator que influência o clima de uma região refere-se à sua maior ou menor proximidade em relação aos oceanos. Nas áreas litorâneas as temperaturas são influenciadas pelas águas oceânicas, constituindo o chamado efeito de maritimidade. Já as áreas interioranas são influenciadas pelo aquecimento e resfriamento das terras continentais,

9 chamado efeito de continentalidade. A dinâmica do clima As massas de ar são de fundamental importância para a explicação da dinâmica do clima. Massas de ar são porções da atmosfera que conduzem características e propriedades das áreas onde se originam (continentes, oceanos, regiões polares, tropicais). Dependendo de onde se formaram, as massas de ar podem ser: fria e úmidas (oceanos glaciais), frias e secas (áreas continentais frias), quentes e úmidas (áreas continentais quentes e úmidas, como a Amazônia), quentes e secas (desertos quentes continentais). Quando duas massas de ar com temperaturas diferentes se encontram, são formadas as frentes de transição. As mudanças no tempo, em geral, são provocadas por esses encontros. As frentes de transição podem ser frias ou quentes. As frentes frias ocorrem quando uma massa de ar entra em contato com uma massa de ar quente, empurrando-a. Devido às altas pressões, o ar frio penetra sob a massa de ar quente, elevando-a e formando nuvens. Dessa forma, o ar quente resfriase e a água contida nas nuvens cai na forma de chuva. As frentes quentes ocorrem quando uma massa de quente entra em contato com uma massa de frio, empurrando-a. O ar quente desliza sobre o ar frio mais denso, que lhe serve como uma rampa. atmosférico, aquecendo-o. Assim, é a intensidade do aquecimento da superfície terrestre que faz a temperatura do ar variar durante os dias do ano. Vale lembrar que média térmica é a média aritmética das temperaturas (diária, mensal e anual); amplitude térmica é a diferença entre máximas e mínimas (diária, mensal e anual); isotermas são linhas que, em um mapa, unem os pontos de igual temperatura média. Pressão atmosférica É o peso que a atmosfera exerce sobre uma área qualquer da superfície terrestre. Ela ocorre devido à força de gravidade da Terra, que prende os gases ao redor do planeta e pressiona-os em direção à superfície do globo. A pressão atmosférica pode variar de acordo com a temperatura do ar. Quando o ar está mais frio, as moléculas dos gases agrupam-se e ele fica mais denso, pesado e, portanto, com alta pressão. Dessa forma, as pressões atmosféricas mais elevadas do planeta estão localizadas, sobretudo, nas zonas polares e temperadas, onde as temperaturas são mais baixas. Elementos e fenômenos atmosféricos Os diversos fenômenos atmosféricos acontecem devido a determinadas características de temperatura, pressão e umidade das massas de ar e dos diversos lugares da Terra. A temperatura, a pressão e a umidade são elementos básicos do ar atmosférico. Conheça cada um desses elementos e os fenômenos que eles desencadeiam na atmosfera terrestre. Temperatura atmosférica É a propriedade que o ar possui de, em determinados lugares, estar mais quente ou mais frio. O calor que aquece a atmosfera terrestre provém da radiação solar. Contudo, o aquecimento da atmosfera é feito, em sua maior parte, de maneira indireta. Isso quer dizer que primeiro ocorre o aquecimento da superfície terrestre; em seguida, a superfície emite o calor da radiação solar para o ar Ao contrário, quando o ar está mais quente, as moléculas dos gases afastam-se e ele fica mais rarefeito, leve e com baixa pressão. Por isso, as pressões atmosféricas mais baixas estão localizadas, em geral, na zona tropical, onde as temperaturas do ar são mais elevadas. São as diferenças entre as regiões de alta e baixa pressão do planeta que provocam o deslocamento das massas de ar e também a formação dos ventos. A pressão atmosférica varia com a altitude, de um lugar para o outro; com a temperatura, de um período para outro. Quando descemos uma serra, notamos uma diferença nos ouvidos. É o aumento de pressão atmosférica, que ocorre à medida que diminui a

10 altitude. Portanto: Baixa altitude = alta pressão; Alta altitude = baixa pressão O aumento da temperatura, numa determinada localidade, provoca uma diminuição na pressão atmosférica. Portanto: Baixa temperatura = alta pressão; Alta temperatura = baixa pressão. Umidade A evaporação das águas dos oceanos, mares, rios e lagos proporciona à atmosfera uma certa umidade, isto é, uma determinada quantidade de vapor de água em suspensão. O vapor de água resultante da transpiração de plantas e animais também contribui para esse fenômeno. A quantidade de vapor de água existente em uma porção da atmosfera (umidade atmosférica) apresenta um determinado limite, o ponto de saturação. Ele representa a quantidade máxima de vapor de água que o ar atmosférico consegue manter em suspensão em uma dada temperatura. Quando o ar atmosférico atinge o ponto de saturação, dizemos que ele está saturado, ou seja, está com a maior quantidade possível de vapor de água. A partir do momento em que o ponto de saturação é atingido, o vapor de água condensa-se e forma as nuvens, que podem precipitar-se. As precipitações atmosféricas podem ocorrer na forma sólida, como no caso do granizo e da neve, ou na forma líquida, como no caso das chuvas. úmidas com o relevo. Ocorrem quando a massa úmida encontra uma área elevada e é impulsionada para maior altitude a fim de ultrapassar o obstáculo; Convectivas: chuvas causadas pela ascensão ou pela descida lenta do ar. As chuvas convectivas acontecem porque o ar mais próximo da superfície terrestre se aquece e ascende na atmosfera. Ao atingir camadas mais frias da troposfera, o ar condensa o vapor d água, formam-se as nuvens e chove. São características de áreas próximas ao Equador, geralmente são chuvas torrenciais, de curta duração, acompanhada de raios e trovões; Frontais: esse tipo de chuva resulta do deslocamento horizontal e eventual choque entre massas de ar com diferentes características de temperatura e pressão. O contato entre elas forma uma faixa de instabilidade onde ocorrem as chuvas. Embora menos intensas que as convectivas, essas chuvas têm maior duração. São mais freqüentes no inverno, e sempre acompanhadas de queda de temperatura. O granizo forma-se nas partes mais elevadas das nuvens do tipo cúmulos, onde a temperatura é muito baixa, transformando as gotículas de água em pedras de gelo. Devido ao peso que adquirem, as pedras de gelo precipitam-se; A neve ocorre quando a temperatura nas nuvens permanece abaixo de 0 C e faz o vapor de água condensar-se e transformar-se em cristais de gelo. À medida que os cristais de gelo caem, eles se juntam e formam os flocos de neve. A ocorrência de neve é comum nas zonas temperadas e polares, principalmente na época do inverno; A chuva é a precipitação das gotículas de água em suspensão nas nuvens. As chuvas podem ter várias origens: na própria evaporação da água; no encontro entre uma frente fria e uma quente; ou, ainda, quando uma massa de ar carregada de vapor de água encontra as encostas de montanhas e serras, o que provoca a condensação e a precipitação do vapor de água. Os principais tipos chuva são: Orográficas: também conhecidas como chuvas de relevo, são causadas pelo choque das massas de ar O orvalho, geada e o nevoeiro também são fenômenos originados a partir da umidade existente no ar atmosférico. Contudo, diferentemente das chuvas, do granizo e da neve, o orvalho, a geada e o nevoeiro não se precipitam, formam-se apenas da condensação do vapor de água existente no ar sobre a superfície das plantas, do solo, dos automóveis, dos telhados, das casas, etc. Na realidade, a geada é o congelamento do orvalho sobre a superfície terrestre, formando finas camadas de gelo. Ela ocorre, em geral, após a passagem de uma frente fria, que deixa o céu limpo e faz as temperaturas caírem abaixo de 0 C. Durante o inverso são comuns as geadas nos estados da região Sul do Brasil e também em algumas áreas do Sudeste. O nevoeiro é a condensação do ar junto à superfície (mais fria que o ar). O ar quente perde calor para a superfície e se

11 condensa, formando gotículas suspensas no ar (é o nevoeiro). Os climogramas Os climogramas representam a quantidade de chuvas e a temperatura de uma localidade, medidas por uma estação atmosférica durante os doze meses do ano. Através desses gráficos é possível reconhecer as características do clima de uma região e até mesmo classificá-lo. Escola E. E. F. M. Félix Araújo Geografia Prof. Tibério Mendonça 3º Ano Classificação climática do Brasil Quase todas as massas de ar que atuam na América do Sul estão também no Brasil. Apenas as massas de ar que se originem no Oceano Pacífico têm atuação limitada no Brasil devido a presença da Cordilheira dos Andes, que barra a sua passagem para o interior do continente. Por ter 92% de seu território na zona tropical e estar localizado no hemisfério sul, onde as massas líquidas ocupam maior espaço do que as massas sólidas, o Brasil é influenciado predominantemente pelas massas de ar quente e úmido. As massas de ar que atuam no Brasil são: massa equatorial continental (mec); massa equatorial atlântica (mea); massa tropical continental (mtc); massa tropical atlântica (mta); e massa polar atlântica (mpa).

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