COMPORTAMENTO TÉRMICO DAS ESPUMAS RÍGIDAS DE POLIURETANO DE MAMONA COM PÓ DE VIDRO

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1 COMPORTAMENTO TÉRMICO DAS ESPUMAS RÍGIDAS DE POLIURETANO DE MAMONA COM PÓ DE VIDRO Álvaro César Pontes Galvão, 1 Aline Cristina Mendes de Farias, 1 Elione Moura Carlos, 1 José Ubiragi de Lima Mendes, 1,2 1 Programa de Pós-Graduação em Eng. Mecânica UFRN, Av. Sen. Salgado Filho, S/N, Lagoa Nova Natal/RN 2 Departamento de Eng. Mecânica UFRN, Av. Sen. Salgado Filho, S/N, Lagoa Nova Natal/RN Resumo: O isolamento térmico é empregado na proteção de superfícies aquecidas ou resfriadas através de materiais de baixa condutividade térmica, onde as espumas rígidas de poliuretano são as mais utilizadas. O vidro é também um material isolante térmico, reutilizável, retornável e reciclável. A produção de compósitos de espuma rígida de poliuretano de mamona (PURM) com pós de vidro representa uma combinação de uma matriz polimérica isolante conhecida, e o pó de vidro, um reforço de material cerâmico. Baseado nestes aspectos, o trabalho objetiva a verificação da comportamento térmico e sua correlação com a massa espedífica e percentual de pó de vidro dos compósitos de espuma rígida de poliuretano com pó de vidro a 5 %(p/p), 10 %(p/p), 20 %(p/p), 30 %(p/p), 40 %(p/p) e 50 %(p/p) através dos ensaios da determinação do calor específico, condutividade e difusividade térmica e massa específica. O rejeito de vidro, proveniente da lapidação em vidraçarias, foi processado por moagem e peneiramento, obtendo-se partículas entre 53 µm a 63 µm. A análise da condutividade térmica do compósito demonstrou aumento da condutividade térmica com o teor mais elevado do pó de vidro (50%(p/p)), entretanto foi constatado uma redução de sua condutividade para teores mais baixos (5 %(p/p) e 10 %(p/p)). Portanto, a inclusão do pó de vidro no PURM promoveu um ganho em suas propriedades térmicas. Dessa forma, a aplicabilidade do rejeito vítreo pode possibilitar o seu uso como um reforço em espumas de PURM. Palavras-chave: PURM, espuma de poliuretano de mamona, condutividade térmica, isolante térmico, rejeito de vidro 1. INTRODUÇÃO A função primária de um isolante térmico é reduzir a taxa de transferência de calor entre um sistema e o meio, de modo que a energia possa ser conservada. Para isso, partes dos sistemas térmicos devem ser revestidas com material que seja estável e que possua propriedades e espessura, tais que a temperatura se mantenha dentro de um determinado intervalo. Como no caso de tubulações que compõem linhas frias, a isolação é necessária para se evitar formação de condensado ou de gelo na superfície do tubo (Torreira, 1980 apud Mendes, 2002). Segundo Mendes (2002) não se possa afirmar que exista um isolante térmico ideal, deve-se sempre procurar por um que atenda às necessidades do projeto, considerando suas propriedades térmicas e mecânicas. A difusividade térmica é uma medida da rapidez com qual o calor se propaga no material. É uma propriedade importante em todos os problemas envolvendo a condução de calor no estado não estacionário. Além disso, o valor ideal da condutividade térmica está diretamente relacionado com a natureza de sua aplicação. Todavia, a condutividade térmica é uma das quantidades físicas, cuja a medida é muito difícil e requer alta precisão na determinação dos parâmetros envolvidos em seu cálculo. Assim, no caso de um material isotrópico, a condutividade térmica é a mesma em qualquer direção (Santos et al., 2004). De acordo com Mendes (2002), fatores como umidade, densidade do material e temperatura ambiente afetam a condutividade térmica dos isolantes térmicos. Nos materiais porosos a condutividade térmica também varia em função do tamanho das células, da densidade do material e do tipo de gás confinado nessas células. O principal fator a ser considerado para se fazer uma isolação térmica de um sistema é a espessura do material isolante, que está diretamente relacionada com a condutividade térmica do material. O calor específico (capacidade térmica por unidade de massa) é também uma propriedade crítica em muitas aplicações. O calor específico, quando se trata de uma amostra pequena, pode ser medido com relativa facilidade. Entretanto, para materiais heterogênio tendo diferentes fases, onde deve ser medido o calor específico do corpo como

2 um todo incluindo as diversas fases, já não é mais possível a preparação de uma amostra pequena e representativa, cuja medida dessa propriedade torna-se bastante problemática (Santos et al., 2004). As propriedades da espuma rígida de poliuretano, PUR, são fortemente influenciadas pela estrutura, geometria e massa específica da espuma, bem como a adição, tamanho e formas das cargas na PUR (Thirumal et al., 2007). Segundo Vilar (2007), a condutividade térmica final de uma espuma, fator k, é determinada em função das contribuições devidas à: convecção, radiação, condutividade térmica do gás e do polímero, e densidade da espuma. O poliuretano de mamona é biodegradável e não é necessária a adição de compostos orgânicos voláteis na sua composição, tornando-a uma alternativa ecológica a polímeros tradicionalmente utilizados como filmes protetores para substratos metálicos, além de ser versátil, permitindo uma gama de combinações entre a quantidade de seus componentes, isocianato e poliol, que geram desde espumas até adesivos (Cangemi et al., 2010). Após uma série de testes comparativos com o poliuretano petroquímico com o ataque de micro-organismos, foram contatadas algumas mudanças na estrutura química da espuma de origem vegetal e sua biodegradação, enquanto que o poliuretano petroquímica indicou somente a estrutura da macromolécula (Cangemi, 2006). O vidro é material não cristalino, frágil, inerte e isolante térmico. As suas propriedades dependem das características estruturais, que estão condicionadas à concentração, composição e interação química dos seus constituintes e, em menor escala, à história térmica deste material. O vidro também é impermeável à passagem de oxigênio ou gás carbônico e se reaproveitado dos entulhos, pode oferecer uma série de vantagens como: diminuição de custos de coleta, redução da poluição ambiental, aquecimento da economia e redução do consumo de recursos naturais (Santos, 2009). Segundo o Cempre (2013), o Brasil produz em média 980 mil ton./ano de embalagens de vidro usando cerca de 45 % de matéria-prima reciclada na forma de cacos. Parte delas foi gerada como refugo nas fábricas e outra parte retornou por meio da coleta seletiva. Apenas 47% das embalagens de vidro foram recicladas em 2010 no Brasil, somando 470 mil ton./ano. O processo de beneficiamento de chapas por lapidação de vidro na indústria vidreira gera, por si só, um resíduo de aproveitamento inviável (rejeito). Este resíduo é transportado juntamente com grande quantidade de água (usada para lavagem do vidro lapidado) para uma estação de tratamento de efluentes, onde a água é tratada e reutilizada e o rejeito do vidro é encaminhado para aterros sanitários (Antônio, 2012). Diante do exposto, este trabalho visa a produção e a caracterização de compósitos de PURM com PV de rejeito de vidro para atender ao mercado de isolantes térmicos e, assim, contribuir nas reduções de matéria-prima de PURM, de custos e do descarte deste rejeito não reciclado, cujo destino é o aterro sanitário, o que contaminaria o meio ambiente. 2. EXPERIMENTAL 2.1. Materiais Rejeito do Pó de Vidro O pó de vidro, gerado do processo de lapidação de vidros e descartado como rejeito (segundo descreve Antônio, 2012), foi gentilmente cedido pela DVN Vidros Ltda de Natal/RN para seu aproveitamento. Após ser retirado dos tanques decantadores desta empresa, o rejeito de vidro na forma de agregado (Fig. 1) passou por alguns tratamentos para ser utilizado como carga na fabricação dos compósitos de espuma rígida de poliuretano de mamona, cujas etapas estão descritas no procedimento experimental, incluindo sua caracterização termofísica. Figura 1. Rejeito de vidro adquirido após secagem ao ar e em estufa.

3 Espuma Rígida de Poliuretano de Mamona (PURM) As espumas rígidas de poliuretano de mamona são obtidas pela mistura de dois compostos poliméricos chamados componentes A e B (Fig. 2a), isto é, isocianato (R-NCO) e poliol (R-OH), conforme Fig. 2b, respectivamente. Estes compostos poliméricos foram adquiridos comercialmente. Estes componentes se combinam na proporção 1:1,6 (A:B) para reagir e formar a espuma rígida, cujo nome comercial é RESPAN D-40. (a) Figura 2. Compostos formadores da espuma rígida de poliuretano de mamona: (a) componentes A e B; (b) componentes diferenciados pela cor clara (componente A) e escura (componente B). Os procedimentos de obtenção da espuma rígida de poliuretano pura e como compósitos de PURM com o PV estão descritos no tópico a seguir Métodos Preparação do Pó de Vidro (PV) O pó de vidro como obtido passou pelos processos secagem em estufa a 100 ± 5 C, refino através de trituração usando-se almofariz e pistilo (Fig. 3a) visando à diminuição do tamanho das partículas. Em seguida, o pó grosseiro foi peneirado (ABNT # µm) e moído utilizando-se moinho de bolas horizontal (Fig. 3b) para obtenção de partículas micrométricas (Fig. 3c) após peneiramento em peneiras ABNT #230 (63 µm) e ABNT #270 (53 µm). (a) (b) (c) Figura 3. Processo de refinamento da partícula de pó de vidro: (a) almofariz e pistilo, (b) moinho de bolas e (c) aspecto do pó após peneiramento Fabricação dos Corpos-de-Prova de PURM Puro e PURM + Pó de Vidro A fabricação dos corpos-de-prova de PURM pura foi desenvolvida no LMF (Laboratório da Mecânica dos Fluidos - NTI/ UFRN) através da mistura dos componentes poliméricos A e B nas proporções 1:1,6, respectivamente. Já a preparação dos compósitos de PURM com PV se deu pela mistura dos componentes A e B com a adição de pó de vidro nas seguintes proporções em massa: 5, 10, 20, 30, 40 e 50 (conforme Tab.1). As etapas da fabricação, Fig. 4, estão descritas abaixo: 1. secagem em estufa e pesagem do pó de vidro; 2. pesagem dos componentes A e B (1:1,6); (b)

4 3. uso de moldes em aço inoxidável (10 cm 3 ) para confecção dos corpos-de-prova (Fig. 4a); 4. adição dos componentes A e B sem e com pó de vidro no molde (Fig. 4b), de acordo com a Tab. 1; 5. mistura dos componentes A e B sem e com o pó de vidro usando agitador mecânico (Fig. 4c); 6.Corpo- de-prova em expansão (Fig. 4d); 7. utilização de prensa para reter o excesso de expansão da mistura para fora do molde (Fig. 4e); 8. desmoldagem dos corpos-de-prova após expirado o tempo de cura de 20 minutos (Fig. 4f). (a) (b) (c) (d) (e) (f) Figura 4. Etapas de fabricação dos corpos-de-prova: (a) molde, (b) adição dos componentes A e B no molde, (c) agitação, (d) expansão da espuma, (e) prensagem e (f) corpos-de-prova desmoldados. Após a confecção dos corpos-de-prova de PURM puro e dos compósitos de PURM com pó de vidro (Fig. 4), suas propriedades termofísicas foram avaliadas, considerando-se os efeitos dos percentuais e do tamanho das partículas de pó de vidro na matriz de PURM (Tab. 1). Assim, os corpos-de-prova destes materiais foram submetidos às análises por ensaios de determinação da massa específica (NBR-11506) e avaliação térmica por ensaios de condutividade térmica, calor específico e difusividade térmica dos corpos-de-prova no equipamento KD2-Pro. Tabela 1. Descrição dos corpos-de-prova de PURM com Pó de Vidro (PV). Corpos-de-Prova Descrição PURM-Puro PURM sem carga de PV PURM- PV5 PURM com carga de PV a 5 % PURM-PV10 PURM com carga de PV a 10 % PURM-PV20 PURM com carga de PV a 20 % PURM-PV30 PURM com carga de PV a 30 % PURM-PV40 PURM com carga de PV a 40 % PURM-PV50 PURM com carga de PV a 50 % Determinação da Massa específica A massa específica dos corpos-de-prova de PURM com e sem pó de vidro foi medida utilizando um densímetro digital modelo DSL 910 da Gehaka, disponível no Laboratório de Mecânica dos Fluidos NTI/ UFRN. Sua medição foi realizada as seguintes etapas: 1. Calibração do densímetro usando Becker com água destilada, cesto convexo (massa específica < 1,0 g/cm 3 ) e sensor de temperatura (Fig. 5a); 2. Pesagem do corpo-de-prova sobre o prato da balança massa seca (Fig. 5b); 3. Pesagem do corpo-de-prova submerso no cesto massa molhada (Fig. 5c); 4. Resultado da medição de massa específica em g/cm 3.

5 (a) (b) (c) Figura 5. Etapas de medição da massa específica dos corpos-de-prova de PURM com e sem pó de vidro: (a) calibração do densímetro, (b) pesagem da massa seca e (c) pesagem da massa molhada Ensaios de Calor Específico, Condutividade e Difusividade Térmica Nos ensaios para avaliação das propriedades térmicas: condutividade térmica, calor específico e difusividade térmica utilizou-se o equipamento KD2 Pro, disponível no LMF NTI/ UFRN), o qual possui um sensor SH-1 (agulhas térmicas duplas) para ser inserido nos corpos-de-prova por um período de 2 minutos, conforme Fig. 6. Este sensor trabalha na faixa de 0,02 a 2,00 W/m-K. As medições foram realizadas em ambiente fechado com temperatura de 26±1 C e umidade relativa do ar de 32±1 %. Foram realizadas nove medições em cada face, obtendo-se 54 medições por corpo-de-prova (PURM puro e com percentuais em massa de PV a 5, 10, 20, 30, 40 e 50 %). Figura 6. Ensaio das propriedades termofísicas da PURM usando o condutivímetro KD2 Pro. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Massa Específica Na Figura 7 é mostrado o gráfico com os valores de massa específica (kg/m 3 ) do PURM e seus compósitos com percentuais em massa de PV (5, 10, 20, 30, 40 e 50%). Por se tratar de corpos-de-prova de espuma, a medição da massa específica foi necessária para identificar sua diferença com relação à massa do PV usada na fabricação dos compósitos PURM + PV; uma vez que o molde é padronizado para todos os corpos-de-prova fabricados. Assim, há uma tendência em aumentar a massa de PV e diminuir a quantidade de componentes poliméricos A e B formadores da PURM. Com isso, espera-se um aumento na massa específica com o aumento do percentual de pó de vidro. No entanto, os compósitos PURM+PV5 e PURM+PV10 não acompanharam esta tendência, os quais apresentaram as menores massas específicas, sendo menores que a PURM pura. Galvão et al., (2013) relataram que existe uma relação proporcional do percentual de PV na matriz de PUR (derivado de petróleo) com a massa específica dos compósitos PUR + PV.

6 Figura 7. Gráfico da massa específica dos corpos-de-prova de PURM com e sem PV Análise Térmica dos Compósitos de PURM + PV As medidas experimentais das propriedades termofísicas da PURM e dos compósitos PURM + PV foram feitas à temperatura ambiente de 26±1 C e umidade relativa do ar de 32±1 % com tempo de cura de 48 horas. A partir dos valores de condutividade térmica (W/m-K), o calor específico (MJ/m 3 -K) e a difusividade térmica (m 2 /s) obtidos foram gerados os gráficos mostrados nas Figs. 8, 9 e 10. Os corpos-de-prova de PURM e o PV puros foram usados como padrão de referência. Assim, o PV apresentou os seguintes resultados: 0,161±0,014 W/m-K; 1,292±0,063 MJ/m 3 -K e 1,25x10-7 ±5,86x10-9 m 2 /s Condutividade Térmica Segundo Borges (2009), o valor da massa específica é fator fundamental na relação entre o calor capacidade calorífica. De forma geral, materiais com baixa massa específica apresentam, também, uma baixa condutividade térmica, o que representa uma característica fundamental para um bom isolante térmico. Desta forma, pôde-se perceber, através dos gráficos da massa específica (Fig. 7) e de condutividade térmica (Fig. 8), que esta relação procede e que os compósitos de PURM + PV possuem maior, ou igual, isolação térmica que a PURM pura, exceto o PURM-PV50. Também deve-se considerar que a condutividade térmica final de uma espuma, fator k, é determinada em função das contribuições devidas à: convecção, radiação, condutividade térmica do gás e do polímero, e densidade da espuma. Figura 8. Gráfico da condutividade térmica dos corpos-de-prova de PURM com e sem PV.

7 Thirumal et al. (2007) observaram que quando o teor de PV foi usado, a condutividade térmica diminuiu, mas depois elevou-se com o aumento do seu teor. Este comportamento também foi verificado na Fig. 8. No mesmo trabalho, Thirumal e seus colaboradores também notaram um aumento na condutividade térmica devido à elevação dos teores de SiO 2 e CaCO 3, o que resultou na forma da estrutura celular gerada aberta e danificada Calor Específico A capacidade de armazenar calor é avaliada pelo calor específico, cujos valores obtidos para o PURM e seus compósitos com PV estão designado no gráfico da Fig. 9. É possível notar um comportamento semelhante à condutividade térmica (Fig. 8), o que torna estas propriedades intimamente dependentes, guardando uma relação proporcional entre si. Assim, como pode ser constatado, os compósitos PURM-PV5 e PURM-PV10 apresentaram os menores calores específicos, enquanto os maiores valores foram obtidos para o compósito PURM-PV Difusividade Térmica Figura 9. Gráfico do calor específico dos corpos-de-prova de PURM com e sem PV. No que diz respeito à difusividade térmica, ela é uma propriedade do material que denota a razão entre a capacidade de transferência de energia no material pela sua capacidade de armazenamento, sendo característico um baixo valor da mesma para os materiais isolantes térmicos (Mendes et al., 2012). Pokorny (2006) explica que o calor específico médio e a difusividade térmica são essenciais para a definição do fluxo de calor atravessando o material. De acordo com o gráfico da Fig. 10, nota-se que os valores de difusividade térmica dos materiais estudados estão praticamente num mesmo patamar (entre 1,34 x 10-7 e 1,59 x 10-7 m 2 /s). Figura 10. Gráfico da difusividade térmica dos corpos-de-prova de PURM com e sem PV.

8 4. CONCLUSÕES A realização deste trabalho se deu pelo aproveitamento do rejeito de pó de vidro (PV) proveniente da lapidação na fabricação de compósitos com matriz de espuma rígida de poliuretano de mamona (PURM) e suas caracterizações termofísicas, visando seu emprego como material isolante, e, secundariamente, dando um destino nobre a este rejeito comumente dispensado em aterros. Tais caracterizações usaram o PURM pura como padrão de referência. Os resultados obtidos estão resumidamente descritos a seguir: A massa específica revelou ter relação proporcional com o teor de PV presente nos compósitos de PURM, com exceção dos compósitos contendo 5 e 10 % de PV, os quais obtiveram as menores massas específicas. Através das análises das propriedades térmicas de calor específico, condutividade e difusividade térmicas, notou-se que a massa específica é diretamente proporcional à condutividade térmica. Também foi observado que estas propriedades termofísicas estão diretamente correlacionadas entre si. Assim, pôde-se perceber, excetuando-se o compósito PURM-PV50, os demais compósitos de PURM + PV apresentaram isolação térmica igual e/ou superior à PURM pura e, portanto, são adequados a tal finalidade. 5. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à CAPES, à DVN Vidros LTDA de Natal/RN, ao departamento de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEM/UFRN) e ao suporte dos responsáveis e técnicos dos laboratórios de Mecânica dos Fluidos e Tribologia e Dinâmica da UFRN e aos professores Luiz Guilherme Meira de Souza da UFRN e Gilson Garcia da Silva do IFRN. 6. REFERÊNCIAS Antônio, A.P., 2012, "Potencialidades do Aproveitamento do Resíduo de Estação de Tratamento de Efluentes do Processo de Lapidação do Vidro Sodo-Cálcico na Produção de Concretos", Dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, 155p. Borges, J.C.S., 2009, "Compósito de Poliuretano de Mamona e Vermiculita para Isolação Térmica", Dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN. Cangemi, J.M., 2006, "Biodegradação de Poliuretano Derivado de Óleo de Mamona", Tese doutorado do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, São Carlos. Cangemi, J.M., Santos, A.M. e Claro Neto, S., 2010, "A Revolução Verde da Mamona", Química Nova na Escola, Vol. 32, pp Cempre, 2013, "Vidros O Mercado para Reciclagem: Compromisso Empresarial para Reciclagem", Disponível em < Acesso em: janeiro de Galvão, A.C.P., Medeiros, P.S.G., Farias, A.C.M, Carlos, E.M. e Mendes, J.U.L., 2013, "Evaluation of Thermal Insulation of the Rigid Polyurethane Foam Filled with Glass Powder", Anais do 22º COBEM International Congress of Mechanical Engineering, Ribeirão Preto, SP, Brazil. Mendes, J.U.L., 2002, "Desenvolvimento de um Compósito Biodegradável para Isolamento Térmico", Tese de doutorado do Programa de Pós Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, 141p. Mendes, J.U.L., Silveira, F.F., Cavalcanti, S.L.L., Oliveira, L.K.R., Ribeiro, F.A. e Sousa, R.F., 2012, "Determinação da Difusividade Térmica de um Compósito Natural Visando Classificá-lo como Isolante Térmico", Anais do 20 CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais, Joinville, SC, Brasil. Pokorny, A., 2006, "Obtenção e Caracterização de Espumas Vítreas a Partir de Resíduos de Vidro Sodo-Cálcico e Calcário Dolomítico como Agente Espumante", Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais PPGEM da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Santos, W.J., 2009, "Caracterização de Vidros Planos Transparentes Comerciais", Scientia Plena, Vol. 5, No. 2, pp Santos, W.N., Gregório Filho, R., Mummery, P. e Wallwork, A., 2004, "Método do Fio Quente na Determinação das Propriedades Térmicas de Polímeros", Polímeros: Ciência e Tecnologia, Vol. 14, No. 5, pp Thirumal, M., Khastgir, D., Singha, N.K., Manjunath, B.S. e Naik, Y.P., 2007, "Mechanical, Morphological and Thermal Properties of Rigid Polyurethane Foam: Effect of the Fillers", Cell. Polymers, Vol. 26, No. 4, pp Vilar, W.D., 2007, "Química e Tecnologia dos Poliuretanos", 3º ed., Editora Pronor, São Paulo, 400 p. 7. RESPONSABILIDADE AUTORAL Os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo deste trabalho.

9 THERMAL BEHAVIOUR OF RIGID RICIN POLYURETHANE FOAM FILLED WITH GLASS POWDER WASTE Álvaro César Pontes Galvão, 1 Aline Cristina Mendes de Farias, 1 Elione Moura Carlos, 1 José Ubiragi de Lima Mendes, 1,2 1 Programa de Pós-Graduação em Eng. Mecânica UFRN, Av. Sen. Salgado Filho, S/N, Lagoa Nova Natal/RN 2 Departamento de Eng. Mecânica UFRN, Av. Sen. Salgado Filho, S/N, Lagoa Nova Natal/RN Abstract. Thermal insulation is used in the protection of heated or cooled surfaces by the materials with low thermal conductivity,where the rigid polyurethane foams are the most applied. Glass is a material with insulating properties, besides returnable, reusable and recyclable. The production of rigid ricin polyurethane foam PURM filled glass powder GP represents the combination of a known insutator polymer matrix, and, glass powder, a ceramic reinforcement material. This glass waste was from the cutting and polishing process in thermopanes. Based on these aspects, this study aimed to verify the correlation between thermal properties and density, and also the behaviour of the composities of rigid ricin polyurethane foam, which were filled with glass powder to 5 %wt, 10 %wt, 20 %wt,30 %wt,40 %wt e 50 %wt. The glass powder were milled and sieved to obtain a diameter of particle between 53 µm to 63 µm. The thermal conductivity analysis of the PURM + GP composites showed an increase due higher GP content (40 %wt e 50%wt). However, this can also result in reducing of thermal conductivity for composites with lower GP content as 5%wt and 10%wt. Therefore, the inclusion of GP waste on PURM promoted gain in their thermal properties; thus, the applicability of the glass powder wastes may enable their use as reinforced of PURM foams. Keywords: PURM, ricin polyurethane foam, thermal conductivity, thermal insulator, glass waste

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